Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CF – PODER JUDICIÁRIO
10. Súmula 282 STF, é inadmissível o recurso extraordinário, quando não ventilada na
decisão recorrida, a questão federal suscitada, o que inviabilizaria a existência de
um recurso extraordinário com o objetivo direto de atacar uma Súmula Vinculante.
11. Tese de repercussão geral: A Justiça Comum Federal ou Estadual é competente
para julgar a abusividade de greve de servidores públicos celetistas da
administração direta, autarquias e fundações de direito público ".
12. Instauração de inquérito ou procedimento investigatório criminal contra
prefeito: O STF entende que é necessário que haja prévia autorização do
Judiciário (informativo 856), enquanto que o STJ entende não haver essa
necessidade.
13. não existe reserva de iniciativa ao chefe do Poder Executivo para propor
leis que implicam redução ou extinção de tributos, e a consequente
diminuição de receitas orçamentárias. A matéria constitucional teve
repercussão geral reconhecida."
14. a "comprovação do triênio de atividade jurídica exigida para o ingresso no
cargo de juíz subistituto, deve ocorrer no momento da inscrição definitiva no
concurso público" (RE 655265).
15. Por unanimidade dos votos, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF)
decidiu que é constitucional a diferença de alíquotas quanto às contribuições
previdenciárias incidentes na folha de salários de instituições financeiras ou
entidades equiparáveis, a partir da edição da Emenda Constitucional 20/1998.
Na sessão desta quarta-feira (30), os ministros negaram provimento ao
Recurso Extraordinário (RE) 598572, com repercussão geral reconhecida.
4. escolha do PGR deve ser aprovada pelo Senado (CF, art. 128, § 1º). A nomeação do
procurador-geral de Justiça dos Estados não está sujeita à aprovação da assembleia
legislativa. Compete ao governador nomeá-lo dentre lista tríplice composta de integrantes
da carreira (CF, art. 128, § 3º). Não aplicação do princípio da simetria.
PGR - nomeado pelo PR após aprovado pela maioria absoluta do Senado. // destituído
por iniciativa do PR após aprovação da maioria absoluta do Senado. Pode ser
reconduzido sucessivas vezes
PGJ - nomeado pelo Governador a partir de lista tríplice // pode ser destituído por
deliberação da maioria absoluta do Poder Legislativo, na forma da lei complementar
(CF Art. 128 § 4º). Reconduzido apenas uma vez.
4. Súmula 637, STF: Não cabe recurso extraordinário contra acórdão de tribunal
de justiça que defere pedido de intervenção estadual em município.
5. Súmula 611, STJ: Desde que devidamente motivada e com amparo em
investigação ou sindicância, é permitida a instauração de processo
administrativo disciplinar com base em denúncia anônima, em face do poder-
dever de autotutela imposto à administração.
6. Súmula 601, STJ: O Ministério Público tem legitimidade ativa para atuar na
defesa de direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos dos
consumidores, ainda que decorrentes da prestação de serviço público.
7. Súmula 525, STJ: A Câmara de Vereadores não possui personalidade
jurídica, apenas personalidade judiciária, somente podendo demandar em
juízo para defender os seus direitos institucionais.
8. Súmula 399, STJ: Cabe à legislação municipal estabelecer o sujeito passivo do
IPTU.
9. A Defensoria Pública não tem previsão de vitaliciedade após dois anos de
efetivo exercício. Os defensores públicos são estáveis após três anos de efetivo
exercício, segundo art. 41 da CF.
13.
DIREITO EMPRESARIAL
AULA 04
TITULOS DE CRÉDITOS
1. CLAUSULA SEM DESPESA: O portador ficará também dispensado de
realizar o protesto do título na hipótese de o emitente inserir a cláusula
sem despesa/sem protesto. Tal cláusula dispensa o protesto do título
para o portador promover a ação de execução. Ressalta-se que a
cláusula sem despesa ou sem protesto, quando inserida pelo
endossante ou avalista do endossante, somente dispensará o protesto
para aquele que a inseriu (art. 46, Dec. Lei 57.663/66).
2. dispõe ao art. 46, alínea II, LUG que o sacador, um endossante ou um
avalista pode, pela cláusula "sem despesas", "sem protesto", ou outra
cláusula equivalente, dispensar o portador de fazer um protesto por
falta de aceite ou falta de pagamento, para poder exercer os seus
direitos de ação. Essa cláusula não dispensa o portador da
apresentação da letra dentro do prazo prescrito nem tampouco dos
avisos a dar. A prova da inobservância do prazo incumbe aquele que
dela se prevaleça contra o portador.
3. súmula n°189 do STF: “Avais em branco e superpostos consideram-se
simultâneos e não sucessivos". No aval sucessivo, o sujeito da relação
cambiária é avalizado por um avalista e, posteriormente, este avalista é
avalizado por outro avalista e assim sucessivamente. Entre os avalistas,
a solidariedade é cambiária, não havendo uma relação jurídica de
direito interno, mas somente a relação jurídica externa cambiária. O
avalista que efetuar o pagamento poderá entrar com ação de regresso
em face do seu avalizado, pleiteando o valor integral do título.
4. O avalista pode ou não indicar quem será o seu avalizado.
16. Em regra, circulam com cláusula à ordem, sendo transferidas através da figura do
endosso. Os títulos com cláusula à ordem somente podem ser transferidos por
endosso (endossante garante o pagamento, salvo cláusula em contrário), e os títulos
com cláusulas não à ordem por cessão de crédito (cedente não garante o pagamento).
18. O endosso é o ato cambial por meio do qual se opera a transferência do crédito
representativo por um título à ordem. No entanto, por força do princípio da
cartularidade, a transferência do crédito fica condicionada à tradição do titulo.
19. O endosso deve ser puro e simples. Qualquer condição a que ele seja
subordinado considera-se como não escrita.
19. Não se pode confundir os conceitos de endosso, cessão de crédito, aval e fiança.
O Aval é um instituto próprio do direito cambiário (natureza comercial), aplica-se aos
títulos de créditos. Já a fiança (natureza civil ou comercial) é um instituto próprio do
direito civil, garante qualquer obrigação.
O endosso por sua vez é o instituto voltado a transferência do título, capaz de fazer
circular o crédito. É aplicado apenas aos títulos de crédito, que circulam mediante
cláusula a ordem. Já a cessão de crédito é um instituto voltado para direito civil, apesar
de também poder ser utilizado para circulação dos títulos de crédito não ordem.
22. Dispõe o art. 10, Lei de Duplicatas que no pagamento da duplicata poderão ser
deduzidos quaisquer créditos a favor do devedor resultantes de devolução de
mercadorias, diferenças de preço, enganos, verificados, pagamentos por conta e
outros motivos assemelhados, desde que devidamente autorizados.
25. A Lei de Duplicata autoriza em seu artigo 9º, que o comprador possa resgatar a
duplicata antes de aceitá-la ou antes do seu vencimento.
- Princípio da Literalidade: o título vale pelo que nele está mencionado, em seus termos
e limites. Para o credor e devedor só valerá o que estiver expresso no título. Deve, por
conseguinte, constar a assinatura do avalista para que seja válido o aval, por exemplo.
27. O art. 18 da Lei de Duplicatas elenca os prazos para ajuizamento das ações de
cobrança, que serão distintos a depender de tratar-se de devedor principal ou
indireto.
A cobrança dos
Compreende o
codevedores:
prazo de 1 ano,
Protesto é Ação de
a contar da
Sacador/ OBRIGATÓRIO. EXECUÇÃO
data do
endossantes e
protesto.
seus avalistas
De qualquer
dos
coobrigados, O protesto foi
contra os realizado pelo O prazo é de 1
ano, a contar Ação de
demais portador para
do pagamento. REGRESSO
(codevedor cobrança do
paga o coodevedor.
devedor
anterior).
O art. 15, I, LD, estipula que a duplicata ou triplicata que contiver o aceite do sacado
poderá ser protestada ou não.
31. I) Título de crédito "pró solvendo" - nasce para dar pagamento à uma obrigação/NJ,
se efetiva posteriormente com a compensação/efetivação do título. (REGRA GERAL)
III) Súmula 503 STJ - O prazo para ajuizamento de ação monitória em face do emitente
de cheque sem força executiva é quinquenal, a contar do dia seguinte à data de
emissão estampada na cártula.
32. Em regra, transmissão dos títulos de crédito se faz através de endosso, que possui
natureza pro solvendo (ou seja, mantém o endossante obrigado pela existência do
crédito e pela solvência do devedor).
3.
PENAL.
CRIMES CONTRA A ADM (verbos) -⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
• advocacia adm: PATROCINAR interesse privado em detrimento do interesse
público/adm pública;
⠀⠀↳ se patrocinar int. privado perante a administração fazendária é crime
contra a ordem tributária;
• concussão: EXIGIR vantagem indevida em razão da função;
⠀⠀↳ excesso de exação é qualificadora da concussão e EXIGE tributos ou
contrib. social (≠ taxas ilegais ou inexistentes = concussão);
• condescendência criminosa: NÃO PUNIR subordinado por indulgência;
• contrabando: IMPORTAR/EXPORTAR mercadoria proibida;
⠀⠀↳ servidor público que FACILITE a prática do contrabando ou descaminho
responde pelo crime de facilitação;
• descaminho: NÃO PAGAR o devido imposto (princ. da insignificância: até 20k);
• exploração de "prestíJU": INFLUIR em decisão ou em quem tem a
competência (JUiz, JUrado, promotor, perito, tradutor etc);
• tráfico de influência: SOLICITAR, EXIGIR, COBRAR ou
OBTER vantagem p/ INFLUIR em ato de "fluncionário" público (aqui é só
funcionário público ≠ da expl. de prestígio);
• peculato: APROPRIAR-SE ou DESVIAR de bens, $ etc que tem sob guarda devido
à sua função/trabalho;
⠀⠀↳ pecul. apropriação: "APROPRIAR-SE";
⠀⠀↳ pecul. desvio: "DESVIÁ-LO";
⠀⠀↳ pecul. furto ( §1º): "SUBTRAIR ou CONCORRER"
⠀⠀↳ pecul. estelionato: mediante erro de outrem (art. 313)
⠀⠀↳ pecul. eletrônico (anos 2000): INSERIR OU FACILITAR, ALTERAR ou
EXCLUIR dados falsos em sistemas da adm, a fim de obter vantagem (art. 313-A)
⠀⠀↳ pecul. culposo: reparação do dano precede (antes) a
sentença: extingue punibilidade; e, após reduz metade;
⠀⠀↳ pecul. de uso: (vogal c/ vogal) uso é atípico se usar e devolver; se o bem
for devolvido e estiver desgastado (fungível) = configura o peculato.
• corrupção ativa: OFERECER ou PROMETER vantagem (consuma-
se independente do recebimento da vantagem);
• corrupção passiva: SOLICITAR, RECEBER ou ACEITAR vantagem;
• corrup. passiva privilegiada: DEIXAR DE PRATICAR ato de ofício a pedido
de 3º (3 “P”s);
• prevaricação*: RETARDAR ou DEIXAR DE PRATICAR ato de ofício por interesse
pessoal;
⠀⠀↳ prevaricação especial/imprópria: DIRETOR de presídio ou
AGENTE, DEIXAR DE CUMPRIR o dever de VEDAR ao preso o acesso a aparelhos
telefônicos e outros;
⠀⠀↳ NÃO se admite forma culposa!
⠀
OBS.: comunicação da qualidade de func. público ao particular, quando este
concorrer ou induzir sabendo de tal condição (como Lei de Ab. de Autoridade, e
Peculato culposo
I - os crimes:
(...)
5. Nos termos do artigo 316, § 1º, do Código Penal, configura crime de excesso de exação
a conduta de o funcionário exigir tributo ou contribuição social que sabe ou deveria
saber indevido, ou, quando devido, empregar na cobrança meio vexatório ou gravoso,
que a lei não autoriza.
OBS: A exigência de multa indevida ou o emprego de meio vexatório na cobrança de
multa devida não configuram elementar do tipo do crime de excesso de exação. Com
efeito, diante do princípio da legalidade estrita, a conduta de exigir multa indevida ou
emprego de meio vexatório na cobrança da multa é atípica.
6. Configura crime de assunção de obrigação no último ano do mandato ou legislatura
ordenar ou autorizar a assunção de obrigação, nos dois últimos quadrimestres do
último ano do mandato ou legislatura, cuja despesa não possa ser paga no mesmo
exercício financeiro ou, caso reste parcela a ser paga no exercício seguinte, que não
tenha contrapartida suficiente de disponibilidade de caixa (art. 359-C do CP).
Art. 42. É vedado ao titular de Poder ou órgão referido no art. 20, nos últimos dois
quadrimestres do seu mandato, contrair obrigação de despesa que não possa ser
cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no
exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito.
7. Servidor público que recebe seus vencimentos sem prestar os devidos serviços não
comete o crime de peculato. A conduta é atípica, uma vez que não há apropriação,
desvio ou subtração. Fica sujeito, a sanção por improbidade administrativa (STJ, RHC
60.601/SP)