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O direito romano como disciplina nos cursos de Direito não impõe maiores
dificuldades aos alunos, nem lhes exige preparação intelectual prévia. Como disciplina
curricular, é uma síntese introdutória ao direito, didática e clara, compreensível mesmo
aos que não sabem o latim e que não tenham maiores aprofundamentos na história.
Diferente sucede ao docente e aos pesquisador, pois lhes exige longa preparação
intelectual, leitura das difíceis fontes latinas antigas e o estudo de uma extensíssima
bibliografia universitária de dez séculos, multilíngue e predominantemente europeia,
desde os glosadores do séc. XI até os dias atuais.
A análise didática de cada instituto de direito, privado ou público,
principalmente à luz dos contextos e períodos históricos, permite extrair muito
didaticamente os princípios, a terminologia e as regras do direito romano, os seus três
elementos historicamente mais estáveis, que consentem ao aluno visualizar e
compreender o grande “sistema” jurídico em que ele vive, e que hoje abarca uma
centena de direitos estatais, sejam eles de cunho liberal ou socialista, republicano ou
democrático, religioso ou laico.
E assim como não faz sentido lógico descrever uma biologia “francesa”, uma
química “russa” ou uma matemática “brasileira”, o direito romano, enquanto arte ou
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ciência do justo, também não é “romano”, senão por sua origem e em razão de seu
contraste com os direitos estatais, que surgiram fechados em suas soberanias e
adjetivaram-se, propriamente, como francês, russo ou brasileiro.
O direito romano foi simplesmente ius, ius civile, jurisprudentia, assim
nominado sem o adjetivo “romano”, desde as escolas antigas até os cursos
universitários iluministas. Até a promulgação dos Códigos Modernos, eram os “cursos
jurídicos” que ensinavam, quase que exclusivamente, “o direito” por excelência, isto é
a ciência do direito que posteriormente seria denominada “Direito Romano”. Esse
processo de mudança de nomenclatura explica-se pelo fenômeno da nacionalização das
grades curriculares pelos reinos-estados absolutistas europeus e substituíram o longo
estudo do direito (romano, universal) pelo estudo do direito natural e pelo direito
pátrio, estatal e positivo. Em contrapartida, o direito do Corpus Iuris Civilis, até então
comum a todas as nações, foi comprimido em um suposto direito “estatal dos romanos,
histórico, terminado, não mais vigente”. Nasceu assim a disciplina “Direito Romano”,
já se firmando no início do século XIX, agora como parte mínima de um currículo
universitário oscilante, sempre em reforma, sempre no encalço dos novos ramos dos
direitos, segundo a sistemática das leis em vigor, e conforme o desenvolvimento e as
classificações de cada direito pátrio ou estatal.
O direito romano, na verdade, não era mesmo dos romanos. Mas universal e de
aplicação contínua, como direito vigente, como ciência apátrida. Firmou-se por quase
toda Europa e depois na recém colonizada América Latina, como “o” direito por
excelência. Construiu-se na arte operada pelos pareceres e debates dos cientistas
romanos, dos compiladores e professores bizantinos, dos docentes universitários do
renascimento jurídico italiano, dos pesquisadores humanistas e iluministas europeus,
das escolas histórica ou da pandectística alemã, e dos codificadores de todas as épocas,
da Rússia à Argentina, do esboço de Teixeira de Freitas ao Código Beviláqua, ou ao
novo Código Civil, em cuja comissão a visão romanista de Miguel Reale e de Moreira
Alves norteou as renovações terminológicas e conceituais, especialmente da Parte
Geral.
Fonte comum de quase todos os países do Ocidente, como que uma grande
língua-mãe, o direito romano tornou-se um instrumento de grande clareza para
compreender cada um dos direitos estatais. Até para superá-los, para evidenciar suas
virtudes, seus desvios, ou para leva-los a novos rumos que o aperfeiçoam e o
atualizam. É o que se denomina de processo de “atualização” permanente do “Sistema
de Direito Romano”.
Negar esta visão integradora ao aluno que inicia o curso jurídico é deixá-lo
refém dos direitos estatais e da literalidade das leis. É negar-lhe os argumentos que
tocam os próprios fundamentos das normas. É abandoná-lo nas contingências do
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esforço no estudo dos juristas romanos e na tradução dos textos latinos para o chinês, a
fim de inserirem-se no concerto do mundo globalizado.
Desponta agora, para o século XXI, como o direito dos BRICS, o direito do
diálogo entre os povos de sistemas jurídicos diferentes, um novo ius gentium para
superar a crise do direito internacional e estatal. Mantém-se como instrumento
inspirador nas reformas dos Códigos Civis de todo o mundo, como o nosso, que
repristina e atualiza antigos conceitos como a lesão, o sinalagma, a superfície, o usus, a
boa-fé, ou a coisa comum de todos. Comunica-se com a Bioética, renova o
fundamento das ações populares e da defesa do meio ambiente. E paradoxalmente é
também instrumento de conservação e resistência dos fundamentos do direito europeu
e latino-americano, remanescido nos mesmos códigos atualizados.
Na Europa, recentes modificações das grades curriculares introduzem, em
diversos países, a disciplina integradora “Fundamentos do Direito Europeu”, lecionada
mormente por romanistas e com uma literatura crescente e de boa acolhida. É mais um
fruto da ciência romanística, mais uma vez convocada para redirecionar a integração
da nova Europa comunitária e extracomunitária.
O choque de sistemas jurídicos, especialmente com a common law e com o
direito muçulmano é já uma realidade em todas as partes do mundo. O Brasil não está
isolado e não escapará da necessidade de rever seu direito. Esse processo de
integração, resistência ou adaptação implicará novas escolhas científicas que, se não
forem muito bem estudadas, poderão levar ao desperdício das conquistas científicas e
das tradições romano-luso-brasileiras fundamentais à nossa identidade e ao nosso
porvir, seja como brasileiros, seja como latino-americanos, seja como integrantes do
sistema romanista, seja como aspirantes a um sistema jurídico científico universal. É
preciso estar alerta. É preciso conhecer as reservas do conhecimento jurídico para não
ser lesado nas trocas entre os sistemas jurídicos.
Cada época tem o seu próprio “direito romano”. Como direito vigente (em
Roma, no Império Bizantino, nos reinos germânicos - como direito romano vulgar ou
como direito incorporado, ou como direito comum - recepcionado nas legislações de
quase todos os reinos e repúblicas europeias até as grandes codificações), ou como
objeto de pesquisa histórica (como, e.g., sucedeu no Humanismo Jurídico do séc.
XVI), ou mesmo como ambos (como ocorreu com a Escola Histórica Alemã, no
séc.XIX). E não foi só no campo jurídico que o direito romano se tornou referência.
Assumiu também, paralelamente, outras dimensões, tornando-se o fundamento da
Ciência Política (como em Maquiavel, ou Rousseau) ou da Razão Filosófica, tornando-
se, ao mesmo tempo, êmulo e baliza do jusnaturalismo (de Suarez ou Puffendorf) e do
jusinternacionalismo (de Vitória ou Grócio).
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direito civil, criminal, processual e das gentes passaram a se transmitir por meio de
compêndios de exposição lógico-racional e anti-histórica, inspirados no modelo de
Heineccius, restava a cada país, a cada universidade, uma vez que agora as fontes
nacionais e os juristas dos direitos pátrios passavam a gozar de interesse científico,
escrever a sua própria história do direito. Assim compôs Mello Freire o primeiro livro
de História do Direito Lusitano, para introduzir o aluno não mais no direito universal
romano, mas no valorizado e racional direito lusitano “moderno”. A “nova” História
do Direito servir-se-á do mesmo método de Pompônio: uma análise das fontes
conforme cronologicamente foram surgindo (agora do direito português),
contextualizadas reinado por reinado, terminada por uma cronologia dos juristas
portugueses desde as origens até o seu tempo (De Jureconsultis Lusitanis).
Mello Freire seguia o exemplo, conforme esclarece em sua primeira nota, de
outros grandes autores europeus que, segundo os cânones do jusnaturalismo filosófico,
elaboraram uma introdução aos seus direitos pátrios, contendo a História, as Origens,
as Antiguidades, os Princípios e as Fontes de cada direito pátrio. (“Ut solum de Jure
Patrio loquar, quis dubitat, quod Gallorum, Germanorum, et aliarum gentium Juris
peritissimi homines, Argou, Conring Heinecc., Franck, Cramer, Hofmann, illius
tractationi praemiserint, vel adjunxerint ejusdem juris Historiam, Origines,
Antiquitates, Principia, Fontes”, Hist. Civ. Lus. § I. Quid Historia Juris Civilis
Lusitani”).
A nova “História do Direito”, nascida sob a égide do Direito Natural, tornou-
se, com o abandono dessa expressão no século XIX, parte integrante da “Filosofia do
Direito”, mais tarde transformada em “Enciclopédia Jurídica” e, novamente em
“Filosofia do Direito” (CUNHA LOBO, L.1.t.1.). Também foi incluída, a partir de
SUMMER MAINE na Comparative Jurisprudence, expressão que no continente
europeu foi substituída pela ciência da Legislação Comparada, aquela que seria vista,
ainda com CUNHA LOBO, “como a boca que clama pela universalização do Direito e
o braço que maiores e mais enérgicos esforços tem empregado para torná-lo o único
soberano do mundo, no dizer de CARRARA.”
No Brasil o processo de recepção da História do Direito não foi diferente. O
Direito Romano foi excluído, apesar de inicialmente projetado, de nossa primeira
grade curricular (conforme a Lei de criação dos cursos jurídicos de 11/8/1827,
confirmada pelo Regulamento dos Cursos Jurídicos de 7/11/1831). Tanto este quanto a
“História do Direito” subentendiam-se inclusos na cadeira de Direito Natural. Somente
em 1851 introduziu-se a cadeira autônoma de Direito Romano no primeiro e segundo
anos (Decreto nº608 de 16/8/1851) não sem resistência, como a de Bandeira de Melo,
que afirmava que os “princípios de razão universal que se acham no Direito Romano,
esses se ensinam no Direito Natural. Por outro lado, a considerar-se o Direito Romano
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como origem, entendo que os lentes que ensinam o nosso Direito positivo são
obrigados a recorrer a essas fontes, e apresentá-las aos seus estudantes; deve isto fazer
parte das suas preleções”.
A História do Direito, inexistente como cadeira, permanecia potencialmente na
disciplina de Direito Natural, até que o Projeto de Lei nº64, que teve Rui Barbosa por
relator, propunha como postulado a “reconstituição do caráter nacional” no currículo e,
como corolário, apresentava a disciplina de “História do Direito Nacional” no quarto
ano do curso jurídico, sem extinguir o “Direito Romano”, que foi sugerido para o 2º
ano. Rui Barbosa, além disso, não pretende que se continue a cadeira de Direito
Natural, que faz substituir pela de Sociologia, evocando as grades curriculares
europeias, que já havia abolido o Direito Natural e substituído por Filosofia do Direito
ou pela Enciclopédia Jurídica, expressões que Rui também rejeita, em abono de uma
cadeira intitulada “Sociologia”. Apesar de a reforma curricular ter sido publicada no
Decreto 9.360 de 17/1/1885, sua execução foi suspensa aos 22/11/1885 pelo Decreto
9.522, após representação da Congregação da Faculdade de Direito, que alegara
questões formais. E a reforma de 19/5/1879, mantendo o Direito Natural e o Direito
Romano, acabou por não inovar nessa temática.
Os ventos europeus sopraram mais uma vez, agora na primeira reforma
republicana, a Reforma Benjamin Constant (do Decreto 639 de 31/10/1891), que
transformou a Cadeira de Direito Natural em “Cadeira de Filosofia do Direito e
História do Direito” no primeiro ano, seguida do Direito Romano, no segundo ano, e
acrescida de uma cadeira autônoma, intitulada “História do Direito Nacional” no
quarto ano. Com a vigência interrompida, outra reforma curricular a substituiu, antes
que a grade estivesse completamente implantada.
O próprio professor Pedro Lessa, o primeiro a lecionar “Filosofia do Direito e
História do Direito” protestou pela impossibilidade de unidade entre as duas
disciplinas no primeiro ano, conclamando uma separação de ambas. E venceu.
A reforma de 1895 manteve apenas a Filosofia do Direito como disciplina
introdutória do curso jurídico e criou, para o 5º ano, a denominada “História do Direito
especialmente do Direito Nacional e Legislação comparada sobre Direito Privado”,
que teve por primeiro catedrático Aureliano Coutinho, em 1896, em São Paulo. “A
Filosofia do direito expõe o que ele deve ser, a dogmática o que ele é, e a história o
que ele tem sido”, foram as suas palavras no discurso inaugural da Cátedra. Martins
Júnior, no Recife, traçará simultaneamente os rumos didáticos da cadeira, redigindo os
dois inovadores livros “História do Direito Nacional” (1895) e “Compêndio de
História Geral do Direito” (1898), que seguiram um método também inédito: o da
apresentação do direito como fruto do ambiente físico, dos fatores étnicos e do meio
social em que as instituições nascem e desenvolvem, “relacionando as origens dos
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Jurídico e segundo o perfil filo-romanista. Até então, a docência era feita por docentes
de Direito Civil, Filosofia do Direito, Processo Civil e Direito Romano. O primeiro
concurso específico para professor titular de História do Direito ocorreu em 1998,
sendo o seu primeiro professor titular o Prof. Luiz Carlos de Azevedo, e o segundo, em
2006, com o ingresso do Prof. Tit. Ignacio Maria Poveda Velasco, oriundo igualmente
da área de Direito Romano, do Departamento de Direito Civil. Embora o programa
oficial da disciplina não mais inclua a História do Pensamento Jurídico, contempla
ainda hoje um conteúdo metodologicamente híbrido, selecionando temas diversos da
filosofia (justiça no pensamento clássico greco-romano), da história do processo civil
(grego e romano), apresentando períodos históricos ora com o foco nas fontes do
direito, ora com o foco nas instituições de direito público e privado. Ora evidenciando
um sistema jurídico (e.g. germânicos e de common law), ora um segmento (e.g. direito
canônico). Ora evidenciando a história de juristas (glosadores, comentadores,
humanistas), ora a de fontes (as grandes codificações). Aderiu, embora oficialmente
seja uma disciplina, ao menos formalmente, à interdisciplinaridade e à seletividade
pedagógica de conteúdo. Mas manteve o predomínio da história das fontes, servindo
de sequência cronológica ao Direito Romano histórico, lecionado na série anterior,
especialmente desdobrado na longa duração do Direito Romano como “sistema
jurídico romanista” ou “romano-germânico”. Transige, assim, ainda que
tangencialmente, com o “Direito na História”.
Em outro nosso artigo (À História do Direito, publicado na Revista da
Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo), já estudamos o conceito de
“História do Direito” e a sua dependência dos múltiplos conceitos externos a ela: os
conceitos de “História” e os conceitos de “Direito”. E filiamo-la, enquanto ciência, a
um ramo da História, e não a ramo do Direito.
Abrem-se, portanto, perspectivas infindáveis de pesquisa na História do Direito,
da micro-história à história do quotidiano, da história dos valores jurídicos à história
econômico-social do direito, da história dos órgãos judicantes à análise histórico-fática
de um determinado processo judicial em um determinado passado.
Mas a moderna ciência da “História do Direito” não se confunde absolutamente
com a disciplina que, desde o iluminismo jusnaturalista, tomou lugar nos currículos
jurídicos como o nome de “Historia Juris”, como que em continuação do Enchiridium
de Pompônio, atualizado em cada um dos direitos pátrios.
Foi nessa primeira História do Direito que o Direito Romano foi descobrindo-se
lentamente como um Sistema Jurídico, desdobrado no suceder histórico de suas fontes
e de sua ciência do direito. Tornou-se, nos currículos das faculdade de direito, um
capítulo essencial do direito dos povos, seja pela contínua recepção do Direito Romano
no passar dos séculos, seja pela sua “influência universal”, certamente em medidas
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muito diversas de um lugar para outro, em quase todos os países modernos. Tornou-se
a principal referência científica com base na qual os demais sistemas jurídicos são
apresentados, com seus predominantes traços de tradicionalismo, religiosidade, ou
pragmatismo jurisprudencial.
Foi o talvez nosso maior Historiador do Direito, Alberto Saraiva da Cunha
Lobo, que alcunhou visionariamente a mudança do nome da disciplina História do
Direito, chamando-a simplesmente por “Direito Romano”, nos seus três volumes em
que expõe o direito de quase todos os povos do orbe, que receberam, em diversas
medidas diferentes, a influência universal do direito romano, do direito japonês ao
direito inglês, do direito ibérico ao direito latino-americano. Savigny, Glasson ou
Summer Maine já haviam apresentado com profundidade muitas dessas influências,
mas a consolidação delas sob o nome de “Direito Romano” foi reservado ao ilustre
romanista da Escola do Recife.
Assim harmonizamos os conceitos. Compreendam os Historiadores a força
histórica de uma tradição bimilenar, reservando o conteúdo da disciplina introdutória
de “História do Direito”, nos cursos jurídicos, aos juristas, a fim de que se possa
continuar construindo e atualizando a história das fontes, a história dos juristas, a
história dos princípios jurídicos, a história da terminologia jurídica e a história dos
institutos ou instituições.
E ao mesmo tempo que se promova, o quanto antes, a nova História do Direito,
iniciada timidamente pela Escola do Recife entre nós, e cultivada por filósofos do
direito, por sociólogos, por historiadores não-juristas, por romanistas, por helenistas,
por germanistas etc. Suas possibilidades são inesgotáveis e comporão um precioso
acervo ainda por se fazer em todo o mundo. São exemplos frutuosos os últimos livros
de Eva Cantarella, na Itália, como seu L´ambiguo malanno – La donna nell´antichità
greca e roman ou de Marie Theres Fögen, na Alemanha, com seu recente Römische
Rechtsgeschichten – Über Ursprung und Evolution eines sozialen System, ou o já
clássico Vocabulaire des Institutions Indo-européennes de Émile Benveniste. No
Brasil, é exemplo recente de grande contribuição à História do Direito do Brasil,
Manuela Carneiro da Cunha, com suas obras sobre o direito indigenista, com relevante
seleção de fontes, como na Legislação Indigenista do Século XIX por ela organizado.
Esta renovada ciência da História do Direito, de um “Direito na História”
(denominemo-la “segunda História do Direito”), compatível com a multiplicidade
metodológica da historiografia moderna, deverá conformar-se todavia a disciplinas
específicas, nominadas segundo os recortes e os métodos científicos aplicados por seus
autores e professores, constituindo-se como disciplinas eventuais e optativas, no
exercício da flexibilidade curricular dos diversos cursos humanísticos, e segundo a
essencial autonomia universitária.
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