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AULAS 1 E 2

- normas de eficácia plena - produzem efeitos a partir do momento em que


entram em vigor.
- remédios constitucionais
- normas contidas - também produzem efeitos a partir do momento em que
entram em vigor, mas não de forma integral - podem sofrer restrições -
pode ser por lei, ato adm ou outra norma.
- normas limitadas - produzem efeitos reduzidos e dependem de atos
futuros do poder público.
- pragmáticas: metas, planos que deverão ser delineados pelo
Poder Público para que produzam seus efeitos
- insitutivas: criam novos institutos que precisam de LEGISLAÇÃO
FUTURA para ganhar.

NÃO TEM HIERARQUIA ENTRE ELAS!

SERVEM COMO: parâmetro do controle de constitucionalidade das leis;


parâmetro para recepção ou não recepção das normas
anteriores
fonte de interpretação

1. Como se sabe, a Constituição da República Federativa do Brasil foi


promulgada em outubro de 1988 e é dividida em três partes: Preâmbulo, corpo
fixo (ou parte dogmática) e o Ato das Disposições Constitucionais Transitórias
(ADCT). Sobre o tema, responda: Há hierarquia entre as normas do corpo fixo e
as elencadas no ADCT? Explique.

Não há hierarquia entre as normas do corpo fixo e as do ADCT e ambas servem,


em regra, como parâmetro de controle de constitucionalidade. Se houver conflito
entre uma norma do corpo fixo e outra do ADCT, aplica-se a mais específica,
independentemente de onde esteja, por força do princípio da especialidade.

OAB – XIV Exame Tício ajuizou demanda em face do Estado “X”, postulando
determinada prestação estatal. A sentença proferida pelo Juízo da 1ª Vara de
Fazenda Pública da Comarca da Capital, entretanto, julgou improcedente o
pedido, apontando, no fundamento da decisão, os diferentes graus de eficácia
das normas constitucionais, que impedem todos os efeitos pretendidos por Tício.
Com base no fragmento acima, responda, fundamentadamente, aos itens a
seguir.
A) Em que medida as normas constitucionais de eficácia plena se diferenciam
das normas de eficácia contida?
As normas de eficácia plena produzem efeitos a partir do momento em que
entram em vigor na Constituição, de forma integral. Já as normas de eficácia
contida podem sofrer restrições, ´portanto, não sendo de forma integral.

B) As normas constitucionais de eficácia limitada de princípio programático,


antes da intermediação legislativa, geram algum efeito jurídico?

Todas as normas constitucionais são vigentes e eficazes, portanto mesmo antes


da intermediação legislativa, as normas constitucionais de eficácia limitada já
geram efeitos jurídicos, como por exemplo a inconstitucionalidade das normas
infraconstitucionais que a contrarie.

Aulas 3 e 4

- Poder Constituinte → poder que fundamenta a criação de uma nova CF,


sua reforma.
- TITULARIDADE DO PODER: nas mãos do povo
- SUA EXTERIORIZAÇÃO → direta ou indiretamente exercida pelo povo.

- Legislativo, executivo e judiciário estão SUBORDINADOS ao texto


constitucional. Ex: legislador elabora lei contrária à CF. O juiz a declara
inconstitucional.

1. Poder constituinte originário - o que criou a CF/88 - ROMPE COM A


ORDEM ANTERIOR!
2. Poder constituinte derivado reformador - possibilita a REFORMA da
CF → ESPÉCIES NORMATIVAS: EMENDAS REVISIONAIS E
CONSTITUCIONAIS!!!!!!!
3. Poder Constituinte Derivado Decorrente - auto-organização dos
Estados-membros
a. - ex: lei orgânica do município não é fruto de poder const.
derivado decorrente, mas uma manifestação constituída do
poder legislativo.

Poder reformador → alterações formais da CF - substituir, revogar, adc,


renumerar. - ART. 60 - Previsão de emendas constitucionais

- É possível promulgar a emenda em circunstância de crise. Não pode


votar na PEC (proposta de emenda).

- Proposta de emenda - art. 60 - rol taxativo - iniciativa concorrente -


qualquer composição desses legitimados é permitida.
- ADI85 - é possível iniciativa popular para apresentação da PEC
(para alterar constituição estadual).

Promulgação: certifica formalmente aquilo que já existe.

Não há sanção ou veto do presidente da república, nas emendas


constitucionais.

PEC não pode ser rejeitada e reapresentada na mesma sessão legislativa.


Mas pode ser na mesma legislatura (mesmos 4 anos), mas em sessão
diferente.

Cláusulas pétreas → pode tratar desses assuntos, mas apenas para


ampliar a proteção, não abolição.
- não são apenas do art. 5
- art. 16, 150

Cláusulas tácitas → princípio republicano, presidencialista, art 160

Emenda avulsa - não fez alteração formal na CF.


Produzida na forma do art. 60
Objeto de controle de constitucionalidade
Parâmetro de controle não faz alteração
TEXTO FICA "SEPARADO"
ex: ec 91/2016

Mutação Constitucional → novos impedimentos, súmulas, juris - mudança


de contexto, de sentido - texto FICA INTACTO - art. 53 parágrafo 1º

Seria possível que o Governador do Estado de São Paulo apresentasse uma


Proposta de Emenda à Constituição da República (PEC) visando alterar um
dispositivo elencado no Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT)?
NÃO.
O GOVERNADOR DE ESTADO NÃO PODE APRESENTAR PEC AO CONGRESSO
NACIONAL
NÃO É LEGITIMADO ATIVO
NÃO CONSTA NO ROL DO ART. 60

As cláusulas pétreas não podem sofrer quaisquer emendas constitucionais,


sejam elas protetoras ou restritivas aos Direitos protegidos?

O que não é permitido são as alterações que visam restringir ou abolir os


direitos protegidos pelos dispositivos. Dessa maneira, eventuais emendas que
visem ampliar a proteção dos direitos estampados em cláusulas pétreas podem
ser apresentadas e aprovadas.
PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE ELEITORAL - ART. 16 CF/88

JURIS STF: representa garantia individual do cidadão-eleitor, detentor originário


do poder exercido pelos representantes eleitos.

É uma garantia fundamental do cidadão-eleitor que tem o direito de receber, do


Estado, o necessário grau de segurança e de certeza jurídicas contra alterações
abruptas das regras inerentes à disputa eleitoral.

Bateria de questões

- Direito à educação - ver no indíce


- art. 206 CRFB/88 - súmula vinculante 12 (final do vade)
- Não pode cobrar taxa de matrícula em universidade federal - viola o
princípio da gratuidade pública previsto no artigo 206 e súmula.

- Teoria geral da constituição


- De acordo com o SRF, apenas as normas constitucionais originárias
gozam de presunção absoluta de constitucionalidade. As normas
constitucionais derivadas gozam de presunção relativa de
constitucionalidade, ainda que estejam localizadas no corpo fixo da
CRFB/88, e podem vir a ser, portanto, declaradas inconstitucionais.

Aulas 5 E 6

Quando tem uma nova CF:


- REVOGAÇÃO GLOBAL - a cf nova revoga a anterior.
- pode ser total ou parcial
- quando não há menção e revogada totalmente

- DESCONSTITUCIONALIZAÇÃO- quando a nova cf dispõe que alguns


dispositivos da ordem constitucional anterior serão mantidos válidos
perante o novo ordenamento, mas não sob a forma de cf e sim sob a
forma de norma infraconstitucional. Não é um fenômeno automático e,
para acontecer, deverá vir expresso no novo texto da cf.

- VACATIO CONSTITUTIONIS - tempo entre a publicação de uma nova CF e


sua entrada em vigor.
- obs: as leis que tenham sido promulgadas nesse período em conformidade
com as regras constitucionais vigentes valem enquanto durar a vacatio,
mas ficam revogadas com a entrada em vigor do novo texto const., caso
não estejam em conformidade material com a nova cf.

- RECEPÇÃO - natureza material pq não analisa o processo legislativo que


fundamentou a elaboração da norma, fixando-se na análise de seu
conteúdo, pois, se a CF anterior foi muito rigorosa, poucas normas seriam
as normas efetivamente recepcionadas.
- em face de incompatibilidade material da norma pré constitucional
com a nova cf, a lei anterior DEIXARÁ DE PRODUZIR SEUS EFEITOS
JURÍDICAS POR FORÇA DA REVOGAÇÃO - NO BRASIL NÃO SE
ADOTA A TEORIA DA CONSTITUCIONALIDADE SUPERVENIENTE -
será revogada, não inconstitucional.
- abrange as normas constitucionais derivadas

- REPRISTINAÇÃO - uma lei validamente revogada não volta a produzir


efeitos jurídicos com a revogação da lei que a revogou

- Não confundir com efeito repristinatório: a concessão da medida cautelar


torna aplicável a legislação anterior acaso existente, salvo expressa
manifestação em sentido contrário.

PRINCÍPIO DA UNIDADE DA CF
- sistema equilibrado de regras e princípios, não colidentes entre si e o
quem interpreta deve observar que é uma unidade.

CONCORDÂNCIA PRÁTICA
- Reconhece que existem antinomias
- analisar caso concreto
- ex: liberdade de imprensa e direito de privacidade

EFEITO INTEGRADOR
- Reforça importância da integração política e social
PRINCÍPIO DA JUSTEZA - é limitador
- O significado das normas não pode ser deturpado para ameaçar a
democracia.

PRINCÍPIO DA FORÇA NORMATIVA DA CONSTITUIÇÃO E DA MÁXIMA


EFETIVIDADE DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS
- se atribua a CF a maior eficácia possível

PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE !!!!!!!!


- equilíbrio, moderação - abstrato e subjetivo - razoabilidade
- proporcionalidade - adequação, necessidade e proporcionalidade em
sentido estrito.

AULAS 7 E 8

CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
- supremacia
- rigidez
- presunção de constitucionalidade

o parâmetro de controle é dividido entre a parte dogmática/corpo fixo e o adct


(preâmbulo não).

CONTROLE PREVENTIVO - intuito de evitar que a norma entre em vigor - projeto


de lei ou proposta de emenda
CONTROLE REPRESSIVO - exercido sobre NORMA PRONTA - visa PARALISAÇÃO
de sua eficácia - lei ou emenda ja promulgadas

CCJ - analisa se é constitucional - visa corrigir ou impedir - controle preventivo

STF permite controle preventivo judicial através de MANDADO DE SEGURANÇA


impetrado por PARLAMENTAR

CONTROLE REPRESSIVO POLÍTICO - vade

Obs: TCU pode apreciar constitucionalidade de leis

DIFUSO OU ABERTO - todo e qualquer juiz exerce controle de const. difuso -


forma dispersa do poder judiciário;
CONCENTRADO - Apenas UM ÓRGÃO JURISDICIONAL. Apenas o STF EXERCE na
CF e TJ exerce na Const. Estadual.
INCIDENTAL - A discussão da inconstitucionalidade de uma lei ou ato normativo
se desenvolverá perifericamente à questão principal da causa. - qualquer pessoa
ou ofício pelo julgador
PRINCIPAL - exame de validade

A inconstitucionalidade de uma norma pode ser discutida em qualquer tipo de


ação.

PRINCÍPIO FULL BENCH: uma norma só pode ser declarada inconstitucional pela
maioria absoluta dos membros do tribunal ou de seu órgão especial - DIFUSO E
CONCENTRADO

A única interpretação possível para a expressão “no todo ou em parte” é no


sentido de que o STF pode fazer declaração parcial ou total da
inconstitucionalidade da lei ou ato normativo. Do contrário, o SF estaria
usurpando função do STF, de acordo com o próprio entendimento da Corte.

NORMA PRIMÁRIA - abaixo da constituição.

Podem propor ação para exame da constitucionalidade de qualquer lei ou ato


normativo:

• o Presidente da República;

• a Mesa do Senado Federal;

• a Mesa da Câmara dos Deputados;

• o Procurador-Geral da República;

• o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;

• partido político com representação no Congresso Nacional (desde que tenha


representação em pelo menos uma das Casas legislativas e que a ação seja
proposta por seu Diretório Nacional).

PERDA DA REPRESENTATIVIDADE DO PARTIDO no julgamento - não prejudica


prosseguimento da ação.

LEGITIMADOS ESPECIAIS - tem que demonstrar que seus interesses são


afetados.

- a Mesa de Assembleia Legislativa e a Câmara Legislativa do Distrito


Federal;
- o Governador de Estado e do Distrito Federal;
- confederação sindical ou entidades de classe de âmbito nacional.
As “associações de associações” (ou associações de segundo grau, formadas por
pessoas jurídicas) de âmbito nacional possuem legitimidade para propor ação
direta de inconstitucionalidade, desde que os interesses que unem os seus
componentes (pessoas naturais ou jurídicas) sejam homogêneos, ou seja, de
uma classe ou categoria específica.

CAPACIDADE POSTULATÓRIA - exceto no caso dos partidos políticos, das


confederações sindicais e das entidades de classe. Estes têm que estar
representados por procuradores devidamente constituídos nos autos

AGU - defende o ato ou o texto impugnado - equilíbrio - tarefa indeclinável.

exceção: o caso de a lei impugnada pelo sistema concentrado já ter sido
declarada inconstitucional pelo STF reiteradas vezes pela via incidental. Nesta
hipótese, não se justifica que a ação seja remetida ao AGU para fazer a defesa
da norma, posto que o STF já terá pronunciamento a respeito.

AULAS 9 E 10

- Art. 103-A
- Requisitos para criação de súmula vinculante
- 8 ministros min.
- matéria seja constitucional - sedimentada
- começa a produzir efeitos - eficácia imediata a partir de sua
publicação em imprensa oficial
- modulação temporária - manipulação efeitos temporários - decidir
(⅔ membros) quando irá produzir efeitos.
- participação do amicus curiae
- Reclamação - diretamente ao stf, fiscalização - qdo é decisão adm
que não cumpriu súmula vinculante, só aceitará reclamações se
esgotarem as vias administrativas.
- não pode ser objeto de nenhuma ação de controle de
constitucionalidade.

- Representação de inconstitucionalidade perante o TJ

- proteger autonomia do estado

- pode ser proposta em face de lei ou ato normativo estadual ou municipal.

- Em muitas situações pode ocorrer de o ato normativo estadual ser objeto, ao


mesmo tempo, de ADI perante o STF e de representação de
inconstitucionalidade perante o Tribunal de Justiça estadual, quando a norma do
Estado viola tanto a Constituição Federal quanto a Carta Estadual no dispositivo
que reproduz norma de observância obrigatória. Neste caso, a representação de
inconstitucionalidade estadual fica suspensa até o julgamento final da ADI
proposta perante o STF, a fim de evitar decisões contraditórias

- decisão tomada no âmbito estadual pode ser objeto de recurso ao STF desde
que haja na decisão do Tribunal de Justiça alguma ofensa à Constituição Federal
- recurso extraordinário - se julgado procedente = erga omnes - sem
necessidade de atuação do senado

- obs: não é possível controlar a constitucionalidade de emenda à Constituição


Estadual em face da Constituição Estadual. Isto porque, ambas são produto de
um mesmo poder: o constituinte derivado decorrente

HABEAS DATA

- Defesa de informação
- Remédio constitucional com natureza civil - procedimento especial
- Conhecer ou retificar ou complementar dados de natureza pessoal
- NÃO ADMITE DILAÇÃO PROBATÓRIA - prova pré constituída -
DOCUMENTAL
- Ação que tem prioridade de julgamento - prova documental
- Não se permite indenização - pq não tem extensão de provas!!!!!
- Defesa da intimidade, privacidade
- Não cabe para acessar dados de terceiros
- Não cabe se não houve recusa do acesso aos dados no plano adm - a
pessoa tem que tentar acessar os dados antes

NÃO CABIMENTO:

- Acesso a dados PÚBLICOS


- Acesso a dados sobre terceiros
- Acesso à certidão denegada
- Acesso a informações sobre os critérios utilizados na correção de
provas de concurso/acesso a prova/revisão de prova
- Acesso a autoria do denunciante em PAD
- SÓ CABE TUTELA DE URGÊNCIA SE O CASO NARRADO DISSER

MANDADO DE INJUNÇÃO

- Cabe quando a falta de norma torne inviável o exercício dos direitos


e liberdades.
- Defender direitos fundamentais.
- Individual
- Coletivo: art 12
- Deve ter inexistência de “lei” (ordinária, complementar…)
- Competência - de acordo com o órgão omisso
- Desde 2007, entretanto, o Tribunal vem mudando de entendimento
e tem adotado posições concretistas, aplicando por analogia leis já
existentes para suprir a omissão normativa, ora atribuindo efeitos
subjetivos erga omnes, ora inter partes

AÇÃO POPULAR

Remédio constitucional que visa anular/invalidar ato ou contrato administrativo


que ameace ou viole o patrimônio público, histórico ou cultural, a moralidade
administrativa ou o meio ambiente. O ato pode ser comissivo ou omissivo.

Preventiva e repressiva (5 anos)

O relator afirmou também que a jurisprudência do STJ entende desnecessário


o dano material ou lesão efetiva, podendo ser também legalmente
presumida.

Legitimidade Ativa. O Cidadão. Brasileiro nato ou naturalizado em gozo dos seus


direitos políticos. art. 1º,§3º da lei 4717/65. E o português equiparado? E o
cidadão de 16 anos?

Polo passivo → LITISCONSÓRCIO NECESSÁRIO - ​pessoa jurídica de direito


público, privado - agentes públicos - particulares

EX: prefeito

TUTELA DE URGÊNCIA - art. 5o, § 4o, da Lei 4717/65. - Demonstrando o perigo


de dano ou o risco ao resultado útil do processo

Capítulo de inconstitucionalidade da lei municipal

IMPORTANTE!

COMPETÊNCIA

União, Autarquia, Empresa Pública e Fundação Pública Federal – Juiz Federal de


1o grau. Estados, Municípios, suas autarquias e fundações públicas – Juiz
Estadual de 1o grau – Vara de Fazenda Pública.
"A competência para julgar ação popular contra ato de qualquer autoridade, até
mesmo do Presidente da República, é, via de regra, do juízo competente de
primeiro grau.

“Pessoa jurídica não tem legitimidade para propor ação popular.” (Súmula 365)
“O mandado de segurança não substitui a ação popular.

HABEAS CORPUS

Art. 5o, LXVIII - conceder-se-á "habeas-corpus" sempre que alguém sofrer ou se


achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção,
por ilegalidade ou abuso de poder;

- PREVENTIVO - evitar consumação da restrição de liberdade


- REPRESSIVO - liberar paciente quando já consumada

LEGITIMIDADE ATIVO - Princípio da Universalidade - art 654 cpp

Qualquer pessoa natural, nacional ou estrangeira, em favor de si ou de outra


pessoa, ou pessoa jurídica, em favor de pessoa natural, poderá ajuizar a ação. O
Ministério Público também poderá apresentar a ação.

Capacidade postulatória É o único remédio constitucional judicial que não precisa


da assistência do advogado. A impetração de HC não está listada na Lei
8.906/94 como atividade privativa de advogado

POLO PASSIVO - Autoridade coatora

Não caberá habeas corpus em relação a punições disciplinares militares.

TUTELA DE URGÊNCIA S E M P R E

COMPETÊNCIA → O HC é julgado pela autoridade hierarquicamente superior à


que determinou a violação ao direito de locomoção de determinada pessoa.

Não cabimento - súmulas

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MANDADO DE SEGURANÇA

Art. 5o: LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito


líquido e certo, não amparado por "habeas-corpus" ou "habeas-data",
quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade
pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder
Público;

LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:

a) partido político com representação no Congresso Nacional;

b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída


e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus
membros ou associados;

Atacar ato ilícito de autoridade (comissivo ou omissivo).

art. 20 da Lei 12.016/09 - CELERIDADE - prioridade sob demais atos judiciais


menos HC.

● MS REPRESSIVO - Prazo Decadencial de 120 dias contados da ciência


● MS PREVENTIVO

● MS INDIVIDUAL - Quem impetra é o titular do direito líquido e certo →


pessoa natural, os órgãos públicos, as universalidades de bens (espólio,
massa falida etc.), a pessoa jurídica, nacional ou estrangeira, domiciliada
no Brasil ou no exterior…
● MS COLETIVO - art. 5o, LXX, CF) O mandado de segurança coletivo pode
ser impetrado por: – partido político com representação no Congresso
Nacional, ainda que o partido esteja representado em apenas uma das
Casas Legislativas - organização sindical, entidade de classe e associações
legalmente constituídas e em funcionamento há pelo menos um ano, em
defesa dos interesses de seus membros ou associados.
○ essa regra de funcionamento de um ano só vale para
ASSOCIAÇÕES, sem necessidade de aprovação de cada um dos
membros.

Condições específicas

A) Direito Líquido e certo, comprovado por prova pré-constituída.

B) Ato coator → ato ou omissão de autoridade pública com ilegalidade e


abuso de poder.

C) Tempestividade.

Obs: Os atos de pessoas de direito privado tipicamente administrativos


também podem ser questionados por MS
ALGUMAS hipóteses de cabimento:

1. Na área da saúde (arts. 6° e 196)

2. Na seara da educação (art. 205)

3. Na defesa do direito de reunião (art. 5°, XVI)

4. Para proteger o devido processo legal (art. 5°, LIV)

5. No âmbito do concurso público (art. 37, I, II).

6. No curso do processo legislativo (jurisprudência STF).

AÇÃO DE PROCEDIMENTO COMUM - APC

- Saúde, educação, concurso público, indenização por danos. Pode ser de


anulação de ato administrativo, de cobrança, de obrigação de fazer
- Qualificação inicial, basta colocar AÇÃO DE PROCEDIMENTO COMUM e nos
pedidos indicar qual o tipo de ação
- É possível colocar antecipação de tutela
- Legitimidade ativa → pessoa natural, jurídica, nacional ou estrangeira
(não é típica ação coletiva)
- Legitimidade passiva → entes estatais, pessoas jurídicas de direito
público e privado
- 944 a 954 do CC obs ao 948
- PROPOSTA PERANTE JUIZ SINGULAR
- Polo passivo - união, autarquia, empresa pública, fundação pública
federal, - juiz federal de 1o grau - justiça estadual na vara cível
- APC X MS
- Na apc, não tem prazo específico, no ms tem. APC permite dilação
probatória, ms não. Ms precisa de autoridade coatora, apc não e
não admite pleitos idenizatórios, apc sim.
- art. 37 parágrafo 6o.
- PLEITO INDENIZATÓRIO - OBS

AÇÃO CIVIL PÚBLICA - ACP

- Procedimento comum - admite dilação probatória


- Art. 81 cdc
- cidadao não pode propor
- legitimidade passiva - pessoa jurídica de direito público ou privada,
autoridade, um particular - sem ex específica
- obs: Todos os beneficiários do ato ou contrato impugnado são
litisconsortes necessários e a falta de citação é causa de nulidade absoluta
do processo
- competência - razão do local do dano e segue a regra da ação popular, ou
seja, será processada em primeira instância. Normalmente, se o
patrimônio lesado for da União, a competência será da Justiça Federal, se
estadual ou municipal, será da Justiça Estadual. Não há prerrogativa de
foro funcional na ACP.
- prazo de 5 anos

ADI - AÇÃO DIRETA DE CONSTITUCIONALIDADE

Dicas para identificar

- Erga Omnes, Efeitos Vinculantes


- Análise em abstrato
- Ação de controle concentrado
- Lei em tese ou ausência da lei em tese
- Processo objetivo, ação objetiva, medida judicial objetiva
- Efeitos para todos os indivíduos no território brasileiro
- Ação contra a lei em si

- Controle REPRESSIVO de constitucionalidade - leis e emendas já promulgadas.

- Declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual -


parcial ou total

- Leg ativa art 103 cf

- Obs: pertinência temática deve ser comprovada pelos especiais (leg ativa) →
interferência de interesses

CF E LEI 9869!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! - FUNDAMENTAÇÃO

- Partido político deve ter participação na câmara - se perde representação


política do partido durante o processo, ela PROSSEGUE.

- Legitimados que precisam de advogados - sem capacidade postulatória.


- inciso 8 e 9 - os demais não precisam

- Partido político, pessoa jur de direito privado, com cnpj, inscrição no tse, sob o
n, com SEDE FUNCIONAL

- Partido político é legitimado UNIVERSAL


- confederação sindical - pode requerer a adi - e o da OAB!

Legitimidade passiva -

- lei ordinária federal elaborada pelo congresso nacional e presidente da


república
- se for medida provisória - presidente
- lei estadual - assembleia legislativa e gov do estado
- emenda à constituição do estado - assembleia legislativa do estado
- emenda à const da república - congresso nacional

Participação do PGR e do AGU

- PGR - opinião jurídica livre sobre a constitucionalidade da lei - fiscal da lei


- OITIVA DO AGU - PARA QUESTÕES → não é obrigado a fazer defesa do
texto se o STF já tenha se manifestado ou se o objeto interfere nos
interesses da união.

O objeto da ação - lei ou ato normativo federal ou estadual - não aceita proposta
pq é repressivo.

Não podem ser objeto de ADI - leis municipais, leis distritais de natureza
municipal, normas constitucionais originárias, Normas pré constitucionais (é em
sede de ADPF), normas já revogadas, projetos de leis e propostas de emendas.

Permite tutela de urgência - natureza cautelar - suspensão do ato impugnado

Pedido final - que seja declarada inconstitucionalidade da norma

Subst fatos com objeto da ação

Ex sr ministro presidente do supremo tribunal federal

ADC - AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE

- Visa declarar constitucionalidade da norma federal


- Ambivalência entre ADC e ADI → NA DECISÃO FINAL
- Control repressivo
- Legitimidade ativa é igual da ADI
- Dispensável atuação do AGU
- Tutela de urgência cautelar
- Pedido final - que a norma seja declarada constitucional
ADO - Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão

Expressões

- análise em abstrato
- controle concentrado
- lei em tese
- efeitos para todos os indivíduos no território brasileiro
- ação contra a lei em si

Síndrome de infetividade das normas constitucionais - norma de eficácia limitada

- falta da lei
- pode ser parcial e total
- em face da omissão normativa - presidente da república, ver índice, ver se
tem alguma autoridade específica, senão é ao congresso nacional.
- capacidade postulatória - partidos políticos/confederação sindical ou
entidade de classe de âmbito nacional.
- PGR - participa
- ex: criminalização da homofobia
- medida cautelar - não é muito comum - DECLARAÇÃO DE MORA DO
PODER OMISSO

ADPF - ARGUIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO


FUNDAMENTAL

- Reserva os preceitos fundamentais e caráter residual


- caráter subsidiário - adpf 76 e 100 - se couber adi, adc ou ado, não
caberá adpf
- Juris STF = Se uma lei municipal violar ao mesmo tempo constituição
estadual e federal, caberá RI e não uma ADPF.
- Hipóteses de cabimento - lei municipal, lei distrital de natureza municipal,
normas pré constitucionais, pré emendas, normas já revogadas.
- leg ativos iguais especiais e universais
- 2 modalidades - incidental e principal
- pedidos - inconstitucionalidade ou ilegalidade ou se tiver incompatibilidade
material → revogação.
- decisão judicial violadora de preceito fundamental desde que se observe o
carácter residual da adpf - juris stf
- não cabe para analisar teor do veto do presidente da república
REPRESENTAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE ESTADUAL - RI

- constituição estadual é protegida pela RI


- tribunal de justiça do estado
- leis ou atos normativos municipais ou estaduais
- lei orgânica de municipal pode ser protegida por RI
- As normas de reprodução obrigatória são aquelas de observância
compulsória no texto constitucional estadual e decorrem da
subordinação aos princípios consagrados na constituição da
república.
- pode ser objeto de recurso extraordinário

AÇÃO DE IMPUGNAÇÃO DE MANDATO ELETIVO - AIME

- Ação eleitoral para impugnar o mandato eletivo com abuso de poder


econômico, corrupção ou fraude.
- não há legitimidade ativa do cidadão.
- deve ser instruída com provas
- pedido final - invalidação da diplomação
- cenário eleitoral corrupto por ex

RECLAMAÇÃO CONSTITUCIONAL

- Hipóteses de cabimento:
- descumprimento de súmula vinculante - 988 cpc
- terá como objeto uma decisão dentro de um processo em curso
- parte interessada - autor, réu, recorrente, recorrido
- não é recurso
- não tem prazo mas não cabe se já transitou em julgado - súmula 734 stf
- não cabe contra ato futuro indeterminado
- precisa de prova documental
- tutela de urgência - natureza cautelar ou liminar
- pedido final - 992 cpc
- dirigida ao presidente do tribunal - 988 cpc

TEORIA GERAL DOS RECURSOS

- reformar decisão já impugnada


- recorrente e recorrido
- 994 cpc - lista dos recursos
- decisão interlocutória, sentença, acórdão, decisão monocrática

PASSOS: SINGULARIZAR NATUREZA DA DECISÃO E O ÓRGÃO QUE A PROFERIU,


IDENTIFICAR RECURSO COM BASE NO CPC E CF E peça de interposição e qual
órgão e as razões de recursos

TCP - TEMPESTIVIDADE, CABIMENTO, PREPARO


- ROC - reanálise de fatos, prova, direito
- para stf, para stj
- para stf, cabe habeas data, ms, hc, mi decididos em única instância,
(sentença ou acórdão) se denegatória a decisão
- roc pra stf pede intimacao do pgr
- roc pra stj
- 5 dias!!!!!!
- apelacao não recai sobre acrodao

RECURSO EXTRAORDINÁRIO
- Só verifica DIREITO, não tem análise de mérito
- se couber apelação ou roc, não cabe
- súmula 281
- tcp + prequestionamento
- maior dica pra identificar - súmula 281, verificar se tem hipoteses no 102
alíneas do inciso 3.
- eliminar apelação e roc e verificar

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