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DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO

Prof. Dr. Sérgio Cabral dos Reis


Aluno: Moisés Joabson Santos de Siqueira
Matrícula: 162225504

Questões do segundo estágio → entrega em 30.09.2021

Intervenção de terceiros na Justiça do Trabalho


52. Cite exemplos de assistência na Justiça do Trabalho.

A assistência pode ser simples ou adesiva, litisconsorcial ou qualificada,


segundo a doutrina. Será simples quando o interesse jurídico do assistente se limitar à sua
relação com o assistido, ou seja, à obtenção de uma sentença favorável ao assistido, da
qual poderá o assistente obter um benefício juridicamente relevante. Será litisconsorcial
quando o interesse jurídico do assistente relacionar-se diretamente ao adversário do
assistido, com quem o assistente possui relação jurídica semelhante à objetada na ação
em que é terceiro interveniente. “Na prática, a assistência litisconsorcial assemelha-se a
uma espécie de litisconsórcio facultativo ulterior, na medida em que o assistente
litisconsorcial poderia, desde início do processo, ter sido litisconsorte facultativo-unitário
da parte assistida.
A assistência adesiva diferencia-se da qualificada pela importância da relação
jurídica existente entre o assistente e o adversário do assistido, uma vez apenas na adesiva
há relevância nessa relação. Daí resulta que o direito é tanto do assistido quanto do
assistente na qualificada, ao passo que na adesiva, o direito é apenas do assistido. Um
exemplo de assistência simples, seria a hipótese de, em um caso, onde ocorreu
terceirização, o autor promover a ação em face da empresa prestadora dos serviços, seu
empregador, o pagamento de adicional de insalubridade e o local a ser vistoriado estar
nas dependências da empresa tomadora. Nesse caso, o tomador tem interesse em auxiliar
o réu a ser vencedor na causa, visto que, sendo procedente o pedido, esta situação poderá
ter reflexos na relação jurídica da empresa tomadora com os seus empregados e com os
demais empregados da empresa contratada”
53. É cabível a denunciação da lide no Processo do Trabalho? Justifique e exemplifique.

Sim, é cabível no processo trabalhista a denunciação da lide na hipótese do artigo


70, inciso III do Código de Processo Civil, posto que as hipóteses previstas nos itens I e
II, tratam do direito de evicção e do tema que envolve proprietário, possuidor indireto,
usufrutuário, credor pignoratício – situações não observadas no processo trabalhista.
Como ocorrência da hipótese do inciso III do artigo 70 do CPC, onde incidirá a
responsabilidade decorrente do contrato, nota-se a sucessão de empregadores, se no
negócio jurídico referente à transferência da propriedade da empresa houver cláusula em
que o vendedor se obriga a indenizar o comprador dos prejuízos de uma sentença
condenatória em processo trabalhista que trata de fatos anteriores à sucessão, tem-se como
certo que o sucessor poderá denunciar da lide o vendedor ou sucedido.

54. O que você entende por nomeação à autoria? Esse instituto é aplicável na Justiça do

Trabalho? Exemplifique.

Os artigos 62 a 69 do CPC discorrem sobre a nomeação à autoria, sendo que o


artigo 62 realiza interpretação autêntica do instituto, no sentido de que “aquele que detiver
a coisa em nome alheio, sendo-lhe demandada em nome próprio, deverá nomear à autoria
o proprietário ou possuidor”. A oportunidade de nomear à autoria, nos termos do artigo
64 do CPC, é no prazo de resposta.
Sua aplicação no processo do trabalho é bastante restrita, mas de grande valia,
eis que possibilita, vg., que a pessoa física que ocupe cargo de gerência em determinada
empresa e é demandada em nome próprio pelo reclamante, possa nomear a autoria à
pessoa jurídica que contratou o trabalhador, impedindo que o processo seja extinto sem
julgamento do mérito e que seja ajuizada outra ação em face do verdadeiro empregador.

Audiências trabalhistas e ausência da parte


55. Por força do art. 844, §§ 2° e 3°, da CLT, na hipótese de ausência do reclamante,
este será condenado ao pagamento das custas, ainda que beneficiário da justiça
gratuita, salvo se comprovar, no prazo de quinze dias, que a ausência ocorreu
por motivo legalmente justificável, e o pagamento dessas custas é condição para
a propositura de nova demanda. O Ministro Luís Roberto Barroso, relator da ADI
n.º 5.766 — que tem um voto do Ministro Edson Fachin pela total
inconstitucionalidade dos textos normativos questionados —, no sentido de que
“é legítima a cobrança de custas judiciais em razão da ausência do reclamante à
audiência mediante sua prévia intimação pessoal para que tenha a oportunidade
de justificar o não comparecimento”. Como vocês estão aplicando essa regra?

Se o Estado tem a obrigação de promover a assistência jurídica integral ao


hipossuficiente, é inconstitucional sujeitar a abertura de uma nova ação trabalhista ao
pagamento de custa referente a processo anterior. Obrigar o beneficiário ao pagamento
de custas assume feição de sanção processual de cunho punitivo, albergada sob o pálio
do 'desestímulo à litigância descompromissada, o que não pode ser chancelado ao
fulminar, praticamente, a possibilidade de acesso à Justiça, precisamente daquele que não
dispõe de recursos para suportar tal encargo.

56. Quais são os efeitos da ausência do reclamante à audiência? E da parte


reclamada? Há diferença se a ausência for em audiência de instrução?

O não-comparecimento do reclamante à audiência importa o arquivamento da


reclamação, e o não-comparecimento do reclamado importa revelia, além de confissão
quanto à matéria de fato. O não comparecimento do obreiro à Audiência de Instrução e
Julgamento, na qual deveria depor sob pena de confissão, implica presunção relativa de
veracidade dos fatos.

Resposta do réu na Justiça do Trabalho


57. Por força do art. 841, § 3°, da CLT, oferecida a contestação, ainda que
eletronicamente, o reclamante não poderá, sem o consentimento do reclamado,
desistir da ação. É possível excepcionar essa regra?

O reclamado, que deverá apresentar sua contestação. E é justamente nesse


momento que a reforma trabalhista traz a regra da impossibilidade de desistência, salvo
concordância da parte contrária. A regra diz que assim que for oferecida a contestação o
reclamante não poderá mais desistir do processo sem a concordância do reclamado.
Mauro Schiavi lembra que a contestação deve ser apresentada na audiência inaugural, no
entanto pelas regras do processo eletrônico deve a mesma ser encaminhada antes da
audiência.
Sendo assim, a contestação oferecida de forma eletrônica para ser referida na
audiência de forma oral já obsta a desistência da ação por parte do reclamante.

58. Observe-se que, na forma do § 5° do art. 844 da CLT, “ainda que ausente o
reclamado, presente o advogado na audiência, serão aceitos a contestação e os
documentos eventualmente apresentados”. A pergunta que se impõe, todavia, é
a seguinte: esse advogado da reclamada revel tem direito à dilação probatória,
ou seja, tem direito à oitiva de testemunhas, por exemplo?

Sim, nesse caso, é possível que uma testemunha da acusação seja ouvida após
as testemunhas arroladas pela defesa

59. Quais são os requisitos para o cabimento da reconvenção no processo do

trabalho? Exemplifique

A reconvenção trabalhista seguirá os mesmos requisitos do artigo 840, §1º, da


CLT, e deverá ser apresentada em sede de contestação. A sentença deverá ser proferida
junto aos autos pendentes e o sucumbente deverá arcar com os honorários advocatícios.
O que ocorre, na prática, entretanto, para evitar que haja uma audiência apenas
para a leitura da contestação, é que tal prazo corra em cartório, sendo a próxima audiência
apenas para instrução. O Reconvinte poderá requerer a oitiva de testemunhas para instruir
o pleito da Reconvenção, entretanto, deverá observar o limite de 03 testemunhas para
ambas a Ação e a Reconvenção.

Provas no Processo do Trabalho


60. A iniciativa probatória do juiz do trabalho necessariamente compromete a sua
imparcialidade? Justifique.

Sim, é notório saber que no processo trabalhista, o juiz deve valorizar os


procedimentos entre as partes para que a simétrica paridade de armas ocorra e fique
evidenciado o devido processo legal. Como acontece na justiça trabalhista, as lides
apresentam interesses individuais no tocante a direitos trabalhistas pleiteados em peças
trabalhistas. Tais interesses versam sobre direitos sociais elencados em nossa carta magna
que não podem ser indisponíveis aos trabalhadores.
Nesta ideia central, o juiz deve conduzir o processo com juízo de valores em
atendimento aos anseios sociais de justiça. Portanto, deve atentar-se a momentos
processuais em que possa haver um vício sanável para dar prosseguimento ao processo
em evidência ao princípio da celeridade e, se por um acaso, o vício for insanável, prolatar
sentença sem resolução de mérito para dar a possibilidade à parte ré de providenciar o
saneamento e voltar, em outra oportunidade, a pleitear dos seus direitos.

61. A teoria da “distribuição dinâmica do ônus da prova” deve ser aplicada à


Justiça do Trabalho? Exemplifique.

Sim, a aplicação da teoria da distribuição dinâmica do ônus da prova permite


criar uma situação de equilíbrio entre as partes no processo trabalhista, quando necessário,
ao retirar do empregado o fardo probatório em situações nas quais seria impossível que o
mesmo dispusesse de determinadas informações ou documentos, por exemplo.

62. Diante de uma prova testemunhal “dividida”, e não existindo prova


documental em favor de alguma das partes, é possível decidir com base na
máxima in dubio pro operário? Justifique.

Sim, caso exista dúvida sobre o alcance da norma legal; e sempre que não estiver
em desacordo com a vontade do legislador.

63. Dispõe o art. 793-D da CLT: “aplica-se a multa prevista no art. 793-C desta
Consolidação à testemunha que intencionalmente alterar a verdade dos fatos ou
omitir fatos essenciais ao julgamento da causa”. Na sua opinião esse dispositivo
é constitucional?

Na minha visão é inconstitucional em parte, pois está correto em multar quem


altera a verdade dos fatos. Porém, a omissão não chega a ser uma inverdade, e mesmo
sendo essencial ao julgamento da causa na visão do juiz, a parte pode achar que não ou
não ter conhecimento suficiente para discorrer sobre e querer evitar plantar informações
incompletas.

64. O que você entende por contradita de testemunhas? E por acareação?


Contraditar, segundo a doutrina especializada, é uma forma de impugnar
a testemunha, apontando os motivos que a tornam suspeita ou indigna. Já acareação é a
forma de apurar a verdade de declarações ou depoimentos, confrontando duas pessoas
frente a frente.

65. Apresente exemplos envolvendo a possibilidade de acolhimento de contradita de

testemunhas nas três hipóteses: suspeição, impedimento e incapacidade.

É lícito à parte contraditar a testemunha, arguindo-lhe a incapacidade,


o impedimento ou a suspeição, bem como, caso a testemunha negue os fatos que lhe são
imputados, provar a contradita com documentos ou com testemunhas, até 3 (três),
apresentadas no ato e inquiridas em separado.
Caso a testemunha confirme o alegado, após as indagações feitas, no sentido
de que realmente não está legitimada a se compromissar em juízo, ainda assim é
recomendável ao causídico que apresente as provas do que alegou, pois o juízo poderá
não se convencer apenas com o que diz a testemunha, devendo as alegações do
contraditor estarem embasadas em outros elementos probantes (documentos e
testemunhas).

66. A testemunha que tem processo individual contra a empresa é suspeita para
testemunhar pela parte reclamante?

Não torna suspeita a testemunha o simples fato de estar litigando ou de ter


litigado contra o mesmo empregador, ainda que as ações ajuizadas pelo demandante e sua
testemunha possuam identidade de pedidos. Assim decidiu a 4ª turma do TST ao prover
recurso de trabalhador que viu afastado seu vínculo de emprego pelo Tribunal de origem
em razão da suspeição de sua única testemunha.

67. E o diretor da empresa, aquele sujeito que pode contratar, punir e dispensar
funcionários, pode testemunhar em favor da empresa? Justifique.

Sim, não há na lei a impossibilidade de depoimento daquele que, tão somente


por exercer cargo de confiança na empresa, se torne imprestável como testemunha.
68. Em sua opinião, o cunhado do reclamado ou do reclamante pode atuar no
processo como testemunha?

Na minha visão, não. Pois a testemunha que for parente até o terceiro grau civil,
amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes, não prestará compromisso, e seu
depoimento valerá como simples informação.

69. É possível a utilização de provas obtidas por meios ilícitos no processo do


trabalho? Justifique.

Não, embora a CLT seja omissa quanto as provas ilícitas, a Constituição Federal
em seu art. 5, LVI, proíbe tal conduta, “é vedada as provas obtidas por meios ilícitos”.

Produção antecipada de provas na Justiça do Trabalho


70. A produção antecipada de provas (arts. 381-383 do CPC) pode facilitar o
acesso à Justiça do Trabalho? Justifique. Quais são as hipóteses de cabimento
deste instituto? Há litígio concreto entre as partes a ser solucionado pelo juiz?
Qual é o valor da prova produzida no sistema de produção antecipada em
relação ao procedimento posterior de ordem conflituosa? Em sede de produção
antecipada de provas, caso o reclamante beneficiário da justiça gratuita perca no
objeto perícia, a União deve arcar com os honorários periciais mesmo não
havendo litígio concreto no procedimento? Qual é a consequência jurídica da
ausência de juntada de documento, pela empresa, no procedimento de produção
antecipada de provas (direito autônomo à prova)? Há interrupção da prescrição?

Sim, pois o pedido de produção antecipada de provas pode servir para antecipar
a apresentação de toda a documentação produzida durante o contrato de trabalho e assim:
Viabilizar uma autocomposição entre as partes. Justificar a propositura de uma demanda.
Evitar o ajuizamento da ação.
Existe a possibilidade da antecipação da produção da prova nos seguintes casos:
I- haja fundado receio de que venha a tornar-se impossível ou muito difícil a verificação
de certos fatos na pendência da ação; II- a prova a ser produzida seja suscetível de
viabilizar a autocomposição ou outro meio adequado de solução de conflito; III- prévio
conhecimento dos fatos possa justificar ou evitar o ajuizamento de ação.
Tutelas jurisdicionais provisórias na Justiça do Trabalho
71. A tutela cautelar é cabível no processo do trabalho? Exemplifique.

Sim, por exemplo:


(i) Reintegração de emprego estável (legal, normativa ou contratual), com fixação de
multa diária;
(ii) Levantamento dos depósitos fundiários, ou do seguro-desemprego, ambas por alvará
judicial;
(iii) Anotações na CTPS, como do contrato de trabalho, de baixa ou retificações, e/ou,
ainda, de evolução salarial;
(iv) Fixação de multas, em dissídios coletivos para que os grevistas mantenham parte
dos serviços em caso dos serviços ou atividades essenciais

72. A estabilização da tutela antecipada (arts. 303-304 do CPC) é cabível no


processo do trabalho? Exemplifique.

Sim, inicialmente, destaca-se, por exemplo, a questão da distribuição de


reclamação escrita em caso de contemporaneidade entre a urgência e a própria
distribuição da ação, ou seja, em caso de pedido de tutela antecipada requerida em caráter
antecedente. O art. 840, § 1º, da CLT, com a redação conferida pela Lei Federal
13.467/2017, estabelece que a reclamação escrita deverá conter, dentre outros requisitos,
“(...) breve exposição dos fatos de que resulte o dissídio, o pedido, que deverá ser certo,
determinado e com indicação de seu valor, a data e a assinatura do reclamante ou de seu
representante.”

73. A tutela da evidência (art. 311 do CPC) é cabível no processo do trabalho?


Exemplifique.

Sim, transparece claramente a preocupação do Judiciário Trabalhista com a


natureza das verbas mais comumente discutidas nas ações de sua competência, a
fundamentar o acolhimento de normas originalmente adstritas ao Processo Civil na seara
laboral. Por exemplo, evidência é uma situação processual em que determinados direitos
se apresentam em juízo com mais facilidade do que outros. Há direitos que têm um
substrato fático cuja prova pode ser feita facilmente. Esses direitos, cuja prova é mais
fácil, são chamados de direitos evidentes, e por serem evidentes merecem tratamento
diferenciado.

Precedentes e recursos no Processo do Trabalho


74. Qual é a consequência jurídica decorrente da inobservância, pelo árbitro, de
uma decisão judicial vinculante (ou de um precedente jurisprudencial)? Em
outras palavras, a decisão arbitral deve sujeitar-se aos precedentes dos tribunais
superiores? Justifique.

Sim, deve haver essa sujeição dos árbitros aos precedentes e às súmulas
vinculantes, em respeito ao princípio de ordem pública que não pode ser violado pelas
partes e nem pelos árbitros, conforme previsão legal.

75. Explique o cabimento e o procedimento do recurso ordinário trabalhista.

As hipóteses de cabimento do recurso ordinário trabalhista estão dispostas no


art. 895 da CLT. São elas:
 Contra decisão definitiva ou terminativa proferida por juiz do
trabalho ou juiz de direito investido em jurisdição trabalhista, no entanto, pode o
juiz retratar-se no prazo de 5 (cinco) dias – art. 895, I da CLT;
 Contra decisão definitiva ou terminativa proferida por TRT, em
processos de sua competência originária em dissídios individuais ou coletivos
cabendo ao órgão julgador retratar-se no prazo de 5 (cinco) dias – art. 895, II da
CLT.

76. Explique o cabimento e o procedimento dos embargos de declaração na


Justiça do Trabalho.

Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para: I –


esclarecer obscuridade ou eliminar contradição; II – suprir omissão de ponto ou questão
sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento; III – corrigir erro
material.
77. Explique o cabimento e o procedimento do agravo de instrumento trabalhista.

O agravo de instrumento, no processo de trabalho, é cabível contra decisão que


denega seguimento ao recurso de um grau para outro de jurisdição, ou seja, tem a função
de destrancar o recurso que ainda não subiu para análise do órgão superior.

78. Explique o cabimento e o procedimento do agravo de petição.

Agravo de petição é um recurso próprio para impugnar decisões proferidas pelo Juiz do
Trabalho na fase de execução. o agravo de petição é cabível contra:
1. sentença proferida em embargos à execução, arrematação ou adjudicação;
2. sentença proferida em embargos de terceiro;
3. sentença proferida em processo incidente à execução;
4. decisão que extingue parcial ou totalmente a execução.

79. O que você entende por prequestionamento?

Entendo que seja a alegação prévia e análise pelo órgão julgador a quo da matéria
de interesse do recorrente, para que um recurso excepcional seja recebido pelas instâncias
superiores: STF (Recurso Extraordinário), STJ (Recurso Especial) e TST (Recurso de
Revista).

80. Quais são as hipóteses de cabimento do recurso de revista?

O recurso de revista é cabível, essencialmente, nas hipóteses de divergência


jurisprudencial (art. 896, a, da CLT), divergência de interpretação (art. 896, b, da CLT) e
violação de lei ou da CF (art. ... 896, alínea a, da Consolidação das Leis do Trabalho.

81. Explique o procedimento do recurso de revista repetitivo (RRR).

O Recurso de Revista Repetitivo é uma inovação no processo trabalhista que


procura, por meio da sistemática dos recursos repetitivos, dar unidade às interpretações
fixadas nos Tribunais Regionais do Trabalho, a fim de garantir uma jurisprudência
uniforme, estável e coerente.

82. Quando se revelam cabíveis o recurso de embargos no TST?

Os embargos são cabíveis em face de decisões proferidas em dissídios coletivos


da competência originária do TST, ou dissídios coletivos de revisão, também de
competência originária do Tribunal Superior do Trabalho, quando as decisões não forem
unânimes.

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