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Amândio Marcelo Chiulele

Césio Gonçalves Gondes


Edson Artur Manganhe
Izidoro Dinis Mimbir
Sofia Fernando Massingue
Vanda Da Graça Boane

Desemprego e Inflação
Licenciatura em Economia com habilitações em Planificação Económica
3º ano Laboral

UNIVERSIDADE PEDAGÓGICA DE MAPUTO


Faculdade de Economia e Gestão
Janeiro de 2021
Amândio Marcelo Chiulele
Césio Gonçalves Gondes
Edson Artur Manganhe
Izidoro Dinis Mimbir
Sofia Fernando Massingue
Vanda Da Graça Boane

Desemprego e Inflação

Licenciatura em Economia com habilitações em Planificação Económica


3o ano Laboral

Trabalho apresentado a FEG, sob a


supervisão do Dr. David Pinto para
efeitos de avaliação na cadeira de
Economia Laboral.

UNIVERSIDADE PEDAGÓGICA DE MAPUTO


Faculdade de Economia e Gestão
Janeiro de 2021
Índice
1. Introdução ..............................................................................................................................................1

I. Desemprego e Inflação ...........................................................................................................................2

2. Desemprego............................................................................................................................................2

2.1. Principais Conceitos sobre Desemprego ........................................................................................2


2.1.1. População Desempregada Segundo OIT ................................................................................2

2.1.2. População Desempregada Segundo a Definição Nacional .....................................................3

2.1.3. Desemprego voluntario e involuntário .........................................................................................3

2.2. Causas do desemprego ...................................................................................................................4


2.3. Consequências do desemprego .......................................................................................................4
2.4. Possíveis soluções do desemprego .................................................................................................4
2.5. Tipos de desemprego ......................................................................................................................5
2.5.1. Desemprego friccional ...........................................................................................................5

2.5.2. Desemprego estrutural............................................................................................................5

2.5.3. Desemprego cíclico ................................................................................................................6

2.5.4. Desemprego sazonal ...............................................................................................................6

3. Inflação ...................................................................................................................................................6

3.1. Tipos de inflação ............................................................................................................................7


3.1.1. As Causas da Hiperinflação ...................................................................................................7

3.2. Causas da Inflação ..........................................................................................................................8


3.3. Consequências da inflação .............................................................................................................9
3.3.1. Efeito sobre o balanço de pagamentos ...................................................................................9

3.3.2. Efeito sobre a distribuição de renda .......................................................................................9

3.3.3. Efeito sobre os investimentos empresariais ......................................................................... 10

3.3.4. Efeito sobre o mercado de capitais ...................................................................................... 10

3.4. Medição da inflação .................................................................................................................... 10


O Índice de Preços no Consumidor (IPC) ............................................................................................... 10
4. Conclusão ............................................................................................................................................ 12
5. Referências bibliográficas ................................................................................................................... 13
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1. Introdução
O desemprego e a Inflacção constituem dois fenómenos económicos com efeitos negativos não só
para a economia, mas para todas as esferas ou sectores. O desemprego gera consequências em
toda a sociedade. Isso porque, com ele, há uma redução do número de pessoas com renda fixa, o
que diminui o consumo e, consequentemente, afeta o curso da economia.

Manter os preços estáveis é um dos objectivos mais imprescindíveis de qualquer nação, a inflação
não é desejável, pois para além de afectar o poder de compra das pessoas, as ações de controle da
inflação podem influenciar as taxas de desemprego de um país.

O presente trabalho propõe-se a analisar os fenómenos de desemprego e inflação nas suas


diversas vertentes, tentando clarificar as razões que causam o seu surgimento, analisar as
consequências ou efeitos dos mesmos, formas de mensuração ou medida e possíveis soluções.

1.1. Objectivos

1.1.1. Objectivo Geral

• Compreender o efeito do desemprego e da inflação na economia.

1.1.2. Objectivos Específicos

• Descrever as causas do desemprego e as suas consequências;

• Descrever os tipos de inflação;

• Explicar a causas e os efeitos da inflação sobre o balanço de pagamentos, investimentos e


mercados de capitais

1.2. Metodologia

Como resposta aos objectivos colocados, a pesquisa foi feita com base em duas fontes de
informação. Por um lado, destacam-se as pesquisas bibliográficas, por outro lado optamos pela
observação para melhor enquadramento da literatura à realidade moçambicana.
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I. Desemprego e Inflação

2. Desemprego

2.1. Principais Conceitos sobre Desemprego


Antes de aprofundar sobre as questões referente ao desemprego, é necessário definir o seu
conceito para, de antemão, criar mecanismos para sua compreensão. Desta forma, segundo
Garraty citado por Roinert considera-se desemprego como sendo a não possibilidade do trabalho
assalariado.

2.1.1. População Desempregada Segundo OIT


Segundo a OIT, população desempregada inclui todas as pessoas de 15 anos e mais anos que na
semana de referência se encontravam nas seguintes condições:

i) sem trabalho;

ii) disponíveis para trabalhar e

iii) procuravam emprego.

Existem dois (2) tipos de desempregados:

O desempregado A – aquele que, para além de satisfazer os primeiros dois critérios acima
mencionados, procurou activamente o emprego; e

O desempregado B – aquele que, embora satisfizesse os primeiros dois critérios acima


mencionados, não procurou activamente o emprego.
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2.1.2. População Desempregada Segundo a Definição Nacional


População desempregada– refere-se a todas as pessoas de 15 anos e mais anos que, no período de
referência, estavam na situação de população desocupada (desocupada segundo a OIT), incluindo
as pessoas (ora consideradas como desempregado C), que se encontravam nas seguintes
condições:

- Trabalhadores ocasionais;

- Trabalhadores por conta própria sem empregados e sem trabalho regular;

- Trabalhadores familiares sem remuneração, que não trabalharam no período de referência;

- Trabalhadores por conta própria sem empregados, com trabalho regular, mas que não exerceram
a sua activdade no período de referência por razões económicas (falta de material, capital, avaria
de equipamento, época de pousio, etc.)

Taxa de desemprego: é calculada em termos do número de pessoas desempregadas dividido pela


população economicamente activa.

T.D. (%) = (População desempregada/ População economicamente activa) x 100

2.1.3. Desemprego voluntario e involuntário


Pode-se definir desemprego voluntário como aquele que é decorrente na maioria das vezes, da
vontade da pessoa, ou seja, têm pessoas que objetivam primeiro agregar conhecimentos
acadêmicos para depois ingressar no mercado de trabalho, ou que por outros motivos, não estão
disponíveis para trabalhar. Giselle salienta que só conta como desempregado quem está
efetivamente interessado em trabalhar e não tem emprego (ou seja, os desempregados
involuntários).
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2.2. Causas do desemprego


Dentre as causas mais citadas, pode-se enunciar: o desenvolvimento tecnológico, a globalização,
a terceirização, a desindustrialização, o excesso de concentração da renda, os modernos métodos
de gestão, entre outras. Reinert descreve que surgimento de inovações técnicas e científicas
sempre, ao longo da história, trouxe mudanças na sociedade, comportamentais e/ou econômicas.
Como exemplo, temos a Revolução Industrial, que substituiu o trabalho da manufatura pelo
trabalho industrial.

2.3. Consequências do desemprego


Para além dos desempregados, as consequências do desemprego recaem também para as pessoas
empregadas, pois elas suportam os custos do desemprego, directa e indirectamente. Em alguns
países, os sistemas de segurança social transferem recursos para as pessoas desempregadas
(subsídio de desemprego). Além disso, uma maior taxa de desemprego implica uma maior taxa
de criminalidade, uma maior taxa de subsídio, e um maior nível de tensão social.

2.4. Possíveis soluções do desemprego


Reinert afirma que dentre as medidas de combate ao desemprego mais citadas pode-se enumerar:
facilitação do consumo e do crédito, incentivo ao investimento privado, implementação de
políticas fiscais e monetárias adequadas, aumento das despesa pública (com ampla utilização do
Estado como empregador e com o desenvolvimento de políticas sociais do tipo auxílio
desemprego), flexibilização do mercado de trabalho, redução da jornada de trabalho, trabalho de
tempo parcial, licenças remuneradas, restrição às horas extras, trabalho compartilhado,
treinamento e requalificação de recursos humanos, além de outras possibilidades.
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2.5. Tipos de desemprego

2.5.1. Desemprego friccional


Ocorre quando as pessoas estão desempregadas porque procuram um emprego melhor ou porque
foram demitidas, porém, encontrarão um novo emprego. Até encontrar um novo emprego, pode
passar algum tempo, que dependerá, entre outros factores, da informação disponível.

O desemprego friccional também pode ser observado quando novos membros da força de
trabalho procuram emprego por um certo intervalo de tempo.

Reinert e Vasconcellos (2007) são unânimes em afirmar que este tipo de desemprego ocorre
porque os trabalhadores possuem diferentes habilidades e preferências e os empregos exigem
atributos diferenciados, sendo assim, a busca de um emprego adequado exige tempo e esforço.
Políticas públicas tentam diminuir a taxa de desemprego reduzindo o desemprego friccional, as
agências de emprego divulgam informações relativas as vagas a fim de tornar mais eficiente a
compatibilização entre trabalhadores e empregos.

2.5.2. Desemprego estrutural


Desemprego estrutural é a falta de trabalho que tem como principais causas as mudanças
estruturais na economia. Essas alterações podem ser novas tecnologias nos processos produtivos,
novos padrões de consumo, transformação nos modelos de negócio, entre outros fatores que
impactam o mercado. Capital Research descreve que a principal característica do desemprego
estrutural é sua longa duração, que reduz as chances de reintegração dos trabalhadores no
mercado. O trabalhador fica desempregado por motivos estruturais que fazem com que ele não
possua qualificações correspondentes as novas necessidades.
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2.5.3. Desemprego cíclico


Está ligado às alterações de ritmo da actividade económica, durante as flutuações da economia.

O desemprego cíclico consiste na falta de trabalho durante um momento de crise económica (isto
é, de recessão). Trata-se, em geral, de períodos não demasiado extensos em termos de tempo e
que se revertem a partir do momento em que se registam sinais de melhoria na economia. As
empresas são obrigadas a dispensar seus funcionários para cortar despesas.

2.5.4. Desemprego sazonal


Segundo Tessar, desemprego sazonal surge sistematicamente em determinadas épocas do ano. É
a falta de trabalho ou rotatividade em épocas específicas do ano, devido à sazonalidade da
produção em setores como o agricultura e turismo, que causam variações na demanda de
trabalho.

O sector da agricultura ilustra claramente esta situação de desemprego: em épocas de colheita (as
vindimas, por exemplo), aumenta a oferta de trabalho e o desemprego diminui; nos restantes
meses do ano, a situação inverte-se.

3. Inflação
Muitas pessoas falam de inflação quando o assunto em questão é a subida de preços, mas a
inflação não é a simples subida de preços, não se pode falar de inflação sempre que se decide
aumentar o preço de um bem X. Isso porque, em economia, os preços são gerados pelos
movimentos de oferta e procura e o facto de o preço do bem X aumentar não significa que se
perca poder de compra, porque a par desse aumento podem verificar-se diminuições nos preços
de outros produtos, como os bens substitutos de X, e, então, pode acontecer que o bem X seja
substituído por outro.

Vasconcellos (1999: 338) considera inflação como sendo um aumento contínuo e generalizado no
nível geral de preços num dado período de tempo, ou seja, a inflação não pode ser confundida
como uma simples subida do preço de um bem ou de um serviço.
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Quando a taxa de inflação é decrescente e a elevação dos preços ocorre em ritmo lento diz-se que
há uma desinflação e quando ocorre em um ritmo acelerado de crescimento assumindo
proporções alarmantes denomina- se Hiperinflação.

Por outro lado, quando os preços gerais da economia diminuem, o contrário da inflação, diz- se
que ocorreu uma deflação. A deflação é uma queda do nível geral de preços da economia.

3.1. Tipos de inflação


Há vários tipos de inflação, quanto a intensidade a inflação pode ser:

Rastejante - é caracterizada por uma leve e quase impercetível expansão geral dos preços, como
aquela que verifica, atualmente, na maioria dos países de primeiro mundo;

Moderada - os preços sobem de forma gradual;

Galopante - se as subidas de preços forem muito elevadas, é caracterizada por uma violenta e
incontrolável expansão do nível geral dos preços.

Hiperinflação - é um caso particular de inflação, que tem lugar quando a subida dos bens ao
longo de um ano é exagerada. Uma situação de hiperinflação reflete um estado de profunda crise
económica, dado que o dinheiro desvaloriza a um ritmo alarmante e a capacidade das pessoas
para comprar bens e serviços com a moeda reduz significativamente. (Vasconcellos, 2007)

3.1.1. As Causas da Hiperinflação


Em linhas gerais, a hiperinflação é consequência de um aumento excessivo na oferta monetária,
isto é, quando o banco central decide expandir a oferta monetária o que se espera é que os preços
aumentem, entretanto, quando essa expansão monetária é veloz (ou muito rápida) o que vai
acontecer é que haverá uma hiperinflação, pelo que, para que seja estancada ou controlada é
necessário que o mesmo (o Banco Central) reduza a taxa de expansão monetária. (MANKIW,
2015: 192)
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Ibid (2015: 192), salienta que a maior parte da hiperinflação começa quando o governo é incapaz
de cobrir as suas despesas com a carga tributária que arrecada (portanto, a receita), pelo que, o
saldo orçamentário passa a ser deficitário.

O governo pode sustentar esse défice pela emissão de títulos da dívida pública. Entretanto,
governo ao descobrir a sua incapacidade de tomar dinheiro emprestado advindo da desconfiança
dos que concedem empréstimo, pelo facto de considerarem o governo um credor de risco, activa
a máquina de imprimir moeda para cobrir o défice.

3.2. Causas da Inflação


A principal causa da inflação é o aumento da quantidade de moeda. Quando o governo emite
grandes quantidades de moeda, o valor da moeda cai. Banco de Cabo Verde descreve que a
inflação está associada também a factores com origem na procura e na oferta agregada. A
inflação é gerada pelo excesso de procura ou escassez de oferta. Os preços subirão se, em média,
a procura agregada aumentar ou se a oferta agregada diminuir. Este tipo de inflação está
associado a aumentos de custos, que geralmente implicam a diminuição da produção.

Ibid, os salários representam uma grande parcela dos custos das empresas, pelo que salários mais
elevados e acima dos ganhos de produtividade do trabalho causam aumentos dos custos da
unidade de trabalho. As empresas aumentam os preços, com o intuito de manter as margens de
lucro, passando para a economia os custos suportados. Então, o efeito de salários e custos de
matérias-primas mais elevados representa ulteriormente a redução da produção. Pode também
acontecer que se esteja perante a denominada espiral inflacionista- exprime uma contínua
manifestação de episódios inflacionistas que se perpetuam no tempo. A espiral inflacionista pode
resultar ou ter origem em sucessivas manifestações, seja da inflação pela oferta, seja da inflação
pelos custos que, ao se perpetuarem no tempo, acabam por ser assumidas como algo normal.
Passam a ser um dado adquirido para os agentes económicos que as incorporam nas suas
expectativas. Isso vai ter efeitos na economia, visto que, no momento da tomada de decisões, os
agentes económicos consideram todo o tipo de informações de que dispõem.
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3.3. Consequências da inflação


De acordo com Vasconcellos (2007: 339), a inflacção pode gerar os seguintes efeitos:

3.3.1. Efeito sobre o balanço de pagamentos


Elevadas taxas de inflação, em níveis superiores ao aumento de preços internacionais, encarecem
o produto nacional relativamente ao produzido no exterior. Assim, provocam estímulo às
importações e desestímulo às exportações, diminuindo o saldo da balança comercial (exportações
menos importações).

3.3.2. Efeito sobre a distribuição de renda


Um dos problemas provocados pela inflação diz respeito à redução do poder aquisitivo das
classes que dependem de rendimentos fixos, que possuem prazos legais de reajuste. Nesse caso,
estão os assalariados que, com o passar do tempo, vão ficando com seus orçamentos cada vez
mais reduzidos, até a chegada de um novo reajuste. Os que mais perdem são os trabalhadores de
baixa renda, que não têm condições de manter alguma aplicação financeira, pois tudo o que
ganham gastam com sua subsistência. Percebe-se que a inflação é, principalmente, um imposto
sobre os mais pobres.

Os proprietários de bens de raiz praticamente nada sofrem, já que suas propriedades normalmente
são valorizadas no mesmo ritmo em que deteriora o valor do dinheiro. Nessa categoria, também
estão os empresários, que têm mais condições de repassar os aumentos de custos provocados pela
inflação, garantindo assim a manutenção de seus lucros, e o próprio governo, via correção de
impostos e preços e tarifas públicas.

Dessa forma, quanto mais alta a taxa de inflação em um determinado país, mais desigual é sua
distribuição de renda.
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3.3.3. Efeito sobre os investimentos empresariais


Outra distorção provocada por elevadas taxas de inflação prende-se à formação das expectativas
sobre o futuro e, portanto, sobre a decisão de investir do setor privado. Particularmente, o setor
empresarial é bastante sensível a esse tipo de situação, dadas a instabilidade e a imprevisibilidade
de seus lucros. O empresário fica num compasso de espera enquanto a situação perdurar e
dificilmente tomará iniciativas para aumentar seus investimentos na expansão da capacidade
produtiva. Assim, a própria capacidade de produção futura e, consequentemente, o nível de
emprego são afetados negativamente pelo processo inflaccionário.

3.3.4. Efeito sobre o mercado de capitais


Tendo em vista o fato de que, num processo inflacionário intenso, o valor da moeda deteriora-se
rapidamente, ocorre desestímulo à aplicação de recursos no mercado de capitais financeiros. As
aplicações em cadernetas de poupança, títulos, devem sofrer retração. Por outro lado, a inflação
estimula a aplicação de recursos em bens de raiz, como terras e imóveis, que costumam valorizar-
se durante o processo inflacionário.

3.4. Medição da inflação


A inflação é medida com base em índices que ponderam os bens e serviços mais importantes para
a população e medem o crescimento desses preços.

Os Índices de Preços (IP)

A quantificação da inflação não é obtida directamente a partir dos preços, mas sim utilizando
indicadores sintéticos, geralmente, o IPC.

O Índice de Preços no Consumidor (IPC)


É uma medida da variação média, ao longo do tempo, dos preços pagos pelos consumidores
residentes por um determinado cabaz de bens e serviços (produzidos internamente ou
importados).

O IPC, tem como objetivo medir as alterações no custo de vida dos consumidores, ou seja, o
valor que estes têm de gastar ao longo do tempo para manter um determinado nível de vida.
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Para calcular o IPC nos subordinamos a seguinte fórmula:

IPC = Ct/C0*100

Onde:

• IPC – Índice de Preços ao Consumidor no período actual;

• Ct – Custo da cesta de mercado no período actual;

• C0 – Custo da cesta de mercado no períoodo base.


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4. Conclusão
Feito o trabalho concluímos que o desemprego constitui um desperdício de recursos, os
desempregados têm potencial para contribuir na renda nacional, mas não o fazem. Entretanto, não
há maneiras simples de reduzir o desemprego, contudo, as políticas públicas têm lutado
implementando medidas que visam reduzir o desemprego.

Muitos governos têm encarrado a inflação e os seus custos sociais. Ademais, quando o governo
não consegue controlá-la o mais provável é que esta passe a estágios maiores (hiperinflação).

A hiperinflação é um problema que, muitas vezes é causado pelo governo na sua tentativa de
autofinanciar as suas despesas a partir da senhoriagem, ou seja, impressão monetária. Entretanto,
a hiperinflação geralmente termina com uma reforma fiscal, isto é, o governo pode decidir
reduzir os seus gastos públicos e aumentar a alíquota do imposto, pelo que, pode gerar vários
problemas como por exemplo redução do rendimento que implicará numa redução do consumo
privado, bem como do investimento (consumo das empresas).
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5. Referências bibliográficas
BANCO DE CABO VERDE, O QUE É A INFLAÇÃO - CADERNO Nº 7. BCV.

CAPITAL RESEARCH. Desemprego estrutural: o que é e como identificar in. Disponível


em https://www.capitalresearch.com.br/blog/investimentos/desemprego-estrutural/. Acesso em
28 Jan. 2021.

GISELLE, C. Desemprego. Disponível em “in https://administradores.com.br/producao-


academica/desemprego”. Acesso em 25 Jan. 2021.

MANKIW, N. Gregory. Macroeconomia. 3aed, Harvard university.

MANKIW, N. Gregory. Macroeconomia. 8ªed. Rio de Janeiro. 2015.

MTESS, Proposta de Política de Emprego. 2016

REINERT, José Nilson. Desemprego: Causas, Consequências e Possíveis Soluções- artigo


disponível em “https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=5164130”. Acesso em 24 Jan.
2021.

VASCONCELLOS, Marco Antonio S. Economia: micro e macro. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2007.

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