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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

ALUNA: Nathália Almeida de Sant’ Ana


MATRÍCULA: 201509426141
NPJ- EP4- Plantões: terças-feiras 8:40 a 10:40

TRILHA DE APRENDIZAGEM 3- MANDADO DE SEGURANÇA

Marcos Silva, aluno de uma Universidade Federal, autarquia federal, inconformado com a
nota que lhe fora atribuída em uma disciplina do curso de graduação, abordou a professora Maria
Souza, servidora pública federal, com um canivete em punho e, em meio a ameaças, exigiu que ela
modificasse sua nota. Nesse instante, a professora, com o propósito de repelir a iminente
agressão, conseguiu desarmar e derrubar o aluno, que, na queda, quebrou um braço. Diante do
ocorrido, foi instaurado Processo Administrativo Disciplinar (PAD), para apurar eventual
responsabilidade da professora. Ao mesmo tempo, a professora foi denunciada pelo crime de
lesão corporal. Na esfera criminal, a professora foi absolvida, uma vez que restou provado ter agido
em legítima defesa, em decisão que transitou em julgado. O processo administrativo, entretanto,
prosseguiu, sem a citação da servidora, pois a Comissão nomeada entendeu que a professora já
tomara ciência da instauração do procedimento por meio da imprensa e de outros servidores. Ao
final, a Comissão apresentou relatório pugnando pela condenação da servidora à pena de
demissão. O PAD foi encaminhado ao reitor da universidade para a decisão final, que, sob o
fundamento de vinculação ao parecer emitido pela Comissão, aplicou a pena de demissão à
servidora, afirmando, ainda, que a esfera administrativa é autônoma em relação à criminal. Em
11/01/2017, a servidora foi cientificada de sua demissão, por meio de publicação em Diário Oficial,
ocasião em que foi afastada de suas funções, e, em 22/02/2017, procurou seu escritório para
tomar as medidas judiciais cabíveis, informando, ainda, que, desde o afastamento, está com sérias
dificuldades financeiras

AO DOUTO JUÍZO DA ___ VARA FEDERAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE __ - UF

MARIA SOUZA, (nacionalidade), (estado civil), (profissão), inscrita no CPF sob nº (numeração),
portadora do RG nº (numeração), residente e domiciliada à (endereço contendo rua, nº, bairro,
município, estado, UF e CEP), endereço eletrônico (e-mail), por intermédio de sua advogada que
este subscreve, endereço eletrônico (e-mail), vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência,
impetrar o presente

MANDADO DE SEGURANÇA COM PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA ANTECIPADA

Contra ato praticado pelo REITOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL, Sr. (nome completo),
(nacionalidade), (estado civil), (profissão), com documentos de identificação e endereço pessoal
desconhecidos, represente legal da referida instituição de ensino superior pública federal, estando
esta autoridade coatora vinculada a UNIVERSIDADE FEDERAL, autarquia da União, pessoa jurídica
de direito público, inscrita no CNPJ sob nº (numeração), com sede ao (endereço contendo rua, nº,
bairro, município, estado, UF e CEP), endereço eletrônico (e-mail), pelos fatos e fundamentos que
passa a expor.

I. DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA
Em razão das dificuldades financeiras enfrentadas pela impetrante desde sua demissão,
esta não possui como suportar as custas judiciais sem que afete o seu sustento, razão pela qual
deve ser contemplada pela gratuidade de justiça, na forma da Lei nº 1.050/1960.

II. DOS FATOS

Preambularmente, cumpre ressaltar que a impetrante pertencia ao quadro de servidores


públicos federais da instituição impetrada, exercendo cargo de professora.

Em determinado dia, Marcos Silva, aluno da instituição em tela, inconformado com a nota
que lhe fora atribuída na disciplina em que a impetrante lecionava no curso de graduação do
aluno, ele a abordou com um canivete em punho e, em meio a ameaças, exigiu que ela procedesse
à modificação de sua nota.

Nesse instante, a impetrante, com o propósito de repelir a iminente agressão, conseguiu


desarmar e se desvencilhar do aluno, que restou por sofrer uma queda e fraturar um dos braços.

Diante do ocorrido, foi instaurado Processo Administrativo Disciplinar (PAD), a fim de


apurar eventual responsabilidade da professora e, ao mesmo tempo, a impetrante foi denunciada
pelo crime de lesão corporal.

Quanto a esfera criminal, a impetrante foi absolvida, vez que fora provado ter agido em
legítima defesa, em decisão que transitou em julgado.

Com relação ao processo administrativo, este prosseguiu, sem a devida citação da


impetrante, pois a Comissão nomeada entendeu que a mesma já teria tomado ciência da
instauração do procedimento por meio da imprensa e de outros servidores. Ao final, a Comissão
apresentou relatório pugnando pela condenação da servidora à pena de demissão.

O PAD foi encaminhado à autoridade competente, ora o impetrado, para a decisão final,
que, sob o fundamento de vinculação ao parecer emitido pela Comissão, aplicou a pena de
demissão à impetrante, afirmando, ainda, que a esfera administrativa é autônoma em relação à
criminal.

Em 11/01/2017, a servidora foi cientificada de sua demissão, por meio de publicação em


Diário Oficial, ocasião em que foi afastada de suas funções.

Assim sendo, socorre-se a impetrante do manto do Poder Judiciário, com fito de obter a
necessária tutela jurisdicional.

III. DOS FUNDAMENTOS

No presente caso, o impetrado é responsável por ato de lesão a direito líquido e certo junto
à impetrante, vez que comprovado, junto a esfera penal, que a mesma agiu em legítima defesa,
resultando em sua sentença absolutória.
Deve-se salientar, ainda, quanto a omissão da tramitação do PAD sem a devida citação da
interessada, bem como a descabida decisão do reitor ao aplicar a pena de demissão à impetrante,
sob a justificativa apresentada de “que a esfera administrativa é autônoma em relação à criminal”.

IV- DO CABIMENTO DO MANDADO DE SEGURANÇA E DA LEGITIMIDADE ATIVA

O presente mandado de segurança tem cabimento, nos termos do inciso LXIX do artigo 5º
da CRFB, como verdadeiro remédio constitucional para afastar ato de autoridade, capaz de causar
lesão ou ameaça, a direito líquido e certo não amparado por outra garantia.

“Inciso LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e


certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela
ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica
no exercício de atribuições do Poder Público.”

De acordo com Hely Lopes Meirelles, o direito líquido e certo é o que se apresenta
manifesto na sua existência, delimitado na sua extensão e apto a ser exercido no momento da
impetração, ou seja, o direito invocado para ser amparável por mandado de segurança, há de vir
expresso em norma legal e trazer em si todos os requisitos e condições de sua aplicação ao
impetrante.

Ao discorrer desta peça exordial, juntamente com os documentos acostados a esse


mandamus, será notabilizado que a impetrante está circundada pelas garantias dispostas nas
legislações específicas e jurisprudências cabíveis ao caso.

Cumpre ressaltar, ainda, que o prazo para impetrar o presente instrumento fora
devidamente respeitado, haja vista que a impetrante foi cientificada em 11/01/2017 e procedeu ao
acionamento do judiciário em 22/02/2017, perfazendo 42 (quarenta e dois) dias entre o período
mencionado, conforme dispõe o Art. 23 da Lei nº 12.016/2009:

“Art. 23. O direito de requerer mandado de segurança extinguir-se-á decorridos


120 (cento e vinte) dias, contados da ciência, pelo interessado, do ato impugnado.”

Isto posto, não há que se falar quanto a inadmissibilidade da impetração do presente


mandamus e de possível intempestividade deste, vez que demonstrados os requisitos do
instrumento em tela.

V- DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL E DA LEGITIMIDADE PASSIVA

O critério definidor da competência da Justiça Federal se baseia no ratione personae, onde


é levado em consideração a natureza das pessoas envolvidas na relação processual.

No presente caso, trata-se de ato coator praticado pelo reitor de instituição de ensino
superior público federal e, portanto, a competência será da Justiça Federal, consonante
jurisprudência originária do REsp nº 373.904/RS:

PROCESSUAL CIVIL. ENSINO SUPERIOR. MANDADO DE SEGURANÇA. UNIVERSIDADE


PARTICULAR. DIPLOMA. ALUNO INADIMPLENTE. COMPETÊNCIA. 1. A Primeira
Seção, no julgamento do Conflito de Competência nº 35.972/SP, Relator para
acórdão o Ministro Teori Albino Zavascki, decidiu que o critério definidor da
competência da Justiça Federal é ratione personae, levando-se em consideração a
natureza das pessoas envolvidas na relação processual, sendo irrelevante, para esse
efeito e ressalvadas as exceções mencionados no texto constitucional, a natureza
da controvérsia sob o ponto de vista do direito material ou do pedido formulado na
demanda. 2. Nos processos em que se discutem questões no âmbito do ensino
superior, são possíveis as seguintes conclusões: a) mandado de segurança - a
competência será federal quando a impetração voltar-se contra ato de dirigente de
universidade pública federal ou de universidade particular; ao revés, a competência
será estadual quando o mandamus for impetrado contra dirigentes de
universidades públicas estaduais e municipais, componentes do sistema estadual
de ensino; b) ações de conhecimento, cautelares ou quaisquer outras de rito
especial que não o mandado de segurança - a competência será federal quando a
ação indicar no pólo passivo a União Federal ou quaisquer de suas autarquias (art.
109, I, da Constituição da Republica); será de competência estadual, entretanto,
quando o ajuizamento voltar-se contra entidade estadual, municipal ou contra
instituição particular de ensino. 3. Recurso especial provido. (STJ - REsp: 373904 RS
2001/0153476-5, Relator: Ministro CASTRO MEIRA, Data de Julgamento:
07/12/2004, T2 - SEGUNDA TURMA, Data de Publicação: --> DJ 09/05/2005 p. 325)

Ademais, urge ressaltar o disposto no § 3º do Art. 6º da Lei nº 12.016/2009, que versa


acerca da indicação da Autoridade Coatora:

“Art. 6º A petição inicial, que deverá preencher os requisitos estabelecidos pela lei
processual, será apresentada em 2 (duas) vias com os documentos que instruírem a
primeiras reproduzidas na segunda e indicará, além da autoridade coatora, a
pessoa jurídica que esta integra, à qual se acha vinculada ou da qual exerce
atribuições.

§ 3º Considera-se autoridade coatora aquela que tenha praticado o ato impugnado


ou da qual emane a ordem para a sua prática.”

À vista disso, não há que se falar acerca de possível incompetência do âmbito federal para solução
do presente mandamus.

VI- DA SUCESSÃO DE ATOS ILEGAIS PRATICADOS

Com relação ao PAD que pugnou pela condenação da servidora à pena de demissão, este
prosseguiu sem a devida citação da impetrante, onde a Comissão responsável apresentou como
justificativa que a mesma já teria tomado ciência da instauração do procedimento por meio da
imprensa e de outros servidores.

Ocorre que, concordante com a legislação específica acerca de processos administrativos


no âmbito da Administração Pública Federal, é imprescindível que a intimação assegure a certeza
da ciência do interessado, o que não sucedeu. É o que garante o § 3º do Art. 26 da Lei nº 9.784/99:

“Art. 26. O órgão competente perante o qual tramita o processo administrativo


determinará a intimação do interessado para ciência de decisão ou a efetivação de
diligências.

§ 3º A intimação pode ser efetuada por ciência no processo, por via postal com
aviso de recebimento, por telegrama ou outro meio que assegure a certeza da
ciência do interessado.”
Quanto a justificativa apresentada pelo reitor, ora impetrado, quando da consumação do
ato coator ao aplicar a pena de demissão à impetrante, mister salientar que, de fato, há a
existência da autonomia entre as instâncias, figurando, no caso em comento, a penal e a
administrativa.

Entretanto, deve-se destacar que há exceções em determinadas conjunturas, em que


haverá sim a vinculação entre as instâncias, de modo que não poderá haver condenação na esfera
administrativa quando houver absolvição na esfera penal, sendo esta a inteligência do art. 126 da
Lei nº 8.112/1990:

“Art. 126. A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de


absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria.”

Utilizando-nos de uma analogia reversa, na jurisprudência abaixo elencada, MS nº 7296/DF,


é possível verificar a denegação do mandado de segurança quando observada a correta tramitação
do Processo Administrativo Disciplinar.

Como anteriormente demonstrado, o mesmo cenário não pode ser constatado junto ao
PAD enfrentado pela impetrante, vez que detectado a presença de vício durante o curso da
demanda administrativa, sendo, nesta ocasião, a ausência da devida citação e a não consideração
da sentença absolutória na esfera penal.

“MANDADO DE SEGURANÇA Nº 7.296 - DF (2000/0135242-3) RELATOR: MINISTRO


PAULO MEDINA IMPETRANTE: CARLOS ROBERTO RAMOS DE OLIVEIRA ADVOGADO:
GILBERTO AMADO DA SILVA IMPETRADO: MINISTRO DE ESTADO DA JUSTIÇA
EMENTA MANDADO DE SEGURANÇA. SERVIDOR PÚBLICO. PROCESSO
ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR. DEMISSÃO. CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA.
INDEPENDÊNCIA DA INSTÂNCIA CRIMINAL. MÉRITO ADMINISTRATIVO. Não há vícios
formais que justifiquem a concessão da segurança, uma vez observados os
princípios do contraditório e da ampla defesa no processo administrativo
disciplinar. A esfera administrativa, a teor do art. 126 da Lei 8112/90, independe da
penal, exceto nas hipóteses de absolvição criminal que negue a existência do fato
ou sua autoria, não verificada. Não cabe mandado de segurança para discutir o
mérito da decisão administrativa em processo administrativo disciplinar. Segurança
denegada. (STJ - MS: 7296 DF 2000/0135242-3, Relator: Ministro PAULO MEDINA,
Data de Julgamento: 12/05/2004, S3 - TERCEIRA SEÇÃO, Data de Publicação: DJ
14.06.2004 p. 1156)”

O direito líquido e certo não amparado da impetrante é evidente, a qual pugna por sua
reintegração através da anulação do ato demissionário realizado pelo impetrado.

VII- DA TUTELA DE URGÊNCIA ANTECIPADA

Consonante com todo o exposto anteriormente, encontram-se presentes os requisitos para


concessão do pedido em caráter de urgência, com propósito de alcançar a reintegração imediata
da servidora pública federal, ora impetrante, junto a Universidade Federal, bem como o
recebimento dos vencimentos pretéritos desde 11/01/2017, sendo a data do ato impugnado.

Neste contexto, nos deparamos com o periculum in mora e fumus boni iuris.
Com relação ao periculum in mora, é sabido que este se refere ao perigo da demora,
conforme preceitua o Art. 300 do CPC:

“Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que
evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado
útil do processo.”

Nesta oportunidade, há de se destacar que o perigo da demora repousa na alta


possibilidade da impetrante vir a sofrer consequências gravíssimas diante da sucessão de atos
ilícitos praticados, que corroboraram para sua demissão descabida, devendo ser elencados:

a. Ocupação de seu antigo cargo por novo servidor federal, restando


na impossibilidade de sua reintegração;

b. Acúmulo de prejuízos de ordem financeira, haja vista não ter


conseguido se realocar no mercado de trabalho neste ínterim e ao
não estar gerando renda para sua subsistência.

No que se refere ao fumus boni iuris, a fumaça do bom direito, esta caracteriza-se por toda
a fundamentação realizada nesta peça, juntamente com as provas documentais, que garantem o
próprio direito da impetrante a ser reintegrada de pronto a seu antigo cargo, bem como a receber
seus devidos vencimentos, ante a demissão ilegal.

Seguindo o raciocínio retro, a mesma matéria fora tratada no REsp nº 1199257/PE, que não
só reconheceu o direito da reintegração de servidor público, como também reconheceu o direito
ao recebimento dos vencimentos desde a data da demissão ilegal:

“PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. MANDADO DE SEGURANÇA.


REINTEGRAÇÃO DE SERVIDOR PÚBLICO. VENCIMENTOS RETROATIVOS A PARTIR DA
DATA DA DEMISSÃO ILEGAL. 1. É pacífico o entendimento desta Corte no sentido de
que, em se tratando de mandado de segurança objetivando reintegração de
servidor público demitido ilegalmente, são devidos os vencimentos e eventuais
vantagens financeiras ao impetrante, desde a data do ato impugnado. 2. Recurso
especial não provido. (STJ - REsp 1199257 PE 2010/0109811-4, Relator Ministro
MAURO CAMPBELL MARQUES, Data de Julgamento: 15/02/2011, T2 - SEGUNDA
TURMA, Data de Publicação: DJe 24/02/2011)”

Considera-se, ainda, o disposto no inciso III, Art. 7º da Lei nº 12.016/2009, que versa acerca
da suspensão do ato, pelo próprio magistrado, que deu motivo ao pedido:

“Art. 7º Ao despachar a inicial, o juiz ordenará:

III - que se suspenda o ato que deu motivo ao pedido, quando houver fundamento
relevante e do ato impugnado puder resultar a ineficácia da medida, caso seja
finalmente deferida, sendo facultado exigir do impetrante caução, fiança ou
depósito, com o objetivo de assegurar o ressarcimento à pessoa jurídica.”

Destarte, requer o deferimento da liminar, no sentido de proceder a reintegração imediata


da impetrante ao seu antigo cargo junto a Universidade Federal, bem como seja determinado o
depósito dos vencimentos retroativos, a contar de 11/01/2017, ora data da demissão ilegal.
VIII- DOS PEDIDOS

Ante de toda exposição realizada, requer à Vossa Excelência:

a. Que seja concedida a gratuidade de justiça, na forma da Lei nº 1.050/1960, vez que a impetrante
se encontra desempregada, não possuindo condições de arcar com as custas;

b. Que seja deferida a liminar requerida, na forma da Lei nº 12.016/2009, vez que presente os
requisitos legais para sua concessão, no sentido de promover a reintegração imediata da
impetrante ao seu antigo cargo junto a Universidade Federal, bem como seja determinado, no
prazo de 5 (cinco) dias, o pagamento dos vencimentos retroativos, a contar 11/01/2017, sob pena
de multa diária no valor de R$ 500,00 (quinhentos reais), em caso de desobediência, limitada a R$
10.000,00 (dez mil reais), valores estes que deverão ser revertidos em favor da impetrante;

c. Que seja determinada a intimação da autoridade coatora no endereço referente à autarquia a


qual é vinculada, entregando-lhe a segunda via da exordial acompanhada de todos os documentos
acostados, para cumprimento da medida liminar e prestação de informações que julgar
pertinentes no prazo da Lei, nos termos do inciso I, Art. 7º da Lei nº 12.016/09;

d. Que seja determinado que se dê ciência do fato ao órgão de representação judicial da pessoa
jurídica em comento, enviando-lhe cópia da inicial sem documentos, para que, querendo, ingresse
no feito, nos termos do inciso II, Art. 7º da Lei nº 12.016/09;

e. Que o impetrado seja condenado ao pagamento das despesas processuais, na forma da Lei.

IX- DAS FUTURAS PUBLICAÇÕES

Requer que todas as publicações e notificações referente a este mandamus sejam


realizadas em nome da Drª (nome completo), OAB/(UF) no (numeração), endereço eletrônico (e-
mail), consonante procuração acostada, sob pena de nulidade, na forma do Art. 272 do CPC.

X- DO VALOR DA CAUSA

Concordante com a doutrinadora Hely Lopes Meirelles, o valor da causa em mandado de


segurança “deverá corresponder ao do ato impugnado, quando for suscetível de quantificação, e,
nos demais casos, será dado por estimativa do impetrante”.

Diante disso, dá-se à causa o valor de R$ 5.000,00.

Termos em que,

Pede deferimento.

LOCAL
DATA
ADVOGADO
OAB/UF

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