Você está na página 1de 7

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE

GARANHUNS/PE

Processo nº 0007287-64.2015.8.17.0640

BRUNO RODRIGO MACHADO VAZ e outros, já devidamente qualificados nos autos do


processo em epígrafe, vem por meio dos seus advogados que esta subscrevem, com escritório
no endereço na Rua XV de Novembro, nº 219 – Sala 10, São José, Garanhuns/PE, onde
recebem intimações, requerer a RECONSIDERAÇÃO DO R. DESPACHO retro, no qual foi
declarada a suposta incompetência para o processamento da presente Liquidação de
Sentença, pelas seguintes razões e fundamentos:

DOS FATOS E FUNDAMENTOS JURÍDICOS

A questão aqui proposta cinge-se a uma dúvida central: o juízo no qual tramitou a ação
coletiva de conhecimento estará prevento para as liquidações e execuções individuais,
promovidas com lastro na sentença proferida?

Deve-se, desde logo, afirmar que não há prevenção, consoante entendimento


deflagrado pelo STJ:

RECURSO ESPECIAL. CONFLITO DE COMPETÊNCIA


NEGATIVO. EXECUÇÃO INDIVIDUAL DE SENTENÇA
PROFERIDA NO JULGAMENTO DE AÇÃO COLETIVA. FORO
DO DOMICÍLIO DO CONSUMIDOR. INEXISTÊNCIA DE
PREVENÇÃO DO JUÍZO QUE EXAMINOU O MÉRITO DA
AÇÃO COLETIVA. TELEOLOGIA DOS ARTS. 98, § 2º, II E
101, I, DO CDC. 1. A execução individual de sentença
condenatória proferida no julgamento de ação coletiva
não segue a regra geral dos arts. 475-A e 575, II, do CPC,

Rua Quinze de Novembro, 219 – Galeria Maktub – 1º Andar – Sala 10. Garanhuns |Pernambuco|
andreflm.jus@gmail.com (87) 9 9902-2856 |danilo.c.ferreira@hotmail.com (87) 9 9643-7522
adv.joaoalysson@gmail.com (81) 9 7908-2888 | almeidaraphael.adv@gmail.com (87) 9 9988-9988
pois inexiste interesse apto a justificar a prevenção do
Juízo que examinou o mérito da ação coletiva para o
processamento e julgamento das execuções individuais
desse título judicial. 2. A analogia com o art. 101, I, do
CDC e a integração desta regra com a contida no art. 98,
§ 2º, I, do mesmo diploma legal garantem ao
consumidor a prerrogativa processual do ajuizamento da
execução individual derivada de decisão proferida no
julgamento de ação coletiva no foro de seu domicílio. 3.
Recurso especial provido (STJ-3ªT., REsp nº 1.098.242-
GO, rel. Minª Nancy Andrighi, j. 21.10.2010, DJe
28.10.2010).

O processo coletivo comum tem por objeto os direitos transindividuais. Nas lições de
Fernando Gajardoni, os direitos coletivos estão dentro daquilo que a doutrina denomina de
terceira geração de direitos fundamentais, recepcionados num momento histórico quando se
reconheceu a existência de direitos que transcendem ao indivíduo e que só podem ser
exercitados de forma coletiva. São os denominados direitos transindividuais ou
metaindividuais (interesses naturalmente coletivos: difusos e coletivos, e interesses
acidentalmente coletivos: individuais homogêneos).

Regulando este processo coletivo há o microssistema processual coletivo , que nos


ensinamentos daquele mesmo Professor, decorre da combinação dos artigos 90 do Código de
Defesa do Consumidor com o 21 da Lei de Ação Civil Pública, respectivamente abaixo
transcritos:

Art. 90. Aplicam-se às ações previstas neste título as normas do Código de Processo Civil e da
Lei nº 7.347, de 24 de julho de 1985, inclusive no que respeita ao inquérito civil, naquilo que
não contrariar suas disposições.

Art. 21. Aplicam-se à defesa dos direitos e interesses difusos, coletivos e individuais, no que for
cabível, os dispositivos do Título III da lei que instituiu o Código de Defesa do Consumidor.

O presente julgado traz em questão o tema da competência nas ações coletivas. Em


regra, estabelece-se o foro competente para se conhecer da ação coletiva a depender da
extensão do dano ou dos abrangidos a serem tutelados de maneira coletiva (quando se trata
de dano ambiental, por exemplo, determina-se o foro competente a depender da área que foi
atingida). Neste sentido, dispõe o CDC:

Art. 93. Ressalvada a competência da Justiça Federal, é competente para a causa a justiça
local:

I - no foro do lugar onde ocorreu ou deva ocorrer o dano, quando de âmbito local; II - no foro
da Capital do Estado ou no do Distrito Federal, para os danos de âmbito nacional ou regional,
aplicando-se as regras do Código de Processo Civil aos casos de competência concorrente.

Rua Quinze de Novembro, 219 – Galeria Maktub – 1º Andar – Sala 10. Garanhuns |Pernambuco|
andreflm.jus@gmail.com (87) 9 9902-2856 |danilo.c.ferreira@hotmail.com (87) 9 9643-7522
adv.joaoalysson@gmail.com (81) 9 7908-2888 | almeidaraphael.adv@gmail.com (87) 9 9988-9988
Assim, distinguem-se os âmbitos local (Município), regional (um Estado) e nacional
(mais de um Estado da nação) para se saber se a competência será do juízo do local, da Capital
do Estado ou do Distrito Federal.

A decisão, no entanto, particularizou o tema na possibilidade de, uma vez ajuizada


ação coletiva e julgada procedente, a execução individual ser processada em foro distinto do
juiz sentenciante. Explica-se. Como se sabe, a coisa julgada coletiva possui a característica do
transporte "in utilibus", orientação de acordo com a qual, nas ações coletivas quando há a
procedência do pedido, é possível utilizar o resultado da sentença em demandas individuais,
transportando, para estes casos, a coisa julgada benéfica. Logo, é possível que cada um dos
atingidos individualmente pelo fato apreciado na demanda coletiva ajuíze sua própria
execução individual.

Art. 103, 3º, CDC: Os efeitos da coisa julgada de que cuida o art. 16, combinado com o
art. 13 da Lei nº 7.347, de 24 de julho de 1985, não prejudicarão as ações de indenização por
danos pessoalmente sofridos, propostas individualmente ou na forma prevista neste código,
mas, se procedente o pedido, beneficiarão as vítimas e seus sucessores, que poderão proceder
à liquidação e à execução, nos termos dos arts. 96 a 99 . (Destacamos)

O caso foi relatado pela Ministra Nancy Andrighi, e de acordo com informações
constantes na página on line do Tribunal da Cidadania:

A ministra apontou que ações coletivas têm alto grau de generalidade e, muitas vezes,
não estabelecem os direitos de cada um dos interessados. A execução, entretanto, deve
demonstrar nexo causal (relação de causa e efeito) entre o dano genérico e os prejuízos
realmente suportados. Não se trata aqui de somente proceder à liquidação de uma sentença
ilíquida, porque o grau de indeterminação é muito maior, asseverou. Assim, a ministra
concluiu que inexiste interesse que justifique a prevenção do juízo que examinou o mérito da
ação coletiva.

Quanto aos artigos do CDC, a ministra relatora argumentou que a legislação se omitiu
quanto à execução individual em ações coletivas, sendo necessária a interpretação sistemática
para sanar a lacuna. Destacou que o artigo 101 da norma permite ao consumidor escolher o
foro de seu domicílio para ajuizar a ação.

Para a ministra Nancy Andrighi, não faz sentido negar tal direito na ação de execução.
Já o artigo 98 do mesmo código também admitiria a competência do foro da liquidação da
sentença ou da ação condenatória para a ação individual, ou seja, os dois podem ser
diferentes. Qualquer conclusão que imponha o deslocamento da competência para o
julgamento da execução individual ao juízo no qual foi prolatada a sentença condenatória
coletiva dificulta o acesso ao Judiciário, concluiu a relatora. Com essas considerações, a Turma
definiu a competência para a 3ª Vara da Seção Judiciária de Goiás.

Ainda neste sentido, se manifestou a r. Terceira Turma do STJ:

Rua Quinze de Novembro, 219 – Galeria Maktub – 1º Andar – Sala 10. Garanhuns |Pernambuco|
andreflm.jus@gmail.com (87) 9 9902-2856 |danilo.c.ferreira@hotmail.com (87) 9 9643-7522
adv.joaoalysson@gmail.com (81) 9 7908-2888 | almeidaraphael.adv@gmail.com (87) 9 9988-9988
PROCESSUAL CIVIL. CONFLITO NEGATIVO DE
COMPETÊNCIA. SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL. AÇÃO
COLETIVA. EXECUÇÃO INDIVIDUAL NO DOMICÍLIO DO
AUTOR. FORO DIVERSO DAQUELE DO PROCESSO DE
CONHECIMENTO.POSSIBILIDADE.CONFLITO CONHECIDO.
COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª
REGIÃO. 1. A Corte Especial do STJ fixou, sob o rito do
art. 543-C do CPC e da Resolução STJ 8/2008, que "a
liquidação e a execução individual de sentença genérica
proferida em ação civil coletiva pode ser ajuizada no foro
do domicílio do beneficiário" (REsp 1.243.887/PR, Rel.
Ministro Luis Felipe Salomão, Corte Especial, DJe
12.12.2011). 2. A execução individual de sentença
condenatória proferida no julgamento de ação coletiva
não segue a regra geral dos arts. 475-A e 575, II, do
Código de Processo Civil, pois inexiste interesse apto a
justificar a prevenção do Juízo que examinou o mérito da
ação coletiva para o processamento e julgamento das
execuções individuais desse título judicial. 2. Obrigar os
beneficiados pela sentença coletiva a liquidá-la e a
executá-la no foro em que a ação coletiva foi julgada
implicaria em inviabilização da tutela dos direitos
individuais. 3. No mesmo sentido: AgRg na Rcl
10.318/RS, Rel. Ministro Antonio Carlos Ferreira,
Segunda Seção, DJe 29.4.2013; CC 96.682/RJ, Rel.
Ministro Arnaldo Esteves Lima, Terceira Seção, DJe
23.3.2010; REsp 1.122.292/GO, Rel. Ministro Castro
Meira, Segunda Turma, DJe 4.10.2010; AgRg no REsp
1.316.504/SP, Rel. Ministra Maria Isabel Gallotti, Quarta
Turma, DJe 20.8.2013; REsp 1.098.242/GO, Rel. Ministra
Nancy Andrighi, Terceira Turma, DJe 28.10.2010 4.
Agravo Regimental não provido. (STJ - AgRg no CC:
131630 DF 2013/0399098-8, Relator: Ministro HERMAN
BENJAMIN, Data de Julgamento: 26/02/2014, S1 -
PRIMEIRA SEÇÃO, Data de Publicação: DJe 21/03/2014)

A regra geral no sistema do CPC é que a execução deve ser movida, seja na hipótese de
simples cumprimento de sentença, seja nos casos em que há verdadeiro processo autônomo
executivo, perante os seguintes juízos:

(a) tribunais, nos casos de sua competência originária;

(b) juízo que processou a causa em primeiro grau de jurisdição;

Rua Quinze de Novembro, 219 – Galeria Maktub – 1º Andar – Sala 10. Garanhuns |Pernambuco|
andreflm.jus@gmail.com (87) 9 9902-2856 |danilo.c.ferreira@hotmail.com (87) 9 9643-7522
adv.joaoalysson@gmail.com (81) 9 7908-2888 | almeidaraphael.adv@gmail.com (87) 9 9988-9988
(c) juízo cível competente, quando se tratar de sentença penal condenatória, de sentença
arbitral ou de sentença estrangeira homologada.

Ressalve-se que, para o exequente, há a alternativa de mover a execução no juízo do


local onde se encontram bens sujeitos à expropriação ou no atual domicílio do executado (art.
475-P do CPC).

A sistematização aqui proposta considera as profundas reformas do processo de


execução havidas por força das leis nº 11.232/05 e 11.382/06.

A doutrina cunhou a expressão "processo sincrético" para alocar, ulteriormente à


sentença, a fase executiva do processo de conhecimento.

Remanesce, porém, alguns casos de execução como processo autônomo (execução


contra a Fazenda Pública, execução de alimentos e execução fundada em sentença penal
condenatória, sentença arbitral ou sentença estrangeira homologada).

De qualquer forma, não faria sentido - como afirmam Patrícia Miranda Pizzol e Athos
Gusmão Carneiro - que a liquidação e a execução manejadas individualmente, com base em
sentença proferida no bojo de processo coletivo, fossem vinculadas ao juízo prolator da
decisão na fase de conhecimento.

Ricardo de Barros Leonel posiciona-se no mesmo sentido: "desse modo, considerando


que hoje o próprio CPC admite juízos alternativos para a liquidação e execução (juízo da ação
de conhecimento, juízo do domicílio do executado, e juízo no qual o executado tenha bens
passíveis de execução – conforme o art. 475-P do CPC), interpretando-se de forma sistemática
o CPC com o CDC (art. 98 e art. 101, I), chegar-se-á à conclusão que há alternativas pelas quais
o beneficiário individual da sentença coletiva pode optar (lembrando que isso se aplica não
apenas aos casos de relações de consumo, mas a todas as ações coletivas, por força do
microssistema de tutela coletiva)".

Assim, para a liquidação e a execução intentadas pelo indivíduo, amparadas em


sentença coletiva, são alternativamente competentes (interpretação sistemática do art. 475-P
do CPC; arts. 90, 98, § 2º, e 101, inciso I, do CDC; e art. 21 da lei de Ação Civil Pública):

(a) o foro no qual tramitou a ação de conhecimento, sem prevenção do juízo que julgou a
demanda coletiva;

(b) o juízo do foro do domicílio do exequente (indivíduo lesado);

(c) o juízo do foro do atual domicílio do executado; e

(d) o juízo do foro no qual o executado possui bens sujeitos a expropriação.

Rua Quinze de Novembro, 219 – Galeria Maktub – 1º Andar – Sala 10. Garanhuns |Pernambuco|
andreflm.jus@gmail.com (87) 9 9902-2856 |danilo.c.ferreira@hotmail.com (87) 9 9643-7522
adv.joaoalysson@gmail.com (81) 9 7908-2888 | almeidaraphael.adv@gmail.com (87) 9 9988-9988
Admitir-se somente o aforamento da execução individual da sentença coletiva no juízo
da condenação seria inviabilizar a fruição do benefício assegurado, com negativa de acesso à
justiça para os lesados que residissem em lugares distantes, por exemplo.

Igualmente, haveria emperramento dos serviços judiciais, pois, com milhares de


lesados liquidantes e exequentes, todos os feitos tramitariam no mesmo foro, gerando volume
de processos instransponível aos cartórios judiciais.

Ainda nesse mesmo sentido já se pronunciou o r. Tribunal de Justiça do Acre:

CONFLITO DE COMPETÊNCIA. LIQUIDAÇÃO INDIVIDUAL


DE SENTENÇA PROFERIDA EM JULGAMENTO DE AÇÃO
COLETIVA. AFASTAMENTO DA APLICAÇÃO DOS ARTIGOS
475-A E 575, INCISO II, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL.
INCIDÊNCIA DOS ARTIGOS 98, § 2º, INCISO I, E 101,
INCISO I, DA LEI Nº 8.078/90. COMPETÊNCIA
CONCORRENTE DO FORO DO JUÍZO QUE PROLATOU A
SENTENÇA COLETIVA E DO FORO DO DOMICÍLIO DO
CREDOR. CRITÉRIO DA LIVRE DISTRIBUIÇÃO. AUSÊNCIA
DE PREVENÇÃO DO JUÍZO QUE EXAMINOU O MÉRITO DA
AÇÃO COLETIVA.1. O Superior Tribunal de Justiça possui
orientação no sentido de que a execução individual de
sentença condenatória proferida no julgamento de ação
coletiva não segue a regra geral do artigo 575, inciso II,
do Código de Processo Civil, segundo o qual a execução
deve ser processada perante o juízo que decidiu a causa
no primeiro grau de jurisdição, ao fundamento de que
inexiste interesse apto a justificar a prevenção do juízo
que examinou o mérito da ação coletiva para o
processamento e julgamento das execuções individuais
desse título judicial. Entende-se, nesse contexto, que o
ajuizamento da execução individual derivada de decisão
proferida no julgamento de ação coletiva pode ser
realizado no foro do domicílio do exequente, nos moldes
do disposto no artigo 98, § 2º, inciso I, e artigo 101,
inciso I, da Lei nº 8.078/90. 2. Conclui-se, portanto, que
cabe ao credor, ao promover a liquidação/execução
individual de julgado proferido em sede de ação coletiva,
escolher entre o foro no qual tramitou a ação coletiva e
o foro de seu domicílio. Destaque-se que, embora seja
possível a promoção da execução individual no foro de
seu domicílio, tal opção fica a cargo da parte exequente,
que, no caso em apreço, veio a optar pelo foro do juízo
que prolatou a sentença coletiva.3. A competência para

Rua Quinze de Novembro, 219 – Galeria Maktub – 1º Andar – Sala 10. Garanhuns |Pernambuco|
andreflm.jus@gmail.com (87) 9 9902-2856 |danilo.c.ferreira@hotmail.com (87) 9 9643-7522
adv.joaoalysson@gmail.com (81) 9 7908-2888 | almeidaraphael.adv@gmail.com (87) 9 9988-9988
as liquidações/execuções individuais de sentença
proferida em ação coletiva, a fim de impedir o
congestionamento do juízo sentenciante, deve ser
definida pelo critério da livre distribuição, não havendo
prevenção do juízo que examinou o mérito da ação
coletiva, evitando-se, desta forma, a inviabilização das
liquidações/execuções individuais e da própria
efetividade da ação coletiva.4. Dessa forma, havendo a
parte credora optado pelo foro do juízo prolator da
sentença coletiva e considerando que após a
redistribuição do processo pela 2ª Vara Cível de Rio
Branco/AC, foi efetuada a livre distribuição do processo
por sorteio a 3ª Vara Cível da Comarca de Rio
Branco/AC, esta deve ser declarada competente para
processar e julgar o feito. 5. Conflito de competência
improcedente.

DOS PEDIDOS

Diante de tudo que fora exposto, requerem os Autores, que o presente pedido de
reconsideração seja recebido e acatado no sentido de dar prosseguimento ao presente feito
neste r. juízo. Revogando assim o declínio de competência ora suscitado.

Nestes termos

Pede deferimento

Garanhuns, 06 de janeiro de 2016

_________________________________________

Raphael de Almeida Oliveira

OAB/PE 38588

Rua Quinze de Novembro, 219 – Galeria Maktub – 1º Andar – Sala 10. Garanhuns |Pernambuco|
andreflm.jus@gmail.com (87) 9 9902-2856 |danilo.c.ferreira@hotmail.com (87) 9 9643-7522
adv.joaoalysson@gmail.com (81) 9 7908-2888 | almeidaraphael.adv@gmail.com (87) 9 9988-9988

Você também pode gostar