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Espécies de Inconstitucionalidade
a) Por Ação ou Por Omissão
b) Material ou Formal
c) Parcial ou Total
d) Direta ou Indireta
OBS: STF só reconhece a existência de inconstitucionalidade direta. Nos casos em que um ato normativo
secundário violar o texto constitucional, ocorre na verdade um vício de legalidade.
e) Originária ou Superveniente
c) Controle Misto: algumas normas são aferidas pelo Poder Judiciário, outras pelo órgão político.
Momento do Controle
Segue um esquema do colega @radegondess postado no fórum do TEC.
Modelos de Controle
a) Controle Difuso: feito por qualquer juiz ou Tribunal do país.
Vias de Controle
a) Via Principal, Abstrata ou Direta: a aferição da constitucionalidade é o pedido principal do autor.
b) Via Incidental, Difusa ou Indireta: a aferição de constitucionalidade ocorre devido a uma lide, um caso
concreto em que uma das partes requer a declaração de inconstitucionalidade de uma lei.
Reserva de Plenário
Art. 97. Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do
respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato
normativo do Poder Público.
Súmula Vinculante 10: “Viola a cláusula de reserva de plenário a decisão de órgão fracionário de tribunal
que, embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do poder público,
afasta sua incidência, no todo ou em parte”.
Leis e atos municipais não podem ser objeto de ADI perante o STF (somente ADPF).
Norma de reprodução obrigatória da CF na CE pode ser objeto de ADI, mas quem julgará é o TJ.
I - o Presidente da República;
VI - o Procurador-Geral da República;
OBS: a aferição da legitimidade do partido político para propor a ADI é no momento da propositura da
ação, de sorte que a perda superveniente de representação do partido no CN não irá prejudicar a ADI.
- Mesa de Assembleia;
Não confunda com o mandado de injunção: instrumento de controle do caso concreto; que realiza o
controle incidental de constitucionalidade da omissão, voltado à tutela de direitos subjetivos.
Diferentemente da ADI, é uma ação constitucional de garantia individual.
Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC)
Visa transformar a presunção relativa de constitucionalidade das leis em presunção absoluta.
OBS: é necessário que haja controvérsia judicial relevante para ser aceita pelo STF.
- Atos normativos:
- Não confunda com o decreto autônomo, que é primário. Aqui usa-se a ADI e não ADPF;
- Atos não-normativos:
- Contratos administrativos;
- Direito-Pré-Constitucional;
Obedece ao Princípio da Subsidiariedade, ou seja, só será utilizada somente caso os outros remédios não
sejam efetivos. Entretanto, esses remédios são em sede de constituticionalidade.
A possibilidade de recurso extraordinário não afasta a possibilidade de ADPF.
Princípio da Fungibilidade
ADI e ADPF são consideradas ações fungíveis, o que significa que uma pode ser substituída pela outra.
Esse princípio foi concebido para se evitar prejuízos às partes quando há dúvidas objetivas sobre qual é o
meio processual adequado.
Já o controle concentrado é exercido por apenas um órgão do poder judiciário, nesse caso se trata de
competência exclusiva do Supremo Tribunal Federal, sendo a declaração de inconstitucionalidade o
objeto principal da ação.
O controle concentrado e abstrato apresenta, como regra geral, a nulidade das leis e atos normativos
sindicados.
a) na apreciação preventiva da Comissão de Constituição e Justiça – CCJ das proposições legislativas pelo
Congresso Nacional (preventivo);
b) na sustação dos atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites
da delegação legislativa (art. 49, V); (repressivo);
c) na apreciação dos requisitos constitucionais das medidas provisórias, na forma do art. 62, §
5º; (repressivo, pois a MP já foi editada pelo Executivo);
d) na hipótese do Presidente vetar um projeto de lei, no todo ou em parte com fundamento em sua
inconstitucionalidade, cabe ao Congresso Nacional apreciar o veto, pela maioria absoluta dos deputados e
senadores (art. 66, § 4º), não mais em escrutínio secreto, a partir da Emenda Constitucional 76/2013;
O controle difuso pode ser realizado pelo tribunal de justiça em face da constituição estadual ou da Constituição
Federal. O controle concentrado só poderia ser feito pelo TJ em face da Carta Estadual, já que essa via de controle,
em face da Carta da República, é exclusiva do Supremo Tribunal Federal.
Conforme lição de Pedro Lenza: