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Faculdade de Economia
Licenciatura em Economia
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Índice de Figuras
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Lista de Abreviaturas
PP- Phillips-Perron
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Capitulo I
Introdução
Neste capítulo, procura-se contextualizar o tema de pesquisa e explicar a relevância do seu
estudo. Apresenta-se também o problema que se pretende resolver, os objectivos da pesquisa,
as hipóteses, a estrutura do trabalho, limitações encontradas,, e por último a metodologia.
1.1 Contextualização
Os investimentos são unanimemente considerado pelos economistas como o coração da
economia, e a sua a relação com a despesa pública é uma polêmica no âmbito
macroeconômico que tem fortes implicações na determinação da política governamental de
promoção do crescimento econômico.
A principal implicação desta situacao, é que para além, de reduzir a parcela de crédito 2 que
deveria ser concedida ao sector privado, eleva as taxas de juros, reduzindo o grau de
investimentos do sector privado (efeito Crowding Out), o que influi adversamente sobre o
crescimento da economia a médio e longo prazo.
Todavia, o debate em torno deste assunto, tem sido objecto de várias pesquisas e
controvérsias, para alguns o efeito da despesa pública sobre o investimento privado é
negativo, enquanto os outros trazem resultados positivos.
Neste estudo, propomo-nos a análisar o efeito Crowding Out de cada componente da despesa
pública sobre o investimento privado, tal como procedeu Sen & Kaya (2013). Pretendendo-se
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Com a suspensao temporaria do apoio direto ao orcamento do Estado pelos doadores externos, forcou o Estado a buscar
outras formas para financiar a despesa crescente, neste caso o endividamento interno.
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com este exercício identificar as principais componentes da despesa pública, que tendem a
gerar um efeito Crowding Out do investimento privado, e com base nos resultados propor
medidas de reestruturação da despesa pública, com o intuito de estimular e dinamizar os
investimentos anémicos do sector privado, incluindo a melhoria do clima de investimento em
Moçambique.
1.2 Problematização
A quantidade e a heterogeneidade da despesa pública, tem um impacto na demanda agregada
e no produto nacional e afecta a alocação de recursos na economia. Porém para alcançar um
desenvolvimento econômica efectivo, a despesa pública deve ser alocada de forma a induzir
aumentos na produção, nos investimentos correntes e nas expectativas futuras de
investimentos que ditam o rumo da economia (Budiyanto et al).
De acordo com os dados publicados pelo INE (2016), a economia moçambicana registou uma
expansão das despesas de funcionamento em 19,7% em comparação a 2015 correspondente à
20,5% do PIB. Enquanto que as despesas de investimento reduziram em 6.6%, ficando em
torno 4.25% do PIB.
Portanto este cenério mostra que uma parte expressiva dos recursos do Estado são desviados
para áreas de funcionamento ao invês de áreas de infraestruturas económicas. Em suma a
politica fiscal em Moçambique, tem sido responsável pelo baixo crescimento econômico por
desestimular o aumento do investimento privado e ao mesmo tempo não elevar de forma
significativa os investimentos públicos em infraestrutura. Em que pesem, de um lado, na
retoma, do fôlego de crescimento perdido há mais de 6 anos, quando a nossa trajetória de
crescimento medio de 7% ao ano foi interrompida.
Portanto, é importante que o governo tenha em atenção estes cenários, tanto na alocação da
despesa pública, bem como na restruturação das fontes de financiamento do mesmo, dado que
essas escolhas afectam o sector privado, inibindo na maioria das vezes o seu florescimento, o
que terá implicações tanto no emprego e no crescimento económico a médio e longo prazo.
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1.3 Objectivos
1.4 Hipóteses
Neste trabalho, tomou-se em consideração as seguintes hipóteses;
1.5 Justificativa
Portanto, este estudo, analisa o efeito separado das diferentes categarias da despesa pública
sobre o investimento privado. A motivação para tal análise está na compreensão dos efeitos
macroeconómicos da politica fiscal que tanto ostracizam o investimento privado em
Moçambique, sendo a relação entre a despesa pública e o investimento privado, um aspecto
chave no comportamento ou sustentabilidade da economia no curto e longo prazo.
Para os policy makers, as conclusões deste trabalho servirão de directrizes para formulacao de
politica s macroeconómicas eficazes e compatíveis com a realidade do pais, no que concerne
a restrururação da despesa pública para a moldagem de um padrão de crescimento baseado no
desenvolvimento de um sector privado forte e vigourante, através da melhoria do clima de
investimento.
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da despesa pública no investimento privado de paises em vias de desenvolvimento,
Moçambique como um estudo de caso. E finalmente a presença de pouca literatura empírica
sobre o efeito separado das diferentes categorias da despesa pública sobre o investimento
privado em Moçambique, foi um dos motivos que condicionaram a feitura da presente
monografia.
1.6 Limitações
O estudo considera os efeitos de cada componente da despesa pública sobre o investimento
privado em Moçambique no periodo 2000-2020, perfazendo um horizonte de análise de 20
anos. Contudo para efeitos econométricos teve-se que correr o modelo no horizonte trimestral
para obter o mínimo de observações (84 observações).
Os dados trimestrais, foram obtidos pela interpolação dos dados do INE e Ministério de
Economa e Finanças (MEF), Plano Geral do Estado (PGC) com uso do método de Lisman e
Sandee (1964). Neste contexto, os dados podem sofrer algumas limitações quanto a sua
precisão.
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CAPÍTULO II:
REVISÃO DA LITERATURA
A literatura teórica sobre o tema mostra que as opiniões sobre a validade do crowding-out ou
hipótese de crowding in são variados. Geralmente, os economistas tendem a ver os efeitos
agregados da política fiscal sobre o investimento em diferentes perspetivas.
2.1 Neoclássicos
A visão neoclássica assume que a economia está geralmente no nível de pleno emprego, eles
sustentam que o aumento dos gastos de consumo resultaria em uma diminuição da poupança.
Devido à identidade poupança-investimento na economia, neste ambito espera-se que a taxa
de juros aumente para equilibrar a diminuição da poupança. E um aumento da taxa de juros
reduz o nivel de investimento privado na economia.
Os neoclássicos afirmam ainda que, uma vez que os gastos do governo são menos produtivos
do que o investimento privado, o aumento da produção como resultado dos gastos do governo
financiados pela dívida não compensa totalmente o efeito negativo da redução do
investimento privado na produção (Alauddin M. Majumder 2007).
i LM i
IS 0 IS 1
y0 y I1 I0 I
Na visão Neoclássica o maior gasto publico não leva a qualquer alteração da renda, apenas
gera uma variação na taxa de juros, que provoca uma redução no investimento privado de
magnitude semelhante a variação no gasto público. Temos apenas substituição de gastos
privados por gastos públicos, o chamado crowding out ou efeito subsituição (Vasconcelos,
2014 pag 214).
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2.2 Keynesiano
A análise keynesiana justifica a intervenção do governo na economia com base em falhas de
mercado. A economia keynesiana argumenta que as decisões do setor privado às vezes levam
a resultados macroeconômicos ineficientes e, portanto, defende respostas políticas ativas do
setor público, incluindo ações de política monetária do banco central e ações de política fiscal
do governo para estabilizar a produção ao longo dos ciclos de negócios (Muhammad et. al).
Deste modo em contraste com a visão neoclássica, a visão keynesiana argumenta que um
aumento nos gastos do governo estimula a atividade econômica doméstica e, portanto, atrai o
investimento privado em vez de expulsar. De acordo com a visão keynesiana, é raro uma
economia estar sempre no nível de pleno emprego. Em geral, as economias estão em um nível
de subemprego. Nesse caso, num estado com subemprego de recursos, supõe-se que a
sensibilidade do investimento às taxas de juros seja baixa (Nicolau, 2011). Dessa forma, um
aumento nas taxas de juros em decorrência de um aumento dos gastos do governo, seria
mínimo e, portanto, o nível de produção da economia se expandiria, pois o princípio do
multiplicador fiscal funcionaria e, assim, uma mudança nos gastos do governo geraria uma
mudança maior no nível de produção da economia (Froyen, 2014).
No entanto, este princípio é alvo de debate entre os economistas, especialmente porque ele
depende de hipóteses restritivas. Os consumidores precisariam entender como as mudanças no
padrão de gastos e de impostos do governo os afetariam ao longo de toda vida e, além disso,
deveriam ser capazes de alterar seus hábitos de consumo em função dessas mudanças (Soaves
Gomes, 2016 pag. 6).
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2.4 Revisão Empírica
Ao que parece, a literatura é bastante rica em termos de estudos empíricos sobre efeito
crowding-out ou crowding in. Porém, o debate sobre este tema ainda está esta longe de chegar
a um consenso.
Afonso e Sousa (2011) utilizaram uma análise VAR com dados trimestrais de Portugal
abrangendo o período de 1979:T1-2007:T4, e chegaram ao resultado de que os gastos
governamentais excluem o investimento privado. Başar e Temurlenk (2007) chegaram ao
mesmo resultado usando o mesmo modelo para a Turquia para o período 1980-2005. Outro
estudo de Afonso e Sousa (2009) obteve exatamente o mesmo resultado dos dois estudos
acima usando um modelo VAR com um conjunto de dados trimestrais para quatro países
desenvolvidos, incluindo EUA, Reino Unido, Alemanha e Itália.
Num estudo pertecente a Kollamparambil e Nicolãou (2011). Eles empregaram teste de raiz
unitária e análise VAR para a África do Sul por três períodos diferentes, 1946-2005, 1960:Q1-
2006:Q1 e 1965-2005. Eles descobriram que o investimento do governo não atrai nem
expulsa o investimento privado, mas cria um efeito indireto no investimento privado por meio
do acelerador.
Wang (2005) examinou o efeito dos gastos desagregados do governo sobre o investimento
privado para a economia canadense de 1961-2004, aplicando uma técnica de ECM. Os
resultados empíricos mostraram que os gastos públicos em saúde e educação tiveram
impactos positivos, enquanto os gastos com infraestrutura tiveram efeitos negativos sobre o
investimento privado. Da mesma forma, outras despesas como encargos de dívidas e
previdência social tiveram efeitos negativos, embora insignificante.
Erenburg e Wohar (1995) examinaram a relação causal entre investimento privado e provisão
governamental de capital público e gastos de investimento do governo por meio do teste de
causalidade de Granger usando dados anuais dos EUA para o período 1954-1989. Eles
descobriram que o investimento do governo e o investimento privado compartilham uma
relação simbiótica. Além disso, seus achados demonstraram a existência de efeitos de
retroalimentação entre o investimento público e o privado.
Ahmed e Miller (1999) implementaram três métodos econométricos diferentes, incluindo teste
do multiplicador de Lagrange, modelo de efeito aleatório e MQO para 39 países
desenvolvidos e em desenvolvimento para o período de 1975-1984. Com base em suas
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descobertas empíricas, eles mostraram que os gastos governamentais relacionados a transporte
e comunicação estimulam o investimento privado nos países em desenvolvimento. .
Da revisão dos vários estudos acima referidos, aparentemente o efeito das despesas públicas
no investimento privado é um tema controverso na economia.
CAPITULO III
Durante o período de 2010 – 2014 a despesa pública apresenta uma tendência de crescimento
de 30.5% e 41.8% em relação ao PIB, respectivamente. E esta trajetória ascendente reflete o
efeito crescente das receitas totais resultante do aumento do preço das commodities.
Em 2014 a despesa pública atingiu níveis elevados em comparação aos outros anos, como
consequência do incremento da despesa pública em 28.6%, com o crescimento a ritmos
insuficientes das receitas, em parte devido ao impactos negativo dos ataques verificados na
zona centro do pais. Diante deste cenário o incrimento da despesa pública teve implicações no
aumento do endividamento.
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No ano imediatamente a seguir, verificou-se uma queda acentuada da despesa pública, tendo
caído de 31.4% para 30.1%, respectivamente. Este resultado pode ser parcialmente explicado
pela crise da dívida que assolou a economia Moçambicana apartir de 2015.
Apartir de 2017 a despesa pública cresce de forma moderada. Este fenômeno deve - se as
mais valias ganhas pelo negócio da venda de 25% da concessão que a empresa de energia
italiana ENI detinha para EXXON MOBIL, na Área 4 de exploração de gás natural na bacia
de Rovuma. A venda rendeu ao Estado 350 milhões de dólares norte-americanos em Imposto
sobre Rendimento de Pessoas Colectivas.
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desenvolvimentos refletem a crescente insurgência em cabo delgado que eclodiu nos finais de
2017.
Todavia, no ano seguinte (2019), verificou-se uma queda no investimento privado, resultado
dos efeitos dos ciclones Idai e Kenneth que se abateram sobre o centro e norte do pais em
Março e Abril de 2019 respectivamente e mais recentemente a pandemia do COVID-19 cujo
impacto provocou em 2020 a primeira contração da economia de Moçambique em quase 30
anos, e o sector privado foi severamente afectado.
Capitulo IV
Procedimentos metodológicos
Nesta seccão descreve-se de forma sucinta os procedimentos metodológicos que serão
seguidos para a procecussão do objectivo geral do trabalho.
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transferências ( Dt t ), despesa de capital ( Dk t ), despesa com juros ( Dj t ), despesa com saúde
(Dst ), e a despesa com educação Det . O modelo é construido da seguinte forma:
Em contraste com outros estudos que analisam efeito da despesa pública sobre o investimento
privado, este estudo sugere a versão modificada do modelo de Sen e Kaya (2014), dada da
seguinte forma:
p
I =f ¿ (2)
segundo Cruz e Teixeira (1999), o logaritmo dos dados aumentará a estabilidade para
variância e otimização das estimativas empíricas.
Dc t tem efeito negativo o que significa que um aumento da despesas correntes em uma
unidade, reduz o investimento privado;
Djt espera se que um aumento da despesa com serviço da divida reduz a quantidade de
recursos a disposição do governo que poderia usar de forma produtiva, para impulsionar o
sector privado.
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entre outros melhora a perfomance do capital humano um insumo que participa de forma
directa na produção.
Dk t – o sinal esperado deve ser positivo, pois que os gastos com investimentos em bens de
capital, afectam positivamente o investimento privado.
Importa ainda aludir que, para efeitos de expansão da amostra, procedeu-se a transformação
destes dados para periodicidade trimestral com base no método de interpolação linear
proposto por Lisma & Sandee (1964).
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X3t -0.042 0.302 -0.010 X t −2
Apesar do método de Lisman & Sandee conter alguns aspetos arbitrários, possui simplicidade,
plausibilidade e utilidade prática. O pressuposto básico do método é de que os valores
pretendidos não devem ser conhecidos não podendo deste modo ser assumida a sazonalidade
ou flutuação.
Média E (Y t ) = μ
Convariânca γ k =E ¿)¿)]
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O método de Lisman e Sandee (1964) garante: a) que a soma dos valores trimestrais seja igual ao total anual; b) que se os totais anuais em
três anos sucessivos forem Xt-1, Xt e Xt+1, os valores trimestrais durante o ano 2 são os mesmos, mas em ordem inversa do que teriam sido
se os totais anuais fossem Xt+1, Xt e Xt-1; c) que se os totais anuais em três anos sucessivos aumentarem em passos iguais (Xt-Xt-1=Xt+1-
Xt) os valores trimestrais durante o ano 2 também aumentarão em passos iguais; e que se Xt-Xt-1=XtXt+1 os valores trimestrais durante o
ano 2 devem estar na senóide
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de Perron e Ng (1996). Para a verificação da estacionaridade neste trabalho foi empregue o
teste de Phillips Perron (1988).
∆ Y t =α t + γ Y t−1 + μt
A principal crítica em relação aos testes de raiz unitária refere-se ao seu baixo poder dado que
não conseguem distinguir um processo estacionário de outro quase estacionário. Os seus
resultados são fortemente influenciados pela presença ou não de constante e/ou tendência,
número de desfasagens utilizadas para eliminar a auto - correlação dos resíduos e também
pelo próprio tamanho da amostra utilizada. Segundo Brooks (2002), estes testes produzem
resultados viesados, pois falham ao não rejeitar a hipótese nula de raiz unitária quando ela é
falsa, e a rejeitar a hipótese alternativa de que a série é estacionária quando ela é verdadeira,
dado que a informação contida em pequenas amostras é insuficiente para a adequada tomada
de decisão.
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Em suma a relação de cointegração entre as séries acontece com dois requisitos fundamentais:
os resíduos da regressão devem ser estacionários e as séries devem ser integradas de mesma
ordem, portanto ambas devem possuir o mesmo (d), sendo d o número de diferenças e por
conseguinte a ordem de cointegração.
Para descobrie se duas ou mais serie sao ou nao cointegrada, podemos empregar para alem do
teste de Cointegracao de Durbin-Watson, o teste de Engle-Granger.
Se a hipótese nula e regeitada, as duas variaveis formam uma relação de longo prazo ou de
equilibrio entre elas, pelo que infere-se que o modelo mais adequado é o VAR na forma de
Vector de Correção de Erros (VECM), e a especificação econométrica do modelo poderá
tomar a seguinte forma:
k i
Onde: ∏ ¿ (∑
j−1
β i -−I g ; Γ= (∑ β j)−I g;∆ Y e o vector de diferenças com n variáveis;
j−1
Por outro lado, se a hipotese nula não é regeitada, as duas variáveis não formam uma relação
de longo prazo ou de equilibrio entre elas, pelo que infere-se que o modelo mais adequado é o
VAR na sua forma original, e a especificação econométrica do modelo poderá tomar a
seguinte forma:
Onde, y é o vector nx 1 que inclui variáveis endógenas, z é o vector mx 1cujos elementos são
variáveis exógenas do modelo, A0 é o vector nx 1 de interceptos, A1 , … , A p são nxm matrizes
de coeficientes que associam valores defasados de variáveis endogenas e seus actuais,
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B1 ,… , B p são nxm matrizes de coeficientes que associam valores actuais de variáveis
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variável ao longo do tempo, com relação a choques ocorridos em outras variáveis do modelo.
Nesta análise de impulso e resposta é possível verificar o sentido dos efeitos de impulso sobre
as outras respostas e esse efeito pode ser positivo ou negativo, consoante a situação. As
funções de resposta ao impulso partem da estimação de um vetor auto regressivo (VAR) e
podem ser representadas através de um vetor de média móvel através da equação abaixo:
∞
X t =θ + ∑ φ ε t −1 (5)
i=0
Onde X t representa o vector de media movel que resulta da interacao entre duas variaveis; e
uma constante,φ mostra o efeito dos choques Y t e Zt nas variaveis que compoem o vector X t ,
∞
ou seja, mostra o impacto da mudanca em uma unidade nos Y t e Zt , por fim ∑ φ ε t −1,
i=0
corresponde ao somatorio das respostas observadas nas variaveis que constituem o vector X t
em decurso de um choque Y t e Zt .
6. Cronograma
Periodo A B C D E F G H I
20/08/22
10/09/22
27/09/22
10/10/22
29/10/22
10/11/22
15/11/22
20/11/22
02/12/22
A – Formulação do tema e o projecto de pesquisa
B – Revisão Bibliográfica
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G – Análise do projecto final pelo supervisor
H– Correção e modificações
I– Submissão do trabalho
7. Orçamento
Rubricas Custos (MT)
Ida a Biblioteca 24mt/dia*15
Pesquisa em internet 6mt/h*200
Impressão do Projecto 50 mt
Impressão do primeiro exemplar encadernado 600 mt
Impressão dos exemplares finais encadernados 1200 mt
Total 1800,00
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8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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