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Índice

1.INTRODUÇÃO.......................................................................................................................3
2.Objectivos do Trabalho............................................................................................................4
2.1.Objectivo Geral:....................................................................................................................4
2.1.1.Objectivos Específicos:......................................................................................................4
3. Metodologia.........................................................................................................................4
3.1.Classificação da pesquisa......................................................................................................5
3.1.1.Principais Métodos.............................................................................................................5
4.CONTEXTUALIZAÇÃO........................................................................................................6
4.1.Fiscalidade............................................................................................................................6
4.1.1.Características das estruturas fiscais:.................................................................................6
4.1.2.Fontes do Direito Fiscal.....................................................................................................7
4.1.3.Auditoria............................................................................................................................7
4.1.4.Autarquias Locais..............................................................................................................7
4.2.Áreas de actuação da actividade de fiscalização...................................................................8
4.3.Finalidade da Fiscalização....................................................................................................8
4.3.1.Resultado da Fiscalização..................................................................................................9
5.Contravenções........................................................................................................................10
5.1.Conceito..............................................................................................................................10
5.2.Negligência.........................................................................................................................10
5.3.Auto de Advertência...........................................................................................................10
5.4.Auto de Notícia...................................................................................................................10
6.Regime Sancionatório............................................................................................................10
6.1.Sanções Gerais....................................................................................................................11
6.1.1.Sanções Especiais............................................................................................................11
6.1.2.Crime e Contravenções....................................................................................................12
6.1.3.As diferenças práticas de crimes e contravenção penal...................................................12
6.1.4.As Contravenções Penais Que Viraram Crimes..............................................................13
7.CÓDIGO DE PROCESSO PENAL CONTRA O CRIME OU CONTRAVENÇÃO
MOÇAMBICANA....................................................................................................................13
7.1.Legalidade da Acção Penal.................................................................................................13
7.1.1.Inspecção de Trabalho.....................................................................................................14
7.1.2.Tipos de inspecção trabalho.............................................................................................14
7.1.3.A inspecção ordinária......................................................................................................15
7.1.4.A inspecção extraordinária..............................................................................................15
7.1.5.Fases da missão inspectiva...............................................................................................15
7.1.6.Preparação da missão inspectiva......................................................................................15
7.1.7.Realização da missão inspectiva......................................................................................16
8.Lei do Trabalho......................................................................................................................17
8.1.Competências da Inspecção do Trabalho............................................................................17
8.1.1.Âmbito de Actuação........................................................................................................17
8.1.2.Ética e Sigilo Profissionais..............................................................................................17
8.1.3.Controlo Da Legalidade Laboral.....................................................................................18
8.1.4.Controlo da Legalidade Laboral......................................................................................18
8.1.5.Segurança Social..............................................................................................................20
9.CONCLUSÃO.......................................................................................................................21
10.REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA.....................................................................................22
CAPITULO I

1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho têm como tema Fiscalização e Contravenções, onde vamos abordar
aspectos relevante inerente a inspecção de trabalho e o controlo da legalidade laboral no que
tange o cumprimento da lei no País , o Estado e os vários entes públicos ao prosseguirem os
seus fins têm, naturalmente, necessidades económicas cuja satisfação implica despesas -
despesas públicas. Por isso, o Estado e as entidades públicas desenvolvem uma actividade
tendente, por um lado, à obtenção dos meios económicos susceptíveis de assegurar a
satisfação das necessidades públicas, por outro, ao correcto emprego dos meios obtidos, desta
feita destaca se o processo de fiscalização para gerar a economia que, as acções de
fiscalização devem alinhados nos plano de actividades do sector e a ordem de inspecção
emanada de dirigente competente de modo que não haja a violação ou não cumprimento das
normas do direito do trabalho constantes das leis, instrumentos de regulamentação colectiva
de trabalho, regulamentos e determinações do Governo.
2. Objectivos do Trabalho
2.1. Objectivo Geral:
 Demonstrar à relevância da fiscalização e contravenções dentro do sector do trabalho
ou da administração pública;
2.1.1. Objectivos Específicos:
 Compreender a finalidade e resultados da fiscalização bem como as contravenções.
 Descrever áreas de actuação da actividade de fiscalização, inspecção e o controlo da
legalidade laboral;
 Analisar aspectos de normas de conduta que delineiam o comportamento esperado dos
inspectores com a finalidade de promover uma cultura ética e deontológica na
actividade inspectiva.
3. Metodologia
Este trabalho tem como base metodológica a pesquisa bibliográfica, a qual abrange leitura,
análise e interpretação de livros, periódicos, textos legais, como define Gil (2008, p. 50): é
desenvolvida a partir de material já elaborado constituído principalmente de livros e artigos
científicos. Embora em quase todos os estudos seja exigido algum tipo de trabalho desta
natureza, há pesquisas exclusivamente a partir de fontes bibliográficas.
Complementa ainda, Lakatos e Marconi (2008), ao dizer que a pesquisa bibliográfica
“é um apanhado geral sobre os principais trabalhos já realizados, revestidos de importância,
por serem capazes de fornecer dados actuais e relevantes relacionados com o tema”.
A pesquisa bibliográfica consiste na busca de ideias de diversos autores, sobre determinado
assunto. Além, de mostrar novas abordagens do mesmo, de forma actualizada de carácter
promissor. Como mencionado anteriormente, esta pesquisa abrange material disponível sobre
o tema, a partir de publicações já existentes como livros, artigos, boletins, pesquisas,
monografias, meios electrónicos e outras contribuições, onde foi possível adquirir
informações relevantes para o desenvolvimento do mesmo.
Sendo assim, Gil (2008, p. 61), explica, que as fontes bibliográficas mais conhecidas são os
livros de leitura corrente. No entanto, existem muitas outras fontes de interesse para a
realização da pesquisa, tais como: obras de referência, teses e dissertações, periódicos
científicos, periódicos de indexação e resumo.
Assim, o auxílio de diversas fontes contribui para que haja uma interacção nas opiniões dos
diversos autores que tratam a respeito do tema pesquisado, constituindo assim, uma base
bibliográfica enriquecedora.
Os dados desse estudo foram obtidos a partir de busca em livros electrónicos. Foram
utilizados artigos científicos, matérias de revisão e de alguns endereços virtuais que
continham informações sobre o assunto abordado assim como a realização de pesquisa a
banco de dados como a Google, e bibliotecas electrónicas no intuito de aprofundar e melhorar
o desenvolvimento científico.
3.1. Classificação da Pesquisa
No diz o respeito a classificação, pode será caracterizada como básica, pois, essa pesquisa é
feita para aumentar o conhecimento o que sabemos sobre um determinado assunto sem
necessariamente chegar a uma finalidade.
Quanto aos objectivos, traz um carácter descritivo trazendo um estudo detalhado com
levantamento das informações e interpreta - lós para a obtenção de resultados agindo como
observador para maior veracidade dos objectivos alcançados.
3.1.1. Principais Métodos
No que diz respeito aos métodos, optou-se pelo método de procedimentos:
a) Quanto ao método será Indutivo porque a investigação cientifica e uma questão
generalizada provável a partir dos resultados obtidos por meio da observação e das
experiencias.
Técnicas de Colectas de Dados
Pesquisa bibliográfica, essa pesquisa e constituída de livros, artigos periódicos e algum
material disponibilizado na internet que após a selecção do material este devera ser lido
analisado e interpretado que durante este processo o pesquisador faca anotações e
fechamentos dos conteúdos que for mais relevante.
Estrutura do Trabalho
O presente trabalho compreendera dois (2) capítulos. O primeiro capítulo será referente a
introdução, contextualização, objectivos, questões da pesquisa, metodologia, classificarão da
pesquisa, principais métodos e técnicas de colectas de dados. O segundo capitulo à
presentação do referencial teórico que servira de base para compreensão e conclusão.
4. CONTEXTUALIZAÇÃO
4.1. Fiscalidade
Fiscalidade é o complexo de impostos que vigoram num determinado espaço territorial bem
como o Conjunto (sistema) de leis e regulamentos administrativos (Contabilidade, Direito,
Economia).
Direito Fiscal é o conjunto de normas jurídicas que regulam a obtenção das receitas por via do
imposto, as quais estabelecem todos os regulamentos que visam o lançamento, a liquidação e
a cobrança dos impostos.
Sistema Fiscal é o conjunto coordenado e racional dos vários impostos visando a prossecução
dos fins públicos a satisfação das necessidades financeiras do Estado (financeiro) e outras
entidades públicas e uma repartição justa dos rendimentos e riqueza (fim extra financeiro).
Regime Fiscal é o conjunto de normas jurídicas que disciplinam a actividade financeira do
Estado na obtenção de receitas pela via dos impostos e das taxas.
Estrutura Fiscal é a composição interna do sistema fiscal, o peso relativo de que cada um dos
impostos tem no total das receitas.
A fiscalidade tem como finalidade a cobertura das despesas públicas (financiamento do
orçamento do Estado) e ser utilizada como instrumento de política económico-social.
4.1.1. Características das estruturas fiscais:
A. Países desenvolvidos - estruturam fiscais altamente produtivas (grandes receitas),
equilibradas (entre as várias fontes de receitas) e sofisticadas (bem concebidas com textos
fiscais adaptados à realidade socioeconómica, não burocratizante).
B. Países em vias de desenvolvimento - estruturam fiscais desequilibradas (predominância de
impostos sobre a despesa e aduaneiros), pouco produtivas (muitos impostos e baixa receita,
devido a larga difusão de fraude e evasão, possibilitada por ineficiência da administração
fiscal: inexistência de quadros técnicos qualificados e adequadamente bem pagos e textos
fiscais desadaptados da realidade socioeconómica)
C. Países de sistemas fiscais ditos socialistas - estruturam simples (mais receitas), concebidas
para satisfazer a economia planificada.
A estrutura fiscal de um país é determinada pelo seu nível de desenvolvimento e factores de
índole histórica, cultural, social e política. Não existe uma estrutura fiscal óptima. Contudo os
países mais desenvolvidos têm uma estrutura fiscal baseada em impostos sobre o rendimento,
contribuições para segurança social e impostos gerais sobre o consumo.
Actual estrutura fiscal Moçambicana depende essencialmente dos impostos sobre o
rendimento, em particular sobre o trabalho dependente, do imposto sobre o valor acrescentado
e dos impostos especiais do consumo
4.1.2. Fontes do Direito Fiscal
A Lei é a principal fonte do Direito Fiscal. O termo “lei” tem um sentido amplo, abrangendo a
lei propriamente dita (diploma emanado da Assembleia da República) e o decreto-lei
(Diploma emanado do Governo).
Os Regulamentos são diplomas emanados do poder executivo no desempenho da actividade
administrativa, para conveniente execução das leis, não podendo contrariar o disposto na lei,
nem disciplinar matérias que à lei estejam reservadas.
Regulamentos do Poder Central:
Decretos Regulamentares - são promulgados pelo Presidente da República e referendados
pelo Primeiro-ministro e pelo Ministro competente (em matéria fiscal, o Ministro das
Finanças)
Despachos - assinados exclusivamente pelo Ministro competente.
4.1.3. Auditoria
Exame das operações, actividades e sistemas de determinada entidade, com vista a verificar
se são executados ou funcionam em conformidade com determinados objectivos, orçamentos,
regras e normas.
Acto Administrativo Definitivo e Executório
Decisão com força obrigatória e dotada de exequibilidade sobre um determinado assunto,
tomada por um órgão de uma pessoa colectiva de direito público.
4.1.4. Autarquias Locais
Pessoas colectivas públicas dotadas de órgãos representativos próprios, que visam a
prossecução dos interessem das populações respectivas, sem prejuízo dos interesses nacionais
e da participação do Estado.
4.2. Órgãos Locais do Estado
Instituições da Administração Pública que têm a função de representar o Estado ao nível local,
para a administração do desenvolvimento do respectivo território, contribuindo para a unidade
e integração nacionais.
Petição
Apresentação de um pedido ou de uma proposta a um órgão de soberania ou a qualquer
autoridade pública para que tome, adopte ou proponha determinadas medidas.
Prestação de contas
Apresentação de dados e relatórios sobre o ponto de situação do cumprimento dos planos de
actividades previamente aprovados.
Probidade pública
Observância dos valores de boa administração e honestidade, não podendo solicitar ou aceitar,
para si ou para terceiro, directa ou indirectamente, quaisquer benefícios que possam pôr em
causa a liberdade da acção, independência do juízo e a credibilidade e autoridade da
Administração Pública, dos seus órgãos e serviços.
4.2. Áreas de actuação da actividade de fiscalização
São áreas de actuação da actividade de fiscalização e inspecção da Administração
Pública as seguintes:
 Governação;
 Gestão de recursos humanos e remuneração;
 Organização da secretaria;
 Tratamento de petições;
 Organização e desenvolvimento da Administração Pública;
 Organização e funcionamento das autarquias locais;
 Contratações públicas;
 Gestão financeira;
 Gestão do património
Fontes das acções de fiscalização:
 Plano de actividades do sector;
 Ordem de inspecção emanada de dirigente competente;
 Petições;
 Solicitação do dirigente da instituição objecto de inspecção.
4.3. Finalidade da Fiscalização
 Conceder o Visto dos actos ou contratos praticados ou celebrados pela Administração
Pública que não enfermem de irregularidades;
 Proceder a Anotação aos actos ou contratos praticados ou celebrados pela
Administração Pública, nos termos da lei;
 Certificar as Contas de Gerência ou processos de Auditoria tidas como livres de
quaisquer vícios;
 Recusar o Visto nos actos ou contratos que estejam esquinados de vícios;
 Julgar os processos de Contas de Gerência e de Auditorias e efectivar a
responsabilização financeira aos gestores que tenham cometido alguma infracção;
 Conceder Quitação aos gestores considerados livres de qualquer responsabilidade
financeira;
4.3.1. Resultado da Fiscalização
 Redução do número de execução de actos e contractos celebrados entre a
administração pública e particulares, sem a prévia submissão à Jurisdição
Administrativo, para efeito de fiscalização;
 Aumento de número de contractos submetidos à Jurisdição Administrativo, para os
efeitos a anotação;
 Diminuição de número de processos devolvidos pela Jurisdição Administrativo, para
efeito de correcção;
 Diminuição de número de processos recusados pela Jurisdição Administrativo, no
âmbito da fiscalização prévia;
 Aumento da cultura de prestação de contas.

CAPITULO II
5. Contravenções
Lei nº 23/2007 de 01 de Agosto ( Lei de Trabalho), Artigo 263.
5.1. Conceito
Para efeitos da presente lei, contravenção é toda a violação ou não cumprimento das normas
do direito do trabalho constantes das leis, instrumentos de regulamentação colectiva de
trabalho, regulamentos e determinações do Governo, designadamente nos domínios do
emprego, formação profissional, salários, higiene, segurança e saúde dos trabalhadores e da
segurança social.
Artigo 264
5.2. Negligência
A negligência nas contravenções laborais é sempre punível.
Artigo 265
5.3. Auto de Advertência
Antes de aplicar a multa, e sempre que se constatem infracções em relação às quais se entenda
preferível estabelecer um prazo para a sua reparação, os inspectores poderão lavrar auto de
advertência contra os infractores.
Artigo 266
5.4. Auto de Notícia
1. Os agentes da Inspecção do Trabalho levantam autos de notícia quando, no exercício das
suas funções, verifiquem e comprovem, pessoal e directamente, quaisquer infracções às
normas cuja fiscalização lhes incumbe realizar.
2. A eficácia do auto de notícia e o seu valor dependem da confirmação do mesmo pelo
superior hierárquico competente.
3. Após confirmação, o auto de notícia não pode ser anulado, sustado ou declarado sem efeito,
prosseguindo os seus trâmites com força de corpo de delito, salvo verificação posterior de
irregularidade insanável ou inexistência da infracção, apuradas na sequência da reclamação
apresentada pelo autuado, no prazo concedido para pagamento voluntário.

6. Regime Sancionatório
Lei nº 23/2007 de 01 de Agosto ( Lei de Trabalho), Artigo 267
6.1. Sanções Gerais
1. Por violação das normas estabelecidas na presente lei e demais legislação laboral são
aplicadas multas cujos montantes são calculados nos seguintes termos:
a) Quando a violação se referir a uma generalidade de trabalhadores, o montante da multa a
aplicar é, de acordo com a sua gravidade, de 5 a 10 salários mínimos;
b) A não constituição das comissões de segurança no trabalho, nos casos exigidos por lei ou
regulamentação colectiva de trabalho, é punida nos termos da alínea anterior, elevando-se
para o dobro os respectivos montantes de multa no caso de as mesmas não terem sido
constituídas após notificação da Inspecção do Trabalho;
c) A inobservância do disposto nas normas legais sobre o regime de contratação de mão-de-
obra estrangeira em Moçambique é punida com suspensão e multa de 5 a 10 salários mensais
auferidos pelo trabalhador estrangeiro em relação ao qual se verifique a infracção;
d) A falta de comparência dos empregadores ou seus representantes nos serviços da Inspecção
do Trabalho, sem causa justificativa, quando notificados para serem ouvidos em declarações,
prestar informações, proceder à entrega ou exibição de documentos, em virtude de se ter
constatado determinado facto que exija tal procedimento, constitui transgressão punível com
multa de 5 a 10 salários mínimos;
e) A prática sucessiva de idêntica contravenção, no período de 1 ano a contar da data de
notificação do auto de notícia correspondente à última contravenção, constitui transgressão
agravada, sendo as multas aplicáveis elevadas para o dobro nos seus mínimos e máximo.
f) Sempre que outro valor mais elevado não resulte da aplicação das sanções específicas, a
violação de quaisquer normas jurídico-laborais é punida com multa de 3 a 10 salários
mínimos por cada trabalhador abrangido.
2. Os inspectores só têm o poder de fixar as multas pelo seu mínimo, podendo o empregador
liberar-se da multa pelo seu pagamento voluntário, ou reclamar ao superior hierárquico, caso
em que este poderá fazer uma graduação diferente até ao limite máximo da multa.
3. A recusa da notificação constitui crime de desobediência punível nos termos da lei.
4. Para efeitos do presente artigo, considera-se salário mínimo o que estiver em vigor para
cada ramo de actividade à data da verificação da infracção.

6.1.1. Sanções Especiais


1. O não cumprimento do disposto nos artigos 197, 198, 202, 207LT, suspende as garantias
previstas no n.º 8 do artigo 202 LT e constitui infracção disciplinar.
2. O não cumprimento do disposto no n.º 6 do artigo 202 e no n.º 3 do artigo 205 é punido
com multa cujo montante variará entre 2 a 10 salários mínimos.
3. A violação do disposto nos artigos 199, 202, n.º 1 e 209, n.º 1, parte final, constitui
infracção disciplinar e faz incorrer os trabalhadores em greve em responsabilidade civil e
penal, nos termos da lei geral.
4. O empregador que violar o disposto nos nºs 1 e 2 do artigo 203 indemnizará os
trabalhadores em 6 vezes o salário referente ao tempo em que tiver durado o lock-out, sem
prejuízo da multa que lhe bem pela infracção cometida.
De acordo com o Art. 1 CP
Crime ou delito é o facto voluntário, declarado punível pela lei penal.
O crime compreende tanto a acção adequada a produzi-lo, como a omissão da acção adequada
a evitá-lo, salvo se outra for a intenção da lei.
De acordo com o Art. 2 do Código Penal
Contravenção, é um acto voluntário punível, que unicamente consiste na violação, ou na
falta de observância das disposições preventivas das leis e regulamentos, independentemente
de toda a intenção maléfica..
6.1.2. Crime e Contravenções
Para Capez (2012), o crime pode ser visto pelos aspectos material, formal ou analítico Assim,
sob o aspecto material, o crime pode ser definido como toda acção ou omissão, dolosa ou
culposa, capaz de lesar ou expor a perigo bens jurídicos considerados relevantes para a
existência da colectividade e da paz social.
Aspecto formal, o crime é a mera subsunção de uma conduta ao tipo penal, pouco
importando o conteúdo da norma que tipifica o delito.
Aspecto analítico, busca-se estabelecer os elementos estruturais do crime, observando-se, em
primeiro lugar, a tipicidade da conduta.
O facto típico, verifica-se sua ilicitude
Assim, preenchidos os requisitos da tipicidade e ilicitude, busca-se descobrir se o autor do
fato é culpado pelo crime, ou seja, se deve ser punido pela infracção que cometeu.

6.1.3. As diferenças práticas de crimes e contravenção penal


É o consenso geral entre os jurisconsultos em matéria penal que não há diferença essencial ou
ontológica entre crime e contravenção, sendo ambos um fato típico, antijurídico e culpável.
O que os separa é o critério quantitativo, ou seja, o patamar de gravidade de cada infracção
penal. Enquanto os crimes são de maior gravidade, as contravenções penais lesam em grau
inferior os bens tutelados pelo Direito Penal. Por conseguinte, os crimes ensejam uma punição
mais severa que as contracções penais. Destrate, o legislador penal tem a incumbência de
sopesar quais condutas devem ser tipificadas como crimes e quais como contravenção penal,
considerando a relevância dos interesses jurídicos protegidos. Igualmente, nada impede que o
legislador dê a uma determinada contravenção maior importância, elevando-a ao patamar de
crime, hipótese já ocorrida no ordenamento jurídico (JESUS, 2013).
6.1.4. As Contravenções Penais Que Viraram Crimes
Compreendidos os principais aspectos que diferenciam os crimes das contravenções penais,
cabe uma análise da parte especial da Lei das contravenções penais, a fim de verificar se, de
facto, as infracções penais lá previstas encontram em nosso actual ordenamento jurídico.
Consoante referido, a diferença entre crime e contravenção é meramente quantitativa, ou seja,
o grau de ofensividade com que a infracção penal atinge os bens jurídicos tutelados pelo
Direito Penal.
Com efeito, cabe ao legislador determinar qual conduta deve ser crime e qual deve ser
contravenção. Ademais, percebem-se mudanças nas leis penais de acordo com a necessidade
do Estado de reprimir determinada conduta.

7. CÓDIGO DE PROCESSO PENAL CONTRA O CRIME OU CONTRAVENÇÃO


MOÇAMBICANA
ARTIGO 1°
7.1. Legalidade da Acção Penal
A todo o crime ou contravenção, corresponde uma acção penal, que será exercida nos termos
deste Código.
7.1.1. Inspecção de Trabalho
Verificação cuidadosa sobre os procedimentos legais seguidos na prática de acto
administrativos
Monitoria e avaliação
Verificação e acompanhamento do grau de cumprimento das recomendações deixadas em
missões inspectivas anteriores e por outras entidades
Código de Conduta do Inspector
Normas de Conduta que descrevem o comportamento esperado dos inspectores com a
finalidade de promover uma cultura ética e deontológica na actividade inspectiva.
Contraditório
Direito que assiste a entidade inspeccionada de se pronunciar relativamente às questões que
lhe são imputadas.
Controlo Interno
Controlo que a Administração Pública exerce sobre sua própria actuação, sob os aspectos de
legalidade emérito, por iniciativa própria ou mediante provocação
Governação
Conjunto de políticas, regras e estruturas que são utilizadas para dirigir, controlar as
actividades de uma organização, alcançar os seus objectivos e monitorar as suas actividades,
de modo a proteger os interesses colectivos de forma consistente, ética e legal.
Ratificação
Acto administrativo mediante o qual o órgão competente valida um acto anterior mediante a
sua confirmação
Sindicância
Procedimento apura tório sumário que se destina à averiguação geral sobre o funcionamento
dos serviços
Corrupção
Uso da função pública para proveito próprio ou para benefício de um grupo com quem
determinado indivíduo está associado.
7.1.2. Tipos de inspecção trabalho
O exercício da actividade de fiscalização e inspecção da Administração Pública realiza se
através de:
7.1.3. Inspecção ordinária;
Inspecção extraordinária.
A inspecção ordinária
É aquela que se realiza no quadro dos planos de actividades de fiscalização e inspecção da
Administração Pública.
7.1.4. A inspecção extraordinária
É aquela que se realiza por determinação específica do respectivo dirigente ou de iniciativa do
Inspector-Geral, Inspector Chefe Provincial em cumprimento de comandos específicos
contidos em:
Decisão do Governo,
Resultado de queixas, denúncias e reclamações.
7.1.5. Fases da missão inspectiva:
A realização da inspecção abarca quatro fases distintas, a saber:
 Preparação da missão inspectiva;
 Realização da inspecção;
 Elaboração do relatório;
 Monitoria e avaliação do cumprimento das recomendações.
7.1.6. Preparação da missão inspectiva
Na fase da preparação da missão inspectiva devem ser levadas a cabo as seguintes
actividades:
Procedimentos Procedimentos
(Inspecção Ordinária) (Inspecção Extraordinária)

Elaboração de uma informação proposta dirigida Recepção, por escrito da ordem de inspecção
ao dirigente competente. Esta informação da entidade competente.
proposta deve conter: enquadramento da missão Elaboração dos termos de referência.
no plano de actividades do sector, objectivos da Elaboração de uma credencial e guia de
missão, duração da missão, composição da marcha a ser apresentada à entidade objecto de
equipa. inspecção, assinada pelo respectivo dirigente.
Despacho de aprovação pelo dirigente
competente.
Elaboração dos termos de referência da missão.
Notificação da acção à entidade visada com os
termos de referência.
Revisão do Checklist e consulta aos relatórios de
inspecções anteriores.
Elaboração de uma credencial e guia de marcha a
ser apresentada à entidade objecto de inspecção,
assinada pelo respectivo dirigente.

A decisão de proceder a uma acção de inspecção deve ser comunicada à entidade visada com
antecedência mínima de 15 (quinze) dias, devendo-se dar a conhecer o teor do respectivo
despacho ou ordem de inspecção. Considera se não abrangida por este procedimento a
inspecção extraordinária.
As ordens de inspecção devem conter a indicação do tipo, âmbito e objecto da acção a
efectuar, o seu início e termo prováveis, a constituição da equipa, bem como outros elementos
que forem julgados pertinentes.
As ordens de inspecção são emitidas pelo respectivo dirigente competente, devendo ser
numeradas sequencialmente, datadas e assinadas.
O original da ordem de inspecção é entregue ao inspector que chefia a equipa, ficando uma
cópia da mesma no arquivo da instituição.
A ordem de inspecção deve ter a seguinte estrutura:
A. Número de ordem;
B. Nome dos Inspectores;
C. Objecto do trabalho inspectivo;
D. Instituição a ser inspeccionada;
E. Finalidade da inspecção;
F. Período da execução; e
G. Assinatura ou despacho do dirigente que ordenou a realização da inspecção.
7.1.7. Realização da missão inspectiva
A fase da realização da inspecção administrativa tem as seguintes etapas:
Apresentação da equipa inspectiva - Os inspectores deve identificar-se exibindo a
credencial, guia de marcha ou a respectiva ordem de inspecção ao dirigente da instituição
objecto de inspecção.
Reunião inicial é desencadeada pela equipa inspectiva com a entidade inspeccionada e tem
como objectivo estabelecer um ambiente de confiança e cooperação, de modo a permitir que
os propósitos da inspecção surtam os efeitos desejados.
Visita à instituição -A equipa inspectiva acompanhada de um funcionário da instituição
efectua uma visita aos vários sectores, com objectivo de conhecer melhor os serviços e
estabelecer o primeiro contacto com os funcionários
Logística -Para evitar a paralisação das actividades normais da entidade inspeccionada, é
recomendável que a equipa de inspectores tenha o seu espaço físico, onde irá funcionar e um
interlocutor que facilitará a interacção com a mesma.
Recolha de dados -A equipa de inspectores deve dar prosseguimento ao seu trabalho, o qual
inclui entrevistas para a colecta de dados.
Reunião de balanço - Após a colecta de dados e finda a missão inspectiva, a equipa deve
realizar uma reunião de balanço com a direcção da instituição inspeccionada, na qual são
afloradas todas irregularidades identificadas durante o trabalho, os aspectos positivos, bem
como as principais recomendações.
Artigo 260
8. Lei do Trabalho
8. 1.Competências da Inspecção do Trabalho
1. Compete à Inspecção do Trabalho fiscalizar e garantir o cumprimento da presente lei e
demais disposições legais que regulamentem aspectos da vida laboral, e denunciar aos órgãos
estatais competentes as violações relativas a normas cujo cumprimento não lhe cabe fiscalizar.
2. Em caso de perigo iminente para a vida ou integridade física dos trabalhadores, podem os
agentes da Inspecção do Trabalho tomar medidas de execução imediata destinadas a prevenir
esse perigo, submetendo a decisão tomada à confirmação superior no prazo de vinte e quatro
horas.
Artigo 261
8.1.1. Âmbito de Actuação
A Inspecção do Trabalho exerce a sua acção em todo o território nacional e em todos os
ramos de actividade sujeitos à sua fiscalização, nas empresas públicas, estatais mistas,
privadas e cooperativas, bem como nas organizações económicas e sociais, nacionais e
estrangeiras, que empreguem mão-de-obra assalariada.
Artigo 262
8.1.2. Ética e Sigilo Profissionais
1. Os agentes da Inspecção do Trabalho são obrigados, sob pena de demissão e sem prejuízo
da aplicação das sanções da lei penal, a guardar sigilo profissional, não podendo, em caso
algum, revelar segredos de fabrico, cultivo ou comércio nem, de um modo geral, quaisquer
processos de exploração económica de que porventura tenham conhecimento no desempenho
das funções.
2. São consideradas estritamente confidenciais, todas as fontes de denúncia de factos que
configurem infracções às disposições legais ou contratuais, ou que assinalem defeitos de
instalação, não podendo o pessoal ao serviço da Inspecção do Trabalho revelar que a visita de
inspecção é consequência de denúncia.
3. Os inspectores do trabalho não podem ter nenhum interesse directo ou indirecto nas
empresas ou estabelecimentos sujeitos à sua fiscalização.
4. É vedado aos inspectores de trabalho, no exercício das suas funções ou por causa delas, a
recepção de dádivas oferecidas pelos empregadores e trabalhadores.
8.1.3. Controlo Da Legalidade Laboral
O Controlo provem do termo Francês e significa acto de verificação, inspecção, fiscalização
ou intervenção, à regulação sobre um sistema.
Legalidade é um atributo jurídico de qualquer acto humano ou pessoal jurídica que indica se é
ou não contrário as leis, se está ou não dentro do permitido pelo sistema jurídico. Se este
atributo for positivo disse é legal, caso contrário é Ilegal.
Artigo 259
8.1.4. Controlo da Legalidade Laboral
1. O controlo da legalidade laboral é realizado pela Inspecção do Trabalho, competindo-lhe a
fiscalização do cumprimento dos deveres dos empregadores e dos trabalhadores.
2. No exercício da sua actividade, a Inspecção do Trabalho deve privilegiar a educação dos
empregadores e trabalhadores no cumprimento voluntário das normas laborais, sem prejuízo,
quando necessário, da prevenção e repressão da sua violação.
3. Os agentes da Inspecção do Trabalho têm livre acesso a todos os estabelecimentos sujeitos
à sua fiscalização, devendo os empregadores facultar-lhes os elementos necessários ao
desempenho das suas funções.
4. Os direitos, deveres e demais prerrogativas legais conferidos aos inspectores do trabalho
constam de diploma específico.
5. Todos os serviços e autoridades administrativas e policiais devem prestar aos agentes de
inspecção apoio de que careçam para o cabal exercício das suas funções.
Formação profissional
Artigo 244
(Princípios gerais)
1. A formação profissional dirige-se aos trabalhadores no activo, aos jovens que pretendam
ingressar no mercado de trabalho sem ter qualificação profissional específica, aos candidados
a emprego em geral, trabalhadores sinistrados ou que careçam de reconversão profissional.
2. A formação profissional dos trabalhadores no activo é assegurada pelos respectivos
empregadores.
Artigo 245
(Formação e orientação profissionais)
1. O reforço da formação profissional pressupõe a adopção de medidas que visem,
nomeadamente:
a) Estimular a coordenação da formação profissional;
b) Criar cursos de formação com planos curriculares que correspondam às reais necessidades
do mercado;
c) Incentivar a formação de trabalhadores, prestada pelos empregadores;
d) Apoiar a inserção no mercado de trabalho dos formandos que concluam cursos de
formação profissional;
e) Prevenir o surgimento de desemprego em consequência de desenvolvimento tecnológico.
3. A orientação profissional, a executar em colaboração com as estruturas do sistema de
ensino, abrange os domínios da informação sobre o conteúdo, perspectivas, possibilidades de
promoção e condições de trabalho das diferentes profissões, bem como sobre a escolha de
uma profissão e respectiva formação profissional.
Artigo 247
(Formação de trabalhadores no activo)
1. Os trabalhadores no activo têm direito a acções de formação profissional, de acordo com as
necessidades da empresa.
2. Para os efeitos do disposto no artigo anterior, o empregador promove acções de formação
visando:
a) Estimular o aumento da produtividade e a qualidade dos serviços prestados através do
desenvolvimento profissional dos seus trabalhadores;
b) Aumentar as qualificações profissionais dos seus trabalhadores, bem como a actualização
dos seus conhecimentos com vista ao seu desenvolvimento pessoal;
c) Permitir a progressão dos trabalhadores na carreira profissional;
d) Preparar os trabalhadores para o desenvolvimento tecnológico na empresa e no mercado;
e) Promover acções de formação em exercício;
f) Organizar e estruturar planos anuais de formação profissional;
g) Facilitar a continuação de estudos aos trabalhadores que pretendam frequentar cursos
profissionais fora da empresa sem interferência no horário de trabalho.
Artigo 250
(Cursos de formação profissional)
1. Os cursos de formação profissional têm por finalidade proporcionar a aquisição ou
aperfeiçoamento de conhecimentos, capacidades práticas, atitudes e formas de
comportamento requeridos para o exercício de uma profissão ou grupo de profissões, e podem
ser ministrados por qualquer entidade qualificada do sector público ou privado, tendo em
conta a realidade económica e social do país e as exigências do mercado de emprego.
2. Devem ser assegurados os direitos e expectativas dos formandos pelas entidades que
ministrem os cursos, mediante a celebração de contratos entre a entidade formadora e o
formando.
3. O contrato celebrado com menores em idade escolar para efeitos de formação e capacitação
profissional carece de autorização prévia dos seus representantes legais e do Ministério da
Educação.
4. O regime que regula a situação jurídica dos formandos e o funcionamento dos
estabelecimentos que ministrem cursos de formação profissional, total ou parcialmente
financiados por fundos públicos, constará de diploma específico.
5. Findo o curso de formação profissional com aproveitamento, os formados poderão ser
submetidos a estágio com vista à sua adaptação aos processos de trabalho em função da
natureza e das exigências técnicas das tarefas a executar.

8.1.5. Segurança Social


Artigo 256
(Sistema de segurança social)
1. Todos os trabalhadores têm direito à segurança social, à medida das condições e
possibilidades financeiras do desenvolvimento da economia nacional.
2. O sistema de segurança social compreende vários ramos, a entidade gestora do sistema e
abrange todo o território nacional.
Artigo 257
(Objectivos do sistema de segurança social)
O sistema de segurança social visa garantir a subsistência material e a estabilidade social dos
trabalhadores nas situações de falta ou redução de capacidade para o trabalho e na velhice,
bem como a sobrevivência dos seus dependentes, em caso de morte.

9. CONCLUSÃO
Conclui-se que a fiscalização, não é demais repisar, não é uma faculdade, mas sim uma
atribuição, conferida expressamente por lei ao poder público, para que haja o controlo
permanente da prestação do serviço, nos moldes pretendidos pela colectividade, assim como o
próprio poder de aplicar as penalidades regulamentares e contratuais, por fim, deve se ter em
conta que a fiscalização da prestação de serviço público, na essência, não constitui um fim em
si mesmo; ela tem por finalidade, única e exclusiva, garantir que o serviço vai ser prestado de
forma adequada. e, caso assim não ocorra, deverá cooperador do sistema ser responsabilizado
imediatamente, em prol do interesse público e , todo o crime ou contravenção, corresponde
uma acção penal, que será exercida nos termos do Código.
Que por sua vez os inspectores devem fazer a enumeração das medidas necessárias para a
reposição da legalidade e melhoria na organização, funcionamento e prestação de serviços.
emissão de propostas, procedimentos e medidas legislativas a adoptar, se for julgado
necessário.

10. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA


República de Moçambique (2007a). Lei N.º 23/2007. Boletim da República, I Série, Número
31.
Maputo: Imprensa Nacional de Moçambique, 1 de Agosto de 2007.
República de Moçambique (2007b). Lei N.° 4/2007. Boletim da República, I Série, Número 6.
Maputo: Imprensa Nacional de Moçambique, 7 de Fevereiro de 2007.
, MAEFP - IGAP, 2017. 3ª Edição. Impresso em Maputo, Moçambique.
CAPEZ, Fernando. Curso de direito penal, volume 1, parte geral: (arts. 1º a 120) – 15. ed. –
São Paulo: Saraiva, 2011. ISBN 978-85-02-11427-2.
JESUS, Damásio E. de. Lei das Contravenções Penais Anotada – 7. ed. rev. e atual. – São
Paulo: Saraiva, 1999.

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