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I SÉRIE - Número 34
,
BOLETIM DA REPUBLICA
PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
Ratifica o Acordo de Crédito celebrado entre o Governo Os artigos 168, 185, 1143; 1232e 1239 do Código Civil, aprovado
da República de Moçambique e o Banco Islâmico pelo Decreto-Lei n," 47344, de 25 de Novembro de 1966 e posto em
de DeseJJvolvimento.
vigor em MOçambique pela Portaria n.' 22869, de 4 de Setembro,
passam a ter a seguinte redacção:
••••••••••••••••••••••••••••••••
UARTJGO 1.68"
CONSELHO DE MINISTROS
Forma e Publicidade
Oecr.elo-Lei n.· 312006 I. O acto de constituição da associação, os estatutos e suas
de 23 de AlIo.to alterações, em que entrem coisas imóveis devem constar
de escritura pública.
A dinâmica da vida económica impõe o' estabelecimento
de procedimentos mais céleres e menos burocráticos na 2. O acto de constituição da associação. os estanuos e suas
constítuição de pessoas colectivas e na celebràção de contratos. alterações, pára produzirem' efeitos .ern. relação a terceiros,
necessitam de ser pubiicados no jornal oficial.
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I SÉRIE T NÚMERO 34
ARTIGO185
Na área do notariado mostra-se igualmente neeessário adoptar
Instituição e lua ,.vollaçio um instrumento legal consentâneo com~ processo de
1. , si~plifiéação de'proced~ntos e, conse~uente nte, proceder à
revisão da orgânica funcional dos respectívos se lÇOS,tornando-
~:·;:·t·
tituição por acto entre vivos em que entrem coisas
imóveis eve constar de escritura pública e torna-se irrevogável
os mais 'adequados para a eficientO'implement ção dos novos
procedimentos.
logo qu seja requerido o reconhecimento ou principie o Nestes termos, e ao abrigo do dísposrcna alin~a d)do n.? I do
respecti processo oficioso. artigo 204 da Constituição e no artigo 1 da Lei n. 04 /2006, de '1O de
Maio, o Conselho de Ministros determina:
~:"~~1 acto de instituição da fundação, quando conste de
escritura pública, bem como, em qualquer caso, aos estatutos e
ARTIGO1
(Aprovação daa alteraç6aa ao Código do !lotarlado)
suas alterações, e aplicável o disposto na parte final do número I
e no número 2 do artigo 168. São aprovadas as alterações ao Código do Notariado, em anexo
ao presente diploma e que dele fazem parte Integrante.
ARTIGO1143
Forma ARTIGO 2
O Cai'
ato de mútuo é valido se for celebrado por documento (Entrada em vigor)'
assinad ' pelo mutuário, com assinatura reconhecida O presente Decreto-Lei entra em vigor 30 ~ias após a sua
presenci mente. publicação.
ARTIGO1232 Aprovado pelo Conselho de Ministros, aos 30 de Maio
Forma 002006.
Publique-se.
semEejUlZO das regras especiais de forma quanto à alienação
da coisa oudíreito, a renda perpétua é válida se for constituida O Presidente da República, ARMANOO
EM/LlOclJUEBUZA.
por doe nto assinado pelas partes com assinatura reconhecida
presencí mente. TÍTULO!
ARTIGO 4
As disposições deste código, que se referem á intervenção
do notário nos actos da sua competência, são aplicáveis aos
(OrganluçloJ ~ompetêncl8 territorial e funclonamen.to
demais técnicos das repartições notariais quanto aos actos que
das repartições' notariais) caibam nas suas atribuições e sejam por eles praticados.
A organização, a competência territorial e o funcionamento
das repartições notariais, bem como as atribuições do pessoal sscc/on
auxiliar que nelas presta serviço, são regulados pela legislação Impedimentos
aplicável aos serviços dos registos e do notariado.
ARTIGO?
CAPÍTULO II (Casos de Impedimento)
Competência Funcionai 1. O notário não pode realizar actos em que sejam partes
SECÇÃO! ou beneficiários, directos ou indirectos, quer ele próprio, quer o
seu cônjuge ou qualquer parente ou afim, na linha recta ou em
AtrI~uiçaodos notários segundo grau da linha. colateral.
ARTIGOS 2. O impedimento é extensivo aos actos cujas partes ou
(Competência dos notários)
beneficiários tenham como procurador ou representante legal
alguma das pessoas compreendidas no número anterior.
I. Compete, cm especial ao notário:
3. O notário pode; contudo, intervir nos actos em que seja
a) Lavrar testamentos públicos, instrumentos de aprovação, parte ou interessada uma sociedade por acções, de que ele ou as
depósito e abertura de testamentos cerrados; 'pessoas indicadas no. número I sejam sócios, e bem assim nos
b) Lavrar outros instrumentos públicos.nos livros de notas actos em que seja parte.ou interessada alguma pessoa colectiva
e fora deles; de utilidade pública a cuja administração ele pertença.
c) Exarar termos de autenticação em documentos
ARTIGO 8
particulares, ou de reconhecimento das assinaturas
neles apostas; (Extensão dos Impedimentos .aos técnicos)
á) Passar certificados de vida e identídade;e bem assim do I. O impedimento do notário é extensivo aos técnicos
desempenho de cargos públicos, de gerência ou de da repartição notarial a que pertença o notário impedido.
administração de pessoas colectivas; 2. Exceptuam-se as procurações e substabelecimentos com
e) Passar certificados de outros factos que haja devidamente simples poderes foienses e os reconhecimentos da letra e
verificado; assinatura apostas em documentos que não titulem actos de
j} Certificar, ou fazer e certificar, traduções de documentos. natureza çontratual, nos quais o técnico pode intervir, ainda que
o representado, representante ou signatário seja o próprio notário.
g) Passar certidões de instrumentos públicos e de outros
documentos arquivados, ou passar públicas-formas CAPITULO III
de documentos que, para esse fim, lhe sejam presentes
pelos interessados; . Livros, fndlces e Arquivos
h) Expedir fotocópias de instrumentos e de outros SECÇÃO I
documentos, ou conferir com os respectivos originais livros
as fotocópias. extraídas pelos interessados;
t} Transmitir por telecópia, .correío electrónico ou outros ARTIGO 9
meios informáticos sob forma certificada, o teor dos (Livros de actos notarIais)
instrumentos públicos, registos e outros documentos
I. Especialmente destinados a actos notariais, haverá em cada
que se achem arquivados no cartório, a outros serviços
cartório, os livros seguintes:
públicos perante O'S quais tenham de fazer fé e receber
os que lhe forem transmitidos, por esses serviços, nas a) Livro de notas para testamentos públicos e para escrituras
mesmas condições; de revogação de testamentos;
j) Lavrar instrumentos de actas de reuniões de órgãos b) Livro de notas para escrituras diversas;
sociais; e c) Livro de protestos de títulos de créditos;
k) Intervir nos. actos jurídicos extrajudiciais, a que os .á) Livro de registo dos actos lavrados no livro indicado na
interessados pretendam dar garantias especiais de alinea a) e dos inst:ru!lll'ntos de aprovação ou depósito
certeza ou de autenticidade. de testamentos cerrados;
2. Salvo disposição em contrário, o notário pode praticar, dentro e)'Livro de registo de escrituras diversas;
da área de jurisdição da respectiva repartição, todos os actos da
j} Livro de registo de outros instrumentos avulsos e de
sua competência, que. lhe sejam reqnisitados, ainda que respeitem
documentoo$ que os interessados pretendam arquivar;
a pessoas domiciliadas ou a bens situados fora dessa área.
g) Livro de registo de contas de emolumentos e selos.
3. A solicitação dos interessados, o notário pôde requisitar,
por qualquer via, a outros serviços públic-os 'os decumentos 2 -, Os livros referidos no número anterior podem serem
necessários á instrução dos actos da sua competência. substínãdos 'por suportes informáticos com observância das
normas aplicáveis quanto a numeração de folhas.
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ISÉRIErNUMEROJ4
3. Altm dos livros de actos notariais, em cada cartório haverá
ARTIGO 18
um' livro de emolumentos pessoais.
(LIvro do regllto de Instrumentol avullól e ••• doeu mental)
ARTIGO 10 No livro de registo de instrumentos avulsos e de documentos
(Livros dos serviços espaclels) são registados:
Os sejviços consulares e os demais órgãos especiais da função, a) Os instrumentos de abertura de testam ntos cerrados;
notarial ierão; de entre os livros a que 'se refere o artigo anterior, b) Os instrumentos de actas de, reunião d órgãos sociais,
os neces~ários á prática dos actos notariais da sua competência. de procurações lavradas nos termos o número 3 do
artigo 120 e de ratificação de actos n tariais;
ARTIGO 11 c) Os demais instrumentos avulsos lavrado em mais de um
(Modelos) exemplar e que não devam ser regist dos nos livros a
que se referem as alíneas d) e e) do a igo 10';
1. O ~otário deve adoptar os modelos de livros que mais
d) Os documentos que forem entregues n repartiçãopara
convierejn ao serviço a que se destinam se não houver modelos
aprovad\lS. ' ficarem arquivados.
das conta] de reconhecimento; o OUlrO, ao registo das contas (Livro de registo de emolumentol pellloall)
dos demais actos.
O livro de registo de emolumentos pess!tls destina-se
2. O Iif..,ro de cada uma das duas espécies pode ainda ser ao registo dos valores cobrados e r,espeCliva dis ibuição pelos
desdobrado em vários volumes, de acordo com as conveniências funcionários, nos termos legalmente estabelecid s.
do servíçd.
ARTIGO,ZI
ARTIGO 26 ARTIG03t
(Competência para a legallzaçAo) (indlce organizado pela Conseivatórla dos Registos Centrais)
A legalização dos livros compete ao notário. Compete à Conservatória dos Registos Centrais organizar, por
ordem alfabética dos nomes dos testadores e outorgantes, num
ARTIGO 27 indice geral dos testamentos e das escrituras a que se refere o
(Lagallzação doa livros de serviços eapeclals) número Ido artigo anterior. '
Nos serviços a que se refere o artigo 3°, os livros para actos SECÇÃOIJI
notariais são legalizados pelas entidades a quem compete legalizar
os restantes livros neles existentes. Arquivos
ARTIGO 32
ÍND1CFS
(Livros e documentos)
SECÇÃOJl
I.Além dos livros e 'dos instrumentos avulsos que não devam
ARllGo28 ser entregues às partes, ficarão arquivados nas repartições
(Elaboração de fichas) notariais os documentos apresentados para integrar ou instruir
os actos lavrados nos livros ou fõra deles, salvo quando a lei
I. Ern cada cartório notarial haverá índices dos outorgantes determine o contrário ou apenas exija a sua exibição.
e dos sinaís, pelo sistema de fichas ou de verbetes onomásticos,
que serão preenchidos diariamente. 2. Nos docmnentos apenas exibidos, com excepção dos que se
destinem à verificação da identidade do outorgante e das
2. povo ser organizado um índice privativo de testamentos cadernetas prediais, devem ser apostas a data da exibição, a rubrica
e de todos actos que lhe respeitem. do notário e o selo branco do cartório.
3. Os verbetes de escrituras <tepartilha ou de habilitação podem
referenciar o autor da herança em substituição dos outorgantes; ARTIGO 33
os de escrituras de constituição de sociedade ou' de alteração do (Maços de documentoa)
pacto social poilemreferenciar a firma ou denOminação delas, em
substituição dos outorgantes; os de escrituras 'outorgadas I. Os documentos são arquivados, pela ordem cronológica
conjuntamente por IIW'Ído e mulher podem referenciar apenas um dos actos a que respeitam ou da sua apresentação, em maços
dos cônjuges, distintos, consoante a sua espécie. '
4. Os verbetes de escrituras de justificação só devemreferencíar 2.-Devem ser organizados maços privativos:
os justificantes, e os verbetes de actos lavrado~ com a intervenção a) Com os documentos respeitantes aos actos lavrados em
de rOJlresentantes legais ou voluntáiios apenas referenciarão os cada livro de notas;
representados. b) COmos instrumentos de depósito de testamentos cerrados
, e as procurações para a sua restituição;
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I SÉRIE:t NÚMERO 34
c) <pomos instrumentos de abertura de testamentos cerrados,
SECÇAOIV
os testamentos correspondentes, as certidões de óbito
a que se referomo número 1 do artigo 119°eontlmero Disposições comuns
6. Os ~os serão organizados de forma a evitar a deterioração (Tranalerênela de livros e documantos para ouiros arquivos)
ou extravio dos documentos. I. Os livros e documentos das repartições nOlafais nãopodem
ser transferidos para outros arquivos antes de de orridos quinze
ARTlGO 34 anos, a contar da sua conclusão ou Inventariaçã "
(HumeraVlo)
2. Decorrido o prazo de quinze anos, os livrote documentos
I. ca~; maço de documentos relativo a actos lavrados nos podem ser transferidos para oArquivo Nacional e ara a biblioteca
livras de otas tem a letra e o número de ordem do livro de notas do Estado e arquivos distritais, nos termos das di osíções legais
a quê res eitar. aplicáveis.
2. Os maços anuais são identificados pela menção do ano a 3. O tempo de permanência mínima dos livrote documentos
que respeitim:l. nas repartições notariais pode ser ampliado ou re ido, em cada
3. Emicaso de desdobramento, a cada maço desdobrado caso, pela Direcção Nacional dos Registos e do otariado, mas
correspo~de um número de ordem. nunca será inferior a dez anos.
SacÇÃOI
ARTIoo35
(Corrllpondlnera expedida) Documentos e exeouçllo dos actos notariais
ARTIGO 44
I. Os actos notariais são escritos em lingua oficial. devendo
ser redigidos com a necessária correcção, em termos claros e
(CompoSição) precisos.
I. Os testamentos, as escrituras de revogação de testamentos
2. A terminologia dos actos será aquela que, em linguagem
e os instrumentos de aprovação de testamentos cerrados devem
jurídica, melhor traduza a vontade das partes, expressa nas suas
ser manuscritos a preto e com grafia de fácil leitura.
instruções, devendo, porém, evitar-se a inserção nos documentos
2. Para a composição dos restantes actos notariais é permitido de tudo o que seja supérfluo.
o uso de qualquer processo gráfico ou informático, devendo,
porém, os' respectivos caracteres ser bem nitidos. ARTIGO 49
(Minutas)
ARTIGO 45
I. As partes podem apresentar ao notário minuta do acto.
(Materiais utilizáveis)
2. O notário deve reproduzir a minuta, salvo naquilo em que ela
I. Os materiais utilizados na composição dos actos notariais infringrr leis de interesse e ordem pública; desde que se mostre
devem ser de boa qualidade e capazes de dar à escrita as redigida em conformidade com o disposto no artigo anterior.
necessárias garantias de inalterabilidade e duração.
3. Se a redacção da minuta for imperfeita, o notário advertirá o~
2. A Direcção Nacional dos Registos e do Notariado pode interessados da imperfeição verificada e adoptará a redacção que,
ordenar a utilização de impressos, dos modelos que vier a aprovar, emjuizo, mais fielmente exprima a vontade dos outorgantes.
para a expedição de actos avulsos, bem como-ordenar ou proibir
4. A minuta apresentada, depois de rubricada pelo notário, será
o uso, para a escrita dos actos, de determinados materiais ou
processos,' gráficos ou infonnáticos. restituíQ.il,ae.apreseJÍtante, salvo se este solicitar que fique
arquivada.
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/ SÉRIE T NÚMERO 34
5. A npmuta, quando arquivada, deve ser rubricada, em todas
jJ O nome completo, estado e residência habttual das pessoas
as suas fblhae, pelos outorgantes que saibam e possam fazê-lo.
que devam intervir como abonado es, intérpretes,
ARTIOOSO peritos-médicos, testemunhas e leito s;
(Docum.nto. p•••• do. no •• tr.n9.lro) g) A referência ao juramento ou compromito de honra dos
I. Os documentos passados no estrangeiro, em conformídade intérpretes, peritos, ou leitores, quand os houver, com
com a l~i local, são admitidos para instruir actos notariais, a indicação dos motivos que deter inararn a sua
indepe"'lentemente de prévia legalização. intervenção:
2. Se, porém, houver fundadas dúvidas acêrca da autenticidade h) As declarações correspondentes ao cumprimento das
do docwpento apresentado, pode ser exigida a sua legalização, demais 'formalidades exigidas pela verificação dos
nos termos da lei processual. casos previstos nos artigos 70· e 71;
3. O documento escrito em Iíngua estrangeira deve ser i) A menção de haver sido feita aos outorgates, em voz alta
acompanpado da tradução correspondente, a qual pode ser feita e na presença simultânea de todos os tervenientes, a
por n0táI1o moçambicano, pelo consulado moçambicano no país leitura do instrumento lavrado e a ex licação do seu
onde o (jocumento foi passado, pelo consulado desse pais em conteúdo;
MoçambIque, ou ainda por tradutor idóneo que, sob juramento j) A indicação dos outorgantes que nã assinem e a
ou COIflpfomisso de honra, afirme, perante o notário, ser fiel a declaração, que cada um deles faça, d que nãQ assina
tradução] por não saber ou por não poder fazê-I ;
ARTlGoSI k) As assinaturas, em seguida ao contexto, os outorgantes
(Utlllzaçlo d. docum.ntos arquivados) que possam e saibam assinar, bem c o de todos os
outros intervenientes, ti a assinatura o funcionário,
Os dopumentos ou actos arquivados na repartição notarial que será a última do instrumento.
podem s~r utilizados para integrar ou instruir os actos que nela
venham ~ ser lavrados, enquanto não houver expirado oprazo da 2. Se no acto intervier um substituto legal, no i pedimento ou
falia do notário, indicar-se-á o motivo da substi ição.
sua validade e não se tiverem modificado as condições em que
foram exérados, salvo o disposto no artigo 65 (Representação de 3. Se algum dos outorgantes for menor emancip do, mencionar-
Pessoas q:;olectivas). se-à, como elemento da sua identificação, esta cir unstância, bem
como o carácter pleno' ou restrito da emancipaçã ; nas escrituras
SacÇÂOII de convenção antenupcial será mencionada, em peeial, a'idade
Requisitos dos In,trum.ntoa notarfala
dos outorgantes.
SUBSECÇÃO I 4. Se algum dos outorgantes não for moçami'cano, far-se-á
constar da sua identificação a nacionalidade, sal se ele intervir
Requisitos gerals
na qualidade de representante legal ou volun rio, ou na de
ARTlGoS2 declarante em escritura de habilitação ou justific ção notarial.
(Formalldad•• comuns) 5. O outorgante que não saíba-ou não possa as inar, deve apor
1.0 iruitrumento notarial deve conter: a sua impressão digital.
.:l)Ajdesiljl1ação do dia, mês, ano e lugar em que for lavrado 6. O disposto na alínea e) do número I não é a icável aos pais
ou assinado; que outorguem na qúalídade de representantes de ilhes menores.
b) q nome completo do funcionário que o lavrou, a menção 7, às instrumentos de actas de reuniões de ór
lavrados pelo notário, com base na declaração d
os sociais são
quem dirigir a
pa respectiva qualidade e a designação da repartição a
que pertence: assembleia, devendo ser assinados pejos sócios esentes e pelo
Notário, quando relativos a sociedades em no e colectivo ou
c) <) nome completo, estado, naturalidade e residência
sociedades por quotas, e pelos membros da mesa e pelo Notário
habitual dos outorgantes, bem como das pessoas quanto às demais.
singulares por estes representadas, as denomin~ões
das pessoas colectivas e as denominaçõe~ oii firmas 8. O Notário podt inserir, nas actas a que se r,fere o número
das sociedades que os outorgantes representem, com an~erior, qualquer declaração dos intervenientes que lhe Seja
a indicação das suas sedes: requerida para delas' constar.
ti) A~eferência à forma como foi verificada a identidade dos ARTIooS3
outorgantes, das testemunhas instrumentárias e dos
abonadores: (M.nçll •• especlala)
e) AjlDCnçã,? das procurações e dos documentos relativos 1. O instrumento destinado a titular actos suj~itos a registo
ao instrumento, que justifiquem a qualidade de deve conter em especial: '
procuradores e de representantes, com expressa alusão a) Se algum outorgante for casado, a me~ção do nome
à verificação dos poderes necessários para o acto; a completo do outro cônjuge e do res~ectivo regime
menção de todos os documentos que fiquem matrimonial de bens;
arquivados, mediante a referência a esta circunstâncias;. b) Se respeitar a actos sujeil\>s a registo prediaj! ou comercial,
~coÍ1lpanhada da indicação da natureza do documento,
á advertência de que o registo deve ser requerido no
ci, ainda, tratando-se de conhecimento de sisa, dos prazo de Irês meses
J1espectivo$ número, data e repartição emitente;' a
JÍtençãC? dos documentos apenas .exibidos pela c) A sdvertência ao representante legal q~ Intervém no
indicação da natureza, repartição e'\lÍtente e dáta da acto, . se algum dos beneficiários ~ r incapaz ou
expedição; equiparado, de que deve requerer o res eétivo registo
no prazo de três meses
23DEAGOSTODE2006
313
ti) A advertência ao doador da obrigatoriedade de requerer
ARTIGO 56
o registo a favor do donatário, no prazo de três meses,
na escritura de doação que produza efeitos (Leltura e explleaçio do. acto.)
independentemente da aceitação.
l.A leitura previstana alínea i) do número I do artigo 52 pode
2. O disposto na alínea a) do número anterior não aplicável
é ser feita por funcionário auxiliar. na presença do notário.
aos declarantes nas escrituras de habilítação ou de justificação,
2. A explicação do conteúdo dos instrumentos e das suas
nem de um modo geral, ao outorgante que intervenha na qualidade
consequências legais é feita pejo norário em forma resumida. mas
de representante legal ou voluntário.
de modo que os outorgantes fiquem a conhecer, com precisão,
3. Os instrumenlos de procuração com poderes para à outorga o significado e os efeitos do acto; a explicação far-se-á entre a
de actos sujeitos a registo devem conter as menções exigidas na leitura e a assinatura do instrumento.
alínea a) do número I, e a escritura de habilitação deve conter as
mesmas menções, relativamente ao autor da herança e aos ARIIGo57
habilitandos. (tmpre •• ão .dlgltal)
4. No instrumento de constituição de sociedade comercial, de I. Os outorgantes que não saibam ou nào possam assinar,
mudança de firma ou denominação e de mudança de sede de devem apor à margem do instrumento, segundo a ordem por que
sociedade com firma para local diferente deve ser mencionada a nele foram mencionados, a impressão digital do indicador da mão
apresentação do documento, passado com antecedência não direita. ~
superior a três meses. Comprovativo de que a firma ou denominação
adoptada não é susceptível de confusão com outra já registada. 2. Os oUlorgantesque não puderem apor a impressão do
indicador da mão direita, por motivo de doença ou de defeito
5.. O testamento público, o instrumento de aprovação de fisico, aporão a do dedo que o notário determinar; junto à
testamento cerrado e a.-escrirura de revogação de testamento impressão digital far-se-á menção do dedo a que corresponde.
devem conter, como menção especial, os nomes completos dos
pais do testador. . 3. Quando algum outorgante não puder apor nenhuma
impressão digital, referír-se-á no instrumento à existência e à causa
ARTIGO 54
da impossibilidade.
(Verlll.açio da Identidade)
ARTIGO 58
I. A verificação de identidade dos outorgantes pode ser feita (Continuação dos aetes noutro livro)
por alguma das seguintes formas:
a) Pelo conhecimento pessoal do notário; Os instrumentos que não puderem ser concluidos no livro em
que foram iniciados continuarão no livro imediato, segundo a
b) Pela exibição do bilhete de identidade, cartão de trabalho, ordem numérica, fazendo-se menção do facto no fim do texto e
ou quanto aos estrangeiros e aos nacionais com antes das assinaturas.
residência habitual no estrangeiro, do respectivo
passaporte; ARTIGO 59
(Rubrica da. folha. nio a•• lnadas)
c) Pela declaração de dois abonadores que o notário
eonsidere dignos de crédito. As folhas dos instrumentos lavrados fora dos livros, com
excepção das que contiverem as assinaturas, serão rubricadas
2. Não deve ser aceite, para verificação da identidade,'
documento cujos dados não coincidam com os elementos de pelos outorgantes que saibam e possam assinar, pelos demais
intervenientes e pelo notário.
idenlificação fornecidos pelo interessado ou cujo prazo de
validade tenha expirado.
ARTIGO 60
3. Deve ser também recusado o documento que não contenha (Continuidade do. acto.)
todos os elementos de identificação necessários, à excepção da
residência, quando se lrate de passaporte. 1. A leitura, explicação, outorga e assinatura dos inslrumentos
devem realizar-se em acto continuado.
4. Nos actos' notariais devem ser mencionados o número e data
2. Se a leitura, explicação e outorga se não concluírem no dia
dos documentos exibidos para a identificação de cada outorgante,
bem como a repartição que os emitiu. em que tiverem início, consignar-se-à no instrumento, antes das
assinaturas, o -día e a hora da sua conclusão.
5. As testemunhas instrumentárias podem servir de abonadores.
SUBSECçAolI
ARTIGO 55
Requisitos especiais
(Representeçio de. pesaoa. colectiva.)
I.A prova documental da qualidade de representante de pessoa ARTlGo61
colectiva sujeita a registo e da suficiência dos seus poderes faz- (MençO•• relaUva. 10 regl.lo predial)
se por ce-rtidão do registo comercial, válida .por um ano, sem
l. Nenhum instrumento relativo a prédíos pode ser lavrado
prejuízo do notário poder solicitar ainda outros documentos por'
sem queno texto se mencionem os números das descrições deles
onde complete a verificação dos poderes invocados.
na conservatória a que pertençam ou hajam pertencido.
2. As certidões arquivadas, cujo prazo tiver expirado, podem
2. Nos actos pelos quais se partilham ou transmitam direitos
ser aceites desde que os representantes e seus poderes de
ou se contraiam encargos deve mencionar-se também o número
represemação se mantenham inalterados, ficando consignada no
da inscrição·desses direitos em nome do autor da herança ou de
instrumento ou arquivada no cartório. em documento autêntico
quem os alínea, ou da inscrição da propriedade do prédio em
ou autenticado, uma declaraçã<rproferida nesse sentido por todos nome de quem o onera.,
os membros da gerência ou da administração, sob sua inteira
responsabilidade, a qual pode ser renovada anualmente, 3. Q disposto no número 1 não é aplicável aos instrumentos de
justificação notarial, quando respeitern a prédios não descritos.
~3~14~~~ ..:./::.:SÉ::.:.:'R:.:..:IE=-'
-J'fÚMER034
A habilitação de herdeiros pode ser obtida por via notarial: I. A habilitação notarial deve ser publicada, a expensas dos
interessados, por meio de extracto da respectiva escritura, no
ARTrGo'88 prazo de quinze dias, a contar da sua celebração.
(Em que conlllte) 2. Do.extracto devem constara identidade do falecido e dos
I. A habilitação notarial consiste na declaração, feita em herdeiros, a data da abertura da herança e da escritura de
escritura pública por três pessoas que o notário considere dignas lrabilitação e a indicação do cartôrio em que esta foí lavrada.
de crédito, de que os habilitandos são herdeiros do falecido e não
3.A publicação é feita, mediante o preparo devido, por iniciativa
há quem lhes preãrana sucessão ou quem concorra com eles.
do DOtáriO,.num dos jomaís mais lidos do município do último
2. A declaração referida no número anterior pode ser feita, domicilio ilo autor da herança ou, se aí não houver jornal, num
em alternativa, por quem desempenhar o cargo de cabeça-de- dos jornais mais lidos na região; se o autor da herança tiver falecido
-casal, devendo, nesse caso; ser-lhe feita a advertência pre'l'ista no estrangeiro, e não tíver domicílio emMnçambique, a publicação
no artil!O 102.
faJ:,se-á.tIlQIldos jornais diários de Moçambique.
318
.(.$ÉR-I/i 1:NÚMERO 34
ARTIGO 93
ARTlOO 97
(Impugn.910 d. h.blllt.910) (RlatrlçO•• ,. Idmlaalbllldlde dil /usllliPeçao)
l. O *erdeiro preterido que pretenda impugnar a habilitação I. A justificação notarial de direitos que, n<ls termos da lei
notarial'~ lém de propor a acçâo nos termos da lei de processo . fiscal, devam constar da IJ1lItrizsó é admitida em relaçilo aos direitos
civil, de e jUstificar. ao notário a sua qualidade de herdeiro e que nela estejam inscritos -,
comuni r-lhe a pendência do processo, devendo o notário
procede à suspensiloda habilitaçilo. 2. Além do titular da inscrição matricial. têm Ir,itimidade para
outorgar come justi~canle q~e~ dele tiver~dq~iri o, por suc~ssilo
2. só~· dem ser passadas certidões da escritura de habilitação ou por acto entre VIVOS,o direito a que Q Justllic ção respeita.
sujeita a ublícação depois de decorridos trinta dias sobre a data
em que extracto for publicado, se dentro desse prazo não for ARTloo98
recebid3 comunicação da pendência da impugnaçilo, havendo (JUltlllCIÇlo Ilmult.lnla)
impug ção, as certidões só podem ser passadas depois de
A justi.ficação pode ser feita no próprio tI~IO pelo qual se
averbad a decisão definitiva da acção,
adquire o direito, competindo ao alienante faze previamente as
3. Ex~optuam-~ as certidões destinada. s aos fins referidos nas declarações previstas nos artigos anteriores, se o egócio juridico
alíneas a1do artigo 96°, as quais podem ser passadas com expressa for de alienação,
mençêo ~o fim a que se destinam, enquanto não. for recebida a
comunic~ção da pendência da acção. ARTIGO 99
(Jultlllcl910 pira r•••• m.nto do tr.to .~c"llvo
ARTloo94 em raglato oom.rc,.')
("-blll"910 de leu.lírio.) J. Ajustificaçilo notarial para fins de registo d· transmissão da
propriedade ou do usufruto de quotas ou partes o capital social
O disJj<!Slonos artigo~ anteriores é aplicável, com as necessárias
e da divisão ou uniâcação de quotas de sacie des comerciais.
adaptaç~es, à hsbilitaçilo de legatários, quando estes forem
ou de sociedades civis soo a forma comercial, em por objecto
indetern;inados ou instituldós genericamente, ou quando a
a dedução do trato sucessivo. a partir da- últiillscriçilo, por
herança for toda distribulda em legados.
meio de declarações prestadas pelos respecti os gerentes oú
administradores duociedade 9U pelos titulares dos respectivos
SUBSEcÇÃO
II direitos.
Juatlflcaçllesnolarials 2. Àjustifiçação a que se refere o número anlllrior. é aplicável,
com as necessárias adaptações, o díspcsto nonúlnero 2 do artigo
ARTIoo9S 95°. e nos números 2 e 3 do artigo 96°.
(Juatllloa9lo PI" Ilna d. primalr. Inacrl910
no ~I,to predl.I). ARTIGO 100
I. ANstificaçilo notarial, para os fins previstos no artigo 2040 (Dolumentol para Inatrulr • /u.tlflc&jqIO)
do CÓdi;0 do Registo Predial, consiste na declaração feita pelo
1. A escritura de justificaçilo para fins de regi to predial deve
interess , e confirmada por mais três declarantes; em que o
ser instruida com a certidilq comprovativa da omi silo dos prédios
primeiro se afirma, com exclusão de outrem, titular do direito que
no registo predial ou, quando se trate tie préd os jli descritos,
se arro~especificando a causa da aquisição e as circunstâncias certidão de teor da respectiva descrição e de to as af, ·inscrições
que o i pssibilitam de a comprovar pelos meios normais. e averbamentos em vigor, que lhes digam respei o. .
2. Co te ao notário decidir, em cada caso, se as circunstâncias
alegadas impossibilitam, de facto, o justificante de comprovar a
a
2. As certidões devem ~ér. passadas com tecedêncía não
superior a três meses.
causa da !aquisiçilo do direito pelos meios extrajudioiais normais.
3. A escritura de justificaçilo para fins do r1gisto comercial
e instruída com certidão de teor da matricula da sociedade e das
ARTIoo96
respectivas inscrições. em vigor; devendo, ainda ser exibidos os
(~~atlllcI9l0 p.r ••• mmento do trlte aucaallvo documentos referenciados no número I.
em "ulato predlll)
I. Aj tificação notarial, para os efeitos do artigo 21So do Código ARTIGO 10·1
do Regis <ii Predial, tem por objecto ii dedução do trato sucessivo, (Documentos pira I jUltlllcaçao dlstlnlda ali raatlmente
a partir til!J/ar da última ínscrição de transmissão, dominio ou do· trlte aucaa.lvo)
mera po '1", por meio de declarações prestadas pelo justificante Quando a justificação se destine ao ~atamento ou
Na escr tura de justificação específlcar-se-ão as sucessivas estabelecimento de novo trato sucessivo silo ai da exibidos os
transmis ~es intermédias operadas, indicando as suas causas e documentos comprovativos das ,transmissões an eriores subse- e
as circ 1/ânciasque Ú11possibililllmo justificante de as comprovar quentes ao facto justificado, se não se afirmar a lmpossíbilldade
pelos i(ls normais e' identificando os respectivos sujéitos. de os obter. .
Aanoo III
ARTIGO 107
(Deallrio dos exemplarel) (Composição do teatamento)
I. Os instrumentos lavrados silo entregues aos outorgantes O testamento cerrado deve ser manuscrito e pode,·. pedido do
ou interessados. testador, ser escrito pelo notário que vier a lavrar o instrumento
de aprovação.
- ----_._----------~
320
I SÉRie - NúMeRO 34
ARTIGO 112
b) A verificação do estado em que o icstame1to se encontra,
(Lellura do la.lam.nto) nomeadamente da existência de algul,la viciação ou
I. Só d pedido do testador o testamento cerrado pode ser lido emenda, rasura, entrelinha, borrão ai nota marginal
pelo notá~io que lavrar o instrumento .de aprovação. não ressalvadas,
2. Ale~ra pode ser feita em voz alta, na presença de algum dos c) A leitura do testamento pelo nqtárío, Cl11 voz alta e na
intervenitntes, 'além do próprio testador, se este o autorizar. presença simultânea do rcprcecntanrc ou interessado
e das testemunhas. _
suaseccxo III 2. O testamento, depois de aberto, será rubricado, em todas as
folhas, pelo apresentante ou interessado, pelas Itestemunhas e
DopOsltoda tosto mantos o sua rostltulç<'lo pelo notário, sendo arquivado em seguida.
ARTIGO 113
ARTIGO 11&
(In.lrumanlo d. dapOslto) (In.trumento. óe ab.rture)
l.=tetestador quiser depositar na repartição notarial o seu Da abertura e lavrado um instrumento, no 'lua te consignarão,
testamen cerrado, entregã-Io-á ao notário, para que seja lavrado em especial, 'o cumprimento das formalidades pr vistas no artígo
o ins nte de depósito. anterior e a data do óbito do testador ou a data da ecísão judicial
2. O ~stamento entregue para depósito será sempre cosido que mandou proceder à abertura, '
e lacradoll1elo notário, caso ainda o não esteja.
ARTIGO 119
ARTIGO 114 (Abertura Oflcló•• )
(R'.lllulçlo do I.alam.nlo) J. Quando tiver conhecímento do falecimento M alguma pessoa
I. O I~stador pode retirar, quando lhe aprouver, o testamento
cujo testamento cerrado esteja depositado no reSt.eCliVOcariório
que haj~epositado. notarial, desde que nenhum interessado se apres nte, dentro do
prazo legal, a solicitar a sua abertura, o-notárici:d ve requisitar à
2. A stitlllÇão só pode ser feita ao testador ou a procurador conservatória do regist? ci.vil certidão de óblto do testador, a qÚ1l1
com pod res especiais.
serápassada, com urgencía, sem dependência d pagamento-do
emolumento devido.
SUBsocçAolV 2. Recebida a certidão de óbito, o.notário pro~derá li abertura
Ab.rtura do toslamonto~ cerradas do testamento, lavrando o respectivo instru nto em papel
comum; em seguida, comunicará li existência do estamento, por
ARTIGO 115, carta registada, aos herdelnose aos testa enteiros nele
(R.partJplo comp.l.nl.) mencionados e aos, parentes suc.essíveís,mais pr ximos, quando
conhecidos.
I. Q lquer repartição notarial em cuja área o documento se
encontre m competência para a abertura do testamento cerrado. 3. O notário não pode fornecer nenhuma inronnicilo ou certidão
do conteúdo do testamento cerrado enquanto nilo éstíver satis1'\litá
2. Se, orém, O testamerito estiver deposirado, a abertura deve
a conta do Instrumento, na qual serão incíúkíos o selo do
ser feita a repartição notarial onde o documento se encontra
deposita o. testamento, o emolumento e selo cotrespondent~ à' certidão de
óbito requisitada e ainda as despesas de correio.
3. No caso de sucessão e entrega judicial de bens em
consequ cia de justificação da ausência'do testador, se, o testa- ,SUBsocçAo v
mento estiver depositado, a abertura será feita em qualquer
repartíçã notarial do local onde estiver pendente a respectiva ProcuraçOea, .ubstobeleclmenlas e coneentlmeillo conjugal
acção.
ARTloo120'
(Proeureçc •••• ub.l.beloclmenlo')
ARTIGO 116
I. As procurações que exijam intérvenção'no~rial podem ser
(Doeumenlo. n.e •••• rlo.)
lavradas por instrumento público; po~ doeu ento escrito e
1. O i~strumcnto de abertura do testamento cerrado deve ser assinado pelo representado, com reconhecímen o presencial e
lavrado~' diante a exiblçãoda cel,"tidãode narrativa completa, do assinatura, ou por documento autenticado.
registo d óbito" no caso de falecimento do testador, ou da certidão, 2. As procurações com poderes gerais de ad ínistração. civil
da decis 'judicial que tenha ordenado a abertura, no caso de ou de gerência comercial, para con\Tair obr,igaçõe cambiais, para
esta ser sequência de justificação de ausência do testador: flllS que envolvam conflssão, desistência ou trans ção em pleitos
2. O~19cumento -comprovativo do falecimento pode ser judiciais, ou a representação em actos que deva realizar-se por
dispensa <I, se o facto for do conhecimento pessoal do notário; -escritura pública ou outro modo autêntico, ou ara cuja prova
porém, , esmo neste caso, só depois de exibidá a certidão de seja exigido documento autêntico, devem ser con eridaapor uma
óbito do qstador podem ser extraidas certidões do testamento. das duas primeiras formas previstas no número ntecedente,
ARTIGO 117
3. Os sUPstabelecimentos revestirão a forma exigida para a
procuração.
(Formalldadee do aclo)
, I. A a~.rlufa Compreende os seguintes actos: ARTIGO 121
(Con •• nl/m.nto qOnJu;al)
a) -t-I aberturamaterial do testamento, se estiver cosido
'(4 lacrado ou encerrado em qualquer invólucro; São a;lletveis li .forma do consentimento corliuga!. as regras
estabeleoidas para as procurações,
------------------- - - --
23 DE AOO$TO DE 2006
321
Asnco 122
(Procur~ lelegr'llca.) 2. Os protestoÂ!Xcdúzem efeitos desde a data da apreséntaçãoc
3. A apresentaçãp.d~ da hora a que se refere. o número I
I. É permitida a rep~entação por meio de procurações e de
deste artigo dá ~IlI&~ f.O. agravamento eritolumentar previsto
substabelecimellíos :que, <ibedecendo ~a~al~ma~ das formas
na respectiva tabela, ~vendo o apresentanle ser advertido desse
prescritas no artigo 120", sejam tral1!mitidos porvía telegráfica ou facto.
por lelecópia, nos tennos legais.
2. As procurações ou substabelecimentos devem estar ARTIGO 126
devidamente selados, presumindo-se que o estejam os (Dllerlmento do pr~o)
transmiti<los por qualquer estação nacional.
1. Nos casos previstos na primeira alinea do artigo 24° e na
parte final da terceira alinea do artigo 44° da Lei Uniforme, se a
SUnsocçAo VI
apresentação da letra para aceite 'ou pagamento tiver sido feita no
Prelestos último dia do prazo, a apresentação a protesto pode fazer-se ainda
no diá imediato.
ARTIGO 123
(1.etr1I.~nlo admllldaa a protesto) 2. O fun do prazo para apresentação a protesto será transferido
para o dia útil imediato, sempre que coincida com dia em que
t. Não são admitidas a protesto: estejam encerrados os cartórios notariais. .
aj As letras a que falte algum dos requisitos do artigo 1°da
Lei Uniforme sobre Letras, quando a falta não possa ARTIGO 127
a) Por falta de aceite de letras pagáveis em dia fixo ou a certo (Prazo e ordem dos protestOs)
termo da data, ou de letras sacadas a certo termo de I. Decorridos' cinco dias sobre a expedição da carta para
vista, até ao dia em que podem ser apresenta<las ao notificaçiQ e até ao décimo' dia a.contar da apresentação, serão'
aceite;
lavrados, pela ordem da apresentação, os instrumeiltos de
1» Por falta de data no aceite de letras pagáveis a certo protesto das letras que não renham sido retiradas pelbs
termo de vista, ou que, por estipulação especial, devam apresentantes.
ser apresentadas ao aceite no prazo detenninado, até 2. O notário deve lavrar o protesto contra todos os obrigados
ao fim do prazo para a apresentação a protesto por cambiários.
falta de aceite;
~c) Por falta de pagamento de letras nas condições da alinea ARTIGO 131
aj, num dos dois dias úteis seguintes àquele ou ao (lIl.trumento do protesto)
último daqueles em que a letra é pagável; l. O instrumento de -protesto deve conter os seguintes.
ti) Por falta de pagamento de letras pagáveis à vista, dentro elementos:
do prazo em que podem ser apresentadas a pagamento; a) Cópia, literal da letra ou da tradução, compreendendo
e) Nos casos dos artigos 6,6°e 68° da Lei Uniforme, quando aceites, endossos, avales, indicações e anotações,
o portador o quiser. exceptuados os carimbos que não respeitem ao
contexto da letra e à sua circulação;
327
I stiuE. =t NÚMERO 34
b)Alanotação das notificações a que se refere o artigo 129~
ou a PlCitção das que não foram efectuadas, por falta As ~scrituras de habilitaçãll ou de paruEa, relativas à
ti)
meama herança, qulllldll feilas em sep rado;
de cwilprlmento do disposto non." I do artigo 128;
e) As escrituras de partill)a, ou de simples abílil3ção em
c) 1>fançãoda presença.ou da falta das pessoas notificadas,
caso de sucessão fundada 'em !estame, ;
e bem assim das razões que houverem dado para não
aceitar ou não pagar; j) Os instrumentos de revogação e de renúncialde procuração;
á) Qeclaração do notário, relativamente ao fundamento do g) As publicações e comunicações previs~lI1Inos artigos
9re 103°;
protesto, e indicação das pessoas a requerimento de
quem e contra quem ele é feito; h) As decisões judiciais de declaração dei nulidade e de
e) D/lira da apresentação da letra; , revalidação de actos nctaríats e as deci ões proferidas
nas acções a que se referem os artigos 3° e 104°;
j) Ajssinatura das pessoas notificadas que tenham
comparecido, ou declaração de que não assinam por i) A restituição de testamento depositadll;
llIo saberem, não poderem ou não quererem fazê.lo. j) Em geral, os actos notariaís que envol~am aceitação,
2. As Jjlzões da falta de aceite ou de pagamento podem ser modificação, ratificaçãll ou extinção ~ conteúdo ou
indicadas declaração escrita, feita em papel selado e com a efeitos de acto anterior.
assinatura recO~cida, que os notificados remetem ao notário; a 2. O averbamento de falecimento do 'doador s~ se realiza no
decl~ã ficará arquivada. caso de a doação haver sido feita com encargos a favor da alma
3. A c ia litel'lll da letra pode ser dispensada e substituida ou de interesse público, que devam ser cumprido após a morte
do doador.
pela 'resp 'va fotocópia, a qual ierá extraida oficiosamente e
inellCiona : no instrumento.
ARTIGO 136
,4: O i lrumcnto do protesto pode ser expedido mediante
fotocópia de impresso do modelo aprovado, devidamente (Suprimento I racUIIOI9Io de omlllOea • IneI<lClld6as)
preençliid ~que englobe a própria letra. 1. As omissões e inexactidões verificadas em ctos lavrados
nos livros de nlltas, devidas a erre cllmprovado doe talmente,
ARTIOO 132
podem ser supridas ou rectificadas, a todo te , por meio de'
(LItrlI. J'&ll~.) averbamentll, desde que .da rectlficsçllo não res Item dúvidas
Se a:te : for ,retirada pelo apresentante antes de protestada, sobre o objecto a que se reporta ou sobre a i entidade dos
intervenientes.
faNe" ~,do levanlamento e da rll8pectiva data, ao lado do
registo da ~prOsentaçilo. 2. O averbamentll a que se refere o nÚli1croanterlllr só JlQCIIl il!'r
lavrado quando as omislões ouÍllexactldõel rClp~item:
ARTloo.l33
a) A menção de documentol anteriorel;
(ftwlb\l' dII' entrep• davolU9lo dII I••••••)
A indic~ção
l. Da 'e' tregàte,cobrado
ôbrillalOrt
da,s letras apresentadas a prorestu será
recibo pelo apresentante, em Impresso
.b) dos nÚli1crill das; dilscrl9õe~.einscriç~s
prediaIS e matriculas de entídadCl SU) rtas a regIsto
de iilodelj, &\provado,ppr ,Ie preenchido. . clImercial, bem como das conservar rias a que se
retiram;
,2;AioS~ ••odas :letras é feita contra a devolução do recibo
delllltregaJ q\ie se'" inutilizado. c) A menção do IlIca!, 1W e nllnwm de poliqia da situacão
dos prétli(JS;
3'."No clsil'~ extra~io do recibo entregue, a devolução da letra
tàr"'~á cohtra ioOlbo 'do apresentante, que ,ficará arquivado. á) A Illençãlldas
inScrições matriciail e valoret patrimoniais;
e) A identificaçãll e regime matrimonial de bens dos
, ARTIOO 134
intervenientes 001 actos;
(Pl'Qlúto d, oatro. lIluIoa)
j) Aos simples erros de cAloulll,ou de escrita Jjevelados)1elll
Ao prot,sto d.livrançss, 'cheques, ext;raclos de factura, ou de ' contexto do acto.
outru, ti. que a lei sujeite a Ptotesto, é aplicável o disposto
I)OS artigo,. antecedetlies, em tudo qúe não seja contrário à 3. 01 interelsados devem comprovar que foi p~a a diferença
llatureza tlcls.estltulos e à disciplina especial a que estilo sujeitos. do impllsto de SISA, se este for devido e. tr tandc-se de,
rectificação que envolvaaumenlo de valor \lo ac ; é feita nova
SllCÇÃOIV conta, para pagamento dos emlllumenlos e do selo ç rrespllndente
Avlorbom.nloa
ao acréscimll verificado.
ARTIoo13'5
4. 01 averbamentllla que se refere o número 2, tando-se de
actos cllarados em livros traIlsferldlls para o Arqui li Histórlc\l e
,(F.etDI • averbar) para as biblilltecas do Estadll pedem ser exaradoil e certidão de
\; Serliohivorbadlls no instrumlinto a que respeitem: teor da escritura arquivada; a pedido dos interess' os.
il) O tàlecimento do tesllldor e ,do doador; 5. As lImislões ou inexacti'dões verificadas em
b)Aeldbijilq4a clll'lidilo"deóbito do Iestador, no caso a que em Iivms de notas, relativa •• 1) cumprimento de.
ae retM, I segunda parte do n~o 2 do artigo' 1160; cuja verificação caiba ao nolirio;, ~,IQ conteúdQd
c)OJ_I.lOl;arÍ&ls datrallBlfliilsão de direitos de clédito e por este ler Cl!rrigidas otlciosameate 'mediante ave nto,
1I•..•• toa ,sociais, do dlSlll1uçilo ou liquidaçlo de li. Nos actos lavrádos em livros dooo!as em qte tellha sido
IIdciadadei;; omitida a mençllo de documeillos llf<lllividos po e a falta ser
n-PiMNtlhTl_iP _nt"d"itla •••• 1. w-"",,"tla ""-rvOln ',.; •.• """I' V•••••UH'N_tn
23 DE AGOSTO DE 2006 ..
323
7. A omissão do dia, mês e ano ou do lugar cm que o acto foi
4. O disposto neste artigo é aplicável, com as necessárias
lavrado ou a inexactidão da sua data podem ser oficiosamente
adaptações ao averbamenro jín falecimento do doador:
supridas ou rectificadas por averbamenro se, pelo texto do
instrumento ou pelos elementos existentes no cartório, for possível ARTIGO 141
determinar a data ou o lugar da celebração'. (RelllluIÇfQ.de te,i.mentol dlPosltadol)
8. Os averbamentos previstos neste artigo devem ser rubricados No averbamento de restituição de testamento cerrado, que se
pelo próprio notário.
encontre deposirado, deve Ser aposta a assinatura ou a impressão
digital da pessoa a quem a restiruíção foi feita.
ARflC,() 13 7
(Forma) ARTIGO 142
(Prazos)
1. O averbamento é a anotação sucinta do último acto ao
primeiro, nela se compreendendo a-menção do acto averbado c a O prazo para o cumprimento, pela repartição notarial, dos
identificação do respectivo título. deveres fixados nos artigos anteriores é de três dias.
2. O averbamento, datado e rubricado pelo notário, é aposto â
ARTIGO 143
margem do acto ou no alto das páginas por ele ocupadas.
(Arquivamento dOI documentol)
3. Esgotado o. espaço reservado aos averbamentos, o
avérbamento seguinte será lavrado na primeira página disponível A certidão de óbito 'do testador ou do doador, requisitada
de um dos livros de notas, fazendo-se as necessárias remissões. oficiosamente, e as certidões das decisões a que se refere a alinea
h) do artigo 135·, bem como os oficias recebidos de outras
Aurtco 138 repartições para a realização de averbamentos oficiosos, ficam
(Averbamentos Oficiosos) sempre arquivados.
ARTIGO 146
AIlTIGO 151
(Rlglllo dOI Inllrumlntos relltlvos
101 t•• tlmlntol cerrldos) (Requisitos comúns)
I. ~.registo dos instrumentos de aprovação de testamentos I. O termo de autenticação, além de satisfaZer}na palie aplicável
e com as necessárias adaptações, ao disposto I as alíneas II) e c)
cerrad .é felto antes darestítuiçêo destes, e dele devem constar
a k) do número I do artigo 52', deve conter a rida os seguintes
-os seg íntes elementos: elementos:
a1 A designação do acto e a sua data: II) A declaração das partes de que já leran~ o documento ou
bj O nome completo, estado e naturalidade do testador; estão perfeitamente inteiradas do seL conteúdo e que
este exprime a sua vontade;
c~A indicação de o testamento haver sido ou não cosido b) A ressalva das emendas, entrelinhas, tasuras ou traços
e lacrado.
contidos no documento e que neste não estejam
2. 0f.registo de instrumentos de depósito ou de abertura de devidamente ressalvados.
testame los cerrados deve conter os elementos exigidos na alínea 2. É aplicável à verificação da identidade das ~artes, bem corno .
a) do n mero anterior, o nome completo do testador e o número á intervenção de abonadores, intérpretes, pe ítos, leitores ou
de ordem do instrumento dentro do maço, testemunhas, o disposto para os instrumentes úblicos.
I. Dp registo cie apresentação de títulos a protesto devem Se o documento que se pretende autenticaicstiver assinado
constar ~ datada apresentação, os nomes e a residência ou sede a rogo, devem constar ainda do termo o nome completo, idade,
estado e residência do rogado a menção d que o rogante
do aprefentante, do aceitante ou sacado e do sacador, e ainda a
confirmou o rogo no acto da autenticação e a im ressão digital do
espécie Ido
, titulo e o montante da obrigação nele contida, rogante.
2. O tegisto dos instrumentos de protesto consiste na anotação.
junto a~ registo da apresentação, das seguintes indicações: SECÇi\oVIll
3. O tl:hno de autenticação substitui, para todos os efeitos, o 2. O rogo deve ser dado ou eonfirmado perate o notário, no
reconhedilnento autêntico. próprio acto do reconhecimento da assinatura e epois de lido o
documento ao rogante.
23 DE AGOSTO DE 2006
325
Ai<TlGO 155
ARTIGO 158
,(Requl~llos}.
(f"rszj)f)
1. O reconhecimento deve obedecer aos requisitos:con&tantes
da alínea a) do número) do artigo 52°. l. Os certificados, certidões e documentos análogos devem
ser passados dentro do prazo de três dias, a contar da data em
2. Os reconhecimentos simples devem. mencionar o nome que forem pedidos ou requisitadós.
completo do signatário e referir a forma por que se verífícou a sua
identidade, com indicação de esta ser do conhecimento pessoal 2. Os documentos pedidos ou requisitados com urgência serão
do notário ou do número. data e serviço emitente do documento passados, com preferência sobre ·0 restante serviço, dentro do
que lhe serviu de base. prazo máximo de vinte e quatro horas,
3. Os reconhecimentos com menções especiais devem conter, 3. No caso de a passagem do acto ser pedida com urgência,
além dos requisitos exigidos no número anterior, a menção dos advertir-se-à ao interessado de que o emolumento correspondente
documentos exibidos e referenciados no termo. é elevado ao dobro.
4. O reconhecimento da assinatura a rogo fará expressa menção
ARTIGO 159
das circunstâncias que legitimam o reconhecimento e da forma
como foi verificada a identidade do rogante, e conterá ainda a (Requisitos comuns)
impressão digital deste. l. Os certificados, as certidões e os documentos análogos
5. É aplicável â verificação da identidade do signatário ou devem conter a designação da repartição emitente, a numeração
rogante o disposto no artigo 54". das folhas, a menção da data e do lugar em que foram passados
e ainda a rubrica e assinatura do funcionário competente.
ARTIGO 156
2. Nos documentos transmitidos por telecópia, nos termos
(Assinaturas que não podem ser reconhecidas)
da alinea i) do número) do artigo 5. além dos requisitos referidos
l. É insusceptivel de reconhecimento a assinatura aposta em no número anterior, deve incluir-se uma nota de encerramento
documento cuja leitura não seja facultada ao notário, ou em papel contendo as menções exigidas para a emissão de certidões de
sem nenhuns dizeres; em documento escrito cm língua estrangeira teor.
que o notário não domine, ou em documento escrito ou assinado
a lápis. 3. Os documentosrecebidos por telecópia nos cartórios devem
ser imediatamente arquivados no maço próprio após lerem sido
2. Tratando-se de documento escrito cm língua estrangeira, numeradas e rubricadas todas .as folhas e lavrada a nota de
que o notário não domine, o reconhecimento pode ser feito desde recebimento' com indicação do número de folhas efectivamente.
que o documento seja traduzido, ainda que verbalmente, por perito recebidas, local, data, categoria e assinatura do funcionário.
da sua escolha. COmpetente do serviço receptor.
3. O notário pode recusar o reconhecimento da assinatura em
cuja feitura tenham sido utilízados materiais que não ofereçam SUBSECÇÁO"
garantias de fixidez, e bem assim da assinatura aposta em
Certificados
documentos que contenham linhas ou espaços em branco não
inutilizados. ARTIGO 160
(Certificados de vida e de ldentldade)
SECÇÁOlX
J. O certiflcado de vida e de identidade deve conter, em especial,
Certltlcados, certidões e documentos análogos
os elementos de identificação do interessado, a forma corno a sua
SUBSECçAol
identidade foi verificada, a sua assinatura, ou a declaração de que
não' sabe ou não pode assinar, e a respectiva impressão digital.
DisposiçOes gerais
2. No certificado-pode ser colocada a fotografia do interessado,
ARTIGO 157 devendo o notário apor sobre ela o selo branco da repartição.
(Requisições)
ARTIGO 161
I. A requisição, feita por autoridades ou repartições públícas,
de certificados, certidões ou documentos análogos que devam (Certificado de desempenho de eargos)
ser passados pelos notários será endereçada à repartição notarial No certificado de desempenho de cargos púhlicos e de
competente, com referência expressa ao fim a que se destina o administração ou gerência de pessoas colectivas declarar-se-á
documento requisitado. se o facto certificado é do conhecimento pessoal do notário ou se
2. Os documentos requiaitados serão expedidos sem apenas foi aprovado por documento, devendo fazer-se, neste caso,
dependência do pagamento de emolumentos e selo, neles se a identificação do documento exibido.
mencionado o fim a que se destinam.
ARTIGO 162
3. Fora dos casos previstos nos números anteriores, por cada
requisição de certificados, certidões, telecópias ou documentos (Certificados de outros factos)
análogos deve .ser preenchida, com o correspondente número de Nos restantes certificados deve consignar-se Com precisão o
ordem, uma ficha do modelo cm uso, cujo original ficará arquivado, facto certificado e, em especial. a forma como ele veio ao
entregando-se o duplicado ao requisitante. conhecimento do notário.
- --- ---
326
I SÉRIE t: NÚMr.'RO 34
SUI.lSUCç Ao 1II
AIl'flGoI67
CerlldOes (CartldOa. de tsOr Integr.l)
AR'fIOO 163' I. Na certidão de teor integral é Obrigatori~alcnte transcrito,
(Qu•••• aa podl aoll.lIar) além do cometido do instrumento, o texto s testamentos,
incluindo a aprovação c abertura dos testamcnt s cerrados, bem
1..A ~ualquer pessoa é licito requerer certidões dos registos, como o texto das escrituras de doação por morte os documentos
instrulJ1'1'ltos e documentos arquivados nas repartições notariais. complementares referidos no artigo 69°, que haj m integrado ou
2. Ex~eptuam.se os testamentos públicos, as escrituras de instruido o acto,
revogaç~o de tesramemos, os instrumentos dc depósito de
2, Na certidão podem ser total ou parCialmenleianscritos outros
testsme*os cerrados e dos' respectivos registos, dos quais só documentos complementares, a pedido dos int ressados.
podem s~r extraídas certidões, sendo vivos os testadores, quando
3, Da certidão de teor integral devem constar averbamentos,
estes 011 'procuradores com poderes especiais as requeiram, e,
as cotas de referência e as contas' dos insrrumcnt s c documentos
depois d~ falecidos os testadores, quando esteja averbado o a que respeitem.
falecimehlo deles.
3. As <jertidôcsextraídas nos termos da primeira parte do número ARTIGO 168
anterior, ievem ser entregues ao próprio reqUisitante, ou a quem (Certld6n de teor parclel)
se mostr r autorizado por este li recebê-Ias,
4. Pe 'celebraçilo de qualquer testamento ou escritura é I. Quando o instrumento notarial contive~divcrsos actos
forneeid .dentro do prazo legal, uma certidilo gratuita ao testador jurídicos, ou um só acto, mas de que resultem dire os e obrigações
ou, nos r stantes casos, ao interessado a quem o notário cobrar respeitantes a diferentes pessoas ou entidades se for apenas
recibo díconta do acto, nos termos do artigo 20 I. requisitada certidão da parte relativa a algum dos cios ou a algum
dos tnteressados, observar-se-á o dispost nos nümeros
5. Os acumentos recebidos por telecópia, nos termosda alínea seguintes.
i)do arti o 5 têm o valor 'probatÓJ'Ío das certidões, desde que
obedeça 'ao disposto no artigo 159. 2. A certidilo incluirá não só a parte do ins~umento que se
reporte ao acto ou ao interessado indicado pelo r qUisitante,' mas
ARTlQO 164 tudo quanto se refira ao contexto e requisitos gerai do instrumento
e aoS·documentos que o instruíam, com omissã apenas do que
(Eapeclel) respeite a outros actos [urldicos.nele contid s ou a outros
I. A c~'rtidilo extraída dos instrumentos e dos documentos interessados.
existente nas repartições notariais pode ser de teor 011 de 3. A certidão deve, porém, incluir outras referê cias, feitas por
narrativa, integral ou parcial. forma narrativa, quando necessárias para a' boa c mpreensão do
2. É d~ teor a certidilo que transcreve literalmente o original, seu conteúdo e bem assim todas as estipulaçôc que ampliem,
e de narrl\tiva a que certifica, por extracto, o seu conteúdo. restrinjam; modifiquem ou condicioncm a parte c rtificada.
3. A c,rtidilo de teor 0It de narrativa é integral ou parcial, 4. O disposto no artigo anterior é aplicável a s documemos
confonneltranscreve ou certifica lodo o conteúdo do original ou que serviram de base á parte certificada do insnu ente.
apenas pill-te dele.
ARTIGO 169
ARTlOO 165 (Elemento. compreandldol na. certld~ •• )
(Forme dll élrtldOsI) 1. Na certidilo de teor integral silo transcr~as as contas,
I. As cjertidões de, teor silo extraídas por meio de fotocópia averbamentos. e colas de referência, que se c ntenham nos
ou outro njodo autorizado de reprolluçilo fotográfica e, se talnilo instrumentos e documentos transcritos, as le alizações e a
for possível, podem ser dactilografadas ou manuscritas. indicação das estampilhas e das verbas de pagamo to do imposto
do selo que constem deles.
2. Devtm ser dactilografadas as certidões de narrativa e as
certidões ele instrumentos e documentos arquivados que se 2. Os originais são transcritos de conformi~ades com as
achem ma uscritos quando se destinem a fazer fé no estrangeiro ressalvas que neles foram feitas, embora estas só ~e transcrevam
quando os interessados o peçam.
ou quando ~ sua leitura nilo seja facilmente revelada pelo contexto.
3. Na certidão extraída de acto ou documento jue enferme de
ARTlOO 166 alguma irregularidade ou deficiência, revelada p lo texto, deve
(RequlaltOI) mencionar-se, por forma bem vlsível, a irre ularidadc ou
deficiência que vicia o acto 0\\ o documento.
A certi<!ho deve conter, em especial:
a) A it~ntifiCaçllOdo livro ou do maço de documentos, donde ARTIGO 170
i extraída, segundo o seu número de ordem e a sua
enominação;
b) A indicação dos números da primeira e da última folha
~~e o original ocupa no livro ou maço;
(Reterancla. tlltaa naa .lrtldOs.
1. Na certidilo em que haja transcrição parcial vem i
de teor pllrcllt)
indicar-
se, por forma narrativa ou por transcrição; todas a estipulações
que ampliem, restrinjam, modifiquem ou condic nem a parte
c)Ad~claração de conformidade com o original; transcrita.
ti) A tPlonçiloda sua gratúitidade, se for extraída nos termos 2. Na certidão deve ser feita a declaração de Aue, na parte
~~ número 4,do artigo 163. o\1Útidados documentos, nada há em contrário ou além, do que na
certidão se narra ou transcreve.
23DEAGÇJSTODE2006
327
ARTIGO 171
SVB$ECÇÁo VI
(Extraçto. de _çto. notarlala)
'TraduçOes
Os extractos destinados à publicação de actos uotariais,
necessarios para que eles produzam determinados efeitos, devem ARTIGO 177
revestir a forma de certidões de teor parcial ou de narrativa. (em. q".éOntlarem e como se fazem)
1. A tradução' de documentos escritos em língua estrangeira
SUBSECÇÃO IV
consiste na versão" para a língua oficial quando escritos numa
Públicas-formas língua estrangeira ou na.versão para língua estrangeira quando
escritos em língua oficial, do seu conteúdo integral.
ARTIGO 172
2. A tradução·conterá a indicação da lingua em que está escrito
(Em que consistem)
o original e a declaração de que o texto foi fielmente traduzido.
I. A pública-forma é uma cópia de teor, total ou parcial, extraída 3. Se a tradução for feita por tradutor ajuramentado, em
de documentos avulsos apresentados, para esse efeito, ao notàrio. certificado aposto na própria tradução ou em folha anexa dar-se-
2. A pública-forma deve conter a declaração de confonnidade á conta da forma por que foi feita a tradução e do Cumprimento
com o original. das formalidades previstas no número 3 do artigo 50",
3. É aplicável às públicas-formas o disposto no artigo 169•. 4. É aplicável às traduções, o disposto na alínea c) do artigo
166° e nos artigos 169"e 173':,
ARTIGO 174
(Devoluçio do. orlglnala)
TtruLOm
1. Os originais são devolvidos ao apresentante, depois de neles Recusas e Recursos
se anotar a extracção da pública-forma e se apor a data e a rubrica
do notárío. CAPÍTULO I
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328
I SÉRIE T NÚMERO 34
ARTIGO 181
TÍTULON
(E.""elfle.çlo do. motivo. d. recuII)
Disposições Diversas
Se o lnteressado declarar, verbalmente ou por escrito, que
pretende! recorrer, ser-lhe-a entregue pelo notário, dentro de CAP!TULO I
qu~reut, e oito horas, uma exposição datada na qual se
especifi'iUem os motivos da recusa. Responsabilidade dos FuncionárIos Notariais
1. De~tro dos quinze dias subsequentes à entrega da exposição A revalidação judicial dos actos notariai~ não exime os
deve o r corrente apresentar' na repartição notarial a petição de funcionários notariais da responsabilidade pelos ~anos que h,ajam
recurso, irigida ao juiz de direito e acompanhada da exposição causado.
do notári e dos documentos que o interessado pretende oferecer.
CAPíTULO 1/
2. Ntetição, o recorrente procurará demonstrar a
improce êncía dos motivos da recusa, concluindo por pedir que Estatfstlca
seja dete 'nada a realização do acto,
ARTIGO 190
ARTIGO 183 (Preenchimento de verbetes)
(SueJentaçlo da reeu••• rem •••• do proe.llo • lulzo)
1. Os notários e os demais funcionários ~m atribuições
1. AUÍ'!ada a petição e, os respectivos documentos o notário notariais preencherão e assinarão diariamente s verbetes que
recorrid~ 'lavrará despacho, dentro de quarenta e oito horas, a devam ser remetidos ao Instituto Nacional d Estatística, de
sustentllJ1ou a reparar a recusa. harmonia com a lei e com as instruções de ordem t cnica emanadas
2; se~ notário mantiver a recusa, remeterá o processo o juízo, deste organismo.
complet ndo a sua instrução com os documentos que julgue 2, Em seguida à assinatura de cada instrume~o, do qual deva
necessá os. ser extraído verbete estatístico, far-se-á, mesmo ar algarísmos, a
indicação do verbete ou dos verbetes' que lhe orrespondam e
ARTIGO 184 rubricar-se-á a respectiva nota.
(Decido do recurlo)
IndePtndentemellte de despacho, o processo irá, ,logo que ARTIGO 191
seja rece 'do emjuízo, com vista ao Ministério Público, a fim de (Remeaaa doa, verbetea)
-este emi 'r parecer; em seguida, será julgado por sentença, no
prazo de.oito dias, a contar da conclusão. 1. Os verbetes são separados por eSPécifs e remetídos
semanalmente ao Instituto Nacional de Estatistíc , com um mapa
ARTIGO 185 indicativo dos aümeros de verbetes de cada espé íe e respectivos
totais.
(Reco~rlbllld.d. d. decl.lo)
2. A remessa é feita nos três primeiros dias ~teis da semana
1. Da sentença podem sempre interpor recurso para o tribunal seguinte àquela a que os verbetes se reportam.
imedia~te superior, com efeito'uspensivo, a parte prejudicada
pela dec lo, o notário ou o Ministério Público, sendo o recurso
ARTIGO 192
processa o e julgado como agravo em matéria cível.
(Participação de actoa)
2. Do córdã~ue decidir o recurso cabe agravo, nos termos
gerais dll/lei de processo .. Os notários devem enviar até o dia 15 de cada mês:
a) À direcção de finanças da área do cart rio, em suporte
ARTIGO 186
informático ou por cópia, urna relaçã dos registos de
(Termo. po.tarlore. Il decl.lo do recurao) escrituras diversas e dos instrument s lavrados nos
1. Jul$ado procedente o recurso por decisão definitiva, deve termos do número 3 do artigo 120, ce ebrados no mês
o chefe <Iasecretaria judicial remeter oãciosamente ao notário anterior, documeptps estes que substi em, para todos
recorrídq a certidão da decisão proferida. efeitos, as relações e participações do actos exarados
2. Da decisão será enviada cópia à Direcção. Nacional dos que, por lei, devam eerenvíades á repartíções de
Registos le do Notariado. finanças competentes;
b) Ás conservatórias competentes, relações de todos os
ARTIGO 187 instrumentos lavrados l1qmês anteriori para prova dos
(Cumprimento do JUlllado) factos sujeitos a registo obrigatório.
O actq Jiecusado, cuja realização for determinada no julgamento
do recur,,,, será efectuado pelo notário recorrido, logo que as ARTIGO 193
partes o solicitem, com referência à decisão transitada. (Requl.lçio do relll.to)
i
CAPITULO IV
2. O ij?Posto do selo dos livros de notas ~ liquidado e cobrado
Disposições FInais
por cada uda, à medida que os actos neles forem sendo lavrados,
a razão e metade do selo devido por cada folba; o imposto ART1GO 208
é devid [pelo acto que ocupar a primeira linha de cada lauda e
deve serldiscriminado na conta dos encargos que são cobrados (ComunlcsçOel que devem I., feltaa a011notárlol)
das partts.
Serão obrigatoriamente comunicados às repaktições notariais
3. No~ outros livros sujeitos a imposto do selo, este deve ser onde tiverem sido lavrados os respectivos acto~:
liquidadee pago pelos notários, antes da legalízação,
a) O falecimento dos testadores, por par e da repartição
ARTIGO 205 pública onde seja apresentada certid o de testamento
público sem o averbamento desse, fa to; ,
("ncergOI Impu"vell eOI lervlçOI)
b) O falecimento dos doadores, quando m instituldo
1. 0jelO relativo às laudas inutilizadas por motivo não encargos a favor da alma ou de intere se público, que
imputáv I às partes é da responsabilidade do notário, que o deve
devam ser cumpridos depois da mort deles, por parte
anotar esmo à margem e registar no livro de registo de da repartição pública onde seja apre entada certidão'
emoluttJljntos e selo.
de escritura de doação sem o ave amento desse
2. Os ÍJl$trumentOllavulsos, incluindo os de protestos de titulas falecimento;
de crédit~lcertiftcados, certidões e documentos análogos, podem
e) As decisões judiciais transitadas emjUlg~dO' que tenham
actos Pl
ser expe~idos em papel comum, pagando-se o selo do papel e dos
estampilha ou por selo de verba; o imposto de selo
devido s rá sempre discrímínado na.respectiva conta.
declarado a nulidade ou a revali ação de actos
notariais, e as decisões proferidas nas acções a que se
referem os artigos 93° e 104°, por pa e da respectiva
3. É mbém da responsabilidade do cartório o selo devido secretaria judicial.
pelas es rituras de rectificação de actos notariais por erro
imputáv aos serviços, bem como, o selo das laudas por elas ARTIGO 209
ocupada •.
(Requlalto. de. comunlca90al)
4.Nãd é devido selo pelas laudas que contiverem os termos de
abertura ~ de encerramento, se as linhas restantes não forem 1. Das comunicações que", artigo anterior nda efectivar
utilizada~ para a escrita de Qualquer acto: ' devem constar, conforme os casos: a data do alecimento do
testador ou doador, a conservatória do registo ci iI onde o facto
ARTIGO 206 foi registado e a data do testamento ou da escri a de doação; a
(Selo' de dlverloe eotoi) identificação do processo judicial, o teor da part dispositiva da
l. Por icada instrumento de aprovação de testamento cerrado decisão, a data desta e a do seu trânsito em julg do.
é devido ~ imposto do selo e dfvido o imPosto que estiver ou for 2. As comunicações serão feitas no prazo de uarenta e oito
fixado naltabela do imposto do selo. . horas após a apresentação do doeumento ou ap s o trãnsito em
2. Nos jtermos de autenticação sérá cobrado por cada assinatura julgado das decisões que as determinam.
do documento autenticado o imposto do selo devido pelos
reconheclmelltos. ' ARTIGO 210
3. É apFJ18sdevido por cada registo de instrumento,de protesto (Pertlclpeçlo de dllpo.lçOel a lavor dai elma
e por ca~ registo.lavraMno livro a que se refere a alínea g) do e de encargol de Int., •• le públlc~
artigo 9° 4este código, o imposto do selo da verba fixada para os 1. Aos notários cumpre enviar às entidad~S incumbidas
regisios ele actos notariais.
de fiscalizar o cumprimento de disposições a favor da alma
4. O inJposto do selo relativo aos testamentos públicos, quando e de encargos de interesse publico as certidões os testamentos
utilkadosl1\os termos'do artigo 51, pode ser por selo colocado e ,e das escrituras de doação que contenham dis oaíções dessa
inutilizad nas competentes folhas do livro. natureza.
5. Por cada folba de fotocópia é devido o imposto do selo 2. Quando se trate de disposições a favor da~ma, a remessa
atribuído s certidões ou públicas-formas, qual no caso couber, é feita, de acordo com o conteúdo do testament ,ao dignitário
além do ~to da despesa que importar. ' religioso a que pertencer o lugar de abertura da he ça, e tratando-
6. Nas ..,Ilrações de sucessão é devida a taxa do línposto do se de encargos de interesse público. à autoridade administrativa
selo por c a herança aberta, seja qual for o número de herdeiros respectiva.
babllítad •
3. As certidões são isentas de selo e emolumt!ntos, podendo
7. Os ~Pcumetitos de que se extraiam fotocópias equjpara<las a ser de teor parcial ou de narrativa, desde que conttnham todas as
públicas-fbrmae serão selados como se fossem estas últimas a indicações necessárias ao fim a que se destinam.
ex1raír·se.
4. Aretnessa das certidões é feita até ao dia IS dp mês imediato
ARrloo207 àquele em que tenha sido lavrado o averbamento
do testador ou doador.
~o falecimento
(Forme d4 p.gaml!llto do Impo.to do .elo,lIquldado por verba)
1. O ~. osto do selo liquidado por verba é pago por meio de
As
s. entidades a quem 'as certidões forem etiadaS devem
remeter aos notários, pelo seguro do correio, o reei corresponde,
guias pas em duplicado, em papel isento d,eselo e conforme
o modelo musc. ' salvo quando a entrega da certidão haja sido eita mediante
protocolo.
23 PE AGOSTO DE 2006
331
ARTIGO 211
c) Os arrendamentos para o exercício deprofíssão Iiberàl;
(Aposlçiio do s.lo branco)
ti) Os arrendamentos tomados por quaisquer COrporações,
I. Em todos os actos notariais, com excepção dos lavrados nos fundações, associações ou agremiações de utilidade
livros, deve ser aposto O selo branco da repartição -. pública ou particular, legalmente organizadas."
2. A aposição do selo branco é feita na última folha, junto da Art. 2. São revogados os números 2 e3 do artigo IOdo Decreto
assinatura do notário ou do técnico, e nas. restantes folhas ao n,"43525, de 7 de Março de 1961.
lado da rubrica. Art. 3. O presente Decreto entra em vigor 30 dias após a sua
3. Os actos lavrados fora da repartição, para produzirem efeitos, publicação.
devem ser apresentados na repartição que os emitiu, para neles Aprovado pelo Conselho de Ministros, aos 30 de Maio de
ser aposto Q selo branco. 2006.
Publique-se.
ARTIGO 212
A Primeira-ministra, Luísa Dias Diogo
(Actos notariais lavrados no .strangelro)
(Inlormações)
AJ:t. 2. A entidade gestora da Central de Valores Mobiliários
é a Bolsa de Valores de Moçambique, a quem incumbe tomar
I. A Conservatória dos Registos Centrais deve prestar as todas as medidas de natureza organizacional, tecnológica,
informações que lhe forem solícítadas pelos interessados sobre a contabilística e administrativa necessárias ao seu !imcionarnento.
existência dos testamentos e das escrituras registadas no indice
Art. 3. As receitas e despesas inerentes ao funcionamento
geral e sobre a data e repartição em que esses documentos foram da Central de Valores Mobiliários constituem, respectivamente,
lavrados.
receitas e despesas próprias da Bolsa de Valores de Moçambique.
2. As informações referentes a testamentos só podem, porém, Art. 4. Compete ao Ministro das Finanças aprovar as normas
ser prestadas sobre requerimento acompanhado da certidão de
operacionais da Central de Valores Mobiliários, no prazo
óbito do testador, ou a pedido do próprio testador ou do seu de noventa dias após a publicação do presente Decreto.
procurador com poderes especiais.
Aprovado pelo Conselho de Ministros, aos 30 de Maio
3. As informações serão prestadas por escrito, no impresso do de 2006.
modelo aprovado, ou por certidão.
Publique-se.
A Primeira-Ministra, Luísa Dias Diogo.
Decreto n.· 2412006
de 23 d, Agosto
Devem ser reduzidos a documento escrito: 1.A Central de Valores Mobiliários é um serviço individualizado
a) Os arrendamentos sujeitos ao registo; por conveniência da sua especificidade técnica e da sua
!imcionalidade em prol do bom funcionamento do incrcado de
b) Os arrendamentos para comércio ou indústria; valores mobiliários.