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Tem uma legislação, e não é completa e tem segurança jurídica, de uma associação X, que possui mais de 2

anos, qual ação poderia entrar?


Ação direta por omissão (ADO) – pode medida cautelar.

A decisão parcial, de ADI que muda a lei.


Pode, pq caso tenha algum preceito, o STF julgar procedente e os outros não, pode ser uma decisão parcial,
quando temos uma ADI

Pode modulação dos efeitos difuso?


Pode, desde que em razão do princípio da segurança jurídica e interesse social

No que consiste a reserva de plenário? Explique quando deve ser utilizada e quando não deve.
A reserva de plenário é uma regra estipulada na Constituição Federal, em que somente pelo voto da maioria
absoluta dos membros do tribunal haverá a possibilidade de se declarar a inconstitucionalidade de lei, ou
ato normativo. Este instituto poderá ser aplicado pelos tribunais, ou órgãos especiais para declarar a
inconstitucionalidade, mas não será utilizado por juízes singulares, ou órgãos fracionários, visto que se
aplicada a inconstitucionalidade nesses casos, claramente violará a reserva de plenário

Em regra, como são os efeitos da decisão no controle difuso de constitucionalidade?


em regra, a decisão proferida no controle difuso de constitucionalidade tem efeito “inter partes” , ou seja, a
decisão só fará coisa julgada entre as partes do processo. Além disso, também terá efeitos “ex tunc”. E não
vincula

Como é de conhecimento geral, o decreto-lei 1 – 2848/40 instituiu o Código Penal Brasileiro. Pois bem, o
artigo 163 do Código Penal trata do crime que envolve a destruição, inutilização ou deterioração de coisa
alheia. O parágrafo único desse artigo trata do dano qualificado em 3 incisos, sendo certo que o último,
conforme redação dada pela lei 13.531/17, envolve o patrimônio da União, dentre outras pessoas jurídicas.
Dois acadêmicos passaram a discutir sobre uma eventual inconstitucionalidade do último inciso do parágrafo
único e seu possível enfrentamento no âmbito do controle concentrado. O acadêmico A disse que caberia
uma Ação Direta de Inconstitucionalidade perante o Supremo Tribunal Federal. O acadêmico B, por sua vez,
discordou do colega, alegando que o Código Penal foi instituído por um Decreto-lei e entrou em vigor antes
da Constituição Federal, razão pela qual caberia, excepcionalmente, uma Arguição de Descumprimento de
Preceito Fundamental. Conforme o sistema constitucional em vigor, a quem assiste razão? Justifique sua
resposta.
Sendo assim, é plenamente cabível a ADI, visto que tal lei entrou em vigor após a Constituição de 1988.

Um ato normativo proveniente do Governador do estado Beta acabou com a necessidade de prestação de
contas da Administração Pública Direta e Indireta, no que violou um princípio sensível da Constituição Federal
(art. 34,VII,d). Inconformado, o Governador do Estado Alfa, que ocupa posição ideológica distinta daquela do
Governador do estado Beta, foi te consultar para saber se poderia ajuizar uma Ação Direta de
Inconstitucionalidade Interventiva. Sendo assim, explique os objetivos dessa ação e na sequência responda
a consulta formulada pelo governador.
Não pode, os objetivos da Ação Direta de Inconstitucionalidade Interventiva (ADI Interventiva), consistem na
proteção dos princípios constitucionais sensíveis, destinando-se a impugnar um ato concreto de um ente
federativo e, por vezes, de uma lei. Na hipótese de descumprimento de lei federal, bem como nas situações
descritas no inciso VII do artigo 34 da C.F, caberá ao Procurador Geral da República (PGR) apresentar ao STF
a Ação Direta de Inconstitucionalidade Interventiva (ADI Interventiva).

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