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AFT
MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO
CÓD: SL-123JN-24
7908433248125
ÍNDICE
Ética e Integridade
1. Princípios e valores éticos do serviço público, seus direitos e deveres à luz do artigo 37 da Constituição Federal de 1988, e do
Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal (Decreto nº 1.171/1994)............................ 55
2. Governança pública e sistemas de governança (Decreto nº 9.203, de 22 de novembro de 2017); Gestão de riscos e medidas
mitigatórias na Administração Pública........................................................................................................................................ 62
3. Integridade pública (Decreto nº 11.529/2023)........................................................................................................................... 68
4. Transparência e qualidade na gestão pública, cidadania e equidade social............................................................................... 71
5. Governo eletrônico e seu impacto na sociedade e na Administração Pública; Lei nº 14.129/2021........................................... 76
6. Acesso à informação; Lei nº 12.527/2011.................................................................................................................................. 85
7. Transparência e imparcialidade nos usos da inteligência artificial no âmbito do serviço público.............................................. 92
Políticas Públicas
1. Introdução às políticas públicas: conceitos e tipologias............................................................................................................. 95
2. Ciclos de políticas públicas: agenda e formulação; processos de decisão; implementação, seus planos, projetos e programas;
monitoramento e avaliação........................................................................................................................................................ 105
3. Institucionalização das políticas em Direitos Humanos como políticas de Estado..................................................................... 106
4. Federalismo e descentralização de políticas públicas no Brasil: organização e funcionamento dos sistemas de programas
nacionais..................................................................................................................................................................................... 106
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7. Avaliação de políticas públicas; principais componentes do processo de avaliação; custo-benefício, escala, efetividade, im-
pacto das políticas públicas........................................................................................................................................................ 215
8. Participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS), Lei nº 8142/1990 e alterações............................... 216
9. Organização do Sistema Único de Saúde (SUS), Decreto 7.508/2011 e alterações.................................................................... 217
10. Programa Nacional de Imunização (PNI)..................................................................................................................................... 221
11. Política Nacional de Promoção da Saúde..................................................................................................................................... 221
12. Políticas Públicas de vigilância em saúde; a vigilância em saúde no âmbito do SUS................................................................... 222
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12. A psicopatologia do trabalho: Sofrimento e prazer no trabalho. Processo de trabalho e adoecimento.................................... 499
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Material Digital
Administração Pública Federal
1. Princípios constitucionais e normas que regem a administração pública (artigos de 37 a 41 da Constituição Federal de
1988)........................................................................................................................................................................................... 4
2. Estrutura organizacional da Administração Pública Federal (Decreto Lei nº 200/1967)............................................................ 10
3. Agentes públicos: Regime Jurídico Único (Lei nº 8.112/1990 e suas alterações)....................................................................... 41
Finanças Públicas
1. Atribuições econômicas do Estado............................................................................................................................................. 84
2. Fundamentos das finanças públicas, tributação e orçamento.................................................................................................... 85
3. Financiamento das Políticas Públicas: estrutura de receitas e despesas do Estado brasileiro................................................... 85
4. Noções de orçamento público: Plano Plurianual (PPA), Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e Lei Orçamentária Anual
(LOA)........................................................................................................................................................................................... 86
5. Federalismo fiscal no Brasil; Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar nº 101/2000)................................................. 133
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b)possuir corrimão ou continuação dos montantes da escada 18.8.6.12As escadas portáteis devem possuir sapatas antider-
ultrapassando a plataforma de descanso ou o piso superior com al- rapantes ou dispositivo que impeça o seu escorregamento.
tura entre 1,1 m (um metro e dez centímetros) a 1,2 m (um metro Escada portátil de uso individual (de mão)
e vinte centímetros); 18.8.6.13As escadas de mão devem:
c)largura entre 0,4 m (quarenta centímetros) e 0,6 m (sessenta a)possuir, no máximo, 7 m (sete metros) de extensão;
centímetros); b)ultrapassar em pelo menos 1 m (um metro) o piso superior;
d)ter altura máxima de 10 m (dez metros), se for de um único c)possuir degraus fixados aos montantes por meios que garan-
lance; tam sua rigidez.
e)ter altura máxima de 6 m (seis metros) entre duas platafor- 18.8.6.14É proibido o uso de escada de mão com montante
mas de descanso, se for de múltiplos lances; único.
f)possuir plataforma de descanso com dimensões mínimas de 18.8.6.15A escada de mão deve ter seu uso restrito para servi-
0,6 m x 0,6 m (sessenta centímetros por sessenta centímetros) e ços de pequeno porte e acessos temporários.
dotada de sistema de proteção contra quedas, de acordo o subitem Escada portátil dupla (cavalete, abrir ou autossustentável)
18.9.4.1 ou 18.9.4.2 desta NR; 18.8.6.16As escadas duplas devem:
g)espaçamento uniforme dos degraus entre 0,25 m (vinte e cin- a)possuir, no máximo, 6 m (seis metros) de comprimento quan-
co centímetros) e 0,3 m (trinta centímetros); do fechadas;
h)fixação na base, a cada 3 m (três metros), e no topo na parte b)ser utilizadas com os limitadores de abertura operantes e nas
superior. posições indicadas pelo fabricante;
i)espaçamento entre o piso e a primeira barra não superior a c)ter a estabilidade garantida, quando da utilização de ferra-
0,4 m (quarenta centímetros); mentas e materiais aplicados na atividade.
j)distância em relação à estrutura em que é fixada de, no míni- 18.8.6.17As escadas duplas devem ser utilizadas apenas para
mo, 0,15 m (quinze centímetros); a realização de atividades com ela compatíveis, sendo proibida sua
k)dispor de lances em eixos paralelos distanciados, no mínimo, utilização para a transposição de nível.
0,7 m (setenta centímetros) entre eixos. Escada portátil extensível
18.8.6.3É obrigatória a utilização de SPIQ em escadas tipo fixa 18.8.6.18As escadas extensíveis devem:
vertical com altura superior a 2 m (dois metros). a)ser dotadas de dispositivo limitador de curso, colocado no
Escadas portáteis quarto vão a contar da catraca, ou conforme determinado pelo fa-
18.8.6.4As escadas de madeira não devem apresentar farpas, bricante;
saliências ou emendas. b)permitir sobreposição de, no mínimo, 1 m (um metro), quan-
18.8.6.5A seleção do tipo de escada portátil como meio de do estendida, caso não haja limitador de curso;
acesso e local de trabalho deve considerar a sua característica e se c)ser fixada em estrutura resistente e estável em pelo menos
a tarefa a ser realizada pode ser feita com segurança. um ponto, de preferência no nível superior;
18.8.6.6A escada portátil deve ser selecionada: d)ter a base apoiada a uma distância entre 1/5 (um quinto) e
a)de acordo com a carga projetada, de forma a resistir ao peso 1/3 (um terço) em relação à altura;
aplicado durante o acesso ou a execução da tarefa; e)ser posicionada de forma a ultrapassar em pelo menos 1 m
b)considerando os esforços quando da utilização de sistemas (um metro) o nível superior, quando usada para acesso.
de proteção contra quedas; 18.8.6.19A escada extensível com mais de 7 m (sete metros)
c)considerando as situações de resgate. de comprimento deve possuir sistema de travamento (tirante ou
18.8.6.7As escadas portáteis devem: vareta de segurança) para impedir que os montantes fiquem soltos
a)ter espaçamento uniforme entre os degraus de 0,25 m (vinte e prejudiquem a estabilidade.
e cinco centímetros) a 0,3 m (trinta centímetros); 18.8.7Rampas e passarelas
b)ser dotadas de degraus antiderrapantes; 18.8.7.1As rampas e passarelas devem:
c)ser apoiadas em piso resistente; a)ser dimensionadas em função de seu comprimento e das car-
d)ser fixadas em seus apoios ou possuir dispositivo que impeça gas a que estarão submetidas;
seu escorregamento. b)possuir sistema de proteção contra quedas em todo o perí-
18.8.6.8É proibido utilizar escada portátil: metro, conforme o subitem 18.9.4.1 ou 18.9.4.2 desta NR;
a)nas proximidades de portas ou áreas de circulação, de aber- c)ter largura mínima de 0,8 m (oitenta centímetros);
turas e vãos e em locais onde haja risco de queda de objetos ou d)ter piso com forração completa e antiderrapante;
materiais, exceto quando adotadas medidas de prevenção; e)ser firmemente fixadas em suas extremidades.
b)em estruturas sem resistência; 18.8.7.2Nas rampas com inclinação superior a 6° (seis graus),
c)junto a redes e equipamentos elétricos energizados despro- devem ser fixadas peças transversais, espaçadas em, no máximo,
tegidos. 0,4 m (quarenta centímetros) ou outro dispositivo de apoio para
18.8.6.9No caso do uso de escadas portáteis nas proximidades os pés.
de portas ou áreas de circulação, a área no entorno dos serviços
deve ser isolada e sinalizada. 18.9 Medidas de prevenção contra queda de altura
18.8.6.10As escadas portáteis devem ser usadas por uma pes- 18.9.1É obrigatória a instalação de proteção coletiva onde hou-
soa de cada vez, exceto quando especificado pelo fabricante o uso ver risco de queda de trabalhadores ou de projeção de materiais e
simultâneo. objetos no entorno da obra, projetada por profissional legalmente
18.8.6.11Durante a subida e descida de escadas portáteis, o habilitado.
trabalhador deve estar apoiado em três pontos. 18.9.2As aberturas no piso devem:
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a solução para o seu concurso!
EIXO TEMÁTICO MATÉRIA
5 - DIREITO DO TRABALHO
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a solução para o seu concurso!
EIXO TEMÁTICO 5 - DIREITO DO TRABALHO
Cadeira suspensa
18.12.43Em qualquer atividade que não seja possível a instalação de andaime ou plataforma de trabalho, é permitida a utilização de
cadeira suspensa.
18.12.44A cadeira suspensa deve apresentar na sua estrutura, em caracteres indeléveis e bem visíveis, a razão social do fabricante/
importador, o CNPJ e o número de identificação.
18.12.45A cadeira suspensa deve:
a)ter sustentação por meio de cabo de aço ou cabo de fibra sintética;
b)dispor de sistema dotado com dispositivo de subida e descida com dupla trava de segurança, quando a sustentação for através de
cabo de aço;
c)dispor de sistema dotado com dispositivo de descida com dupla trava de segurança, quando a sustentação for através de cabo de
fibra sintética;
d)dispor de cinto de segurança para fixar o trabalhador na mesma.
18.12.46A cadeira suspensa deve atender aos requisitos, métodos de ensaios, marcação, manual de instrução e embalagem de acordo
com as normas técnicas nacionais vigentes.
18.12.47O trabalhador, quando da utilização da cadeira suspensa, deve dispor de ponto de ancoragem do SPIQ independente do
ponto de ancoragem da cadeira suspensa.
18.14 Capacitação
18.14.1A capacitação dos trabalhadores da indústria da construção será feita de acordo com o disposto na NR-01 (Disposições Gerais).
18.14.1.1A carga horária, a periodicidade e o conteúdo dos treinamentos devem obedecer ao Anexo I desta NR.
18.14.2A capacitação, quando envolver a operação de máquina ou equipamento, deve ser compatível com a máquina ou equipamen-
to a ser utilizado.
18.14.3O treinamento básico em segurança do trabalho, conforme o Quadro 1 do Anexo I desta NR, deve ser presencial.
18.14.4Os treinamentos devem ser realizados em local que ofereça condições mínimas de conforto e higiene.
18.14.5Os treinamentos devem possuir avaliação de modo a aferir o conhecimento adquirido pelo trabalhador, exceto para o treina-
mento inicial.
Tubulões com pressão hiperbárica c)termômetros, interno e externo, que indiquem a temperatu-
18.17.3Nas atividades com uso de tubulões com pressão hiper- ra interna de trabalho, com medição em Sistema Internacional;
bárica, devem ser adotadas as seguintes medidas: d)sistema de ventilação artificial projetado por profissional le-
a)permitir a comunicação entre os trabalhadores do lado in- galmente habilitado;
terno e externo da campânula pelo sistema de telefonia ou similar; e)aterramento elétrico de acordo com a NR-10;
b)executar plano de ação para acidentes com descompressão f)sistema interno e externo de descompressão.
com duração menor que a prevista na tabela de descompressão dis- 18.17.9Para cada campânula deve haver dois compressores
ponível em norma regulamentadora; ligados em paralelo para que, em caso de pane, o segundo equipa-
c)executar plano de ação de emergência em caso de acidentes mento entre em operação de modo automático.
no interior do tubulão; 18.17.10Quanto ao uso dos compressores e grupos geradores
d)manter no local grupo gerador de energia para emergência; de energia, devem ser atendidas as seguintes medidas:
e)possuir compressores, prevendo um de reserva para cada a)ter silenciador de ruído;
frente de trabalho; b)ficar em área coberta;
f)elaborar plano de manutenção com inspeções atualizadas c)manter no local das atividades peças para substituição emer-
das campânulas, compressores e dos grupos geradores de energia; gencial como manômetros, termômetros, válvulas, registros, juntas
g)atender ao disposto no Anexo IV da NR-07; etc.;
h)conter sistema de refrigeração do ar comprimido de modo d)ter cuidado especial na captação do ar quanto à descarga de
a evitar temperaturas elevadas e desidratação dos trabalhadores; fumaça de veículos ou outros equipamentos.
i)conter sistema de controle de ruído. 18.17.11Os trabalhadores que adentrarem e ficarem expostos
18.17.4O plano de ação para acidentes com descompressão a pressões hiperbáricas devem:
deve conter: nome, CNPJ e endereço da clínica responsável pelo tra- a)possuir capacitação, de acordo com a NR-33 e NR-35;
tamento com oxigenoterapia hiperbárica, bem como nome e CRM b)ter exames médicos atualizados, de acordo com a NR-07;
do responsável da clínica. c)seguir procedimentos de compressão e descompressão pre-
18.17.5O empregador deve manter ambulância UTI com médi- vistos na NR-07.
co no canteiro de obras enquanto houver trabalhador comprimido. 18.17.12O encarregado de ar comprimido deve possuir capaci-
18.17.6Quando houver câmara hiperbárica de tratamento no tação, conforme o Anexo I desta NR.
canteiro de obras, esta deve seguir os seguintes requisitos: 18.17.13Cada frente de trabalho deve possuir no mínimo 3
a)estar instalada em local coberto ao abrigo de alterações cli- (três) trabalhadores com capacitação para atuação como encarre-
máticas, em sala exclusiva obedecendo a todas as determinações gado de ar comprimido.
da Resolução - RDC n° 50/2002, da ANVISA, sobre elaboração e 18.17.14Os meios de acessos devem atender o previsto nos
avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de itens 18.8 e 18.9 desta NR.
saúde; 18.17.15Os trabalhadores devem ser avaliados pelo médico,
b)atender à Nota Técnica n° 01/2008/GQUIP/GGTPS/ANVISA no máximo, até 2 (duas) horas antes de iniciar as atividades em
(Riscos nos Serviços de Medicina Hiperbárica); ambiente hiperbárico, não sendo permitida a entrada em serviço
c)a operação da câmara deve ser realizada por profissional de daqueles que apresentem sinais de afecções das vias respiratórias
saúde habilitado, e o modo de tratamento (pressão, tempos de ou outras moléstias.
compressão e descompressão) deve ser definido pelo médico habi- 18.17.16Os trabalhadores devem permanecer no canteiro de
litado, que deve permanecer na supervisão de todo o tratamento; obras pelo menos 2 (duas) horas após o término da descompressão.
d)o trabalhador sujeito ao tratamento deve ser acompanhado 18.17.17Deve haver, no canteiro de obras ou frente de traba-
por um guia interno durante todo o período de tratamento, confor- lho, instalações para assistência médica, recuperação e observação
me determinação do Conselho Federal de Medicina; dos trabalhadores.
e)a câmara deverá ter revisão preventiva anual comprovada, 18.17.18Após a utilização de explosivos só é permitida a entra-
assim como registro de teste hidrostático a cada 5 (cinco) anos e da de trabalhadores no tubulão após 6 (seis) horas de ventilação
teste de sistema contra incêndio a cada 6 (seis) meses. forçada.
18.17.7Deve-se evitar trabalho simultâneo em fustes e bases Equipamentos de guindar
alargadas em tubulões adjacentes, seja quanto à escavação ou à 18.17.19As obras iniciadas antes da vigência desta Norma es-
concretagem, visando impedir o desmoronamento de bases aber- tão dispensadas do atendimento da
tas. alínea “b” do subitem 18.10.1.25.
18.17.8Toda campânula deve ter:
a)laudo de verificação estrutural atualizado a cada 5 (cinco) ANEXO I - CAPACITAÇÃO: CARGA HORÁRIA, PERIODICIDA-
anos, incluindo a pressão máxima de trabalho, e laudos do teste DE E CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
hidrostático e de outros ensaios não destrutivos que se fizerem ne-
cessários; 1.Carga horária e periodicidade
b)manômetros, interno e externo, que indiquem a pressão in- 1.1A carga horária e a periodicidade das capacitações dos tra-
terna de trabalho, com medição em Sistema Internacional; balhadores da indústria da construção devem seguir o disposto no
Quadro 1 deste Anexo.
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a solução para o seu concurso!
EIXO TEMÁTICO MATÉRIA
5 - DIREITO DO TRABALHO
1.3.3Cabe à autoridade regional competente em matéria de a)cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segu-
trabalho impor as penalidades cabíveis por descumprimento dos rança e saúde no trabalho, inclusive as ordens de serviço expedidas
preceitos legais e regulamentares sobre segurança e saúde no tra- pelo empregador;
balho. b)submeter-se aos exames médicos previstos nas NR;
c)colaborar com a organização na aplicação das NR; e
1.4 Direitos e deveres d)usar o equipamento de proteção individual fornecido pelo
1.4.1Cabe ao empregador: empregador.
a)cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamenta- 1.4.2.1Constitui ato faltoso a recusa injustificada do emprega-
res sobre segurança e saúde no trabalho; do ao cumprimento do disposto nas alíneas do subitem anterior.
b)informar aos trabalhadores: 1.4.3O trabalhador poderá interromper suas atividades quan-
I.os riscos ocupacionais existentes nos locais de trabalho; do constatar uma situação de trabalho onde, a seu ver, envolva um
II.as medidas de prevenção adotadas pela empresa para elimi- risco grave e iminente para a sua vida e saúde, informando imedia-
nar ou reduzir tais riscos; tamente ao seu superior hierárquico.
III.os resultados dos exames médicos e de exames complemen- 1.4.3.1Comprovada pelo empregador a situação de grave e
tares de diagnóstico aos quais os próprios trabalhadores forem sub- iminente risco, não poderá ser exigida a volta dos trabalhadores à
metidos; e atividade enquanto não sejam tomadas as medidas corretivas.
IV.os resultados das avaliações ambientais realizadas nos locais 1.4.4Todo trabalhador, ao ser admitido ou quando mudar de
de trabalho. função que implique em alteração de risco, deve receber informa-
c)elaborar ordens de serviço sobre segurança e saúde no traba- ções sobre:
lho, dando ciência aos trabalhadores; a)os riscos ocupacionais que existam ou possam originar-se nos
d)permitir que representantes dos trabalhadores acompanhem locais de trabalho;
a fiscalização dos preceitos legais e regulamentares sobre seguran- b)os meios para prevenir e controlar tais riscos;
ça e saúde no trabalho; c)as medidas adotadas pela organização;
e)determinar procedimentos que devem ser adotados em caso d)os procedimentos a serem adotados em situação de emer-
de acidente ou doença relacionada ao trabalho, incluindo a análise gência; e
de suas causas; e)os procedimentos a serem adotados, em conformidade com
f)disponibilizar à Inspeção do Trabalho todas as informações os subitens 1.4.3 e 1.4.3.1.
relativas à segurança e saúde no trabalho; e 1.4.4.1As informações podem ser transmitidas:
g)implementar medidas de prevenção, ouvidos os trabalhado- f)durante os treinamentos; e
res, de acordo com a seguinte ordem de prioridade: g)por meio de diálogos de segurança, documento físico ou ele-
I.eliminação dos fatores de risco; trônico.
II.minimização e controle dos fatores de risco, com a adoção de
medidas de proteção coletiva; 1.5 Gerenciamento de riscos ocupacionais
III.minimização e controle dos fatores de risco, com a adoção 1.5.1O disposto neste item deve ser utilizado para fins de pre-
de medidas administrativas ou de organização do trabalho; e venção e gerenciamento dos riscos ocupacionais.
IV.adoção de medidas de proteção individual. 1.5.2Para fins de caracterização de atividades ou operações in-
1.4.1.1As organizações obrigadas a constituir CIPA nos termos salubres ou perigosas, devem ser aplicadas as disposições previstas
da NR-05 devem adotar as seguintes medidas, além de outras que na NR-15 – Atividades e operações insalubres e NR-16 – Atividades
entenderem necessárias, com vistas à prevenção e ao combate ao e operações perigosas.
assédio sexual e às demais formas de violência no âmbito do traba- 1.5.3Responsabilidades
lho: (Portaria MTP nº 4.219, de 20 de dezembro de 2022 - Item e 1.5.3.1.A organização deve implementar, por estabelecimento,
alíneas entram em vigor no dia 20 de março de 2023) o gerenciamento de riscos ocupacionais em suas atividades.
a)inclusão de regras de conduta a respeito do assédio sexual 1.5.3.1.1O gerenciamento de riscos ocupacionais deve consti-
e de outras formas de violência nas normas internas da empresa, tuir um Programa de Gerenciamento de Riscos - PGR.
com ampla divulgação do seu conteúdo aos empregados e às em- 1.5.3.1.1.1A critério da organização, o PGR pode ser implemen-
pregadas; tado por unidade operacional, setor ou atividade.
b)fixação de procedimentos para recebimento e acompanha- 1.5.3.1.2O PGR pode ser atendido por sistemas de gestão, des-
mento de denúncias, para apuração dos fatos e, quando for o caso, de que estes cumpram as exigências previstas nesta NR e em dispo-
para aplicação de sanções administrativas aos responsáveis diretos sitivos legais de segurança e saúde no trabalho.
e indiretos pelos atos de assédio sexual e de violência, garantido o 1.5.3.1.3O PGR deve contemplar ou estar integrado com pla-
anonimato da pessoa denunciante, sem prejuízo dos procedimen- nos, programas e outros documentos previstos na legislação de se-
tos jurídicos cabíveis; e gurança e saúde no trabalho.
c)realização, no mínimo a cada 12 (doze) meses, de ações de 1.5.3.2A organização deve:
capacitação, de orientação e de sensibilização dos empregados e a)evitar os riscos ocupacionais que possam ser originados no
das empregadas de todos os níveis hierárquicos da empresa sobre trabalho;
temas relacionados à violência, ao assédio, à igualdade e à diversi- b)identificar os perigos e possíveis lesões ou agravos à saúde;
dade no âmbito do trabalho, em formatos acessíveis, apropriados e c)avaliar os riscos ocupacionais indicando o nível de risco;
que apresentem máxima efetividade de tais ações. d)classificar os riscos ocupacionais para determinar a necessi-
1.4.2Cabe ao trabalhador: dade de adoção de medidas de prevenção;
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a solução para o seu concurso!
EIXO TEMÁTICO 5 - DIREITO DO TRABALHO
c)informações fornecidas por fabricantes sobre os níveis de vibração gerados por ferramentas, veículos, máquinas ou equipamentos
envolvidos na exposição, quando disponíveis;
d)condições de uso e estado de conservação de veículos, máquinas, equipamentos e ferramentas, incluindo componentes ou disposi-
tivos de isolamento e amortecimento que interfiram na exposição de operadores ou condutores;
e)características da superfície de circulação, cargas transportadas e velocidades de operação, no caso de VCI;
f)estimativa de tempo efetivo de exposição diária;
g)constatação de condições específicas de trabalho que possam contribuir para o agravamento dos efeitos decorrentes da exposição;
h)esforços físicos e aspectos posturais;
i)dados de exposição ocupacional existentes; e
j)informações ou registros relacionados a queixas e antecedentes médicos relacionados aos trabalhadores expostos.
4.2Os resultados da avaliação preliminar devem subsidiar a adoção de medidas preventivas e corretivas, sem prejuízo de outras me-
didas previstas nas demais NR.
4.3Se a avaliação preliminar não for suficiente para permitir a tomada de decisão quanto à necessidade de implantação de medidas
preventivas e corretivas, deve-se proceder à avaliação quantitativa da exposição.
6.Medidas de Prevenção
6.1As medidas de prevenção devem contemplar:
a)avaliação periódica da exposição;
b)orientação dos trabalhadores quanto aos riscos decorrentes da exposição à vibração e à utilização adequada dos equipamentos
de trabalho, bem como quanto ao direito de comunicar aos seus superiores sobre níveis anormais de vibração observados durante suas
atividades;
c)vigilância da saúde dos trabalhadores focada nos efeitos da exposição à vibração; e
d)adoção de procedimentos e métodos de trabalho alternativos que permitam reduzir a exposição a vibrações mecânicas.
6.1.1As medidas de prevenção descritas neste item não excluem outras medidas que possam ser consideradas necessárias ou reco-
mendáveis em função das particularidades de cada condição de trabalho.
6.2As medidas de caráter corretivo devem contemplar, no mínimo, uma das medidas abaixo, obedecida a hierarquia prevista na alínea
“g” do subitem 1.4.1 da NR-01:
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