Você está na página 1de 8

GABARITADO

40 DICAS
CONTROLE DE
CONSTITUCIONALIDADE
OAB XXXV

By: Líbero Alves


As normas originárias da Constituição (nasceram no
01 mesmo momento da promulgação) não podem ser
objeto do Controle de Constitucionalidade.

O Controle de Constitucionalidade é o instrumento


utilizado para verificar a coerência de atos e normas
02 com os valores, regras e princípios da Constituição
Federal.

São de iniciativa privativa do Presidente da República as


03 leis que disponham sobre criação de cargos, funções ou
empregos públicos na administração direta e autárquica
ou aumento de sua remuneração.

O Controle Difuso (in concreto) é de origem americana,


04 de modo que sua peculiaridade se dá por ser um tipo de
controle que atribui a todos os órgãos do poder judiciário
a possibilidade de avaliação das normas.

O Controle Concentrado (abstrato) nasceu na europa,


sendo assim denominado por “concentrar” em um só
05 órgão (STF) o poder de decisão sobre a
constitucionalidade de atos e normas - através das
famosas ações ADI, ADC, ADO, ADPF.

O Controle de Constitucionalidade pode ser prévio (ex:


06 análise na CCJ ou veto pelo presidente) ou repressiva
(controle difuso ou concentrado).

A Inconstitucionalidade é um vício configurado quando


uma lei ou ato normativo, ao ser avaliado, demonstra
estar em sentido contrário ao da Constituição. Assim
07 sendo, se constatada sua "incostitucionalidade", é
importante que a lei ou o ato normativo seja expulso do
ordenamento pátrio.
A Inconstitucionalidade Material relaciona-se às
situações em que o ato ou a norma sob avaliação se
coloca contra os valores e preceitos básicos da
08 Constituição (ex: afronta os direitos e garantias
fundamentais vastamente tratados no texto da Carta
Magna.

A Inconstitucionalidade Formal se refere aos casos em


que o processamento realizado para criação da norma
em análise desobedeceu o processo legislativo ou as
09 regras de competência previstas na COnstituição (ex: a
CF diz que tal matéria deveria ser regulada por Lei
Complementar, mas a União editou uma Lei Ordinária).

O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por


provocação, mediante decisão de dois terços dos seus
membros, após reiteradas decisões sobre matéria
constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua
11 publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em
relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à
administração pública direta e indireta, nas esferas
federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua
revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei.

De acordo com a Lei nº 9.882/99, vige o principio da


12 subsidiariedade quanto ao cabimento da ADPF.

No Controle Concentrado de Constitucionalidade, é


13 vedada a desistência da ação proposta.

Somente pelo voto da maioria absoluta dos seus


membros o órgão jurisdicional em que se está avaliando
14 a constitucionalidade, poderão declarar a
inconstitucionalidade do ato ou norma, em razão do
Princípio da Reserva de Plenário.
Somente pelo voto da maioria absoluta dos seus
membros o órgão jurisdicional em que se está avaliando
15 a constitucionalidade, poderão declarar a
inconstitucionalidade do ato ou norma, em razão do
Princípio da Reserva de Plenário.

Os legitimados para proporem as ações de controle são


3 mesas: Senado Federal; Câmara Federal e Assembleia
Legislativa. 3 pessoas: Presidente da República;
16 Procurador Geral da República; e Governador. 3
Entidades: Partido Político; Conselho Federal da OAB; e
Confederação Sindical ou Entidade de Classe de âmbito
nacional.

Sem prejuízo do que vier a ser estabelecido em lei, a


aprovação, revisão ou cancelamento de súmula poderá
17 ser provocada por aqueles que podem propor a ação
direta de inconstitucionalidade.

Decisões que exigem votação de 2/3 dos membros do


18 STF: modulação de efeitos e súmula vinculante.

Decisões que exigem votação de maioria absoluta dos


19 membros do STF: medida cautelar (ADI, ADO, ADC e
ADPF).

O STF, no controle abstrato de constitucionalidade, não


está adstrito ao pedido formulado na inicial, podendo,
20 inclusive, fazer uma interpretação conforme a
Constituição, a despeito de expresso requerimento pela
declaração de invalidade da norma

O Presidente da República pode editar medida provisória


21 contrária à súmula vinculante editada pelo STF, pois
estaria, nesse caso, exercendo função legislativa.
Existem os legitimados universais (podem acionar o STF
22 sobre qualquer assunto) e os especiais (para proporem
as ações necessitam demonstrar pertinência temática).

São Legitimados Especiais: I- Governador de Estado ou


do Distrito Federal; II- Mesa de Assembléia Legislativa e
23 da Câmara Legislativa do Distrito Federal; III
Confederação Sindical ou Entidade de Classe de Âmbito
Nacional.

São obrigados a estarem acompanhados de advogado


para propositura da petição inicial: I- os Partidos
24 Políticos (com representação no Congresso Nacional); e
II Confederação Sindical ou Entidade de Classe de
âmbito Nacional.

A ADPF tem por objetivo evitar ou reparar lesão a


preceito fundamental resultante de ato do Poder Público,
ainda que de efeitos concretos ou singulares; logo, pode
25 impugnar decisões judiciais que violem preceitos
fundamentais da Constituição, desde que observada a
subsidiariedade no seu uso.

A ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade) é cabível


26 quando uma lei ou ato normativo (estadual ou federal)
se coloca como contrário à Constituição, fazendo com
que seja necessária a reputada a sua
inconstitucionalidade.

Ao declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato


27 normativo, e tendo em vista razões de segurança jurídica
ou de excepcional interesse social, poderá o Supremo
Tribunal Federal, por maioria de dois terços de seus
membros, restringir os efeitos daquela declaração ou
decidir que ela só tenha eficácia a partir de seu trânsito
em julgado ou de outro momento que venha a ser fixado.
NÃO pode ser objeto de ação direta de
28 inconstitucionalidade súmula vinculante.

Relacionada aos atos sobre os quais há fundada


discussão sobre a inconstitucionalidade, a ADC (Ação
29 Declaratória de Constitucionalidade) se propõe a
solicitar a declaração da constitucionalidade de
determinada norma federal.

A ADO (Ação Direta de Inconstitucionalidade por


Omissão) , faz-se útil nas situações em que, devido a
30 existência de norma constitucional de eficácia limitada
que ainda não foi regulamentada, é necessária a
intervenção judicial para que se pressione o Poder
Legislativo no sentido de edição da norma para sanar a
inconstitucionalidade por omissão em ser a lei editada.

Possuindo caráter subsidiário (o que não cabe nas


demais cabe nela), a ADPF se relacionada aos atos
31 normativos que estejam em desacordo com os preceitos
fundamentais da Constituição (ex: direitos e garantias
fundamentais).

A ADPF é cabível contra ato normativo municipal e até


32 contra normas anteriores à edição da Constituição.

As decisões definitivas de mérito, proferidas pelo


33 Supremo Tribunal Federal, nas ações diretas de
inconstitucionalidade e nas ações declaratórias de
constitucionalidade produzirão eficácia contra todos e
efeito vinculante, relativamente aos demais órgãos do
Poder Judiciário e à administração pública direta e
indireta, nas esferas federal, estadual e municipal.
A ADIN Interventiva, se faz competente nos casos em que
há uma intervenção federal e se nota a configuração de
algum ato normativo que viola os princípios assegurados
34 pela Constituição nessas situações (ex: forma
republicana; direitos da pessoa humana), sendo
competente a PGR para intentar tal ação.

Da decisão judicial ou do ato administrativo que


contrariar enunciado de súmula vinculante, negar-lhe
35 vigência ou aplicá-lo indevidamente caberá reclamação
ao Supremo Tribunal Federal, sem prejuízo dos recursos
ou outros meios admissíveis de impugnação.

O decreto legislativo que veicula a sustação do ato do


Poder Executivo pode ser objeto do controle concentrado
de constitucionalidade, com base no art. 102, inciso I, e
36 seu § 1º, e art. 103, § 4º, i.e., por via de ação direta de
inconstitucionalidade (ADI), de arguição de
descumprimento de preceito fundamental (ADPF) e de
ação declaratória de constitucionalidade (ADC).

Viola a cláusula de reserva de plenário (CF, artigo 97) a


decisão de órgão fracionário de tribunal que, embora
37 não declare expressamente a inconstitucionalidade de
lei ou ato normativo do Poder Público, afasta sua
incidência, no todo ou em parte.

A ADIN Interventiva tem como finalidade proteger os


38 princípios sensíveis de possíveis ameaças.

Para que um Partido Político possa adentrar com as


39 ações do controle, precisa estar representado pelo seu
Diretorio Nacional.
A decisão que julgar procedente ou improcedente o
pedido em argüição de descumprimento de preceito
40 fundamental é irrecorrível, não podendo ser objeto de
ação rescisória.

Você também pode gostar