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DIREITO CONSTITUCIONAL

PROF: VARGAS

Ações Diretas, no controle Abstrato/Concentrado


Relembrando:

a) Controle Difuso
- Qualquer juiz ou tribunal. Independente do grau de jurisdição.
Caso concreto. Analisar a constitucionalidade da norma.
- Controle excercido por mais de um órgão
- Origem: sistema norte-americano
- Implantado - 1891 CC

b) Controle concentrado ***


- Controle de constitucionalidade é feito por apenas um órgão
- Origem: sistema austríaco (elaborado por Hans Kelsen)

c) Controle misto ou eclético


- Simultaneamente, difuso e concentrado. Ex: BRASIL
- Difuso. Qualquer juiz ou tribunal diante do caso concreto pode
analisar a norma.
Concentrado:
- STF (controle contra leis e atos normativos federais ou estaduais
que violem a CF/88)
- TJ’s (controle contra leis e atos normativos estaduais ou municipais
que violem a constituição estadual)

MODO DE MANIFESTAÇÃO DO CONTROLE

a) Controle concreto, por via incidental


- Existe uma demanda judicial. Discussão de um caso concreto.
Há partes contrárias.
- Sempre existirá um caso concreto
- Inconstitucionalidade não é período principal, mas o
fundamento do pedido (por isso, é incidental]), possui caráter
prejudicial (não é preliminar)
- Exemplo: Costa Marques, Lei municipal, cobrança de um
tributo. Vicio formal. Desrespeito ao quórum mínimo. Câmara
municipal. Empresa particular. Ajuiza ação. Principal: não
pagamento do tributo. Fundamento: Inconstitucionalidade da
Lei
- Preliminar (se o mérito será analisado) X Questão prejudicial
(como o mérito será analisado). Ex. de preliminar: (art. 337, VI e
$ 3° do CPC)

Questão preliminar x Questão prejudicial (Questão de prova)

Diferencie questão preliminar x Questão prejudicial?

Questão preliminar e prejudicial são questões parecidas tendo em


vista que ambas podem ser analisadas antes do mérito. Na questão
preliminar o juízo verificará se o mérito será analisado ou não. Caso
a preliminar seja acolhida o mérito consequentemente não será
analisado. Exemplo: tem-se o artigo (337, VI e $3°, do CPC)
Na questão prejudicial, a inconstitucionalidade alegada determinará
como o mérito será analisado.

b) Controle abstrato, pela via principal


- A inconstitucionalidade é o pedido principal (não é o
fundamento). Existem ações autônomas e especiais,
denominadas “Ações diretas”.
- Levam ao Judiciário a análise da inconstitucionalidade.
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Ações diretas, no controle Abstrato/Concentrado


(Esquecer casos concretos – sempre contra uma norma/lei que pode
violar a CF)
1. ADI por ação (Ação direita de inconstitucionalidade por ação)
- Criação pela EC n° 16/1965, incorporada à CF/1946
- Prevista no art. 102, l, “a” – CF
- Busca fazer uma defesa de todas as normas constitucionais,
sempre que essas forem violadas por alguma lei ou ato normativo
do Poder Público.
- Propost//a ao STF. Competência exclusiva para processar e julgar
- Tribunais de justiça dos Estados: competência exclusiva (leis e atos
normativos estaduais ou municipais que violem a constituição
estadual).
- Legitimados: previstos no art. 103 da CF (rol taxativo)
- Exigência de pertinência temática: Governador do Estado; Mesa da
assembleia Legislativa; Confederação Sindical e Entidade de Classes
(incisos IV, V e IX).
Pertinência temática: demonstrar uma relação lógica entre a norma
discutida e os interesses defendidos pela respectiva
autoridade/entidade.
- Demais legitimados do art. 103 da CF (dispensável a demonstração
de pertinência temática). Legitimados universais.
- Não há partes, tampouco caso concreto em discussão. Por isso, o
controle é abstrato.
- Os legitimados do art. 103 da CF não são considerados partes.
- Também não são consideradas partes as autoridades responsáveis
pela norma questionada
- De maneira simples: o STF vai verificar se uma determinada lei ou
ato normativo federal ou estadual viola a CF/88. Levando sempre
em consideração a supremacia da CF/88.
- Violando: declaração de inconstitucionalidade.
- Parâmetro utilizado: toda a CF/88 (parte permanente e a ADCT –
Ato das disposições constitucionais transitórias)
O que é ADCT? Representam um conjunto de normas de natureza
constitucional, apensadas ao final da CF/88, com o intuito de
disciplinar a transição legal da CF DE 1967 para a CF de 1988.
- Objeto: Normas do poder público (leis e atos normativos)
- Atos normativos privados (convenções, regulamentados de
entidades associativas).
-
-
Procedimento da ADI: Lei n° 9.868/99
- Proposta ADI
- Relator pediráa informamçoes ás autoridades ou aos órgãos
responsáveis pela norma impugnada.
- As informações serão prestadas no prazo de 30 dias (contados do
recebimento da ADI);
- Após os 30 dias, parecer do advogado geral da união (em 15 dias)
- Parecer do procurador geral da republica (15 dias)
- Na
-
-
-
- A decisão será ex tunc (retroagirá desde o inicio da norma)
- Doutrina: “fulminar de nulidade a norma impugnada desde o seu
nasceudouro, ferindo-a e morte no próprio berço”
- Exceção: art. 27 da lei n° 9868/99

2. ADI por omissão ou ADO (ação direta de inconstitucionalidade por


omissão)

ADI POR OMISSÃO


Diferenças de normas de eficácia PLENA, CONTIDA e LIMITADA
PLENA: São aquelas normas que desde a entrada em vigor da CF já
estão aptas a produzirem efeitos. Por isso, são definidas como de
aplicabilidade imediata e integral.
Exemplo: Art 5, $1 da CF

CONTIDA: São as normas que possuem aplicabilidade imediata, mas não


no integral (o legislador pode restringir a sua eficácia – dizer quando ela
não será aplicada. Elas produzem efeitos desde que entram em vigor (por
isso são imediatas) Exemplo: art. 5° XXXIII, da CF.

LIMITADA: São normas que precisam de regulamentação


infraconstitucional para serem colocadas em práticas.
Exemplo: art. 5°, XXXII da CF
- ADI por omissão e o mandado de injunção são parecidos, pois buscam
sanar a ausência do cumprimento de normas constitucionais, mas
possuem diferenças:

Mandado de injução: acontece um caso concreto – Previsto no art 5°,


LXXI, da CF/88
ADI por omissão: CC por abstrato, sem ter caso concreto – Prevista na lei
n° 9.868/1999 (cap. II-A)

Mandado de injunção: falta de norma regulamentadora tornar viável o


exercício de direitos e liberdades constitucionais inerentes à
nacionalidade, à soberania e à cidadania.
ADI por omissão: tomar efetiva uma ordem constitucional

Mandado de injunção: decisão com efeitos inter partes


ADI por omissão: efeitos para todos erga omnes

Mandado de injunção: declara-se que a pessoa prejudicada tem direito


ADI por omissão: declara-se omissão jurídica.

3. ADI interventiva ou Representação Interventiva (Ação direta de


inconstitucionalidade interventiva)
4. ADC (Ação declaratória de Constitucionalidade)
5. ADPF (Arguição de Descumprimento de preceito fundamental).

REVISÃO – TRABALHO E PROVA – 23/08/2023

Conteúdo. Tema: Controle da Constitucionalidade


8.1) Conceito de Controle de Constitucionalidade
Atividade. Fiscalização. Garante. Supremacia da CF/88.
Verifica a validade e conformidade das leis e atos do Poder Público com
uma CF rígida.
Fiscalização desenvolvida por um ou vários órgãos designados na CF.
Deve existir uma forma de defender a CF contra os possíveis atentados
(violações) que ela pode vir a sofrer, seja por meio do Poder Legislativo
(leis em geral) ou pelo Poder Executivo (atos normativos e concretos)
 Vai cobrar na prova Ó O GAS

Na pratica, é o seguinte: ocorre uma dúvida de que uma norma (em


sentido amplo) está conflitando com o que diz a CF. Quando provocados, o
órgão ou os órgãos constitucionalmente designados realizam uma análise.

- Confronto: suposto norma violadora X CF


Existindo a violação do preceito/artigo constitucional
- Declaração de inconstitucionalidade da norma violadora

Norma: sentido amplo


- Pode ser entendida como atos do Poder Legislativo (leis e atos em geral)
e atos do Poder Executivo (atos normativos, decretos etc)

Resumo:
- Controle de Const. Objetiva proteger a CF
- Contra os atos do poder legislativo (leis em geral) e atos Poder Executivo
(atos normativos concretos)

PERGUNTA PRA PROVA:


QUAL O CONCEITO DE CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE?

PRESSUPOSTOS PARA QUE OCORRA O CONTROLE DE


CONSTITUCIONALIDADE
A CF deve ser escrita
Princípios e regras devem constar em um mesmo texto jurídico.
Constituição escrita x CF costumeira/histórica (não escrita)
Países, CF costumeira. Inexistência do CC. Prevalece nesses países o
principio da supremacia do parlamento (sem fiscalização dos seus atos a
CF é flexível).
8.2 A compreensão da CF como norma jurídica fundamental
- CF deve ser rígida e suprema. Significa que se exige um processo especial
e complexo para a alteração das normas constitucionais.
- Diferentes das leis complementares
EXEMPLO: – ART 5°, $3 DA CF

8.2.3 A instituição de, pelo menos, um órgão com competência para o


exercício dessa atividade de controle.
- Órgão pode exercer função política ou judicial.
- Aqui, entendam “função política” apenas como sendo aquela não
realizada pelo Poder Judiciário
Em regra, cabe ao poder Judiciário o controle, desde a primeira CF que
consagrou o Controle de Constitucionalidade (1891- norte americano)

9) PRESUNÇÃO DA CONSTITUCIONALIDADE DAS LEIS (leis em sentido


amplo).
- Quando a lei entra em vigor? LINDB (Decreto-lei 4.657/1942)
- Lei em vifor se presume constitucional: povo + processo legislativo.
- Até quando existe essa presunção? Declaração de constitucionalidade.
- A inconstitucionalidade da lei/ato é exceção. Continuidade da exigência

10. Requisitos que devem ser observados para a validade de uma norma
- Leis e atos normativos. Adequados à CF, isto é, devem seguir os seus
preceitos.
- Requisitos que demonstram a validade da norma:
a) requisitos formais: Produção da lei. Procedimento. Iniciativa. Não leva
em consideração o conteúdo da lei ou do ato.
- Exemplos: art. 62, caput, CF (caso de relevância e urgência – iniciativa do
PR);
Art. 64, caput, da CF (procedimento); art. 93, caput da CF (iniciativa do STF
e especificação do que será LC)
B) requisitos materiais: observa-se o conteúdo da lei/ato.
- Exemplo: art 5°, III, CF (proibição da tortura), art 5°, XXXVII da CF
(vedação a juízo ou tribunal de exceção).

11. Quanto ao momento da realização do controle.


- EXPLIQUE AS SUBDVISIÕES/ESPECIES DO MOMENTO DA REALIZAÇÃO
DO CONTROLE *pergunta prova
11.1 Quanto ao momento da realização do controle
a) Controle preventivo (a priori): antes da existência ou aperfeiçoamento
do ato jurídico. Durante a elaboração. Feito pelos 03 poderes.

B) Controle repressivo (a posteriori)


- Após o processo de elaboração do ato jurídico. Pode estar em vigor ou
não (período de vacatio legis – vacância de leis)
Vacatio legis (publicação x vigor)

11.2
Quanto à natureza do órgão com competência para o controle (a e b)
a) Controle politico
- Separação dos poderes
NOTEBOOK DO JOÃO

ADPF (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental)

- Regulada pela Lei 9.882/1999


- Objeto: Leis e atos normativos federais, estaduais, distritais e
municipais, inclusive anteriores à CF/88.
- Essas normas devem ofender ou oferecer risco a preceito
fundamental.
- Ela é a mais ampla de todas as ações diretas. Ela é uma ação que
vem em segunda plano (subsidiaria), pois, quando não couber
nenhuma outra ação direta mais especifica, pode-se propor uma
ADPF.

Na ADPF, prevalece o Principio de Subsidiariedade.


- Competência de julgar: STF
- Legitimados ativos: art. 103 do CF.

Modulação dos efeitos


VAI CAIR A LEI 9.868/1999 – ART. 27: Explique e cite o artigo.

Art. 27. Ao declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, e tendo em vista


razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse social, poderá o Supremo
Tribunal Federal, por maioria de dois terços de seus membros, restringir os efeitos
daquela declaração ou decidir que ela só tenha eficácia a partir de seu trânsito em
julgado ou de outro momento que venha a ser fixado.

Efeito: ex tunc na modulação como na maioria das ADI’S


Pode ocorrer a modulação dos efeitos temporais, tornando-os ex nunc.
Necessidade do quórum qualificado: 2/3 dos ministros.

04/10/2023

Dizer o Direito = ADPF 347 – Site do Juiz

Estado de coisas inconstitucionais (ECI)


Pressuposto/Requisitos:
a) Vulneração massiva e generalizada de direitos fundamentais de um número
significativo de pessoas;
b) prolongada omissão das autoridades no cumprimento de suas obrigações para a
garantia e promoção dos direitos;
c)
d)

O que a corte constitucional do país faz após constatar a existência de um ECI?


- postura de ativismo judicial (remédios constitucionais) durante a omissão dos
poderes executivo e legislativo.
Ex: o poder executivo dentro de um concurso público contrata para o certame público,
e este faz uma correção bem mal feita, acabou atribuindo uma nota mais baixa, e o
concurseiro entra com uma medida – e judicialmente, aciona a justiça dizendo sobre a
correção errada o prejudicando no certame.
Poder judiciário: ignora pois não tem flagrante de legalidade. Função atípica dele.

Situação concreta
Daniel Sarmento – ADPF: Pediu ao STF que declare a atual situação do sistema
brasileiro inconstitucional.

Medidas Requeridas pelo Partido Político


Na ação, pede-se que o STF reconheça a existência do “Estado de coisas
Inconstitucional”
O STF deveria obrigar que os juízes e tribunais do pais
a) Justificar o porque de manter prisão provisória e não uma medida cautelar
alternativa prevista no art. 319 do CPP
b) Implementem, no máximo de 90 dias, as audiências de custodia – info 795 STF
c) Quando forem impor cautelares penais, aplicar pena ou decidir algo na execução
penal

FOTO NO GRUPO --------------------- importante – tem que estudar

O STF deve obrigar que o CNJ:

g) coordenar um multirão carcerário --------- FOTO

Decisão do STF

O STF ainda não julgou definitivamente o mérito da ADPF.

ADPF n 346/2015 – Dizer o direito. PESQUISAR

A decisão dos autos – FOTO

PROTOCOLO 1

Resolução Nº 213 de 15/12/2015


https://atos.cnj.jus.br/atos/detalhar/2234

PARA A PROVA

SABER OS STATUS CONSTITUCIONAIS:


- LXXIII, CF
- LEI 4717/65 – Lei infraconstitucional

Ação popular:
1. Histórico
2. Legislação

3. Cabimento
Visa anular ato lesivo ao patrimônio público (ou de entidade de que o estado participe),
a moralidade administrativa, ao meio ambiente, ao patrimônio histórico e cultural. Isso
ocorre devido um ato comissivo, mediante uma ação ou ato omissivo mediante uma
omissão.
Binômio ou/e requisito do cabimento:
a) Ilegalidade ou ilegitimidade
Violação das regras ao direito positivado (a violação as regras ou princípios da
administração publica e o direito em geral) – Violação do Direito em si. É mais
ampla.

b) Lesividade – Prescreve em 05 anos. A partir do momento que for tomado


conhecimento deste ato lesivo. Prescrição e decadência são matérias de ordem
pública = o juiz reconhece de oficio.
Deve recair sobre quaisquer dos bens listados na CF/88 – inciso: LXXIII. (são
contra esses bens tutelados)
Ou a ele relacionados. É mais restrita. De forma especifica conforme o inciso
que estão protegidos:
- Patrimônio público ou de patrimônios de entidades que o estado participe.
- Administração pública direta ou indireta
- Moralidade administrativa.
- Fauna, flora e meio ambiente.
- Patrimonio histórico.
- Turísticos, paisagístico e dentre outros.

É possível buscar ajuizamento de ação popular para invalidar a lei?


NÃO! Assunto qual finalidade é abstrata. E foge do controle popular. Carente
de ação.

Sumula 101 do STF. Mandado de segurança NÃO substitui ação popular. Este é
mais restritivo e de questão mais individual, e a ação popular visa bens da
coletividade.

4. Legitimidade (ativa e passiva)


Legitimidade ativa:
Quem pode? Qualquer cidadão. Não qualquer pessoa.

POVO É UM CONJUNTO DE INDIVIDUOS LIGADO A UM DETERMINADO


TERRITORIO POR UM VINCULO CHAMADO NACIONALIDADE. BRASILEIROS
NATOS E NATURALIZADOS.

POPULAÇÃO = ALÉM DOS NATOS E NATURALIZADOS, OS ESTRANGEIROS e os


apátridas.

CIDADÃO = Usufrui dos seus direitos políticos.

Súmula 365 - Supremo – Pessoa jurídica não tem legitimidade.


Ministério público e DPE como instituição não possui legitimidade para propor ação
popular. Mas, as entidades podem ser fiscalizadores destes pleitos. Os defensores ou
promotores COMO CIDADÃOS pode.

Ação popular
Autor = cidadão – e este morre.
O MP não pode assumir essa ação, mas ele como instituição pode dar continuidade.
Fiscal da lei? Não. Fiscal da ordem jurídica.
Ou outro cidadão pode assumir.
PRESCREVE EM 05 ANOS.

Estrangeiros, apátridas, brasileiros com os direitos políticos suspensos ou perdidos


(com pendências eleitorais) NÃO PODEM figurar como AUTORES da ação popular.
NECESSITA DE ADVOGADO – PRECISA DE CAPACIDADE POSTULATÓRIA.

Há um impedimento caso o adv. ou pessoa com capacidade postulatória, for por


exemplo, procurador municipal já que estes não podem atuar contra o próprio
município.

QUESTÃO DE PROVA – 08
Qual a essência da 2° dimensão dos Direitos Fundamentais?
Ela consiste em afastar a liberdade que oprime e defender a intervenção pública que
liberta.

Legitimidade passiva
A pessoa jurídica cuja o patrimônio quer proteger por meio de ação popular ela integra
o polo passivo.

Determinado cidadão percebe que há um desvio de dinheiro público, por exemplo, ao


IBAMA.
Primeiro polo passivo lesado = IBAMA (lesado por conta da verba desviada) – pessoa
jurídica prejudicada.
Segundo polo passivo = Diretor ou/e responsável. (pelo desvio) – se houver terceiros
entra na ação se estas foram beneficiadas.

O ato pode já ter acontecido ou estar na ameaça de acontecer.

É possível sim a medida liminar na ação pública se preenchido os requisitos do inciso.

6) Espécies

Preventiva: diante de uma ameaça de lesão, com intuito de PREVENIR.

Repreensiva: quando o JÁ ato lesou o patrimônio público.

A ação popular pode ter finalidade corretiva ou supletiva.


Corretiva - Combater a prática de atos lesivos que já aconteceram no desempenho da
prática administrativa.
Supletiva – combater a inatividade administrativa antes de acontecer. Serve para
proteger o patrimônio histórico cultural.

Ex: Há vândalos depredando um patrimônio, onde as autoridades publicas sonegam a


defesa desse bem.
É feito uma ação popular supletiva para essa defesa.
Não EXISTE FORO PRERROGATIVO POR AÇÃO popular. Quem julga é o juiz de
1° instancia. Estadual ou federal.
Ação gratuitas começas com harbeas – ou seja, ação populares tem custos.
Porém, o inciso constitucional deixa claro que não há custas se for provado a boa-a-fé.

Ex: cidadão querendo prejudicar alguma autoridade por má-fé, se provado ela tem que
pagas as custas.
Caso, o cidadão entre com boa-fé, e é provado, este não necessita pagar as custas
processuais. É UMA ISENÇÃO.

7) STF
Em regra, ação popular é juízo de 1° instancia – estadual ou federal.

Há exceções:
Quando envolve conflito federativa, UNIÃO vs ESTADOS
UNIÃO vs DF.
ESTADO vs ESTADO
DF vs ESTADO

Artigo 102, inciso 1, alínea F.

Segunda exceção – Em que todos os membros da magistratura sejam interessados de


alguma forma, artigo 102, inciso 1, alínea N.

Terceira exceção = Ação popular proposta contra CNJ e CNMP. Artigo 102, inciso 1,
alínea F.

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