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A) Formal orgânica
O vício está na competência para iniciar o processo legislativo. ex: o executivo dá início ao
processo, sendo que a competência era do legislativo.
Não há problemas com o início do processo/competência, mas sim nas fases posteriores do
processo.
- Vício formal subjetivo: é verificado na fase iniciativa
- Vício formal objetivo: é verificado posteriormente da fase iniciativa
Vício de decoro parlamentar - Terceira forma criada por Canotilho. Nesse caso a lei ou ato
seria inconstitucional pois o parlamentar recebeu suborno para votar na lei. A lei ou ato
normativo pode ser duplamente inconstitucional, sendo material e formal.
Controle político
Verifica-se em Estados onde o controle é exercido por um órgão distinto dos três Poderes,
órgão esse garantidor da supremacia da Constituição. Tal sistema é comum em países da
Europa, como Portugal e Espanha, sendo o controle normalmente realizado pelas Cortes ou
Tribunais Constitucionais.
No Brasil, Barroso entende que o veto do Executivo a projeto de lei por entendê-lo
inconstitucional (veto jurídico) bem como a rejeição de projeto de lei na CCJ seriam
exemplos de controle político.
Controle jurisdicional
O sistema de controle jurisdicional dos atos normativos é realizado pelo Poder Judiciário,
tanto através de um único órgão (controle concentrado) como por qualquer juiz ou tribunal
(controle difuso). O Brasil, como veremos, adotou o sistema
jurisdicional misto, porque realizado pelo Poder Judiciário — daí ser jurisdicional — tanto de
forma concentrada (controle concentrado) como por qualquer juiz ou tribunal (controle
difuso).
Controle híbrido
No controle que chamamos de híbrido, temos uma mistura dos outros dois
sistemas acima noticiados. Assim, algumas normas são levadas a controle
perante um órgão distinto dos três Poderes (controle político), enquanto outras são
apreciadas pelo poder judiciário (controle jurisdicional).
O controle difuso ou concreto (INCIDENTAL), tem esse nome porque ele pode ser
realizado de forma difusa, ou seja, por qualquer juízo, ou tribunal, não precisa ser apenas
pelo STF. Até o juiz da Primeira Instância pode praticar esse controle. É realizado a partir
de casos concretos, o que quer dizer que dentro de um processo que esteja rolando na
justiça pode haver uma declaração de inconstitucionalidade de algum ato normativo. A
questão da constitucionalidade é A CAUSA DO PEDIDO.
No controle difuso, os efeitos da sentença de inconstitucionalidade são inter partes ou
seja fazem efeito apenas entre as partes.
● Legitimidade: toda e qualquer pessoa física e jurídica, desde que tenha capacidade
postulatória, pode provocar o exercício do controle difuso.
No controle concentrado ou abstrato (DIRETO), não existe caso concreto. Tem esse
nome porque o Ato normativo é analisado em tese, abstratamente, e é concentrado
porque é realizado apenas nos dois tribunais. Um deles é o Supremo Tribunal Federal,
quando o paradigma for a Constituição Federal. Apenas quem pode declarar a
inconstitucionalidade em abstrato de um ato normativo quando o paradigma for a
Constituição Federal em tese é o STF. A questão da constitucionalidade é O PEDIDO.
OBS: TJ - Tribunal de Justiça, pode declarar a inconstitucionalidade em abstrato de um ato
normativo quando o paradigma for a Constituição Estadual.
I - o Presidente da República;
II - a Mesa do Senado Federal;
III - a Mesa da Câmara dos Deputados;
VI - o Procurador-Geral da República;
VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;
VIII - partido político com representação no Congresso Nacional;
Especiais: precisam demonstrar pertinência temática entre a lei que desejam declarar
inconstitucional e a sua relação de governo. Ex: O governador do estado de SP não pode
arguir uma ADIN contra uma lei do estado do Acre, desde que não afete o seu Estado de
atuação, pois não tem relação ao seu governo, nem interesse de agir.
V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal; (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 45, de 2004)
IV - a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal;
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.
OBS: sempre que se tratar de ADIN, ADC OU ADECON, ADPF e ADIN POR OMISSÃO,
serão controle de constitucionalidade CONCENTRADO - DIRETO, ABSTRATO, por um
dos legitimados do art. 103 e é exercido pelo STF.
ADIN - é a ação direta de inconstitucionalidade que tem por objeto lei ou ato normativo
federal, estadual ou distrital posterior à Constituição Federal de 88. Tem o intuito de ver esta
lei federal declarada inconstitucional. O citado controle é denominado direto, abstrato ou
concentrado. Direto porque a norma é julgada de forma originária pelo Supremo, não
podendo ser apreciada por nenhuma outra instância judiciária; abstrato em razão de
a sua arguição se realizar independentemente de qualquer litígio concreto; e
concentrado porque apenas o Supremo Tribunal Federal pode julgar as ações diretas
de controle de constitucionalidade.
● TEMPORAIS: em regra - ex tunc, retroage. Porém o Art. 27, lei 9868/99, diz que se
houver segurança jurídica envolvida ou interesse social relevante, pode o STF pela
maioria de 2 ⁄ 3 de seus ministros que o ex tunc se torne ex nunc.
● O AGU deve ser sempre ouvido nas ADINs em um prazo de 15 dias, pois é ele
quem irá defender ou não a constitucionalidade da norma.
● COMPETÊNCIA: STF.
a) omissão legislativa por parte do órgão que tem como função realizar a complementação
dos dispositivos normativos;
● OBJETO: leis ou atos normativos federais, a partir da CF/88, que tenham tido a
constitucionalidade recorrentemente arguida.
● COMPETÊNCIA: STF.
● COMPETÊNCIA: STF.
● EFEITOS:
erga omnes;
vinculante;
ex - tunc (retroagem a data da edição do ato dito como inconstitucional), porém cabe
a modulação dos efeitos.
Mandado de injunção:
● Todo juiz de direito poderia decidir, normatizando a situação para determinado caso
concreto.
Essa prática está prevista na Constituição Federal, que determina também o estado de sítio
e o estado de defesa como estados de exceção. O decreto de intervenção federal deve
determinar a duração e a forma como essa intervenção acontecerá e nomear um
interventor. Entra em vigor quando o decreto presidencial é aprovado pelo Congresso
Nacional.
A intervenção federal não é uma medida que pode ser realizada quando o Governo Federal
bem decidir, uma vez que o seu propósito não é suprimir os direitos constitucionais, apesar
de ela alterar ou suspender alguns direitos temporariamente. O propósito da intervenção
federal é solucionar problemas graves que acometem algum estado da federação.