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INDUSTRIAL
PRÁTICAS LABORÁTORIO -
SISTEMAS DE SUPERVISÃO
ELIPSE E3
AULAS PRÁTICAS
SISTEMAS DE SUPERVISÃO
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PÓS-GRADUAÇÃO EM AUTOMAÇÃO
INDUSTRIAL
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ELIPSE E3
ÍNDICE
1.3 MANUAIS 5
4.1 OBJETOS 8
4.6 SCRIPTS 10
4.7 TENDÊNCIAS 10
4.8 ASSOCIAÇÕES 11
4.10 USUÁRIOS 12
4.11 RELATORIOS 12
5.0 PRÁTICAS 13
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5.7 SIMULAÇÕES 22
5.8 INTEGRAÇÃO 22
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1.0 ELIPSE E3
A arquitetura interna do E3 é totalmente modular, com cada tarefa principal sendo executada
por um módulo em separado. Na figura abaixo temos uma visão geral do diagrama de
blocos do sistema.
1.1.1 E3 SERVER
1.1.2 E3 VIEWER
1.1.3 E3 STUDIO
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Sem a utilização de uma licença, o E3 pode ser executado em modo Demonstração (ou
Demo). Essa versão possui algumas limitações como quantidade de tags, Viewers, Drivers
de comunicação e acesso OPC. Ela pode ser utilizada satisfatoriamente de forma
acadêmica e está disponível para download no link
http://www.elipse.com.br/port/download_e3.aspx.
1.3 MANUAIS
O Elipse Knowledgebase tem como finalidade ajudar o usuário dos softwares da Elipse a
encontrar respostas rápidas para dúvidas ou problemas. É um portal onde inúmeras
informações técnicas e dicas estão concentradas. A sua base de informações é
constantemente atualizada e tem uma linguagem simples, para acessar a página inicial do
KB, utilize o link: http://kb.elipse.com.br/pt-br/.
Os dados utilizados no sistema de supervisão podem ter vários formatos. Os principais tipos
de dados são:
Bit: Contém apenas dois valores, 0 ou 1.
Byte: Conjunto de 8 bits. Pode ser utilizado para indicar valores de 0 a 255.
Duplo Inteiro ou Double Word: Tipo de dado similar ao inteiro, porém com 32
bits.
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O modo de operação deve ser selecionado pelo operador da planta através de comandos
que possam ser efetuados a partir da sala de controle ou no campo. Os comandos de liga
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em cada modo devem ser aceitos apenas para o modo selecionado, já os comandos de
desliga devem sempre ser executados pelo controlador. Quando o comando de desliga for
efetuado no modo de operação selecionado o mesmo deve ser tratado como um evento, já
se for efetuado em um modo não selecionado, deve ser tratado como defeito. A mudança do
modo de operação deve desligar o equipamento, caso esteja em funcionamento.
É apresentado um estudo de caso que simula uma aplicação real, são apresentados os
principais tópicos que devem ser utilizados e o que devem ser desenvolvido. A forma de uso
de cada recurso e funcionalidade deve ser pesquisada pelo aluno nos manuais do
fornecedor.
O estudo de caso considera um sistema de bombeamento composto por cinco bombas que
transportam água para um reservatório dotado de medidor de nível contínuo. Na saída do
reservatório existe uma válvula de bloqueio automática para liberação da água.
De forma geral as bombas possuem o mesmo conjunto de funções, sendo assim o sistema
deve ser desenvolvido de forma que sejam utilizadas janelas indexadas para comando,
indicação de defeitos e monitoramento de corrente, ou seja, para cada uma dessas funções
deve ser criada uma única janela para todas as bombas. O sistema deve ser desenvolvido
de forma que a janela assuma a função da bomba que seja acionada pelo operador através
de botões na janela de sinótico.
As bombas devem ter seu estado indicado através do seguinte código de cores.
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4.1 OBJETOS
Uma das principais características dos objetos é a capacidade de herança entre eles, ou
seja, podem herdar as características de outros objetos, tendo as mesmas funcionalidades
específicas. Assim, pode se ter vários objetos trabalhando em conjunto para prover
características formando um objeto derivado.
Para criar as estruturas de telas deve-se utilizar o objeto quadro que é utilizado para
organizar e estruturar a interface do projeto, criando visualizações compostas na janela
principal do Viewer.
A disposição dos divisores dentro do quadro pode ser horizontal ou vertical, dentro de cada
divisor podem ser inseridos outros. A cada par de novos divisores criados, há sempre um
principal e um secundário. Apenas o principal tem valores que definem explicitamente o seu
posicionamento, ficando o secundário com o valor restante.
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O E3Alarm serve para o monitoramento dos alarmes ativos ou não reconhecidos em uma
aplicação. Através deste objeto é possível verificar o estado dos alarmes, bem como
reconhecê-los manualmente.
O objeto Servidor de Alarmes centraliza todos os alarmes do projeto. Nele podem ser
encontrados os totais de alarmes ativos da aplicação (reconhecidos ou não). Também é
responsável por reportar os eventos de alarmes para todos os Viewers conectados, bem
como, se desejado, enviar estes eventos para um Banco de Dados, o que deve ser feito
através da aba configuração.
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O objeto Configuração de Alarmes é onde as fontes de alarme são criadas. Para inserir este
objeto no projeto, clique com o botão direito do mouse no Organizer, selecione a opção
inserir configuração de alarmes e em seguida o nome do projeto desejado.
Para armazenamento de alarmes históricos é necessário criar um Banco de Dados para que
este seja associado ao Servidor de Alarmes que irá gerenciar e executar o armazenamento
dos dados. Para visualização do histórico de alarmes é necessário criar um objeto de
consulta ao Banco de Dados.
4.6 SCRIPTS
Os scripts são trechos de código (programação), seu uso permite criar procedimentos
associados a eventos específicos, permitindo grande flexibilidade no desenvolvimento e uso
de aplicações. Todos os scripts estão associados a eventos, e cada objeto do E3 possui
uma lista de eventos previamente definidos, sendo possível também definir novos eventos
de usuário. A linguagem que o E3 Studio usa em seus scripts é o VBScript, um subconjunto
da linguagem Visual Basic desenvolvida pela Microsoft.
4.7 TENDÊNCIAS
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Ele é composto internamente de vários objetos, como títulos, legendas, escalas, divisões,
consultas e penas. Cada objeto contribui para a funcionalidade do todo: as escalas ajudam a
localizar os valores dos pontos no E3Chart; as legendas, a identificar a pena e seus valores;
e a pena realiza o desenho dos valores no E3Chart.
4.8 ASSOCIAÇÕES
Associações (ou Conexões) são ligações feitas entre propriedades e objetos ou entre outras
propriedades. Trazem grande facilidade ao criar animações e outros tipos de lógicas
comuns, minimizando a utilização de scripts.
Pode-se associar um objeto ou criar uma expressão. Ao criar uma expressão ou associar um
objeto ou propriedade ao campo fonte, o texto aparece na cor azul, caso este corresponda a
um item existente ou carregado no E3 Studio. Se o item não existir, ou pertencer a um
módulo não existente no domínio, o texto aparece em vermelho, e este item é mostrado
como um erro, até ser corrigido ou excluído.
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No caso de utilização de Drivers, o arquivo dll do mesmo deve ser inserido no projeto, estes
arquivos são fornecidos pela Elipse Software ou fabricante do equipamento. Um manual é
fornecido juntamente com cada Driver, contendo informações importantes a respeito da
configuração de seus parâmetros [P] e outras propriedades. Os tipos de objetos de
comunicação disponíveis são descritos na figura a seguir.
4.10 USUÁRIOS
O E3 possui um controle de acesso às telas, aos alarmes e aos domínios em uma lista de
usuários, onde para cada nome é atribuída uma senha e um login. Conforme a opção
configurada, uma aplicação permite acesso aos usuários cadastrados ou acesso ilimitado às
funcionalidades do projeto. Através da opção usuários é possível configurar as informações
referentes aos usuários que têm ou não acesso à aplicação. Para utilizar este recurso,
selecione o menu Arquivo → Usuários → Usuários.
4.11 RELATORIOS
5.0 PRÁTICAS
O projeto contém definições de objetos, tags, telas e outros componentes de uma aplicação.
Deve ser criado um único projeto que será utilizado em todas as aulas, deseja-se com isso
que ao final do semestre se tenha uma aplicação com todas as funcionalidades estudadas e
que possa ser utilizada inclusive como base para um projeto.
MENU SUPERIOR
Formado pelos botões de acesso a tela das bombas, janela de login, ajuda, Alarmes
Históricos, Tendências e Relatórios. Os botões de comando devem possuir ícones para sua
identificação e a descrição da tela deve ser configurada para ser indicada apenas quando a
posição do mouse estiver próxima aos botões.
MENU INFERIOR
Deve conter as seguintes informações: Usuário Logado, Data, Hora, Banner de Alarme e
Botão de Reconhece Geral.
Condição do Alarme.
Condição de Reconhecimento.
Hora e data de ocorrência do alarme.
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TELA PRINCIPAL
A figura a seguir ilustra a tela das bombas e a estrutura de menus. A tela das bombas deve
indicar o estado das bombas, valor e alarmes das correntes dos motores e acesso as
janelas de comando. As linhas de interligação das bombas com o reservatório devem indicar
através de animação de cores a passagem de fluxo.
A válvula de saída do reservatório deve ser comandada através de um clique sobre seu
objeto. Cada clique do operador na válvula deve inverter seu estado que deve ser indicado
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no objeto através de código de cores. O reservatório deve ter seu nível indicado através de
animação de preenchimento.
Quando acessada, essa tela deve assumir a posição principal da estrutura de telas. A partir
dela deve ser possível acessar o Banco de Dados de Alarmes Históricos. A Figura a seguir
ilustra esta tela.
JANELA DE COMANDO
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JANELA DE DEFEITOS
A janela de defeitos deve apresentar a descrição e valor atual dos alarmes dos
equipamentos. A figura a seguir ilustra essa janela.
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Devem ser configurados 16 defeitos por bomba para efeito de padronização. Para cada
bomba devem ser considerados os seguintes defeitos:
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Ao definir o valor de Preset Alto deve ser verificado o valor máximo da variável, caso o valor
inserido seja superior ao permitido deve ser gerado um alarme para o operador. O Preset de
Alarme Baixo deve obrigatoriamente ser inferior ao de Alarme Alto.
As entradas de dados de Preset só devem estar acessíveis aos operadores caso o alarme
esteja habilitado e devem sinalizar através de mudança de cor a atuação de alarmes. A
figura a seguir ilustra essa janela
JANELA AJUDA
Deve indicar a associação entre o código de cores dos equipamentos e seu status. Deve ser
acessada através de botão no menu superior.
Nesta tela deverá ser configurado um objeto do tipo E3Chart com 04 penas configuráveis.
As variáveis que serão indicadas no gráfico devem ser selecionadas pelo operador em
tempo real através por exemplo de um objeto Combo Box. O usuário deverá selecionar
quais as penas devem ser traçadas e mandar carregar o gráfico.
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RELATÓRIO DE COMANDOS
Deve ser configurado um relatório no Elipse para indicar todos os comandos efetuados em
uma data especifica selecionada pelo operador no sistema. Deverá estar disponível ao
operador na tela de geração de relatórios as opções de visualização ou exportação dos
comandos através de uma data selecionada. A figura a seguir ilustra a tela de geração de
relatórios.
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Inicialmente nas práticas será considerada a utilização apenas de tags internos ao sistema
de supervisão, ou seja, não serão utilizadas variáveis de comunicação com os
controladores. Deve-se utilizar a estrutura de pastas para permitir melhor organização do
sistema, sendo separadas por funções. Considerar as seguintes variáveis por bomba.
Bits de Comando:
Modo Local.
Modo Remoto.
Modo Manutenção.
Opção Comando Manual.
Opção Comando Automático.
Liga.
Desliga.
Reset.
Bit Descrição
0 Falha / Defeito
1 Partindo
2 Desligando
3 Funcionando
4 Parado PPP
5 Funcionando em Manutenção
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Bit Descrição
6 Intertravado
7 Reserva
8 Reserva
9 Reserva
10 Reserva
11 Reserva
12 Reserva
13 Reserva
14 Reserva
15 Reserva
Para a válvula de saída deve ser considerada uma única variável binária indicando válvula
aberta (nível lógico 01) e fechada (nível lógico 00).
Todos os alarmes devem ser configurados com nível lógico positivo e devem requerer
reconhecimento.
Ao ser iniciado o sistema de supervisão deverá ser aberta a tela das bombas e carregado o
usuário visitante.
Administrador.
Operador.
Visitante.
Deve ser criado pelo menos um usuário em cada grupo sendo que os usuários do grupo
Visitante devem possuir privilégios apenas para visualizar o processo, ou seja, não podem
executar nenhum comando.
Deve ser criada uma janela para o operador ter acesso às funções de controle de acesso
conforme ilustrado a seguir:
Quando o usuário logado for do grupo de Visitantes deve ser bloqueada a opção de trocar
senha.
5.7 SIMULAÇÕES
Na tela principal devem ser previstas entradas de dados onde seja possível simular o valor
das palavras de status e de corrente das bombas. Deve ser possível também simular os
alarmes da Bomba 01, inclusive os de corrente.
Deve ser feita uma simulação de tempo real onde o nível do reservatório seja atualizado de
acordo com a condição de funcionamento das bombas e da válvula. Deve ser considerado
que o nível deve ser atualizado a cada 5s. Em cada intervalo de atualização deve ser
considerado que cada bomba em operação incrementa 1% do nível no reservatório e a
válvula aberta decrementa 2%.
5.8 INTEGRAÇÃO
Nesta etapa são feitos os testes de comunicação com o sistema de controle e das
animações e scripts desenvolvidos no sistema. Sua principal função é verificar se o sistema
foi desenvolvido de acordo com as necessidades e não possui nenhum erro que irá impactar
na segurança e controle do processo. Após os testes, quando necessário, devem ser feitos
os ajustes para corrigir os erros encontrados feitos novos testes e caso não sejam
encontrados novos problemas o sistema será liberado para operação.
Será considerada a integração com o CLP ZAP 500 da HI. Para permitir a troca de dados
com o CLP deve ser configurado o Driver de Comunicação inserindo a .dll do controlador no
projeto e ajustando os parâmetros conforme recomendações do fornecedor (vide manual do
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