CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
Poucos direitos têm sido conquistados através do processo
legislativos, a maior parte das conquistas são garantidas
através do STF e seu controle de constitucionalidade,
mudando assim, a sociedade.
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE - Verificar/analisar se
uma lei ou ato normativo está de acordo ou não com a CF.
Verifica a compatibilidade/adequação com a CF, de acordo
com os requisitos formais e materiais.
As regras não são delimitadas as leis, incluindo também:
resoluções, instruções, atos normativos, regimento interno,
súmulas. Todo tipo de regra que contrarie a Constituição
Federal, pode ser declarada inconstitucional.
ATOS NORMATIVOS - Emanam atos gerais e abstratos
visando correta aplicação da lei. Não é um conteúdo
exclusivo da área constitucional, pode abranger todas as
outras.
NÃO É APENAS O STF – Juiz da vara, desembargadores
também podem verificar se a lei é constitucional ou não.
PARA QUE SURGE O CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE?
Surge no direito para tentar impedir que o legislador venha
abusar do seu poder, dando competência a cada cargo com
base no que está estabelecido na Constituição Federal.
A Constituição na antiguidade/estado moderno não tinha a
valoração acima das leis, portanto, o controle de
constitucionalidade é recente, surgindo de 1850 em diante.
HIERARQUIA DAS NORMAS - Dever de simetria para com a
CF... Garante a primazia do texto da constituição, para que
ela seja a principal lei de todo o direito.
HANZ KELSEN – PIRÂMIDE - Um dos pais do controle... Não
basta fazer lei, a lei deve respeitar a pirâmide, onde a CF deve
estar no topo da interpretação do direito
CASO MARBURY X MADSON - Presidente quis expulsar um
juiz de seu cargo criando uma nova lei
Um dos primeiros casos do controle difuso de
constitucionalidade que diz de fato que a CF deve prevalecer
em cima de qualquer lei.
PRESERVAÇÃO DO ESTADO DEMOCRÁTICO - Vontade do
povo deve estar prevista em lei para ficar acima de qualquer
governante que vier posteriormente, servindo para a
proteção da democracia, freando qualquer ideia contrária.
TRIBUNAIS CONSTITUCIONAIS - Existem para realizar a
verificação/análise de Constitucionalidade.
TIPOS DE INCONSTITUCIONALIDADE – CONTRÁRIO À
CONSTITUIÇÃO
A declaração de inconstitucionalidade não é limitada apenas
ao conteúdo, abrangendo também a forma como a lei foi
feita respeita a constituição (vg: quórum para votação,
competência...)
Por Ação - Fazer lei ou ato normativo contrário a constituição
Por Vício Material (Conteúdo)
Verifica no texto da lei – A lei que está em análise contraria a
constituição em seu conteúdo Ex: Decretar pena de morte
Por Vício Formal (Forma/procedimento) Verifica a forma
como é posta na constituição
A lei que está em análise contraria a constituição em sua
forma de ser apresentada
Ex: Competência de cada ente federativo
Utilização de lei ordinária no lugar de complementar
VÍCIO DE DECORO PARLAMENTAR - QUANDO um deputado
recebe dinheiro para votar a favor de algo.
POR OMISSÃO
Não fazer lei ou ato normativo algum, causando
contrariedade. Decorrem da inércia do poder legislativo
Ex: Lei específica para que o servidor público faça greve, mas
não existe. – Inconstitucionalidade por omissão – Não posso
exercer meu direito constitucional por não existir lei
Uma lei pode ser alegada como inconstitucional associando-
se a mais de um dos casos apresentados!
Ex: Lei não responde ao quórum absoluto/competência –
Inconstitucional por ação e por vício formal.
Lei decreta pena de morte – Inconstitucional por ação e por
vício material, por, além de ser contrária a constituição, já
interferir no conteúdo.
INCONSTITUCIONALIDADE FORMAL – REFERENTE AO
RITO/PROCEDIMENTO/FORMA
I. ORGÂNICA (REFERENTE AO ENTE FEDERATIVO)  Não
observância da competência legislativa (Art. 21 – 24, CF/88)
Ex: Lei do moto-taxi  Motoqueiro não pode andar de
capacete em prol da segurança do passageiro. Só quem pode
fazer lei sobre trânsito é a União – Lei inconstitucional por
não respeitar a competência
II. PROPRIAMENTE DITA
a. Objetivo (Referente as fases do processo legislativo) 
Votação não atinge a quantidade de deputados que deveria,
votação não publicada em diário oficial, não respeita o
regimento dos turnos...
b. Subjetivo (Referente a pessoa)  Relação com a pessoa
que dever ter a iniciativa de apresentar a lei – Quem pode
apresentar o projeto de lei? (Deputado, Senador, População,
Presidente...)
c. Violação aos pressupostos dos atos normativos (Abrange
além da lei)  Documento deve seguir a sua forma habitual,
havendo descumprimento, há uma violação aos pressupostos
dos atos normativos
Ex: Todo ato normativo deve ser justificado, fundamentado, a
pessoa responsável deve ser dotada dos poderes.
Dia 28 torna-se ponto facultativo a todos os servidores,
menos aos policiais militares – Governador tem obrigação de
justificar a causa.
QUEM É RESPONSÁVEL POR FAZER O CONTROLE DE
CONSTITUCIONALIDADE?
Há várias formas de fazer o controle, dependendo do
momento em que for realizado.
Antes da lei/ato existir - Controle preventivo
Posterior a lei/ato - Controle repressivo
Todos os poderes são responsáveis por realizar o controle
preventivo.
 Legislativo - (CCJ  Comissão de Constituição e Justiça) -
Grupo de deputados ou vereadores que analisam um projeto
de lei para ver se contraria ou não a Constituição.
 Executivo - Chefe do Poder Executivo  Lei do abuso de
autoridade – vetados alguns artigos
Pode vetar em duas hipóteses: 1º Fere a constituição / 2º
Não atender ao encargo
Câmara pode derrubar o veto presidencial
 Judiciário  Há pessoas que dizem que não é possível. Não
analisa se o projeto de lei é constitucional ou não, verifica
apenas se o procedimento está correto ou não. É realizado
através de uma solicitação perante a observância do não
cabimento do procedimento
Parlamentar impetra o mandato de segurança para
informar que a forma da lei está incorreta e que necessita
ser parada.
Controle Repressivo (O judiciário é o principal autor)
 Judiciário  Projeto de lei que obriga as mulheres a usar
saia é aprovado, caso desrespeitado, haverá multa de
R$2.000,00 – É válido, pois toda lei quando aprovada
presume-se constitucional até que se prove o contrário.
 Legislativo  Derrubar veto presidencial, medida provisória
sem valor por ser inconstitucional (vg. Decreto das armas), lei
delegada...
 Tribunal de Contas da União (Apenas no caso concreto) –
Não pertence ao Judiciário, sendo um órgão auxiliar do
legislativo
Papel: Analisar as contas/contabilidades/gastos do poder
executivo federal (União).
Pode fazer controle repressivo de constitucionalidade
mesmo não pertencendo aos poderes? SIM!
Súmula 347 do STF  Pode analisar no exercício de suas
atribuições a constitucionalidade das leis e dos atos do poder
público
Controle de Constitucionalidade Repressivo pelo Judiciário
(Principal ponto) – Ação
Quem faz? STF ou qualquer órgão do judiciário – Qualquer
juiz pode fazer controle de constitucionalidade.
I. Controle Difuso (Concreto/Incidental) – (Um único juiz)
(Qualquer um do judiciário podem fazer) – Há a existência
de duas partes: uma pessoa contra outra. (QUESTÃO OAB)
Analise de constitucionalidade em um caso concreto
(lide/demanda), onde lei era utilizada, mas passa a ser
inconstitucional  Juiz pode analisar a inconstitucionalidade
A questão principal não é a constitucionalidade, e sim, a
resolução da lide principal.  A inconstitucionalidade vem
de forma incidental
Ex: Rommel deve pagar R$ 10.000,00 por falar com Caio,
devido a uma determinação legal
Caio ingressa com uma ação de cobrança contra Rommel
Rommel diz que a cobrança é inconstitucional – cobrança
deve ser nula e a lei inconstitucional.
Efeitos:
Alcance – Efeito Interpartes (Só vale para as partes. Em casos
semelhantes, deve-se ingressar na justiça para obter o
resultado. Não altera a norma geral)
Temporal - ex tunc – Retroage para alcançar o passado e
dirimir a lide em questão.
Exceções:
1. Caso a decisão chegue ao STF e seja verificado que a
decisão traz um grande impacto econômico e social, já
existindo uma série de lides tratando sobre o mesmo tema, é
julgada a causa e no lugar de atribuir um efeito interpartes,
passa a ter um efeito erga omines (Abstrativização dos
efeitos).
2. Por questões econômicas e sociais e do interesse público, aa.
decisão retroativa pode passar a valer apenas a partir de
fatos futuros. (Ex: Cobrança indevida – impacto financeiro
seria muito grande) – Modulação dos efeitos.
II. Controle Concentrado – Concentra-se em apenas um
órgão (Conjunto ministros ou desembargadores)
Leis Federais e Estaduais contrariando a CF  STF
Lei municipal contrariando a CF  TJPE
Lei Municipal ou Estadual contrariar a Constituição Estadual
 TJPE
Analise de constitucional sem a necessidade de
lide/demanda. Apenas solicita a análise da lei
Ex: Ingressar com uma ação declaratória para que o judiciário
(STF) diga se uma determinada lei é constitucional ou não
Análise: Prisão em segundo grau contraria ou não a CF? –
Repercute em sentenças antes da publicação do STF
Efeitos
Alcance: Possui efeito erga omines – Para todos
Temporal: ex tunc - Retroage
Modulação dos efeitos  Decisões judiciais que teriam efeito
ex tunc, e em razões das questões econômicas, sociais e do
interesse público, passam a ser ex nunc e vice-versa.
Abstrativização dos efeitos  Algo que é concreto torna-se
abstrato, valendo para todos os casos. O alcance de uma
decisão interpartes passa a valer para todas as pessoas. E
vice-versa
A lei só perde os efeitos após a suspensão do Senado Federal
– Vale alguma coisa? NÃO!
Por mais que a CF estabeleça isso, na prática, apenas o STF
basta.
Ações Próprias do Controle de Constitucionalidade
Concentrado
Por que toda ação tem um nome específico? Por ter um
objetivo específico
ADIN (Genérica) - Dever de simetria para com a CF
Ação Declaratória de Inconstitucionalidade - Garante a
primazia do texto da constituição, para que ela seja a
principal lei de todo o direito.
ADIN (Interventiva) - Ação para solicitar intervenção federal
ADIN por Omissão - Um dos pais do controle ... Não basta
fazer lei, a lei deve respeitar a pirâmide, onde a CF deve estar
no topo da interpretação do direito.
Ação Declaratória de Constitucionalidade -
ADPF - Presidente quis expulsar um juiz de seu cargo criando
uma nova lei
Um dos primeiros casos do controle difuso de
constitucionalidade que diz de fato que a CF deve prevalecer
em cima de qualquer lei.
Preservação do Estado Democrático - Vontade do povo deve
estar prevista em lei para ficar acima de qualquer governante
que vier posteriormente, servindo para a proteção da
democracia, freando qualquer ideia contrária.
Tribunais Constitucionais - Existem para realizar a
verificação/análise de Constitucionalidade
1 - ADIN Genérica – Direciona quase todas as Ações de
Controle de Constitucionalidade
Ação que serve para declarar a inconstitucionalidade de lei
ou ato normativo. Cabível apenas ao STF – (Vide Art. 102/103
da CF)
O que pode analisar?
Leis, atos normativos - Emendas constitucionais - Medidas
provisórias - Regulamentação pelo executivo (é ato
normativo) - Lei orçamentária
b. Não analisa:
 Súmulas (Não são leis ou atos normativos – apenas
resolução)
 Tratados Internacionais (só tem validade após a aprovação
do Congresso Nacional passando a possuir força de lei)
 Normas constitucionais originárias (Não se pode contrariar
a norma vigente)
 Normas anteriores à Constituição de 1988 (Não podem ser
consideradas inconstitucionais com base na nova constituição
– elas são recepcionadas ou não).
Atos normativos revogados ou sem eficácia
Lei revogada em momento posterior ao ingresso da ADIM
Ingressa com ADIN dia 05/11/19
Daqui a 1 mês, o Congresso Nacional revoga a lei
 Mudança do parâmetro constitucional (Juiz X decide que
norma é inconstitucional – Não se declara inconstitucional o
entendimento do juiz, apenas leis e atos normativos)
 Resposta à consulta no TSE
Quem tem legitimidade para ingressar com a ADIN? (ART.
103 – CF)
Legitimidade  Quem pode ingressar com a Ação
Universais/Neutros
Pode ingressar com a ADIN em qualquer caso
Especiais/Interessados
Só podem ingressar com a ADIN quando a lei que estiver
sendo atacada tiver relação temática com os interessados.
Sobre os Especiais/Interessados
Ex¹: ALEPE pode ingressar contra uma lei que trata dos
professores do RS? Não! Não tem pertinência temática.
Ex²: Lei do RS prejudica PE  ALEPE pode ingressar com ação
Universais/Neutros I - o Presidente da República; II - a Mesa
do Senado Federal; III - a Mesa da Câmara dos Deputados; VI
- o Procurador-Geral da República; VII - o Conselho Federal
da Ordem dos Advogados do Brasil; VIII - partido político com
representação no C.N.
Especiais/Interessados IX - confederação sindical ou
entidade de classe de âmbito nacional. IV - a Mesa de
Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito
Federal ;V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal;
É necessário advogado para ingressar com a ADIN? Sim
Presidente – Advogado da União
Mesas – Procuradores
Partidos políticos – Advogados
QUAL O ÓRGÃO COMPETENTE PARA JULGAR A ADIN?
Lei ou ato normativo federal ou estadual contrária à CF - STF
Lei ou ato normativo estadual ou municipal contrária à
Const. Estadual - Tribunal de Justiça local – TJ
Lei ou ato normativo municipal contrária à CF - Não cabe
ADIN contra lei municipal (Não autorizada) – Cabe a ADPF –
Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (Art.
34, VII – Princípios Sensíveis)
Lei ou ato normativo distrital contrária à CF - DF – Ente
híbrido (Federal e Estadual)
Tendo natureza estadual – STF Ex: Segurança Pública - Tendo
natureza municipal – Não há ADIN Ex: Limpeza urbana Não
Lei ou ato normativo distrital contrária à Lei Orgânica do
Distrito Federal - Lei orgânica – Hino municipal, símbolo,
quantidade de vereadores, como prefeito toma posse... Não
pode ingressar com a ADIN – Lei orgânica não é Constituição
Lei Municipal contrária a Lei Orgânica do Município - Pode
haver controle de legalidade (Análise de lei para lei)
Quais os efeitos?
1. Erga omnes – Para todos
2. Efeito vinculante – Tanto judiciário quanto administração
devem cumprir a decisão
3. Ex tunc - Retroage retirando do ordenamento o ato
normativo ou a lei incompatível com a CF (ato nulo)
Passa a ter efeito a partir da data de publicação do ato
Possibilidade de Modulação dos Efeitos  Art. 27 da Lei
9.868/99 – sem pronunciar nulidade e com efeito ex-nunc,
por razões de segurança jurídica e excepcional interesse
social, assim fazendo o STF por 2/3 dos ministros, efeitos a
partir do trânsito em julgado
Vocabulário
Sentença – Decisão de um juiz/tribunal do júri
Acórdão – Colegiado de ministros/desembargadores/Colégio
Recursal (3 juízes)
O que é o Princípio da Parcelaridade no Controle
Concentrado?
Nem toda lei é integralmente errada  STF pode analisar a
constitucionalidade apenas de um fragmento/artigo/trecho
da lei.
A regra é tentar manter o máximo preservado
O que é declaração de inconstitucionalidade sem redução
de texto?
Para salvar a lei, nem sempre declara-se a lei inconstitucional
 Diz qual é a forma correta do entendimento da lei.
Ex: Não há previsão legal sobre casamento homossexual –
Interpretação do CC.
Quais os efeitos temporais da decisão de declaração de
inconstitucionalidade?
Efeito Represtrinatório – É vedado no ordenamento jurídico
o efeito represtrinatório. Deve haver uma lei “C”
Modulação dos efeitos da decisão
Coisa julgada inconstitucional (trânsito em julgado – não
cabe mais recurso)
Lei A autorizava cobrança de dívida
Pessoa é condenado em processo judicial a pagar
R$1.000.000,00
1 ano depois sem condições de recorrer, o STF declara a “Lei
A” como inconstitucional
É possível ingressar com ação rescisória (Cabível até 2 anos
depois da decisão que muda o cenário) para reverter o
quadro, solicitando a rescisão monetária. – Apenas não válido
para casos de questão alimentícia.
O que seria a Reclamação ao STF?
Ação feita diretamente no STF para reclamar sobre juízes do
poder executivo pelo não cumprimento de uma decisão do
próprio STF.
2 - ADIN por Omissão – Ação criada para apontar que o
legislador não está fazendo a lei
Normas de eficácia limitada  Art. Da CF que necessitam de
norma integrativa para possuir eficácia. Se o legislador não
faz essa lei, um direito constitucional deixa de ser praticado
A ADIN por Omissão é criada para indicar essa ausência de
lei/ato normativo para dar efetividade ao direito
constitucional.
Art. 103 [...]
§ 2º - Declarada a inconstitucionalidade por omissão de
medida para tornar efetiva norma constitucional, será dada
ciência ao Poder competente para a adoção das providências
necessárias e, em se tratando de órgão administrativo, para
fazê-lo em trinta dias.
Efeito da ADIN por Omissão
1. Congresso Nacional recebe notificação para fazer a lei –
Não é obrigado a cumprir com decisão do STF, serve apenas
de alerta
2. Poder Executivo – 30 dias para cumprir o ato
Já que não há lei para o assunto, até que o legislador legisle,
utiliza-se uma determinada lei de forma análoga para não
ficar desprotegido – Ativismo judicial
Tipos de Omissão
1 Total: Não existe lei - 2 Parcial
A. propriamente dita: Lei regula de forma ineficiente
Ex: Lei que estabelece o salário mínimo – O salário mínimo
não atende as necessidades
B. Parcial relativa: Lei regula um benefício a uma categoria
mas deixa de conceder a outra que deveria ter sido
contemplada.
Ex: Técnico em enfermagem trabalhará 30 horas semanais.
Enfermeiro não incluso – Entra com ADIN por omissão
Objeto - Normais gerais, abstratas e obrigatórias de todos os
Poderes, englobando atos normativos secundário
(regulamentos, IN, etc)
Competência - Compete ao STF julgar.
Legitimidade - Mesmos rol de legitimados da ADIIN genérica
nos termos do art. 103
Vedação - Adotado mesmo procedimento da ADIN genérica,
mas vedado o pedido de liminar]
Efeitos - Decisão com caráter mandamental, constituindo em
mora o omisso
Poder Competente – será cientificado da omissão
Órgão administrativo – deverá suspende ato normativo no
prazo de 30 dias sob pena de responsabilidade.
Ver Caso da lei de municípios (18 meses)
3 - ADC – Ação Declaratória Constitucional
Existem artigos/leis que não são aplicadas porque alguns
juízes/governadores acreditam ser inconstitucionais 
Uniformiza pensamento e busca afastar a insegurança
jurídica
Ex: Art. 283 do Código Processual Penal
Cabe ou não prisão em segundo grau?
Objeto - Somente lei ou ato normativo federal
Competência - Compete ao STF julgar.
Legitimidade - Os apontados no art. 103 da CF
Procedimento
• Mesmo procedimento da ADIN genérica, sem necessidade
de citar AGU, não precisará defender a lei em análise.
• Possibilidade de liminar nos termos do art. 21 da Lei
9868/99
Efeitos • Erga omnes • Ex tunc • Vinculante em ralação ao
Poder Judiciário, e a todas as esferas da administração de
todos os entes.
Na ADIN a AGU sempre fala para defender a validade da lei,
Na ADC não é necessário – Não necessita da AGU para
defender a constitucionalidade, pois a própria ação exalta a
sua constitucionalidade
4 – ADPF – Arguição de Descumprimento de Preceito
Fundamental
Os entes da federação podem descumprir com os preceitos -
CF Art, 24, VII
LEI 9.882/99 – Lei que regulamenta o §1º do art. 102 da
CF/88
Art. 1o A argüição prevista no § 1o do art. 102 da
Constituição Federal será proposta perante o Supremo
Tribunal Federal, e terá por objeto evitar ou reparar lesão a
preceito fundamental, resultante de ato do Poder Público.
Parágrafo único. Caberá também argüição de
descumprimento de preceito fundamental:
I - quando for relevante o fundamento da controvérsia
constitucional sobre lei ou ato normativo federal, estadual ou
municipal, incluídos os anteriores à Constituição;
Regra: Quando não couber ADIN ou ADC, cabe ADPF
Ex: Poder público deixa de cumprir efeito de prestação de
contas – Cabe ADPF por ato lesivo
ADPF não serve para declarar nada inconstitucional, e sim,
afastar a aplicação de dispositivo anterior/posterior a
Constituição que não caiba ADIN ou ADC
Serve para evitar danos ou lesão a ato normativo ou retirar os
efeitos de uma lei anterior a CF vigente.
Objeto - Por Ação Autônoma:
Caráter preventivo - Evitar lesão a preceito fundamental
Caráter repressivo – Reparar lesão a preceito fundamental
Por Equiparação: Comprovar controvérsia constitucional
relevante existente na jurisprudência quanto à aplicação do
ato normativo, violador do preceito fundamental.
Competência - Compete ao STF julgar.
Legitimidade - Os apontados nos incisos I a IX do art. 103 da
CF/88; no art. 2º, I a IX da Lei 9.868/99, Obs.: Demais
interessados - representação à PGR (art. 2º, §1º)
O QUE SÃO PRECEITOS FUNDAMENTAIS?
Normas constitucionais que trazem princípios e direcionam a
interpretação de outras normas
Preceitos que informam o sistema constitucional Comandos
que guardam o desejado pelo constituinte
Princípios Fundamentais (art. 1º ao 4º da CF/88)
Cláusulas Pétreas (art. 60 §4º da CF/88)
Princípios Const. Sensíveis (art. 34, VII da CF/88)
Outros: Art. 5º, II, art. 37, art. 107, art. 207
PROCEDIMENTO - Princípio da Subsidiariedade (caráter
residual): Só utilizar da ADPF quando nenhum outro
instrumento processual for cabível a resolver a controvérsia
de forma ampla, geral e imediata, ou seja, no tocante à
ordem constitucional global (Art. 4º, §1º)
• Requisitos (art. 3º)
 a indicação do preceito fundamental que se considera
violado;
 a indicação do ato questionado;
 a prova da violação do preceito fundamental;
 o pedido, com suas especificações;
 se for o caso, a comprovação da existência de controvérsia
judicial relevante sobre a aplicação do preceito fundamental
que se considera violado.
• Admite pedido de liminar para sustar o ato (art. 6º)
• Decisão só por maioria absoluta nos termos do art. 97 da
CF/88
• Irrecorrível a decisão da ADPF
EFEITOS - Da publicação no DJU produz efeito: erga omnes,
vinculante e ex tunc. Possível modulação de efeitos, por
maioria qualificada (2/3 do STF)
ADPF pode ser convertida em ADIN?
Sim, se a causa de pedir estiver relacionada a alguma
inconstitucionalidade, pode converter-se em ADIN –
Processo Civil
Como se dá o controle concentrado de constitucionalidade
nos Estados- Membros?
Deve analisar-se a Constituição de cada Estado.
Retirando a ADIN, qualquer outro controle concentrado deve
seguir de acordo com a Constituição Estadual..
DIFERENCIE CONTROLE DIFUSO DE CONCENTRADO,
APONTANDO AO MENOS 4 DIFERENÇAS DE CADA UM.
No Controle difuso Qualquer juiz pode declarar uma lei
inconstitucional, desde que haja um caso concreto, onde os
efeitos da decisão serão apenas entre as partes daquele
processo. Tem um alcance inter partes. Produz efeitos EX
TUNC. Abstração: algo que era concreto, vai valer para todos
os casos. Possui efeito de modulação, decisões que eram EX
TUNC, passam a ser EX NUNC.
Já no controle concentrado é Efetuado exclusivamente pelos
Tribunais, ou seja, se concentram em um único órgão, (STF
ou TJ) principalmente os que detêm a guarda da constituição.
Tem o efeito erga omnes, vale para todos, e também tem o
efeito EX TUNK, vale tanto para o passado como para o
futuro.
EXPLIQUE AO MENOS 4 CASOS EM QUE A ADPF SERIA A
AÇÃO CABÍVEL
Poder público deixa de cumprir efeito de prestação de contas
– Cabe ADPF por ato lesivo.
DIFERENCIE EFEITO EX-TUNC DE EX-NUNC
Ex-tunk - Possui efeito retroativo, pois terá validade anterior
ao momento atual.
Ex-nunc - possuem efeitos a partir do momento de sua
criação, ou, “a partir de agora”, sendo válidas apenas após as
sua publicação. Desta forma, seu efeito não retroage.
EXPLIQUE O QUE É A MODULAÇÃO DOS EFEITOS DA
DECISÃO DE (IN)CONSTITUCIONALIDADE
Decisões judiciais que teriam efeito ex tunc, e em razões das
questões econômicas, sociais e do interesse público, passam
a ser ex nunc e vice-versa.
O QUE É SER PARTE LEGÍTIMA PARA INGRESSAR COM UMA
AÇÃO? É Quem pode ingressar com a Ação.
APONTE AO MENOS 8 LEGITIMADOS PARA O INGRESSO DE
ADIN
I - o Presidente da República; II - a Mesa do Senado Federal;
III - a Mesa da Câmara dos Deputados; VI - o Procurador-
Geral da República; VII - o Conselho Federal da Ordem dos
Advogados do Brasil; VIII - partido político com representação
no C.N. IX - confederação sindical ou entidade de classe de
âmbito nacional. IV - a Mesa de Assembléia Legislativa ou da
Câmara Legislativa do Distrito Federal ; ;V - o Governador de
Estado ou do Distrito Federal;
DIFERENCIE ADC E ADIN.
Na ADC, busca declarar a constitucionalidade de lei ou ato
normativo. Já no ADIM, é um Controle que busca, não no
caso concreto, mas em abstrato saber se a lei é
inconstitucional ou não, havendo posicionamento o Judiciário
apenas a referida questão.
O QUE SÃO NORMAS CONSTITUCIONAIS DE EFICÁCIA
LIMITADA?
têm a sua aplicabilidade indireta, mediata e diferida
(postergada, pois somente a partir de uma norma posterior
poderão produzir eficácia). Só pode produzir efeitos a partir
da interferência do legislador ordinário, ou seja, necessitam
ser “regulamentadas”.
QUAL A FINALIDADE E O RESULTADO DE UMA ADI POR
OMISSÃO?
Tem a finalidade de apontar que o legislador não esta
fazendo as leis. Cabendo ao STF julgar.
O QUE DIFERENCIA OS LEGITIMADOS UNIVERSAIS DOS
LEGITIMADOS ESPECIAIS EM CONTROLE CONCENTRADO?
A diferença é que nos Legitimados Universais  o interesse
subjetivo na causa já é presumido, NÃO havendo
necessidade, portanto, de demonstração da chamada
pertinência temática. São exemplos: Presidente da
República, Procurador Geral da República, Mesa da Câmara
dos Deputados, Mesa do Senado Federal, Conselho Federal
da OAB, Partido Político com representação no Congresso
Nacional. Já os Legitimados Especiais  têm a necessidade de
comprovar o interesse subjetivo na Ação, ou seja, a
demonstração que a lei ou ato normativo traz um prejuízo
específico para o estado ou entidade. São exemplos:
Governador de Estado/DF, Mesas das Assembleias
Legislativa ou Câmara Legislativa do DF. Confederação
Sindical ou entidade de classe de âmbito nacional
CRIE UM CASO REAL ONDE SERIA CABÍVEL UMA ADPF 
Poder público deixa de cumprir efeito de prestação de contas
– Cabe ADPF por ato lesivo.
CRIE UM CASO REAL ONDE SERIA CABÍVEL ADC
Posto uma lei, será analisado e ingressar com uma ação para
declarar aquela lei constitucional, e também uniformizar a
compreensão da constitucionalidade.