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TRABALHO CONSTITUCIONAL III – CONTROLE DE

CONSTITUCIONALIDADE
ESTUDO DIRIGIDO

VALOR: 5 PONTOS

Alunos: Luiza Carolina, Lívia Batista e Jhon Kenned

1) Conceitue o Controle de Constitucionalidade e explique seus pressupostos.


R: Para haver controle de constitucionalidade, são dois os seus pressupostos: existência
de uma Constituição rígida e previsão constitucional de um mecanismo de fiscalização da
validade das leis. O controle poderá ser preventivo ou repressivo.

2) Qual a diferença entre inconstitucionalidade formal e material?


R: A constitucionalidade formal diz respeito à forma de produção da lei, e a
constitucionalidade material diz respeito à obediência do conteúdo da lei ao conteúdo da
Constituição.

3) Qual a diferença entre inconstitucionalidade por ação e por omissão?


R: Inconstitucionalidade por ação: É aquela pela qual se apresenta por meio de uma
conduta positiva do Poder Público. Ocorre com a edição de uma lei ou resolução, por
exemplo, que afrontem a sistemática constitucional.
Inconstitucionalidade por omissão: advém por seu turno, de uma abstenção. O Poder
Púbico, no momento em que deveria agir, silencia. Ocorre em face das normas de eficácia
limitada, ou seja, aquelas cuja força normativa depende da edição de ato
infraconstitucional. Para sanar tal inconstitucionalidade há a Ação Direta de
Inconstitucionalidade por Omissão.
4) Qual a diferença entre inconstitucionalidade total e parcial, direta e indireta,
originária e superveniente?
R: Inconstitucionalidade total e parcial: A total atinge a integralidade da norma, enquanto a
parcial atinge um trecho, um artigo ou, até mesmo, uma expressão ou palavra mal
colocada, eivando a norma de vício constitucional.
Inconstitucionalidade direta e indireta: A direta atinge as normas primárias. A indireta, ou
reflexa, entretanto se verifica quando um decreto do Executivo, por exemplo, exorbita dos
limites legais e se torna indiretamente inconstitucional. Em verdade ele padece, em
primeiro plano, de um vício de legalidade.
Inconstitucionalidade originária e superveniente: A inconstitucionalidade originária ocorre
quando a norma nasce inconstitucional em relação ao parâmetro vigente. A superveniente,
por seu turno se apresenta quando uma nova ordem constitucional desponta, tornando a
norma infraconstitucional anterior inconstitucional

5) Qual a diferença entre controle político e judicial, preventivo e repressivo, difuso e


concentrado?
R: O controle de constitucionalidade pode ser preventivo  (aquele realizado durante o
processo legislativo de formação do ato normativo e antes do projeto de lei ingressar no
ordenamento jurídico) ou repressivo, que será realizado sobre a lei e não mais sobre o
projeto de lei, após o término de seu processo legislativo e seu ingresso no ordenamento
jurídico.6) Explique o fenômeno da modulação dos efeitos temporais do STF.
Controle difuso ou concreto  que é exercido por qualquer juiz ou tribunal, todas as
esferas normativas (leis ou atos normativos federais, estaduais, distritais e municipais)
estão sujeitas a este controle respeitada a competência do órgão jurisdicional,
evidentemente.

7) Quem pode exercer o controle incidental?


R: No Brasil o controle incidental pode ser realizado por qualquer magistrado, em
qualquer um dos graus de jurisdição, desde que observadas as regras de competência.  

8) Qual o significado da cláusula de reserva do plenário?


R: Prevista no art. 97 da Constituição da República Federativa do Brasil, a cláusula de
reserva do plenário determina que o julgamento da inconstitucionalidade de lei ou ato
normativo do Poder Público, quando efetuada por tribunal, só será possível pelo voto da
maioria absoluta dos seus membros ou dos membros de seu órgão especial (art. 93, XI
CRFB/88), ou seja, pelo tribunal pleno.

9) Quem pode suscitar a inconstitucionalidade?


R: O Ministério Público e o Juiz da causa de ofício
10) Explique o requisito da repercussão geral em sede de controle difuso.
R: trata da repercussão geral quando houver multiplicidade de recursos com idêntica
controvérsia, prevendo que, nestes casos, o Tribunal selecionará um ou mais recursos
representativos da questão, encaminhando-os ao Supremo Tribunal Federal para análise da
existência ou não de repercussão geral.

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