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EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO - DIREITO CONSTITUCIONAL

Aluna: Beatriz Bassoto Cava R.A.: 741018

1. Como se caracteriza o controle difuso (ou aberto) também chamado por via de
exceção ou defesa?
O controle difuso de constitucionalidade se caracteriza tendo por objeto toda norma
proferida após a Constituição Federal de 1988. Sua competência é válida a todos os
magistrados e toda e qualquer pessoa possui legitimidade para utilizar, sendo que todo
juízo ou tribunal pode declarar a inconstitucionalidade. A via de exceção refere-se a análise
do Judiciário quanto ao na questão prévia em que deve ter seu mérito julgado, a fim de que
seja declarada a inconstitucionalidade em um dado caso concreto. Vale salientar que o
controle difuso é incidental, direto, e inter partes, isto é, caracteriza um caso concreto.
Tal controle se instalou no Brasil em 1894, com a lei federal de número 221.

2. Qual a eficácia e o efeito da decisão do STF no controle difuso? De acordo com a


doutrina e decisões do STF pode haver modulação no difuso? Explique.
A eficácia e o efeito da decisão do ST F no controle difuso são inter partes e “ex tunc“,
respectivamente. Isso significa, primeiramente, que sua eficácia é somente as partes
envolvidas ao caso, e em segundo lugar, que seu efeito retroage a decisão, isto é, ela
existiu, mas não gera efeito. Quanto a modulação no controle difuso, de acordo com a
doutrina e com as decisões do ST F é possível que haja tal efeito, quando por razões de
segurança jurídica ou de excepcional interesse social. Essa decisão precisa ter Maioria dos
2/3 de seus membros, restringir os efeitos da declaração ou decidir que ela tem eficácia a
partir do seu trânsito em julgado ou de outro momento aqui vem a ser fixada.

3. Nos termos da CF/88, qual o papel do Senado Federal no controle difuso? Explique
e fundamente.
O papel do Senado Federal no controle difuso está exposto no art. 52, inciso X, da
Constituição Federal, que diz que é de sua competência a suspensão da execução a fim de
que a norma se torne erga omnes no que se refere aos seus efeitos, e não possua mais os
efeitos ex nunc. Hoje, o Senado atua na mera publicidade da norma.

4. Como o STF interpreta atualmente o disposto no artigo 52, X da CF/88?


Atualmente, o STF interpretou o disposto no art. 52 da Constituição Federal, inciso 10, de
modo a entender que o Senado não possui obrigação a receber tal acusação, de modo que,
se ele não realiza suspensão, a eficácia continua a ser inter partes.

5. O Senado Federal tem participação no controle concentrado? Explique.


O Senado Federal não tenho participação no controle concentrado, uma vez que, nesse
modelo de controle, a eficácia erga omnes e o efeito vinculante já estão inseridas na norma.

6. O que é cláusula de reserva de plenário? Como funciona? Fundamente.


A cláusula de reserva de plenário que significa dizer que somente o pleno (maioria absoluta
dos membros do tribunal) ou órgão especial pode julgar a inconstitucionalidade, salvo se um
deles ou STF já tiverem se manifestado sobre a matéria. Ela está disposta no art. 97 da
Constituição Federal.

7. Os órgãos fracionários dos Tribunais, Câmara ou Turmas, podem declarar a


inconstitucionalidade da lei em qualquer julgamento? Há exceção? Qual
posicionamento do STF?
Sim, em regra, os órgãos fracionários dos Tribunais, Câmaras ou turmas podem declarar a
inconstitucionalidade de uma lei, desde que possuam competência e autorização para tanto.
No entanto, há exceções em que a Constituição Federal estabelece que apenas o tribunal
pleno ou o órgão especial do tribunal podem realizar o controle de constitucionalidade. O
posicionamento do Supremo Tribunal Federal é no sentido de que os órgãos fracionários
dos Tribunais podem realizar o controle de constitucionalidade, desde que respeitados os
limites constitucionais e legais. Em outras palavras, os órgãos fracionários podem declarar a
inconstitucionalidade de uma lei, desde que a decisão seja tomada por maioria absoluta de
seus membros e que seja observado o procedimento previsto em lei. No entanto, o STF
pode rever essa decisão em sede de recurso ou de ação direta de inconstitucionalidade.

8. Quais as principais características do controle concentrado e do controle difuso?


Das principais características do controle concentrado podemos citar a exclusividade no
julgamento da inconstitucionalidade feito por somente um tribunal (geralmente se, mas pode
ser TJ), abrangência da Norma Adquirindo efeito erga omnes, efeito ex tunc, que significa
retroagir (a norma existiu, mas não zerei feito, e possui via direta com análise em abstrato.
Já quanto ao controle difuso, podemos dizer que a constitucionalidade pode ser feita por
todo juízo ou tribunal, com aplicação no caso concreto, tendo efeito concreto e inter partes.
Sua análise é incidental e indireta.

9. Como são os efeitos da decisão proferida no controle por via direta? E por via de
exceção?
No controle por via direta, a decisão tem efeito erga omnes, ou seja, vincula a todos e tem
eficácia imediata. Isso significa que a norma declarada inconstitucional é considerada nula
desde sua origem, e todos os atos praticados com base nessa norma são igualmente nulos
(ex tunc). Já no controle por via de exceção, os efeitos da decisão são limitados ao caso
concreto em que a inconstitucionalidade foi reconhecida. Isso significa que a norma
declarada inconstitucional é considerada nula apenas para aquele caso específico, não
sendo aplicável a outras situações. Além disso, a decisão tem eficácia inter partes, ou seja,
vincula-se somente ao caso concreto.

10. Proposta uma ADIN sobre uma determinada lei, sendo esta revogada antes do
julgamento da ação, a ADIN perde seu
objeto? Sim? Não? Por quê?
Sim, se uma lei é revogada antes do julgamento da ação direta de inconstitucionalidade
(ADIN), a ADIN perde o objeto e é extinta pelo Tribunal sem julgamento de mérito, ou seja,
fica sem objeto ou sem finalidade prática. Isso ocorre porque a finalidade da ADIN é
declarar a inconstitucionalidade de uma norma, a fim de evitar que ela produza efeitos
jurídicos contrários à Constituição. Logo, se a norma não existe mais, não há mais motivo
para se declarar a sua inconstitucionalidade.

11. Quais são os legitimados para a propositura de ADIN?


São legitimados para propositura da ADIn o presidente da república, procurador Geral da
República, o que eu fui mula a mesa do Senado Federal, mesa da Câmara dos deputados,
a mesa da assembleia legislativa ou da câmara legislativa, os partidos políticos com
representação no Congresso Nacional, o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do
Brasil e a Confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.

12. O que é legitimação universal e pertinência temática? Quem deve comprovar a


pertinência temática?
A pertinência temática nada mais é do que uma condição de processabilidade que identifica
o interesse de agir vinculado ao objeto da ação de um legitimado. Daí presume-se a ideia
de legitimado universal, que nada mais e do que a presunção da pertinência temática em
faze das atribuições institucionais. No caso dos legitimados especiais, sendo eles, a mesa
da assembleia legislativa, o governador e as confederações sindicais ou entidades de
âmbito nacional, devem comprovar a pertinência temática para propositura de ADIN.

13. Estabeleça as principais diferenças entre ADIN e ADC.


Enquanto a ADIN busca a declaração de inconstitucionalidade de uma lei ou ato normativo
federal, a ADC busca a declaração de constitucionalidade de leis ou atos normativos
federais e estaduais, evidenciando, dessa forma, a diferença entre o objeto das ações. Além
disso, as partes que propõe a ação também diferem (ADIN pode ser proposta por partidos
políticos com representação no Congresso Nacional, pelo Procurador-Geral da República,
pelo Presidente da República, pelas Mesas da Câmara dos Deputados ou do Senado
Federal, pela Mesa de Assembleia Legislativa ou pela Mesa de Câmara Legislativa do
Distrito Federal e ADC pode ser proposta pelo Presidente da República, pela Mesa do
Senado Federal, pela Mesa da Câmara dos Deputados ou pelo Procurador-Geral da
República).

14. Para efeito de ADI o que pode ser considerado como ato normativo?
Exemplifique.
Para efeito de ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade), ato normativo é qualquer ato
emitido por uma autoridade competente que possua natureza normativa, ou seja, que crie,
modifique ou extinga direitos ou obrigações para um determinado grupo de pessoas. Isso
inclui leis, decretos, resoluções, portarias, entre outros atos que tenham essa natureza
regulamentadora e que possam ser questionados quanto à sua constitucionalidade. Ex: Leis
questionáveis criadas após a CF de 1988.
15- As medidas provisórias (não sendo consideradas formalmente como leis) estão
sujeitas ao controle abstrato de constitucionalidade perante o STF?
R: Sim, as medidas provisórias estão sujeitas ao controle abstrato de constitucionalidade
perante o STF. Isso ocorre porque, embora as medidas provisórias não sejam consideradas
formalmente como leis, possuem força de lei desde sua publicação e, portanto, estão
sujeitas aos mesmos controles de constitucionalidade aplicados às leis.
16. As normas constitucionais originárias, inseridas na CF pelo legislador
constituinte no momento de sua elaboração podem ser objeto de controle pelo STF?
Justifique.

R: Segundo o princípio de Presunção de Constitucionalidade das Leis, as normas


constitucionais originárias, também chamadas de cláusulas pétreas, que integram o texto
constitucional desde que ele foi promulgado, gozam de presunção absoluta de
constitucionalidade, e, por isso, não podem ser declaradas inconstitucionais, em
decorrência de sua hierarquia normativa. Ou seja, não podem ser objeto do controle de
constitucionalidade.

17- É possível, pela via direta, fazer o controle de constitucionalidade de lei anterior à
Constituição? Qual o entendimento do STF sobre o caso?
R: Não é possível por ADIN fazer o controle contra lei anterior à Constituição Federal
vigente, pois caso presente alguma incompatibilidade com a C.F., essa estaria prejudicada,
já que se encontraria revogada. O entendimento do STF sobre tal contudo, é que seria
possível o controle concentrado nos termos da Lei nº 9.882/99, desde que presentes os
requisitos exigidos para a arguição de descumprimento de preceito fundamental.

18. É defensável o controle abstrato de emenda constitucional perante o STF? E


através do controle difuso?
R: Sim, é defensável o controle abstrato de emenda constitucional perante o STF, uma vez
que se trata de uma das atribuições do Supremo Tribunal Federal previstas na Constituição
Federal. No caso específico do controle abstrato de emenda constitucional, o STF atua
como guardião da Constituição, verificando se a emenda aprovada pelo Congresso
Nacional respeitou os limites impostos pela própria Constituição. O controle difuso também
é valido caso a emenda esteja afetando um caso concreto.

19. É cabível ADIN de Lei Orgânica Municipal em face da Constituição? Fundamente


R: Não é cabível ADIN de Lei Orgânica Municipal, uma vez que o artigo 102, I, a da CF/88
estabelece como objeto da Ação Direta de Inconstitucionalidade as leis e ato normativos
federais ou estaduais, inexistindo previsão expressa para as leis e atos municipais, que
deverão, portanto, ser analisados no caso a caso, pelo método difuso de controle de
constitucionalidade.

Contudo, é possível ADIn de lei municipal contrária a Constituição Estadual, competindo


nesse caso ao Tribunal de Justiça local processar e julgar a compatibilidade de ambas as
peças do ordenamento, conforme o artigo 125, parágrafo 2º.

20. Como se faz o controle de constitucionalidade de lei municipal?


R: O controle de constitucionalidade de lei municipal perante a Constituição Estadual é
realizado por meio de ADIn a ser processada e julgada pelo Tribunal de Justiça local, a ser
realizado, em regra, pelo modelo difuso. Poderá, contudo, ser exercido excepcionalmente
pelo STF mediante arguição de descumprimento de preceito fundamental por equiparação.

21. Cabe medida cautelar em ADIN e ADC? Quais os requisitos e o quórum para sua
concessão?

É cabível medida cautelar em ADIN e ADC a fim de determinar a suspensão da aplicação da


lei ou ato cuja constitucionalidade esteja em discussão, desde que presentes e comprovados
o periculum in mora e o fumus boni iiuris, além de que perceptível a conveniência política da
suspensão da eficácia. A Lei nº 9.868, de 10 de novembro de 1999, ao disciplinar o processo
e julgamento da ação direta de inconstitucionalidade, estabeleceu que, salvo no período de
recesso, a medida cautelar será concedida por decisão da maioria absoluta dos membros do
Tribunal, presentes na seção no mínimo 8 (oito) ministros, e após a audiência, dispensável
em caso de excepcional urgência, dos órgãos ou autoridades dos quais emanou a lei ou ato
normativo impugnado, que deverão pronunciar-se no prazo de cinco dias.

22. Declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva


norma constitucional, quais as consequências em relação ao órgão omisso?

R: Em se tratando de órgão administrativo, o STF deverá dar ciência para a adoção das
providências necessárias em até trinta dias, possibilitando futura responsabilização do Poder
Público caso a omissão persista. Ademais, em se tratando do Poder Judiciário, não será
estabelecido prazo para a adoção das providências, as quais deverão/poderão sim ser
tomadas, mas fixa-se judicialmente a ocorrência da omissão, com efeitos retroativos ex tunc
e erga omnes, permitindo-se sua responsabilização por perdas e danos, na qualidade de
pessoa de direito público da União Federal, se da omissão ocorrer qualquer prejuízo.

23. Cabe medida cautelar em ADIN por omissão? Caso seja possível, qual ou quais
seriam as providências a serem tomadas? Fundamente.

R: Em regra, os institutos são incompatíveis entre si, mas a Lei nº 12.063/09 previu a
possibilidade – em caso de excepcional urgência e relevância da matéria –, de concessão
da medida cautelar pela maioria absoluta dos membros do Supremo Tribunal Federal, após
a audiência, no prazo de 5 dias, dos órgãos ou autoridades responsáveis pela omissão
inconstitucional e, se o relator entender indispensável, no prazo de 3 dias, a oitiva do
Procurador-Geral da República. Tal medida cautelar poderá consistir na suspensão da
aplicação da lei ou do ato normativo questionado, somente em se tratando de hipótese de
omissão parcial; na suspensão de processos judiciais ou de procedimentos administrativos;
ou ainda quaisquer outras providências a serem fixadas pelo STF.

24. Cabe recurso em decisão do STF que julga ADIN ou ADC? Fundamente.

Não cabe ação rescisória, no entanto, a decisão, ainda que transitada em julgado, não
vincula o Supremo Tribunal Federal, que poderá, futuramente, rever o seu entendimento.
25. Como funciona o efeito vinculante e a eficácia erga omnes das decisões do STF na
fiscalização abstrata.

Uma vez declarada a inconstitucionalidade da lei ou ato normativo federal ou estadual, a


decisão terá efeito retroativo (ex tunc) e para todos (erga omnes), desfazendo, desde sua
origem, o ato declarado inconstitucional, juntamente com todas as consequências dele
derivadas, uma vez que os atos inconstitucionais são nulos e, portanto, destituídos de
qualquer carga de eficácia jurídica, alcançando a declaração de inconstitucionalidade da lei
ou do ato normativo, inclusive os atos pretéritos com base nela praticados. Há, porém,
necessidade de ajuizamento de ação rescisória, pois o exercício do controle concentrado de
constitucionalidade, conforme apontado pelo STF, “não produz a automática reforma ou
rescisão das decisões anteriores que tenham adotado entendimento diferente. Para que haja
essa reforma ou rescisão, será indispensável a interposição do recurso próprio ou, se for o
caso, a propositura da ação rescisória própria.

26. Comente o artigo 11 da Lei 9.882/99 e artigo 27 da Lei n. 9868/99 e dê sua opinião a
respeito da restrição dos efeitos da declaração de inconstitucionalidade pelo STF
(modulação).

Em regra o efeito temporal da sentença é "ex tunc" (retroativo, afetando acontecimentos


anteriores a sua declaração, contanto que estejam relacionadas diretamente com o assunto.
Mas em alguns casos pode acontecer a chamada Modulação, que é quando o STF restringe
(ou expande) os efeitos da declaração ou decide que ela só tenha eficácia a partir de outro
momento fixado, por meio de votação de 2/3 dos membros do STF (8)e isso acontece nos
casos em que prevalece a segurança pública e excepcional interesse social.

27. Diferencie quórum de instalação, quórum de decisão e quórum para imprimir efeito
restritivo em ADIn.

Quórum de instalação é aquele previsto no artigo 22 da lei 9.868/99, segundo o qual a decisão
sobre a inconstitucionalidade da norma só poderá ser tomada se presentes na sessão ao
menos oito ministros, isto é, se o número de ministros presentes na sessão for inferior a oito
os debates não poderão ter início, não se discutindo a questão do mérito. Entretanto,
cumprido o quórum de instalação, o STF só poderá declarar constitucional ou inconstitucional
uma norma pelo voto da maioria absoluta de seus ministros, isto é, ao menos seis, de modo
que o debate terá início, mas dele não saíra uma decisão. O quórum de modulação exige a
decisão da maioria de dois terços dos membros do Tribunal, bem como a presença de razões
de segurança jurídica ou de excepcional interesse social, de modo a alterar o efeito da
decisão de inconstitucionalidade, suspendendo a aplicação da norma em vez de anulá-la.

28. É possível haver desistência nas ações diretas perante o STF? Fundamente.

Por se tratar de questão de ordem pública, superior e independente da vontade do autor, não
se admite desistência nas ações diretas de controle de constitucionalidade do STF, nos
termos do artigo 5º da lei 9.868/99: “Art. 5o Proposta a ação direta, não se admitirá
desistência.”

29. É possível a ADIN por omissão? Justifique, fundamente e dê um exemplo.

Sim é possível a ADO desde a publicação da Lei 12.063/09, o qual estabeleceu a disciplina
processual acrescentando o Capítulo II-A, com os arts. 12-A até 12-H na Lei nº 9.868/99.
Um exemplo recente é a ADO 18 de 2013, a qual buscou suprir omissão da Presidenta da
República no encaminhamento da proposta orçamentária integral do Poder Judiciário para o
ano de 2012.

30. Quando é cabível a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental?

É cabível para evitar/reparar lesão a preceito fundamental quando for relevante a controvérsia
constitucional de lei/ato normativo.

31. Lei ou ato normativo (federal, estadual ou municipal) anteriores à Constituição


podem ser objeto de ADPF? Em que situação?

Sim, pois o conteúdo da ADPF é subsidiário da ADI, não se limitando às normas após a
Constituição;

32. Como se aplica o princípio da subsidiariedade no caso de ADPF?

O princípio da subsidiariedade é no sentido de que a ADPF só é cabível quando não for


mais pertinente nenhuma outra ação do controle concentrado.

33. Quanto à decisão que declara inconstitucionalidade de uma norma, explique a


teoria do arrastamento.

A teoria do arrastamento, basicamente, é a ideia de que o acessório acompanha o principal,


ou seja, todas as normas decorrentes de outra norma que foi declarada inconstitucional
serão, também inconstitucionais.

34. Quando pode o STF dar interpretação conforme a Constituição a uma norma?
Explique e de um exemplo real de aplicação pelo STF.

É uma técnica de hermenêutica constitucional em que a norma, mesmo que tenha uma
interpretação inconstitucional, será constitucional se tiver outra interpretação conforme a
constituição, e essa será a interpretação a ser seguida.

35. Explique como funciona a técnica da declaração parcial de inconstitucionalidade


sem redução de texto. Dê um exemplo real de aplicação pelo STF.
A declaração parcial de inconstitucionalidade sem redução de texto é uma forma de
declarar inconstitucional certa interpretação que não esteja de acordo com a constituição. A
norma é constitucional, só a interpretação que não é.

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