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7 - Forças em Vigas
7.1 - Forças internas em elementos
7.2 - Tipos de carregamento e apoio
7.3 - Esforço cortante e momento fletor em uma viga
7.4 - Diagramas de esforço cortante e momento fletor
Referência Bibliográfica Básica
• BEER, Ferdinand P. et al. Mecânica vetorial para engenheiros: estática. 9. ed. São Paulo: Pearson
Education, Makron Books, c2009. 622 p. ISBN 9788580550467 (broch.).
• MERIAM, J. L.; KRAIGE, L. G. Mecânica para engenharia: dinâmica. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009. 520 p
ISBN 9788521617181 (v. 2) (broch.).
• SHAMES, Irving Herman. Estática: mecânica para engenharia. 4.ed. São Paulo: Prentice Hall, 2002. 468 p.
ISBN8587918133 (broch.).
Referência Bibliográfica Complementar
• BEER, Ferdinand Pierre; JOHNSTON, E. Russell. Mecânica vetorial para engenheiros: estática. 3 ed. São
Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1980. 456 p.
• HIBBELER, R. C.; VIEIRA, Vieira. Estática: mecânica para engenharia. 12. ed. São Paulo: Pearson Prentice
Hall, 2011. 512 p ISBN 9788576058151 (broch.).
• SORIANO, Humberto Lima. Estática das estruturas. 4. ed. rev. ampl. Rio de Janeiro: Ciência Moderna,
2014. 422 p. ISBN 9788539904587 (broch.).
• SORIANO, Humberto Lima. Estática das estruturas. 4. ed. rev. ampl. Rio de Janeiro: Ciência Moderna,
2014. 422 p. ISBN 9788539904587 (broch.).
• TIMOSHENKO, S. Mecanica tecnica: estatica. Rio de Janeiro: Ao Livro Tecnico, 1970. 269 p
Avaliações
Ponto material é todo corpo cujas dimensões não são importantes pois não interferem no resultado final do estudo em
questão. Na estática, é considerado o ponto material como um corpo pequeno o suficiente para admitir que as forças que
agem sobre ele se cruzem em um mesmo ponto. A somatória vetorial das forças atuantes nele, devem ser obrigatoriamente
nulas para que o ponto material esteja em equilíbrio.
Equilíbrio dos Corpos Rígidos
Quando não se pode considerar todas as forças se cruzando em um mesmo ponto, ou seja, quando as dimensões do corpo
em questão não podem ser ignoradas, o estudo passa a considerar movimentos de rotação, como por exemplo, na figura:
Como as forças são de mesmo módulo, a resultante seria nula. No entanto, isso seria insuficiente para alcançar equilíbrio uma
vez que existe uma tendência de giro, como representado na imagem abaixo:
Equilíbrio dos Corpos Rígidos
Essa tendência recebe o nome de momento da força, e é igual à força vezes a distância ao centro de giro.
Portanto:
Grandezas Vetoriais são aquelas que para ficarem bem representadas necessitam de:
• Quando um vetor encontra-se inclinado, sem coincidir com qualquer um dos eixos do sistema de
coordenadas, é possível determinar o tamanho das suas componentes.
• Para tanto, basta conhecermos o ângulo θ, formado entre o vetor e a direção horizontal, e o módulo do
vetor a:
Para calcularmos essas componentes, é necessário fazer o seguinte cálculo:
Vetores Iguais
a r
b s
Mesmo Módulo
Mesma Direção
Mesmo Sentido
a=b
Vetores Opostos a
r
b
s
c
t
Os vetores aeb são iguais, enquanto a e c
são opostos.
Vetor resultante é o nome dado ao vetor que se obtém após realizar-se uma soma vetorial.
Na soma vetorial, devemos considerar o módulo, a direção e o sentido dos vetores para
encontrarmos o vetor resultante.
Soma de vetores
Vetores paralelos são aqueles que se encontram na mesma direção e no mesmo sentido. O
ângulo formado entre esses vetores é sempre nulo.
Vetor Resultante
Soma de vetores
Caso esses vetores tenham também o mesmo módulo, dizemos que se trata
de vetores iguais. Para encontrarmos a resultante desses vetores, basta somarmos o módulo
de cada um, além disso, o vetor resultante estará na mesma direção e sentido dos vetores
paralelos, e seu tamanho deverá ser o tamanho dos dois vetores originários:
Subtração de vetores
Vetores opostos fazem um ângulo de 180° entre si, encontram-se na mesma direção, porém
com sentidos contrários, como mostra a figura:
Vetor Resultante
Subtração de vetores
O vetor resultante de dois vetores opostos é dado pela diferença no módulo desses, como é
possível ver na figura seguinte:
A lei de comutatividade e associatividade (clique no box abaixo para saber o que são elas) são válidas para a soma entre
vetores. Ou seja, a ordem em que os vetores são somados é irrelevante. Logo, a⃗ +b⃗ =b⃗ +a⃗ .
Quando existem mais de dois vetores, podemos colocá-los em qualquer ordem para somá-los.
Regra do Paralelogramo
Sejam u⃗ e v⃗ dois vetores, ao somá-los, para determinarmos o módulo, sentido e direção do vetor resultante, devemos
desenhar o paralelogramo definido por eles. Vejamos um exemplo com os vetores u⃗ e v⃗ :
Regra do Polígono x Regra do Paralelogramo
Independente da regra usada (regra do polígono ou do paralelogramo), o resultado será sempre o mesmo:
Multiplicação de vetores por número escalar
Tomemos como exemplo um vetor A:
B
Se desejamos obter o vetor B / 2, teremos:
B/2
Produto Escalar
O produto escalar é a multiplicação entre dois vetores que tem como resultado uma grandeza escalar. Ele associa
a dois vetores um número real.
Tomemos os vetores u⃗ e w⃗ como exemplo. O produto escalar entre os dois vetores pode ser interpretado como
o produto da projeção de u⃗ em w⃗ e o módulo de w⃗ .
u⃗.w⃗ =|u⃗||w⃗|cosθ
Onde θ é o ângulo entre os dois vetores.
Produto Escalar
u⃗.w⃗ =|u⃗||w⃗|cosθ
As projeções podem ser encontradas da seguinte maneira:
• A componente de u⃗ em w⃗ é |u⃗|cosθ.
• A componente de w⃗ em u⃗ é |w⃗|cosθ.
u⃗.w⃗ = w⃗.u⃗
Suponhamos um vetor que forma um ângulo θ = 60° em relação a outro vetor. O w⃗ possui módulo 3 e o vetor u⃗ possui
módulo 4. Qual o valor do produto escalar entre os dois vetores?
A projeção P do vetor u⃗ em w⃗ é:
P=|u⃗ |cosθ
u⃗ .w⃗ =|w⃗ |P
= 3.4.(1/2) =6
Suponhamos dois vetores perpendiculares, o módulo de |u⃗| = 4 e o módulo de |w⃗| = 3. Qual o valor do produto escalar
entre os dois vetores?
u⃗.w⃗ = 4 x 3 x 0
u⃗.w⃗ = 0
Produto Escalar
Dados os vetores u = (a,b) e v = (c,d) definimos o produto escalar entre os vetores u e v, como o número real
obtido por:
O produto escalar entre u = (3,4) e v = (-2,5) é: O produto escalar entre u = (1,7) e v = (2,-3) é:
a=3 a=1
b=4 b=7
c = -2 c=2
d=5 d = -3
• Reciprocamente, uma força única pode ser substituída por duas ou mais forças que,
juntas, geram o mesmo efeito sobre o corpo em que atuam.
P F
P F
Componentes de uma Força
2) A linha de ação de cada componente é conhecida
• O próximo passo será definir um método analítico prático que possa trabalhar um
sistema com uma quantidade qualquer de forças concorrentes.
Componentes Retangulares de uma Força
Anteriormente foi discutido o conceito de componentes de uma força, em
particular, quando se estabelecem, no caso plano, duas direções de
P
decomposição, tendo como suporte a lei do paralelogramo. F
Q
Estabelecendo direções de decomposição perpendiculares, o paralelogramo se transforma num retângulo, o que leva a expressões
analíticas simples para os componentes da força (componentes cartesianos ou retangulares).
y
r Fx Fy
F
Fy
F Fx F xˆi Fx F cos
Fy = Fy ˆj Fy F sin
x
O Fx
Adição de Forças pela Soma dos Componentes
Independentemente das duas direções de decomposição, os componentes da força resultante de um conjunto de forças
concorrentes podem ser determinados através das somas dos componentes das forças envolvidas.
y y
ˆ Pyˆj
P Sy j
S Pxˆi
x x
S x î Qxˆi
R PQ S Q Q yˆj
200
cm
A B
12
5 53º
702 N
450 N
Sabendo que a tração na haste AC vale 638 N, determine a resultante das três forças
exercidas no ponto A da viga AB.
Adição de Forças pela Soma dos Componentes
Exemplo (continuação):
Rx = 638 cos 43,6° + 702 cos 202,6° + 450 cos 307° Ry = 638 sen 43,6° + 702 sen 202,6° + 450 sen 307°
Rx = 638 cos 43,6° - 702 cos 22,6° + 450 cos 53° Ry = 638 sen 43,6° - 702 sen 22,6° - 450 sen 53°
Rx = 84,7 N Ry = - 189,2 N
Positivo Negativo
Força para direita Força para baixo
Adição de Forças pela Soma dos Componentes
Y
84,7 N
189,2 N
Exemplo 02:
F2x F1x
Exemplo 02:
FR = 629 N
Tg θ = Fy / Fx
Tg θ = 582,8 / 236,8
θ = arctg (2,46)
θ = 67,9°
Exemplo 03: