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declaradas perdidas a favor do Estado, bem como os objectos solidariedade e ajuda mútua, ao abrigo do disposto no n.º 1 do
que tenham servido ou estivessem destinados a servir para a artigo 179 da Constituição, a Assembleia da República
prática da infracção e ainda o produto que resulte dessa mesma determina:
infracção.
CAPÍTULO I
ARTIGO 33
Disposições Gerais
(Penas acessórias)
ARTIGO 1
As sanções previstas na presente Lei podem ser aplicadas (Objecto)
concomitantemente com uma ou mais das seguintes penas
acessórias: A presente Lei estabelece o regime jurídico do voluntariado
a) privação do direito de participar em concurso público e de realização de actividades afins prestadas por pessoa singular
que tenham por objecto o fornecimento de bens e ou colectiva, de direito público ou privado, que tenha em vista
serviços ou a atribuição de licença; o interesse público.
b) encerramento, total ou parcial, do estabelecimento até à ARTIGO 2
verificação de que a situação que motivou a aplicação
da pena e da sanção acessória se encontra corrigida; (Âmbito)
c) suspensão ou cancelamento da licença. A presente Lei aplica-se à todo o cidadão, às entidades
nacionais e estrangeiras que promovem o voluntariado na
CAPÍTULO IX República de Moçambique.
Disposições Finais
ARTIGO 3
ARTIGO 34 (Definição)
(Normas subsidiárias) Considera-se voluntariado, para efeitos da presente Lei, a
Em tudo o que não estiver expressamente previsto na presente prática livre de acções de interesse social e comunitário, no
Lei, aplica-se subsidiariamente as normas constantes das Leis âmbito de projectos, programas e outras formas de intervenção
para o benefício dos indivíduos e da comunidade, praticadas
do Ambiente, de Minas, Regulamento de Segurança Técnica e
por entidades singulares e colectivas, públicas ou privadas, sem
de Saúde para Actividades Geológico-Mineiras, Regulamento
fins lucrativos.
de Transporte Automóvel, Regulamento sobre Gestão de
Resíduos, Convenções Internacionais e Protocolos ratificados ARTIGO 4
por Moçambique. (Natureza jurídica)
e) não contraprestação salarial pelo exercício do seu serviço; g) utilizar devidamente a identificação como voluntário
f) convergência e harmonização da acção do voluntário no exercício da sua actividade.
com a cultura da comunidade local.
ARTIGO 10
ARTIGO 7 (Responsabilidades da entidade promotora)
b) órgãos da pessoa colectiva pública ou privada da É concedido o perdão de quaisquer multas, juros, custas de
entidade promotora parceira na cooperação.
processo executivo e demais acréscimos legais decorrentes de
CAPÍTULO IV
Disposições Finais impostos nacionais e autárquicos ou de incumprimento de
ARTIGO 17 obrigações acessórias, cuja dívida tenha sido constituída até 31
(Proibição) de Dezembro de 2010.
É proibida às pessoas colectivas do serviço voluntário a ARTIGO 2
participação em campanhas de natureza político-partidário ou
eleitorais. (Condições do perdão)
ARTIGO 18
O perdão a que se refere a presente Lei é concedido sob a
(Adesão de outras pessoas colectivas)
condição do sujeito passivo proceder à regularização do imposto
As pessoas colectivas de direito privado sem fins lucrativos,
constituídas e reconhecidas com base noutros textos legais, em dívida, até 31 de Dezembro de 2011.
podem adquirir o estatuto de pessoa colectiva de serviço
voluntário, desde que observem os requisitos estabelecidos na ARTIGO 3
presente Lei.
(Regulamentação)
ARTIGO 19
(Regulamentação) Compete ao Governo regulamentar a presente Lei, para vigorar
Compete ao Conselho de Ministros a regulamentação da a partir de 1 de Janeiro de 2011 a 31 de Dezembro de 2011.
presente Lei, no prazo de 180 dias, contados da data da sua
entrada em vigor. ARTIGO 4
ARTIGO 20 (Entrada em vigor)
(Entrada em vigor)
A presente Lei entra em vigor 90 dias após a sua publicação. A presente Lei entra em vigor a 1 de Janeiro de 2011.
Aprovada pela Assembleia da República, aos 14 de Aprovada pela Assembleia da República, aos 15 de
Dezembro de 2010. Dezembro de 2010.
A Presidente da Assembleia da República, Verónica Nataniel A Presidente da Assembleia da República, Verónica Nataniel
Macamo Dlhovo. Macamo Dlhovo.
Promulgada em 4 de Janeiro de 2011. Promulgada em 4 de Janeiro de 2011.
Publique-se. Publique-se.
O Presidente da República, ARMANDO EMÍLIO GUEBUZA. O Presidente da República, ARMANDO EMÍLIO GUEBUZA.
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