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2) Classificações do Controle de Constitucionalidade
Difuso/Concreto
Esse sistema de controle é exercido por qualquer juiz ou tribunal, fato que
o caracteriza como difuso, que significa espalhado. Todas as esferas
normativas (leis ou atos normativos federais, estaduais, distritais e
municipais) estão sujeitas a esse método.
Concentrado/Abstrato
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ato normativo. Dessa forma, a verificação da constitucionalidade do ato se
dá em tese, independentemente da existência de um caso concreto.
Prévio/Preventivo
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Ainda há um terceiro caso, o qual é considerado exceção no controle
preventivo. Um Parlamentar, membro do Congresso Nacional ou da
Câmara dos Deputados, impetra um mandado de segurança. Ele alega a
inobservância do devido processo legislativo constitucional no decorrer da
análise de um projeto do Poder Legislativo. Dessa forma, o Poder
Judiciário deverá julgar o mandado de segurança, verificando a
constitucionalidade de tal projeto.
Póstumo/Repressivo
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3) Quem pode provocar o Controle de Constitucionalidade?
As partes do processo
Os terceiros admitidos como intervenientes no processo
Os representante do Ministério Público
Os juízes ou tribunais, de ofício
Universais
Presidente da República
Procurador Geral da República
Mesa da Câmara dos Deputados
Mesa do Senado Federal
Conselho Federal da OAB
Partido Político com representação no Congresso Nacional
Especiais
Governador de Estado/DF
Mesas das Assembleias Legislativa ou Câmara Legislativa do DF
Confederação Sindical ou entidade de classe de âmbito nacional
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Exemplo. O Governador do Maranhão não consegue demonstrar
pertinência temática ao ajuizar uma ação direta de inconstitucionalidade
para questionar uma lei de Pernambuco, haja vista que a lei
pernambucana não produz efeito no estado do Maranhão, por isso o
Governador é um legitimado especial.
A ação direta é gênero e se subdivide em: ADI, ADO, ADC, ADPF e ADI
interventiva.
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Efeitos da decisão final e da medida cautelar
A medida cautelar pode suspender a eficácia do objeto da ação, o ato
normativo, com efeitos erga omnes e ex nunc. Em outras palavras, a
suspensão se dá para todos e com efeitos prospectivos, válidos daquele
momento em diante. É necessário que a maioria absoluta do STF esteja a
favor para aprovação de tal medida.
Os efeitos da decisão final são, em regra, retroativos (ex tunc) e para todos
(erga omnes). Porém, é possível que o STF module seus efeitos, trazendo
peculiaridades específicas a eles, fugindo à regra. Uma característica
muito importante é que a decisão final possui efeito vinculante. Isso
significa que todos os demais órgãos do Poder Judiciário, com exceção do
próprio STF, e todo o Poder Executivo devem respeitá-la. Tal efeito não
atinge o Poder Legislativo em situações em que estiver legislando, ou seja,
criando novas leis ou emendas constitucionais.
Tal ação somente é válida para leis ou atos normativos federais, não
sendo aplicável para aqueles da esfera estadual.
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Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental – ADPF
Seu objetivo é evitar ou reparar lesão a preceito fundamental que resulte
de ato do poder público. Ou seja, amenizar ou evitar os efeitos de um ato
do poder público que venha a ferir um preceito fundamental.
Princípio da subsidiariedade
Caso a lei, citada na norma, não seja criada, não haverá nenhuma
produção de efeitos. Nesse caso o efeito é a “criação e extinção de
Ministérios e órgãos da administração pública”.
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Feita essa contextualização, podemos evidenciar o objetivo principal da
ADO. Possui como finalidade provocar o Judiciário para que seja
reconhecida a demora na produção da norma regulamentadora.
Caso a demora seja de algum dos Poderes, este será cientificado de que a
norma precisa ser elaborada. Se for atribuída a um órgão administrativo, o
Supremo Tribunal Federal determinará a elaboração da norma em até 30
dias.