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Universidade Rovuma
Nampula
2023
I
Universidade Rovuma
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Ivo Armando Abacar
Nampula
2023 II
I. ÍNDICE
2. INTRODUÇÃO.............................................................................................................................3
3.6.1. Generalidades.................................................................................................................9
4. CONCLUSÃO..............................................................................................................................12
5. REFERENCIAS. BIBLIOGRÁFICAS.........................................................................................13
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Ivo Armando Abacar
2. INTRODUÇÃO
O processo orçamental tem sido, ao longo das últimas cinco décadas e um pouco por todo o
mundo, alvo de uma constante evolução. Esta evolução é o resultado, entre outros factores,
das mudanças operadas nos sistemas políticos, nas teorias económicas, nas abordagens de
gestão orçamental, nos princípios contabilísticos e na conduta da administração pública.
Ele compreende um conjunto complexo de fases, que não têm necessariamente um carácter
sequencial. O processo orçamental deve ainda ser visto como um processo contínuo, não se
limitando a cada ano económico. Por outras palavras, não é um processo que se esgota no
próprio ano económico, mas que tem continuidade ao longo do tempo.
Um processo orçamental mais amplo, com uma dimensão temporal mais vasta, que
inclui não só a orçamentação anual de recursos e a sua execução, mas também o
estabelecimento dos objectivos, políticas, e programas de curto, médio e longo prazo
que estão na base dos orçamentos anuais.
Um processo orçamental mais restrito, que tem apenas a ver com a orçamentação e
execução.
Este trabalho será composto por 14 páginas serão apresentadas de acordo com as formas de
trabalho científico (Capa, Contracapa, Índice, Introdução, Desenvolvimento, Conclusão e as
respectivas Referencias Bibliográfica). Por tanto, mais conteúdos serão apresentados e
detalhados no desenvolvimento do mesmo e estaremos disponíveis para esclarecimento de
quaisquer dúvidas que formos apresentados ao respeito do mesmo.
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3. O ORÇAMENTO DO ESTADO MOÇAMBICANO
O Orçamento de Estado (OE) é um documento único, apresentado sob a forma de lei, que
comporta uma descrição detalhada de todas as receitas e despesas do Estado, propostas pelo
Governo e autorizadas pela Assembleia da República (AR), e antecipadamente previstas para
um horizonte temporal de um ano. O OE é um elemento económico, político e jurídico.
Enquanto elemento económico, corresponde à actividade financeira com impacto sobre a
economia e sendo também aquela influenciada pela própria economia. Enquanto elemento
jurídico, corresponde a uma autorização política concedida pelo parlamento mediante a
aprovação da proposta elaborada e submetida pelo Governo. Enquanto elemento jurídico, é
um instrumento, sob a forma de lei, que condiciona os poderes financeiros do Estado, no que
diz respeito à realização de despesas e à obtenção de receitas.
O Orçamento do Estado é uma previsão, em regra anual, que fixa as despesas a realizar pelos
Estado, as receitas para sua cobertura e incorpora a autorização e os limites dos exercícios dos
poderes financeiros pela Administração”.
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3.1. Composição do orçamento
Fonte: Instituto Nacional de Estatística – INE (vários Anuários) e Conta Geral do Estudo-
CGE (Vários anos)
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3.2. Dimensões e funções do orçamento
DIMENSÃO FUNÇÃO
Pela importância na distinção do orçamento, por, dada a proximidade, com ele podem
confundir-se, tais como a conta do Estado, o orçamento das pessoas privadas, o Plano
Economico e os orçamentos Administrativos.
Conta do Estado
Balanço do Estado
Avalia e confronta o ativo e passivo do Estado num determinado momento, por forma a
apurar a sua situação patrimonial.
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Diferenciando-se do orçamento do Estado, os orçamentos privados não detêm as funções
política e jurídica, e não são dotadas de vinculatividade, não obstante se lhes reconheça a
qualidade e estimativas racionais.
Plano Económico
Orçamentos Administrativos
Aspectos gerais
A sua introdução constitui um passo preponderante para que o orçamento do Estado passe a
cumprir de forma mais satisfatória as funções que lhe competem, sejam elas de natureza
económica ou política. É já sabido que o orçamento tem a natureza jurídica de lei formal,
posição de decorre, alias, do nº. 1 Artigo 26 da Lei do SISTAFE que estabelece que a
Assembleia da República delibera a proposta de Lei do orçamento do Estado.
A Lei SISTAFE é uma lei reforçada não podendo ser contraída por concretos actos
orçamentais, sob pena de ilegalidade ou inconstitucionalidade indirecta.
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A Lei do Orçamento do Estado não é uma mera lei de organização, mas um acto concreto de
disposição de cuja conformidade depende a validade de actos administrativos e cuja violação
determina sanções.
O processo orçamental tem sido, ao longo das últimas cinco décadas e um pouco por todo o
mundo, alvo de uma constante evolução, esta que é resultado de entre outros factores das
mudanças operadas nos sistemas políticos nas teorias económicas, nas abordagens de gestão
orçamental, nos princípios contabilísticos e na conduta da Administração Publica.
O processo orçamental é contínuo não se limita a cada ano económico, ou seja, não é um
processo que se esgota no próprio ano económico, mas que tem continuidade ao longo do
tempo.
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3.6.1.1. Processo orçamental em sentido lacto
O processo orçamental envolve uma imensidade de informação e refere com várias áreas,
sectores e políticas. Por conseguinte, ele implica a participação de vários órgãos da
administração pública.
Contudo, há que destacar o importante papel desempenhado ao longo de todo processo pela
Direcção Nacional do Plano e Orçamento (DNPO), instituição responsável pela programação
e orçamentação e despesas, e pela monitoria do orçamento.
No nosso país, o processo orçamental tem vindo a ser alvo de profundas reformas, com vista a
aproximar a afectação de recursos dos objectivos, metas e políticas traçadas.
O processo orçamental em Moçambique, tal como descrito na LEOE, compreende cinco (5)
fases distintas:
A começar com a elaboração da proposta de Lei do Orçamento (fase 1), que é a seguir
apresentada à AR para a sua aprovação (fase 2).
Tendo sido aprovado, o orçamento é executado (fase 3) podendo ser sujeito a alterações
previstas na lei.
Findado o ano económico, procede-se ao enceramento das contas (fase 4), as quais são depois
fiscalizadas (fase 5).
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Compete ao Ministério do Plano e Finanças (MPF) efectuar a programação orçamental,
executar e contabilizar os meios financeiros do orçamento do Estado, inspecionar e controlar
a utilização dos fundos do Estado.
Na execução de tais funções o MPF apoia-se nos restantes órgãos da Administração Publica,
quer ao nível central quer ao nível das províncias.
De referir que pela sua natureza política existem ainda outras instituições externas ao governo
que também participam no processo orçamental, tais como a AR (nas fases de aprovação e
fiscalização) e o Tribunal Administrativo (na fase de fiscalização).
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4. CONCLUSÃO
Como forma de se melhorar a gestão da coisa pública, para a realização de despesas públicas,
é necessário que estas tenham sido cautelosamente definidas, enquanto as receitas devem ser
rigidamente previstas, conforme os instrumentos legais que cuidam da matéria.
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5. REFERENCIAS. BIBLIOGRÁFICAS
https://www.academia.edu/29361926/O_Orcamento_do_Estado_Mocambicano
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