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CONSTITUIÇÃO
Classificações:
EX: art.5, Cf, p. 1°: normas tem aplicação imediata. Art. 5, inciso 71: mandado de
injunção - sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos
direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à
soberania e à cidadania
PODER CONSTITUINTE
É aquele poder que tem a condição de estabelecer uma nova ordem jurídica
constitucional, criar uma nova constituição.
- Titularidade do Poder Constituinte: o povo o detentor titular do poder
constituinte. Isto porque, somente o povo tem a capacidade de determinar a criação ou
modificação de uma nova Constituição.
OBS: O titular é o povo, mas nem sempre é o povo, através de seus representantes, que
exercerá (Congresso nacional recebe poderes)
OBS:A doutrina aponta ainda ser um poder permanente, já que não se esgota com a
elaboração de uma nova Constituição bem como autônomo (tem liberdade para definir o
conteúdo da nova Constituição).
IMPORTANTE: A constituição pode ser criada por quem exerce o poder ou por
representante escolhidos.
1° Constituição: Outorgada – independência do brasil -1824
2°: Proclamação da República: mudança justifica nova constituição (1891). Presidente
passa a governar sem constituição.
3°: Convocação de assembleia (1934) – não atendia as vontades de quem exercia poder,
Vargas.
4: Outorgou constituição (1937)
5°: Constituição 1946 – redemocratização
6: Golpe militar – 1967
7: 1969 – emenda outorgada
8: Com fim do período militar: 1988
Uma constituição democrática: eleger uma assembleia exclusivamente constituinte
(votação popular) ou conceder ao congresso o poder constituinte – opção adotada no
brasil.
Poder Constituinte Derivado: Trata-se do poder de modificar a Constituição
Federal bem como de elaborar as Constituições Estaduais. É um poder fruto do
poder constituinte originário, estando previsto na própria Constituição.
CARACTERÍSTICAS PCD: poder jurídico, derivado, limitado (ou subordinado) e
condicionado.
Poder jurídico e derivado: sua regulação decorre do texto
constitucional. É a Constituição quem diz quais as condições para
atuação do PCD.
Limitado: visto que não pode desrespeitar os valores constitucionais
estabelecidos. Há limites na atuação nesse poder derivado.
Condicionado: sua forma está condicionada pela Constituição. Um
exemplo claro é o rito estabelecido no art. 60 da CRFB/88 para a
aprovação de emendas constitucionais.
TIPOS DE PCD: Reformador ou Decorrente
Reformador: poder de modificar a constituição
Decorrente: poder conferido aos Estados de se auto organizarem. Isso
ocorre por meio da elaboração de suas próprias Constituições.
OBS: o PCO previu dois procedimentos de mudança da Constituição: i) emenda
constitucional, ou seja, instrumento legislativo apto para mudança do texto da CRFB/88
e; ii) revisão constitucional, que trata-se de procedimento estabelecido em tempo da
criação da Constituição em 1988, para que se pudesse realizar uma revisão do seu texto.
----- art. 3º do ADCT: “A revisão constitucional será realizada após cinco anos, contados da promulgação
da Constituição, pelo voto da maioria absoluta dos membros do Congresso Nacional, em sessão
unicameral”
26/01/2021 – AULA 2
Professor:
Temas do dia: 3 - Hermenêutica constitucional: Princípios da interpretação
constitucional. Critérios de interpretação. 4 - Reformas constitucionais: Emendas;
Revisão; Mutação constitucional formal e informal. Limites do poder de reforma.
Cláusulas pétreas e sua extensão. O papel do Supremo Tribunal Federal.
HERMENÊUTICA CONSTITUCIONAL
Paradigmas:
CONSTITUCIONALISMO
O Constitucionalismo nasce na segunda metade do sec. XX, em decorrência clara da 2
GM, não só com a constituição no centro, mas com a ideia de que a mesma tem que
nortear todo o ordenamento jurídico.
Se coloca a constituição no centro do ordenamento, constituição de 1988 passa a servir
de farol não apenas para os sub sistemas de direito público (ex tributário, mas passa a
tratar da família, de princípios de direito privado).
Movimento representou uma quebra de paradigma, trazendo o contexto da eficácia da
Constituição, movimento de viés político e social, pautado no princípio da organização
do Estado e com fundada limitação do poder absoluto.
Nesse contexto, os princípios passaram a ser notados como normas jurídicas.
O Constitucionalismos reconhece como elemento fundamental da ordem jurídica a
supremacia da Constituição
NORMAS CONSTITUCIONAIS
Classificação
Normas orgânicas: são normas que regulam a organização do estado e
estrutura dos poderes. exemplos: título iii (da organização do estado) e iv
(da organização dos poderes).
Normas limitativas: são normas que compõem os direitos e garantias
fundamentais, limitando a atuação do poder estatal. ex: título ii (dos
direitos e garantias fundamentais), exceto capítulo ii (dos direitos
sociais).
Normas socioideológicas: São as normas que traduzem o compromisso
com o bem estar social. Refletem a existência do Estado social,
intervencionista, prestacionista. Ex: “Dos Direitos Sociais, Da Ordem
Econômica e Financeira e Da Ordem Social (art.170,CF)”.
Normas de estabilização constitucional: São normas destinadas a prover
solução de conflitos constitucionais, bem como a defesa da Constituição,
do Estado e das instituições democráticas. Ex: art. 102, I, “a” e arts. 34 a
36
Ex: estado de sítio, defesa, normas de sistema de controle de constitucionalidade
Normas de aplicabilidade da constituição: São as normas que
estabelecem regras de aplicação da constituição. Ex: preâmbulo,
disposições constitucionais transitórias e art. 5º, § 1º, CF.
HERMENEUTICA DO PÓS-POSITIVISMO
Novos paradigmas
Contextualização do intérprete: não é mais considerado neutro. Pré
compreensão.
Importancia das consequencias da interpretação
Interpretação que considera os fatos subjacentes: Aquela visão que o fato
só e considerada na 3ª fase, não é mais considerada. Fato ele é
considerado desde a interpretação.
A espiral hermenêutica: interpretação se faz em ciclos.
Temas de estudo
Normatividade dos princípios: os princípios passam a ser considerados
normas, capazes de ditar condutas. Normas-regras /normas-princípios:
princípios tem capacidade normativa. Para os positivistas os princípios
são mais abstratos. Os princípios são qualitativamente diferentes das
regras
Ponderação de valores
Teoria da argumentação
Ponderação de interesses
Quando duas normas estão em conflito, o positivismo jurídico, propõe solução com 3
critérios:
- 1º critério da hierarquia: Se uma for inferior a outra, afasta a inferior e aplica a
superior. Esse primeiro método de solução de conflito é importantíssimo.
- 2º critério da especialidade: Se as normas estiverem no mesmo nível, exemplo conflito
normativo entre duas leis. Verificar se há especialidade entre elas. Se uma norma é
geral, a outra é especial e o fato é especial, aplica-se a normal especial. Mas as duas
continuam sendo validas, eficazes e em vigor. Não há consequência em tese para o
método do positivismo da especialidade. É método de solução de caso concreto
- 3º critério positivista temporal: Aplicação da norma mais recente. Se ambas as normas
estão no mesmo patamar, sem hierarquia e ambas são normas gerais ou ambas as
normas especiais, aplica-se a norma mais recente e a outra perde a validade.
Somente se não conseguir aplicar esses 3 métodos, estaremos diante de um conflito real.
Porque o positivismo considera que se pode resolver por esses critérios, o conflito será
aparente.
Diante do conflito real, surge o que a doutrina chama de caso difícil e só então irá ser
aplicada a ponderação de interesse. Esse método da ponderação de interesse só é
aplicado diante de caso difícil e não é comum estarmos diante de caso difícil. Em geral,
dá para solucionar por esses 3 critérios. Importante lembrar disso, professor frisou
bastante.
Detectação de normas relevantes
Exame dos fatos
Ponderação propriamente dita (proporcionalidade)
Ex: princípio da privacidade x princípio da liberdade de imprensa. Ambos estão na
constituição, ambos estão em norma geral, ambos foram criados no mesmo momento.
Estamos diante de um conflito difícil. Aí tem que partir para a teoria da argumentação.
Fundamentos normativos, possibilidade de universalização e realização de princípios
constitucionais.
OBS: a ponderação de interesse resolve O CASO CONCRETO.
OBS2: como os princípios são dotados de peso ou volume, diferente do método
positivista, a aplicação de uma norma não impede a aplicação de outra em menor
incidência. A solução não é binária "aplica A e não aplica B". A solução é "aplica mais
A e menos B". Tanto que se mudar o fato, poderá ser aplicado mais B e menos A.
O importante é saber que ponderação de interesse é só para caso difícil, não implica em
aplicação de uma norma e não aplicação de outra.
Teoria da argumentação
Fundamentos normativos
Possibilidade de universalização
Realização de princípios constitucionais
MUTAÇÃO CONSTITUCIONAL
AULA 3- 27/01/2021
5 - Controle da constitucionalidade. Conceito, modalidades, histórico, sistemas no
Direito Comparado. Tipos de inconstitucionalidade. Reserva de Plenário. Interpretação
conforme a Constituição. Declaração de inconstitucionalidade sem pronúncia de
invalidação. Declaração de inconstitucionalidade com ou sem redução do texto.
6 - Controle incidental de inconstitucionalidade. Aspectos procedimentais. Efeitos da
decisão que reconhece a inconstitucionalidade incidental. Papel dos órgãos de controle
da constitucionalidade. O papel do Senado Federal. Arguição de Inconstitucionalidade.
Repercussão geral. Abstrativização do controle difuso.
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
Se a constituição exerce essa supremacia sobre as demais normas, é necessária que toda
lei ou ato normativo estejam em conforme com a Constituição.
PARÂMETRO: norma constitucional que ocupa posição de supremacia
OBS: STF entende que perâmbulo não pode ser parâmetro nem objeto para controle de
constitucionalidade
Assim, é por meio desse controle que se busca fiscalizar a compatibilidade vertical das
normas com a Constituição e, dessa forma, garantir a força normativa e a efetividade
do texto constitucional.
IMPORTANTE: o tratado internacional que não for aprovado com esse quórum vai ter
forca de lei. Pacto San Jose ingressou como norma supralegal, acima da lei e abaixo
da constituição por ser anterior a EC 45 e não estar sujeito a essa singularidade da
possibilidade de ser aprovado com status de norma constitucional. Faz controle de
juridicidade, há supremacia, mas não controle de constitucionalidade porque o pacto
não é norma constitucional de fato.
ESPÉCIES DE INCONSTITUCIONALIDADE
Por outro lado, na inconstitucionalidade por omissão, por sua vez, verifica-
se a inércia do legislador frente a um dispositivo constitucional carente de
regulamentação por lei. Ocorre quando o legislador permanece omisso diante
de uma norma constitucional de eficácia limitada, obstando o exercício de
direito.
EX: o art. 37, VII, CF/88 exige que seja editada lei dispondo sobre o direito de greve
dos servidores públicos. Como até hoje essa lei não foi elaborada, estamos diante de
uma inconstitucionalidade por omissão.
ADI por omissão: controle Abstrato, pedido junto ao STF – efeito erga omnes
Mandado de Injunção: art.5, 71: Serve para pessoa que tem direito previsto e não pode
exercê-lo por falta de regulamentação. Impetra pedindo ao judiciário viabilização ao
judiciário o exercício de direito que não foi regulamentado.
EX: edição de lei proposta por Deputado Federal, mas cuja iniciativa era privativa do
Presidente da República. A inconstitucionalidade formal poderá ser de três tipos:
OBS: Nas lições do Prof. Pedro Lenza teríamos, ainda, a tese da inconstitucionalidade
de uma norma em razão de vício de decoro parlamentar. Não se trata de uma
inconstitucionalidade formal ou material, mas sim de uma inconstitucionalidade por
vício na formação da vontade do parlamentar, que votou em determinado sentido em
troca do recebimento de propina.
MOMENTO DE CONTROLE
OBS: TCU, ao exercer suas atividades, poderá, de modo incidental (em um caso
concreto) deixar de aplicar lei que considere inconstitucional. Nesse sentido, dispõe
a Súmula 347/STF que “o Tribunal de Contas, no exercício de suas atribuições, pode
apreciar a constitucionalidade das leis e dos atos do Poder Público”. Note que a Corte de
Contas não tem competência para declarar a inconstitucionalidade das leis ou atos
normativos em abstrato.
EX: 49,V,CF: CN pode suspender lei delegada que ultrapassar limites da delegação
MODELOS DE CONTROLE
VIAS DE CONTROLE
Vias de ação são os modos pelos quais uma lei pode ser impugnada perante o Judiciário.
São elas a via incidental (de defesa ou de exceção) e a via principal (abstrata ou de ação
direta).
Controle incidental: a aferição de constitucionalidade se dá diante de
uma lide, um caso concreto em que uma das partes requer a
declaração de inconstitucionalidade de uma lei. A aferição da
constitucionalidade não é o objeto principal do pedido, mas apenas um
incidente do processo, um meio para se resolver a lide. Por isso, o
controle é chamado de “incidenter tantum”.
EX: Jorge ingresse com ação junto ao Judiciário com o objetivo de não cumprir uma
obrigação prevista na Lei “X”, alegando que esta é inconstitucional. Nesse caso, a
discussão sobre a constitucionalidade da norma é apenas um antecedente lógico para a
solução do caso concreto; em outras palavras, é apenas uma questão prejudicial da ação.
Primeiro, o Poder Judiciário avaliará a constitucionalidade da norma; só depois é que
poderá analisar o objeto principal do pedido: se Jorge deverá ou não cumprir a
obrigação prevista na Lei “X”.
OBJETO E PARÂMETRO
Qualquer lei ou ato normativo (federal, estadual, distrital ou municipal) poderá ser
objeto do controle de constitucionalidade. Assim, não importa em qual nível
federativo teve origem o ato normativo: todos eles estão sujeitos ao controle difuso de
constitucionalidade.
Por sua vez, qualquer norma constitucional servirá como parâmetro para que se
realize o controle de constitucionalidade, mesmo que esta já tenha sido revogada.
Todavia, um pré-requisito essencial para que uma norma constitucional seja parâmetro
para o controle de constitucionalidade é o de que ela estivesse em vigor no momento da
edição do ato normativo questionado.
OBS: Lei editada em 1979: pode ser avaliada, quanto à sua recepção ou revogação,
perante Constituição de 1988. / Lei editada em 1979 pode ser avaliada, quanto à sua
constitucionalidade, perante a Constituição de 1969 (que estava em vigor à época de sua
edição). / Lei editada após 1988 pode ser avaliada, quanto à sua constitucionalidade,
perante a Constituição de 1988.
OBS: Perambulo Constitucional não pode ser objeto nem parâmetro, por ausência de
força normativa. ADCT pode ser objeto e parâmetro. Norma constituinte originária
pode ser parâmetro, mas não objeto.
Art. 97. Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do
respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou
ato normativo do Poder Público.
OBS: pleno, é a totalidade do órgão.
A cláusula de reserva de plenário visa garantir que uma lei seja declarada
inconstitucional somente quando houver vício manifesto, reconhecido por um
grande número de julgadores experientes. Nesse sentido, para que a declaração de
inconstitucionalidade por tribunal seja válida, é necessário voto favorável da maioria
absoluta dos membros do tribunal ou da maioria absoluta dos membros do órgão
especial.
OBS: O controle difuso será, em regra, realizado pelo juiz monocrático, em primeira
instância. Todavia, por meio do recurso de apelação, é possível que a parte sucumbente
(parte vencida) recorra a um Tribunal. Observa-se, então, que no âmbito do controle
difuso qualquer juiz ou tribunal do País será competente para declarar a
inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, afastando sua aplicação ao caso concreto.
Composição: A existência de órgão especial nos tribunais está prevista no art. 93,
CF/88, Trata-se de órgão composto por 11 a 25 juízes, que exerce as atribuições
administrativas e jurisdicionais que lhes forem delegadas pelo Tribunal Pleno,
metade das vagas por antiguidade e a outra por eleição.
SUM. VINCULANTE 10: Viola a cláusula de reserva de plenário (CF, artigo 97) a
decisão de órgão fracionário de tribunal que, embora não declare expressamente a
inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do poder público, afasta sua
incidência, no todo ou em parte.
EFEITOS DA DECISÃO
Eficácia INTER PARTES
NÃO vincula os demais órgãos do Judiciário e a Administração
Em regra, EX TUNC, retroativos (uma norma declarada
inconstitucional será considerada nula e, por consequência, todos os
efeitos por ela produzidos também serão nulos)
OBS: existe a possibilidade de modulação de efeitos pelo STF em sede de controle
difuso. Isso significa que por decisão de 2/3 dos seus membros, tendo em vista razões
de segurança jurídica ou relevante interesse nacional, dar efeitos prospectivos (ex nunc).
SUMULA VINCULANTE:
Art. 103-A O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante
decisão de dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria
constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial,
terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à
administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal,
bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei.
§ 1º A súmula terá por objetivo a validade, a interpretação e a eficácia de normas
determinadas, acerca das quais haja controvérsia atual entre órgãos judiciários ou entre
esses e a administração pública que acarrete grave insegurança jurídica e relevante
multiplicação de processos sobre questão idêntica.
São 3 pressupostos:
O Supremo Tribunal, assim como qualquer outro Tribunal do País, pode realizar o
controle difuso de constitucionalidade. Há duas situações possíveis:
a) O controle difuso pode ser efetivado pelo STF quando for necessário avaliar a
constitucionalidade de uma norma no âmbito de um processo de sua
competência originária. É o caso, por exemplo, de habeas corpus que tenha
como paciente um detentor de foro especial. Também pode-se apontar o caso de
mandado de segurança contra ato do Presidente da República e, ainda, ações
penais contra Deputados e Senadores.
b) Também será possível que o STF realize o controle difuso em sede de recurso
extraordinário, que é cabível nas hipóteses do art. 102, III, CF/88.
Repercussão geral
STF guardião da constituição, formado por 11 ministros. Competência no artigo 102
CF. Pode ter competência originaria ou recursal (recurso ordinário e extraordinário)
A emenda constitucional 45 criou esse requisito de admissibilidade do recurso que é a
repercussão geral. Delimitou a competência do STF no julgamento de recurso
extraordinária com relevância de repercussão geral (interesse tem que ir além das
partes) que transcenda os interesses subjetivos da causa. Propósito de uniformizar a
interpretação constitucional. Reconhece a repercussão geral naquele caso e julga. Os
demais processos idênticos serão julgados da mesma forma.
PRESSUPOSTOS:
AULA 4 – 28/01/2021
7 - Controle concentrado de constitucionalidade I. Natureza jurídica das ações constitucionais.
Ação direta de inconstitucionalidade. Legitimados.
8 - Controle concentrado de constitucionalidade II. Efeitos da decisão que reconhece a
inconstitucionalidade. Inconstitucionalidade por omissão. Súmula vinculante. Reclamação
Constitucional.
A competência para sua atuação se concentra numa corte constitucional – STF: controle
efetuado por um órgão do poder judiciário – âmbito federal: STF, Estadual: TJ
6) Eficácia: Nos processos subjetivos, em regra é efeitos inter partes, nos processos
objetivos é sempre erga omnes, podendo até, ser vinculante.
2) Divergência
Argumento legal:
ADC, ADIO, ADI: Lei9868/99
ADII: Lei 12562/2011
ADPF:Lei 9882/99
CABIMENTO:
PARÂMETRO: Todas as normas do texto constitucional, não interessa o
conteúdo, basta ser formalmente constitucional, podendo ser explicitas ou
implícitas (como o princípio da razoabilidade). Constituição Federal em vigor
Lei: lei em sentido formal – ato produzido pelo poder legislativo exercendo função
legislativo.
Ato normativo: não é lei em sentido formal, é lei em sentido material: ato produzido
pelo poder executivo (Medida provisória) ou judiciário (regimento interno tribunais)
exercendo função atípica de legislar.
Direito adm: ato normativo é decreto, resolução e deliberação. Constitucional: MP, RI.
OBS: leis e atos normativos municipais não podem ser objeto de ADI perante o STF. –
São por meio de ADPF.
IMPORTANTE: Leis e atos DF: a lei distrital tenha sido editada no exercício de
competência estadual, ela poderá ser objeto de ADI perante o STF; por outro lado, caso
a lei distrital tenha sido editada no exercício de competência municipal, ela não poderá
ter sua constitucionalidade examinada por meio de ADI.
Depende do teor: DF acumula funções estaduais e municipais. Cabe ADI contra ato
distrital de índole estadual. IPVA (estadual) e IPTU (municipal)
O direito municipal, bem como as leis e atos normativos do Distrito Federal
editados no desempenho de sua competência municipal, não poderá ser
impugnado em sede de ADI.
Objeto: Postulada ADI, lei x, ato y. Revoga-se lei/ato: STF: extingue-se processo sem
resolução, sob perda de objeto.
- Extingue de oficio, não precisa ser requerido. (questão de ordem pública)
- Efeito econômico pendente: mesmo que existe, discutirá em via própria, se extingue.
- Revogação extingue, desde que não tenha sido iniciado o julgamento, de ofício,
mesmo que pendente efeito pendente. Logo, se iniciado o julgamento, será julgado até o
fim – julgamento é ato processual uno) controle de norma inexistente: norma
revogada mas se mantem o julgamento
Só podem ser impugnados via ADI atos que possuam normatividade, isto é, sejam
dotados de generalidade e abstração. É dotada de generalidade o ato que não tem
destinatários certos e definidos. Destina-se a todos aqueles que cumpram os
requisitos para nele se enquadrarem.
Atos de efeitos concretos, em regra, não podem ser objeto de controle abstrato de
constitucionalidade. – EX: portaria que nomeia servidor para cargo em comissão.
STF: atos de efeitos concretos aprovados sob a forma de lei em sentido estrito,
elaborada pelo Poder Legislativo e aprovada pelo Chefe do Executivo, podem ser objeto
de Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI).
a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), a Lei Orçamentária Anual (LOA) e as
medidas provisórias que abrem créditos extraordinários podem ser objeto de controle de
constitucionalidade por meio de ADI.
ESPÉCIES NORMATIVAS:
PODEM SER IMPUGNADAS POR ADI:
Parâmetro: CF em vigor
Espécies normativas do art. 59, CF/88: Podem ser impugnadas por ADI as
emendas constitucionais, leis complementares, leis ordinárias, leis
delegadas, medidas provisórias, decretos legislativos e resoluções do Poder
Legislativo.
OBS: A jurisprudência é pacífica no sentido de que medidas provisórias podem sofrer
controle abstrato. Entretanto, cabe destacar que a ação direta de inconstitucionalidade
precisa ser aditada caso a medida provisória seja convertida em lei. Por outro lado, caso
a medida provisória seja rejeitada ou não seja apreciada, dentro do prazo
constitucionalmente estabelecido, pelo Congresso Nacional, a ação direta de
inconstitucionalidade restará prejudicada.
Decretos autônomos. Assim como as espécies normativas do art. 59, CF, os
decretos autônomos consistem em atos normativos primários.
Tratados internacionais. Qualquer que seja o tratado (comum ou sobre direitos
humanos) ele estará sujeito ao controle de constitucionalidade.
Decretos legislativos: que autorizam o Presidente da República a ratificar os
tratados internacionais (CF, art. 49, I) poderão ser objeto de ADI. O controle
abstrato é possível, sim, após a promulgação do decreto legislativo, por se tratar
de ato legislativo que produz consequências para a ordem jurídica. O mesmo
vale para o decreto do Chefe do Executivo que promulga os tratados e
convenções internacionais.
Regimentos Internos dos Tribunais e das Casas Legislativas.
Constituições e leis estaduais.
NÃO PODEM SER IMPUGNADOS POR ADI
Normas constitucionais originárias: Segundo o STF, as normas elaboradas pelo
Poder Constituinte Originário não podem ser objeto de ADI.15
Leis e atos normativos revogados ou cuja eficácia tenha se exaurido: Como a
ADI tem por objetivo expurgar a norma inválida do ordenamento jurídico, não
faz sentido a análise da ação se a norma não mais integra o Direito vigente.
Assim, temos o seguinte:
Se a lei já tiver sido revogada no momento em que é proposta a ADI, o
STF nem mesmo conhecerá da ação.
Se a lei for revogada após a impugnação do ato via ADI, a ação restará
prejudicada, total ou parcialmente, por falta de objeto.
Direito pré-constitucional. As normas elaboradas na vigência de Constituições
pretéritas (direito pré-constitucional) não podem ser examinadas mediante ADI.
O direito pré-constitucional pode ser objeto apenas de um juízo de recepção ou
revogação.
Súmulas e súmulas vinculantes. As súmulas não possuem normativos e, por isso,
não podem ser objeto de controle concentrado. Isso vale, inclusive, para as
súmulas vinculantes, que não possuem características de ato normativo.
Atos normativos secundários. O STF não admite a inconstitucionalidade indireta
ou reflexa. Se um ato normativo secundário (infralegal) violar a lei e, por via
indireta, desobedecer a Constituição, será caso de mera ilegalidade. Assim, os
atos meramente regulamentares não estão sujeitos ao controle por meio de ADI.
LEGITIMIDADE ATIVA: Quem pode propor ADI perante STF? Art. 103, CF
*** IV, V E IX
I. o Presidente da República;
II. a Mesa do Senado Federal;
III. a Mesa da Câmara dos Deputados;
IV. a Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal;
ESPECIAL
V. o Governador de Estado ou do Distrito Federal; ESPECIAL
VI. o Procurador-Geral da República;
VII. o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;
VIII. partido político com representação no Congresso Nacional;
IX. confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional. ESPCIAL
OBS: Um deputado ou um senador não tem competência para propor ADI, tem que ser
a mesa.
OBS²: Não é qualquer partido, ele deve ter representação no Congresso nacional, pelo
menos um representante deputado ou senador. STF diz que a aferição deve ser feita no
momento da propositura da ação.
Legitimados Universais: São aqueles que podem propor ADI sobre qualquer
matéria.
São eles: Presidente da República, Mesa do Senado Federal, Mesa da Câmara dos
Deputados, partido político com representação no Congresso Nacional, Procurador-
Geral da República e Conselho Federal da OAB.
Legitimados Especiais: São aqueles que só podem propor ADI quando haja
comprovado interesse de agir, ou seja, pertinência entre a matéria do ato
impugnado e as funções exercidas pelo legitimado. Em outras palavras, só
poderão propor ADI quando houver pertinência temática.
São eles o Governador de Estado e do DF, Mesa de Assembleia Legislativa ou da
Câmara Legislativa do DF e confederação sindical e entidade de classe de âmbito
nacional.
Medida liminar: ADI tem previsão: 102, I, b, CF: Pedido de cautelar na ADI+ Lei
9868/99 – arts.10 a 12
ART: 12, 9868/99: submeter processo diretamente ao tribunal: só existe isso aqui.
Liminar ou é deferida ou indeferida (concessivo ou negatório). O STF se abstém,
leva a questão ao plenário para julgar o mérito da própria demanda. EX: ADI 2797 –
contribuição previdenciária de servidor inativo. art. 5°, 78: tempo razoável do
processo FACULDADE DO STF DE SE ABSTER
DECISÃO DE MÉRITO
OBS: Eficácia temporal (ex tunc e ex nunc) X Eficácia pessoal (inter partes, erga
omnes, vinculante)
Limite objetivo: a coisa julgada atinge normas de igual teor, normas são
invalidadas mesmo que não tenham sido objeto da ADI. Tem que ser idêntica.
É diferente de arrastamento, que tem normas de fontes iguais, mas de teor diferentes,
embora vinculados. Aqui, norma com teor igual, mas a fonte é diferente. STF declara
tese inconstitucional.
ART 102,§2°: Decisão definitiva de mérito: STF tem aceitado efeito vinculante em
liminar (tutela antecipada), desde que concedida, se negada, não produz efeitos
vinculantes. – Produz efeitos enquanto não se tem decisão definitiva
EX: PGJ postulou TJRJ ação estadual de inconstitucionalidade, TJ pelo órgão especial
negou a liminar. Depois o cidadão procura o procurador para instaurar inquérito para
possível ACP e o procurador negou porque já tinha entendimento contrario. A resposta
era: liminar negada não tem efeito vinculante, então é possível postular outra ação. Só
seria efeito vinculante se a liminar tivesse sido acolhida.
Demais órgãos do poder judiciário e administração pública: Não alcança STF, Poder
legislativo e Poder executivo (governo).
Transcendência X abstrativização
Abstrativização: possibilidade de se obter efeito vinculante em caso concreto. Existe
ou não efeito vinculante nesse controle concreto? A pergunta é “se existe efeito
vinculante”
Transcendência discute extensão. Eu sei que existe efeito vinculante. Não se discute
se existe ou não. Mas qual a sua extensão? A pergunta é “o que?”
Backlash : Doutrina fala que é reação legislativa da decisão judicial. STF fala em
ativismo congressual. O legislador típico ou atípico reage contra o acórdão, já que o
efeito vinculante não alcança o legislador.
EX: Vaquejada. 2014 STF entende lei inconstitucional. Congresso editou lei falando
que era permitido.
Exemplo que alguns defendem fazer aqui: editar norma falando que recurso
extraordinário é ação autônoma então poderia prisão em segunda instancia. Proposta de
EC dizer que a presunção de inocência não alcança a prisão.
Sumula vinculante 103-A = decisões 102, §2 --- efeito vinculante aplicado a sumula
A ONU, criada em 1945, a Carta traz princípios de DH, mas não define. Traz mais a
estruturação da ONU. Por isso em 48 é necessário que crie-se uma Declaração de DH.
Principais Órgãos da ONU: com sede em Nova York, a ONU compreende 5 órgãos
principais:
Conselho de Segurança;
Assembleia Geral;
Secretariado;
Conselho Econômico e Social;
Corte Internacional de Justiça.
Órgãos autônomos e com ampla intercomunicação, coordenando as atividades da
organização.
A CIJ é o principal órgão judicial da ONU, cujo Estatuto é parte anexa à Carta
das nações Unidas de 1945.18 Sua atuação, porém, atinge somente Estados, não
indivíduos (apenas o Tribunal Penal Internacional julga pessoas físicas) ou
organizações internacionais intergovernamentais.
SISTEMA EUROPEU
Corte Europeia de Direitos Humanos - maior inovação: foi ter conferido aos
indivíduos, organizações não governamentais e grupos de indivíduos o
acesso direto à Corte Europeia de Direitos Humanos, com poder inclusive
de iniciar um processo diretamente perante ela. Assim, no sistema europeu,
já se consagra o chamado jus standi, com a possibilidade de ingresso direto à
Corte, para além do mero locus standi, que somente permite que um
cidadão deflagre uma ação no sistema regional quando representado por
órgão terceiro (como faz a Comissão Interamericana de Direitos Humanos, no
sistema interamericano).
SISTEMA AFRICANO
IMPORTANTE: Estados não são condenados por crime, tem apenas responsabilização
civil.
Comissão Interamericana de Direitos Humanos
É composta por sete peritos (não representam o seu país) votados pela
Assembleia Geral da OEA. Eles são escolhidos por suas qualidades
individuais e não como representantes de seus governos.
Recebimento de denúncias de violações contra direitos humanos dada por
indivíduos ou organizações não governamentais.
Requisitos para o procedimento na Corte: art. 46 da Convenção
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
A norma a ser aplicada precisa ser uma norma constitucional, deve estar de acordo com
a lei maior.
Ao aplicar uma norma, hoje, ela precisa ser constitucional e convencional (estar de
acordo com os DH’s).
Quais os três degraus : existir (processo legislativo de criação), validade (aquela norma
retira fundamento de validade em norma superior – CF), eficácia (se ela existe, é válida,
é apta a produzir efeitos).
OBS: As normas nascem com presunção de constitucionalidade. Se estiver em
desacordo com a CF, é inconstitucional – é defeito na norma.
No momento em que ela é produzia existe uma constituição, e ela deve ser seu
parâmetro. Norma contraria a CF não pode produzir efeitos, efeitos ex tunc – retroagem.
Nesse caso, o controle será realizado por ações específicas previstas na Constituição
Federal (Ação Direta de Inconstitucionalidade, Ação Direta de Inconstitucionalidade
por Omissão, Ação Declaratória de Constitucionalidade e Arguição de Descumprimento
de Preceito Fundamental), a serem julgadas pelo STF.
Contextualização histórica:
- Controle concentrado chega no Brasil pela EC 16/65 – CF 1891 (já tinha ação
interventiva, mas emenda traz ADI – com apenas um legitimado PGR e PGJ)
- Constituição de 88 – Neoconstitucionalismo – ADO, mandado de injunção, ADPF e
ADI – amplia rol de legitimados
- EC 3/93 - ADC
Vinculante
Art. 14. A petição inicial indicará: III - a existência de controvérsia judicial relevante
sobre a aplicação da disposição objeto da ação declaratória.
!!! Para que a ADC possa ser ajuizada, é necessário que haja controvérsia judicial que
esteja pondo em risco a presunção de constitucionalidade da norma impugnada.
OBJETO: ADC tem como objeto apenas as leis e atos normativos federais. Leis e
atos normativos estaduais, municipais e distritais não estão sujeitos, em qualquer
hipótese, à ADC. Para que a ADC possa ser ajuizada, é necessário que haj
OBS: o STF, é possível que haja cumulação de pedidos típicos de ADI e ADC.22 Por
exemplo, pode ser ajuizada ADI no STF com um pedido de declaração de
inconstitucionalidade do art. XX e, ao mesmo tempo, pleiteando a declaração de
constitucionalidade dos arts. ZZ e YY.
!!! Estados podem implementar ADC em frente a Constitucional Estadual? José Afonso
da silva: Não admite ADC estadual. A doutrina majoritária entende que não (adc 44).
Mas há quem entenda que sim – Nagib Slaibi Filho.
Doutrina majoritária: ADC quer transformar a presunção relativa em presunção
absoluta e então o parâmetro deve ser a constituição. A constituição estadual é poder
constituinte decorrente, não está no mesmo parâmetro que a federal. Só posso ter a
norma dando esse controle e presunção absoluta se for a constituição federal.
Norma de reprodução obrigatória pode também ser omissa ou não ter sido repetida.
Então mesmo essas normas, para ampla maioria da doutrina, não cabem ADC nem face
de tais normas.
IMPORTANTE: ADC: Tem um relator, só pode ser julgado em plenário, relator analisa
o caso e decide ou não pela liminar. Só vai decidir sozinho se estiver em recesso,
tirando isso precisa de maioria absoluta.
OBS: existem 2 quóruns: I. Para iniciar uma sessão plenária no STF 2/3, ou seja, 8
ministros; II. Para julgar e decidir se a norma é constitucional ou inconstitucional,
maioria absoluta, então preciso de 6 ministro.
E se ficar empatado? Exemplo tenho 10 ministros para votar porque 1 está impedido.
Sendo ADI, ADC, ADPF, a norma é mantida e declarada válida. Não será declarada
constitucionalidade e inconstitucionalidade, contínua do jeito que está.
Legitimados Universais: São aqueles que podem propor ADI sobre qualquer
matéria.
São eles: Presidente da República, Mesa do Senado Federal, Mesa da Câmara dos
Deputados, partido político com representação no Congresso Nacional, Procurador-
Geral da República e Conselho Federal da OAB.
Legitimados Especiais: São aqueles que só podem propor ADI quando haja
comprovado interesse de agir, ou seja, pertinência entre a matéria do ato
impugnado e as funções exercidas pelo legitimado. Em outras palavras, só
poderão propor ADC quando houver pertinência temática.
São eles o Governador de Estado e do DF, Mesa de Assembleia Legislativa ou da
Câmara Legislativa do DF e confederação sindical e entidade de classe de âmbito
nacional.
EC nº 45/2004 ampliou o rol de legitimados a propor ADC perante o STF, de modo que
segundo o art. 103, CF/88, temos os mesmos legitimados para propor a ADI e a ADC.
OBS: ADC é uma ação de natureza dúplice (ou ambivalente). Se ela for julgada
procedente, será declarada a constitucionalidade da norma; por outro lado, se for julgada
improcedente, a norma será declarada inconstitucional.