Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1. FINANCEIRO:
Art. 212, § 1º, CF. A parcela da arrecadação de impostos transferida pela União
aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, ou pelos Estados aos
respectivos Municípios, não é considerada, para efeito do cálculo previsto
neste artigo, receita do governo que a transferir.
A gradação de percentual mínimo de recursos destinados à manutenção e ao
desenvolvimento do ensino não pode acarretar restrições às competências
constitucionais do Poder Executivo para a elaboração das propostas de leis
orçamentárias. Inteligência do art. 165 da Constituição Federal. [, rel. min.
Alexandre de Moraes, j. 8-6-2020, P, DJE de 19-8-2020.]
. De acordo com o art. 7º, §1º, da Lei 11.417/2006, contra omissão ou ato da
administração pública, o uso da reclamação só será admitido após
esgotamento das vias administrativas.
SEMANA 01
AULA 01
AULA 02 – HERMENEUTICA
01. De fato, a diferença está na previsão ou não por parte do Constituinte do grau
de restrição a ser efetuado pela norma infraconstitucional. Na reserva legal
simples, a Constituição não delimita o conteúdo da lei, não amarra a atuação
do legislador. Por outro lado, na reserva legal qualificada há um cuidado maior,
um direcionamento vindo do constituinte, como na quebra do sigilo das
comunicações telefônicas em que só é possível por decisão judicial, nas
hipóteses e no prazo previsto em lei, ainda assim apenas para instruir
investigação criminal ou processo penal.
03. . A teoria tópica, também conhecida como "teoria dos círculos concêntricos",
enfatiza a importância da interpretação conforme o contexto social e histórico.
. A teoria axiológica, também chamada de "teoria dos valores", destaca a
importância dos valores e princípios na interpretação constitucional.
. A teoria originalista, ou "originalismo", defende que o sentido do texto
constitucional deve ser buscado na intenção original dos constituintes ou no
significado que as palavras tinham à época da sua promulgação. As críticas
apresentadas por Bruna se encaixam perfeitamente na perspectiva do
originalismo, que muitas vezes é criticado por não levar em conta a evolução dos
valores e a necessidade de adaptação da Constituição aos tempos atuais.
. A teoria concretista, também conhecida como "concretismo normativo" ou
"concretismo histórico", destaca a necessidade de contextualização histórica e
social na interpretação constitucional. Embora haja certa sobreposição entre as
críticas apresentadas por Bruna e essa teoria, a dificuldade epistêmica em delinear
o paradigma do sentido do texto constitucional não é um problema central
abordado pelo concretismo.
. O realismo jurídico norte-americano é uma corrente teórica que se baseia na
compreensão de que as decisões judiciais são influenciadas por fatores políticos e
sociais, indo além da simples aplicação da lei.
04. Aplicabilidade das normas constitucionais:
Classificação proposta por Maria Helena Diniz
1. Normas constitucionais de eficácia absoluta
2. Normas constitucionais de eficácia plena
3. Normas constitucionais de eficácia relativa restringível
4. Normas constitucionais de eficácia relativa complementável ou dependente de
complementação
Normas constitucionais de eficácia absoluta: São intangíveis. Contra ela não há
nem mesmo emenda constitucional. Nenhuma lei pode contrariá-la, explicita ou
implicitamente, pois se o fizerem tornam-se ineficazes e inaplicáveis. Ex: Cláusulas
pétreas
Normas constitucionais de eficácia plena: São aquelas que possuem todos os
requisitos para que haja possibilidade da produção imediata dos efeitos previstos,
sem necessidade de legislação posterior, porém são emendáveis. Não precisam de
regulamentação e não podem ser contidas pelo legislador.
Normas constitucionais de eficácia relativa restringível: Equivalem-se às normas
constitucionais de eficácia contida, definida por José Afonso da Silva, porém Maria
Helena Diniz seguindo as lições de Michel Temer as denomina de tal maneira, por
estas serem de aplicabilidade imediata ou plena, embora sua eficácia possa ser
reduzida ou restringida nos casos e na forma que a lei estabelecer.
Normas constitucionais de eficácia relativa complementável ou dependente de
complementação: São equivalentes às normas de eficácia limitada da classificação
tradicional. Possuem aplicabilidade mediata, ou seja, dependem de uma norma
posterior (lei complementar ou ordinária) para serem aplicadas.
AULA 03 e 04 – TRIBUTÁRIO
O CTN estabelece dois sujeitos passivos da obrigação tributária, que são o contribuinte
(aquele que tem relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo
fato gerador); e o responsável tributário (aquele que, sem revestir a condição de
contribuinte, sua obrigação decorre de disposição expressa de lei). São três tipos de
responsabilidade tributária, também de acordo com o CTN, a saber:
3.1) Responsabilidade dos sucessores (CTN, arts. 129 a 133).
3.2) Responsabilidade de terceiros (CTN, arts. 134 e 134). Nesse rol se encontra a
responsabilidade solidária dos pais pelos tributos devidos pelos filhos menores, em
caso de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo
contribuinte.
3.3) Responsabilidade por infrações (CTN, arts. 136 a 138).
Art. 2º A medida cautelar fiscal poderá ser requerida contra o sujeito passivo de
crédito tributário ou não tributário, quando o devedor:
I - sem domicílio certo, intenta ausentar-se ou alienar bens que possui ou deixa de
pagar a obrigação no prazo fixado;
II - tendo domicílio certo, ausenta-se ou tenta se ausentar, visando a elidir o
adimplemento da obrigação;
III - caindo em insolvência, aliena ou tenta alienar bens;
IV - contrai ou tenta contrair dívidas que comprometam a liquidez do seu patrimônio;
V - notificado pela Fazenda Pública para que proceda ao recolhimento do crédito
fiscal:
a) deixa de pagá-lo no prazo legal, salvo se suspensa sua exigibilidade;
b) põe ou tenta por seus bens em nome de terceiros;
VI - possui débitos, inscritos ou não em Dívida Ativa, que somados ultrapassem
trinta por cento do seu patrimônio conhecido;
VII - aliena bens ou direitos sem proceder à devida comunicação ao órgão da
Fazenda Pública competente, quando exigível em virtude de lei;
VIII - tem sua inscrição no cadastro de contribuintes declarada inapta, pelo órgão
fazendário;
IX - pratica outros atos que dificultem ou impeçam a satisfação do crédito.
Vale ressaltar, no entanto, que dois dispositivos da Lei merecem interpretação conforme:
§ 4º do art. 14 da LC 140/2011:
STF. Plenário. ADI 4757/DF, Rel. Min. Rosa Weber, julgado em 12/12/2022 (Info 1079)
2. SANDBOX REGULATÓRIO:
ORGANIZAÇÃO ADMNISTRATIVA
1. Em rigor, o mandato do ouvidor, nas agências reguladoras, será de 3 anos,
sendo vedada a recondução, a teor do art. 23, §1º, da Lei 13.848/2019, § 1º O
ouvidor terá mandato de 3 (três) anos, vedada a recondução, no curso do
qual somente perderá o cargo em caso de renúncia, condenação judicial
transitada em julgado ou condenação em processo administrativo disciplinar."
2. Na verdade, o art. 51, I e II, da Lei 9.649/98, ao regulamentar o art. 37, §8º, da
CRFB, estabeleceu que a qualificação de autarquias e fundações públicas, como
agências executivas, pressupõe mais do que a celebração do contrato de
gestão. É preciso, ainda, que a entidade tenha um plano estratégico de
reestruturação e de desenvolvimento institucional em andamento, como se vê
do inciso I
3. SUMULA 333 STJ: Cabe mandado de segurança contra ato praticado em
licitação promovida por sociedade de economia mista ou empresa pública.
Obs: Adicione-se que o art. 1º, §2º, da Lei 12.016/2009 (Lei do Mandado de
Segurança) estabelece não ser cabível o mandado de segurança contra os atos
de gestão comercial praticados pelos administradores de empresas públicas,
de sociedades de economia mista e de concessionárias de serviço público, o
que, todavia, não é caso de atos praticados no âmbito de procedimento
licitatório, porquanto se cuida de exercício típico de função administrativa, sob
regime de direito público, e, portanto, qualifica-se como um ato de autoridade
4. De fato, é possível encontrar órgãos públicos na estrutura da administração
direta ou da administração indireta. Existe base legal explícita nesta direção,
como se extrai do art. 1º, §2º, I, da Lei 9.784/99:
"Art. 1º (...)
§ 2o Para os fins desta Lei, consideram-se:
I - órgão - a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração
direta e da estrutura da Administração indireta;"
5. a doutrina aponta, sim, a existência dos chamados órgãos verificadores, cuja
competência é precisamente aquela descrita neste item, ou seja, a conferência
da ocorrência de situações fáticas ou jurídicas.
Trata-se de classificação mencionada por Celso Antônio Bandeira de Mello, in
verbis: "A estas espécies tipológicas de órgãos devem ser acrescentados os
(d) órgãos verificadores, que são os encarregados da emissão de perícias ou
de mera conferência da ocorrência de situações fáticas ou jurídicas;"
6. “Art. 3º, Parágrafo único, Lei 13.303/2016. Desde que a maioria do capital
votante permaneça em propriedade da União, do Estado, do Distrito Federal
ou do Município, será admitida, no capital da empresa pública, a participação
de outras pessoas jurídicas de direito público interno, bem como de entidades
da administração indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios."
7. “Art. 9º, Lei 13.303/2016. A empresa pública e a sociedade de economia mista
adotarão regras de estruturas e práticas de gestão de riscos e controle interno que
abranjam:
§ 1º Deverá ser elaborado e divulgado Código de Conduta e Integridade, que
disponha sobre:
III - canal de denúncias que possibilite o recebimento de denúncias internas e
externas relativas ao descumprimento do Código de Conduta e Integridade e das
demais normas internas de ética e obrigacionais."
8. “Art. 23, Lei 13.303/2016. É condição para investidura em cargo de diretoria da
empresa pública e da sociedade de economia mista a assunção de
compromisso com metas e resultados específicos a serem alcançados, que
deverá ser aprovado pelo Conselho de Administração, a quem incumbe
fiscalizar seu cumprimento."
9. As características especiais dos bens públicos são:
1. Alienabilidade condicionada (inalienabilidade relativa): A alienação dos
bens públicos possui diversas restrições e condicionamentos previstos em lei,
decorrentes do princípio da indisponibilidade do interesse público.
2. Impenhorabilidade: Os bens públicos não estão sujeitos à penhora para
satisfação dos créditos dos particulares em face da Administração Pública.
3. Imprescritibilidade: Os bens públicos não podem ser adquiridos por meio
de usucapião (prescrição aquisitiva) por expressa disposição constitucional e
legal, em virtude do regime diferenciado desses bens, que servem, em regra, a
uma finalidade de interesse público.
4. Não onerabilidade: De acordo com o art. 1.420 do Código Civil, somente
aquele que pode alienar o bem é que pode onerá-lo, ou seja, instituir uma
garantia de direito real sobre ele (hipoteca, penhor etc.). Desta forma, tendo
em vista o regime dos precatórios previsto no art. 100 da CF, determinando
que os débitos dos Entes Públicos devem ser pagos por esta sistemática, não é
possível instituir garantia de direito real sobre os bens públicos.
10. As sociedades de economia mista e as empresas públicas podem visar o lucro,
como um de seus objetivos secundários. Com efeito, somente a autarquia e as
fundações públicas não podem ter finalidade lucrativa, uma vez que nunca
exercem atividade econômica: autarquias somente podem desempenhar
atividades típicas da Administração Pública, conforme explica Marcelo
Alexandrino, Vicente Paulo (Direito administrativo descomplicado. 25. ed. Rio
de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2017, p. 49): “A autarquia, portanto,
deve ser criada para atuar em serviços típicos do Estado, que exijam
especialização, com organização própria, administração mais ágil e pessoal
especializado. Não são talhadas para exploração de atividades econômicas em
sentido estrito, tais como atividades comerciais ou industriais."
11. A transferência da atividade administrativa para as pessoas da Administração
Indireta é uma hipótese de descentralização. A chamada descentralização
administrativa ocorre quando o Estado desempenha algumas de suas
atribuições por meio de outras pessoas, e não pela sua administração direta. A
descentralização pressupõe duas pessoas distintas: o Estado (a União, o
Distrito Federal, um estado ou município) e a pessoa que executará o serviço,
por ter recebido do Estado essa atribuição.
Além disso, na descentralização, pelo contrário, não existe relação de
subordinação, mas, sim, relação de vinculação que fundamenta o exercício do
controle finalístico ou tutela.
12.
AULA 8 E 9 – ADM
Autorização de uso de bem público é o ato administrativo unilateral, discricionário e precário
pelo qual a administração pública concede ao particular o uso de bem. Na autorização de uso
de bem público, o interesse prevalente é o interesse do particular.
Enfiteuse não é modalidade de cessão de uso de bem público é instituto do direito privado
pelo qual proprietário concede a particular o domínio útil de sua propriedade.
Lei 11.107
Os consórcios públicos são ajustes celebrados entre os entes federados para gestão
associada de serviços públicos, bem como a transferência total ou parcial de encargos,
serviços, pessoal e bens essenciais à continuidade dos serviços transferidos, com a
instituição de pessoa jurídica, pública ou privada, responsável pela implementação dos
seus objetivos.
II – respeito aos interesses e direitos dos destinatários dos serviços e dos entes
privados incumbidos da sua execução;
LEI 14.133/2021:
Art. 137. Constituirão motivos para extinção do contrato, a qual deverá ser
formalmente motivada nos autos do processo, assegurados o contraditório e a ampla
defesa, as seguintes situações:
-- até 5 + 5 anos:
serviços contínuos
aluguel de equipamentos
programas de informática
serviço associado
-- até 10 anos:
alta complexidade
defesa nacional; forças armadas; segurança nacional
produtos para o SUS
contrato de eficiência sem investimento
-- até 15 anos:
-- até 35 anos:
____________________________________________________
Diretrizes:
O prazo inicial do contrato será de até 5 anos, mas ele poderá ser prorrogado,
chegando ao prazo máximo de 10 anos.
Artigo 16. § 5º O FGP responderá por suas obrigações com os bens e direitos
integrantes de seu patrimônio, não respondendo os cotistas por qualquer
obrigação do Fundo, salvo pela integralização das cotas que subscreverem.
Artigo 16. § 6º A integralização com bens a que se refere o § 4º deste artigo será feita
independentemente de licitação, mediante prévia avaliação e autorização específica
do Presidente da República, por proposta do Ministro da Fazenda.
Artigo 16. § 3º Os bens e direitos transferidos ao Fundo serão avaliados por empresa
especializada, que deverá apresentar laudo fundamentado, com indicação dos
critérios de avaliação adotados e instruído com os documentos relativos aos bens
avaliados.
Da intervenção Federal
1. Por requisição
· Coação contra o poder judiciário (STF);
· Desobediência a ordem ou a decisão judiciária (STF, STJ, TSE)
2. Por solicitação
· Coação ao Executivo ou ao Legislativo
3. Por requisição precedida de Representação do PGR
· Recusa à execução de lei federal
· Descumprimento dos princípios constitucionais sensíveis:
o Forma republicana, representatividade e regime democrático;
o Direitos da pessoa humana;
o Autonomia municipal;
o Prestação de contas da adm direta ou indireta;
o Aplicação do mínimo em saúde e educação
* nestes casos, será dispensada a apreciação do CN.
4. De ofício
· Manter a integridade nacional;
· Repelir invasão estrangeira;
· Pôr termo a grave comprometimento de ordem pública;
· Reorganizar as finanças da Unidade da Federação que:
o Suspender o pagamento da dívida fundada por mais de dois anos salvo força maior;
o Deixar de repassar as receitas aos municípios, dentro do prazo legal
Da intervenção Estadual
5. De ofício
· Deixar de ser paga, sem motivo de força maior por 2 anos, a dívida fundada;
· Não for aplicado o mínimo em saúde e educação;
· Não forem prestadas contas;
Código Civil:
Art. 434. Os contratos entre ausentes tornam-se perfeitos desde que a aceitação é
expedida, exceto:
REsp 2032878 / GO
5. A Teoria da Imprevisão (art. 317 do CC), de matriz francesa, exige a comprovação
dos seguintes requisitos: (I) obrigação a ser adimplida em momento posterior ao de
sua origem; (II) superveniência de evento imprevisível; (III) que acarrete desproporção
manifesta entre o valor da prestação devida e o do momento de sua execução. A
pedido da parte, o juiz poderá corrigir o valor da prestação, de modo a assegurar,
quanto possível, o seu valor real.
REsp 2032878 / GO
CC, Art. 317. Quando, por motivos imprevisíveis, sobrevier desproporção manifesta
entre o valor da prestação devida e o do momento de sua execução, poderá o juiz
corrigi-lo, a pedido da parte, de modo que assegure, quanto possível, o valor real da
prestação. (teoria da imprevisão)
ADM
Resumo:
1) Organizações Sociais => Contrato de GeStão (Art. 5º Lei 9.637/98), com
posssibilidade de cessão especial de servidor para as organizações sociais, com
ônus para a origem.
2) OSCIP => Termo de Parceria (Art. 9º Lei 9.790/99).
3) OSC =>(Art. 2º, VII, VIII e VIII-A Lei 13.019/14) Termo é com transferencia $
a) Termo de ColaborAÇÃO (Proposto pela AdministrAÇÃO Pública
e há transferência de Recursos Financeiros) Obs: FCC cobrou no TRT21
2017-Q855828 / e Cespe MPE/RR 2017 - Q821222.
b) Termo de FOmento (Propostas pela OSC e há transferência de Recursos
Financeiros)
c) Acordo de Cooperação (Proposto tanto pela Adm. Pública como pela OSC
e NÃO HÁ transferência de recursos financeiros).
4) Entidades de Apoio => Vínculo é o Convênio (podem ser Fundação,
Associação ou Cooperativa);
5̇) Serviços Sociais AUTÔnomos => AUTOrização de lei (Vínculo é a Lei).
Obs: sistema "S" (Sem Licitação e Sem Concurso) - SESC, SENAI, SESI, SENAC.
Readaptação: limitação de capacidade física ou mental.
Reversão: retorno do aposentado
Reintegração: retorno do estável demitido ilegalmente.
Recondução: retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado
Aproveitamento: o disponível
Promoção:
A não cumulatividade das contribuições ao PIS e à COFINS é compatível com a
técnica da base sobre base, embora funcione de maneira distinta do ICMS e do
IPI.
A definição de insumo, para fins de crédito de PIS e COFINS, deve considerar a
essencialidade ou a relevância do bem ou serviço para a atividade econômica
do contribuinte. o conceito de insumo deve ser aferido à luz dos critérios
de essencialidade ou relevância, ou seja, considerando-se a
imprescindibilidade ou a importância de determinado item - bem ou
serviço - para o desenvolvimento da atividade econômica desempenhada
pelo Contribuinte.
Não é incompatível com a Constituição Federal a vedação legal de
creditamento referente às despesas com aluguel e aos custos de
arrendamento mercantil.
Resumo:
Na análise da não cumulatividade do PIS e da COFINS, considera-se:
- A não cumulatividade é compatível com a técnica da base sobre base.
- O conceito de insumo abrange a essencialidade ou relevância do bem ou
serviço para a atividade econômica do contribuinte.
- A vedação de creditamento de despesas com aluguel e custos de
arrendamento mercantil é compatível com a Constituição Federal.
CF:
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos;
II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de
serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda
que as operações e as prestações se iniciem no exterior;
III - propriedade de veículos automotores.
§ 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:
I - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação
relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante
cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal;
II - a isenção ou não-incidência, salvo determinação em contrário da legislação:
a) não implicará crédito para compensação com o montante devido nas
operações ou prestações seguintes;
b) acarretará a anulação do crédito relativo às operações anteriores;
III - poderá ser seletivo, em função da essencialidade das mercadorias e dos
serviços;
IV - resolução do Senado Federal, de iniciativa do Presidente da República ou de
um terço dos Senadores, aprovada pela maioria absoluta de seus membros,
estabelecerá as alíquotas aplicáveis às operações e prestações, interestaduais e
de exportação;
V - é facultado ao Senado Federal:
a) estabelecer alíquotas mínimas nas operações internas, mediante resolução de
iniciativa de um terço e aprovada pela maioria absoluta de seus membros;
b) fixar alíquotas máximas nas mesmas operações para resolver conflito
específico que envolva interesse de Estados, mediante resolução de iniciativa da
maioria absoluta e aprovada por dois terços de seus membros;
VI - salvo deliberação em contrário dos Estados e do Distrito Federal, nos termos
do disposto no inciso XII, "g", as alíquotas internas, nas operações relativas à
circulação de mercadorias e nas prestações de serviços, não poderão ser
inferiores às previstas para as operações interestaduais;
II-1) O consumidor final de energia elétrica tem legitimidade ativa para propor ação
declaratória cumulada com repetição de indébito que tenha por escopo afastar a
incidência de ICMS sobre a demanda contratada e não utilizada de energia elétrica. 2)
O usuário do serviço de energia elétrica (consumidor em operação interna), na
condição de contribuinte de fato, é parte legítima para discutir pedido de
compensação do ICMS supostamente pago a maior no regime de substituição
tributária. STJ. 1ª Turma. AgRg nos EDcl no REsp 1269424-SC, Rel. Min. Benedito
Gonçalves, julgado em 23/10/2012. STJ. 2ª Turma. AgRg no RMS 28044-ES, Rel. Min.
Mauro Campbell Marques, julgado em 13/11/2012.
III-Nos termos do art. 156, inciso V do CTN a prescrição é uma das hipóteses de
extinção do crédito tributário. O pagamento do crédito prescrito pelo contribuinte é
passível de restituição ,pois, ao contrário do direito civil, em âmbito tributário o
adimplemento espontâneo não revive a obrigação anterior.
PROCESSO CIVIL
MATERIAL SEMANA 01
INTRODUÇÃO E NORMAS FUNDAMENTAIS
1. CONDIÇÃO INVÁLIDA:
I) CONDIÇÃO SUSPENSIVA QUANDO A CONDIÇÃO É FÍSICA OU
JURIDICAMENTE IMPOSSÍVEL
II) CONDIÇÃO ILÍCITA OU FAZER ILÍCITA
III) CONDIÇÃO INCOMPREENSÍVEL/CONTRADITÓRIA
CONDIÇÃO INEXISTENTE:
I) CONDIÇÃO RESOLUTIVA IMPOSSÍVEL
II) CONDIÇÃO IMPOSSÍVEL DE NÃO FAZER.
2. No Direito Processual Civil as fontes são dividas em FORMAIS e
MATERIAIS:
Fontes FORMAIS - podem ser dividas em:
PRIMÁRIAS (ou fontes formais diretas ou imediatas): criadas pelo
Estado, através de processos formais determinados pelo
ordenamento jurídico (vindos de órgãos legislativos como o
Congresso Nacional ou até mesmo do Judiciário, no caso de seus
regimentos internos) e que possuem força cogente, ou seja, obrigam
as pessoas ao seu cumprimento.
São: a Constituição Federal, Constituições Estaduais, as emendas à
Constituição, Leis Complementares, Leis Ordinárias, Leis Delegadas,
Medidas Provisórias, Decretos Legislativos, Resoluções...
SECUNDÁRIAS (ou fontes formais acessórias, indiretas ou mediatas):
servem para o suprimento de lacunas deixadas pelas fontes formais
primárias.
São: a analogia, os costumes e os princípios gerais do direito.
Fontes MATERIAIS (ou não formais): não possuem força vinculante não são
obrigatórias. Elas influenciam a criação das fontes formais, bem como a sua
posterior aplicação e interpretação.
São: a doutrina e a jurisprudência.
SÚMULAS VINCULANTES: São consideradas fontes FORMAIS, porém as
bancas divergem se formais Primárias ou Secundárias (acessórias). A
súmula vinculante, portanto, constitui inegavelmente fonte formal do
direito de origem estatal, tal como a lei, porque seus enunciados derivam
do Poder Judiciário e porque a atividade jurisdicional é uma atividade do
Estado, um dos braços da soberania.
: Tendo em vista todas essas Leis distintas que regulam as diversas ações
coletivas, a doutrina entende que há uma comunicação entre os princípios
e normas previstos em cada uma das legislações. Por exemplo, em um
Mandado de Segurança Coletivo o magistrado poderia aplicar
analogicamente um princípio/norma prevista em outro diploma legal que
também verse sobre o Direito Processual Coletivo (Lei da Ação Civil Publica,
Lei da Ação Popular, entre outras).
Gratuidade de justiça não pode ser revogada como punição por litigância
de má-fé. As sanções aplicáveis ao litigante de má-fé são aquelas
taxativamente previstas pelo legislador, não comportando
interpretação extensiva. Assim, apesar de reprovável, a conduta desleal,
ímproba, de uma parte beneficiária da assistência judiciária gratuita não
acarreta, por si só, a revogação do benefício, atraindo, tão somente, a
incidência das penas expressamente cominadas no texto legal. STJ. 3ª
Turma. REsp 1.989.076/MT, Rel. Min. Nancy Andrighi, julgado em
17/05/2022.
8. CPC: Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base
em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade
de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de
ofício.
CIVIL
LINDB