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º 1
Introdução ao Estudo do Direito Romano
Bibliografia
OBRIGATÓRIA:
SEBASTIÃO CRUZ, Direito Romano - I Introdução e Fontes, (Ius Romanum)- pp. 1 a 38.
EDUARDO VERA CRUZ PINTO, Curso de Direito Romano, Volume I, Principia, pp.11 a 169;
FACULTATIVA:
Exercícios / Questões
1. Como podemos definir Direito Romano?
A definição de Direito Romano é difícil de estabelecer. Este facto advém de a expressão Direito
Romano, por si só, compreender perto um milhar de anos de direito de uma civilização que
atravessou os mais diversos períodos de organização política e social. Porém, nos dias que
correm, é possível estabelecer uma concepção muito redutora de Direito Romano como um
conjunto de regras criadas pelos romanos com o fim de garantir a liberdade e paz na sociedade,
através de decisões justas para os conflitos. Há três sentidos com que abordar o direito romano:
sentido rigoroso (strito sensum), amplo e muito amplo. No sentido rigoroso o direito romano é as
normas jurídicas que vigoraram em Roma desde 754 até à morte de Justiniano. O sentido amplo
(lato sensum) comprende. O sentido muito amplo é a junção dos sentidos rigoroso e amplo. Esta
junção resulta no direito comum, o direito civil.
Sangue derramado
neste chão imundo
mata a sede à pedras
e às raivas do mundo.
Náufrago imperfeito
agarrado à lua
com olhos de prata
nas trevas da rua.
Pombas ou gaivotas
na varanda a poente
O mar é a terra
e o céu está na gente.
Maria Almira Medina in 800 Anos de Poesia Portuguesa, Antologia organizada por Orlando
Neves e Serafim Ferreira, Círculo de Leitores, Outubro, 1973;
(Esta expressão fonicamente baseada numa paronomásia fácil, é posta como conclusão de uma
premissa tardia dos chamados Dísticos de Catão (3, 214 Baeherens); a contraposição entre ler e
compreender também se encontra em numerosos outros textos, principalmente em autores
tardios e bizantinos, como Orígenes, Sozomeno e Eustátios.)