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Competência
₋ Por tal razão, é de competência do STF processar e julgar originariamente a Ação Direta
de Inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual quando da
ocorrência de alegado conflito com a Constituição.
₋ A defesa da norma impugnada caberá ao Advogado Geral da União, que atua como um
curador da presunção de constitucionalidade dos atos do Poder Público.
Ação Direta de Inconstitucionalidade
Legitimação
CRFB, Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória
de constitucionalidade:
I - o Presidente da República;
II - a Mesa do Senado Federal;
III - a Mesa da Câmara dos Deputados;
IV a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal;
V o Governador de Estado ou do Distrito Federal;
VI - o Procurador-Geral da República;
VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;
VIII - partido político com representação no Congresso Nacional;
IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.
Emenda Constitucional:
- A ela está sujeito um controle formal, quanto ao procedimento próprio para a criação:
CRFB, Art. 60. § 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso
Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos
votos dos respectivos membros.
§ 3º A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e
do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.
Ação Direta de Inconstitucionalidade
Objeto
CRFB, Art. 60. § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a
abolir:
I - a forma federativa de Estado;
II - o voto direto, secreto, universal e periódico;
III - a separação dos Poderes;
IV - os direitos e garantias individuais.
₋ Ainda, temos um controle circunstancial, que proíbe instituição de emenda nos casos
do:
CRFB, Art. 60. § 1º A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção
federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.
Ação Direta de Inconstitucionalidade
Objeto
Lei Complementar:
₋ As diferenças entre uma lei complementar e uma lei ordinária se dão pelo
procedimento de promulgação e a matéria das mesmas, não existindo hierarquia. Mas,
se uma lei ordinária dispuser sobre conteúdo de lei complementar, esta restará
inconstitucional
Lei Ordinária:
₋ Ainda que possamos ter uma inconstitucionalidade por matéria, a maior parte das ADI
frente lei ordinária envolve vício na produção da legislação
Legislação Estadual:
₋ v. Legislação Ordinária
Ação Direta de Inconstitucionalidade
Objeto
Lei Delegada:
₋ O controle neste caso é duplo: tanto pela resolução do Congresso que veicula a
delegação como a lei delegada propriamente dita, elaborada pelo presidente
Medida Provisória:
₋ Esta pode se sujeitar a controle tanto quanto aos requisitos quanto ao conteúdo. O STF
entende que, no tocante aos requisitos, o controle deve ser político e não judicial, salvo
nos casos de abuso de poder ou falta de razoabilidade da medida. Há entendimento
que a Ação Direta de Inconstitucionalidade não resta prejudicada sua eventual reedição
ou conversão em lei, se mantida a redação da MP
₋ As duas veiculam atos privativos do Congresso ou de suas Casas, tendo força de lei.
Sujeitam-se ao controle tanto formal quanto material
Ação Direta de Inconstitucionalidade
Objeto
Decretos Autônomos:
₋ Atos normativos que pretenderem inovar na ordem jurídica atuando com força de lei
podem ser sujeitos a controle abstrato para aferir violação ao Princípio da Reserva Legal
Tratados Internacionais:
₋ Não cabe, pois, por entendimento do STF, se ocorrer incompatibilidade, esta lei fica
revogada
Ação Direta de Inconstitucionalidade
Objeto
Lei Revogada:
₋ A revogação ou exaurimento da lei faz com que a ADI perca seu objeto
Súmulas:
L9868/99 Art. 4o Parágrafo único. Cabe agravo da decisão que indeferir a petição inicial.
₋ Ainda é manifestamente improcedente ADI que verse sobre norma que já seja
reconhecida a constitucionalidade, mesmo em sede de Recurso Extraordinário.
Ação Direta de Inconstitucionalidade
Procedimento
₋ O Relator ordenará que os órgãos ou autoridades das quais emanou o ato impugnado
que prestem informações em 30 dias
₋ Após, o relator enviará seu relatório a todos os ministros e pedirá dia para julgamento.
₋ A jurisprudência, neste caso, determinou dois requisitos além do fumus boni iuris e do
periculum in mora:
• A irreparabilidade ou insuportabilidade de danos emergentes dos próprios atos
impugnados
• A ulterior eficácia da decisão.
Ação Direta de Inconstitucionalidade
Medida Cautelar em ADI
₋ A medida Cautelar só será concedida por maioria absoluta do STF, em sessão com, no
mínimo, cinco presentes.
₋ A decisão final favorável deve ser proferida por, no mínimo, seis ministros.