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DELEGAÇÃO DE CHIMOIO
LICENCIATURA EM DIREITO
Chimoio, 2023
INSTITUTO SUPERIOR MUTASA
DELEGAÇÃO DE CHIMOIO
Realizado por:
Docente:
LICENCIATURA EM DIREITO
Chimoio, 2023
Índice
I. Introdução...........................................................................................................................5
1. Objectivo.....................................................................................................................6
2. Metodologia de pesquisa.............................................................................................6
1. Noção...........................................................................................................................7
III.2. Prostituição..................................................................................................................14
IV. Conclusão......................................................................................................................16
V. Bibliografia.......................................................................................................................17
I. Introdução
O presente trabalho de pesquisa trata dos crimes contra a liberdade das pessoas, encontrado
no Capítulo VI do Código Penal, isto é, no artigo 195 até o artigo 200 na primeira e segunda
Secção do mesmo Capítulo e, dos crimes contra a liberdade sexual, que parte do artigo 201 ao
artigo 217, exposto nas quatro Secções do Capítulo VII do Código Penal.
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1. Objectivo
1.1. Objectivo geral
Compreender os crimes contra liberdade pessoal e os crimes contra a
liberdade sexual.
2. Metodologia de pesquisa
Para a realização desta pesquisa recorreu-se ao Código Penal, e à luz desta fez-se a exposição
e, não só, recorreu-se também a internet para o efeito.
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II. Crimes contra a liberdade pessoal
1. Noção
A liberdade pessoal, como conceito jurídico, pode ser definida como a faculdade de
exercer a própria vontade, nos limites do direito.
Os crimes contra a liberdade pessoal são crimes notadamente subsidiários, que se
caracterizam pelo atentado à liberdade, mas é necessário que a acção não constitua meio
para ofensa de outro bem ou interesse, caso em que o crime contra a liberdade deixa de
existir.
Existem outros crimes em que o bem jurídico liberdade pessoal também é atingido ou
violado, mas nesses outros, tal facto é apenas meio para a obtenção de fins diversos, tais
como econômicos (roubo, extorsão); libidinosos (estupro), em que o atentado à liberdade
é absorvido pelo crime fim.
1. Quem, por qualquer meio, ameaçar outra pessoa com a prática de um crime contra a
integridade física, a liberdade pessoal, a liberdade e autodeterminação sexual ou bens
patrimoniais, de forma a causar-lhe medo ou inquietação ou a prejudicar a sua liberdade de
determinação, é punido com pena de prisão até 1 ano e multa correspondente.
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f. Consumação e tentativa: consuma-se quando o agente toma conhecimento da
ameaça idônea. Na forma escrita, poderá haver tentativa. Como a acção depende de
representação, a tentativa é irrelevante.
1. Quem, por meio de violência física constranger outra pessoa a uma acção ou omissão, ou a
suportar uma actividade, é punido com pena de prisão de 1 mês a 1 ano e multa até 1 ano.
3. A tentativa é punível.
1. Quem, por meio de violência, ameaça ou qualquer fraude raptar outra pessoa com o fim de
submetê-la à extorsão, à violação, obter resgate, recompensa, constranger o Estado, uma
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organização internacional, uma pessoa colectiva, um agrupamento de pessoas ou uma pessoa
singular a uma acção ou omissão, ou a suportar uma actividade, é punido com pena de prisão
de 16 a 20 anos.
2. A pena prevista no número anterior é agravada, nos termos gerais, se o rapto for:
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g) for praticada mediante simulação de autoridade pública ou por servidor público com
grave abuso de autoridade.
1. No caso dos crimes previstos nos artigos 197 e 198, se o agente voluntariamente renunciar
à sua pretensão e libertar a vítima, ou se esforçar seriamente por consegui-lo, pode a pena ser
especialmente atenuada.
2. A libertação da vítima referida no número anterior não deve ser determinada pela acção
reactiva das autoridades públicas.
3. No caso de comparticipação, basta que o agente do crime tenha feito um esforço sério para
conseguir a libertação da vítima.
1. Salvos os casos que a lei permite aos indivíduos particulares a prisão de alguém, todo
aquele que prender qualquer pessoa para apresentá-la à autoridade, é punido com pena de 1
mês de prisão e multa correspondente.
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2. Nos casos em que a lei permite aos indivíduos particulares a detenção de alguém, se se
empregarem actos de violência qualificados crimes pela lei, são punidos esses actos de
violência com as penas correspondentes.
Quem tiver cópula, coito anal ou oral, introdução vaginal ou anal com partes do corpo ou
objectos com qualquer pessoa, de um ou de outro sexo, contra sua vontade, por meio de
violência física ou de veemente intimidação ou achando-se a vítima privada do uso da razão
ou dos sentidos, comete o crime de violação e é punido com a pena de prisão de 2 a 8 anos.
Quem tiver trato sexual com menor de doze anos é punido com a pena de prisão de 16 a 20
anos.
1. Quem, mediante violência ou ameaça grave, praticar acto sexual com menor de dezasseis
anos ou levar a que ele seja por este praticado com outrem é condenado a pena de 8 a 12 anos
de prisão.
1. Quem importunar outra pessoa, praticando perante ela actos de carácter exibicionista,
formulando propostas de teor sexual ou constrangendo-a a contacto de natureza sexual não
consumado, é punido com pena de prisão até 2 anos e multa correspondente, se pena mais
grave não couber por força de outra disposição legal.
2. Se a pessoa ofendida for menor de dezasseis anos, a pena é agravada em metade no limite
máximo.
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ou função, constranger alguém com intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual, é
punido com a pena de prisão até 2 anos e multa correspondente.
2. Na mesma pena incorre quem constranger sexualmente alguém com promessa de benefício
de qualquer natureza, valendo-se o agente de relações domésticas, de coabitação ou de
hospitalidade.
Quem, aproveitando-se fraudulentamente de erro sobre a sua identidade pessoal, praticar com
outra pessoa acto sexual é punido com pena de prisão até 2 anos e multa até 1 ano.
Quem praticar acto de procriação artificial em mulher, sem o seu consentimento, é punido
com pena de prisão de 2 a 8 anos.
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Nos crimes de que trata esta secção, as penas são agravadas de metade nos seus limites
máximos, se:
Nos crimes previstos na presente secção, a acção penal é pública, salvo o disposto nos artigos
201, 204, número 1, 205, 206 e 207, em que não há lugar a procedimento criminal sem prévia
denúncia do ofendido, ou dos seus pais ou adoptantes, avós, cônjuge ou pessoa com quem
viva como tal, irmãos, tutores ou curadores.
1. Quem for condenado por crimes previstos na presente secção, sempre que referentes a
menores de dezasseis anos, pode, por um período de 1 a 5 anos, atenta a concreta gravidade
do facto e a sua conexão com a função exercida pelo agente, ser:
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Para os fins da presente secção, entende-se pornografia de menores qualquer material, seja
qual for o suporte ou plataforma, que represente visualmente um menor ou pessoa
aparentando ser menor envolvido em comportamento sexualmente explícito.
2. Incorre na pena de 2 a 8 anos de prisão quem praticar os actos descritos no número anterior
utilizando menor de 12 anos.
4. A tentativa é punível.
III.2. Prostituição
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2. É punido com a pena de prisão de 2 a 8 anos, quem cometer o crime previsto no número
anterior:
1. Quem, posto que não haja ofensa individual à dignidade sexual de alguma pessoa, praticar
acto material de carácter sexual explícito em lugar público, ou aberto ou exposto ao público,
será punido com pena de prisão até 6 meses e multa até 1 mês.
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IV. Conclusão
Concluímos que os crimes contra a liberdade pessoal são aqueles que alguém ataca a outrem,
ferindo assim a sua liberdade, desta forma, o bem jurídico que é atacado é a liberdade
individual, como por exemplo: a ameaça, o sequestro, o rapto, entre outros, cujo foram
expostos durante o trabalho e assim, o Código Penal estabelece sanções penais para tais
crimes e as suas devidas molduras penais.
Vimos também que os crimes contra a liberdade sexual é um facto e a lei penal já prevê e, aas
molduras penais são mais agravantes quando se trata desses crimes ligados a menores.
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V. Bibliografia
www.studucu.com
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