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Objetivo
Requisitos:
Falta de Lei:
Fundamento jurídico;
Pedido
(declaração de inconstitucionalidade por omissão total dos
poderes Públicos).
Ação direta de Inconstitucionalidade por
Omissão Total e Parcial
Omissão Parcial
O segundo tipo é a omissão parcial. O Poder Legislativo aprova
uma lei, mas ela não é suficiente para a tutela do direito
fundamental. A omissão parcial, por sua vez, também pode ser de
dois tipos. Ela pode ser vertical ou horizontal.
.
Ação direta de Inconstitucionalidade por Omissão
Total e Parcial
Caso Prático
Com o advento da Lei Complementar 142, de 8 de maio de 2013, que disciplina a aposentadoria
especial para deficientes físicos assegurados pelo Regime Geral de Previdência Social - RGPS, a
Suprema Corte, seguindo a orientação anteriormente adotada, passou a deferir, em mandados de
injunção, pedidos de aposentadoria especial para o servidor público portador de deficiência (art. 40, §
4º, I, da CF) fundamentados na ausência de lei regulamentadora do direito, aplicando-se a legislação
referente aos segurados do RGPS. (MI 6392 AgR/DF, Rel. Min. Roberto Barroso, Tribunal Pleno, Dje de
20/11/2014; MI 3322 AgRsegundo-ED-ED-AgR/DF, Rel. Min. Celso de Mello, Tribunal Pleno, DJe de
30/10/2014; MI 4153 AgR-segundo-ED/MS, Rel. Min. Luiz Fux, Tribunal Pleno, DJe de21/03/2014.)
As decisões favoráveis aos servidores públicos portadores de deficiência, entretanto, não possuem
eficácia erga omnes, pois emanadas na via do mandado de injunção, instrumento processual com
eficácia entre as partes. [...] Daí a presente ação direta de inconstitucionalidade por omissão, pois o
efeito vinculante e a eficácia contra todos permitirá o gozo do direito à aposentadoria especial por
aqueles servidores públicos portadores de deficiência que preencham os requisitos da LC 142/2013 e
do art. 57 da Lei 8.213/1991, no período anterior à vigência da LC 142/2013, na esteira da
jurisprudência sedimentada pelo Supremo Tribunal Federal. A omissão inconstitucional, decorrente da
inércia do Estado em regulamentar a Constituição Federal, merece ser neutralizada não apenas para os
que assim postularem por meio de mandado de injunção, mas para todos os servidores públicos
portadores de deficiência com requisitos para a aposentadoria especial, ainda que nos moldes definidos
para os segurados do RGPS (Petição inicial, PGR, ADO 32).
Ação direta de Inconstitucionalidade por Omissão
Total e Parcial
Legitimidade ativa (art. 103 da CF/88)
Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de
constitucionalidade: .
I - o Presidente da República;
II - a Mesa do Senado Federal;
III - a Mesa da Câmara dos Deputados;
IV - a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; .
Legitimidade Passiva
Diferentemente da ADIn (Ação Direta de Inconstitucionalidade),
podemos encontrar, na ADO, um legitimado passivo, que será a
autoridade omissa em sua função, ou seja, a autoridade que,
competente para editar a Lei ou Ato Normativo, não o fez.
Ação direta de Inconstitucionalidade por Omissão
Total e Parcial
Procedimento:
Omissão Total:
Omissão parcial:
Pedidos
Na petição inicial de uma ADO, os pedidos devem ser os seguintes:
Medida Cautelar: requerer a suspensão da eficácia da Lei ou Ato normativo
questionado e/ou processos judiciais ou procedimentos administrativos, com base
no art. 12-F, §1º, da Lei nº 9.868/99 c/c art. 102, I, p, da CF/88;
Intimação dos responsáveis pela omissão constitucional para prestar informações no
prazo de 30 dias, com base no art. 6º da Lei nº 9.868/99;
Intimação do AGU (em caso de omissão parcial) e do PGR, sucessivamente para se
manifestarem, cada qual, no prazo de 15 dias (art. 12-E, §§2º e 3º da Lei nº 9.868/99).
Procedência da ação no sentido de declarar a inconstitucionalidade por omissão da
norma impugnada, a fim de dar ciência ao Poder competente para adoção das
medidas necessárias; no caso de órgãos administrativo, pede-se que tomem as
medidas no prazo de 30 dias (art. 12-H e §1º da Lei nº 9.868/99).