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realmente faça a diferença na sua caminhada rumo à aprovação. Mas, para que nós
consigamos atingir essa meta, sua ajuda é imprescindível.
Então, sempre que algum amigo ou conhecido falar “será que você passa para
mim aquele material do RevisãoPGE que você tem?”, lembre desta nossa conversa.
Mais: lembre que o Extensivo 4x4 (assim como todos os nossos produtos) é tutelado
pela legislação civil (como a Lei 9.610/98 e o Código Civil) e pela legislação penal
(especialmente pelo art. 184 do Código Penal).
Para que não reste dúvida: este curso se destina ao uso exclusivo do aluno que
o adquirir em nosso site, e sua aquisição não autoriza sua reprodução. Ok?
Sabemos que falar isso parece pouco amigável, mas só estamos tendo este
“papo reto” porque queremos de você justamente um ato de amizade: não participar,
de forma alguma, da pirataria deste curso. Se isso acontecer, o fornecimento das aulas
a você será interrompido e nenhum valor pago será restituído, sem prejuízo,
evidentemente, de toda a responsabilização cabível nos âmbitos civil e penal.
Bem, o recado era esse. Agora podemos voltar às boas e meter a cara nos livros!
Ops... nos PDFs!
Bons estudos!
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Aula revisada e atualizada em 07/07/2021
PDFIGH!
ADMINISTRATIVO – AULA 14
CONSÓRCIOS PÚBLICOS E CONVÊNIOS
CONSÓRCIOS PÚBLICOS 4
ENTES CONSORCIADOS 8
CRIAÇÃO DE CONSÓRCIOS PÚBLICOS 9
RETIRADA. ALTERAÇÃO OU EXTINÇÃO 16
RESPONSABILIDADE DOS ENTES CONSORCIADOS 18
CONTROLE PELOS TRIBUNAIS DE CONTAS 19
CONSÓRCIOS PÚBLICOS E PRINCÍPIO DA INSTRANSCEDENCIA SUBJETIVA DAS SANÇÕES 19
CONVÊNIOS ADMINISTRATIVOS 20
REGRAS PARA CELEBRAÇÃO DE CONVÊNIOS 21
DISTINÇÃO ENTRE CONVÊNIOS E OUTROS INSTRUMENTOS 23
CONVÊNIOS E TRANSFERÊNCIAS DE RECURSOS FEDERAIS 27
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CONSÓRCIOS PÚBLICOS
A Lei estabelece, em seu art. 6º, que o consórcio público adquirirá personalidade
jurídica:
HC 308.493-CE, j. em 20/10/2015).
b. O envio de informações ao TCU relativas a operações de
crédito originárias de recursos públicos não é coberto pelo sigilo
bancário (STF. MS 33340/DF, j. em 26/5/2015).
iv.Por fim, ao falar do regime de pessoal, o legislador faz supor que
também os consórcios administrativos privados estarão sujeitos a
regras como concurso público, vedação ao nepotismo, teto
remuneratório, etc. Lembrando que, por força de expressa
previsão legal, os trabalhadores serão (i) celetistas, quando
contratados diretamente pelo consórcio (ii) estatutários apenas
quando cedidos pelos entes consorciados, mantendo seu vínculo
com o ente de origem, assim como todas as demais características
dessa relação originária.
alguns privilégios:
a) ser contratado pela administração direta ou indireta dos entes da
Federação consorciados, com dispensa de licitação (art. 2.º, § 1º, inc. III,
Lei 11.107/05);
b) firmar convênios, contratos, acordos de qualquer natureza, receber
auxílios, contribuições e subvenções sociais ou econômicas de outras
entidades e órgãos do governo;
c) emitir documentos de cobrança e exercer atividades de arrecadação de
tarifas e outros preços públicos pela prestação de serviços ou pelo uso
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ENTES CONSORCIADOS
Os consórcios públicos são integrados exclusivamente por entes da Federação,
em outras palavras, entidades da administração indireta, como Autarquias,
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Protocolo de intenções
governo;
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VI – as normas de convocação e funcionamento da
assembleia geral, inclusive para a elaboração, aprovação e
modificação dos estatutos do consórcio público;
III – (VETADO)
V – (VETADO)
Autorização legislativa
O protocolo de intenções deve ser ratificado por lei de cada ente que pretende
se consorciar (art. 5º, caput), exceto se o ente da Federação, antes de
subscrever o protocolo de intenções, disciplinar por lei a sua participação no
consórcio público (Art. 5º, § 4º). Observe que neste último caso não houve
dispensa da autorização legislativa, ela simplesmente ocorreu de forma prévia.
O contrato de consórcio público, caso assim preveja cláusula, pode ser
celebrado por apenas 1 (uma) parcela dos entes da Federação que
subscreveram o protocolo de intenções (art. 5º, § 1º).
O legislador pode ratificar o protocolo com reserva que, aceita pelos demais
entes subscritores, implicará consorciamento parcial ou condicional (art. 5º, §
2º).
Por fim, caso o ente federativo demore mais de dois anos para ratificar o
protocolo, a participação dependerá de homologação da assembleia geral do
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Contrato de rateio
Contrato de programa
consórcio (art. 13, § 5º, da Lei). Deste modo, pode-se ter um contrato de
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programa entre entes federativos (Município com Estado, por exemplo), entre
estes e um consórcio público (caso de Município com consórcio público) e entre
um ente federativo e uma entidade da Administração Pública Indireta (Estado
com uma sociedade de economia mista de um Município) e por fim, de duas
pessoas de Administrações Públicas Indiretas distintas (por exemplo, fundações
públicas de Municípios diferentes).
O contrato de programa deve atender a uma série de requisitos elencados na
própria Lei:
Por fim, o art. 13, § 4º, prevê a continuidade do contrato de programa “mesmo
quando extinto o consórcio público ou o convênio de cooperação que autorizou
a gestão associada de serviços públicos”. É um caso de ultratividade do contrato
de programa, pois o contrato de programa permanece válido e eficaz mesmo
com a permanência de uma única parte no ajuste.
O ente federativo tem o direito de se retirar do consórcio, desde que por meio
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Alteração ou extinção
(órgão máximo do consórcio público), ratificado mediante lei por todos os entes
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consorciados:
Art. 12. A alteração ou a extinção de contrato de consórcio
público dependerá de instrumento aprovado pela
assembleia geral, ratificado mediante lei por todos os
entes consorciados.
§ 1º (revogado)
Exclusão
CONVÊNIOS ADMINISTRATIVOS
Convênios administrativos são os acordos firmados entre entidades públicas
ou entre estas e particulares, tendo em vista a realização de objetivos de
interesse comum. Diferenciam-se dos contratos, pois aqui não há interesses
contrapostos (contratante/credor x contratado/devedor), havendo, ao
contrário, interesses consentâneos e direcionados para a consecução do
mesmo objeto (essa distinção será mais bem explorada em seguida). Nos
convênios administrativos, ao menos um dos partícipes deve ser integrado por
ente da Administração Pública.
Na esfera federal, o Decreto 6.170/07 apresenta e seguinte conceito para
convênios (art. 1º, § 1º):
Art. 1º (...)
6. Previsão de início e fim da execução do objeto, bem assim da conclusão das etapas
ou fases programadas;
6.170/07:
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II - contrato de repasse - instrumento administrativo, de
interesse recíproco, por meio do qual a transferência dos
recursos financeiros se processa por intermédio de
instituição ou agente financeiro público federal, que atua
como mandatário da União.
Com a Lei 13.019/14, que estabelece o novo marco regulatório das parcerias
entre a Administração Pública e as organizações da sociedade civil (OSC), o tema
dos convênios sofreu algumas alterações.
A matéria de Entidades do Terceiro Setor (dentre as quais se incluem as
Organizações da Sociedade Civil) será estudada em detalhes em capítulo próprio
deste Manual, mas já adiantamos que a referida Lei prevê três instrumentos
jurídicos de parcerias com o Terceiro Setor:
▪ Termo de colaboração: instrumento de parceria para consecução de
finalidades públicas propostas pela Administração que envolvam a
transferência de recursos financeiros;
▪ Termo de fomento: instrumento de parceria para consecução de
finalidades públicas propostas pelas organizações da sociedade civil
que envolvam a transferência de recursos financeiros; e
▪ Acordo de cooperação: instrumento de parceria para a consecução de
finalidades de interesse público e recíproco que não envolvam a
transferência de recursos financeiros.
Observe que os três instrumentos fazem o “mesmo papel” que os convênios,
servindo para firmar ajustes para realização de objetivos de interesse comum
ente a Administração Pública e entidades privadas sem fins lucrativos.
Contudo, como bem ressalta Rafael Carvalho Rezende Oliveira: “não obstante a
literalidade da Lei, entendemos que as ‘novas expressões’ não alteram a
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substância dos vínculos jurídicos, sendo certo que o legislador é pródigo em criar
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