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- Súmulas dos tribunais: editadas para fins de uniformização de jurisprudência, referidas súmulas não são
dotadas de imperatividade, já que podem deixar de ser observadas pelos juízes de instancias inferiores, nos
casos que lhe são submetidos a julgamento (não têm, portanto, força normativa).
- Atos estatais não revestidos de abstração e generalidade: é o caso, por exemplo, dos diversos atos normativos
de efeitos concretos e individuais, que devem ser impugnados, conforme o caso, por ação popular ou mandado
de segurança.
- Normas revogadas: o Poder Judiciário somente exerce a prestação jurisdicional quando houver efetivo
interesse jurídico, não podendo funcionar como mero órgão de consulta histórica.
4. Espécies de inconstitucionalidade
- Inconstitucionalidade material: é a incompatibilidade do conteúdo (da matéria) de uma lei ou ato normativo
editado pelo Poder Público com preceitos constitucionais.
- Inconstitucionalidade formal: é o desrespeito, na elaboração da lei ou ato normativo às normas
constitucionais relativas ao processo legislativo, ou seja, Às regras procedimentais, fixadas pela Constituição,
para a edição das diversas espécies normativas.
4.1 Inconstitucionalidade por Ação ou por Omissão
- Inconstitucionalidade por Ação: é a decorrente da ação do Estado, que edita uma lei ou ato normativo de
alguma maneira (material ou formalmente) incompatível com os preceitos albergados pela Constituição.
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- Inconstitucionalidade por Omissão: é a decorrente de omissão do Estado, que deixa de editar leis ou atos
normativos indispensáveis à aplicabilidade de normas constitucionais que dependam de complementação
legislativa.
5. Modalidade de controle quanto ao momento da realização e quanto ao órgão que o realiza
5.1 Quanto ao órgão que realiza
- Político: Realizado por órgão distinto do Poder Judiciário.
- Jurisdicional: Realizado pelo Poder Judiciário
- Misto: Realizado, concomitantemente, pelo Judiciário e outros Poderes.
5.2 Quanto ao momento da realização
- Preventivo: realizado antes de a lei ou ato normativo ser promulgado e publicado, ou seja, antes da conversão
do projeto de lei em lei e visa impedir que um ato inconstitucional ingresse ao ordenamento jurídico brasileiro.
- Repressivo: Realizado após a lei ou ato normativo ser promulgado ou publicado.
7. Controle Judicial
- Preventivo: Se dará em uma única hipótese: caso de impetração de mandado de segurança, por parlamentar,
perante o Supremo Tribunal Federal, por parlamentares, contra o simples processamento de propostas de
emenda à Constituição cujo conteúdo viole alguma das cláusulas pétreas do art. 60, § 4º. E em mais de uma
decisão, a corte reconheceu a possibilidade de fiscalização jurisdicional da constitucionalidade de propostas de
emenda à Constituição que veicularem matéria vedada ao poder reformador do Congresso Nacional.
-Repressivo: sucessivo ou a posteriori é aquele realizado quando a lei já está em vigor, e destina-se a paralisar
sua eficácia. Em regra exercido pelo Poder Judiciário. O controle judicial no Brasil poderá ser difuso ou
concentrado. Vejamos:
a) Controle difuso (ou por via de exceção ou defesa): criado pelos norte-americanos, permite a qualquer
juiz ou tribunal realizar, no julgamento de um caso concreto, a análise incidental da constitucionalidade
de uma lei ou ato normativo.
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b) O controle concentrado (ou por via de ação direta): realizado pela Corte Suprema de um país, e que
tem por objeto a análise da constitucionalidade ou inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, em tese
independentemente da existência de casos concretos em que a constitucionalidade esteja sendo
discutida.
Questões
Gabarito Comentado
Questão 01
Letra B – Pode ser uma forma de controle prévio por acontecer antes da promulgação da referida
Lei. Existem dois tipos de vetos do presidente.
A) Político = É o veto por motivo de contrariedade ao interesse público.
B) Jurídico = Veto por motivo de inconstitucionalidade do projeto de lei.
Questão 02
Letra D – Todas os mecanismos ocorrem antes da promulgação da lei.
Referências Bibliográficas
DANTAS. Paulo Roberto. Direito Processual Constitucional. 11º. ed. rev. Ampl. São Paulo: Foco, 2022.
DINAMARCO. Cândido Rangel. Instituições de Direito processual Civil, Volume III. 7ª. Ed. São Paulo. Ed. Malheiros. 2017.
SIQUEIRA JR. Paulo Hamilton. Direito Processual Constitucional . 11. ed. São Paulo: Saraiva. 2018.
LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado. São Paulo: Saraiva.2020.
MEDINA. Paulo Roberto de Gouvêa. Direito Processual Constitucional. 7. ed. São Paulo: Forense, 2018.
Não andeis ansiosos por coisa alguma; antes em tudo sejam os vossos pedidos conhecidos diante de Deus
pela oração e súplica com ações de graças; e a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará
os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus. Filipenses 4:6-7