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ESTÁTICA

Prof. Tiago Silvério Guimarães


EMENTA
1 - Introdução à Estática

2 - Estática das Partículas no Plano


2.1 - Vetores
2.2 - Resultante de forças concorrentes
2.3 - Equilíbrio de uma partícula no plano

3 - Corpos Rígidos e Sistemas Equivalentes de Forças


3.1 - Produto vetorial de dois vetores
3.2 - Momento de uma força em relação a um ponto
3.3 - Produto escalar de dois vetores
3.4 - Momento de uma força em relação a um eixo
3.5 - Momento de um binário
3.6 - Adição de binários
3.7 - Substituição de uma força por uma força em um ponto qualquer e um binário
3.8 - Redução de um sistema de forças a uma força e um binário
EMENTA
4 - Equilíbrio de Corpos Rígidos em Duas Dimensões
4.1 - Diagrama de corpo livre
4.2 - Reações de apoio
4.3 - Equilíbrio de um corpo rígido
4.4 - Equilíbrio de um corpo sujeito à ação de forças

5 - Centroides e Centros de Gravidade de corpos Bidimensionais


5.1 - Centro de gravidade de um corpo bidimensional
5.2 - Centroides de áreas
5.3 - Momentos de primeira ordem em áreas
5.4 - Placas compostas
5.5 - Cargas distribuídas sobre vigas
5.6 - Forças em superfícies submersas
EMENTA
6 - Treliças
6.1 - Definição de uma treliça
6.2 - Treliças simples
6.3 - Análise de treliças pelo método dos nós
6.4 - Análise de treliças pelo método das seções

7 - Forças em Vigas
7.1 - Forças internas em elementos
7.2 - Tipos de carregamento e apoio
7.3 - Esforço cortante e momento fletor em uma viga
7.4 - Diagramas de esforço cortante e momento fletor
Referência Bibliográfica Básica

• BEER, Ferdinand P. et al. Mecânica vetorial para engenheiros: estática. 9. ed. São Paulo: Pearson
Education, Makron Books, c2009. 622 p. ISBN 9788580550467 (broch.).

• MERIAM, J. L.; KRAIGE, L. G. Mecânica para engenharia: dinâmica. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009. 520 p
ISBN 9788521617181 (v. 2) (broch.).

• SHAMES, Irving Herman. Estática: mecânica para engenharia. 4.ed. São Paulo: Prentice Hall, 2002. 468 p.
ISBN8587918133 (broch.).
Referência Bibliográfica Complementar

• BEER, Ferdinand Pierre; JOHNSTON, E. Russell. Mecânica vetorial para engenheiros: estática. 3 ed. São
Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1980. 456 p.

• HIBBELER, R. C.; VIEIRA, Vieira. Estática: mecânica para engenharia. 12. ed. São Paulo: Pearson Prentice
Hall, 2011. 512 p ISBN 9788576058151 (broch.).

• SORIANO, Humberto Lima. Estática das estruturas. 4. ed. rev. ampl. Rio de Janeiro: Ciência Moderna,
2014. 422 p. ISBN 9788539904587 (broch.).

• SORIANO, Humberto Lima. Estática das estruturas. 4. ed. rev. ampl. Rio de Janeiro: Ciência Moderna,
2014. 422 p. ISBN 9788539904587 (broch.).

• TIMOSHENKO, S. Mecanica tecnica: estatica. Rio de Janeiro: Ao Livro Tecnico, 1970. 269 p
Avaliações

DATA AVALIAÇÃO VALOR


03/09 Prova 1 8
03/09 Lista de Exercícios 1 2
15/10 Prova 2 16
15/10 Lista de Exercícios 2 4
26/11 Prova 3 8
26/11 Lista de Exercícios 3 2
03/12 Avaliação Colegiada 20
14/12 AVIN 20
PI 20
Parte da física, a estática visa estudar os sistemas sob
ação de forças que se equilibram, ou seja, as condições
de equilíbrio de objetos.

A ausência de movimento é um caso especial de


aceleração nula, uma situação em que, pelas Leis de
Newton, todas as forças que atuam sobre um corpo se
equilibram e, portanto, a soma vetorial delas é nula.
Existem três condições de equilíbrio:

Equilíbrio estável é quando as forças do sistema tendem a retornar o


corpo ao estado de equilíbrio, mesmo quando há uma perturbação.

Equilíbrio instável é quando qualquer perturbação no sistema finaliza


o estado de equilíbrio. Isso por essa perturbação fazer com que
alguma das forças do sistema, antes equilibradas, passe a se sobrepor
às outras.

Equilíbrio indiferente é quando qualquer estado de inércia assumido


pelo corpo é mantido indiferentemente.
Equilíbrio do Ponto Material

Ponto material é todo corpo cujas dimensões não são importantes pois não interferem no resultado final do estudo em
questão. Na estática, é considerado o ponto material como um corpo pequeno o suficiente para admitir que as forças que
agem sobre ele se cruzem em um mesmo ponto. A somatória vetorial das forças atuantes nele, devem ser obrigatoriamente
nulas para que o ponto material esteja em equilíbrio.
Equilíbrio dos Corpos Rígidos

Quando não se pode considerar todas as forças se cruzando em um mesmo ponto, ou seja, quando as dimensões do corpo
em questão não podem ser ignoradas, o estudo passa a considerar movimentos de rotação, como por exemplo, na figura:

Como as forças são de mesmo módulo, a resultante seria nula. No entanto, isso seria insuficiente para alcançar equilíbrio uma
vez que existe uma tendência de giro, como representado na imagem abaixo:
Equilíbrio dos Corpos Rígidos

Essa tendência recebe o nome de momento da força, e é igual à força vezes a distância ao centro de giro.

A unidade usada para o momento de uma força, é o newton/metro ou N/m.

Para o corpo permanecer estático, além das duas equações do ponto:


VETORES
Definição

É um segmento de reta orientado que pode representar uma Grandeza Física.


OBSERVAÇÃO:

Algumas Grandezas Físicas não ficam bem compreendidas somente com um


valor e sua unidade. Essas Grandezas são chamadas de Grandezas Vetoriais.

Posição, velocidade, aceleração, força e quantidade de movimento são bons


exemplos de grandezas vetoriais.

Por exemplo, se quisermos saber a posição de algum local, é necessário que se


aponte para uma direção. Nesse caso, o sentido do movimento é dado pela
ponta do dedo.
Definição

Portanto:

Grandezas Vetoriais são aquelas que para ficarem bem representadas necessitam de:

Módulo, Direção e Sentido.


Módulo: É representado graficamente através do tamanho do vetor ou
através de um valor numérico acompanhado de unidade.

Direção: É a reta que dá suporte ao vetor e pode ser informada através


de palavras como: horizontal, vertical, etc.

Sentido: É a orientação do vetor dada pela seta e também pode ser


informada através de palavras como: para esquerda, para direita, do
ponto A para o ponto B, para baixo, etc.
As grandezas vetoriais são representadas da seguinte forma:

a letra que representa a grandeza e uma a “flechinha” sobre a


letra.
Para desenharmos vetores, é necessário perceber que sua representação deve
levar em conta o seu tamanho. Ou seja, um vetor que represente uma
grandeza de valor numérico igual a 10 deve ser desenhado com a metade do
tamanho de um vetor que tenha tamanho 20.
• As direções de um vetor podem ser definidas com base no sistema de
coordenadas escolhido, por exemplo.
• Usando-se o sistema cartesiano, as direções do espaço seriam x e y e um vetor poderia
ser escrito como V = (x, y).
• O sentido, por sua vez, diz respeito à seta na ponta do vetor, que o indica, podendo ser
tanto positivo como negativo.
• Quando escrevemos que um vetor é definido por suas coordenadas x e y, dizemos que x e y são as
suas componentes horizontal e vertical, respectivamente.

• Quando um vetor encontra-se inclinado, sem coincidir com qualquer um dos eixos do sistema de
coordenadas, é possível determinar o tamanho das suas componentes.

• Para tanto, basta conhecermos o ângulo θ, formado entre o vetor e a direção horizontal, e o módulo do
vetor a:
Para calcularmos essas componentes, é necessário fazer o seguinte cálculo:

Com base nas componentes ax e ay de um vetor, é possível calcular o seu módulo


(tamanho). Para isso, basta aplicarmos o teorema de Pitágoras, uma vez que essas
componentes são perpendiculares entre si:
Vetores e Campos vetoriais
Comparação
Comparação
entre vetores
entre vetores

 Vetores Iguais
a r

b s

Mesmo Módulo
Mesma Direção
Mesmo Sentido
a=b

O vetor a é igual ao vetor b.


Comparação
Comparação entre vetores
entre vetores

 Vetores Opostos a
r
b
s
c
t
   
Os vetores aeb são iguais, enquanto a e c
são opostos.

Se tiverem comprimentos diferentespode m ser ditos


paralelos (a eb ) ou antiparalelos (a e c)
Vetor Resultante

Vetor resultante é o nome dado ao vetor que se obtém após realizar-se uma soma vetorial.
Na soma vetorial, devemos considerar o módulo, a direção e o sentido dos vetores para
encontrarmos o vetor resultante.

Soma de vetores
Vetores paralelos são aqueles que se encontram na mesma direção e no mesmo sentido. O
ângulo formado entre esses vetores é sempre nulo.
Vetor Resultante

Soma de vetores
Caso esses vetores tenham também o mesmo módulo, dizemos que se trata
de vetores iguais. Para encontrarmos a resultante desses vetores, basta somarmos o módulo
de cada um, além disso, o vetor resultante estará na mesma direção e sentido dos vetores
paralelos, e seu tamanho deverá ser o tamanho dos dois vetores originários:

Para calcularmos o módulo do vetor R, podemos


utilizar a seguinte fórmula:
Vetor Resultante

Subtração de vetores
Vetores opostos fazem um ângulo de 180° entre si, encontram-se na mesma direção, porém
com sentidos contrários, como mostra a figura:
Vetor Resultante

Subtração de vetores
O vetor resultante de dois vetores opostos é dado pela diferença no módulo desses, como é
possível ver na figura seguinte:

Nesse caso, o vetor resultante terá sua direção e sentido


determinados pelo vetor de maior módulo e poderá ser
calculado por meio da seguinte fórmula:
Vetor Resultante

Vetores perpendiculares: Teorema de Pitágoras


Vetores perpendiculares formam um ângulo de 90° entre si. Para encontrarmos o vetor
resultante de dois vetores perpendiculares, devemos ligar o início de um dos vetores
à ponta do outro. O vetor resultante, nesse caso, formará a hipotenusa de um triângulo
retângulo, observe:

O módulo desse vetor resultante pode ser


calculado usando o teorema de Pitágoras:
Vetor Resultante

Oblíquos: regra do paralelogramo – Vetores


Vetores que não se encaixem em nenhum dos casos anteriores podem ser determinados
geometricamente pela regra do paralelogramo, como na próxima figura:

Sendo θ o ângulo formado entre os dois


vetores de base (azul e vermelho), o módulo do
vetor resultante poderá ser obtido por meio da
fórmula:
Vetor Resultante

Resultante de vários vetores


Quando temos diversos vetores e queremos encontrar o vetor resultante, devemos conectá-
los uns aos outros. Nesse processo, que independe da ordem escolhida, devemos ligar a ponta
de um vetor ao início do próximo. No fim, o vetor resultante será aquele que liga o início do
primeiro vetor com a ponta do último:
Para encontrarmos o módulo desse vetor,
somamos as componentes x e y de cada um
dos vetores a, b, c, e d, e, no fim, aplicamos o
Teorema de Pitágoras.
Regra do Polígono
Se trata de um método simples para efetuar a adição de vetores e está representado na imagem acima. Tendo dois vetores
não-nulos, devemos desenhar o a⃗ no ângulo apropriado e o b, também no ângulo correto, com sua origem na extremidade
de a⃗ . O vetor soma seria o vetor que liga a origem de um dos vetores a extremidade do outro. No caso da imagem o vetor
soma é s⃗ .

A lei de comutatividade e associatividade (clique no box abaixo para saber o que são elas) são válidas para a soma entre
vetores. Ou seja, a ordem em que os vetores são somados é irrelevante. Logo, a⃗ +b⃗ =b⃗ +a⃗ .

Quando existem mais de dois vetores, podemos colocá-los em qualquer ordem para somá-los.
Regra do Paralelogramo

Sejam u⃗ e v⃗ dois vetores, ao somá-los, para determinarmos o módulo, sentido e direção do vetor resultante, devemos
desenhar o paralelogramo definido por eles. Vejamos um exemplo com os vetores u⃗ e v⃗ :
Regra do Polígono x Regra do Paralelogramo

Independente da regra usada (regra do polígono ou do paralelogramo), o resultado será sempre o mesmo:
Multiplicação de vetores por número escalar
Tomemos como exemplo um vetor A:

Se desejamos obter o vetor 3A, teremos:


Multiplicação de vetores por número escalar
Multiplicação de vetor por um escalar é, como o próprio nome já diz, o produto entre um vetor e um número
qualquer. Se temos o vetor u⃗ sendo multiplicado por um escalar a, o produto será au⃗.
Tomemos como exemplo um vetor B:

B
Se desejamos obter o vetor B / 2, teremos:

B/2
Produto Escalar
O produto escalar é a multiplicação entre dois vetores que tem como resultado uma grandeza escalar. Ele associa
a dois vetores um número real.

Tomemos os vetores u⃗ e w⃗ como exemplo. O produto escalar entre os dois vetores pode ser interpretado como
o produto da projeção de u⃗ em w⃗ e o módulo de w⃗ .

Logo, o produto escalar entre u⃗ e w⃗ é definido da seguinte maneira:

u⃗.w⃗ =|u⃗||w⃗|cosθ
Onde θ é o ângulo entre os dois vetores.
Produto Escalar
u⃗.w⃗ =|u⃗||w⃗|cosθ
As projeções podem ser encontradas da seguinte maneira:

• A componente de u⃗ em w⃗ é |u⃗|cosθ.
• A componente de w⃗ em u⃗ é |w⃗|cosθ.

Podemos também separar as componentes e reescrever a equação da seguinte forma:

u⃗.w⃗ = (ucosθ)(w) = (u)(wcosθ)


Produto Escalar
No intervalo entre 0 e 90° o cosseno possui valor maior que No caso de vetores perpendiculares, a projeção de um em
zero. E no intervalo entre 90° e 180° o cosseno possui valor outro possui valor nulo, pois cosseno de 90° é igual a 0.
menor que zero. Graças a isso, ao realizar o produto escalar, Entenda melhor através da imagem e do exemplo abaixo:
o resultado será positivo se o ângulo for agudo, e será
negativo se o ângulo for obtuso.
Produto Escalar

A propriedade comutativa é, obviamente, válida em


todos esses casos.

Ou seja, basta trocar a ordem dos produtos dos


módulos dos vetores |u⃗| e |v⃗|.

u⃗.w⃗ = w⃗.u⃗

E também podemos aplicar a propriedade


distributiva:

a⃗.(u⃗+w⃗) = a⃗.u⃗+ a⃗.w⃗


Produto Escalar – exemplo 1 u⃗.w⃗ =|u⃗||w⃗|cosθ

Suponhamos um vetor que forma um ângulo θ = 60° em relação a outro vetor. O w⃗ possui módulo 3 e o vetor u⃗ possui
módulo 4. Qual o valor do produto escalar entre os dois vetores?

A projeção P do vetor u⃗ em w⃗ é:

P=|u⃗ |cosθ

Logo, o produto escalar se reduz a:

u⃗ .w⃗ =|w⃗ |P

= 3.4.(1/2) =6

Nesse caso o vetor resultante será positivo pois, o ângulo


formado entre u⃗ e w⃗ é agudo, ou seja, menor que 90°. Se o
ângulo formado pelos dois vetores envolvidos for maior que
90°, o vetor resultante será negativo.
Produto Escalar – exemplo 2 u⃗.w⃗ =|u⃗||w⃗|cosθ

Suponhamos dois vetores perpendiculares, o módulo de |u⃗| = 4 e o módulo de |w⃗| = 3. Qual o valor do produto escalar
entre os dois vetores?

u⃗ .w⃗ =|u⃗ ||w⃗ |cos90°|

Sabe-se que p cos 90° = 0

Logo, o produto escalar se reduz a:

u⃗.w⃗ = 4 x 3 x 0

u⃗.w⃗ = 0
Produto Escalar
Dados os vetores u = (a,b) e v = (c,d) definimos o produto escalar entre os vetores u e v, como o número real
obtido por:

u.v = a.c + b.d


Produto Escalar – exemplo 3

O produto escalar entre u = (3,4) e v = (-2,5) é: O produto escalar entre u = (1,7) e v = (2,-3) é:

a=3 a=1
b=4 b=7

c = -2 c=2
d=5 d = -3

u.v = 3 . (-2) + 4 . (5) u.v = 1.(2) + 7.(-3)


u.v = -6 + 20 u.v = 2 - 21
u.v = 14 u.v = -19
Componentes de uma Força
• Anteriormente vimos que um sistema de duas ou mais forças concorrentes pode ser
substituído por uma força única que gera o mesmo efeito sobre o corpo em que atua.

• Reciprocamente, uma força única pode ser substituída por duas ou mais forças que,
juntas, geram o mesmo efeito sobre o corpo em que atuam.

• Essas forças são chamadas de componentes da força original, e o processo de


substituição da original por elas é denominado decomposição dos componentes da
força.

• Para cada força existe um número infinito de possíveis conjuntos de componentes.


Componentes de uma Força
Pensando no processo prático de decomposição de uma força em duas outras, para o caso
plano, duas situações podem ser propostas:

1 – Um dos dois componentes, P, é conhecido

P F

O segundo componente é obtido aplicando-se a regra do triângulo unindo-se a ponta do


componente conhecido à ponta da força original.
Q

P F
Componentes de uma Força
2) A linha de ação de cada componente é conhecida

A intensidade e o sentido dos componentes são obtidos aplicando-se a lei do paralelogramo


traçando-se retas, a partir da ponta da força original, paralelas às linhas de ação dadas.
Componentes Retangulares de uma Força
• Anteriormente foram apresentados métodos gráficos (lei do paralelogramo, regra do
triângulo e regra do polígono), assim como um método analítico (derivado da regra do
triângulo), para composição de forças concorrentes.

• Os métodos gráficos, a exemplo da regra do polígono, podem ser aplicados na


determinação da força resultante de um sistema de forças concorrentes, porém
incorpora ao cálculo imprecisões inerentes ao processo de manipulação gráfica.

• O método analítico, derivado da regra do triângulo, está limitado à composição de duas


forças concorrentes. Para o caso de mais forças é preciso aplicar este método analítico
repetidamente.

• O próximo passo será definir um método analítico prático que possa trabalhar um
sistema com uma quantidade qualquer de forças concorrentes.
Componentes Retangulares de uma Força
Anteriormente foi discutido o conceito de componentes de uma força, em
particular, quando se estabelecem, no caso plano, duas direções de
P
decomposição, tendo como suporte a lei do paralelogramo. F
Q

Estabelecendo direções de decomposição perpendiculares, o paralelogramo se transforma num retângulo, o que leva a expressões
analíticas simples para os componentes da força (componentes cartesianos ou retangulares).
y
r  Fx  Fy
F
Fy
F Fx  F xˆi Fx  F cos
 Fy = Fy ˆj Fy  F sin
x
O Fx
Adição de Forças pela Soma dos Componentes
Independentemente das duas direções de decomposição, os componentes da força resultante de um conjunto de forças
concorrentes podem ser determinados através das somas dos componentes das forças envolvidas.

y y
ˆ Pyˆj
P Sy j
S Pxˆi
x x
S x î Qxˆi
R  PQ S Q Q yˆj

R  Px  Qx  Sxˆi  Py  Qy  Sy̂j


    
R  Px î  Py ĵ  Qx î  Q y ĵ  S x î  S y ĵ 
Rx Ry
Adição de Forças pela Soma dos Componentes
Exemplo 01:
210 cm
C

200
cm
A B
12
5 53º
702 N
450 N

Sabendo que a tração na haste AC vale 638 N, determine a resultante das três forças
exercidas no ponto A da viga AB.
Adição de Forças pela Soma dos Componentes
Exemplo (continuação):

Rx = 638 i + 450 i + 702 i

Ry = 638 j + 450 j + 702 j

Rx = 638 cos 43,6° + 702 cos 202,6° + 450 cos 307° Ry = 638 sen 43,6° + 702 sen 202,6° + 450 sen 307°
Rx = 638 cos 43,6° - 702 cos 22,6° + 450 cos 53° Ry = 638 sen 43,6° - 702 sen 22,6° - 450 sen 53°

Rx = 84,7 N Ry = - 189,2 N

Positivo Negativo
Força para direita Força para baixo
Adição de Forças pela Soma dos Componentes
Y

84,7 N

189,2 N
Exemplo 02:

O elo da figura está submetido as forças F1 e F2, determine a intensidade e a


orientação da força resultante.
Exemplo 02:

O elo da figura está submetido as forças F1 e F2, determine a intensidade e a


orientação da força resultante.
F2y F1y

F2x F1x
Exemplo 02:

O elo da figura está submetido as forças F1 e F2, determine a intensidade e a


orientação da força resultante.
Módulo da Força Resultante:

FR² = 236,8² + 582,8²

FR = 629 N

Direção da força resultante:

Tg θ = Fy / Fx

Tg θ = 582,8 / 236,8

θ = arctg (2,46)

θ = 67,9°
Exemplo 03:

A extremidade da barra está submetida a três forças concorrentes e coplanares.


Determine a intensidade e a orientação da força resultante.
Exemplo 03:

A extremidade da barra está submetida a três forças concorrentes e coplanares.


Determine a intensidade e a orientação da força resultante.
Exemplo 03:

A extremidade da barra está submetida a três forças concorrentes e coplanares.


Determine a intensidade e a orientação da força resultante.

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