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GESTÃO DE GESTÃO DA
MATERIAL E TECNOLOGIA
PATRIMÔNIO DA INFORMAÇÃO
GESTÃO DE
PESSOAS NA
ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA
GESTÃO DE
QUALIDADE EM SERVIÇOS
GESTÃO ORÇAMENTÁRIA
E FINANCEIRA
ADMINISTRAÇÃO
FUNDAMENTOS PÚBLICA BRASILEIRA
DO DIREITO
PÚBLICO E PRIVADO
Coordenação Didático-Pedagógica
Stella M. Peixoto de Azevedo Pedrosa
Redação Pedagógica
Frieda Marti
Revisão
Alessandra Muylaert Archer
Boa leitura!
conteudista
1. Introdução 09
2. Finanças públicas 11
2.1 Definição de orçamento 12
2.2 Funções do orçamento 14
2.3 Princípios do orçamento 16
2.4 Evolução do orçamento 26
2.5 Ciclo orçamentário 30
2.6 A evolução do orçamento nas constituições federais 31
2.7 O orçamento na atual Constituição Federal 36
3. Planejamento e orçamento na CF e LRF 43
3.1 Sistema de Planejamento e Orçamento 43
3.2 Classificação funcional e por programa 48
3.3 Processo legislativo 54
4. Gestão orçamentária e financeira 59
4.1 Receita pública 59
4.2 Subvenções e transferências de recursos 64
4.3 Crédito público e endividamento 67
4.4 Responsabilidades do gestor 68
5. Gestão orçamentária e financeira no Exército Brasileiro 75
5.1 O Sistema de planejamento administrativo do Exército 76
5.2 Descentralização de crédito 80
5.3 Execução 80
5.4 Monitoramento, acompanhamento e revisão do orçamento 84
6. Bibliografia 87
1 INTRODUÇÃO
Olhe a sua volta. De onde vieram os recursos para a construção do seu quartel,
para a aquisição do mobiliário, dos equipamentos, alimentação e armamento?
De onde vêm os recursos para o pagamento do seu salário?
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gestão orçamentária e financeira - u1
2 Finanças públicas
Objetivos específicos
Nas sociedades organizadas, o sistema jurídico está estruturado para que os cida-
dãos – que são os destinatários das ações do Estado – não sejam surpreendidos
por medidas intempestivas tomadas pelo Governo. Este fato, por si só, justifica
11
gestão orçamentária e financeira - u1
a imprescindibilidade da existência do orçamento público, cujas origens se
confundem com o surgimento do Estado de Direito. Aliás, a questão de ordem
financeira do poder público foi a primeira área a ser atingida na passagem do
Estado Absoluto para o Estado de Direito.
Ainda não foi formulada uma definição de orçamento que não fosse objeto
de críticas, cuja maioria dos autores a aceitasse pacificamente. Isso porque as
opiniões são divergentes e o assunto continua aberto à discussão.
Essa definição destaca dois lados: as receitas a serem arrecadadas (suas origens)
e as despesas (as aplicações), sem nenhum compromisso em deixar transparen-
tes os motivos e os objetivos do gasto e sem entrar no mérito do que se faz.
12
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
O orçamento também pode ser definido como um instrumento para a ma-
terialização das ações do governo para que ele próprio possa funcionar e
assim alcançar os objetivos voltados para a sociedade.
13
gestão orçamentária e financeira - u1
de formalidades legais. É uma lei constitucionalmente
prevista que estima a receita e fixa a despesa para um
exercício. Por causa dessa rigidez, as despesas só pode-
rão ser realizadas se forem previstas ou incorporadas ao
orçamento (BRASIL, 2007).
• O controle político;
• O planejamento;
a) Controle político
14
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
b) Materialização das ações do governo
c) Planejamento
O orçamento, por meio desta função, permite, por exemplo, cumprir uma das
principais obrigações impostas pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF),
que é a publicação periódica e sistemática das informações sobre as recei-
tas e as despesas da instituição pública, para que o cidadão possa saber o que
está acontecendo e exercer sua cidadania na fiscalização do que o governo faz.
Por meio desta função, o orçamento volta às suas origens de ser o principal
instrumento de controle social sobre o dinheiro público.
e) Outras funções
15
gestão orçamentária e financeira - u1
O orçamento permite a identificação dos recursos disponíveis que serão apli-
cados segundo as prioridades estabelecidas e afinadas com a política adotada
pelo governo.
Para obter mais informações A Constituição em vigor – CF/88 – estabelece em seu artigo 5º, inciso II, que
sobre a Constituição Fede-
“ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em
ral de 1988, acesse o site
<http://www.planalto.gov. virtude da lei”, e no caput do artigo 37, que institui este princípio na adminis-
br/ccivil_03/Constituicao/ tração pública:
Constituicao.htm.>
Art. 37. A administração pública direta e indireta de
qualquer dos Poderes da União, dos Estados e dos Muni-
cípios obedecerá aos princípios da legalidade, impessoali-
dade, publicidade e eficiência. (...)
16
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
O princípio da legalidade, que já constava na Constituição de
1891, determina que o orçamento seja uma lei, proposta pelo
Poder Executivo ao Poder Legislativo.
A Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964 (Lei nº 4.320/64, Lei Complementar Para saber mais informações
de Finanças Públicas) institui as normas de direito financeiro e estabelece em sobre a Lei nº 4.320, de 17 de
março de 1964, acesse o site:
seu artigo 2º:
http://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/Leis/L4320.htm.
Art. 2°. A Lei do Orçamento conterá a discriminação da re-
ceita e despesa de forma a evidenciar a política econômica
financeira e o programa de trabalho do Governo, obedeci-
dos os princípios de unidade, universalidade e anualidade.
Art. 165
[...]
17
gestão orçamentária e financeira - u1
Alguns autores defendem a I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União,
posição de que o Brasil aplica seus fundos, órgãos e entidades da administração direta
o princípio da totalidade ao
e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo
invés do princípio da unida-
de, mas o Manual Técnico do Poder Público;
Orçamento (MTO) adota a
II - o orçamento de investimento das empresas em
posição de que os princípios
da unidade e da totalidade que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria
correspondem ao mesmo do capital social com direito a voto;
conceito.
Se desejar, você pode acessar o III - o orçamento da seguridade social, abrangendo
MTO em: <http://www.or- todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da adminis-
camentofederal.gov.br/infor- tração direta ou indireta, bem como os fundos e funda-
macoes-orcamentarias/ma-
ções instituídos e mantidos pelo Poder Público.
nual-tecnico/MTO_2013_4.
pdf >. [...]
18
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
de um exercício, que corresponde ao ano fiscal. Esse período de vigência do
orçamento denomina-se exercício financeiro.
No Brasil, de acordo com o artigo 34 da Lei nº 4.320/64, o exercício financei- Os créditos especiais dizem
respeito a novas despesas.
ro coincide com o ano civil: 1º de janeiro a 31 de dezembro.
Os créditos extraordinários
tratam de despesas urgentes
Como a Constituição Federal prevê um orçamento anual, esse princípio é o e imprevisíveis (como para a
alicerce para a Lei Orçamentária Anual (LOA) que prevê as receitas e fixa as Defesa Civil em caso de en-
chentes, por exemplo), e os
despesas, conforme estudaremos mais adiante ao abordarmos os marcos legais.
créditos suplementares se
Entretanto, a própria Constituição apresenta a seguinte exceção a esse princípio: caracterizam por se constitu-
írem reforço de dotação.
Art. 167 [...]
Art 165.
19
gestão orçamentária e financeira - u1
2.3.6 Princípio do equilíbrio
O princípio do equilíbrio é previsto no artigo 167, incisos II, IV, V e artigo 166,
§ 3º, inciso II da CF/88:
[...]
[;;;]
[...]
[...]
20
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
b) serviço da dívida;
Para tanto, a CF/88 prevê que a receita por operações de crédito não pode- O princípio do equilíbrio re-
rá exceder as despesas com capital constantes do orçamento: cebeu o nome de Regra de
Ouro, por evitar que a dívida
Art. 167. São vedados: pública cresça de forma mais
rápida que o endividamento
[... ] público.
[...]
21
gestão orçamentária e financeira - u1
público para o financiamento de despesa corrente, salvo
se destinada por lei aos regimes de previdência social,
geral e próprio dos servidores públicos.
No caso específico da União, a publicação deve ser feita pela imprensa oficial
no Diário Oficial da União (DOU).
22
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
2.3.8 Princípio da não afetação ou não vinculação das receitas
[...]
[...]
23
gestão orçamentária e financeira - u1
O objetivo precípuo da não afetação ou não vinculação das re-
ceitas se concentra no recolhimento de todas as receitas num
caixa único do Tesouro (conta única).
Nas exceções previstas nesse artigo, podem ser citadas as seguintes despesas:
24
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Art. 5º. O projeto de lei orçamentária anual, elaborado
de forma compatível com o plano plurianual, com a Lei
de Diretrizes Orçamentárias e com as normas desta Lei
Complementar:
[...]
[...]
25
gestão orçamentária e financeira - u1
Art. 167. São vedados:
[...]
Seu objetivo é evitar que gastos aprovados pelo Poder Legislativo sejam al-
terados pelo administrador, o que tornaria inócua a função fiscalizadora do
Congresso Nacional.
A evolução conceitual do orçamento foi causada por novas teorias e novas tecno-
logias e o Brasil, seguindo as tendências mundiais, adotou algumas destas técni-
cas, que vem sendo gradualmente aperfeiçoadas no seu processo orçamentário.
Por não possuir uma preocupação com o atendimento das necessidades da coleti-
vidade e da administração, não se destacavam os objetivos econômicos e sociais.
26
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
O orçamento tradicional dotava um órgão qualquer com as dotações suficien-
tes para pagamento de pessoal; aquisição de material de consumo e perma-
nente; e realização de serviços de manutenção para o exercício financeiro.
c) O orçamento–programa
O primeiro passo efetivo para uma reforma orçamentária foi o orçamento fun-
cional (tasksetting budget), criado nos Estados Unidos em 1912 pela Comissão
de Economia e Eficiência e coordenada pelo presidente daquele país, William
Howard Taft (conhecida como “Comissão Taft”) que exigiu um orçamento
nacional ao Executivo, visando a economia e eficiência no serviço público,
pela avaliação e autorização das despesas por funções. O que interessa-
va era o objetivo a realizar, o que se atingia no orçamento.
27
gestão orçamentária e financeira - u1
A adoção do orçamento-programa na esfera federal foi efetivada em 1964, a
partir da edição da Lei nº 4.320/64. O Decreto-Lei nº 200, de 23 de fevereiro
de 1967 (DL nº 200/67), menciona o orçamento-programa como plano de
ação do Governo Federal.
Por ter uma preocupação primordial com a identificação dos custos dos pro-
gramas propostos para se alcançar os objetivos do Governo, o orçamento-pro-
grama não é apenas documento financeiro, mas, principalmente, instrumento
de operacionalização das ações do Governo, viabilizando seus projetos,
atividades e operações especiais em consonância com os planos e diretri-
zes estabelecidos.
28
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
• Facilidade para identificação de duplicação de funções;
29
gestão orçamentária e financeira - u1
2.5 Ciclo orçamentário
Apresentação
da proposta
Acompanhamento
Projeto
e avaliação (controle
de Lei
externo e interno)
execução do PL
(arrecadação da apreciação, emendas,
receita e realização aprovação, sanção e
da despesa dentro publicação do PL
do ano civil)
• Elaboração;
• Estudo e aprovação;
• Sanção e promulgação;
• Execução;
• Controle e avaliação.
30
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
As leis de que trata o ciclo orçamentário são as previstas na
Constituição Federal de 1988 (CF/88), a saber: a Lei de Diretri-
zes Orçamentárias e a Lei Orçamentária Anual, nesta ordem
(vide figura 2).
Controle e avaliação da
Lei de diretrizes
execução orçamentária
orçamentarias - LDO
e financeira
Fonte: EME
Figura 2. Ciclo Integrado de Planejamento e Orçamento.
Cada uma das etapas do ciclo orçamentário serão abordadas nos itens a seguir.
31
gestão orçamentária e financeira - u1
A vinda do rei D. João VI ao Brasil permitiu ampliar a abertura dos portos brasi-
leiros. Com maiores impostos aduaneiros teve início o processo de organização
das finanças públicas, culminando com a criação, em 1808, do Erário Público
(o Tesouro) e do Regime de Contabilidade. A noção de orçamento começa
a surgir após a revolução pernambucana em 1817.
32
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Em 1922 foi aprovado pelo Congresso Nacional o Código de Contabilidade da
União, considerado à época uma evolução tecnológica nas finanças públicas,
ao imprimir novas normas técnicas que possibilitaram ordenar procedimentos
orçamentários.
Quatro anos depois (1926), por meio de uma reforma na Constituição, a com-
petência da elaboração da proposta orçamentária foi transferida para o Poder
Executivo, que, como já foi dito, já acontecia na prática.
33
gestão orçamentária e financeira - u1
balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal”. Trata-se
de um relevante instrumento legal de apoio às práticas administrativas, ainda
em vigor.
[...]
34
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
promoveu a organização da administração federal e estabeleceu diretrizes para
a reforma administrativa e igualmente influencia o orçamento público.
35
gestão orçamentária e financeira - u1
Art 8º. Até trinta dias após a publicação dos orçamentos,
nos termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentá-
rias e observado o disposto na alínea c do inciso I do art.
4º, o Poder Executivo estabelecerá a programação finan-
ceira e o cronograma de execução mensal de desembolso.
Por este dispositivo legal, os Poderes e o Ministério Público são obrigados, até
30 (trinta) dias após a sanção e publicação da Lei Orçamentária Anual (LOA),
a estabelecer suas programações financeiras e seus cronogramas anuais de
desembolso mensal, seguindo as regras estabelecidas nas leis de diretrizes
orçamentárias anuais.
• As diretrizes orçamentárias;
• Os orçamentos anuais.
36
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
A preocupação central dos Constituintes de 88, ao aprovar essas normas, foi
vincular os processos de planejamento ao de orçamento.
O Plano Plurianual (PPA) é uma lei ordinária, editada a cada quatro anos e
segundo dispõe o artigo 165, § 1º, do texto constitucional:
37
gestão orçamentária e financeira - u1
Art 165. [...]
38
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
sobre os referidos projetos, igualmente em sessão conjunta das duas Casas
(discussão, votação e aprovação). Posteriormente, se aprovado, o PL é enviado
ao Poder Executivo para sanção presidencial.
Este ritual é comum aos Projetos de Lei, cabendo ao Executivo sancionar e pro-
mulgar a Lei, podendo propor vetos ao texto aprovado pelo Legislativo. Caso
haja vetos por parte do Presidente da República, o Congresso Nacional terá 30
(trinta) dias para apreciá-los, podendo torná-los sem efeito, caso seja esta a
decisão da maioria dos congressistas.
Art 165
[...]
39
gestão orçamentária e financeira - u1
O Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) contém:
• A dívida pública;
Cabe ao Congresso Nacional aprová-lo até 17 de julho. Caso isso não ocorra,
o primeiro período da sessão legislativa – que vai de 15 de fevereiro a 30 de
julho – não pode ser encerrado.
Já foi visto que a Lei Orçamentária da União estima receitas e fixa as des-
pesas para um exercício financeiro (§ 5º do artigo 165 da CF/88). De um lado,
permite avaliar as fontes de recursos públicos no universo dos contribuintes e,
40
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
de outro, permite identificar quem são os beneficiários desses recursos. Ne-
nhuma despesa pública pode ser executada fora do orçamento, mas nem tudo
é feito pelo governo federal. As ações dos governos estaduais e municipais
devem estar registradas nas leis orçamentárias dos Estados e municípios.
A Lei Orçamentária Anual é igualmente uma lei ordinária com validade para
cada exercício fiscal. De acordo com o § 5º do artigo 165 da CF/88, a LOA
deve conter três orçamentos:
Constituição
Federal
41
gestão orçamentária e financeira - u1
O Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Lei Orçamentária Anu-
al não são estanques, ao contrário, atuam de forma integrada, por meio
das seguintes ações:
• O Plano Plurianual;
• A Lei nº 4.320/64;
• O DL nº 200/67;
• A LRF.
42
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
3 Planejamento e orçamento na Constituição
Federal e Lei de Responsabilidade Fiscal
Objetivos específicos
43
gestão orçamentária e financeira - u1
a) Órgão central
b) Órgãos setoriais
44
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Da atuação do Ministério da Defesa no processo de elaboração do orçamento,
destacamos as ações descritas a seguir:
45
gestão orçamentária e financeira - u1
A Unidade Orçamentária desempenha o papel de coordena-
dora do processo de elaboração da proposta orçamentária no
seu âmbito de atuação, integrando e articulando o trabalho
das suas Unidades Administrativas (UA), tendo em vista a con-
sistência da programação do órgão.
46
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
As Unidades Gestoras Responsáveis têm a responsabilidade
de distribuir às suas Unidades Gestoras (UG) diretamente
subordinadas os créditos que foram alocados pelas Unidades
Orçamentárias.
RAE
A Unidade Administrativa possui pessoal, patrimônio e competências próprias. A título de exemplo: as des-
Não é preciso ter um orçamento para se dizer que uma unidade é administrativa. pesas relacionadas a esse
curso estão sendo custeadas
por meio de créditos da UO
Na intranet da Diretoria de Gestão Orçamentária (DGO), que pode ser acessa- Comando do Exército, que
da em sua Organização Militar, pode se encontrar a relação das Unidades que foram alocados para a UGR
possuem autonomia administrativa plena e as semiautônomas. DECEx e que, por sua vez,
distribuiu os créditos neces-
sários à UG EsIE, responsável
f) Unidade Gestora (UG) ou Unidade Gestora Executora (UGE) pelo CHQAO.
47
gestão orçamentária e financeira - u1
Para obter mais informações Pode-se dizer que a Unidade Gestora tem acumuladas as características da
sobre o SIAFI consulte o Ma-
Unidade Administrativa, mas precisa estar cadastrada no SIAFI.
nual do SIAFI (Elaboração e
Execução Orçamentária), dis-
ponível em <http://manual- O Regulamento de Administração do Exército (RAE ou R3), ainda em vigor, prevê:
siafi.tesouro.fazenda.gov.br/
• Em seu §1º do artigo 23, que o Comandante da Organização Militar
pdf/020000/020300/
020301>. (Cmt OM), “no exercício da direção integral das atividades administrati-
vas da Unidade Administrativa denomina-se Agente Diretor (AD)”;
Para obter mais informa- Durante a fase de execução do orçamento, duas categorias de classificação
ções sobre o R3, visite o
(funcional e por programa) assumem fundamental importância, pois definem
site <http://www.planalto.
gov.br/ccivil_03/decre- o objeto e o motivo da despesa.
to/1990-1994/D98820.
htm>. Entretanto, antes dessas classificações serem apresentadas, é importante fazer
uma breve introdução sobre a classificação institucional na União, pois
reflete as estruturas organizacional e administrativa, assim como compreende
dois níveis hierárquicos: o órgão orçamentário e a unidade orçamentária.
48
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Veja o exemplo a seguir:
1º 2º 3º 4º 5º
5 2 1 2 1
Fonte: EME
49
gestão orçamentária e financeira - u1
Função Subfunção
1º 1º 1º 1º 1º
0 5 1 5 3
Fonte: EME
No quadro 3. Classificação Funcional
a) Função
A função 5, apresentada no A função pode ser traduzida como o maior nível de agregação das diversas
quadro 4, representa a Defesa áreas de atuação do setor público. Reflete a competência institucional do
Nacional.
órgão que guarda relação com os respectivos Ministérios, como, por exemplo,
Cultura, Educação, Saúde e Defesa.
b) Subfunção
50
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
3.2.2 Classificação por programas ou estrutura programática
a) Programa
1º 2º 3º 4º
2 0 5 8
51
gestão orçamentária e financeira - u1
b) Ação
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º
1 3 D B 0 0 0 1
Fonte: EME
Quadro 6 - Identificação de ação
1, 3, 5 ou 7 Projeto
2, 4, 6 ou 8 Atividade
0 Tipo de Ação
Fonte: EME
Quadro 7. Tipo de ação
Programa
52
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Função
05 Defesa Nacional
09 Previdência Social
28 Encargos Especiais
Subfunção
Grupo de Despesa
1 Pessoal
4 Investimentos
Fonte: EME
Quadro 8 - Exemplos de códigos orçamentários
c) Atividade
d) Projeto
53
gestão orçamentária e financeira - u1
tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou o
aperfeiçoamento da ação de governo. Por exemplo, a ação 1P3DB significa:
Aquisição de Sistemas de Artilharia Antiaérea.
e) Operações especiais
Cumprimento de
09001 Operações Especiais x
Sentenças Judiciais
Fonte: EME
Quadro 9 - UO 52121 Comando do Exército
A seguir será descrito, mesmo que de forma sucinta, o processo ao qual o or-
çamento da União é submetido, desde sua elaboração no Executivo, passando
pelo Legislativo e voltando ao primeiro para fins de promulgação e publicação.
3.3.1 Iniciativa
3.3.2 Prazos
54
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Envio pelo Executivo ao Devolução pelo
Projeto
Legislativo Legislativo
55
gestão orçamentária e financeira - u1
Esta fase destinada ao debate em plenário é conhecida também como fase de
discussão e é dividida nas seguintes etapas:
• Proposição de emendas;
• Voto do relator;
• Redação final;
• Votação em plenário.
a) Sanção
b) Veto
Art 66.
[...]
56
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
§ 1º - Se o Presidente da República considerar o projeto,
no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao in-
teresse público, vetá-lo-á total ou parcialmente, no prazo
de quinze dias úteis, contados da data do recebimento, e
comunicará, dentro de quarenta e oito horas, ao Presi-
dente do Senado Federal os motivos do veto.
[...]
c) Promulgação
d) Publicação
57
gestão orçamentária e financeira - u1
4 Gestão orçamentária e financeira
Objetivos específicos
59
gestão orçamentária e financeira - u1
A matéria pertinente à receita é disciplinada pela Lei nº 4.320/64, em seus
artigos 3º, 9º, 11, 35 e 57, conforme a seguir:
[...]
CAPÍTULO II
Da Receita
[... ]
[...]
[...]
60
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
representam disponibilidades de recursos financeiros para o erário, e em ingres-
sos extraorçamentários, quando representam apenas entradas compensatórias.
• À natureza;
• À fonte/destinação de recursos.
61
gestão orçamentária e financeira - u1
Assim, a natureza da receita representa o menor nível de detalhamento das
informações orçamentárias sobre as receitas públicas, por isso, contêm as
informações necessárias para as devidas alocações no orçamento.
Categoria
Econômica
Origem
Espécie
Rúbrica
Alinea
Subalinea
1 1 1 2 04 10
Pessoas Físicas
Impostos sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza
Impostos sobre o Patrimônio e a Renda
Impostos
Receita Tributária
Receita Corrente
Fonte: EME
Figura 4 - Modelo de classificação
62
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
b) Classificação por categoria econômica
63
gestão orçamentária e financeira - u1
Categoria Econômica (1º dígito) Origem (2º dígito)
1 Receita tributária
2 Receita de contribuições
3 Receita patrimonial
6 Receita de serviços
7 Transferências correntes
1 Operações de crédito
2 Alienação de bens
2 RECEITAS DE CAPITAL
3 Amortização de empréstimos
8 Capital (Intraorçamentárias)
4 Transferências de capital
Fonte: SOF
Quadro 11 - Códigos de origem para receitas correntes e de capital
• Transferências automáticas;
64
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
• Fundo de Participação dos Estados (FPE) e Fundo de Participação dos
Municípios (FPM);
4.2.1 Subvenções
a) Subvenções sociais
A subvenção deve ser uma exceção, pois a regra seria a União, o Estado ou o
Município cumprirem essas ações (social, médica e educacional) diretamente.
b) Subvenções econômicas
65
gestão orçamentária e financeira - u1
O artigo 18 da Lei nº 4.320/64 rege essa matéria:
Observa-se que a destinação de recursos para cobrir (de forma direta ou indi-
reta) as necessidades de pessoas jurídicas ou físicas deve cumprir os seguin-
tes requisitos:
66
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
assistência financeira, que não decorra de determinação constitucional,
legal ou destinados ao Sistema Único de Saúde (SUS), conforme o artigo
25 da Lei de Responsabilidade Fiscal.
O crédito público é uma das formas que o Estado utiliza para obter recur-
sos, mas, por outro lado, gera o endividamento.
67
gestão orçamentária e financeira - u1
4.4 Responsabilidades do gestor
68
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
O cometimento destas infrações administrativas por parte do gestor público é
passível de punição com 30% dos seus vencimentos anuais (responsabilidade
pessoal), e serão processadas e julgadas pelo Tribunal de Contas da União – no
caso de agente público da União – com o objetivo de fiscalização contábil,
orçamentária e financeira da entidade pública envolvida.
Além deste caráter administrativo, o gestor público que tiver cometido infração
administrativa contra as normas de finanças públicas poderá ser penalizado,
de forma cumulativa, sobre os mesmos fatos, por cometimento de ato de
improbidade administrativa tipificada na Lei de Improbidade Adminis-
trativa – Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992 – em seus artigos 10 e 11:
69
gestão orçamentária e financeira - u1
VI - realizar operação financeira sem observância das
normas legais e regulamentares ou aceitar garantia insufi-
ciente ou inidônea;
Seção III
Dos Atos de Improbidade Administrativa que Aten-
tam Contra os Princípios da Administração Pública
70
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamen-
to ou diverso daquele previsto, na regra de competência;
a) Crimes de responsabilidade
• Procurador-Geral da República;
71
gestão orçamentária e financeira - u1
Em relação a gestores públicos, no que se refere à Administração Militar, a
identificação dos agentes da administração (diretos e indiretos) é encontra-
da no Regulamento de Administração do Exército, já citado, e constam do seu
artigo 21:
• Fiscal Administrativo;
• Comandante de Subunidade;
• Chefe de Serviços;
• Oficiais em Geral;
• Oficial de Dia;
• Subtenente;
72
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
I – Planejar e executar o planejado.
II – Cumprir a legislação.
73
gestão orçamentária e financeira - u1
5 Gestão orçamentária e
financeira no Exército Brasileiro
Objetivos específicos
Orçamento do Exército
Estrutura Organizacional do Exército
COMANDANTE
RM DE
Bda
Fonte: EME
Figura 5 - Estrutura organizacional do Exército
75
gestão orçamentária e financeira - u1
5.1 O sistema de planejamento administrativo
do Exército
76
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
5.1.1 O Sistema de Informações Gerenciais – Módulo Planejamento
77
gestão orçamentária e financeira - u1
preparar o Exército para desempenhar sua missão em face dos cenários
vislumbrados no futuro;
78
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Na figura a seguir é possível visualizar o processo de elaboração do orçamen-
to do Exército, com destaque para o processamento das Necessidades Gerais
do Exército (NGE) na elaboração da Proposta Inicial do Orçamento Anual do
Exército (PIOAEx).
Fonte: EME
Figura 6 - Elaboração do orçamento no Exército
79
gestão orçamentária e financeira - u1
Em seguida, a Proposta de Orçamento Anual do Exército passa por retificações
pelo Governo Federal, vindo a integrar o Projeto de Lei Orçamentária (PLOA)
que será remetido e passa a tramitar no Congresso Nacional.
5.3 Execução
A Lei Orçamentária Anual permite que os recursos nela previstos sejam aplica-
dos com vistas ao alcance dos objetivos e metas definidos na fase de progra-
mação. A partir de sua aprovação, começa a fase de execução dos orçamentos.
80
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Em termos de técnica orçamentária, as expressões crédito e recurso têm
significados diferentes. Crédito designa o lado orçamentário, representan-
do a dotação ou autorização de gasto, enquanto o recurso refere-se ao lado
financeiro, indicando dinheiro, numerário ou saldo financeiro.
81
gestão orçamentária e financeira - u1
Orçamentos do Exército
LIMITES
Contingenciamento
Restos a Pagar
Limite de Limite de
Movimento Pagamento
Fonte: EME
Figura 7 - Limites do orçamento do Exército
“ANEXO III
[...]
82
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
18/07/2002) e dos ex-Territórios (alínea “d” do inciso I
do art. 2º combinado com o art. 65 da Lei nº 10.486, de
04/07/2002); e
• Assistência pré-escolar;
83
gestão orçamentária e financeira - u1
– Administração da Unidade, provavelmente o mais conhecido de todos os
créditos orçamentários militares, pois se destina exclusivamente ao atendimento
das necessidades da vida administrativa interna (atividade-meio) do dia a dia
das Organizações Militares (OM) do Comando do Exército, no país e no exterior.
A sistemática de execução A última fase do Ciclo Orçamentário – o Controle – se caracteriza pelo moni-
dessas despesas está descrita
toramento, acompanhamento e avaliação da fase de execução.
no Manual de Orientações
aos Agentes da Adminis-
tração, expedido pela DGO Segundo a legislação em vigor, o controle será interno quando realizado pelo
anualmente, e que pode próprio órgão e externo, quando efetuado pelo Poder Legislativo, auxiliado
ser acessado em <http://
tecnicamente pelo Tribunal de Contas da União, visando dar maior transpa-
www.8icfex.eb.mil.br/pdf/
orientacoes%202012/Orien- rência aos atos praticados pelos gestores públicos.
tacoes%20aos%20Agen-
tes%20-%20%20SGS.pdf >. Nos últimos anos o Tribunal de Contas da União vem implantando ações de
controle mais proativas, muitas vezes sobre atos ainda não realizados, não se
limitando aos processos de despesas já realizadas (como a Tomada de Contas
Anual – TCA – por exemplo), o que vem permitindo a identificação de possíveis
falhas na execução da despesa a tempo de corrigi-las.
A Lei nº 4.320/64, em seu artigo 75, assim deliberou sobre esta fase do
orçamento:
84
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
II - a fidelidade funcional dos agentes da administração,
responsáveis por bens e valores públicos;
A Constituição Federal (CF/88), em seu artigo 70, caput e § único e artigo 74,
determinou às entidades governamentais a sua organização, a fim de preservar
os seus patrimônios:
[...]
85
gestão orçamentária e financeira - u1
§ 1º - Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem
conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade,
dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob
pena de responsabilidade solidária.
86
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
6 Bibliografia
Referências Bibliográficas
Bibliografia complementar
87
gestão orçamentária e financeira - u1
CCEAD – Coordenação Central de Educação a Distância
Coordenação Geral
Gilda Helena Bernardino de Campos
Gerente de Projetos
José Ricardo Basílio
Equipe CCEAD
Alessandra Muylaert Archer
Alexander Arturo Mera
Ana Luiza Portes
Angela de Araújo Souza
Camila Welikson
Ciléia Fiorotti
Clara Ishikawa
Eduardo Felipe dos Santos Pereira
Eduardo Quental
Frieda Marti
Gabriel Bezerra Neves
Gleilcelene Neri de Brito
Igor de Oliveira Martins
Joel dos Santos Furtado
Luiza Serpa
Luiz Claudio Galvão de Andrade
Luiz Guilherme Roland
Maria Letícia Correia Meliga
Neide Gutman
Romulo Freitas
Ronnald Machado
Simone Bernardo de Castro
Tito Ricardo de Almeida Tortori
Vivianne Elguezabal
EXÉRCITO BRASILEIRO
CHQAO
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
GESTÃO DE GESTÃO DA
MATERIAL E TECNOLOGIA
PATRIMÔNIO DA INFORMAÇÃO
GESTÃO DE
PESSOAS NA
ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA
GESTÃO DE
QUALIDADE EM SERVIÇOS
GESTÃO ORÇAMENTÁRIA
E FINANCEIRA
ADMINISTRAÇÃO
FUNDAMENTOS PÚBLICA BRASILEIRA
DO DIREITO
PÚBLICO E PRIVADO
Coordenação Didático-Pedagógica
Stella M. Peixoto de Azevedo Pedrosa
Redação Pedagógica
Frieda Marti
Revisão
Alessandra Muylaert Archer
Boa leitura!
conteudista
Objetivos específicos
9
gestão orçamentária e financeira - u2
A administração pública brasileira, que muitas vezes se confunde com o
próprio Governo, tem incorporado os conceitos da chamada administração
pública gerencial, que reúne várias diretrizes inovadoras.
10
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
• O desaparecimento da separação entre o patrimônio público e o privado.
• A hierarquia da autoridade;
• As comunicações formais;
• As relações impessoais;
• A divisão do trabalho.
11
gestão orçamentária e financeira - u2
O DASP tinha como objetivo reorganizar a Administração Pública federal e
minimizar a ineficiência do funcionalismo público federal. O DASP passou a
cuidar de todos os assuntos administrativos do governo, tais como o funcio-
nalismo público (política de pessoal e salarial, profissionalização da carreira),
legislação e outras ações que tinham por meta reorganizar a administração
pública federal e minimizar a ineficiência do funcionalismo público federal.
12
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
previsto no artigo 70 da Lei n° 4.320, institucionalizando as chamadas
modalidades licitatórias utilizadas ainda hoje: Concorrência, Tomada de
Preços, Convite, Concurso e Leilão. É importante ressaltar que mais uma
modalidade licitatória foi criada nos últimos anos: o Pregão.
O planejamento;
• A delegação de poderes;
• O controle.
c) orçamento-programa anual;
13
gestão orçamentária e financeira - u2
Art. 8º As atividades da Administração Federal e, especial-
mente, a execução dos planos e programas de governo,
serão objeto de permanente coordenação.
14
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Art. 10. A execução das atividades da Administração
Federal deverá ser amplamente descentralizada.
15
gestão orçamentária e financeira - u2
tivo de impedir o crescimento desmesurado da máquina
administrativa, a Administração procurará desobrigar-se
da realização material de tarefas executivas, recorrendo,
sempre que possível, à execução indireta, mediante con-
trato, desde que exista, na área, iniciativa privada sufi-
cientemente desenvolvida e capacitada a desempenhar os
encargos de execução.
16
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Art. 14. O trabalho administrativo será racionalizado me-
diante simplificação de processos e supressão de contro-
les que se evidenciarem como puramente formais ou cujo
custo seja evidentemente superior ao risco.
• moeda;
• crédito;
• instituições financeiras;
• capitalização;
• poupança popular;
• seguros privados;
17
gestão orçamentária e financeira - u2
• administração das dívidas públicas, interna e externa;
• outras correlatas.
18
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
• O Plano Diretor da Reforma do Estado – Ministério da Adminis-
tração e Reforma do Estado (MARE) de 1995.
19
gestão orçamentária e financeira - u2
A intervenção econômica promovida pelo Governo tem as funções:
20
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
2 Receitas e despesas públicas, política
fiscal e estabilidade econômica
Objetivos específicos
As receitas públicas podem ser classificadas sob vários aspectos, como, por
exemplo, quanto à natureza (incorporação ou não ao patrimônio público) e
quanto à categoria (se destinadas a custeio ou investimento).
a) Receitas orçamentárias
21
gestão orçamentária e financeira - u2
b) Receitas extra-orçamentárias
a) Receitas correntes
b) Receitas de capital
22
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
2.2 Despesas públicas
Vale lembrar que nem todo desembolso de recursos representa uma despesa
pública. Existem desembolsos que representam meras saídas de recursos dos
cofres públicos, como será visto em seguida.
a) Despesas orçamentárias
23
gestão orçamentária e financeira - u2
• Despesas de capital – investimentos, inversões financeiras, amortiza-
ção da dívida interna e externa e outras despesas de capital.
b) Despesas extra-orçamentárias
São as saídas oriundas das receitas extra-orçamentárias, não constam da Lei Or-
çamentária Anual (LOA) ou em créditos orçamentários. São exemplos: restituição
de depósitos, restituição de cauções, pagamentos de Restos a Pagar e outras.
a) Despesas correntes
São todas aquelas que o Governo realiza de forma contínua por delas depen-
der para sua manutenção permanente.
24
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Transferências correntes - despesas que não correspondem a uma contrapres-
tação direta de um bem e serviço, como, por exemplo, transferências de assistên-
cia e providência social, juros da dívida pública, pagamento de salário-família, etc.
b) Despesas de capital
a) O empenho
25
gestão orçamentária e financeira - u2
Conforme o texto legal citado acima, para cada ato será emitida sempre uma
Nota de Empenho (NE), que deverá seguir as seguintes etapas:
b) A liquidação
c) O pagamento
26
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
2.2.5 Restos a pagar, despesas de exercícios anteriores, suprimento
de fundos e diárias
27
gestão orçamentária e financeira - u2
Como exemplo, é possível supor a promoção de um militar em data retroativa
(promoção por ressarcimento de preterição): a contar de agosto do ano ante-
rior e estamos no mês julho do corrente ano. As despesas referentes aos meses
de agosto a dezembro do ano anterior irão à conta de despesas anteriores e
as relativas aos meses de janeiro a julho do presente exercício no elemento de
despesa próprio (exercício corrente).
A CGU também deve exercer, como órgão central, a supervisão técnica dos ór-
gãos que compõem o Sistema de Controle Interno e do Sistema de Correição e
das unidades de ouvidoria do Poder Executivo Federal, prestando a orientação
normativa necessária (Portal da Controladoria-Geral da União).
São exemplos de situação que a despesa seria realizada por meio de Suprimen-
to de Fundos (SF) e, consequentemente, por intermédio do Cartão de Paga-
mentos do Governo Federal (CPGF):
28
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
• Atender a despesas eventuais, inclusive em viagens e com serviços espe- No Portal da Controladoria-
-Geral da União, podem ser
ciais, que exijam pronto pagamento (excluída nesse caso a possibilidade
encontradas inúmeras infor-
de uso do Cartão para o pagamento de bilhetes de passagens e diárias a mações úteis: <www.cgu.
servidores); gov.br>
O servidor que se afastar da sede em caráter eventual e transitório para outro Se desejar obter mais infor-
mações sobre os conceitos
ponto do território nacional em razão da exigência do serviço fará jus à pas-
básicos e definições de termos
sagem e à diária, para cobrir despesas de estadas em hotéis, alimentação e aqui apresentados e discuti-
locomoção urbana. dos, consulte o documento
disponível em: <http://por-
tal2.tcu.gov.br/portal/page/
O servidor fará jus a diárias correspondentes aos dias de deslocamento e so-
portal/TCU/comunidades/
mente à metade do valor da diária nos seguintes casos: gestao_orcamentaria/progra-
macao_orcamentaria/Concei-
• Quando o afastamento não exigir pernoite fora da sede; tos%20B%C3%A1sicos.doc>
• No retorno à sede;
29
gestão orçamentária e financeira - u2
2.2.6 Pagamento de pessoal
30
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
• Após a apresentação do relatório do exame ao OD, este deverá exarar
um despacho contendo as medidas para correção das falhas e irre-
gularidades apuradas.
Como já vimos, as despesas tem que ser compatíveis com a receita, obede-
cendo ao constante dos marcos legais do orçamento. Ou seja, o Governo não
pode gastar mais do que arrecada.
Diz-se que a política fiscal está irmanada à Política Monetária porque ambas
buscam influenciar a economia. A política econômica busca agir frente aos
gastos do próprio Governo enquanto a Política Monetária irá modificar o
comportamento da moeda. O exemplo apresentado é o de política cambial e o
órgão que realiza Leilões é o BACEN. O Ministério da Fazenda como presidente
da Comitê Monetário Nacional, estabelece normas e políticas monetárias de
níveis de liquidez da economia que o BACEN irá operacionalizar.
Sendo assim, pode-se dizer que a forma de imprimir uma eficiente política
fiscal se faz por meio de uma efetiva arrecadação de impostos e sua aplicação
da forma mais racional e eficaz possível.
Quanto maior for a carga de impostos ditada pela política fiscal do governo,
menor será a renda disponível para a população em geral, inibindo o consumo.
31
gestão orçamentária e financeira - u2
3 Bibliografia
Referências bibliográficas
Bibliografia complementar
GIAMBIAGI, Fábio; ALÉM, Ana Cláudia. Finanças Públicas. Rio de Janeiro: 2011.
33
gestão orçamentária e financeira - u2
CCEAD – Coordenação Central de Educação a Distância
Coordenação Geral
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Gerente de Projetos
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Equipe CCEAD
Alessandra Muylaert Archer
Alexander Arturo Mera
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Camila Welikson
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Clara Ishikawa
Eduardo Felipe dos Santos Pereira
Eduardo Quental
Frieda Marti
Gabriel Bezerra Neves
Gleilcelene Neri de Brito
Igor de Oliveira Martins
Joel dos Santos Furtado
Luiza Serpa
Luiz Claudio Galvão de Andrade
Luiz Guilherme Roland
Maria Letícia Correia Meliga
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Romulo Freitas
Ronnald Machado
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Tito Ricardo de Almeida Tortori
Vivianne Elguezabal
EXÉRCITO BRASILEIRO
CHQAO
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GESTÃO DE GESTÃO DA
MATERIAL E TECNOLOGIA
PATRIMÔNIO DA INFORMAÇÃO
GESTÃO DE
PESSOAS NA
ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA
GESTÃO DE
QUALIDADE EM SERVIÇOS
GESTÃO ORÇAMENTÁRIA
E FINANCEIRA
ADMINISTRAÇÃO
FUNDAMENTOS PÚBLICA BRASILEIRA
DO DIREITO
PÚBLICO E PRIVADO
Coordenação Didático-Pedagógica
Stella M. Peixoto de Azevedo Pedrosa
Redação Pedagógica
Frieda Marti
Revisão
Alessandra Muylaert Archer
Boa leitura!
conteudista
Objetivos específicos
Em seu artigo 165, a Seção chamada Dos Orçamentos ocupou-se dos proces-
sos de planejamento e orçamento, por meio da definição de três instrumentos
de iniciativa do Poder Executivo, a saber:
O Plano Plurianual (PPA) – que também se constitui uma lei – e a Lei de Diretrizes
Orçamentárias (LDO) fazem parte do chamado marco legal do orçamento. O
PPA e a LDO serão apresentados e discutidos a seguir.
9
gestão orçamentária e financeira - u3
1.1 Plano Plurianual (PPA)
No Manual Técnico do Or- O PPA é o instrumento que detalha a programação do governo por um pe-
çamento, disponível em
ríodo de quatro anos. Definido pela Constituição Federal (CF/88) permite ao
<http://www.orcamentofe-
deral.gov.br/informacoes-or- governo detalhar sua atuação.
camentarias/manual-tecnico/
MTO_2013_4.pdf>, é possí- O parágrafo 1° do artigo 165 da CF/88 estabelece que:
vel encontrar a tabela e o fluxo
do PPA 2013 (p. 70 e 71). A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de
forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da
administração pública federal para as despesas de capital
e outras delas decorrentes e para as relativas aos progra-
mas de duração continuada.
São eles:
10
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
• “Programas” – as ações do Governo estão estruturadas em programas
orientados para a consecução dos objetivos preestabelecidos para
um período pelo PPA (exemplo: o Programa de Inclusão Digital).
O PPA também faz a ligação entre as prioridades de longo prazo e a Lei Orça-
mentária Anual (LOA) que, como seu próprio nome indica, refere-se apenas a
um exercício.
11
gestão orçamentária e financeira - u3
É papel do PPA:
O PPA inclui:
12
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
A vigência do PPA é de quatro anos, tendo como início o segundo exercício
financeiro do mandato presidencial e terminando no primeiro ano do mandato
subsequente.
Conforme o texto constitucional ao qual nos referimos (artigo 165, § 1°), o PPA
é instituído por uma Lei, a Lei do Plano Plurianual, necessitando, para tanto,
de um Projeto de Lei: o Projeto de Lei do Plano Plurianual (PLPPA).
13
gestão orçamentária e financeira - u3
Para obter mais informações O Projeto de Lei é apreciado conjuntamente pelas duas Casas do Congresso
sobre a elaboração do PPA,
Nacional – Senado Federal e Câmara dos Deputados – cabendo à Comissão
consulte o documento em
<http://www.planejamento. Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO) examinar e emitir
gov.br/secretarias/upload/ parecer sobre os referidos projetos, em sessão conjunta das duas Casas, para
Arquivos/spi/publicaco-
es/090205_manual_elabora- discussão, votação e aprovação.
cao_PPA_municipios.pdf>
Posteriormente, se aprovado, o PLPPA é remetido ao Poder Executivo para
sanção presidencial.
Cabe ressaltar que, conforme O parágrafo 2° do artigo 165 da CF/88 estabelece que:
já apresentado na Unidade 1,
a LOA fixa o planejamento A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas
de curto prazo, ou seja, ma- e prioridades da administração pública federal, incluindo
terializa anualmente as ações
as despesas de capital para o exercício financeiro subse-
e programas a serem executa-
dos por meio de projetos, ati- qüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual,
vidades e operações especiais. disporá sobre as alterações na legislação tributária e esta-
De um lado, permite avaliar as belecerá a política de aplicação das agências financeiras
fontes de recursos públicos
oficiais de fomento.
no universo dos contribuintes
e, de outro, identificar quem
são os beneficiários desses A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) foi instituída originalmente pela CF/88,
recursos. Nenhuma despesa como uma lei ordinária, com validade para apenas um exercício, e tem por
pública pode ser executada
fora do orçamento. finalidade estabelecer, de forma antecipada, as metas (diretrizes) e as priori-
dades de gastos da administração pública federal e orientar a elaboração
da Lei Orçamentária Anual (LOA) para o ano seguinte.
14
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Uma das principais funções da LDO é estabelecer os parâme-
tros necessários à alocação dos recursos no orçamento anual,
de forma a garantir, dentro do possível, a realização das metas
e objetivos contemplados no PPA.
É papel da LDO:
15
gestão orçamentária e financeira - u3
2 Orçamento público, princípios
orçamentários e tipos de orçamentos
Objetivos específicos
• Orçamento-programa.
17
gestão orçamentária e financeira - u3
2.1.1 Orçamento clássico ou tradicional
18
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
2.1.3 Orçamento-programa
Por ter uma preocupação primordial com a identificação dos custos dos progra-
mas propostos para se alcançar os objetivos do Governo, o orçamento-progra-
ma não é apenas documento financeiro, mas, principalmente, instrumento
de operacionalização das ações do Governo, viabilizando seus projetos,
atividades e operações especiais em consonância com seus planos e diretrizes.
19
gestão orçamentária e financeira - u3
• Melhor controle da execução do programa;
20
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Definitivamente, a CF/88, evidenciou seu extremo zelo com o planejamento
das ações do governo e implantou o orçamento-programa em nosso país
ao normatizar a matéria orçamentária por intermédio do Plano Plurianual (PPA),
da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e da Lei Orçamentária Anual (LOA).
Este princípio determina que o orçamento seja uma lei, proposta pelo Poder
Executivo ao Poder Legislativo. O administrador dos recursos públicos passa a
necessitar da autorização do Parlamento (representantes do povo) para gastar
o dinheiro público. A discussão e aprovação das leis orçamentárias pelo Poder
Legislativo permitem conhecer previamente (e autorizar ou não) os dispêndios
a serem realizados pela administração pública.
21
gestão orçamentária e financeira - u3
2.2.2 Princípio da unidade ou totalidade
Base Legal – Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964 (Lei nº 4.320/64) (Lei Com-
plementar de Finanças Públicas), artigo 2º:
22
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Os artigos 3º e 4º da Lei nº 4.320/64 constituem uma regra de centralização
das receitas e despesas, visando o equilíbrio do próprio orçamento:
23
gestão orçamentária e financeira - u3
2.2.5 Princípio da exclusividade
Base Legal – CF/88, artigo 167, incisos II, IV, V e artigo 166, § 3º, inciso II:
[...]
[ ]
24
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual,
às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos
créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do
Congresso Nacional, na forma do regimento comum.
[...]
[...]
b) serviço da dívida;
Para tanto a CF/88 prevê que a receita por operações de crédito não poderão
exceder as despesas com capital constantes do orçamento:
[... ]
25
gestão orçamentária e financeira - u3
Esse princípio recebeu o nome de Regra de Ouro, por evitar que a dívida
pública cresça de forma mais rápida que o endividamento público.
26
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Em consequência, cabe ao governo:
No caso específico da União, a publicação deve ser feita pela imprensa oficial:
Diário Oficial da União (DOU).
[...]
[...]
27
gestão orçamentária e financeira - u3
As exceções ao princípio da não afetação ou não vinculação são as seguintes:
28
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Dentre as exceções previstas nesse artigo, pode ser citada uma bem conhecida
dos militares, como algumas despesas das Forças Armadas que, em razão da
preservação da segurança nacional, não devem ser detalhadas.
[...]
[...]
29
gestão orçamentária e financeira - u3
2.2.11 Princípio do não estorno
[...]
30
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
2.3.3 Orçamento misto
31
gestão orçamentária e financeira - u3
3 Bibliografia
Referências bibliográficas
Bibliografia complementar
33
gestão orçamentária e financeira - u3
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Coordenação Geral
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Eduardo Felipe dos Santos Pereira
Eduardo Quental
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Igor de Oliveira Martins
Joel dos Santos Furtado
Luiza Serpa
Luiz Claudio Galvão de Andrade
Luiz Guilherme Roland
Maria Letícia Correia Meliga
Neide Gutman
Romulo Freitas
Ronnald Machado
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MATERIAL E TECNOLOGIA
PATRIMÔNIO DA INFORMAÇÃO
GESTÃO DE
PESSOAS NA
ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA
GESTÃO DE
QUALIDADE EM SERVIÇOS
GESTÃO ORÇAMENTÁRIA
E FINANCEIRA
ADMINISTRAÇÃO
FUNDAMENTOS PÚBLICA BRASILEIRA
DO DIREITO
PÚBLICO E PRIVADO
Coordenação Didático-Pedagógica
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Boa leitura!
conteudista
1. Conceitos básicos 09
1.1 Agentes da administração 09
1.2 Atos e fatos administrativos importantes 29
2. Sistema de planejamento administrativo 31
2.1 Sistema de Planejamento Administrativo 31
do Exército (SIPA)
2.2 Planejamento administrativo financeiro 32
da administração pública federal
Objetivos específicos
A orientação aos agentes da No presente tópico serão apresentados e discutidos, à luz da legislação, quem
administração do Exército
são os agentes da administração e seus auxiliares, bem como as suas atribuições.
está disponível em:
<http://www.dgo.eb.mil.
br/manuais/Orientacoes%20
aos%20Agentes%20da%20
Administracao.pdf> 1.1 Agentes da administração
1. Agente Diretor
a) Fiscal Administrativo;
9
gestão orçamentária e financeira - u4
3. Agentes Executores Indiretos:
a) Comandante de Subunidade;
b) Chefe de Serviços;
c) Oficiais em Geral;
d) Oficial de Dia;
e) Subtenente;
O RAE (ou R/3, como é mais conhecido) nos seus artigos 23 a 47 define a res-
ponsabilidade de cada agente da administração, como apresentado a seguir:
10
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
penho das atividades fim e meio da unidade, de acordo
com a legislação em vigor, sendo responsável, portanto,
pelos atos e fatos administrativos praticados na sua UA.
11
gestão orçamentária e financeira - u4
orçamentária, financeira e patrimonial, das condições
do imóvel e de suas instalações, do arquivo das plantas
de arquitetura, estrutura e instalações; das escrituras
do imóvel, dos contratos de aluguel, se for o caso, e do
cumprimento do previsto no item anterior;
12
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
16) remeter aos escalões superiores, de acordo com
instruções setoriais, os documentos que se refiram a
pessoal, patrimônio (bens móveis e imóveis), finanças e
mobilização;
13
gestão orçamentária e financeira - u4
c) Agentes executores
14
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
4) zelar pela fiel execução das decisões do Agente Dire-
tor;
15
gestão orçamentária e financeira - u4
15) providenciar para que as informações, que se refiram
ao orçamento anual e patrimônio, sejam processadas e en-
caminhadas oportunamente aos escalões administrativos;
20) ter sob sua coordenação a redação dos atos e fatos ad-
ministrativos que devem ser publicados em boletim da OM.
O Of QAO pode ser designado Enc St Pes de uma UA/UG e as atribuições deste
cargo estão definidas no artigo 32 do R3:
16
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
• Encarregado do Setor de Finanças (Enc St Fin):
17
gestão orçamentária e financeira - u4
11) providenciar o recolhimento ao Fundo do Exército
das importâncias que lhe são devidas;
Compete-lhe:
18
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
movimento de entrada e saída de material dos depósitos,
sob sua responsabilidade;
19
gestão orçamentária e financeira - u4
esse a ter atribuições de encarregado; neste caso, deverá
cumprir o previsto no inciso 14 deste artigo; e
Compete-lhe:
20
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
6) submeter ao Fiscal Administrativo, para verificação ou
conferência e conseqüente aposição do visto ou confe-
rido conforme o caso, os documentos organizados no
Setor de Aprovisionamento;
As funções dos agentes executores indiretos podem, muitas vezes, ser desem-
penhadas por oficiais do QAO.
21
gestão orçamentária e financeira - u4
2) prestar ao escalão superior informações sobre as inicia-
tivas administrativas realizadas no âmbito da subunidade;
22
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
13) apresentar ao seu substituto o expediente citado no
item anterior e as partes dos detentores de material, que
serviram de base à elaboração daquele documento; e
• Oficiais em geral:
• Oficial de Dia:
23
gestão orçamentária e financeira - u4
o caso, de todas as ocorrências que possam redundar em
fatos administrativos, competindo-lhe:
24
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
qualquer motivo, se ache presente qualquer oficial que
deva tomar conhecimento do fato e agir de acordo com
as suas atribuições normais.
• Subtenente (S Ten):
25
gestão orçamentária e financeira - u4
7) propor ao seu comandante de subunidade tudo quan-
to julgar conveniente à melhoria das condições materiais
da mesma, embora importe em aquisição, conservação,
transferência, carga ou descarga de material. O coman-
dante da subunidade submeterá o caso ao Fiscal Admi-
nistrativo, quando não puder resolvê-lo;
26
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
transporte da alimentação preparada ou dos víveres, quan-
do for o caso. Essas providências serão tomadas, também,
pelo subtenente, tanto em manobras como em campanha,
e bem assim sempre que a subunidade tomar parte em
formaturas externas, agindo, em qualquer destes casos,
de acordo com as instruções e ordens recebidas do seu
comandante de subunidade ou do Fiscal Administrativo;
27
gestão orçamentária e financeira - u4
23) passar a carga da subunidade ao seu substituto,
conferindo todo o material que estiver sob sua guarda
direta e as relações do que estiver distribuído às diversas
frações, por ordem do comandante da subunidade. Após
a conferência, o substituto participará o recebimento da
carga, mencionando seu valor total e todas as alterações
verificadas. A Parte deverá conter o De acordo do subs-
tituído e nela serão mencionadas todas as Partes dadas
pelo detentor da carga sobre alterações com o material e
ainda não solucionadas.
28
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Conforme vimos no artigo 29 do R3, os agentes executores diretos contam
com adjuntos (oficiais) e auxiliares (praças). Os artigos 48 e 49 listam as atri-
buições destes praças, quando nesta situação.
a) Destaque
b) Provisão
c) Projeto
d) Atividade
29
gestão orçamentária e financeira - u4
e) Crédito
f) Numerário
g) Elemento de despesa
30
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
2 Sistema de planejamento
administrativo
Objetivos específicos
31
gestão orçamentária e financeira - u4
Suas finalidades são orientar, coordenar e controlar:
a) Órgão central
32
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
• Definir as diretrizes gerais para o sistema orçamentário federal;
b) Órgãos setoriais
33
gestão orçamentária e financeira - u4
• A definição de instruções e normas de procedimentos a serem observa-
dos no âmbito do Ministério da Defesa durante o processo de elabora-
ção da proposta orçamentária;
• Fundação Osório.
34
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
estrutura programática sob a responsabilidade de suas unidades admi-
nistrativas;
35
gestão orçamentária e financeira - u4
3 Programa de apoio administrativo
Objetivos específicos
• Conceituar o PAA;
• Identificar as características do PAA.
Instituído por Lei, o PPA é um plano de médio prazo, com início no primeiro
ano de mandato presidencial, para execução nos quatro anos seguintes, com
término ao final do primeiro ano do mandato presidencial subsequente.
• Programas Finalísticos;
37
gestão orçamentária e financeira - u4
Os exemplos descritos a seguir distinguem estes dois tipos de programas:
38
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
O PI é um instrumento de planejamento e de acompanhamen-
to da ação programada, que permite uma interligação entre o
que é planejado com o que efetivamente é executado.
39
gestão orçamentária e financeira - u4
4 Licitações e contratos
Objetivos específicos
41
gestão orçamentária e financeira - u4
licitações e contratos administrativos por intermédio da Lei nº 8.666, de 21
de junho de 1993, e posteriores alterações.
• Um serviço;
• Uma concessão;
• Uma locação;
• A de menor preço;
• De melhor técnica;
• A de técnica e preço.
42
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
ou convite, os quais não devem contrariar as normas e
princípios estabelecidos por esta Lei.
...
...
43
gestão orçamentária e financeira - u4
b) Critério de melhor técnica
Para este tipo de licitação, o edital deverá estabelecer os critérios para a atri-
buição das notas e para o cálculo da média ponderada das valorizações das
propostas técnicas e de preço.
I – concorrência;
II – tomada de preços;
III – convite;
IV – concurso;
V – leilão.
a) Concorrência
44
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
§ 1º Concorrência é a modalidade de licitação entre quais-
quer interessados que, na fase inicial de habilitação prelimi-
nar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualifica-
ção exigidos no edital para execução de seu objeto.
b) Tomada de Preços:
c) Convite
45
gestão orçamentária e financeira - u4
O convite possui as seguintes características:
d) Concurso
46
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
e) Leilão
O leilão é definido pela Lei 8666/93 em seu artigo 22, § 5º. Com a redação
dada pela Lei nº 8.833, de 8 de junho de 1994:
Cumpre observar que os “bens inservíveis” aos quais a Lei se refere não são,
necessariamente, bens deteriorados, mas sim bens que não possuam mais
utilidade para a administração pública.
f) Pregão
47
gestão orçamentária e financeira - u4
Na administração federal, o uso do pregão é obrigatório na contratação
de bens e serviços comuns. A decisão pela não utilização do pregão deve
ser justificada pelo dirigente ou autoridade competente, de forma motivada e
circunstanciada.
Foi a prática e não a lei que separou a licitação em duas fases: a interna e a
externa.
• Estimativa da contratação;
48
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Sequência dos atos preparatórios:
Esta fase tem início com a publicação do edital ou com a entrega do con-
vite e termina com a contratação do fornecimento do bem, da execu-
ção da obra ou da prestação do serviço.
49
gestão orçamentária e financeira - u4
Quanto à Comissão de Licitação, a Lei 8.666/93, em seu artigo 51 caput
estabelece o seguinte:
I – habilitação jurídica;
II – qualificação técnica;
III – qualificação econômico-financeira;
50
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
O inciso V se refere ao inciso XXXIII do artigo 7º da CF/88 que estabelece “proi-
bição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre aos menores de dezoito e de
qualquer trabalho a menores de quatorze anos, salvo na condição de aprendiz;”
d) Elaboração do edital
A Lei 8.666/93 prevê alguns termos que não podem faltar no edital, como o
preâmbulo, devendo constar deste:
O artigo 48 da Lei 8.666/93 relaciona as causas que levam uma proposta a ser
desclassificada, como, por exemplo:
51
gestão orçamentária e financeira - u4
• Com valor global superior ao limite estabelecido ou com preços
inexequíveis.
g) Homologação e adjudicação
52
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
tame o objeto da licitação. O artigo 50 da Lei 8.666/93 define que “a Admi-
nistração não poderá celebrar o contrato com preterição da ordem de classi-
ficação das propostas ou com terceiros estranhos ao procedimento licitatório,
sob pena de nulidade.”
É dispensável a licitação:
53
gestão orçamentária e financeira - u4
equipamentos e outros bens, públicos ou particulares, e somente para
os bens necessários ao atendimento da situação emergencial ou cala-
mitosa e para as parcelas de obras e serviços que possam ser concluídas
no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos e ininter-
ruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a
prorrogação dos respectivos contratos;
Além da Lei 8.666/93, outros dispositivos legais podem ser encontrados nas
Instruções Gerais para a Realização de Licitações e Contratos (IG
12-02), aprovada pela Portaria Ministerial nº 305, de 24 de maio de 1995;
Portaria nº 064–SEF, de 3 de novembro de 2005, que regula o Exercício da
Função de Pregoeiro, no âmbito do Comando do Exército, com as alterações
da Portaria nº 015–SEF, de 20 de fevereiro de 2009.
54
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
de valor não superior a 5% (cinco por cento) do limite es-
tabelecido no art. 23, inciso II, alínea “a” desta Lei, feitas
em regime de adiantamento.
55
gestão orçamentária e financeira - u4
5 Execução da despesa
Objetivos específicos
a) Empenho
O valor do empenho não poderá exceder o limite dos créditos recebidos (artigo 59
da Lei 4.320/64), disponibilizados por Notas de Movimentação de Crédito (NC).
b) Liquidação
Em seu artigo 62, a Lei 4.320/64 alertou para o fato de que “o pagamento da
despesa só será efetuado quando ordenado após sua regular liquidação.”
57
gestão orçamentária e financeira - u4
A liquidação consiste na “verificação do direito adquirido pelo credor (forne-
cedor do material ou prestador do serviço), tendo por base os títulos e docu-
mentos comprobatórios do respectivo crédito” (artigo 63).
c) Pagamento
Somente após o atestado no verso da nota fiscal de que a despesa foi liquida-
da, o OD poderá autorizar a emissão da OB.
a) Anulação
58
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
A anulação do empenho no decorrer do exercício poderá ser parcial ou total.
Será parcial quando seu valor exceder o montante da despesa realizada. Será
total nos seguintes casos:
b) Reforço
59
gestão orçamentária e financeira - u4
6 Suprimento de fundos
Objetivo específico
61
gestão orçamentária e financeira - u4
efetivo serviço, respondendo a inquérito administrativo ou declarado em
alcance;
62
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
7 SIAFI e SICAF
Objetivos específicos
7.1 SIAFI
63
gestão orçamentária e financeira - u4
banco de dados que controla os limites financeiros de cada UO de
forma que o somatório desses limites se constitua no saldo do governo.
Os acessos ao SIAFI são feitos mediante senhas que definem o nível e o perfil
do operador. A conformidade permite às UG a ratificação e o fechamento
das operações por elas realizadas e são de quatro tipos:
64
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
• Nota de Movimentação de Crédito (NC) – é o documento utiliza-
do na movimentação dos créditos orçamentários e/ou adicionais para
dentro do mesmo órgão ou para outro órgão. Como exemplo, podemos
citar a concessão de um crédito do DECEx para a EsIE, que se operacio-
nalizará por meio de uma NC.
7.2 SICAF
65
gestão orçamentária e financeira - u4
Conforme o artigo 2 da IN nº 2/2010, o SICAF se constitui no registro cadas-
tral do Poder Executivo Federal, mantido pelos órgãos e entidades que com-
põem o Sistema de Serviços Gerais (SISG), nos termos do Decreto nº 1.094, de
23 de março de 1994 (§ 1º, artigo 3).
• Contratação;
• A cada pagamento.
66
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
8 Controles externo e interno
Objetivos específicos
67
gestão orçamentária e financeira - u4
As competências constitucionais do controle externo estão previstas nos
artigos 70; 71; 72, § 1°; 74, § 2° e 161, § único da CF/88; e as competências
legais são decorrentes de várias leis ordinárias e complementares, com desta-
que para a Lei nº 8.443, de 16 de julho de 1992 (Lei 8.443/92) – a Lei Orgâ-
nica do TCU.
• Aplicar aos responsáveis multa de até cem por cento do valor atua-
lizado do dano causado ao erário;
68
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
• Sonegação de processo, documento ou informação, em inspeções
ou auditorias realizadas pelo Tribunal;
Qualquer pessoa física ou entidade pública que utilize, arrecade, guarde, ge-
rencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União
responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária;
Todos aqueles que lhe devam prestar contas ou cujos atos estejam sujeitos à
sua fiscalização por expressa disposição da lei;
O controle interno é aquele que o Executivo exerce sobre suas próprias atividades.
69
gestão orçamentária e financeira - u4
• Prévio – é o controle que antecede a conclusão ou operatividade do
ato, como requisito para sua eficácia;
8.2.1 Legislação
70
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
• Lei nº 8.443, de 16 de junho de 1992 (Lei 8.443/92) – Lei Orgânica do
TCU;
8.2.2 Histórico
8.2.3 Evolução
CF/88:
71
gestão orçamentária e financeira - u4
II - Comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quan-
to à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, finan-
ceira e patrimonial nos órgãos e entidades da Administra-
ção federal, bem como da aplicação de recursos públicos
por entidades de direito privado;
Lei 4.320/64:
Lei 8.443/92:
72
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
III - exercer o controle das operações de crédito, avais e
garantias, bem como dos direitos e haveres da União;
......................................................
Lei 10.180/01:
73
gestão orçamentária e financeira - u4
administração financeira federal, de contabilidade federal
e de controle interno do Poder Executivo Federal.
............................................................
............................................................
II - órgãos setoriais.
...........................................................
..........................................................
.......................................................
74
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
A estrutura do controle interno do Exército está ilustrada na figura a seguir:
Sistemas de Controle
Controladoria-Geral da União
Secretaria Federal de Controle (Subd Tec/Normativa)
Todos os órgãos da
MD MRE AGU C. CIVIL
administração pública
(CISET) (CISET) (CISET) (CISET)
federal
EB MB AER U Setoriais
Controle (CCIEx)
Externo - TCU
75
gestão orçamentária e financeira - u4
9 Exploração econômica
de bens móveis e imóveis
Objetivos específicos
9.1 Legislação
77
gestão orçamentária e financeira - u4
• Portaria nº 011–DEC, de 4 de outubro de 2005. Aprova as Instruções
Reguladoras para a Utilização do Patrimônio Jurisdicionado ao
Comando do Exército (IR 50-13).
• Alienação de bens;
• Prestação de serviços.
Para todas estas atividades, devem ser observados os preceitos legais para
a realização da devida licitação e o respectivo contrato nos termos da Lei
8.666/93, IG 12-02 e demais diplomas legais.
• Locação;
• Arrendamento;
• Cessão de uso;
• Permissão de uso;
78
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
• Bancadas e ferramental da Aviação do Exército (Instruções aprovadas
pela Portaria Ministerial nº 080, de 28 de fevereiro de 1994).
• Somente poderá ser realizada sem prejuízo das atividades normais da UG.
79
gestão orçamentária e financeira - u4
• Depois de deduzidos os valores devidos ao Fundo do Exército (FEx),
quando for o caso, as receitas deverão ser utilizadas, em princípio, em
benefício dos bens que as geraram, de acordo com a classificação orça-
mentária vigente.
• Nas situações em que houver saldo, estes poderão ser aplicados para
atender outras necessidades da UG, a critério do OD.
80
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
10 Prestação de Contas
Objetivos específicos
81
gestão orçamentária e financeira - u4
orçamentária, financeira e patrimonial incluídos no Sis-
tema Integrado de Administração Financeira do Governo
Federal (SIAFI), e na certificação da existência de docu-
mentos hábeis que comprovem as operações realizadas e
transformadas, automaticamente, em registros contábeis
definitivos no SIAFI.
82
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Quem é o responsável na UG pela realização da CRG?
Os artigos 6º a 8º definem este responsável, como trata dos critérios para sua
substituição, a saber:
83
gestão orçamentária e financeira - u4
Qual é a postura do Controle Interno (ICFEx) em relação à CRG das
suas UG vinculadas?
As ações das ICFEx estão listadas nos artigo 10 e 20, conforme a seguir:
84
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
• Anexo 3 – Roteiro para Análise da Nota de Lançamento (NL) e da Nota
de Lançamento de Sistema (NS);
85
gestão orçamentária e financeira - u4
V – o termo de convênio quando constar no relatório
para conformidade a emissão da NE (os termos aditivos
deverão ser apensados aos convênios originais);
86
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
-Geral de Contabilidade da Secretaria do Tesouro Nacio-
nal (CCONT/STN), conforme o disposto no art. 9º das
presentes normas.
87
gestão orçamentária e financeira - u4
I – Relação de Ordens Bancárias Externas (RE), com o
recibo da instituição financeira, tendo anexas as 2ª vias
das NF/RPA, ou documentos equivalentes, contendo as
informações descritas no§ 4º do art. 13;
Os documentos que deverão ser levados para a reunião a fim de servir de sub-
sídios encontram-se listados no § 1º do artigo 22 das Normas.
88
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
àquele Tribunal de acordo com as disposições da Instrução Normativa nº 63-
TCU, de 1º de setembro de 2010 (IN nº 63-TCU/2010).
89
gestão orçamentária e financeira - u4
c) Periodicidade: anual, até quarenta e cinco dias,
contados da data do encerramento do correspondente
exercício financeiro; e extraordinária, até sessenta dias,
contados da data de extinção, dissolução, transformação,
fusão ou incorporação;
90
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
o pronunciamento do Ministro da Defesa; e remessa ao Tribunal de
Contas da União para julgamento.
91
gestão orçamentária e financeira - u4
Art. 3º Os relatórios de gestão devem ser apresentados
anualmente ao Tribunal pelos responsáveis pelas unidades
jurisdicionadas, relacionadas em decisão normativa, que
lhes fixará a forma, conteúdo e prazo.
92
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
trução (DEC), do Departamento de Educação e Cultura do
Exército (DECEx), do Comando de Operações Terrestres
(COTER), do Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT)
e do Comando Logístico (COLOG) (negrito nosso).
• Informações contábeis e
93
gestão orçamentária e financeira - u4
11 Administração
Contábil e Auditoria
Objetivos específicos
a. Subsistema ADMINISTRA:
b. Subsistema AUDITORIA:
95
gestão orçamentária e financeira - u4
c. Subsistema CONFORMIDADE:
d. Subsistema CONTÁBIL:
e. Subsistema DOCUMENTO:
• PE – registra o Pré-Empenho.
96
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
• CONDOC – consulta qualquer documento de entrada de dados no sistema.
f. Subsistema MANUALMF:
g. Subsistema TABAPOIO:
h. Subsistema TABRECEITA:
• Exclusão do registro.
97
gestão orçamentária e financeira - u4
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (IN nº 02-SLTI-MF/2010) e,
baseado na citada IN, faremos um resumo de cada uma delas.
98
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
ensejar o retardamento da execução de seu objeto, não mantiver a pro-
posta, falhar ou fraudar na execução do contrato, comportar-se de modo
inidôneo ou cometer fraude fiscal (artigo 7º da Lei nº 10.520/2002).
• Ato de concessão.
99
gestão orçamentária e financeira - u4
A seguir serão apresentadas algumas importantes considerações sobre a pres-
tação de contas:
100
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
- Data da emissão (Cartilha Sup Fundos TCU/2003, artigo 13, caput e
incisos).
101
gestão orçamentária e financeira - u4
12 Bibliografia
Referências bibliográficas
103
gestão orçamentária e financeira - u4
Federal, de Contabilidade Federal e de Controle Interno do Poder Executivo
Federal, e dá outras providências. Brasília. 2001.
104
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
BRASIL. Lei Nº 12.349, de 15 de dezembro de 2010. Altera as Leis nº 8.666,
de 21 de junho de 1993, 8.958, de 20 de dezembro de 1994, e 10.973, de
2 de dezembro de 2004; e revoga o § 1º do art. 2º da Lei nº 11.273, de 6 de
fevereiro de 2006. Brasília. 2010.
105
gestão orçamentária e financeira - u4
BRASIL. Decreto Nº 3.591, de 6 de setembro de 2000. Dispõe sobre o Siste-
ma de Controle Interno do Poder Executivo Federal e dá outras providências.
Brasília. 2000.
106
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
BRASIL. Decreto Nº 6.370, de 1º de fevereiro de 2008. Altera os Decretos
nº 5.355, de 25 de janeiro de 2005, que dispõe sobre a utilização do Cartão
de Pagamento do Governo Federal - CPGF, e 93.872, de 23 de dezembro de
1986, que dispõe sobre a unificação dos recursos de caixa do Tesouro Nacio-
nal, atualiza e consolida a legislação pertinente, e determina o encerramento
das contas bancárias destinadas à movimentação de suprimentos de fundos.
Brasília. 2008.
107
gestão orçamentária e financeira - u4
ção e operacionalização do Sistema de Cadastramento Unificado de Serviços
Gerais - SICAF, Módulo do Sistema Integrado de Administração de Fornece-
dores - SIASG, nos órgãos da Presidência da República, nos Ministérios, nas
Autarquias e nas Fundações que integram o Sistema de Serviços Gerais - SISG.
Brasília. 1995.
108
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
lece normas para o funcionamento do Sistema de Cadastramento Unificado de
Fornecedores - SICAF no âmbito dos órgãos e entidades integrantes do Sistema
de Serviços Gerais - SISG. Brasília. 2010.
109
gestão orçamentária e financeira - u4
Altera dispositivos do Regulamento Interno de Serviços Gerais (RISG), aprovado
pela Portaria nº 816, de 19 de dezembro de 2003. Brasília. 2008.
110
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
BRASIL. Comando do Exército. Secretaria de Economia e Finanças. Portaria
nº 011, de 28 de julho de 2011. Aprova as Normas para a Administração das
Receitas Geradas pelas Unidades Gestoras. Brasília. 2011.
111
gestão orçamentária e financeira - u4
CCEAD – Coordenação Central de Educação a Distância
Coordenação Geral
Gilda Helena Bernardino de Campos
Gerente de Projetos
José Ricardo Basílio
Equipe CCEAD
Alessandra Muylaert Archer
Alexander Arturo Mera
Ana Luiza Portes
Angela de Araújo Souza
Camila Welikson
Ciléia Fiorotti
Clara Ishikawa
Eduardo Felipe dos Santos Pereira
Eduardo Quental
Frieda Marti
Gabriel Bezerra Neves
Gleilcelene Neri de Brito
Igor de Oliveira Martins
Joel dos Santos Furtado
Luiza Serpa
Luiz Claudio Galvão de Andrade
Luiz Guilherme Roland
Maria Letícia Correia Meliga
Neide Gutman
Romulo Freitas
Ronnald Machado
Simone Bernardo de Castro
Tito Ricardo de Almeida Tortori
Vivianne Elguezabal
EXÉRCITO BRASILEIRO