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Autos nº: 5661794-51.2019.8.09.

0144
Polo Ativo: Tania Silva Machado Rodrigues
Polo Passivo: Universidade Do Estado De Goias Ueg
Serventia: Silvânia - Juizado das Fazendas Públicas

SENTENÇA

Trata-se de Reclamatória Trabalhista, formulada por Tania Silva

Machado Rodrigues, em face de Universidade Estadual De Goiás – UEG, ambos

devidamente qualificados.

Relatório dispensado, nos termos do art. 38 da Lei no 9.099/95 c/c art. 27

da Lei no 12.153/09.

Vieram conclusos.

DECIDO.

O processo tramitou de forma normal, inexistindo qualquer vício ou

nulidade a ser decretada, preservado os interesses dos sujeitos da relação

processual quanto à observância do contraditório e da ampla defesa.

As questões postas em juízo versam sobre matéria precipuamente de

direito, afigurando-se por tal razão providencial o julgamento antecipado do lide,

sem que tal ato configure cerceamento de defesa, vez que uma maior dilação

instrutória evidencia ato desnecessário e meramente protelatório.

Assente é a jurisprudência:

“Constantes dos autos elementos de prova documental suficientes para

formar o convencimento do julgador, não ocorre cerceamento de defesa

se julgada antecipadamente a controvérsia” (STJ-4ª Turma, Ag. 14.952

DF, Ag. Rg, rel. Min. Sávio de Figueiredo, j. 4.12.91, negaram

provimento, v.u. DJU 3.2.92, p. 472).

Ainda:

“Em matéria de julgamento antecipado da lide, predomina a prudente

discrição do magistrado, no exame da necessidade ou não da realização

de prova em audiência, ante as circunstâncias de cada caso concreto e a

necessidade de não ofender o princípio basilar do pleno contraditório”


(STJ-4ª Turma, REsp. 3.047-ES- rel. Min. Athos Carneiro, j. 21.8.90, não

conheceram, v.u. DJU 17.9.90, p. 9.514).

“Tendo o magistrado elementos suficientes para o esclarecimento da

questão, fica o mesmo autorizado a dispensar a produção de quaisquer

outras provas, ainda que já tenha saneado o processo, podendo julgar

antecipadamente a lide, sem que isso configure cerceamento de defesa”

(STJ-6ª Turma, REsp 57.861-GO, rel. Min. Anselmo Santiago, J. 17.2.98,

não conheceram, v.u., DJU 23.3.98, p. 178).

Inicialmente considerando a preliminar e a prejudicial de mérito alegada

pela parte requerida em sua contestação, qual seja, prescrição, necessário apreciá-

las antes do mérito da demanda.

Sustenta a parte requerida que o direito da parte autora deverá observar o

prazo quinquenal da prescrição para a cobrança dos valores relacionados ao FGTS.

Recorda-se que o Supremo Tribunal Federal no julgamento do Agravo em

Recurso Extraordinário nº. 709212/DF (data do julgamento 13/11/2014) de

repercussão geral firmou o entendimento de que a prescrição da ação para a

cobrança de FGTS é de 05 (cinco) anos, respeitada a prescrição trintenária para os

casos anteriores ao julgado.

Nesse sentido a tese da parte requerida não merece prosperar, uma vez

que a parte autora foi admitida, através do contrato de trabalho temporário no dia

01/03/2012 (Evento 1), ou seja, data anterior a tese fixada no Agravo em Recurso

Extraordinário nº. 709212/DF, julgado 13/11/2014. Ou seja, respeita-se o prazo

trintenário (30 anos), ante os efeitos ex tunc.

Ademais, o Tribunal Superior do Trabalho editou a súmula 362 que

regulamenta a aplicação do prazo prescricional para a cobrança de valores do FGTS,

tendo como base a decisão do STF, veja:

Súmula 362 - I – “Para os casos em que a ciência da lesão ocorreu a

partir de 13.11.2014, é quinquenal a prescrição do direito de reclamar

contra o não-recolhimento de contribuição para o FGTS, observado o

prazo de dois anos após o término do contrato;


II – Para os casos em que o prazo prescricional já estava em curso

em 13.11.2014, aplica-se o prazo prescricional que se consumar

primeiro: trinta anos, contados do termo inicial, ou cinco anos, a partir

de 13.11.2014 (STF-ARE-709212/DF)”. - Grifei.

Enfrentada a prejudicial de mérito, verifico que o feito comporta

julgamento antecipado, nos termos do art. 355, inciso I, do CPC, eis que nenhuma

das partes entendeu pela necessidade de produzir provas no processo e as já

existentes são suficientes ao convencimento do juízo.

Presentes os pressupostos processuais e as condições da ação e não

havendo nenhuma questão de ordem processual pendente, passo à análise do

mérito.

No caso em exame, pleiteia, o requerente a procedência dos pedidos para

declarar nulo o contrato de trabalho assinado com a requerida e a sua respectiva

condenação ao pagamento de indenização correspondente ao FGTS e seus

consectários legais, de todo o período laborado no valor de R$ 17.105,00 (dezessete

mil, cento e cinco reais), além das custas e honorários de sucumbência.

Da Nulidade Do Contrato De Trabalho Temporário

Extrai-se do conjunto probatório, em especial da documentação que

acompanha a exordial que a parte autora foi professora da unidade Universitária de

Goiás (UEG) em Silvânia-GO desde de março de 2012 a outubro de 2019.

Inicialmente, cabe mencionar que a Administração Pública é regida à luz

dos princípios constitucionais esculpidos no caput do art. 37 da Constituição Federal,

in verbis:

“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos

Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios

obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade,

publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

[...]

II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação

prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo


com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista

em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em

lei de livre nomeação e exoneração;

III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos,

prorrogável uma vez, por igual período; (...) § 2º - A não observância do

disposto nos incisos II e III implicará a nulidade do ato e a punição da

autoridade responsável, nos termos da lei.”

[...]

Insta salientar que o texto constitucional, no art. 37, inc. IX, viabiliza a

contratação temporária sem concurso público desde que amparada em excepcional

interesse público e somente nas hipóteses previstas em lei.

Nesse ponto, urge situar no ordenamento jurídico a contratação aqui

debatida. Para tanto, traz-se à colação os ensinamentos da professora Maria Sylvia

Zanella Di Pietro que ao dispor sobre o assunto afirma:

São servidores públicos, em sentido amplo, as pessoas físicas que prestam

serviços ao Estado e às entidades da Administração Indireta, com vínculo

empregatício e mediante remuneração paga pelos cofres públicos. Compreendem: os

servidores estatutários, sujeitos ao regime estatutário e ocupantes de cargos

públicos; os servidores temporários, contratados por tempo determinado para

atender à necessidade temporária de excepcional interesse público (art. 37, IX, da

Constituição Federal); “eles exercem função, sem estarem vinculados a cargo ou

emprego público”. (In Direito Administrativo. 13ª ed., Ed. Atlas, 2001, pp. 423/424).

Assim, a hipótese dos autos seria enquadrada à terceira categoria de

servidores, os temporários, que são aqueles contratados para exercer funções

temporárias. Acerca desta contratação, a Constituição Federal, no seu art. 37, inc.

IX, dispõe que a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado

para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público.

Dessa feita, o contrato temporário de servidores possui finalidade de

atender a uma necessidade transitória de excepcional interesse público, prescindindo

a exigência do concurso de provas ou de provas e títulos, configurando, portanto,

uma exceção à regra do concurso público.


Trata-se de situação anômala e sem as garantias dos vínculos que tem a

Administração Pública com os servidores públicos, titulares de cargo de provimento

efetivo. Demais disso, a contratação temporária possui regime jurídico especial a ser

disciplinado em lei de cada unidade da federação.

In casu, verifica-se que a Universidade Estadual de Goiás dispensou a

realização do certame e celebrou contrato temporário com a parte autora, sendo fato

incontroverso que a parte autora trabalhou no período alegado na Universidade

Estadual de Goiás.

Contudo, conforme análise, verifica-se que inicialmente contratado pelo

período de 12 (doze) meses, ou seja, ficaria 01 (um) ano no cargo temporário,

acabou ficando até 2019, forçando reconhecer a inexistência de qualquer vestígio de

temporariedade na necessidade e de excepcionalidade do interesse público.

Assim, com a presunção de não estar provado os vestígios de

temporariedade na necessidade e de excepcionalidade do interesse público, que são

meios que justificam a contratação temporária, impõe-se o desvio da natureza e

torna nulo o contrato de trabalho firmado entre a parte autora e a parte requerida,

nos termos do art. 37, § 2º, da CF.

“Art. 37 […] - § 2º - A não observância do disposto nos incisos II e III

implicará a nulidade do ato e a punição da autoridade responsável, nos

termos da lei.”

Assim, merece acolhimento o pedido da parte autora para declarar nulo o

contrato de trabalho firmado com a requerida, pela não observância das disposições

constitucionais da contratação temporária.

Do Fgts

Declarado nulo o ato de contratação temporária, cumpre ressaltar que isso

não acarreta o reconhecimento do vínculo de emprego, com consequente anotação

da Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS, tampouco a concessão de

direitos e benefícios previstos para trabalhadores celetistas, a exemplo do aviso

prévio. Entretanto, reconhecida a nulidade do contrato renovado sucessivamente, a

parte autora faz jus à percepção dos depósitos do Fundo de Garantia por Tempo de
Serviço (FGTS), mormente diante do posicionamento dos Tribunais Pátrios acerca da

questão, incidindo, no caso, o art. 19-A da Lei n. 8.036/1990, o qual dispõe:

Art. 19-A. É devido o depósito do FGTS na conta vinculada do

trabalhador cujo contrato de trabalho seja declarado nulo nas hipóteses

previstas no art. 37, § 2°, da Constituição Federal, quando mantido o

direito ao salário.

O Tribunal Superior do Trabalho pacificou o tema, conforme teor da súmula

363, veja:

Súmula 363, do TST: A contratação de servidor público, após a

CF/1988, sem prévia aprovação em concurso público, encontra óbice no

respectivo art. 37, inc. II e § 2º, somente lhe conferindo direito ao

pagamento da contraprestação pactuada, em relação ao número de horas

trabalhadas, respeitado o valor da hora do salário-mínimo, e dos valores

referentes aos depósitos do FGTS.

Por pertinente, registra-se que o Supremo Tribunal Federal, ao julgar o

Recurso Extraordinário nº. 596.478/RR, em sede de repercussão geral, reconheceu o

direito aos depósitos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aos

trabalhadores que tiveram o contrato de trabalho com a Administração Pública

declarado nulo em função de inobservância da regra constitucional que estabelece

prévia aprovação em concurso público, consoante excerto abaixo transcrito:

EMENTA Recurso extraordinário. Direito Administrativo. Contrato nulo.

Efeitos. Recolhimento do FGTS. Artigo 19-A da Lei nº 8.036/90.

Constitucionalidade. 1. É constitucional o art. 19-A da Lei nº

8.036/90, o qual dispõe ser devido o depósito do Fundo de

Garantia do Tempo de Serviço na conta de trabalhador cujo

contrato com a Administração Pública seja declarado nulo por

ausência de prévia aprovação em concurso público, desde que

mantido o seu direito ao salário. 2. Mesmo quando reconhecida a

nulidade da contratação do empregado público, nos termos do art.

37, § 2º, da Constituição Federal, subsiste o direito do trabalhador

ao depósito do FGTS quando reconhecido ser devido o salário


pelos serviços prestados. 3. Recurso extraordinário ao qual se nega

provimento. (RE 596478, Relator(a): ELLEN GRACIE, Relator(a) p/

Acórdão: DIAS TOFFOLI, Tribunal Pleno, julgado em 13/06/2012,

REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-040 DIVULG 28-02-2013 PUBLIC 01-

03-2013 EMENT VOL-02679-01 PP-00068). - Grifei.

Igualmente, o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás não destoa deste

entendimento, observe:

EMENTA: EMBARGOS DECLARATÓRIOS. DUPLA APELAÇÃO CÍVEL.

RECURSO ADESIVO. AÇÃO DE COBRANÇA TRABALHISTA. APELO NÃO

CONHECIDO POR VIOLAR O PRINCÍPIO DA UNIRRECORRIBILIDADE.

SERVIDORA PÚBLICA. CARGO EM COMISSÃO. CONTRATAÇÃO

TEMPORÁRIA. FÉRIAS E 13º SALÁRIO. PRESCRIÇÃO TERMO INICIAL.

QUITAÇÃO. AUSÊNCIA DE PROVA. HORAS EXTRAS. NÃO COMPROVADAS.

RECEBIMENTO DE FGTS. FUNÇÃO COMISSIONADA. NÃO EXERCÍCIO DE

FUNÇÃO DE DIREÇÃO, CHEFIA OU ASSESSORAMENTO. ATIVIDADES

TÍPICAS DE AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS. CONTRATO DE TRABALHO

NULO. FGTS DEVIDO. INEXISTÊNCIA DE DIREITO AO RECEBIMENTO DE

AVISO PRÉVIO, E MULTA. MAJORAÇÃO DOS HONORÁRIOS DE

SUCUMBÊNCIA. […] 3. É lícita a contratação por tempo determinado para

atender a necessidade temporária de excepcional interesse público, bem

como a nomeação para cargo em comissão (art. 37, II e IX, da CF),

fazendo jus o servidor contratado ao recebimento das verbas trabalhistas

devidas a qualquer servidor público, quais sejam, os salários relativos aos

meses trabalhados, o adicional de 1/3 e 13º proporcionais, horas extras e

adicional noturno, desde que comprovado. […]. 6. A investidura em

cargo público, via de regra, é possível mediante prévia aprovação

em concurso público. A exceção constitucional recai na nomeação

para cargos em comissão e à contratação por tempo determinado

para atender excepcional interesse público, hipótese do artigo 37,

IX, Constituição Federal. A excepcionalidade deste dispositivo

exige a presença de dois requisitos: a previsão expressa em lei e

a real existência de necessidade temporária de excepcional


interesse público. A inexistência de lei regulamentadora para o

cargo, bem como a nomeação para cargo que cuja atividade não

corresponda à de chefia, direção e assessoramento gera a

nulidade da contratação. Todavia, apesar de nulo o contrato o

servidor tem direito ao recolhimento do FGTS, conforme previsto

no art. 19-A da Lei nº 8.036/90 que teve sua constitucionalidade

confirmada pelo Supremo Tribunal Federal. Precedentes STJ. 7.

Inaplicáveis a obrigação de aviso prévio e multa em 40% por dispensa

injustificada, em vista da temporariedade da contratação e da

predominância no serviço público dos institutos de direito administrativo.

8. Impõe-se a majoração dos honorários advocatícios (artigo 85, § 11, do

CPC/2015), quando o parcial provimento do recurso gera modificação

significativa na sentença. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CONHECIDOS E

ACOLHIDOS. (TJGO, APELAÇÃO 0276133-40.2012.8.09.0168, Rel.

MARCUS DA COSTA FERREIRA, 5ª Câmara Cível, julgado em 01/06/2020,

DJe de 01/06/2020). - Grifei.

APELAÇÃO CÍVEL. RECLAMATÓRIA TRABALHISTA. CONTRATAÇÃO

TEMPORÁRIA POR PRAZO DETERMINADO NULA. SUCESSIVAS

RENOVAÇÕES MITIGADORAS DO CARÁTER TRANSITÓRIO E

EXCEPCIONAL DO VÍNCULO ESTABELECIDO. DIREITO DO OBREIRO AO

FGTS. BASE DE CÁLCULO DA VERBA. VARIAÇÃO SALARIAL DO PERÍODO

TRABALHADO. PRESCRIÇÃO. NÃO OCORRÊNCIA. SENTENÇA

INALTERADA. HONORÁRIOS RECURSAIS MANTIDOS. 1. Desconsiderados

os requisitos da excepcionalidade e da transitoriedade da contratação

temporária ora analisada (art. 37, inciso IX, CF/88), em virtude das

sucessivas renovações ocorridas, há que se declarar nulo o ajuste

laborativo entre as partes, até porque transgressor da regra da

investidura em cargo público por concurso (art. 37, inciso II c/c

§2º, ambos da CF/88). 2. Nulificada a relação contratual das

partes, deve a autarquia contratante depositar a verba fundiária

ao contratado, à luz do art. 19-A da Lei nº 8.036/1990, tido por

constitucional pelo STF, no julgamento do RE nº 596.478/RR, sob


pena de enriquecimento sem causa. 3. Para o cálculo do valor do FGTS

devido ao obreiro por força de contrato nulo, na forma do art. 19-A da Lei

8.036/70, há de ser observada a variação do seu salário durante a

vigência do pacto, respeitado o salário-mínimo legal à época da prestação

do serviço. (…) APELAÇÃO CÍVEL DESPROVIDA.” (TJGO, Apelação (CPC)

0053058 – 52.2016.8.09.0026, Rel. Desa. Sandra Regina Teodoro Reis,

julgado em 19/04/2017, DJe de 19/04/2017). - Grifei.

Estabelecida a nulidade da contratação temporária, faz-se mister a

percepção das verbas referentes aos depósitos do Fundo de Garantia por Tempo de

Serviço.

Dispositivo

Ante o exposto, com fulcro no art. 487, inc. I, do CPC, JULGO

PROCEDENTES os pedidos iniciais para DECLARAR NULO o contrato de trabalho

firmado com o requerente e CONDENAR a parte requerida ao pagamento a parte

autora do FGTS a partir de 03/2012 sobre o 13º salário de todos os anos do pacto

laboral, nos termos do art. 15, da Lei 8.036/90, que não foi pago e, a indenização da

multa de 40% (quarenta por cento) sobre o valor devido, em razão de estar

configurada a despedida sem justa causa, com base no art. 18, da Lei 8.036/90.

Sobre os valores deverá ser acrescido de juros de mora, a partir da citação, na

forma estabelecida no art. 1º-F da Lei n.º 9.494/97, com a modificação imposta pela

Lei n.º 11.960/09, e correção monetária pelo IPCA-E, a contar da data em que

cada valor se tornou devido.

Sem a incidência de verbas de sucumbência, na forma do quanto disposto

no artigo 55, caput, da Lei 9.099/95.

Após o trânsito em julgado, arquive-se com as cautelas de estilo.

Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.

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