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SITRAIN

Treinamento em Automação e
Soluções Industriais

S7TIA1
SIMATIC S7
Programação TIA1

www.siemens..com.br/sitrain
1. A Família SIMATIC S7

2. SIMATIC Manager

SITRAIN 3. Endereçamento Simbólico


Treinamento em Automação e
Acionamentos
4. Configuração de Hardware

5. Arquitetura dos Blocos / O Editor de Blocos

SIMATIC S7
6. Operações Binárias

Programação Básica 7. Operações Digitais

8. Introdução ao PROFIBUS DP

9. Blocos de Dados

10. Funções e Blocos de Funções

11. Procura de Defeitos

12. Processamento de Valores Analógicos

13. Documentando, Salvando, Arquivando

Este documento foi produzido exclusivamente para treinamento.


A Siemens não se responsabiliza pelo seu conteúdo.

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os direitos, inclusive direitos de de modelo e padrão desta apostila, são reservados.

 Siemens Ltda. 2021

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Informações Tel: ++55 11 3833 4361


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Versão V5.8 (para STEP7 Versão 5.3 SP3)


Traduzida por: André Petroff
Conteúdo Página
Objetivos 2
A Família SIMATIC S7 3
O que Significa “Totally Integrated Automation” 4
Os Controladores SIMATIC S7/C7 e WinAC 5
Módulo Lógico LOGO! 6
S7 – 200 7
S7 – 300 8
S7-300: Módulos 9
S7-300: Design da CPU 10
S7 – 400 11
S7-400: Módulos 12
S7-400: Design da CPU 13
Requisitos para Instalar o STEP 7 14
Instalação do STEP 7 15
Ferramentas do STEP 7 16
Pacotes do STEP 7 (exemplos) 17
Apêndice 18
Mais Informações 19
Programação de Controle Seqüencial com S7- GRAPH 20
S7- HiGraph – Diagramas de Estado 21
S7- SCL – Programação em Linguagem de Alto Nível 22
CFC – Ferramenta de Interconexão Gráfica de Blocos S7 23
Diagnóstico do Processo com S7- PDIAG 24
Teste de Programas com o S7- PLCSIM 25
Software para Controle em Malha Fechada 26
Comunicação com SIMATIC NET 27
Controle e Monitoramento do Processo com SIMATIC® HMI 28
Controle e Monitoramento do Processo com WinCC 29
Automação de Processos com SIMATIC® PCS 7 30
Tecnologia em Acionamentos (Drives) 31

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Automation and Industrial Solutions 1-1 A Família SIMATIC S7
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Automation and Industrial Solutions 1-2 A Família SIMATIC S7
Introdução A introdução da eletrônica resultou em grandes alterações no controle da
engenharia industrial. Juntamente com a automação das máquinas as
possibilidades de aplicação foram expandidas através dos controladores, o que
também conduziu a novas tecnologias e ramos.

Controladores Adicionalmente ao fornecimento de energia, são necessários elementos de


controle para o funcionamento das máquinas e dos processos em quase todas as
áreas da produção. Deve ser possível inicializar, controlar e visualizar o
funcionamento de qualquer máquina ou processo.
No passado, as tarefas de controle eram resolvidas através da tecnologia de
controle convencional – dependendo da tarefa – através de contatores e relés.
Hoje os controladores lógicos programáveis são largamente utilizados para
solucionar as tarefas de automação.

Automação Para que as empresas continuem competitivas, não é suficiente que


Totalmente Integrada se automatizem isoladamente apenas estações de processo ou máquinas,
individualmente. A necessidade de maior flexibilidade com maior produtividade
só pode então ser preenchida quando máquinas individuais são integradas no
sistema completo. O fluxo de informação entre todos os componentes é essencial
para o funcionamento de todo o sistema.
Os processos de produção não são mais vistos como processos parciais
individuais, mas sim como componentes integrados de um processo de produção
completo. Além disso, todo o processo não possui mais a sua estrutura
hierarquicamente centralizada. Agora o processo é estruturado como distribuído
e os componentes são individualmente autônomos.
A integração total de todo o ambiente de automação é hoje possível com a ajuda
de:
• software de desenvolvimento que integra todos os componentes em um único
ambiente;
• base de dados central e comum;
• comunicação entre todos os componentes da automação.

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Automation and Industrial Solutions 1-3 A Família SIMATIC S7
Totally Integrated A atual família SIMATIC® unifica componentes de hardware e software em uma
Automation plataforma unificada e poderosa, capaz de eliminar as barreiras entre
computador, PLC, controle e visualização de processos.

Vantagens As vantagens do Totally Integrated Automation são:


• Plataforma de hardware escalonável, que torna possível escolher a
configuração de automação de melhor relação custo/benefício.
• Ambiente de desenvolvimento flexível, que permite a uma configuração atual
ser expandida ou integrada à futuras tecnologias.
Exemplo: a integração do SIMATIC S7 a sistemas existentes SIMATIC®,
TELEPERM ou TI (Texas) é facilmente executada.
• Poderosas ferramentas de software, que reduzem os custos de
desenvolvimento, comissionamento e manutenção, além de aumentarem a
produtividade.
• A plataforma de software SIMATIC® está baseada nos padrões Windows. São
fáceis de utilizar e facilmente integradas a outros aplicativos.

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Automation and Industrial Solutions 1-4 A Família SIMATIC S7
SIMATIC S7 A família de controladores lógicos programáveis é composta por produtos de
pequeno porte (S7-200™), pequeno / médio porte (S7-300™) e médio / grande
porte (S7-400™).

SIMATIC C7 O SIMATIC C7 é uma combinação de um CLP (S7-300™) e de uma interface


homem-máquina para controle e monitoramento do processo. A integração
desses dois componentes oferece uma solução completa, com economia de
custo e espaço físico.

WinAC O WinAC é uma solução baseada em plataforma PC, para controle, visualização
e processamento de dados.

A família é composta por:


• WinAC Basic, baseada em software (CLP como aplicativo Windows),
• WinAC Basic (RTX), baseada em software com expansão real-time,
• WinAC Slot, baseada em hardware (CLP como cartão para PC)

Em certas aplicações, o comportamento determinístico e a resposta real-time são


necessárias. Para isso, a solução de software WinAC RTX utiliza o Windows
2000/XP em conjunto a um subsistema de resposta real-time (RTSS).

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Automation and Industrial Solutions 1-5 A Família SIMATIC S7
Características: • Diversas tensões: 12 V CC, 24 V CA/CC, 115/240 V CA/CC

• Disponível para todas as tensões acima na variante com ou sem display

• 8 entradas digitais (com 2 entradas analógicas nos modelos de 12/24 V CC) e


4 saídas digitais integradas

• Duas entradas de contagem rápida (até 2 kHz)

• Expansível de forma flexível em até 24 ED, 16 SD, 8 EA e 2 SA

• Comunicação em rede AS-i (slave)

• Visualização de mensagens de aviso, valores reais e parâmetros, bem como


modificação direta dos valores no display.

• 36 funções integradas, divididas em:


- 8 funções básicas (lógica básica: AND, OR, NOT, ...), e
- 28 funções especiais (temporizadores, contadores, geradores de pulso, relé
set-reset, comparador analógico, controlador PI, ...)

• Capacidade de memória para combinar até 130 funções

• Assegura os valores atuais em caso de falta de alimentação

• Software LOGO!Soft Comfort para programação em LAD ou FBD e


monitoração online de status

• Simulação da aplicação via LOGO!Soft Comfort, sem necessidade de


hardware físico

• Versão Trial do Software LOGO!Soft Comfort disponível gratuitamente para


download na Internet, permitindo criação e simulação de programas em LAD
ou FBD (somente não permite download para o LOGO!)

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Automation and Industrial Solutions 1-6 A Família SIMATIC S7
Características: • CPU‘s alimentadas em 24 VCC (saída 24 VCC) ou 115/230 VCA (saída relê),
com até 2 portas de comunicação RS485 integradas

• Expansível até 7 módulos (I/O digital, I/O analógico, módulos de comunicação


e posicionamento)

• Comunicação PPI, PROFIBUS (slave), AS-i (master), Ethernet, Internet,


Modem linha fixa, Modem GSM (SMS ou GPRS), USS (inversores de
freqüência), ASCII, Modbus (master ou slave) e Freeport

• 4 a 6 contadores rápidos (30 kHz ou 200 kHz, dependendo da CPU)

• 4 entradas de alarme (interrupção) independentes e 2 interrupções


temporizadas (1ms a 255ms)

• 2 saídas de impulsos rápidos (20 kHz ou 100 kHz, dependendo da CPU)

• OPC Server para integração com aplicativos Windows (Excel, Visual Basic,...)

• Software STEP7 Micro/Win para programação em LAD, FBD ou STL e


monitoração de status online

• Assistentes (wizards) para configuração de módulos e funções especiais


(posicionamento, comunicação, web server, PID, receitas, data logging...)

• Função PID integrada com ajuste automático dos parâmetros (auto tunning)

• Memory card para manipulação de receitas e data logging.

• Programação estruturada com sub-rotinas

• Relógio de tempo real

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Automation and Industrial Solutions 1-7 A Família SIMATIC S7
Características • Sistema de controle modular de pequeno porte.
• CPU’s com diferentes níveis de performance.
• Extensa gama de módulos.
• Expansível até 32 módulos.
• Bus traseiro integrado aos módulos.
• Pode ser conectado através de - Multipoint Interface (MPI)
- PROFIBUS
- Industrial Ethernet
- PROFINET.
• Conexão para PG ou PC permite acesso a todos os módulos.
• Sem restrições de slot para módulos de periferia.
• Configuração e seleção de parâmetros com a ajuda da ferramenta
"HWConfig“.

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Automation and Industrial Solutions 1-8 A Família SIMATIC S7
Módulos de Sinal • Módulos de entradas digitais: 24V DC, 120/230V AC
(SM) • Módulos de saídas digitais: 24V DC, Relay
• Módulos de entradas analógicas: Tensão, corrente,
resistência, termopares
• Módulos de saídas analógicas: Tensão, corrente

Módulos de Interface As IM360/IM361 e IM365 tornam possível a configuração multi-rack.


(IM) Elas conectam o barramento de um rack ao outro.

Módulos Dummy O módulo dummy DM 370 reserva um slot para um módulo de sinal cujos
parâmetros
(DM) ainda não foram atribuídos. Ele pode ser utilizado, por exemplo, para reservar
um slot para instalação posterior de um módulo de interface.

Módulos de Funções Executam “funções especiais":


(FM) - Contagem;
- Posicionamento;
- Controle de malha fechada.

Processadores de Proporcionam as seguintes possibilidades de comunicação:


Comunicação (CP) - Conexão Ponto-a-Ponto
- PROFIBUS
- Industrial Ethernet
- PROFINET.

Acessórios Bus connectors e conectores frontais

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Automation and Industrial Solutions 1-9 A Família SIMATIC S7
Seletor de modo MRES = Função de reset da memória (Module Reset).
STOP = Estado Stop; o programa não é executado.
RUN = Execução do programa; possível o acesso read-only a partir do PG.
RUN-P = Execução do programa, possível o acesso read/write a partir do PG.
Indicadores de SF = Resumo de falhas; erro interno da CPU ou falha num módulo com
estado (LEDs) capacidade de diagnóstico.
BATF = Falha de bateria; Bateria descarregada ou não existente.
DC5V = Indicador de tensão interna 5 V DC.
FRCE = FORCE; indica que pelo menos uma entrada ou saída está forçada.
RUN = Pisca quando a CPU está inicializando; Aceso no estado Run.
STOP = Mantém-se acesa no estado Stop;
Pisca devagar quando é solicitado um reset de memória;
Pisca rapidamente quando está sendo feito um reset de memória;
Pisca devagar quando é necessário um reset de memória, por ter
sido inserido um módulo de memória.

Módulo de memória Existe na CPU um slot para o módulo de memória. O módulo de memória armazena o
conteúdo do programa no caso de uma falha na alimentação, sem necessidade de
bateria. As CPUs a partir de Outubro/2002 necessitam de um Micro Memory Card para
operação, que também serve de backup em caso de uma falha na alimentação.

Compartimento Para CPUs produzidas até Outubro/2002, existe um receptáculo para bateria de lítio
para bateria debaixo da tampa. A tensão da bateria permite armazenar o conteúdo da RAM se falhar
a alimentação ao PLC. As CPUs produzidas após Outubro/2002 não requerem bateria.

Interface MPI Conexão a um terminal de programação ou outro dispositivo com interface MPI.

Interface DP Interface para ligação direta de I/Os distribuídos à CPU em PROFIBUS DP.

Interface PN / Ethernet Interface para ligação direta de I/Os distribuídos à CPU ou outros dispositivos em
Industrial Ethernet ou PROFINET.

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Automation and Industrial Solutions 1 - 10 A Família SIMATIC S7
Características • Poderoso PLC, de médio a grande porte.
• CPU’s com diferentes níveis de performance.
• Extensa gama de módulos.
• Expansível em cerca de 300 módulos.
• Bus traseiro integrado aos módulos.
• Pode ser conectado através de - Multipoint Interface (MPI)
- PROFIBUS
- Industrial Ethernet
- PROFINET.
• Conexão para PG ou PC permite acesso a todos os módulos.
• Sem restrições de slot.
• Configuração e seleção de parâmetros com a ajuda da ferramenta "HWConfig“.
• Multiprocessamento (podem ser utilizadas até 4 CPUs no rack central).

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Automation and Industrial Solutions 1 - 11 A Família SIMATIC S7
Módulos de Sinal • Módulos de entradas digitais: 24V DC, 120/230V AC
(SM) • Módulos de saídas digitais: 24V DC, Relés
• Módulos de entradas analógicas: Tensão, corrente, resistência, termopares
• Módulos de saídas analógicas: Tensão, corrente

Módulos de Interface Os módulos de interface IM460, IM461, IM463, IM467 permitem a ligação entre
(IM) vários racks:
• UR1 (Rack Universal) até 18 módulos
• UR2 (Rack Universal) até 9 módulos
• ER1 (Rack de Expansão) até 18 módulos
• ER2 (Rack de Expansão) até 9 módulos.

Módulos de Funções Executam “funções especiais":


(FM) • Contagem
• Posicionamento
• Controle de malha fechada.

Processadores de Proporcionam as seguintes possibilidades de comunicação:


Comunicação (CP) • Conexão Ponto-a-Ponto
• PROFIBUS
• Industrial Ethernet
• PROFINET.

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Automation and Industrial Solutions 1 - 12 A Família SIMATIC S7
LEDs de Erro LEDs para indicação de falhas internas e externas

Memory Cards Nas CPUs S7-400™ é possível inserir cartões externos de RAM ou flash EPROM como
memória de carga (load memory) externa:
• Opções de RAM:
64KByte, 256KByte, 1MByte, 2MByte.
A bateria da CPU mantém o conteúdo.
• Opções de flash EPROM:
64KByte, 256KByte, 1MByte, 2MByte, 4MByte, 8MByte, 16MByte.
A EEPROM integrada mantém o conteúdo.

Seletor de Modo MRES = Função de reset da memória (Module Reset).


STOP = Estado STOP, isto é, o programa não é executado e as saídas
estão desativadas ( modo "OD“ = Output Disable).
RUN = Execução do programa; possível o acesso read-only a partir do PG.
RUN-P = Execução do programa; possível o acesso read/write a partir do PG.

Interface
MPI / DP A interface MPI / DP (selecionável através do HW-Config) é utilizada para:
• estabelecer conexão online para programação
• conexão de periferia distribuída (DP)
• troca de dados com outras estações (S7 Communication)

Interface DP Para conexão de periferia distribuída (DP, para CPUs com 2 interfaces)

EXT-BATT Alimentação adicional por bateria externa DC 5...15V, para alimentar a RAM quando a
fonte de alimentação está sendo substituída.

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Automation and Industrial Solutions 1 - 13 A Família SIMATIC S7
Requisitos Os SIMATIC Programming devices (PG) são a melhor plataforma para uso do
STEP 7.
A utilização de um PC também é possível, em conjunto com o uso de uma das
interfaces listadas acima para conexão ao PLC.
Para gravar memory cards externamente também existe uma interface.

Nota Recomenda-se o MS Windows 2000 Professional ou o Windows XP-Professional


para o STEP 7 V5.
Para o STEP V5.3, somente o MS Windows 2000 Professional ou o MS Windows
XP Professional podem ser utilizados.
Maiores detalhes sobre os requisitos técnicos estão disponíveis no catálogo
eletrônico CA01 (online ou em CD-ROM).

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Automation and Industrial Solutions 1 - 14 A Família SIMATIC S7
Instalação 1. Ative o arquivo "Setup.exe" no CD de Instalação
2. Escolha as opções de instalação
3. Escolha os idiomas
4. Insira o disco de licença quando solicitado
5. Reinicie o computador quando solicitado

Autorização O Software STEP 7 é protegido contra cópia e só pode ser utilizado num terminal
de programação de cada vez.
Finalizada a instalação do software não será possível começar a utilizá-lo até que
se tenha transferido a autorização do disquete para o disco rígido.

Notas • Certifique-se de ler as notas do arquivo README.TXT do disquete de


autorização. Não ler atentamente estas indicações acarreta no risco de
perder a autorização.
• Em caso de emergência, o pacote básico do STEP 7 pode ser utilizado sem
autorização. Adicionalmente, existe uma autorização para uso por 14 dias,
que acompanha a autorização ilimitada.

Service Packs É possível fazer o download gratuito de atualizações do STEP 7 denominadas


“Service Packs” diretamente da Internet, a partir dos seguintes endereços:
www.siemens.de/simatic-pg ou www.siemens.de/simatic-pc

STEP 7 A ferramenta principal no STEP 7 é o SIMATIC Manager. Existem duas maneiras


de acessá-lo:
1. através do menu Iniciar -> SIMATIC -> SIMATIC Manager
2. através do ícone "SIMATIC Manager“ contido na área de trabalho do Windows

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Automation and Industrial Solutions 1 - 15 A Família SIMATIC S7
SIMATIC Manager O SIMATIC Manager administra os projetos STEP 7. É o programa principal e também
aparece no desktop do Windows.

Notas O "STEP 7 - Readme" fornece informações detalhadas sobre a versão, procedimentos de


instalação, etc.

LAD, STL, FBD Ferramenta para escrever programas de usuário STEP 7 nas representações “Diagrama
de Contatos", “Lista de Instruções" ou “Diagrama de Blocos de Funções“.

Memory Card É possível armazenar os programas de usuário em módulos EPROM, tanto através da
Parameter utilização do PG como de um gravador externo. Dependendo da aplicação, são
Assignment necessários diferentes drivers.

Configuring Networks A configuração de redes é apresentada no capítulo “Comunicações“.

Setting the PG-PC Esta ferramenta é utilizada para selecionar o endereço local do nó, a
Interface velocidade de transmissão e o endereço do maior nó da rede MPI.

PID Control O pacote básico do software STEP 7 também inclui blocos destinados a resolver tarefas
Parameter de controle PID (malha fechada). O "PID Control Parameter Assignment" inicializa o
Assignment programa de atribuição de parâmetros aos blocos de controle de malha fechada.

Converting S5 Files Os programas STEP5 podem ser convertidos nos correspondentes programas
STEP 7 com a ajuda do conversor S5/S7.

Configure SIMATIC Esta opção oferece a possibilidade de configurar sistemas multi-usuário.


Workspace

Converting TI Files Os programas SIMATIC TI podem ser convertidos no correspondente programa


S7 com a ajuda do conversor TI/S7.

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Automation and Industrial Solutions 1 - 16 A Família SIMATIC S7
STEP 7 O STEP 7 é o pacote básico para configuração do SIMATIC S7-300 ou do
SIMATIC S7- 400.
O STEP 7 permite:
• configurar e parametrizar o hardware;
• configurar comunicações;
• programar;
• testar e corrigir falhas de programação;
• documentar e arquivar o projeto;
• diagnosticar o sistema.

STEP 7 Lite O STEP 7 Lite é uma alternativa para programar o SIMATIC S7-300 (inclusive as
CPUs compactas). Programas criados no ambiente STEP 7 Lite podem ser
exportados para o STEP 7.
O STEP 7 Lite não permite a configuração de PROFIBUS (DP) ou ETHERNET.
Configurações standalone de ET200S ou ET200X são permitidas.
O PLCSIM e o Teleservice podem ser utilizados como opcionais.

STEP 7 Micro/WIN O STEP 7 Micro/WIN é dedicado exclusivamente à programação do S7-200.

Licença Necessária exceto para o STEP Micro/Win e para o STEP 7 Lite.

STEP 7 Professional O STEP 7 Professional é o pacote de software que possui todas as linguagens
IEC: STEP 7, S7-SCL, S7-GRAPH e o pacote de simulação S7-PLCSIM.
O STEP 7 Professional também está disponível na versão upgrade (Powerpack)
para o STEP 7, mediante comprovação da licença do pacote básico.

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Automation and Industrial Solutions 1 - 17 A Família SIMATIC S7
Nota As páginas seguintes contêm informações adicionais, que são detalhadas em
outros treinamentos.

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Automation and Industrial Solutions 1 - 18 A Família SIMATIC S7
Informações Você encontrará mais informações sobre a família SIMATIC nos tópicos
seguintes.

Manual Os manuais contêm informações detalhadas sobre hardware e software. Parte


dos manuais eletrônicos são instalados juntos com o STEP 7.
A Internet oferece download gratuito dos manuais SIMATIC.
A compilação completa de manuais SIMATIC (HW, SW, Engenharia, HMI, NET,
PG) pode ser adquirida pelo código 6ES7 998-8XC01-8YE0.

Catálogo O catálogo de componentes SIMATIC é denominado ST 70.

Catálogo Eletrônico O catálogo eletrônico CA01 está disponível em formato CD ou online na Internet
(www.siemens.de/Simatic).

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Automation and Industrial Solutions 1 - 19 A Família SIMATIC S7
S7-GRAPH A linguagem S7-GRAPH permite programar seqüências de funções no CLP S7.
O processo é dividido em passos (steps) com função própria. A seqüência é
exibida graficamente, e documentada em forma de gráficos e textos..
Deve-se determinar as ações em cada passo e as condições de mudança para o
próximo passo (transições). Estas definições, intertravamentos e monitoração
são realizadas num ambiente à parte do ambiente normal de programação.
O S7-GRAPH para S7-300™/400™ é compatível com o padrão DIN EN 61131-3.

Funcionalidades • Múltiplos seqüenciadores no mesmo bloco de função S7-GRAPH


• Livre numeração para steps e transições
• Ramificações múltiplas e alternativas
• Saltos (também para outras cadeias de seqüência)
• Controle de início e parada de seqüências e de steps.

Funções para Testes • Exibição dos steps ativos ou em falha


• Exibição e modificação de variáveis
• Seleção de modos de operação: manual, automático e jogging

Interfaces • Modos de exibição: Overview, Single Page e Single-step


• Separação gráfica de comandos de controle e condições de monitoramento.

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Automation and Industrial Solutions 1 - 20 A Família SIMATIC S7
Overview O S7-Higraph permite a descrição de processos assíncronos através de
diagramas de estado. A máquina ou sistema é vista como uma combinação de
elementos independentes, as unidades de função (function units).

Function Units As unidades de função são as menores unidades de uma máquina ou sistema.
Nelas são mapeadas as propriedades elétricas e mecânicas de cada parte. Na
programação de cada function unit é criado um diagrama de estado, onde são
mapeadas as propriedades elétricas e mecânicas da unidade.

Diagrama de Estado O diagrama de estado descreve o comportamento dinâmico de uma function


unit. Ele descreve os estados que a unidade pode possuir, bem como suas
transições. Diagramas de estado criados para function units específicas podem
ser reaproveitados em outras partes do programa.

Grupos de A combinação da execução paralela de diagramas de estado permite


Diagramas descrever completamente a máquina ou sistema.

Vantagens O método de programação “orientado a objeto" do S7-HiGraph é


recomendado:
• ao fabricante de máquinas e sistemas (engenheiro mecânico)
• ao especialista em automação (engenheiro eletricista), como meio de
descrever a máquina ou sistema
• ao engenheiro de comissionamento e ao especialista em manutenção

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Automation and Industrial Solutions 1 - 21 A Família SIMATIC S7
Overview O S7-SCL (Structured Control Language) é uma linguagem de alto nível similar
ao PASCAL, para S7 - 300™/400™ e C7. Ela simplifica a programação de
controles baseados em algoritmos matemáticos, gerenciamento de dados e
organização de execução de tarefas.
O S7-SCL obedece o padrão DIN EN 61131-3 (Structured Text / Texto
Estruturado).

Funcionalidade O SCL oferece técnicas de programação em alto nível, como:


• loops
• alternativas
• distribuição em ramificações, etc.
em conjunto à funções específicas como:
• acesso binário ao I/O, bit memories, temporizadores, contadores, etc.
• acesso à tabela de símbolos (symbol table)
• acesso a blocos do STEP7

Vantagens do SCL • aprendizado simples, especialmente para iniciantes


• os programas gerados são fáceis de interpretar
• programação simplificada de algoritmos complexos e de processamento de
estruturas complexas de dados
• funções para teste e depuração executadas sobre o código fonte (single-step,
breakpoints, etc.)
• integração às linguagens S7, como STL e LAD.

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Automation and Industrial Solutions 1 - 22 A Família SIMATIC S7
Overview A ferramenta de engenharia CFC (Continuous Function Chart) permite a criação
de programas de automação desenhados em uma espécie de folha de papel,
onde blocos (parecidos com os da linguagem FBD) são graficamente
interconectados uns aos outros.
A programação CFC é orientada a desenvolvedores de tecnologia, que nem
sempre são especialistas em automação.

Componentes Os componentes do pacote CFC são:


• o editor CFC
• o gerador de código (compilador)
• a ferramenta de teste e depuração
• a biblioteca de blocos standard

Nota O pacote CFC, apesar de opcional, possui integração transparente dentro do


ambiente STEP 7, e compartilha com ele a mesma base de dados.
A ferramenta CFC é fundamental na configuração do sistema de controle de
processos PCS 7.
Para sua instalação é necessário que o pacote SCL esteja pré-instalado.

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Automation and Industrial Solutions 1 - 23 A Família SIMATIC S7
Diagnóstico A importância do diagnóstico está na fase operacional da planta ou da máquina.
do Processo Ele se inicia a partir do momento em que uma falha leva a uma parada ou a um
mal funcionamento da planta ou da máquina.
Com a utilização de CLPs, a experiência prática prova que cerca de 98% das
falhas ocorrem em função da periferia (como válvulas e chaves fim de curso). Por
isso, o foco maior em termos de diagnóstico está nas falhas de processo, onde a
falta de mensagens de alarme ou de tratamento de falhas pode causar grandes
paradas e seu prejuízo financeiro associado.
O diagnóstico do processo trata exatamente os componentes externos (como os
sensores e atuadores) ou seqüências de processo de uma planta ou máquina.

S7-PDIAG O pacote de software S7-PDIAG permite a configuração de diagnóstico do


processo para os CLPs SIMATIC® S7-300™/400™ nas linguagens LAD, FBD e
STL.
Com o pacote é possível definir rotinas de monitoramento de sinais, incluindo a
seqüência de aquisição e critério de análise, e associando mensagens de texto
durante ou após a criação do programa em LAD, FBD ou STL. O PDIAG gera
blocos de monitoramento automaticamente, e que devem ser chamados dentro
do programa criado pelo usuário.
A cada execução são verificadas as condições de falha e, no caso de um erro, os
valores do processo são lidos e enviados ao IHM para análise.
Para a configuração do IHM, o S7-PDIAG compartilha a base de dados de
diagnóstico do processo. Os dados podem ser acessados no ambiente de
programação da IHM pelo pacote de software ProAgent, que permite exibir os
dados de diagnóstico do processo na tela de operação.

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Automation and Industrial Solutions 1 - 24 A Família SIMATIC S7
S7 - PLCSIM A ferramenta de engenharia SIMATIC® S7-PLCSIM (pacote opcional) emula no
PG/PC uma CPU S7, inclusive seu endereçamento e I/O.
O S7-PLCSIM permite o teste do programa offline no PG/PC, independente do
hardware físico do CLP, e é compatível com todas as linguagens de
programação (STL, LAD, FBD, S7-Graph, S7-HiGraph, S7-SCL e CFC).

Funcionalidades • A simulação é chaveada através de um ícone presente no ambiente


SIMATIC® Manager‘s. Se estiver ligada, quaisquer conexões serão
direcionadas para o CLP simulado. Quando desligada, quaisquer conexões
serão direcionadas para o CLP real.
• O pacote permite o acesso para visualização e a modificação de áreas de
memória, acumuladores e I/O da CPU simulada.
• Também é possível modificar o modo de operação da CPU (STOP, RUN e
RUN-P) da mesma forma que em uma CPU real. A função "Pause" permite
parar momentaneamente a execução do programa, sem alterar nenhum
status da CPU.

Vantagens O S7-PLCSIM permite encontrar e corrigir falhas durante a fase de


desenvolvimento, resultando em maior qualidade e redução dos custos de
comissionamento.

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Automation and Industrial Solutions 1 - 25 A Família SIMATIC S7
Controle em O controle em malha fechada regula uma variável de processo de forma a
Malha Fechada atingir um valor desejado o mais rápido possível, e tem a capacidade de
manter esse valor estável, mesmo em caso de distúrbios.

Controle PID O pacote básico do STEP 7 possui alguns blocos para controles mais simples.
Básico

Controle PID Este pacote adicional possui blocos e ferramenta para parametrização, com
Standard opções integradas para controle standard como temperatura, vazão, pressão,
etc.

Controle PID Permite a interconexão de blocos standard para a implementação de


Modular quaisquer estruturas de controle. O pacote contém 27 FBs e uma ferramenta
para comissionamento.

Controle Fuzzy O Controle Fuzzy é aplicado quando a descrição matemática de um processo


é muito difícil ou até impossível, quando o comportamento do processo não
tem consistência ou quando ocorrem não-linearidades conhecidas.

Redes Neurais Redes Neurais são utilizadas para solucionar problemas cuja estrutura e
solução é parcialmente conhecida. Pode ser utilizada para uma malha simples
de controle ou até para otimizar uma planta inteira.

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Automation and Industrial Solutions 1 - 26 A Família SIMATIC S7
SIMATIC® NET SIMATIC® NET é o nome dado à família completa de produtos para redes:
• Industrial Ethernet padrão IEEE 802.3
• PROFIBUS padrão EN 50170
• AS-Interface – para comunicação com sensores e atuadores.

Industrial Ethernet O Industrial Ethernet é uma rede em nível de célula, de acordo com o padrão
internacional IEEE 802.3 (Ethernet) e projetada para uso industrial. O Industrial
Ethernet oferece uma solução aberta de rede, com alta taxa de transmissão de
dados, várias opções de meios de transmissão e aceitação mundial.

PROFINET O padrão PROFINET aplicado no nível de campo permite o interfaceamento de


dispositivos de campo através do Industrial Ethernet e com dispositivos TCP/IP.

PROFIBUS O PROFIBUS é aplicado a redes com número limitado de nós, e baseia-se no


padrão europeu EN 50170, Volume 2, PROFIBUS. Sendo um padrão aberto, o
PROFIBUS oferece abertura para conexão de componentes de outros
fabricantes. O meio de acesso no PROFIBUS opera baseado no processo de
passagem de bastão mestre-escravo ("Token Passing with subordinate Master-
Slave“), que faz a distinção entre participantes ativos e passivos na rede.

AS - Interface A rede AS-i (AS-Interface) é aplicada no nível de campo, para sensores e


atuadores com capacidade de conexão direta à rede.

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Automation and Industrial Solutions 1 - 27 A Família SIMATIC S7
Overview A linha SIMATIC® HMI faz interface com a linha SIMATIC® S7 para as tarefas de
operação e monitoramento do processo. A família de produtos é composta desde
painéis de texto até sistemas supervisórios completos.
As linhas SIMATIC® S7 e SIMATIC® HMI estão completamente integradas dentro
do conceito TIA, simplificando sua aplicação e desenvolvimento de engenharia:
• Aplicação: a troca de dados entre o SIMATIC® S7 e o SIMATIC® HMI é
realizada automaticamente pelos sistemas operacionais, tornando
desnecessária qualquer programação de rotinas de comunicação.
Os sistemas SIMATIC® HMI conectam-se diretamente em PPI (S7-200™) e
MPI, PROFIBUS, Ethernet ou PROFINET (S7-300™ e S7-400™). A aplicação
do PROFIBUS, Ethernet e PROFINET permitem maiores distâncias.
• Engenharia: o desenvolvimento de sistemas HMI é simplificado devido à base
unificada de dados e símbolos.

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Automation and Industrial Solutions 1 - 28 A Família SIMATIC S7
WinCC O SIMATIC® WinCC (Windows Control Center) é o sistema supervisório Siemens
de plataforma aberta.

Módulos O núcleo do SIMATIC® WinCC é composto por um sistema industrial com todas
as principais funções de um sistema de controle e monitoramento, como:
• Exibição gráfica em nível de pixels
• Aquisição de valores medidos (com funções de arquivamento, compressão de
dados, valores máximo e mínimo, etc.)
• Exibição de mensagens, com arquivamento e relatórios
• Comunicação com diferentes sistemas de CLP
• Interfaces standard, por exemplo, com programas Microsoft
• Documentação individualizada para máquinas e para processos.

Base do WinCC O WinCC baseia-se no padrão 32 bits do Windows 2000/XP Mircrosoft. Isso
garante ao WinCC as seguintes funcionalidades:
• Utilização dos recursos do Windows (como impressora e driver)
• Troca de dados com outros aplicativos Windows via DDE, ODBC, SQL,
OLE, ActiveX e OPC.
• Interface de programação API
• Utilização de hardware de mercado

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Automation and Industrial Solutions 1 - 29 A Família SIMATIC S7
Introdução A plataforma de controle SIMATIC® PCS 7 foi desenvolvida com base na
experiência da Siemens com os sistemas TELEPERM M, SIMATIC® S7 e
SIMATIC® S5. O resultado é um sistema de controle que pode ser aplicado à
todos os segmentos da indústria de processo.

Estação de A estação de engenharia do PCS 7 pode ser exclusiva ou compartilhada com


Engenharia a estação de operação.
Os componentes da estação de engenharia são:
• O STEP 7, tendo o SIMATIC® Manager como base de dados central, e o HW
Config para configuração do hardware e das redes. Ele também possui as
configurações dos servidores, que viabilizam a conexão entre AS e OS.
• SCL (Structured Control Language) para programação em alto nível, similar
ao PASCAL, para criação de rotinas.
• CFC (Continuous Function Chart) para a programação gráfica das funções
básicas da automação
• SFC (Sequential Function Chart) para a programação gráfica das seqüências
de produção
• Expansão do SIMATIC® Manager, com a visão “Technological Hierarchy“
• WinCC (Windows Control Center) para configuração da OS
• DOCPRO para documentação
• Assistente de Importação/Exportação de dados para outros sistemas CAE
Todos os componentes acima são complementados por bibliotecas com funções
pré-definidas para AS e OS.

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Automation and Industrial Solutions 1 - 30 A Família SIMATIC S7
Overview O espectro de drives compreende:
• Motores de baixa tensão de alta performance.
• Conversores SIMOVERT MASTERDRIVES para controle preciso de
velocidade de motores AC.
• Conversores compactos MICROMASTER para motores AC.
• Conversores SINAMICS para motores AC.
• Conversores SIMOREG para motores DC.

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Automation and Industrial Solutions 1 - 31 A Família SIMATIC S7
Conteúdo Página
Objetivos 2
Do Processo para o Projeto 3
Estrutura de um Projeto STEP 7 4
Multiprojetos 5
Criando um Projeto S7 6
Inserindo um Programa 7
Standard Library 8
Help do STEP 7 9
Ajuda Orientada a Contexto no STEP 7 10
Escolhendo a Interface de Programação 11
Visões Offline / Online no SIMATIC Manager 12
Conexão Online via "Accessible Nodes“ 13
Apagando um MMC 14
Exercício 1: Reset de Memória da CPU e Warm Restart 15
Exercício 2: Ajustando a Interface para MPI 16
Exercício 3: Criando um Projeto 17
Apêndice 18
Customização do SIMATIC Manager 19

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Automation and Industrial Solutions 2-1 SIMATIC Manager
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Automation and Industrial Solutions 2-2 SIMATIC Manager
Processo Quando se olha de perto o processo a se automatizar, verifica-se que este é
composto por uma série de pequenas áreas e sub-processos, que estão
interligados e dependentes uns dos outros.

A primeira tarefa é portanto desmembrar o processo de automatização como


um todo em pequenas sub-tarefas separadas.

Hardware e Cada sub-tarefa define determinados requisitos tanto de hardware como de


Software software que têm que ser cumpridos pelo processo de automatização:
• Hardware:
- Número e tipo de entradas e saídas;
- Número e tipo de módulos;
- Número de bastidores;
- Capacidade e tipo da CPU;
- Sistemas HMI;
- Sistemas de interligação em rede.
• Software:
- Estrutura do programa;
- Tratamento de dados para o processo de automatização;
- Dados de configuração;
- Dados de comunicação;
- Documentação do programa e do projeto.

Projeto No SIMATIC S7 todos os requisitos de hardware e software de um processo


de automatização são tratados dentro de um projeto.
Um projeto incluí o hardware necessário (+ configuração), rede
(+ configuração), todos os programas e o tratamento completo de todos os
dados para uma solução com automação.

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Automation and Industrial Solutions 2-3 SIMATIC Manager
Estrutura do Os dados são armazenados num projeto sob a forma de objetos. Os objetos
Projeto são organizados no projeto numa estrutura de árvore (hierarquia do projeto). A
estrutura em árvore mostrada na janela do projeto, é similar à do Windows
Explorer. Somente os ícones dos objetos são diferentes.

Hierarquia do 1º. Nível: • O primeiro nível contém o ícone do projeto. Cada projeto
Projeto representa a base de dados onde são armazenados todos os
dados relevantes para o mesmo.
2º. Nível: • As estações (por ex. estação S7-300) mostram onde estão
armazenadas as informações sobre a configuração do hardware
e a atribuição de parâmetros aos módulos.
As estações são o ponto de partida para configurar o hardware.
• As pastas “S7 Program” são o ponto de partida para a
elaboração dos programas. Todo o software para um módulo
parametrizável da gama S7 é armazenado numa pasta “S7
Program”. Estas contêm outras pastas para os blocos e arquivos
fonte do programa.
• Subredes (MPI,Profibus, Industrial Ethernet) são parte de uma
rede completa.
3º. e subseqüentes níveis : Dependem do tipo de objeto do próximo nível
superior.

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Automation and Industrial Solutions 2-4 SIMATIC Manager
Multiproject Uma pasta multiproject é uma pasta que armazena um ou mais projetos e,
opcionalmente, bibliotecas. Os projetos podem conter interligações entre si
(por exemplo conexões).

Vantagens O uso de multiprojetos permite a divisão de trabalho entre programadores, e


habilita funções que tornam possível trabalhar da mesma forma que em
projetos individuais, como por exemplo:
• Save As (salva o multiproject por completo em outro local)
• Archiving (multiproject com todos os projetos)
• Parametrização das redes comuns entre os projetos.

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Automation and Industrial Solutions 2-5 SIMATIC Manager
Criando um Projeto Selecione a opção de menu File -> New ou o símbolo na barra de
ferramentas para abrir a caixa de diálogo "New“, que permite criar um novo
projeto ou uma nova biblioteca.
Introduza o nome do projeto no campo "Name" e confirme selecionando "OK“.

Notas 1. O campo “Storage location (path)“ mostra o caminho configurado no


SIMATIC Manager na sequência de menus Options -> Customize.

2. O STEP 7 também oferece um assistente (Wizard) para ajudar a criar um


novo projeto.

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Automation and Industrial Solutions 2-6 SIMATIC Manager
Inserindo um Selecione a seqüência de menus Insert -> Program -> S7 Program para
Programa introduzir um novo programa no projeto atual.
Ao introduzir um objeto, o sistema atribui-lhe automaticamente um nome, por
ex., "S7 Program(1)". Posteriormente é possível alterar este nome.

Nota Utilize o método acima descrito para criar um programa independente de um


hardware.
Programas relacionados a um hardware particular são tratados no capítulo
sobre configuração de hardware.

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Automation and Industrial Solutions 2-7 SIMATIC Manager
Introdução As bibliotecas são utilizadas para armazenar blocos reutilizáveis. Os blocos podem ser
copiados para dentro da biblioteca a partir de um projeto ou podem ser criados
diretamente nela.

Standard Library O STEP 7 contém uma biblioteca standard, armazenada na pasta de instalação do
software STEP 7. É possível acessar a biblioteca a partir do SIMATIC Manager por
“File ->Open ->Libraries“ ou a partir do editor de blocos por “Overview -> Libraries”. A
biblioteca contém os seguintes blocos:

Communication Blocks:
FCs para comunicação entre a CPU e os I/O distribuídos através de processadores de
comunicação.
Organization Blocks:
Blocos de Organização (OBs).

S5-S7 Converting Blocks:


Blocos que emulam funções standard do STEP 5, utilizados para converter programas
S5.

TI-S7 Converting Blocks:


Geralmente funções standard úteis, como para tratamento de valores analógicos.
IEC Function Blocks:
Blocos para funções IEC (IEC: International Electrotechnical Commission),
tais como processamento de hora e data, operações de comparação, processamento
de strings e para seleção de máximo e mínimo.

PID Control Blocks:


Blocos de Funções (FBs) para controle em malha fechada.

System Function Blocks:


Funções de Sistema (SFCs) e Blocos de Funções de Sistema (SFBs).
Nota Normalmente bibliotecas são adicionadas na instalação de algum software opcional.

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Automation and Industrial Solutions 2-8 SIMATIC Manager
Obtendo Ajuda Existem várias formas para se obter ajuda:
1. A ajuda geral é ativada através da seqüência de menus Help - > Contents.
2. A ajuda sensível ao contexto pode ser iniciada pressionando-se a tecla de
função F1 ou através do símbolo da barra de ferramentas.

Opções • “Contents" - Mostra uma lista de tópicos de ajuda em títulos gerais.


• "Index" - Permite o acesso à informação de ajuda mostrando termos
disponíveis por ordem alfabética.
• “Find" - Permite procurar por certas palavras ou expressões nos
tópicos de ajuda.
Hot words Algumas palavras estão escritas em verde e sublinhadas em tracejado nos
textos de ajuda (são as chamadas "Hot words"). Clicando com o mouse nestas
"Hot words“ abre-se um novo texto de ajuda com informações detalhadas.

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Automation and Industrial Solutions 2-9 SIMATIC Manager
Context-Sensitive Esta opção permite obter ajuda específica sobre os objetos, blocos, menus de
comando, diálogos etc. que estão selecionados / ativos ao se pressionar a
tecla F1.
Pode-se passar do sistema de ajuda específico para a ajuda geral através do
botão "Help on STEP 7".

Nota Pode-se encontrar informações suplementares sobre o STEP 7 nos manuais


eletrônicos. Estes podem ser abertos ao se escolher a seqüência de menus
Start -> Simatic -> Documentation.

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Automation and Industrial Solutions 2 - 10 SIMATIC Manager
Geral A ferramenta "Set PG/PC Interface" define a conexão entre um software (por
exemplo o STEP 7 ou o STEP 7 Micro/WIN) e o meio físico para acesso ao
CLP (como por exemplo uma CP 5611 ou um PC Adapter). A ferramenta pode
ser ativada através do menu Start  Settings  Control Panel .

Access Point Outros exemplos de meios físicos para acesso são:


• CP_H1_1 para SIMATIC NET (Ethernet)
• CP_L2_1 para SIMATIC NET (Profibus)
• DPSONLINE para ProTool/Pro DP-Slave
• PPI para o software do S7-200 (Micro/WIN)
• MPI (WinCC) para o Software WinCC

Interface Parameter Selecione aqui o módulo utilizado, como por exemplo uma CP5611, e a
Assignment Used interface, como por exemplo MPI. Se utilizado o Profibus, escolha CP5611
(PROFIBUS). A opção CP5611 (Auto) faz com que os parâmetros de
comunicação sejam automaticamente determinados; porém a resposta da
comunicação será mais lenta.

Properties Utilize esta janela para ajustar os parâmetros da interface. Em "Address",


escreva o endereço MPI para o programador. Este valor deve ser único na
rede.
Para que exista comunicação, todas os nós (estações) devem possuir mesma
taxa de transmissão ("Transmission Rate“) e mesma parametrização para o
valor do maior endereço da rede ("Highest Node Address“).
A opção "PG/PC is the only master on the bus" deve ser ativada somente se os
elementos conectados ao programador forem escravos na rede.

Diagnostics Esta é uma ferramenta para checar a possibilidade de conexão.

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Automation and Industrial Solutions 2 - 11 SIMATIC Manager
Offline A opção offline mostra a estrutura do projeto armazenado no disco rígido do
terminal de programação. Esta estrutura aparece na janela de projeto do
SIMATIC Manager.
A pasta "S7 Program“ contém os objetos “Sources" e "Blocks".
A pasta "Blocks" contém os dados de sistema criados a partir do HWConfig
(“System Data”) e os blocos criados com o Editor LAD/STL/FBD.

Online A opção online mostra a estrutura do projeto offline do lado esquerdo, e do


lado direto os blocos armazenados na CPU selecionada.
A partir disso, a pasta "S7 Program" contém apenas o objeto "Blocks“, com os
seguintes objetos:
• dados do sistema (SDB);
• blocos do programa do usuário (OB, FC, FB);
• blocos de sistema (SFC, SFB).

Alternando A troca entre as opções de visualização offline e online é feita do seguinte


modo:
• selecione o menu View -> Offline ou View -> Online ou
• o correspondente símbolo na barra de ferramentas:

Online

Offline.

Dica Você pode configurar lado a lado as visões "ONLINE" e "OFFLINE" (como na
figura) ou abaixo uma da outra com Window  Arrange  vertical
(horizontal)

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Automation and Industrial Solutions 2 - 12 SIMATIC Manager
Utilização Este é um modo rápido de conexão, normalmente para manutenção, onde
todos os nós programáveis dentro da rede (CPUs, FMs, CPs) ficam
acessíveis. Este método de acesso é utilizado quando não existe dados offline
do projeto armazenados no PC ou PG.

Como acessar A janela "Accessible Nodes" pode ser ativada através do menu PLC  Display
Accessible Nodes. Na janela "Accessible Nodes“ todos os componentes
acessíveis dentro da rede são exibidos, e com seus respectivos endereços.

Nota Alguns nós não programáveis via STEP 7 também poderão ser exibidos (como
por exemplo outros terminais de programação ou IHMs). Ao lado do nome da
CPU onde o terminal está diretamente conectado aparece adicionalmente a
mensagem (direct). No exemplo da figura, trata-se da CPU com endereço
MPI=4.

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Automation and Industrial Solutions 2 - 13 SIMATIC Manager
Motivo O Micro Memory Card retém o programa do usuário após o reset de memória.

Procedimento O Micro Memory Card (MMC) pode ser apagado online por acesso direto à
CPU ou offline através da interface dedicada:

Apagando Online • A partir do SIMATIC Manager, acesse o menu "PLC  display accessible
nodes" para selecionar os objetos (blocos, arquivos ou projetos S7).
Pressione <DEL> para apagar online a CPU.
ou
• A partir do SIMATIC Manager, acesse o menu "View online" para acessar a
visão online e selecione os objetos (blocos, arquivos ou projetos S7).
Pressione <DEL> para apagar online a CPU..

Apagando Offline 1. Insira o Micro Memory Card no slot do PG e, a partir do SIMATIC


Manager, acione o ícone do memory card. Como resultado será exibida
uma nova janela, que mostra o conteúdo do MMC.
2. Clique com o botão direito do mouse em S7 Memory Card e escolha a
opção Delete. Também é possível apagar objetos (blocos, arquivos ou
projetos S7) individualmente.

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Automation and Industrial Solutions 2 - 14 SIMATIC Manager
Objetivo Realizar um reset de memória na CPU e constatar se houve sucesso.

Procedimento 1. Se for uma CPU com MMC, o MMC deve ser apagado.
Por exemplo, SIMATIC Manager  Accessible Nodes  em Blocks
selecione todos os blocos Delete
2. Realize o reset de memória de acordo com os passos descritos acima.

3. Verifique o resultado consultando se restaram apenas os blocos de


sistema na CPU (SDBs, SFCs, SFBs)
SIMATIC Manager  Accessible Nodes  Clique duplo em MPI=2
 Clique em Blocks

Notas O reset de memória da CPU é realizado para ter certeza de que nenhum bloco
antigo restou na CPU. Durante um reset de memória:
• Todos os dados de usuário são apagados
(com exceção dos parâmetros MPI atribuídos e do buffer de diagnóstico).
• Teste de hardware e inicialização.
• Se estiver inserido um módulo de memória EPROM ou um MMC, a CPU
copia o conteúdo da memória novamente para a RAM interna após o reset.
• Se não estiver inserido nenhum módulo de memória, o endereço MPI
anterior é mantido. Se, porém, estiver inserido um módulo de memória,
é carregado o endereço MPI contido no módulo.

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Automation and Industrial Solutions 2 - 15 SIMATIC Manager
Objetivo Parametrizar a interface de programação de modo a estabelecer uma conexão
online com a CPU.

Procedimento 1. Ative a função "Set PG/PC Interface"


SIMATIC Manager  Options  Set PG/PC Interface
2. Na janela Properties, modifique os parâmetros de acordo com a figura
acima (se estiver utilizando uma mala de programação Siemens PG), ou
para “PC Adapter (MPI)” se estiver utilizando um desktop ou laptop
convencional com cabo conversor.

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Automation and Industrial Solutions 2 - 16 SIMATIC Manager
Objetivo Apagar um projeto existente e criar um novo.

O Que Fazer 1. Inicie o SIMATIC-Manager.


2. Apague o antigo projeto “Projeto_1” (se existente)
Selecione a seqüência de menus File -> Delete -> User Projects.
3. Selecione “Projeto_1“ da lista de projetos e confirme com OK.
4. Depois do projeto ter sido apagado, selecione a seqüência de menus
File -> New... -> User projects.
5. No campo para atribuição do nome do projeto escreva “Projeto_1".

Notas Um projeto TIA é composto por todos os componentes de um sistema de


automação. Sendo assim, um projeto pode conter uma ou mais estações de
hardware (controladores lógicos programáveis) e que, por exemplo, podem
estar conectadas em rede trocando dados entre si.
Em cada estação, por outro lado, vários módulos inteligentes (módulos de
função ou até 4 CPUs no caso do S7-400) podem ser instalados. Como regra,
estes módulos possuem sua própria pasta de programa.
Adicionalmente é possível criar pastas de programas independentes de
hardware, para que seja possível desenvolver uma aplicação antes de que se
conheça (e posteriormente instale) esse hardware. Programas S7
independentes de hardware ou parte dos mesmos (por exemplo, blocos
individuais) podem ser copiados posteriormente para a CPU sem nenhum
problema, ou até mesmo podem ser copiados para outra pasta contendo outro
programa.

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Automation and Industrial Solutions 2 - 17 SIMATIC Manager
Nota As páginas seguintes contêm informações adicionais.

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Automation and Industrial Solutions 2 - 18 SIMATIC Manager
“Language" • Language: Para selecionar a linguagem de utilização do SIMATIC
Manager, menus, caixas de diálogo, ajuda, etc.
Só aparecem na lista as linguagens que foram instaladas.
• Mnemonics: Para selecionar os mnemônicos de utilização para
programação dos blocos S7.

"General" Opções básicas para edição de projetos e bibliotecas:


• Storage location for projects/multiprojects é onde se especifica o diretório
onde serão armazenados os projetos.
• Storage location for libraries é onde se especifica o diretório onde serão
armazenadas as bibliotecas de usuário.
• Outras opções para inserção de objetos, abertura de projetos e para
organização de janelas serão tratados mais tarde.
• Deactivated system messages
Ao selecionar o botão “Activate“ pode-se reativar todas as mensagens de
sistema que foram desligadas, quando a opção “Do not display this
message“ foi escolhida.

"View" Opções de exibição online.

"Columns" Opções de exibição quando a visão detalhada é ativada (consulte o “Help“).

“Message Numbers” A opção “No default setting” só deve ser modificada para o uso do S7 em
conjunto com o WinCC, WinCC Flexible, ou a opção CPU messages.

"Archive" O arquivamento de projetos será discutido no capítulo “Documentando,


Slavando, Arquivando“.

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Automation and Industrial Solutions 2 - 19 SIMATIC Manager
Conteúdo Página
Objetivos 2
Endereçamento Absoluto e Simbólico 3
Endereçamento Simbólico 4
A Tabela de Símbolos (Symbol Table) 5
Edit: Find and Replace 6
View: Filter 7
View: Sort 8
Editando Símbolos no Editor LAD/STL/FBD 9
Symbol Information no Editor LAD/STL/FBD 10
Symbol Selection em LAD/FBD 11
Symbol Table: Export 12
Symbol Table: Import 13
Exercício 1: Importando uma Tabela de Símbolos 14

SITRAIN Training for Página Programação Básica em STEP 7


Automation and Industrial Solutions 3-1 Endereçamento Simbólico
SITRAIN Training for Página Programação Básica em STEP 7
Automation and Industrial Solutions 3-2 Endereçamento Simbólico
Endereçamento No endereçamento absoluto, especificamos o endereço (por ex. a entrada I1.0)
Absoluto diretamente. Neste caso não é necessária uma tabela de símbolos, contudo o
programa torna-se de difícil leitura.

Endereçamento No endereçamento simbólico, utilizamos símbolos (por ex., MOTOR_ON)


Simbólico no lugar dos endereços absolutos.
Na tabela simbólica são armazenados os símbolos para as entradas, saídas,
temporizadores, contadores, bits de memória e blocos.

SITRAIN Training for Página Programação Básica em STEP 7


Automation and Industrial Solutions 3-3 Endereçamento Simbólico
Símbolos Globais Os símbolos globais declarados na tabela de símbolos podem ser utilizados
em todos os blocos de um programa.
Õ nome na tabela de símbolos tem que ser único, ou seja, um nome simbólico
só pode aparecer uma vez na tabela.

Símbolos Locais Os símbolos locais são declarados na tabela de declarações do bloco. Eles só
podem ser utilizados no bloco onde foram criados.
O mesmo nome simbólico pode, portanto, ser novamente utilizado na tabela de
declarações de outro bloco.

Notas O Editor LAD/STL/FBD sempre exibe os símbolos que foram declarados na


tabela de símbolos globais entre aspas. Símbolos locais (variáveis locais e
parâmetros) são sempre antecedidos pelo símbolo #.
Ao introduzir os nomes dos símbolos não é necessário inserir as aspas. O
editor de programa se encarrega de fazê-lo.

Abreviações - OB Organization blocks (blocos de organização)


- FC Functions (funções, utilizadas para estruturação de programas)
- FB Function blocks (blocos de funções)
- DB Data blocks (armazenam dados de processo)
- VAT Variable tables (ferramenta de monitoração de variáveis)
- UDT Universal data types (estruturas de dados)

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Automation and Industrial Solutions 3-4 Endereçamento Simbólico
Abrindo a Para cada "S7 program" existe uma tabela de símbolos. Ela é aberta a partir
Symbol Table do SIMATIC® Manager com um clique duplo sobre o ícone "Symbols".
Pode-se também abrir a tabela a partir do Editor LAD/STL/FBD pelo menu
Options  Symbol Table.

Estrutura da Tabela Quando se abre a tabela de símbolos é aberta uma tabela, composta por
colunas para o nome simbólico, o endereço, o tipo de dado e um comentário
para o símbolo. Cada símbolo ocupa uma linha da tabela. Uma linha em
branco é acrescentada automaticamente no final da tabela para definir um
novo símbolo.

Coluna "Status" Símbolos inválidos aparecem nesta coluna:


= O nome simbólico ou endereço é idêntico a outro contido na tabela.

x O símbolo está incompleto (falta o nome e/ou o endereço).

Notas A tabela de símbolos é uma base de dados comum e pode ser utilizada por
diferentes ferramentas:
• Editor LAD/STL/FBD
• Monitoração e Modificação de Variáveis
• Referência Cruzada

O símbolo da bandeira ("Flag“) na primeira coluna indica que o endereço


possui um atributo particular, como por exemplo:
- controle direto ao endereço
- referência de utilização para comunicação, etc.
Não é recomendada a utilização de caracteres especiais nos nomes
simbólicos.

SITRAIN Training for Página Programação Básica em STEP 7


Automation and Industrial Solutions 3-5 Endereçamento Simbólico
Procurar / Substituir Existe um conjunto de opções disponíveis para encontrar e substituir texto na
janela que está ativa:
• Find what:
Introduza o texto a ser procurado.
• Replace with:
Introduza o texto para substituir o texto procurado.
• From cursor down:
Procura no sentido descendente da tabela até à última linha da tabela de
símbolos.
• From cursor up:
Procura no sentido ascendente até a primeira linha da tabela.
• Match case:
Procura apenas o texto especificado com utilização idêntica de letras
maiúsculas e minúsculas.
• Find whole words only:
Procura o texto especificado como uma palavra separada, não como
parte de uma palavra maior.
• All:
Procura em toda a tabela de símbolos, partindo da posição onde o cursor
se encontra.
• Selection:
Procura apenas nas linhas de símbolos selecionadas.

Nota Ao procurar por um endereço deve-se inserir um caratere “?” (para um


caractere) ou “*” (para vários caracteres) depois do identificador de endereço, ou
o endereço não poderá ser encontrado.
Exemplo: para Procura e Substituição (substitui todas as entradas com o
endereço 8. pelo endereço 4.):
Find what: Replace with:
Q*8.* Q 4.

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Automation and Industrial Solutions 3-6 Endereçamento Simbólico
Filtro Exibe na janela os símbolos correspondentes ao critério de filtro que
selecionado (“symbol properties").
Pode aplicar vários critérios de uma vez. Os tipos de critério de filtro
selecionados são interligados uns com os outros.

Propriedades Pode-se selecionar vários filtros e interligá-los de acordo com as seguintes


dos Símbolos propriedades: “Name, Address, Data type, Comment, Operator control and
monitoring, Communication, Message“.

Os caracteres permitidos são “*” e “?”.

Exemplos Name: M*
São mostrados na tabela de símbolos os nomes que começam por "M“, e que
possuem qualquer número de caracteres adicionais.

Name: SENSOR_?
São mostrados na tabela de símbolos, os nomes que começam com
"SENSOR_" e que possuem apenas mais um outro caractere.

Address: I*.*
São mostradas as entradas.

Válido, Inválido Os símbolos devem ser únicos, isto é, um símbolo ou um endereço só podem
existir uma vez na tabela de símbolos.
Se um símbolo ou um endereço aparece mais de uma vez, as linhas em que
se encontram são exibidas em negrito. Se por acaso a tabela de símbolos for
extensa, para encontrar rapidamente possíveis duplicações de símbolos ou
endereços, pode-se visualizar apenas estas linhas da tabela de símbolos
escolhendo as opções de menu View -> Filter e o atributo “Invalid".

SITRAIN Training for Página Programação Básica em STEP 7


Automation and Industrial Solutions 3-7 Endereçamento Simbólico
Ordenar Os elementos na tabela de símbolos podem ser visualizados por ordem
alfabética. Pode-se utilizar a opção de menu View -> Sort para especificar a
coluna que deverá ser utilizada como ponto de referência para ordenar os
elementos na janela ativa.
Existe uma forma alternativa de ordenar os elementos:
1. Clique no cabeçalho da coluna para ordenar por ordem ascendente nessa
coluna.
2. Clique uma vez mais no cabeçalho dessa coluna para ordenar por ordem
descendente nessa coluna.

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Automation and Industrial Solutions 3-8 Endereçamento Simbólico
Editar Símbolos Com a opção de menu Edit -> Symbols..., ou um clique na tecla direita do
mouse no endereço, e depois na opção de menu Edit Symbols... é possível
atribuir nomes simbólicos a endereços absolutos. Os nomes atribuídos entram
automaticamente na tabela de símbolos.
Nomes já existentes na tabela de símbolos são mostrados numa cor diferente.
Eles não podem ser utilizados novamente na tabela de símbolos.

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Automation and Industrial Solutions 3-9 Endereçamento Simbólico
Endereçamento No Editor LAD/STL/FBD é possível escolher visualizar os endereços numa das
formas a seguir apresentadas, selecionando a opção de menu View -> Display
with -> Symbolic Representation:
• Endereçamento Simbólico; ou
• Endereçamento Absoluto.
Para visualizar o endereço absoluto e simbólico atribuído num determinado
segmento deve-se selecionar a opção de menu View -> Display with -> Symbol
Information.
As atribuições podem ser vistas em LAD/FBD abaixo do segmento, e em STL
na linha de instrução.

Symbol Information Nas opções do Editor LAD/STL/FBD é possível selecionar se a informação


simbólica é exibida diretamente no endereço (figura da direita) ou abaixo da
network (figura da esquerda).

Nota Posicionando o cursor do mouse num determinado endereço aparece uma


"Tooltip" (ajuda) com a informação simbólica desse endereço.

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Automation and Industrial Solutions 3 - 10 Endereçamento Simbólico
Introdução Pode-se utilizar a opção de menu View -> Display -> Symbol Selection para
simplificar a escrita de um programa simbólico.

Ao preencher a primeira letra de um nome de um determinado endereço


aparecerá um menu com um extrato da tabela de símbolos. Esta parte da
tabela contém todos os símbolos que começam por essa letra (variáveis
globais, locais ou parâmetros do bloco atual). Ao clicar no símbolo desejado
ele é assumido no programa.

Na primeira coluna do symbol selection é possível exibir o endereço simbólico


ou o endereço absoluto. Para escolher a forma de visualizar, clique em
Options  Settings  View no ambiente do Editor LAD / FBD / STL.

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Automation and Industrial Solutions 3 - 11 Endereçamento Simbólico
Geral A opção de menu Symbol Table -> Export permite armazenar tabelas
simbólicas num arquivo de formato diferente, de forma a ser utilizado em
outros programas.
Pode-se selecionar os seguintes formatos de arquivo:
• Formato ASCII (*.ASC)
- Notepad
- Word
• Formato para intercâmbio de dados (*.DIF)
- EXCEL
• Formato de dados de sistema (*.SDF)
- ACCESS
• Lista de atribuições (*.SEQ)
- Listas de atribuições em STEP 5

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Automation and Industrial Solutions 3 - 12 Endereçamento Simbólico
Geral A opção de menu Symbol Table -> Import permite importar tabelas de
símbolos que foram criadas com outros programas de usuário.

Procedimento 1. Ative a opção de menu Symbol Table -> Import.


2. Selecione o formato do arquivo na janela de diálogo “Import”.
(São os mesmos formatos da opção Export).
3. Selecione o diretório no campo “Look in:".
4. Introduza o nome do arquivo no campo “File Name:“.
5. Clique em "Open".

Tipos de Arquivos Pode importar os seguintes formatos de ficheiros:


• Formato ASCII (*.ASC)
- Notepad
- Word
• Formato para intercâmbio de dados (*.DIF)
- EXCEL
• Formato de dados do sistema (*.SDF)
- ACCESS
• Lista de atribuições (*.SEQ)
- Lista de atribuições em STEP 5

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Automation and Industrial Solutions 3 - 13 Endereçamento Simbólico
Objetivo Importar uma tabela de símbolos digitada em Excel para dentro do seu projeto
S7.

Procedimento 1. A partir do SIMATIC Manager, abra seu projeto S7 e selecione o


“Programa_1".
2. Abra a tabela de símbolos vazia através de um clique duplo em "Symbols“.
3. Importe a tabela de símbolos "Symbols_e.dif"
Table  Import -> Encontre o arquivo "Symbols_e.dif" -> open ->
Responda ‘Yes‘ para a mensagem que diz se comentários do arquivo de
importação devem ser aceitos.
4. Salve a tabela.

Resultado Todos os endereços do programa aos quais foram atribuídos símbolos podem
ser endereçados absoluta ou simbolicamente durante a criação do programa
através do editor LAD/FBD/STL. Assim, pode-se exibir os comentários da lista
de símbolos ativando a opção “Symbol Information”.
Você pode adicionar outros símbolos posteriormente à tabela, se desejar.

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Automation and Industrial Solutions 3 - 14 Endereçamento Simbólico
Conteúdo Página
Objetivos 02
Configuração do Hardware e Atribuição de Parâmetros 03
Inserindo uma Estação 04
Iniciando o Hardware Configuration Editor 05
Criando uma Configuração de Hardware 06
Endereçamento dos Módulos S7-300 07
Endereçamento de I/O Digital em Configurações Multi-rack 08
Address Overview 09
Endereçamento Variável 10
Edit Symbols, Monitor/Modify Variables 11
Propriedades da CPU: Cycle/Clock Memory 12
Propriedades da CPU: General (Endereço MPI) 13
Salvando os Nomes das Estações Dentro da CPU 14
Salvar / Download da Configuração para os Módulos 15
Upload da Configuração para o Programador 16
Exercício 1: Criar um HW Station 17
Exercício 2: Adaptação de uma Configuração após Upload 18
Exercício 3: Teste do Clock Memory da CPU 19
Apêndice 20
Propriedades da CPU 21
CPU Properties: Startup 22
CPU Properties: Retentive Memory 23
CPU Properties: Protection 24
CPU Properties: Diagnostics/Clock 25
CPU Properties: Communication 26
Utlizando o Catálogo Eletrônico CA01 27
Exportar um Hardware Station 28
CA01: Assistente para SIMATIC 29
Lista de Material 30

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Automation and Industrial Solutions 4-1 Configuração de Hardware
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Automation and Industrial Solutions 4-2 Configuração de Hardware
Configuração do HW Os módulos são fornecidos de fábrica com parâmetros pré-selecionados. Se
estes parâmetros de fábrica estiverem OK não é necessário fazer a
configuração do HW.
É necessário fazer uma configuração:
- se for necessário modificar os parâmetros pré-selecionados ou endereços de
um módulo (por ex. ativar a interrupção de hardware de um módulo)
- se for necessário configurar conexões de comunicação
- se for necessário configurar redes de comunicação
- se existem estações de periferia distribuída (PROFIBUS-DP)
- se existem estações S7-400 com várias CPUs (multiprocessamento) ou
bastidores de expansão; -
se o controlador lógico programável for do tipo “fault-tolerant” (redundante).

Configuração Ao configurar o sistema é criada uma configuração prevista para o mesmo


Prevista (setpoint configuration). Ela contém a estação de hardware com os módulos
planejados e seus respectivos parâmetros. O sistema utilizando o PLC é
montado de acordo com a configuração prevista, e durante o comissionamento
esta configuração é transferida para a CPU.

Configuração Atual Num sistema montado, a configuração atual existente e a atribuição de


parâmetros dos módulos pode ser lida da CPU para o programador via upload.
Isto é necessário, por exemplo, se a estrutura do projeto não existe localmente
no programador. Após a configuração atual ter sido lida, os parâmetros
selecionados podem ser verificados e armazenados num projeto.

Notas No S7-400 podem ser atribuídos parâmetros à CPU de forma que, se houver
diferenças entre a configuração prevista e a configuração atual, o startup da
CPU é interrompido.
Para chamar a ferramenta de configuração do HW deve existir ou ser criada

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Automation and Industrial Solutions 4-3 Configuração de Hardware
uma estação de hardware no SIMATIC Manager.

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Automation and Industrial Solutions 4 - ‹nº› Configuração de Hardware
Insert Station
Para inserir uma nova estação de hardware no projeto atual selecione a
seqüência de menus Insert -> Station -> SIMATIC 300 Station ou SIMATIC
400 Station.
O nome automaticamente dado à estação é "SIMATIC 300 (1)“, e pode ser
alterado posteriormente.

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Automation and Industrial Solutions 4-4 Configuração de Hardware
HW Config Esta ferramenta ajuda a configurar, a atribuir parâmetros e a diagnosticar o
hardware.

Iniciando Para iniciar a ferramenta de configuração do HW:


• selecione uma estação de hardware no SIMATIC Manager e escolha a
seqüência de menus Edit --> Open Object ou
• duplo-clique no objeto Hardware.

“HW Config” A janela da aplicação "HW Config“ é utilizada para inserir os componentes
da janela "Hardware Catalog".
A barra de título desta janela contém o nome do projeto e o nome da estação.

"Hardware Catalog" Para abrir o catálogo:


• selecione a seqüência de menus View -> Catalog ou
• clique no ícone da barra de ferramentas.
Se estiver selecionado como perfil de catálogo a opção “Standard”, ficam
disponíveis para seleção todos os bastidores, módulos e módulos de interface
na janela "Hardware Catalog".
É possível criar um catálogo personalizado com os elementos utilizados com
maior freqüência, bastando para isso selecionar a seqüência de menus Options
-> Edit Catalog Profiles.

Os escravos Profibus que não existem no catálogo podem ser acrescentados.


Para isso, deve-se utilizar os arquivos designados GSE, que são fornecidos
pelo fabricante do elemento escravo. Os arquivos GSE contêm a descrição do
dispositivo. Para incluir o escravo no catálogo de hardware, utiliza-se a
seqüência de menus Options -> Install New GSE Files e depois Options ->
Update Catalog. A partir daí os novos elementos no catálogo podem ser
encontrados dentro do campo de dispositivos adicionais Profibus.

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Automation and Industrial Solutions 4-5 Configuração de Hardware
Gerando a Gerar a configuração prevista significa especificar como os módulos devem ser
Configuração montados no bastidor. No STEP 7 esta configuração é tratada por “setpoint
Prevista configuration”.

Bastidor Por exemplo, ao configurar uma estação SIMATIC 300:


O catálogo "RACK-300" contém um ícone para um trilho DIN. É possível inseri-
lo na janela "Hardware Configuration” com um duplo-clique (ou arrastando-o
com o mouse).
Aparecem então duas listas de bastidores separadas: uma lista com o tipo de
módulos em cima e uma lista detalhada com referências, endereços MPI e
endereços de I/O embaixo.

Fonte de Pode-se inserir uma fonte de alimentação com um duplo-clique, ou arrastando


Alimentação com o mouse o módulo "PS-300" do catálogo, para o slot nr.1 do bastidor.

CPU A CPU é inserida do catálogo "CPU-300“, no slot nr.2.

Slot Nr. 3 O slot nr. 3 está reservado como endereço lógico para o módulo de interface
(para configurações com vários bastidores).
Se esta posição deve ser reservada na configuração atual para uma posterior
instalação de uma IM, deve-se inserir um módulo DM370 (DUMMY).

Módulos A partir do slot nr. 4 é possível inserir uma número máximo de até 8 módulos de
sinal (SM), processadores de comunicação (CP) ou módulos de função (FM).
Para inserir os módulos no bastidor, selecione o slot e depois dê um duplo-
clique no módulo desejado contido no catálogo, ou arraste com o mouse até o
slot desejado a partir do catálogo. Os slots onde os módulos podem ser
inseridos são sempre destacados em verde no desenho do bastidor.

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Automation and Industrial Solutions 4-6 Configuração de Hardware
Números de Slot Os números de slot no bastidor do S7-300 simplificam o endereçamento da
série. O endereço inicial do módulo é determinado pela sua posição no bastidor.

Slot 1 Fonte de Alimentação.


O módulo de fonte de alimentação não é absolutamente essencial. Um S7-300
pode ser alimentado com 24V diretamente.

Slot 2 Slot para a CPU.

Slot 3 Logicamente reservado para um módulo de interface (IM), para configurações


multi-rack utilizando bastidores de expansão. Mesmo se não houver módulo IM
instalado ele deve ser considerado para fins de endereçamento.
É possível reservar o slot (por ex. para futura instalação de um IM) inserindo um
módulo DM370 (dummy module).

Slots 4-11 O Slot 4 é o primeiro slot que pode ser utilizado para módulos de I/O,
processadores de comunicação (CP) ou módulos de função (FM).
Exemplos de endereçamento:
• Um módulo DI no slot 4 inicia no byte de endereço 0.
• O primeiro LED de um módulo DO no slot 6 é definido por Q8.0.

Nota 4 bytes de endereço são reservados para cada slot. Se forem utilizados
módulos DI/DO de 16 canais, dois bytes de endereço serão perdidos em cada
slot!

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Automation and Industrial Solutions 4-7 Configuração de Hardware
Configurações Os slots também possuem endereçamento fixo na configuração multi-rack.
Multi-rack
Exemplos:
• Q7.7 é o último bit de um módulo DO de 32 canais no slot 5 do rack 0.
• IB105 é o segundo byte de um módulo DI no slot 6 do rack 3.
• QW60 são os primeiros 2 bytes de um módulo DO no slot 11 do rack 1.
• ID80 são todos os 4 bytes de um módulo DI de 32 canais no slot 8 do rack 2.

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Automation and Industrial Solutions 4-8 Configuração de Hardware
Address Overview O endereçamento de I/O pode ser visualizado através da opção View 
Address Overview … As abreviações utilizadas são:

R número do bastidor
S número do slot do módulo em questão
DP apenas relevante quando se utiliza periferia distribuída (I/O)
IF ID do módulo de interface quando se programam sistemas M7 (em C++)
PIP partição da imagem de processo (Process Image Part)

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Automation and Industrial Solutions 4-9 Configuração de Hardware
Endereçamento Os módulos do S7-300 (CPUs sem interface DP) e S7-400 (sem
Fixo configuração de hardware) têm atribuído endereçamento fixo para o slot onde
são colocados.

Endereçamento Com o S7-300 (CPUs com interface DP integrada) e com o S7-400 é possível
Variável atribuir parâmetros aos endereços iniciais dos módulos.

Ao dar um duplo clique num módulo digital ou analógico aparece a tela para
atribuição de parâmetros. Depois de escolher a opção “Addresses”, pode-se
retirar a seleção de “System default”. É possível então definir o endereço inicial
no campo “Start“. Se o endereço já estiver sendo usado aparece uma
mensagem de erro.

“Part Process Image“ só pode ser definida no S7-400. Assim sendo, entradas e
saídas específicas (por ex. sinais de tempo-crítico) podem ser combinadas num
grupo. Uma função do sistema dispara a atualização da partição da imagem de
processo no programa do usuário.

Nota Se o system data (objeto que contem a configuração de hardware) não estiver
armazenado no cartão de memória, após um reset de memória da CPU (como
conseqüência disso), são perdidos os parâmetros e os endereços de I/O. Isto
significa que no S7-300 ficam válidos novamente os endereços fixos por slot e
com o S7-400 os endereços default.

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Automation and Industrial Solutions 4 - 10 Configuração de Hardware
Símbolos É possível acessar a tabela de símbolos da estação de HW a partir da
ferramenta "HW Config“; assim a tabela de símbolos pode ser criada ou
modificada durante a configuração de hardware.
Selecionando o módulo com a tecla direita do mouse pode-se abrir a tabela de
símbolos na opção de menu Edit Symbols.

Monitorando/ É possível monitorar ou modificar o estado lógico nos módulos configurados


Modificando diretamente através da ferramenta de configuração de hardware. Com a função
Variáveis Monitor Variables é possível checar a conexão nos módulos de entrada e com
a função Modify Variables é possível checar a conexão nos módulos de saída.

Suporte ao Produto A Internet permite acesso direto para informações dos módulos contidas nas
páginas de suporte ao produto (Product Support). A Internet permite também a
atualização do Catálogo do HW Config, para adição de novas CPUs e módulos,
por exemplo.

Nota O endereçamento simbólico e a edição da tabela de símbolos é visto com


maiores detalhes no capítulo “Símbolos”; a função de teste Monitor / Modify
Variables é vista no capítulo “Solução de Problemas”.

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Automation and Industrial Solutions 4 - 11 Configuração de Hardware
Ciclo • Opção "Scan cycle monitoring time (ms):"
- Se esse tempo for excedido a CPU entra em STOP.
Possíveis causas para o tempo excedido: Processos de comunicação,
acúmulo de interrupções, erros no programa da CPU.
- Se o bloco de erro OB 80 foi programado o tempo de ciclo é duplicado.
Após esse tempo a CPU também entra em STOP.
• Opção “Scan cycle load from communication (%):"
- A comunicação (por ex. transmissão de dados para outra CPU via MPI
ou funções de teste que foram iniciadas pelo programador) é limitada à
porcentagem especificada do tempo de ciclo atual.
- Limitar a carga de ciclo pode atrasar a comunicação entre a CPU e o
programador.
- Se não existirem eventos assíncronos, o tempo de ciclo do OB1 é
prolongado por um fator de acordo com a fórmula seguinte:
Tempo de ciclo (real) = Tempo de ciclo x 100 / (100 - “cycle load (%)“)

Clock Memory São bits de memória que mudam seu valor binário periodicamente (relação de
tempo pulso/pausa = 1:1).
Cada bit do clock memory está atribuído a um determinado período /
freqüência.
Exemplo de uma luz piscando com uma freqüência de intermitência de 2Hz:

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Automation and Industrial Solutions 4 - 12 Configuração de Hardware
Opção "General" A seção "General" fornece informação sobre o tipo do módulo, sua localização
e, no caso dos módulos programáveis, o endereço MPI.

Endereço MPI Para conectar vários PLCs em rede através da interface MPI é necessário
atribuir um endereço MPI diferente a cada CPU.
Selecione o botão "Properties" para abrir a janela "Properties - MPI Interface",
que contém duas seções: "General" e "Parameters".

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Automation and Industrial Solutions 4 - 13 Configuração de Hardware
Utilização Se este checkbox estiver ativado, o nome identificador dos módulos, escravos
DP, racks e estações será incluído no system data para ser carregado aos
módulos. O nome identificador de um módulo é editado nas propriedades do
módulo, na seção "General".
O benefício desta função é que a informação dos nomes das estações está
sempre disponível para upload, principalmente quando o programador (PC, laptop
ou PG) não possui cópia armazenada do projeto.

Acesso A partir do "Hardware Config“, selecione Options -> Settings.

Nota Apesar do benefício, o armazenamento das informações requer um espaço maior


de memória de carga (load memory).

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Automation and Industrial Solutions 4 - 14 Configuração de Hardware
Salvar Para salvar a configuração atual no projeto atual selecione a seqüência de
menus Station->Save (não são criados blocos de dados de sistema - SDBs).

Salvar e Compilar Selecionando a seqüência de menus Station->Save and Compile ou clicando no


ícone da barra de ferramentas, os dados de configuração e de atribuição

de parâmetros também são armazenados nos blocos de dados de sistema.

Verificação da Selecionando a seqüência de menus Station -> Consistency Check verifica-se


Consistência se é possível gerar a configuração de dados a partir do que foi feito.

Download Selecionando a seqüência de menus PLC -> Download ou clicando no ícone


da barra de ferramentas é possível transferir a configuração selecionada
para o PLC. O PLC tem que estar no estado "STOP“!

Blocos de Dados Os SDBs são gerados e modificados quando se configura o hardware.


de Sistema Os blocos de dados de sistema (SDBs) contêm os dados da configuração e os
parâmetros do módulo, e são armazenados na memória de trabalho da CPU
quando da sua transferência. Isso facilita a substituição de módulos, porque os
dados de atribuição de parâmetros são transferidos para o novo módulo a partir
dos blocos de dados de sistema no startup da CPU.
No terminal de programação, os blocos de dados de sistema são armazenados
no caminho: Project \ Station \ CPU \ S7_program \ Blocks \ System_data.
Para abrir a lista de blocos de dados de sistema dê um duplo-clique no
ícone

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Automation and Industrial Solutions 4 - 15 Configuração de Hardware
Introdução A configuração só é necessária nos seguintes casos:
• para alterar as características pré-definidas para os módulos
• para estações com I/O distribuído
• para o S7-400 com várias CPUs ou com bastidores de expansão.

É possível ler a configuração atual existente na CPU, para analisar os


parâmetros atribuídos a um sistema existente.

Configuração Atual Durante o startup a CPU gera uma configuração atual, isto é, ela salva a
disposição dos módulos e atribui os endereços de acordo com um algoritmo
fixo. Se não tiverem sido atribuídos parâmetros são utilizados os parâmetros de
fábrica default.
O sistema armazena esta configuração atual em blocos de dados de sistema.

Transferência para Existem duas maneiras de transferir a configuração atual para o PG:
o PC ou PG 1. No SIMATIC Manager:
através da seleção de menus PLC -> Upload Station to PG...
2. Na ferramenta HW Config:
através da seleção de menus PLC -> Upload ou selecionando o ícone .

Armazenamento A configuração atual lida a partir do hardware instalado é inserida como uma
no PC ou PG nova estação no projeto selecionado no programador.

Nota Ao ler a configuração atual, as referências dos módulos não podem ser
completamente identificadas. Por esta razão, deve-se verificar a configuração e,
se necessário, inserir o tipo de módulo exato dentre os módulos existentes.
Para isso, selecione o módulo, e a seqüência de menus Options -> Specify
Module.

SITRAIN Training for Página Programação Básica em STEP 7


Automation and Industrial Solutions 4 - 16 Configuração de Hardware
Objetivo: Como o “Projeto_1” ainda não possui estação de hardware será transferida a
configuração atual do PLC contida no kit de treinamento. A nova estação de
hardware criada será renomeada para “Estacao_1”, e o Programa S7
anteriormente existente no projeto será movido para dentro da “Estacao_1”.

Nota Ao mover para dentro da “Estacao_1” um programa criado anteriormente, este


sobrescreverá completamente o programa original que foi criado dentro da
“Estacao_1”. Isso significa que o system data original será apagado, e será
necessário compilar o hardware novamente através do "HW Config“, conforme
abaixo:
HW Config  Menu Station  Save and Compile

Procedimento A partir da figura acima:


1. Dentro de seu projeto, crie uma estação de hardware através do comando
"Upload Station“, e copie o objeto "Symbols“que está contido na pasta de
programa criada anteriormente para dentro da pasta de programa que existe
na “Estacao_1”
PLC  Upload Station  "Update" em accessible nodes  selecione a
estação  OK
2. Modifique o nome do programa associado à CPU para “Programa_1" e
depois disso apague o programa que não está associado a nenhuma CPU.

Resultado Agora no "Projeto_1" existe a estação de hardware “Estacao_1" e o programa


independente de hardware "Programa_1" (veja a figura acima).

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Automation and Industrial Solutions 4 - 17 Configuração de Hardware
Objetivo: A configuração atual lida através do comando "Upload Station" está incompleta,
devido aos códigos de encomenda (MLFB’s) faltantes. Eles são necessários, em
todo caso, para identificar claramente os módulos e atribuir parâmetros aos
mesmos. Entre com os códigos de encomenda dos módulos do kit de
treinamento (localizados no canto inferior das tampas dos módulos), substituindo
aqueles que estão sem código.

Procedimento • Inicie a ferramenta HW Config


SIMATIC Manager (Offline view) -> selecione “Estacao_1" -> dê um
duplo-clique no objeto "Hardware"
• Substitua os módulos sem código de encomenda
dê um duplo-clique no(s) módulo(s) -> na caixa de diálogo "Specify Module"
escolha os módulos a serem substituídos de acordo com o kit de
treinamento -> confirme a caixa de diálogo "Properties" com OK, se os
parâmetros pré-definidos não tiverem de ser alterados.
• Troque (ou mantenha, se já estiver) o endereço MPI da CPU para 2.
• Apenas se o seu kit de treinamento for um S7-400:
Especifique o endereçamento dos módulos de modo a corresponder aos
módulos de 32 canais do kit de treinamento S7-300 (observe a figura)
duplo-clique no módulo -> especifique o endereço na caixa de diálogo
Properties
• Salve e compile a configuração atual adaptada
Station -> Save and Compile
• Transfira a configuração atual para a CPU
PLC -> Download
• Feche a ferramenta HW Config
Resultado A estação de hardware “Estacao_1" existente no "Projeto_1" corresponde

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Automation and Industrial Solutions 4 - 18 Configuração de Hardware
exatamente ao kit de treinamento.

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Automation and Industrial Solutions 4 - ‹nº› Configuração de Hardware
Objetivo: Parametrizar a CPU de modo que o clock memory byte seja armazenado no
memory byte MB 10.
Checar o sucesso da parametrização usando a função Monitor/Modify
Variables.

Procedimento: • Inicie a ferramenta HW Config


SIMATIC Manager (Offline view) -> selecione “Estacao_1" -> duplo-clique
no objeto "Hardware"
• Parametrize o memory byte MB10 como sendo o clock memory byte da
CPU
duplo-clique na CPU -> Cycle / Clock Memory
• Salve e compile a configuração modificada
Station -> Save and Compile
• Transfira a configuração modificada para a CPU
PLC -> Download
• Feche a ferramenta HW Config
• Monitore o memory byte MB10 no formato de exibição binário para poder
observar as freqüências pulsantes individualmente.
no SIMATIC Manager selecione "Programa_1” -> PLC -> Monitor/Modify
Variable -> preencha o MB 10 como endereço na tabela de variáveis ->
utilizando o botão direito do mouse especifique “binary” como formato de
exibição -> ative a função usando

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Automation and Industrial Solutions 4 - 19 Configuração de Hardware
Nota As páginas seguintes contêm informações adicionais.

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Automation and Industrial Solutions 4 - 20 Configuração de Hardware
Atribuindo Os parâmetros são atribuídos aos módulos para os adaptá-los às necessidades
Parâmetros do processo.

Procedimento: 1. Selecione um módulo na janela da estação.


2. Duplo-clique no módulo selecionado para abrir a janela "Properties".
3. Esta janela possui 9 campos nos quais é possível atribuir parâmetros para
as diferentes características da CPU (ver próximas páginas).

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Automation and Industrial Solutions 4 - 21 Configuração de Hardware
Características de As CPUs do S7-300 e S7-400 têm diferentes características de startup.
Startup Por enquanto, vamos ver apenas as características de startup do S7-300. As
características especiais do S7-400 serão discutidas em outro capítulo.
Apenas nas CPUs com interface DP integrada (e S7-400™) é possível ativar a opção
"Startup if preset configuration does not match actual configuration”, para que a CPU
somente complete o startup se a configuração prevista e a configuração real forem
iguais (quantidade e tipos de módulos instalados).
O restante das CPUs S7300™ CPUs entram no modo RUN mesmo se as configurações
forem diferentes.

Warm Restart O S7-300™ apenas executa o "Warm restart". CPUs mais novas também executam o
"Cold restart“. No "Warm restart“ todas as áreas não retentivas (PII, PIQ, bit memories
não retentivos, temporizadores, contadores) são apagadas (sobrescritas com 0) e a
execução do programa inicia-se a partir da primeira instrução.

Cold Restart O Cold restart comporta-se da mesma maneira que o Warm restart; porém TODAS as
áreas de memória – mesmo as retentivas – são apagadas.

Hot Restart Todas as áreas de memória – mesmo as não retentivas – mantêm seu conteúdo, e a
execução do programa inicia-se do ponto em que parou.

Monitoring Times • "Finished" message from modules (x100ms):


Tempo máximo para que todos os módulos enviem uma mensagem de que estão
OK após power ON. Se os módulos não enviarem a mensagem de que estão prontos
para a CPU dentro deste intervalo de tempo, a configuração atual não é igual à
configuração prevista.
• Transfer of parameters to modules (x100ms):
Tempo máximo para “distribuir” os parâmetros aos módulos com atribuição de
parâmetros (a contagem deste tempo começa quando é enviada a mensagem "Ready
message from modules“ para a CPU). Se, decorrido o tempo de acesso, não tiverem
sido atribuídos os parâmetros a todos os módulos, então a configuração atual não é
igual à configuração prevista.

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Automation and Industrial Solutions 4 - 22 Configuração de Hardware
Memória Retentiva A seção "Retentive Memory" é utilizada para especificar as áreas de memória
que devem ser mantidas após uma falha na alimentação ou numa transição de
STOP para RUN.
No S7-300 é executado, em ambos os casos, um “warm restart“.

Warm Restart Num restart completo, os blocos armazenados na RAM retentiva (OB, FC,
com FB, DB), bem como os bits de memória, temporizadores e contadores definidos
Bateria de Backup como retentivos são mantidos. Só os bits, temporizadores e contadores não-
retentivos são resetados.

Warm Restart Se não existe bateria para manter a RAM sua informação é perdida. Só os
sem bits de memória, temporizadores, contadores definidos como retentivos, além
Bateria de Backup das áreas dos blocos de dados definidas como retentivas são armazenados em
área não-volátil da RAM.
Depois de um restart completo sem bateria de backup o programa tem que ser
transferido novamente:
• a partir do módulo de memória (se inserido); ou
• a partir do PC ou PG (se não existir módulo de memória).

Nota Para as CPUs fabricadas após Out. 2002 não é mais necessária a bateria de
backup.
Todos os dados retentivos são salvos no MMC no caso de falha na
alimentação.

SITRAIN Training for Página Programação Básica em STEP 7


Automation and Industrial Solutions 4 - 23 Configuração de Hardware
Opção Pré-Definida Características pré-definidas (nível de proteção 1; não há password atribuído):
A posição da chave na CPU determina a proteção:
• Chave na posição RUN-P ou STOP: sem restrições
• Chave na posição RUN: só é possível o acesso read-only (leitura)!

Password Se foi atribuído um nível de proteção com password (apenas válido até um reset de
memória), a pessoa que sabe a password tem acesso para leitura e escrita. A pessoa
que não sabe a password tem as seguintes restrições:
• proteção nível 1: corresponde às características pré-definidas
• proteção nível 2: é apenas possível o acesso read-only,
independentemente da posição da chave
• proteção nível 3: não é possível nem o acesso para leitura nem o acesso
para escrita, independentemente da posição da chave.
Características de um Módulo em Operação com Proteção por Password
Exemplo: para executar a função "Modify Variable" deve-se escrever a password para
um módulo ao qual foi atribuído o parâmetro de nível de proteção 2.
Direitos de Acesso É possível também introduzir a password para um módulo protegido no SIMATIC
Manager:
1. Selecione o módulo protegido ou seu programa S7
2. Introduza a password selecionando a seqüência de menus PLC -> Access Rights.
Os direitos de acesso, depois da password ter sido introduzida, são apenas válidos até
que a última aplicação S7 seja completada.
Operação A carga de ciclo para funções de teste é regulado com essa opção: Na opção Process,
funções de teste como "Monitor" ou "Monitor/Modify Variable" são limitadas de forma
que o aumento do tempo de ciclo permitido não seja excedido. Testes com breakpoints
e passos individuais (execução do programa linha a linha) não podem ser executados.
Na opção Test, todas as funções de teste possíveis com PG/PC podem ser utilizadas
sem restrições, mesmo que provoquem um aumento significativo do tempo de ciclo.

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Automation and Industrial Solutions 4 - 24 Configuração de Hardware
System Diagnostics Se o campo "Record cause of CPU STOP" está desativado não é enviada
nenhuma mensagem para o PG / PC ou OP quando a CPU entra em STOP
("CPU Messages").
De qualquer forma a causa que levou a CPU ao estado STOP é armazenada no
buffer de diagnóstico.

Clock As possibilidades de sincronização dos relógios em rede são apresentadas no


capítulo “Solução de Problemas”.
É possível também ajustar automaticamente a hora no relógio de uma CPU
independente através de um fator de correção.

Correction Factor O fator de correção é utilizado para corrigir uma inexatidão do relógio após
decorridas 24 horas.
O fator de correção tanto pode ser negativo como positivo.
Exemplo: Se o relógio está 3 segundos adiantado após 24 horas, isto pode ser
corrigido com um fator de "-3000ms".

Nota "Interrupts", "Time-Of-Day Interrupts" e "Cyclic Interrupt" são discutidos no


capítulo “Blocos de Organização".

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Automation and Industrial Solutions 4 - 25 Configuração de Hardware
Comunicação Toda conexão de comunicação ocupa um recurso de conexão (connection
resource) na CPU do S7. Dependendo das especificações técnicas um número
específico de recursos de conexão está disponível para cada CPU, os quais
são ocupados por várias tarefas de comunicação (“PG/OP communication”, “S7
communication” ou “S7 standard communication”).
Quando as tarefas de comunicação efetuam “log on” os recursos de
comunicação são distribuídos na seqüência do “log on”.
A ocupação dos recursos de conexão não depende somente da seqüência de
“log on” das várias tarefas de comunicação, pois é possível também reservar
recursos para as seguintes tarefas:
• “PG Communication”
• “OP Communication”
• “S7 Standard Communication”
Ao menos um recurso de conexão para “PG/OP Communication” é reservado.
Valores menores não são permitidos.
Outras tarefas de comunicação como “S7 Communication” com funções
PUT/GET não podem ocupar este recurso de conexão mesmo se elas
realizarem sua conexão primeiro. Pelo contrário, os recursos de comunicação
ainda disponíveis mas não reservados para uma tarefa são ocupados.

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Automation and Industrial Solutions 4 - 26 Configuração de Hardware
Importando e Exportando uma Configuração

Introdução A partir da versão STEP 7 V5 é possível tratar separadamente do projeto a


configuração da estação, através de um arquivo texto (no formato ASCII).

Aplicações - possibilidade de cópia eletrônica (por exemplo via e-mail)


- criação da lista de materiais para compra através do catálogo eletrônico
CA01 (função Export)
- criação da configuração de hardware a partir do CA01 (função Import)
- compatibilidade com versões futuras do STEP 7
- o arquivo exportado pode ser impresso a partir de editores de texto para
efeito de documentação

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Automation and Industrial Solutions 4 - 27 Configuração de Hardware
Exportando Abra a configuração de uma estação ou simplesmente salve a configuração
criada (Station  Save).
Com a configuração aberta na tela, selecione Station  Export.
A partir da caixa de diálogo seguinte, especifique o caminho e o nome do
arquivo de destino, bem como seu formato e outras opções.
Finalize a operação com "Save".

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Automation and Industrial Solutions 4 - 28 Configuração de Hardware
Assistente O assistente para SIMATIC permite a preparação para importar uma
configuração de hardware dentro do STEP7 (no formato <Name>.cfg).

• Especifique do nome do projeto e suas propriedades


• Selecione o arquivo de configuração
• Ative a função Import

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Automation and Industrial Solutions 4 - 29 Configuração de Hardware
Lista de Material O catálogo CA01 gera automaticamente a lista de material com descrição de
cada item, dentre outras informações.

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Automation and Industrial Solutions 4 - 30 Configuração de Hardware
Conteúdo Página
Objetivos 02
Tipos de Blocos de Programa 03
Estrutura do Programa 04
Imagens de Processo 05
Execução Cíclica do Programa 06
Inserindo um Bloco S7 07
O Editor LAD / FBD / STL 08
As Linguagens de Programação do STEP 7 09
Selecionando a Linguagem de Programação 10
Programando em LAD/FBD 11
Programando em STL 12
Salvando um Bloco 13
Chamando um Bloco no OB1 14
Transferindo Blocos para o PLC (Download) 15
Teste Simples de Programa 16
Transferindo e Salvando Blocos Modificados 17
Exercício 1: Jog de Motor (FC 16) 18
Exercício 2: Chamando o FC 16 no OB 1 19
Apêndice 20
Personalização do Editor: Seção “General“ 21
Personalização do Editor: Seção “View“ 22
Personalização do Editor: Seção “STL“ 23
Personalização do Editor: Seção “LAD/FBD“ 24
Personalização do Editor: Seção “Block“ 25
Personalização do Editor: Seção “Sources / Source Text“ 26

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Automation and Industrial Solutions 5-1 Arquitetura dos Blocos / O Editor de Blocos
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Automation and Industrial Solutions 5-2 Arquitetura dos Blocos / O Editor de Blocos
Blocos O Controlador Lógico Programável oferece vários tipos de blocos nos quais o
programa do usuário e seus dados podem ser armazenados. Dependendo das
necessidades do processo este programa pode estar estruturado em diferentes blocos.

Bloco de Os Blocos de Organização (OBs) compõem a interface entre o sistema


Organização operacional e o programa do usuário. O programa inteiro pode ser armazenado
OB no OB1, o qual é ciclicamente chamado pelo sistema operacional (programa linear) ou
pode ser dividido e armazenado em vários blocos (programa estruturado).

Função Uma função (FC) contém uma parte funcional do programa. É possível
FC, SFC programar funções de modo que sejam parametrizáveis. Com isso as funções são
ideais para serem reutilizadas no programa, e para realizarem tarefas complexas como
cálculos.
Funções de sistema (SFC) são funções parametrizáveis integradas ao sistema
operacional da CPU. Seu número e funcionalidade são fixos. Maiores informações
podem ser encontradas na Ajuda Online.

Bloco de Função Basicamente os blocos de função oferecem as mesmas possibilidades que as


FB, SFB funções. Adicionalmente, os blocos de função possuem sua própria área de memória,
sob a forma de blocos de dados instance (instance data blocks). Com isso as funções
são ideais para serem reutilizadas no programa, e para realizarem tarefas complexas
como controle em malha fechada.
Blocos de Funções de Sistema (SFB) são funções parametrizáveis integradas ao
sistema operacional da CPU. Seu número e funcionalidade são fixos. Maiores
informações podem ser encontradas na Ajuda Online.

Blocos de Dados Blocos de Dados (DB) são áreas de dados do programa do usuário nas quais os dados
relativos ao mesmo são gerenciados de maneira estruturada.

Operações A utilização de todas as operações é possível em todos os blocos (FB, FC e OB).


Permitidas

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Automation and Industrial Solutions 5-3 Arquitetura dos Blocos / O Editor de Blocos
Programa Linear O programa completo se encontra em um bloco contínuo.
Este modelo assemelha-se ao de um controle feito com relês, e que foi
substituído por um controlador lógico programável. A CPU processa as
instruções individuais uma após a outra.

Programa O programa está dividido em blocos, dentro dos quais cada bloco contém
Particionado somente um programa destinado a solucionar uma tarefa parcial. Internamente
também é possível particionar o bloco através de segmentos (networks). É
possível gerar padrões para networks do mesmo tipo (templates).
O bloco de organização OB 1 contém instruções para a chamada de outros
blocos numa seqüência definida.

Programa Um programa estruturado contém blocos com parâmetros, ou parametrizáveis.


Estruturado Estes blocos são criados de forma a serem utilizados universalmente.
Ao realizar a chamada de um bloco parametrizável são fornecidos parâmetros
(valores para entradas e saídas do bloco).
Exemplo:
• Um bloco “Bomba” possui instruções para o controle de uma bomba.
• Os blocos de programa responsáveis pelo controle de bombas especiais
chamam o bloco “Bomba” e transferem informações à respeito de qual
bomba será controlada e com quais parâmetros.
• Quando o bloco “Bomba” completa a execução de suas instruções o
programa retorna para o bloco onde foi feita a chamada (por ex. OB 1), e o
processamento das instruções continua.

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Automation and Industrial Solutions 5-4 Arquitetura dos Blocos / O Editor de Blocos
Introdução A CPU checa o status das entradas e saídas em todo ciclo. Existem áreas de
memória específicas nas quais os dados binários dos módulos são
armazenados: a PII e a PIQ. O programa acessa esses registradores durante o
processamento.

PII A tabela-imagem de processo de entrada (Process-Image Input) se encontra


na área de memória da CPU. O estado dos sinais de entrada é armazenado
nela.

PIQ A tabela-imagem de processo de saída (Process-Image Output) contém os


valores das saídas que resultam da execução do programa. Eles são enviados
às saídas (Q) ao final do ciclo.

Programa Ao checar as entradas no programa do usuário, por exemplo, I 2.0, o último


estado da PII é avaliado. Isso garante que o mesmo estado lógico do sinal
valerá se houver múltiplas referências durante a execução do ciclo atual.

Dupla Atribuição Sinais de saída podem ser lidos e escritos dentro do programa. No caso de
uma mesma saída receber valores em diferentes pontos ao longo do
programa, valerá sempre o último valor escrito. Este é o valor que será
transferido para o módulo de saída ao final do ciclo de scan. Veja na figura:
1. O sinal em I 2.0 é transferido para a saída Q 4.3
2. Dentro do mesmo ciclo de scan, o sinal em I 6.4 é transferido para a
saída Q 4.3. O resultado desta última instrução será transferido para o
cartão de saída.
Note que a dupla atribuição em valores pode levar a erros de lógica dentro do
programa.

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Automation and Industrial Solutions 5-5 Arquitetura dos Blocos / O Editor de Blocos
Inicialização A CPU executa um warm restart (com o OB100) ao ser ligada, ou quando
chaveada de STOP --> RUN. Durante um warm restart, o sistema operacional
apaga os bits de memória não-retentivos, temporizadores e contadores, apaga
a pilha de interrupção (interrupt stack ou ISTACK) e a pilha de blocos (block
stack ou BSTACK), faz um reset em todas as interrupções de hardware
armazenadas e interrupções de diagnóstico e inicia o monitoramento do tempo
de ciclo de scan.
Ciclo de Scan A operação cíclica da CPU consiste em três tarefas principais, de acordo com
o diagrama acima:
• A CPU checa o estado dos sinais de entrada e atualiza a tabela-imagem de
processo de entrada;
• Executa o programa do usuário com suas instruções respectivas; e
• Escreve os valores provenientes da tabela-imagem de processo de saída
nos módulos de saída.

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Automation and Industrial Solutions 5-6 Arquitetura dos Blocos / O Editor de Blocos
Inserindo um Bloco Visualizando o conteúdo da pasta Blocks, selecione Insert -> S7 Block para
acessar a lista com os seguintes tipos de blocos:
• Os blocos de organização (OB) são chamados pelo sistema operacional.
Eles compõem a interface entre o sistema operacional e o programa do
usuário.
• Funções (FC) e blocos de funções (FB) contêm o programa atual do
usuário. Eles permitem que um programa complexo seja dividido em
unidades pequenas e fáceis de compreender.
• Os blocos de dados (DB) contêm os dados do usuário.

Após escolhido o tipo de bloco a caixa de diálogo "Properties" se abre para


que se possa especificar o número do bloco e a linguagem de programação a
ser utilizada (LAD, STL ou FBD).
Existem outras opções a serem selecionadas, dependendo do tipo de bloco,
mas serão enumeradas mais tarde.
Efetuando as escolhas e confirmando com o botão "OK” o novo bloco é
inserido no programa atual.

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Automation and Industrial Solutions 5-7 Arquitetura dos Blocos / O Editor de Blocos
Iniciando o Editor O modo mais simples de iniciar o Editor LAD / FBD / STL Editor é através do
duplo clique sobre um bloco a partir do SIMATIC® Manager. Os componentes
do Editor são:

Tabela de A tabela de declarações pertence ao bloco, ou seja, cada bloco possui sua
Declarações própria tabela. A tabela é utilizada para a criação (declaração) de variáveis e
parâmetros para o bloco, e será abordada em detalhes no capítulo “Funções e
Blocos de Funcões”.

Código Exibe o código do programa em si, dividido ou não em networks.


O STEP 7 faz a verificação de sintaxe de instruções (na programação STL) e
da existência de operandos (absolutos ou simbólicos) durante a edição em
LAD, FBD ou STL.

Detalhes Exibe as seguintes funções e informações:


1: Error: listagem de erros de sintaxe na programação

2: Info: informação adicional, como o formato esperado de um


operando para uma operação
3: Cross references: listagem dos endereço utilizados dentro da network e o
local onde foram utilizados globalmente no programa
4: Address info: permite monitorar os endereços utilizados na network

5: Modify: permite modificar os endereços utilizados na network

6: Diagnostics: exibe os dados para diagnóstico do processo (no caso


de existir configuração)
7: Comparison: Utilizado na função "Compare blocks"

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Automation and Industrial Solutions 5-8 Arquitetura dos Blocos / O Editor de Blocos
Introdução Existem várias linguagens de programação em STEP 7, que podem ser
usadas dependendo da preferência e conhecimento. Aderindo a regras
específicas, o programa pode ser criado em Lista de Instruções e depois
convertido para outras linguagens de programação.

LAD A representação em Diagrama de Contatos é muito similar a um diagrama de


circuito elétrico. São utilizados símbolos como contatos e bobinas. Essa
linguagem de programação é preferida por aqueles que “cresceram” com os
contatores.

STL A Lista de Instruções é composta por instruções STEP 7. Pode-se programar


de uma forma praticamente livre em STL (algumas vezes ao ponto de já não
conseguir seguir mais o programa). Esta linguagem de programação é
preferida pelos programadores que já estão familiarizados com outras
linguagens de programação.

FBD O Diagrama de Blocos de Funções utiliza “caixas” para as funções individuais.


O caractere na caixa indica a função (por ex. & --> Operação Lógica AND).
Essa linguagem de programação tem a vantagem de que até um “não
programador”, como por exemplo um engenheiro de processo, pode trabalhar
com ela. O Diagrama de Blocos de Funções está disponível desde a Versão
3.0 do Software STEP7.

Outras Linguagens Adicionalmente ao pacote Básico do STEP 7, existe uma série de outras
ferramentas de engenharia para as mais diversas aplicações, como por
exemplo:
- GRAPH 7: Configuração de sistemas de controle seqüenciais
- HiGraph: Configuração de controles pelo método de Diagramas de Estado
- SCL: Linguagem de alto nível semelhante ao PASCAL, para a criação
de algoritmos de alto nível
- CFC: Continous Function Chart, para interconexão gráfica de blocos
S7

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Automation and Industrial Solutions 5-9 Arquitetura dos Blocos / O Editor de Blocos
Menu View Escolhendo-se o menu View é possível alternar entre as diferentes linguagens
de programação STEP 7:
• LAD (Diagrama de Contatos);
• FBD (Diagrama de Blocos de Funções);
• STL (Lista de Instruções).

Linguagem É possível trocar de linguagem de programação a qualquer momento durante


a programação.

LAD/FBD => STL Pode-se converter as seções do programa que foram escritas em
programação gráfica na representação STL. Deve-se, porém, estar consciente
de que o resultado destas conversões nem sempre é a solução mais eficiente
em Lista de Instruções.

STL => LAD/FBD Nem sempre é possível converter seções do programa escritas em STL para
LAD e FBD. As seções do programa que não podem ser convertidas
permanecem em STL.
Não são perdidas quaisquer seções do programa durante a conversão.

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Automation and Industrial Solutions 5 - 10 Arquitetura dos Blocos / O Editor de Blocos
Elementos Os elementos utilizados mais freqüentemente em LAD e FBD aparecem como
ícones na barra de ferramentas. Através de um clique com o mouse é possível
inseri-los no programa na posição pretendida.
Barra de ferramentas em FBD: Barra de ferramentas em LAD:

Overviews Através de um clique sobre o ícone "Overviews", pode ser acessado o


seguinte conteúdo:
Program Elements:
Exibe todas as instruções de programação e seus símbolos.
(O conteúdo desta janela varia de acordo com a linguagem de programação
selecionada - LAD/STL/FBD)
Call Structure:
Exibe a estrutura do programa e/ou o empilhamento de chamadas (origem da
chamada de cada bloco).

Networks Escolhendo-se o ícone "New Network“ na barra de ferramentas é


acrescentado um novo network após ao que estiver selecionado. Também é
possível inserir um novo network clicando-se com o botão direito do mouse e
selecionando "insert network".
Para inserir um network antes do Network 1, deve-se selecionar o nome do
bloco antes de fazer um clique no ícone "New Network".
Empty Box Pode-se em LAD ou FBD utilizar uma caixa vazia para inserir elementos de
programa mais rapidamente. Os elementos podem ser inseridos diretamente,
sem selecioná-los na lista. Após selecionar a posição no segmento onde se
deseja inserir um elemento, clique no ícone “Empty Box“ na barra de
ferramentas. Dando entrada nas primeiras letras do nome de um elemento, a
lista dos elementos que começam por estas letras aparecem para então fazer
a seleção.
Insert / Overwrite Utilize a tecla "Insert" de seu teclado para trocar entre o modo "CP" (overwrite)
e o modo "Insert". A opção atualmente escolhida é exibida na barra de status.

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Automation and Industrial Solutions 5 - 11 Arquitetura dos Blocos / O Editor de Blocos
Instruções O usuário precisa conhecer as instruções para escrever um programa em STL.
Podem-se obter informações sobre sintaxe e funcionalidade a partir da ajuda
on-line: Help -> Help on STL.
Estão disponíveis as seguintes informações:
"Statement List Instructions“: uma descrição de todas as instruções
que existem na linguagem de programação
"Working with Statement List“: uma descrição sobre
Panorâmica da Lista de Instruções e Sintaxe Geral
Entrada e Visualização de Dados Constantes
Tipos de Blocos
Contatos e Estados dos Sinais

Elementos de Utilizando o editor STL a janela “Overviews" contém apenas a lista dos
Programa blocos existentes que podem ser chamados a partir do bloco que está sendo
programado.

Networks Os networks podem ser inseridos da mesma maneira que no editor LAD/FBD
(ver página anterior).

Fazendo Alterações Pode-se utilizar a tecla "Insert" para trocar entre o modo “CP” (overwrite) e
"Insert". O modo selecionado aparece na barra de status.

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Automation and Industrial Solutions 5 - 12 Arquitetura dos Blocos / O Editor de Blocos
Salvando um Bloco Terminando a edição de um bloco é possível salvá-lo no disco rígido do
programador:
• através da seleção de menus File -> Save ou
• clicando no ícone do disco na barra de ferramentas.

Nota No caso de mais de um bloco estar aberto no editor, apenas o bloco visível (ou
com janela ativa) é salvo com a operação "Save".

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Automation and Industrial Solutions 5 - 13 Arquitetura dos Blocos / O Editor de Blocos
Execução Para que um novo bloco criado seja parte integrante da execução cíclica do
Cíclica programa da CPU ele deve ser chamado no OB1.
A forma mais fácil de inserir a chamada de um bloco graficamente em LAD e
FBD é através da lista de instruções já conhecida (ver figura acima). Na
linguagem de programação STL a instrução para a chamada de um bloco é a
instrução CALL.

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Automation and Industrial Solutions 5 - 14 Arquitetura dos Blocos / O Editor de Blocos
Transferindo Pode-se transferir blocos para a CPU a partir do SIMATIC Manager:
• clicando no ícone ou
• selecionando a opção de menu PLC -> Download.

Antes de fazer isto deve-se selecionar os blocos a se transferir:


• Todos os Blocos: Selecione o objeto "Blocks“ na parte esquerda da
janela do projeto.
• Alguns Blocos: Pressionando a tecla CTRL e selecionando os blocos.

• Um Bloco: Selecionando o Bloco.

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Automation and Industrial Solutions 5 - 15 Arquitetura dos Blocos / O Editor de Blocos
Requisitos Antes de ativar o modo de monitoração deve-se abrir o bloco a ser testado
tanto em offline ou online através do Editor LAD/STL/FBD.
Nota: Para testar um bloco no modo offline ele deve ser primeiro transferido
para o PLC.

Ativação / Existem duas maneiras de ativar / desativar a função de teste “Monitor":


Desativação
• clique no ícone
• selecione a opção de menu Debug -> Monitor.

Visualização O status do programa é mostrado de maneira diferente dependendo da


linguagem de programação selecionada (LAD/STL/FBD).
Quando a função de teste é ativada não é possível mudar a linguagem de
programação do bloco que está sendo analisado (LAD/FBD/STL).

Nota Mais informações sobre teste de programas são vistas no capítulo “Procura de
Defeitos”.

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Automation and Industrial Solutions 5 - 16 Arquitetura dos Blocos / O Editor de Blocos
Fazendo Correções Podem-se fazer correções em blocos que tenham sido abertos tanto em online
nos Blocos como em offline; porém, nunca no modo de teste.
• Normalmente o bloco modificado é transferido para o PLC, testado, são
feitas algumas correções se necessário, e finalmente gravado no disco
rígido quando completamente testado.
• No caso de não testar-se o programa de imediato, pode-se apenas salvar
as alterações no disco rígido. A versão antiga do bloco é apagada neste
caso.
• Realizando correções num número variado de blocos e não querendo
apagar a versão original pode-se primeiro transferir os blocos alterados
para a CPU, sem gravá-los no disco rígido do PG. Pode-se então salvá-los
depois, quando todo o programa tiver sido testado com êxito.

Insert / Overwrite O modo insert (inserir) está selecionado por default para LAD ou FBD. Ao
pressionar a tecla “Insert (Ins)” ativa-se o modo overwrite (sobrescrever).
Sendo assim pode-se, por exemplo, modificar um tipo de temporizador para
um outro tipo (por ex., ON delay – retardo na energização por OFF delay -
atraso na desenergização), sem ter que alterar as entradas e saídas dos
mesmos.

SITRAIN Training for Página Programação Básica em STEP 7


Automation and Industrial Solutions 5 - 17 Arquitetura dos Blocos / O Editor de Blocos
Objetivo Utilizando as chaves não-retentivas do simulador I 0.2 e I 0.3, habilite o jog do
motor do transportador para a direita (Q 5.5) e para a esquerda (Q 5.6),
respectivamente. Se ambas chaves forem pressionadas simultaneamente o
motor do transportador não pode se movimentar.

Procedimento 1. No SIMATIC Manager, insira um bloco novo FC16.


Selecione a pasta Blocks -> Insert -> S7 Block -> Function -> na caixa de
diálogo Properties escolha FBD como linguagem de programação
2. Inicie o Editor LAD/STL/FBD clicando duas vezes sobre o FC 16
3. Abra a lista de instruções clicando em
4. Edite o Network 1 do FC16 (veja a figura)
usando o mouse, copie o símbolo lógico da lista de instruções para o ponto
correto na seção de códigos do bloco -> preencha os endereços da operação
lógica -> para negar um endereço selecione

5. Corrija os símbolos para as entradas I 0.2 e I 0.3


clique no endereço com o botão direito do mouse -> Edit Symbols...
5. Adicione um novo network usando e programe o Network 2
analogamente
6. Salve o bloco offline usando

7. Transfira o bloco para a CPU usando

Trocando a • Observe também o bloco nas linguagens LAD/STL/FBD.


Linguagem de Editor LAD/STL/FBD -> View -> LAD/STL/FBD
Programação

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Automation and Industrial Solutions 5 - 18 Arquitetura dos Blocos / O Editor de Blocos
Objetivo No OB 1, programe a chamada do FC 16 para que seja ciclicamente
executada.

Procedimento 1. Abra o bloco OB 1 com o Editor LAD/STL/FBD

2. No menu "View“, selecione a linguagem FBD

3. Abra a lista de instruções usando

4. Na lista, abra a pasta "FC Blocks" e arraste com o mouse o FC 16 dentro


do Network 1 do OB 1

5. Salve o bloco offline usando

6. Transfira o bloco para a CPU usando

7. Abra o bloco FC 16 mais uma vez usando o Editor LAD/STL/FBD

8. Teste o FC 16 usando

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Automation and Industrial Solutions 5 - 19 Arquitetura dos Blocos / O Editor de Blocos
Nota As páginas seguintes contêm informações adicionais.

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Automation and Industrial Solutions 5 - 20 Arquitetura dos Blocos / O Editor de Blocos
Font Selecione neste campo a fonte e o tamanho do texto para a programação.

Control at Contact Entradas e bit memories com atributo CC (Control at Contact) na tabela de
símbolos podem ser controlados diretamente a partir do Editor de Blocos.

Report Cross Escolha se acessos globais a instance data blocks definidos na tabela de Here
References as Error símbolos serão reportados como erros.

Save Window O conteúdo e layout das janelas abertas é salvo ao sair do Editor. A forma de
Arrangement on Exit visualização é restaurada na próxima vez que o Editor for aberto.

Set Network Title Escolha se o comentário do símbolo do primeiro endereço de saída, bit
Automatically memory, temporizador ou contador atualizado dentro da network (pelas
instruções "=", "S" ou "R") será utilizado automaticamente como título da
network.

SITRAIN Training for Página Programação Básica em STEP 7


Automation and Industrial Solutions 5 - 21 Arquitetura dos Blocos / O Editor de Blocos
Visualização Pode-se visualizar os blocos:
de Blocos Abertos • com endereçamento simbólico ou absoluto
• com ou sem informação de símbolos
• com ou sem a seleção de símbolos (válido apenas para LAD e FBD)
• com ou sem comentários de bloco e network
• com ou sem a identificação para endereços forçados e/ou endereços que
foram utilizados para diagnóstico do processo

Visualização de Tipos de Blocos...

... Blocos Lógicos Escolha uma das opções: “STL”, “LAD” ou “FBD” ou “Created in Language”
(linguagem em que o bloco foi criado).

... Blocos de Dados Pode-se visualizar os blocos de dados das seguintes maneiras:
• visualizando as declarações; ou
• visualizando os dados.

Program Elements - Escolha como os blocos lógicos serão ordenados na janela "Overviews" – de
Overview acordo com o tipo de numeração ou de acordo com o “family name” (nome
definido na caixa de propriedades do bloco).

SITRAIN Training for Página Programação Básica em STEP 7


Automation and Industrial Solutions 5 - 22 Arquitetura dos Blocos / O Editor de Blocos
Campos de Status Ao visualizar o status de um bloco em STL apenas os campos ativados na
caixa de diálogo serão exibidos. São disponíveis as seguintes opções:

• Status Bit O bit de estado é mostrado.


• RLO O resultado lógico da operação (RLO) é mostrado.
• Default Status A palavra de um temporizador, a palavra de um contador
ou o conteúdo do acumulador 1 (ACCU 1) são exibidos -
dependendo da operação utilizada.
• Address Os registradores de endereço são utilizados com
Registers *) endereçamento indireto.
• Accumulator 2 O conteúdo do acumulador 2 (ACCU 2) é exibido.
• DB Registers *) O conteúdo do registro dos blocos de dados relevantes
é exibido.
• Indirect *) Esta visualização é possível apenas com o
endereçamento indireto de memória.
• Status Word A palavra de estado da CPU é exibida.
• Default O botão “Default” seleciona o conjunto standard de
sistema para o campo de exibição Status Field.
Isso corresponde ao bit de estado, o RLO e o standard
status.
• Activate New Breakpoints Immediately
Essa opção só é relevante para a função de teste
“Breakpoint”.

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Automation and Industrial Solutions 5 - 23 Arquitetura dos Blocos / O Editor de Blocos
Layout Aqui seleciona-se o formato da impressão:
• DIN A4 Portrait
• DIN A4 Landscape
• maximum size.

Largura do Campo Pode-se selecionar o limite para o número máximo de caracteres no nome de
de Endereços um endereço entre os números 10 e 24. Isso altera a largura dos elementos de
programa em LAD e FBD. Com a representação simbólica uma quebra de
linha aparece, de acordo com a largura dada no campo largura de endereços.

Representação Os elementos do programa podem ser visualizados em duas maneiras:


dos Elementos • 2-dimensões (sem sombreamento)
• 3-dimensões (com sombreamento)

Linha / Cor Pode-se utilizar esta caixa para definir como ser exibido
• Elemento Selecionado (cor)
• Contatos (linha)
• Status Preenchido (cor e linha)
• Status Não-preenchido (cor e linha)

Type Check Quando se edita um bloco, o tipo de endereço utilizado em instruções de bit
lógico é sempre verificado.
No entanto pode-se desativar a verificação (no campo “Type Check”) para
endereços usados em comparações, operações matemáticas etc. (este
procedimento deve apenas ser utilizado por programadores experientes).

Symbol Information Ativando esta função, a informação de símbolos é exibida próxima ao


at Address endereço, ao invés de ser exibida ao final da network.

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Automation and Industrial Solutions 5 - 24 Arquitetura dos Blocos / O Editor de Blocos
Create Reference Ao modificar e salvar blocos, os dados referentes a esse bloco serão logo
Data atualizados se o campo “Create Reference Data" da seção “Block" estiver
selecionado.
Se essa opção não estiver selecionada os dados referentes ao bloco não
serão logo atualizados. Porém, da próxima vez em que se abrir Options 
Reference Data  Display, deve-se optar por atualizar os dados.
Nota: O tópico "Reference Data" é discutido em detalhes no capítulo “Procura
de Defeitos".

Create Logic Blocks Escolha a linguagem de programação (LAD / FBD / STL) que será
automaticamente sugerida ao ser criado um novo bloco.

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Automation and Industrial Solutions 5 - 25 Arquitetura dos Blocos / O Editor de Blocos
Sources É possível editar um programa ou partes de um programa no formato de um
arquivo fonte STL e depois compilá-lo para um bloco. Apenas um arquivo fonte
pode conter também o código e ser compilado em vários blocos.
Criar um programa usando um arquivo fonte tem as seguintes vantagens:
• É possível criar e editar o arquivo fonte em qualquer editor ASCII, importar
e compilar o mesmo em blocos individuais. A compilação gera blocos
individuais e armazena-os no programa S7 do usuário.
• É possível programar vários blocos em um arquivo fonte.
• É possível salvar um arquivo fonte mesmo com erros de sintaxe. Isso não é
possível na edição do editor LAD/FBD/STL, devido sua supervisão de
sintaxe. O único problema, portanto, é que os erros de sintaxe serão
descobertos somente no momento da compilação do bloco.
O arquivo fonte é criado na sintaxe da linguagem de programação STL (lista
de instruções). A estrutura do arquivo fonte em blocos, declarações de
variáveis ou networks se dá através de palavras-chave.

Compilação Na seção "Sources“ é possível selecionar opções para a criação de blocos S7


a partir de um arquivo fonte em STL ou ASCII. A explicação detalhada de cada
uma dessas opções pode ser encontrada na ajuda online do STEP 7.

Source Text Nesta seção são selecionadas as opções de visualização do texto do arquivo
fonte. A explicação detalhada de cada uma dessas opções pode ser
encontrada na ajuda online do STEP 7.

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Automation and Industrial Solutions 5 - 26 Arquitetura dos Blocos / O Editor de Blocos
Conteúdo Página
Objetivos 02
Operações Lógicas Binárias: AND, OR 03
Operações Lógicas Binárias: OU Exclusivo (XOR) 04
Sensores e Símbolos 05
Exercício: Sensores e Símbolos 06
Atribuição, Set, Reset 07
Flip Flop 08
Bobina de Atribuição Intermediária 09
Resultado da Operação Lógica, First Check, Exemplos 10
Instruções que Afetam o RLO 11
Exercício: Seleção de Modo do Transportador 12
Exercício: Seleção de Modo do Transportador (Dicas) 13
Exercício: Movimento do Transportador no Modo AUTO 14
Exercício: Movimento do Transportador no Modo AUTO (Dicas) 15
Detecção de Flanco para uma Operação Lógica (via RLO) 16
Detecção de Flanco para um Operando Binário 17
Exercício: Integrando a Detecção de Flanco no FC 16 18
Exercício: Luzes Indicadoras (FC 14) 19
Apêndice 20
Jump Incondicional (Independente do RLO) 21
Jump Condicional (Dependente do RLO) 22
Exercício: Otimizando o Modo de Operação (FC 15) 23

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Automation and Industrial Solutions 6-1 Operações Binárias
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Automation and Industrial Solutions 6-2 Operações Binárias
Tabela Lógica

AND I 0.0 I 0.1 Q 8.0


0 0
0 1
1 0
1 1

OR I 0.2 I 0.3 Q 8.2


0 0
0 1
1 0
1 1

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Automation and Industrial Solutions 6-3 Operações Binárias
Tabela Lógica

XOR I 0.4 I 0.5 Q 8.0


0 0
0 1
1 0
1 1

Regra A regra seguinte é válida para a operação lógica XOR com duas
entradas: a saída terá nível lógico "1" quando uma e somente uma das
duas entradas estiver ativada.

Atenção! Essa regra não pode ser generalizada para “uma e apenas uma de n
entradas" para a operação lógica XOR com várias entradas!
Se houver uma terceira instrução XOR, o RLO anterior é comparado na
instrução XOR seguinte.

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Automation and Industrial Solutions 6-4 Operações Binárias
Processo A utilização de contatos normalmente abertos ou normalmente fechados para
os sensores em um processo controlado depende das regras de segurança do
próprio processo.
Os contatos normalmente fechados são sempre utilizados para chaves de
limite e interruptores de segurança, de forma que não apareçam situações de
perigo se houver uma quebra de fio no circuito do sensor.
Os contatos normalmente fechados são também utilizados para desligar as
máquinas, pela mesma razão.

Símbolos Em LAD, um símbolo com o nome ”Contato NA" é utilizado para fazer a
verificação do estado lógico “1” e um símbolo com o nome “Contato NF” para
verificar o estado lógico ”0”.
Não faz nenhuma diferença se o sinal “1” do processo é fornecido por um
contacto NA ativado ou por um contato NF não-ativado.

Exemplo Se um contato NF da máquina não estiver ativado, o resultado da verificação


para o sinal será “1“. Em LAD, para checar o nível lógico “1” de um sinal são
utilizados contatos NA.
Regra geral:
O símbolo do contato NF em LAD retorna nível “1” quando o nível lógico do
sinal de campo é “0”.

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Automation and Industrial Solutions 6-5 Operações Binárias
Exercício Complete os programas acima ilustrados de forma a obter a seguinte
funcionalidade: Quando o interruptor S1 estiver ativado e o interruptor S2 não
estiver a luz deverá acender-se (nos três casos).

Nota ! Os termos ”Contato NA" e ”Contato NF" possuem diferentes significados,


dependendo se são utilizados no contexto do hardware do processo ou como
símbolos no software.

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Automation and Industrial Solutions 6-6 Operações Binárias
Atribuição Uma atribuição transfere o RLO para os endereços especificados (Q, M, D).
Quando o RLO muda, o estado do sinal desse endereço também é alterado.

Set Se o RLO= "1", o endereço especificado é setado com nível lógico ”1”, e assim
permanece até que seja feito um reset através de outra instrução.

Reset Se o RLO= "1", o endereço especificado é resetado para o nível lógico ”0” e
assim permanece até que seja feito novamente um set através de outra
instrução.

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Automation and Industrial Solutions 6-7 Operações Binárias
Flip Flop Um flip flop possui uma entrada de Set e uma entrada de Reset. O bit de
memória é setado ou resetado, dependendo da entrada que possuir RLO = ”1”.
Se por alguma razão ambas as entradas possuírem simultaneamente RLO=1,
a prioridade deve ser determinada.

Prioridade Em LAD e FBD existem diferentes símbolos para as funções Set Dominante e
Reset Dominante.
Em STL, a instrução que for programada em último lugar tem prioridade.

Nota Se uma saída é ativada através de uma instrução Set, ela é resetada num
warm restart da CPU.
Se M 5.7 (no exemplo acima) tiver sido declarada como retentiva, ela
permanecerá setada após um warm restart da CPU, e a saída Q 9.3 (que tinha
sido desligada) terá novamente o estado “1”.

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Automation and Industrial Solutions 6-8 Operações Binárias
Bobina de Atribuição A bobina de atribuição intermediária existe somente nas linguagens LAD e
Intermediária FBD. Ela é um elemento intermediário de atribuição, que transfere o RLO para
um endereço específico (M20.7 na figura acima).
Na linguagem STL, a bobina de atribuição intermediária é equivalente a:
= M 20.7
A M 20.7
Quando ligado em série com outros elementos, a bobina de atribuição
intermediária é inserida da mesma forma que um contato normal.

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Automation and Industrial Solutions 6-9 Operações Binárias
Estado do Sinal Uma operação lógica é constituída por um conjunto de instruções para verificar
os estados dos sinais (entradas (I), saídas (Q), bits de memória (M),
temporizadores (T), contadores (C) ou bits de dados (D)) e instruções para
atribuir estados lógicos a Q, M, T ,C ou D.

Resultado da Verif. Quando o programa é executado, é obtido o resultado da verificação. Se a


condição de verificação é verdadeira, o resultado da verificação é “1“. Se não
for verdadeira, o resultado da verificação é “0“.

First Check O resultado da primeira verificação é armazenado como o resultado lógico


inicial de uma operação lógica (RLO).

Resultado Lógico Quando a próxima verificação de instruções é executada, o resultado


da Operação lógico da operação é associado ao resultado da verificação, e dessa forma é
obtido o novo RLO.
Na última instrução de verificação de uma operação lógica o RLO permanece
o mesmo. Sendo assim, o mesmo RLO pode ser utilizado nas instruções
seguintes.

Nota O resultado da primeira verificação é armazenado sem ter sido submetido a


uma operação lógica. Sendo assim não faz qualquer diferença se o programa
faz a primeira verificação com um AND ou com um OR, em STL. Para que o
programa possa ser convertido em uma das outras linguagens de
programação, deve-se, contudo, programar utilizando sempre a instrução
correta.

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Automation and Industrial Solutions 6 - 10 Operações Binárias
NOT A instrução NOT inverte o RLO.

CLR A instrução CLEAR seta o RLO para "0" sem pré-condições (apenas disponível
em STL atualmente).
A instrução CLR finaliza o RLO, isto é, a próxima instrução é tratada como
verificação inicial (first check).

SET A instrução SET seta o RLO para "1" sem pré-condições (apenas disponível
em STL atualmente).
A instrução SET finaliza o RLO, isto é, a próxima instrução é tratada como
verificação inicial (first check).

First Check O First Check sinaliza que a CPU está iniciando uma nova operação lógica.
Com isso, a CPU toma o valor do First Check e o copia diretamente para o
RLO. O valor anterior do RLO é ignorado, e substituído.

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Automation and Industrial Solutions 6 - 11 Operações Binárias
Objetivo Programar a seleção de modo de operação do transportador no FC 15 e
integrar o estado de modo MANUAL (Q 4.2) como intertravamento no bloco
FC 16.
Função de seleção de modo no FC 15:
• O sistema (LED Q 4.1) é acionado através da chave não-retentiva I 0.0, e
desligado pela chave não-retentiva I 0.1.
• O modo MANUAL (LED Q 4.2) e o modo AUTO (LED Q 4.3) pode ser pré-
selecionado através da chave I 0.4 como segue:
- I 0.4 desligada (= ´0´): MANUAL selecionado;
- I 0.4 ligada (= ´1´): AUTO selecionado.
• O modo de operação pré-selecionado pela chave I 0.4 é aceito (ou ligado)
através da chave não-retentiva I 0.5.
• Os modos de operação são desligados quando a pré-seleção de modo é
alterada (I 0.4) ou quando o sistema é desligado (Q 4.1 = ´0´).
Integrando o modo MANUAL (Q 4.2):
• O "Jog de Motor do Transportador" programado no FC 16 deve ser apenas
possível quando o modo MANUAL é acionado. Programe o intertravamento
relevante no FC 16.
Procedimento • Insira o novo bloco FC 15 no "Programa_1" e programe-o de acordo com o
especificado.
• Programe a chamada do bloco FC 15 no OB 1.
• Programe o intertravamento relevante no FC 16.
• Transfira todos os blocos para a CPU e teste o programa.
Dicas de Solução Consulte a página seguinte para dicas de solução!

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Automation and Industrial Solutions 6 - 12 Operações Binárias
Função Completa No FC 15, os modos de operação e as indicações luminosas devem ser
do FC 15 programadas.

Funções Parciais A função completa do FC 15 pode ser dividida em funções parciais,


do FC 15 programadas em networks separados:
• Network 1 indicação luminosa para Sistema Ligado
• Network 2 indicação luminosa para o Modo MANUAL
• Network 3 indicação luminosa para o Modo AUTO

Funções dentro Cada network pode ser logicamente dividida em duas partes:
das Networks
• Condições para ligar (Set)
• Condições para desligar (Reset)
Exemplo:
- As condições para ligar o modo MANUAL são:
Sistema ligado (Q 4.1 = ´1´) E (AND) Modo MANUAL pré-selecionado
(chave I 0.4 = ´0´) E (AND) botão "Aceitar Modo" pressionado (I 0.5 = ´1´)
- As condições para desligar o modo MANUAL são:
Sistema desligado (Q 4.1 = ´0´) OU (OR) modo AUTO pré-selecionado
(I 0.4 = ´1´)

Programação Ao estruturar a funcionalidade do FC 15 em funções parciais (networks) fica


mais simples construir o programa. O modo mais simples de implementar as
funções é através de memórias, já que alguns comandos são feitos via chaves
não-retentivas.

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Automation and Industrial Solutions 6 - 13 Operações Binárias
Função No modo AUTO, as peças devem ser transportadas da Posição 1 ou da
Posição 2 até a posição final (após a barreira de luz).
O Transportador é acionado para a DIREITA quando
• O sensor de peça posicionada no 1 estiver ativado, E NÃO (AND NOT) o
sensor de peça posicionada no 2, E (AND) o botão de comando do
operador 1 for pressionado
OU (OR)
• O sensor de peça posicionada no 2 estiver ativado, E NÃO (AND NOT) o
sensor de peça posicionada no 1, E (AND) o botão de comando do
operador 2 for pressionado
O Transportador desliga o movimento para a DIREITA quando
• a peça atinge a posição final, após ter atravessado completamente a
barreira de luz
OU (OR)
• o modo AUTO for desligado

Procedimento 1. Inclua a função dentro do FC 16.


2. Verifique se o transportador desliga imediatamente ao desligar o modo
AUTO (Q 4.3= ´0´).
3. Verifique se as funções de JOG ainda funcionam no modo MANUAL.

Dicas de Solução Consulte a página seguinte para dicas de solução!

SITRAIN Training for Página Programação Básica em STEP 7


Automation and Industrial Solutions 6 - 14 Operações Binárias
Problema O transportador deve ser acionado para a DIREITA (Q 5.5) em duas
condições:
• No modo MANUAL através de JOG (na figura acima - Network x)
OU (OR)
• No modo AUTO, de acordo com as condições descritas na página anterior
(na figura acima - Network y)

Se a saída Q 5.5 for utilizada repetidamente nas networks x e y, ocorrerá um


erro de dupla atribuição. A operação de JOG para a DIREITA não mais
funcionará, pois o resultado da lógica na network y irá sobrescrever o resultado
da lógica da network x.

Solução Este problema é facilmente resolvido programando-se um memory bit diferente


para cada condição nas networks x e y. Posteriormente, na Network z os dois
memory bits são utilizados para acionar o Transportador.

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Automation and Industrial Solutions 6 - 15 Operações Binárias
Flanco do RLO Um ”Flanco do RLO” acontece quando o resultado lógico de uma operação
muda.

Flanco Positivo Quando o RLO muda de “0” para “1”, a instrução de detecção de flanco "FP"
resulta no estado de sinal "1" (por ex. na M 8.0) durante um ciclo.
Para permitir que o sistema detecte a mudança de flanco, o RLO deve também
ser salvo num bit de memória FP, ou bit de dados (por ex. M 1.0)

Flanco Negativo Quando o RLO muda de “1” para “0”, a instrução de detecção de flanco "FN"
resulta no estado de sinal ”1” (por ex. M 8.1) durante um ciclo.
Para permitir que o sistema detecte a mudança de flanco, o RLO deve também
ser salvo num bit de memória FN, ou bit de dados (por ex. M 1.1).

SITRAIN Training for Página Programação Básica em STEP 7


Automation and Industrial Solutions 6 - 16 Operações Binárias
Flanco de Sinal Um "flanco de sinal" acontece quando o sinal muda o seu estado.

Exemplo A entrada I 1.0 funciona como uma entrada estática de habilitação. A entrada
I 1.1 é monitorada dinamicamente e cada mudança de sinal é detectada.

Flanco Positivo Quando o estado do sinal I 1.1 passa de “0“ para “1“, a instrução de verificação
“POS“ resulta no estado lógico “1“ na saída Q durante um ciclo, desde que I
1.0 tenha estado lógico “1“ (como no exemplo acima ilustrado).
Para permitir que o sistema detecte a mudança de flanco, o estado de I 1.1
deve também ser salvo num M_BIT (bit de memória ou bit de dados – por
exemplo M 1.0).

Flanco Negativo Quando o estado de sinal I 1.1 passa de “1” para “0”, a instrução de verificação
"NEG" resulta no estado lógico ”1” na saída Q durante um ciclo, desde que I
1.0 tenha estado lógico ”1” (como no exemplo acima ilustrado).
Para permitir que o sistema detecte a mudança de flanco, o estado de I 1.1
deve também ser salvo num M_BIT (bit de memória ou bit de dados – por
exemplo M 1.1).

SITRAIN Training for Página Programação Básica em STEP 7


Automation and Industrial Solutions 6 - 17 Operações Binárias
FC 16 até agora No modo MANUAL (Q 4.2 = "1"), o Transportador pode ser movimentado em
JOG para a DIREITA e para a ESQUERDA através dos botões I 0.2 eI 0.3.

No modo AUTO (Q 4.3 = "1"), a operação de transporte para a DIREITA é


liberada se uma peça estiver posicionada exatamente em somente uma das
duas posições (em condição lógica XOR), e o botão do operador referente à
posição onde a peça foi colocada for acionado.

O Transportador é desligado quando a peça atravessa completamente a


barreira luminosa OU (OR) o quando o modo AUTO é desligado.

Objetivo O funcionamento atual do FC 16 para controlar o Transportador deve ser


mantido. Contudo, o Transportador deve ser desligado assim que a peça
atravessar completamente a barreira de luz  para isso uma detecção de
flanco é necessária (veja a figura acima).

Procedimento: 1. Programe as alterações necessárias dentro do FC 16, utilizando a condição


de flanco de M 16.4 (bit memory que aciona o transportador para a
DIREITA) como reset para o movimento, ao invés do sinal “puro” da
barreira de luz (I 8.0 ) utilizado anteriormente.
Para a detecção do flanco da barreira de luz, utilize o bit memory M 16.0
como memória auxiliar da função de detecção de flanco de sinal.
2. Salve o bloco FC 16 modificado e transfira-o para a CPU.
3. Verifique o funcionamento correto da aplicação.

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Automation and Industrial Solutions 6 - 18 Operações Binárias
Função As luzes indicadoras devem ser controladas conforme abaixo:

Quando o modo AUTO (Q4.3) for acionado, a indicação luminosa...


• será constante quando uma peça nova puder ser colocada no transportador
• piscará em 1Hz na posição em que a nova peça foi colocada, e se manterá
até o momento em que o transportador partir
• piscará em 2Hz durante o movimento do transportador

A indicação luminosa em Q 5.7 piscará em 2Hz durante o movimento de JOG


para a DIREITA ou para a ESQUERDA no modo MANUAL.

Procedimento 1. Copie o bloco "FC_Signal" (FC 14) que está no projeto "SERV1_B" /
programa "Chap9_binary_Op" para dentro do seu projeto STEP 7
2. Coloque o bloco em operação
3. Faça as correções necessárias para o funcionamento de acordo com a
proposta do exercício.

SITRAIN Training for Página Programação Básica em STEP 7


Automation and Industrial Solutions 6 - 19 Operações Binárias
Nota As páginas seguintes contêm informações adicionais.

SITRAIN Training for Página Programação Básica em STEP 7


Automation and Industrial Solutions 6 - 20 Operações Binárias
Instrução de Salto Em LAD/FBD, o label é introduzido como um identificador acima do símbolo da
saída, ou de atribuição. Em STL ele aparece depois da instrução de salto.
O label pode ter até quatro caracteres, sendo que o primeiro deve ser uma
letra ou o caractere “_”.
O label marca o ponto onde a execução do programa deve continuar.
Nenhuma instrução ou segmento entre a instrução de salto e o label é
executada.
Os saltos tanto podem ser feitos para a frente como para trás.
A instrução de salto e o destino do salto têm de estar programados no mesmo
bloco (comprimento máx. do salto = 64Kbyte). O destino do salto só pode
existir uma vez no bloco.
As instruções de salto podem ser utilizadas nos FBs, FCs e OBs.

Inserindo Em LAD e FBD utiliza-se a seguinte seqüência de menus para inserir um label:
um Label Program Elements -> Jumps -> LABEL.

Em STL, o label é introduzido do lado esquerdo da instrução na qual o


programa deve continuar.

JU Uma instrução de salto incondicional faz com que o programa salte para o
label mencionado independentemente do RLO.

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Automation and Industrial Solutions 6 - 21 Operações Binárias
JC O salto condicional “JC” só é executado se o RLO for “1”.
Se o RLO for “0”, o salto não é executado, o RLO passa a ter o valor ”1” e a
execução do programa continua na instrução seguinte.

JCN O salto condicional “JCN” só é executado se o RLO for "0".


Se o RLO for "1", o salto não é executado e a execução do programa continua
na instrução seguinte.

Nota Em STL existem outras instruções de salto, que não são discutidas neste
curso.

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Automation and Industrial Solutions 6 - 22 Operações Binárias
FC 15 até agora O sistema é ligado (Q 4.1) com a chave I 0.0, e desligado com I 0.1 (NF).
Ao pressionar as duas chaves simultaneamente, o sistema permanece
desligado ou desliga (se estava ligado anteriormente). Contudo, se as duas
chaves estiverem pressionadas, e somente a chave “Desliga Sistema” for
liberada, o sistema será ligado (veja a figura acima, em “ANTIGO: sem
detecção de flanco”).

Objetivo (1) Expandir a funcionalidade do FC 15 utilizando detecção de flanco, de modo


que a chave de Liga Sistema precise ser acionada a cada vez que o sistema
for ligado (na figura acima, em “NOVO: com detecção de flanco").
Com isso, o critério para ligar o sistema não mais será o nível lógico ´1´ da
chave, e sim a sua transição positiva.

Procedimento: 1. Na condição para ligar o sistema, insira uma detecção de flanco para a
chave Liga Sistema. Utilize o memory bit (M 15.1) como memória auxiliar
para a função de detecção de flanco.
2. Salve o bloco FC 15 modificado e transfira para a CPU.
3. Verifique o funcionamento correto da aplicação

Objetivo (2) Implemente a solução analogamente para o botão I 0.5. A cada mudança na
seleção de modo de operação (I 0.4), o botão I 0.5 (que aceita o modo de
operação selecionado) deve ser pressionado novamente.
Utilize os bit memories M 15.2 e M 15.3 como memórias auxiliares para as
detecções de flanco.

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Automation and Industrial Solutions 6 - 23 Operações Binárias
Conteúdo Página
Operações Digitais 02
Objetivos 03
Aquisição , Processamento e Saída de Dados 04
Dados do tipo Inteiro (Integer, INT, 16-Bit Integer) 05
Dados do tipo Duplo Inteiro (Double integer, DINT, 32-Bit Integer) 06
Dados do tipo REAL (Floating-point Number, 32 Bit) 07
Código BCD 08
Formatos Numéricos 09
Carregando e Transferindo Dados 10
Armazenamento de Dados no Acumulador 1 11
Função Contador S5 12
Contadores: Diagrama de Funcionamento 13
Exercício: Contagem de Peças Transportadas (FC 18, C 18) 14
Função Temporizador S5 15
Temporizadores: ON Delay (SD) 16
Exercício: Monitoramento da Função de Transporte (FC 17) 17
Operações de Conversão BCD <-> Inteiro 18
Operações de Comparação 19
Funções Aritméticas Básicas 20
Exercício: Contagem das Peças Transportadas (FC 19) 21
Exercício: Contagem das Peças Transportadas (FC 19), Dicas 22

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Automation and Industrial Solutions 7-1 Operações Digitais
Conteúdo Página
Apêndice 23
Exercício Adicional: Contagem de Falhas do Transportador (FC17) 24
Exercício Adicional: Intertravamento de JOG por tempo 25
Contadores: Instruções Binárias 26
Temporizadores: ON Delay Retentivo (SS) 27
Temporizadores: Pulso (SP) 28
Temporizadores: Pulso Extendido (SE) 29
Temporizadores: OFF Delay (SF) 30
Formatos de Tempo para Temporizadores S5 no STEP 7 31
Temporizadores: Instruções Binárias 32
Operações de Conversão I -> DI -> REAL 33
Operações Lógicas Digitais 34
Exemplo de Aplicação: Detecção de Flanco Digital 35

SITRAIN Training for Página Programação Básica em STEP 7


Automation and Industrial Solutions 7-2 Operações Digitais
SITRAIN Training for Página Programação Básica em STEP 7
Automation and Industrial Solutions 7-3 Operações Digitais
Processamento Sistemas de controle lógicos são reconhecidos por manipular exclusivamente
Binário / Digital dados binários de processo.
Variáveis digitais podem ser encontradas em todas as áreas de controle do
processo – desde dispositivos conectados para operação e monitoramento até
no controle dos dispositivos de campo em si.

Operação e O objetivo do monitoramento de processo é prover ao operador informações


Monitoramento constantemente atualizadas sobre a máquina ou o sistema de forma rápida,
concisa e clara; bem como dar oportunidade para intervir, controlar e
influenciar o processo.
Enquanto no passado eram utilizados dispositivos simples (como chaves
thumbwheel e displays de 7 segmentos) para inserir ou visualizar valores
digitais, atualmente dispositivos inteligentes de controle e monitoramento são
normalmente conectados ao PLC.

Dispositivos Atualmente, os dispositivos de campo que fazem aquisição de informações ou


de Campo que controlam o processo têm interfaces para dados através de redes de
campo. A conexão de dispositivos de campo, como acionamentos e sistemas
de pesagem, através de sinais analógicos de entrada e saída, está se tornando
cada vez mais algo do passado.

Formatos Dependendo do dispositivo conectado, diferentes formatos de dados são


utilizados para transmitir dados para o PLC, bem como para armazenamento e
processamento interno na CPU do PLC.

SITRAIN Training for Página Programação Básica em STEP 7


Automation and Industrial Solutions 7-4 Operações Digitais
Dados do tipo Inteiro Um dado do tipo Inteiro (ou Integer) representa um número sem casas
(16-bit Integer) decimais. O SIMATIC® S7 armazena dados do tipo inteiro com sinal em 16
bits, na faixa de valores que está representada na figura acima, e permite
também operações aritméticas nesse formato.

Decimal O STEP7 utiliza o formato Decimal (não BCD!) de forma a especificar


constantes do tipo de dados Inteiro, com sinal e sem uso de sintaxe específica.
A especificação de valores inteiros no formato binário e hexadecimal é
permitida, porém não usual. A utilização do formato binário é usual na
especificação de seqüências binárias (para uso em operações de lógica
digital), onde não é interessante saber o valor inteiro representado pela
seqüência.

Binário Sistemas digitais armazenam valores binários codificados nos dígitos 0 e 1. Na


base 2, o valor de cada posição de um dígito binário representa uma potência
de 2. A sintaxe para especificação no STEP7 obedece ao formato 2#...
No formato binário, a forma negativa de um número inteiro é representada
como o complemento de dois do número inteiro positivo. (O complemento de
dois é obtido invertendo o padrão de bits do número e depois adicionando-lhe
1).
Para saber quanto vale um número negativo, veja os bits que estão em zero e
quanto valem as suas potências de dois, depois some 1 ao resultado e
coloque um sinal menos em frente ao número.

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Automation and Industrial Solutions 7-5 Operações Digitais
Duplo Inteiro O SIMATIC® S7 armazena o Duplo Inteiro (ou Double Integer) com sinal em 32
(32-Bit Integer) bits, na faixa de valores que está representada na figura acima, e permite
também operações aritméticas nesse formato.

Decimal O STEP7 utiliza o formato Decimal (não BCD!) de forma a especificar


constantes do tipo de dados Duplo Inteiro, com sinal e com o uso da sintaxe
L# para especificação (double word, 32 bits).
Quando um valor menor que -32768 ou maior que 32767 for especificado, o
formato L# é automaticamente selecionado. Para números negativos, o
formato de especificação é L# - (por exemplo: L# -32769).

Hexadecimal Os números hexadecimais são representados por 16 diferentes dígitos (0 a 9 e


A até F). Para um número na base 16, cada posição de um dígito é
representada por uma potência de 16.
Números hexadecimais são especificados pelo formato W# na dimensão
W = word = 16 bits ou pelo formato DW# na dimensão DW = double word = 32
bits, e 16# como identificador da base numérica.
Os dígitos A até F correspondem aos valores decimais 10 a 15. O valor 15 é o
último valor que pode ser codificado de forma binária – sem sinal – com 4 bits.
A conversão de números binários em hexadecimais é simples: quatro dígitos
binários formam um dígito hexadecimal.
A especificação de valores inteiros no formato hexadecimal é permitida, porém
não usual. A utilização do formato hexadecimal é usual na especificação de
seqüências binárias (para uso em operações de lógica digital), onde não é
interessante saber o valor inteiro representado pela seqüência.

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Automation and Industrial Solutions 7-6 Operações Digitais
Real Os formatos de dados INT e DINT descritos anteriormente são utilizados para
armazenamento de valores inteiros com sinal. Sendo assim, somente são
permitidas operações cujo resultado seja um número inteiro.
Para os casos em que variáveis analógicas do processo (como tensão,
corrente e temperatura) devem ser processadas, torna-se necessária a
utilização de valores do tipo Real (números reais, “números decimais"). De
modo a representar valores menores do que 1, são definidos dígitos binários
com base 2 e expoente negativo.

Formato Real O maior valor possível de se representar é definido pela capacidade de


armazenamento (para o SIMATIC® S7: double word, 32 bits) (veja a figura), e
pela posição do ponto decimal. O IEEE definiu um formato para valores
numéricos em ponto flutuante na IEC 61131, e que foi adotado no STEP7.
Para um valor numérico em ponto flutuante, uma parte dos dígitos binários
contêm a mantissa (23 Bits), e o restante contêm o expoente (8 Bits) e o sinal.
Não existe sintaxe específica para os valores reais no STEP7. Após digitar um
valor real constante (por exemplo: 0.75), o próprio Editor executa uma
conversão automática (por exemplo: 7.5000e-001).

Utilização Números em ponto flutuante são utilizados, dentre outras aplicações, para
representar valores analógicos e seu processamento.
Uma grande vantagem da utilização dos valores reais está na variedade de
operações aritméticas possíveis existentes. Além das operações mais simples,
como: +, -, * , / também são possíveis instruções como seno, co-seno,
exponencial, logaritmo neperiano, etc., que são utilizadas principalmente em
algoritmos para controle em malha fechada.

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Automation and Industrial Solutions 7-7 Operações Digitais
Origem No passado, a especificação e visualização de valores inteiros era feita através
de chaves mecânicas thumbwheel e displays digitais, conectados aos módulos
de entrada e saída do CLP através de simples fiação paralela.

Código BCD Cada dígito decimal é codificado por 4 bits. São adotados 4 bits devido ao
maior valor decimal, 9, necessitar de pelo menos 4 posições binárias para sua
representação.

Decimal BCD Decimal BCD


0 0000 6 0110
1 0001 7 0111
2 0010 8 1000
3 0011 9 1001
4 0100 10 até 15 não permitido
5 0101

Números Negativos Assim como os números negativos podem ser representados através de
chaves thumbwheel, o STEP 7 codifica o sinal através do bit mais significativo
do dígito mais significativo (veja a figura). O bit = 0 indica um número positivo.
Bit = 1 indica um número negativo.
O STEP 7 reconhece números BCD codificados em 16 bits (sinal + 3 dígitos) e
em 32 bits (sinal + 7 dígitos).
Formatos Não existe sintaxe específica para valores BCD no STEP 7. Recomenda-se a
utilização do formato HEX, visto que a codificação de 0 a 9 é a mesma.
Observe na figura que a codificação binária de um valor BCD resulta em um
número inteiro (decimal, DEC) de valor completamente diferente!

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Automation and Industrial Solutions 7-8 Operações Digitais
Formatos Você pode selecionar diferentes formatos para exibição de valores nas funções
de Exibição "Monitor / Modify Variables" e "Monitor (Block)". Escolha sempre a visualização
mais apropriada para interpretação.
BOOL: Exibição de um único bit
(somente possível para uma variável do tipo de dados BOOL)
BIN: Exibição dos bits individuais de uma variável
(faz sentido para variáveis do tipo de dados BYTE, WORD, DWORD)
HEX: Exibição do conteúdo de uma variável como número hexadecimal
(faz sentido para variáveis do tipo de dados BYTE, WORD, DWORD)
DEC: Exibição do conteúdo de uma variável como número decimal (não
BCD!) com sinal
(faz sentido para variáveis do tipo de dados INT, DINT)
FLOATING_ Exibição do conteúdo de uma variável como número real
POINT (faz sentido para variáveis do tipo de dados REAL)

Endereçamento A memória do SIMATIC S7 é orientada a byte. Sendo assim, a memory word


MW 20, por exemplo, contém os memory bytes MB 20 (high byte) e MB 21 (low
byte, veja a figura); a memory doubleword MD 80, os memory bytes MB 80, 81,
82 e 83.
No acesso via endereço absoluto à variáveis (por exemplo, L MD 80), deve
ser especificada a dimensão do acesso (neste caso double word, MD...) bem
como o endereço do byte maior (neste caos o high byte é o byte 80). Para evitar
erros de acesso intermediário (como por exemplo, L MW 83, veja a figura), é
recomendado o uso do endereçamento simbólico para as variáveis (por
exemplo, L "MD_DINT").

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Automation and Industrial Solutions 7-9 Operações Digitais
MOVE (LAD/FBD) Se a entrada EN está ativa, o valor na entrada “IN” é copiado para o endereço
da saída “OUT”. “ENO” possui o mesmo estado de sinal que “EN”.

L e T (STL) As instruções Load (carregar) e Transfer (transferir) são executadas


independentemente do RLO. Os dados são trocados através do acumulador.
Standard / ACCU1 O Acumulador 1 é o principal registrador na CPU. A instrução Load escreve o
valor do endereço fonte alinhado à direita no acumulador 1 e preenche os
restantes bits (32 bits no total) com ”0”s. .
A instrução Transfer copia algum ou todo o conteúdo do acumulador 1 para o
destino especificado, sem apagar o conteúdo do acumulador 1 (veja a próxima
página). O resultado das funções matemáticas e digitais são introduzidos no
ACCU 1.
ACCU2 Quando a instrução “LOAD“ é executada, o antigo conteúdo do ACCU 1 é
transferido para o ACCU 2 e o ACCU 1 fica limpo (resetado para “0“) antes do
novo valor ser nele escrito.
TAK A instrução TAK troca os conteúdos dos acumuladores 1 e 2. O conteúdo dos
acumuladores 3 e 4 permanecem inalterados (para CPUs com 4
acumuladores).

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Automation and Industrial Solutions 7 - 10 Operações Digitais
Geral Os acumuladores são memórias auxiliares na CPU que permitem fazer a troca
de dados entre vários endereços, comparações e operações matemáticas. O
S7-300 possui 2 acumuladores tendo cada um deles 32 bits e o S7-400 possui
4 acumuladores, cada um dos quais com 32 bits.

Load A instrução “LOAD“ carrega o conteúdo do byte especificado, word ou double-


word, no ACCU 1.

Transfer Quando é executada uma instrução “TRANSFER“, o conteúdo do ACCU 1


mantém-se. A mesma informação pode assim ser transferida para diferentes
destinos. Se for transferido um byte apenas os oito bits da parte direita do
ACCU 1 serão transferidos (veja a figura).

Nota O desenho a seguir exemplifica a estrutura de uma palavra no SIMATIC S7


(válida para acessos à PII, PIQ, periferia, bit memories e data blocks):

Byte mais Byte menos


significativo significativo
(High Byte) (Low Byte)

M80.7 M80.0 M81.7 M81.0


MW 80

MB 80 MB 81

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Automation and Industrial Solutions 7 - 11 Operações Digitais
Valor do Contador Está reservada na memória de dados do sistema uma palavra de 16-bits para cada
contador. Ela é utilizada para armazenar o valor da contagem para o contador (0…999)
em código binário.

Contagem Crescente Quando o RLO na entrada “CU” passa de “0” para “1” o valor atual do contador é
incrementado de uma unidade (limite superior = 999).

Contagem Decrescente Quando o RLO na entrada “CD” passa de “0” para “1” o valor atual do contador é
decrementado de uma unidade (limite inferior = 0).

Set do Contador Quando o RLO na entrada "S" passa de “0” para “1” o valor do contador passa a ser o
valor especificado na entrada “PV”.

Reset do Contador Quando o RLO = 1 o valor do contador é levado a zero. Se a condição de reset é
preenchida, o contador não pode ser setado, e a contagem não é possível.

PV O valor pré-definido (0...999) é especificado na entrada “PV“ em BCD como:


• uma constante (C#...)
• em formato BCD através de uma memória.

CV / CV_BCD O valor do contador pode ser carregado como um número inteiro ou um número BCD
no acumulador e transferido a partir daí para outros endereços.

Q O estado de sinal do contador pode ser verificado na saída “Q”:


• Contagem igual a zero -> Q = 0
• Contagem diferente de zero -> Q = 1

Tipos de Contador • S_CU = Contador crescente (contagem apenas crescente)


• S_CD = Contador decrescente (contagem apenas decrescente)
• S_CUD = Contador crescente / decrescente.

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Automation and Industrial Solutions 7 - 12 Operações Digitais
Notas Se o contador atingir na sua contagem crescente o valor 999, ou o valor 0
durante a sua contagem decrescente, o valor do contador continua inalterável
mesmo no caso de ser feitos mais impulsos de contagem.

Se as contagens crescente e decrescente forem feitas ao mesmo tempo, o


valor do contador permanece o mesmo.

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Automation and Industrial Solutions 7 - 13 Operações Digitais
Situação Atual No modo AUTO, as peças são transportadas da Posição 1 ou da Posição 2 até
a posição final (após atravessar completamente a barreira de luz).

Objetivo • As peças transportadas no modo AUTO devem ser contadas assim que
atravessarem a barreira luminosa.
• O número de peças transportadas (Número de peças ATUAL) deve ser
armazenado no contador C 18 e exibido no display digital BCD.
• O contador deve ser resetado quando o sistema for desligado (Q 4.1 = 0).

Procedimento • Programe a contagem das peças transportadas no bloco FC 18. Use o


contador C 18 no FC 18 para isso.
• Programe a chamada do FC 18 no OB 1.

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Automation and Industrial Solutions 7 - 14 Operações Digitais
Geral Na engenharia de controle industrial, as funções de temporização S5
tradicionais são bastante reconhecidas:
• Temporizador de Pulso (Pulse Timer, S_PULSE ou SP),
• Temporizados de Pulso Estendido (Extended Pulse, S_PEXT ou SE),
• Temporizador de Atraso no Acionamento (ON Delay, S_ODT ou SD),
• Temporizador de Atraso no Acionamento com Retenção de Disparo (Stored
ON Delay, S_ODTS or SS),
• Temporizador de Atraso no Desligamento (OFF Delay, S_OFFDT ou SF)

Memória Os temporizadores possuem uma área própria reservada dentro da CPU (uma
palavra de 16 bits reservada para cada função de temporização). Verifique os
dados técnicos de cada CPU para descobrir o número de temporizadores
disponíveis para cada modelo.

Valor de Tempo Um valor de tempo pode ser pré-determinado através da sintaxe:

· • S5T#aH_bM_cS_dMS ou S5T#aHbMcSdMS

onde:
H (horas), M (minutos), S (segundos), MS (milisegundos);
a, b, c, d valores definidos pelo usuário para as horas, minutos, segundos e
milisegundos.
O valor máximo permitido é 9 990 segundos, ou 2H_46M_30S.

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Automation and Industrial Solutions 7 - 15 Operações Digitais
Disparo A contagem do tempo começa quando o RLO na entrada “S“ passa de “0” para
“1”. O temporizador conta o tempo especificado na entrada ”TV” desde que o
valor do sinal na entrada “S” seja “S =1”.

Reset Quando o RLO na entrada de Reset "R" for "1" o valor do tempo atual, bem
como o da sua base de tempo são apagados, e a saída Q é resetada.

Saídas Digitais O valor atual do tempo pode ser lido como um número binário na saída “BI“ e
como um número BCD na saída “BCD“.
O valor atual do tempo é o valor inicial do parâmetro ”TV” menos o valor para o
tempo que já foi contado desde que o temporizador disparou.

Saída Binária O sinal na saída "Q" passa a ser "1" se o temporizador tiver contado o seu
tempo sem erros e a entrada "S" tiver sinal "1".
Se o estado do sinal na saída ”S” passar de ”1” para ”0” antes do temporizador
ter terminado a contagem do tempo, o temporizador pára a sua contagem.
Neste caso a saída ”Q” terá sinal “0”.

Nota No STEP 7, você pode substituir os temporizadores e contadores S5


tradicionais pelas funções IEC – utilizando os system function blocks (SFB)
correspondentes. A utilização de system function blocks é detalhada no curso
avançado de programação.

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Automation and Industrial Solutions 7 - 16 Operações Digitais
Objetivo A seqüência das funções de transporte no modo AUTO deve ser monitorada.
A monitoração deve funcionar da seguinte maneira:
• Se uma função de transporte levar mais do que 6 segundos de
monitoração uma falha é indicada e o motor do transportador é
automaticamente desligado (para isso altere operação lógica no FC 16).
• A falha é exibida com uma luz intermitente de 2 Hz (bit 3 do clock memory
MB10 da CPU) no LED Q 4.7 do simulador.
• A falha pode ser reconhecida através da chave não retentiva “Rec Falha"
I 0.7 .
• A indicação luminosa nas posições 1 e 2 deve ser constante (idêntico à
situação de uma peça nova poder ser colocada), quando a falha for
reconhecida (para isso altere operação lógica no FC 14).

Procedimento 1. Programe a função de monitoração descrita no FC 17.


- Use o temporizador T 17 como ON delay (SD) para a monitoração
- Faça um set no bit memory M 17.0 quando uma falha ocorrer, para que
ele possa ser utilizado no FC 14 e no FC 16
2. Programe a chamada do FC 17 no OB 1.
3. Programe o intertravamento necessário no FC 14 para a indicação
luminosa, e no FC 16 para desligar o motor do transportador quando uma
falha ocorrer.
4. Transfira os blocos modificados para a CPU e teste a função.

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Automation and Industrial Solutions 7 - 17 Operações Digitais
Exemplo Um programa de usuário deve executar operações matemáticas utilizando os
valores de pré-seleção e mostrar o resultado num display digital. As funções
matemáticas não podem ser executadas no formato BCD, sendo por isso
necessário alterar esse mesmo formato.

Instruções de O conjunto de instruções do S7-300/400 suporta uma gama extensa de


Conversão possibilidades de conversão. As instruções têm todas o mesmo formato:

EN, ENO Se o RLO é = “1” na entrada de permissão “EN“, a conversão é executada. A


permissão de saída “ENO“ tem sempre o mesmo estado de sinal que a
entrada “EN“. Se este não for o caso, será claramente indicado nas instruções
correspondentes.

IN Quando EN = “1“, o valor em “IN“ é lido para a instrução de conversão.

OUT O resultado das conversões é armazenado no endereço da saída “OUT“.

BCD_I / BTI (Converte BCD em inteiros) lê o conteúdo do parâmetro “IN“ como um número
BCD de três dígitos (+/- 999) e converte-o num valor inteiro (16 bits).

I_BCD / ITB (Converte inteiros em BCD) lê o conteúdo do parâmetro “IN“ como um número
inteiro (16 bits) e converte-o num número BCD de três dígitos (+/- 999). Se
houver “overflow“, “ENO = 0“.

BCD_DI / BTD Converte um número BCD (+/- 9999999) num duplo inteiro (32 bits).

DI_BCD / DTB Converte um duplo inteiro num número BCD de sete dígitos (+/- 9999999). Se
houver “overflow“, “ENO = 0“.

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Automation and Industrial Solutions 7 - 18 Operações Digitais
CMP Pode-se utilizar instruções de comparação para comparar os seguintes pares
de valores numéricos:
I Comparar inteiros (com base em números de ponto-fixo de 16-bit)
D Comparar inteiros (com base em números de ponto-fixo de 32-bit)
R Comparar números de ponto-flutuante (com base em números reais de
32-bit = números IEEE de ponto-flutuante).
Se o resultado da comparação for “Verdadeiro“, o RLO resultante da
comparação é “1“; de outra maneira será “0“.
Os valores nas entradas “IN1“ e “IN2“ são comparados conforme a condição
especificada:
== IN1 é igual a IN2 (EQ)
<> IN1 é diferente de IN2 (NE)
> IN1 é maior que IN2 (GT)
< IN1 é menor que IN2 (LT)
>= IN1 é maior ou igual que IN2 (GE)
<= IN1 é menor ou igual que IN2 (LE)

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Automation and Industrial Solutions 7 - 19 Operações Digitais
Geral O conjunto de instruções do S7-300/400 suporta uma gama extensa de
funções matemáticas. Todas as instruções têm o mesmo formato:

EN A instrução é executada se o RLO for = “1” na entrada de permissão ”EN”.


ENO Se o resultado está fora da faixa de valores permitida para aquele tipo de
dados, os bits “OV=“Overflow”” e ”OS=“Stored Overflow”” são setados e a
saída ”ENO=0”. Isto evita que futuras operações dependentes de ”ENO” sejam
executadas.

IN1,IN2 O valor na entrada ”IN1” é lido como o primeiro endereço e”IN2” como o
segundo.

OUT O resultado da operação matemática é armazenado no endereço especificado


na saída “OUT“.

Instruções Soma: ADD_I Somar inteiros


ADD_DI Somar duplo inteiros
ADD_R Somar números reais
Subtração: SUB_I Subtrair inteiros
SUB_DI Subtrair duplo inteiros
SUB_R Subtrair números reais
Multiplicação: MUL_I Multiplicar inteiros
MUL_DI Multiplicar duplo inteiros
MUL_R Multiplicar números reais
Divisão: DIV_I Dividir inteiros
DIV_DI Dividir duplo inteiros
DIV_R Dividir números reais

Nota As funções matemáticas avançadas (ABS, SQR, SQRT, LN, EXP, SIN, COS,
TAN, ASIN, ACOS, ATAN) serão tratadas no curso de programação avançada.

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Automation and Industrial Solutions 7 - 20 Operações Digitais
Situação Atual • As peças transportadas no modo AUTO são contadas (com o contador
no FC 18 C 18), assim que atravessam a barreira luminosa.
• O número de peças transportadas (número de peças ATUAL) é exibido no
display digital BCD.
• O contador é zerado quando o sistema é desligado (Q 4.1 = “0”)

Nova Função FC19 • A contagem de peças transportadas não deve ser mais feita através do
contador C 18, e sim através de adições usando o MW 20.
• O ”SETPOINT número de peças” indica quantas peças devem ser
transportadas (ajustado através da chave thumbwheel). Quando o valor de
SETPOINT é atingido ele é sinalizado através do LED (Q 5.4) no local de
Controle Final.
• Assim que a mensagem de SETPOINT atingido aparecer (LED), nenhuma
outra função de transporte poderá ser iniciada (intertravamento no FC 16) e
as indicações luminosas na Posição 1 e na Posição 2 são apagadas (não é
permitido posicionar nenhuma peça nova para transporte  intertravamento
no FC 14).
• A mensagem pode ser reconhecida com a chave não retentiva na posição
de Controle Final (I 1.4). O reconhecimento reseta o Número de peças ATUAL
(MW 20) para 0, da mesma forma quando é desligado o sistema.

Procedimento 1. Copie o bloco "FC_Count_Add" (FC 19) do programa S7


"Chap10_digital_Op“, localizado dentro do projeto "SERV1_B"
2. No OB1, faça a chamada do FC 19 em substituição à chamada do FC 18
3. Para garantir o perfeito funcionamento do thumbwheel BCD, insira um novo
bloco OB 121 em seu programa, e transfira-o (vazio, sem nenhuma
programação) para dentro da CPU
4. Programe os intertravamentos relevantes no FC 14 e no FC 16

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Automation and Industrial Solutions 7 - 21 Operações Digitais
Contagem por meio A contagem utilizando contadores S5 permite uma faixa de contagem de 0 a
de adição 999. Utilizando funções de adição no formato inteiro, é possível ampliar a faixa
de contagem de -32768 até + 32767.

Funções parciais A função completa do FC 19 pode ser dividida em funções parciais, conforme
do FC 19 a figura:
• NW 1: Inicia contador para valor 0
significa sobrescrever o conteúdo da memory word MW 20, utilizada como
contador, com o valor 0.
• NW 2: Contagem via memory word, valor atual
significa incrementar o conteúdo da memory word em uma unidade (por
adição) cada vez em que ocorrer um evento de contagem (não durante a
existência do evento de contagem!). A contagem deve ser detectada pelo
flanco de subida do evento de contagem.
• NW 3: Exibe a quantidade atual no display BCD
Como o valor atual de contagem é armazenado pela memory word MW 20
no formato Inteiro, a conversão de formato para BCD se faz necessária
antes da exibição do valor no display digital.
• NW 4: Leitura do setpoint e conversão de BCD para Inteiro
O valor do setpoint lido da chave BCD thumbwheel deve ser convertido
para o formato Inteiro. A memory word MW 22 armazena o resultado da
conversão.
• NW 5: Comparação Atual-Setpoint, indicação luminosa Q 5.4
A quantidade atual (MW 20) é comparada ao setpoint (MW 22). Se a
quantidade atual for igual ao valor de setpoint, a luz indicadora Q 5.4 será
acionada.

SITRAIN Training for Página Programação Básica em STEP 7


Automation and Industrial Solutions 7 - 22 Operações Digitais
Nota As páginas seguintes contêm informações adicionais.

SITRAIN Training for Página Programação Básica em STEP 7


Automation and Industrial Solutions 7 - 23 Operações Digitais
Situação Atual As funções de transporte no modo AUTO são monitoradas. Se uma função de
transporte levar mais do que 6 segundos, será indicada uma falha e o motor do
transportador será automaticamente desligado.

Objetivo As falhas no modo AUTO devem ser contadas. Após a ocorrência de 3 falhas
de transporte, o modo AUTO deve ser desligado por razões de segurança.
Para iniciar uma nova função de transporte, a falha deverá ser reconhecida
(como já programado anteriormente) e o modo AUTO deverá ser selecionado
novamente.

Procedimento 1. Crie uma nova network dentro do FC 17 e programe a contagem de falhas,


utilizando o contador C 17 no modo de contagem decrescente (CD).
- Quando o modo AUTO for acionado, o contador é carregado com o
valor inicial 3 (número de falhas até que o modo AUTO seja desligado)
- O contador é decrementado em uma unidade cada vez que ocorre uma
falha no transporte (M 17.0 = "1").
2. Programe o desligamento do modo AUTO no FC 15 (seleção de modo de
operação) após 3 falhas de transporte.
O modo AUTO deve ser desligado quando o contador C 17 tiver contado de
3 para 0, ou quando sua saída binária mudar de 1  0. Utilize o bit memory
M 15.7 para armazenar a detecção de flanco de descida de C 17 dentro do
FC 15.

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Automation and Industrial Solutions 7 - 24 Operações Digitais
Função Jog no FC 16 No modo MANUAL (Q 4.2 = ´1´), a operação de jog do motor do transportador
Situação Atual para a DIREITA e para a ESQUERDA é comandada pelos botões I 0.2 e I 0.3.

Objetivo De modo a evitar uma mudança brusca de carga, o motor do transportador


somente poderá inverter sua direção de rotação após um tempo de bloqueio
de 2 segundos (veja a figura).

Procedimento 1. Dentro do FC 16, programe os temporizadores T 15 e T 16 para gerar os


tempos de bloqueio para a DIREITA e para a ESQUERDA, no modo OFF
Delay (SF). Dispare T 15 quando a condição de jog para a DIREITA estiver
liberada, e T 16 quando a condição de jog para a ESQUERDA estiver
liberada.
2. Faça o intertravamento dos status dos temporizadores com as condições
de jog. A condição de jog para a DIREITA só poderá ser liberada se o
temporizador T 16 não estiver acionado (T 16 = ´0´) e vice-versa.
3. Salve o bloco FC 16 modificado e transfira-o para a CPU.
4. Verifique o funcionamento através do simulador.

Dica de Solução Utilizando ramificações ("branch“), é possível integrar os temporizadores como


segue:

Editando uma ramificação:


ESQUERDA
1. Selecione a conexão onde a Condição de Jog
ramificação deve ser criada ESQUERDA =
T 16
2. clique em Ramificação
SF
(Branch)

S5T#2s TV

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Automation and Industrial Solutions 7 - 25 Operações Digitais
Instruções Bit Todas as funções dos contadores podem ser também acessadas com simples
instruções de bit. As semelhanças e diferenças entre este método e as funções
dos contadores são a seguir apresentadas:
• Semelhanças:
- Condições de set na entrada "SC“;
- Especificação do valor do contador;
- Mudança do RLO na entrada "CU“;
- Mudança do RLO na entrada "CD“.
• Diferenças:
- Não é possível verificar o valor atual do contador (não existem saídas
em BI e BCD).
- não existe na representação gráfica a saída binária “Q”.

Nota Os contadores IEC equivalentes podem também ser utilizados no STEP7.


A utilização de blocos de funções do sistema (SFC) para implementar
contadores IEC é tratada no curso de programação avançada.

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Automation and Industrial Solutions 7 - 26 Operações Digitais
Disparo A contagem do tempo começa quando o RLO na entrada “S“ passa de “0” para
“1”. O temporizador inicia a contagem com o tempo especificado na entrada
”TV”, e continuará a sua contagem mesmo que a entrada ”S” passe para ”0”
durante esse tempo.
Se o sinal na entrada de disparo passar novamente de ”0” para ”1” enquanto o
temporizador estiver contando, a contagem de tempo é iniciada do princípio.

Reset Quando o RLO na entrada de Reset "R" for "1", o valor do tempo atual, bem
como o da sua base de tempo são apagados, e a saída Q é resetada.

Saída Binária O estado do sinal da saída “Q“ passa a “1“ quando o temporizador tiver
contado o seu tempo sem erros, independentemente do estado de sinal da
entrada “S“.

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Automation and Industrial Solutions 7 - 27 Operações Digitais
Disparo O temporizador começa a sua contagem quando o RLO na entrada “S” passa
de “0” para “1”. A saída “Q” também é levada a “1”.

Reset A saída “Q” é resetada quando:


• o temporizador tiver contado todo o seu tempo; ou
• se o estado do sinal na entrada “S“ passar de “1” para “0”; ou
• se a entrada de reset “R” tiver estado de sinal “1”.

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Automation and Industrial Solutions 7 - 28 Operações Digitais
Disparo O temporizador inicia a contagem do seu tempo quando o RLO na entrada "S"
passa de “0” para “1”. A saída "Q" é também levada a “1”.
O estado do sinal na saída “Q“ permanece em “1“ mesmo que o sinal na
entrada “S" passe para “0”.
Se o sinal na entrada de disparo passar novamente de “0” para “1” enquanto o
temporizador estiver contando, o tempo é reinicializado.

Reset A saída “Q” é resetada quando:


• o temporizador tiver contado todo o seu tempo, ou
• a entrada de Reset "R" tiver estado de sinal "1".

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Automation and Industrial Solutions 7 - 29 Operações Digitais
Disparo O temporizador começa a sua contagem quando o RLO na entrada “S“ passa
de “1” para “0”. Quando o temporizador tiver contado todo o seu tempo, o
estado do sinal na saída ”Q” passa para "0".
Se o estado do sinal na entrada ”S” passa de ”0” para ”1” enquanto o tempo
estiver decorrendo, o temporizador pára, e na próxima vez que o estado do
sinal passar de”1” para ”0” recomeça do principio.

Reset Quando o RLO na entrada Reset "R" é "1", o tempo atual e a base de tempo
são apagados e a saída “Q” é resetada.
Se as entradas (S e R) tiverem sinal “1” ao mesmo tempo, a saída “Q” não é
ligada até que o Reset dominante seja desativado.

Saída Binária A saída "Q” é ativada quando o RLO na entrada "S" passa de “0” para “1”. Se a
entrada “S” é desativada, a saída “Q” continua a ter estado de sinal “1” até que
o tempo programado tenha sido contado.

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Automation and Industrial Solutions 7 - 30 Operações Digitais
Especificação Os valores para o tempo podem ser especificados como constantes, na faixa
de valores entre S5T#10ms até S5T#2h46m30s0ms.
Os valores para tempo também podem ser especificados através de variáveis
(como memory words, MW ou data words, DBW) no formato de dados
S5TIME.

Base de Tempo A base de tempo define o intervalo em que as unidades de tempo devem ser
decrementadas por uma unidade, durante a temporização. Os bits 12 e 13 da
variável devem codificar a base de tempo como segue:

Base de tempo 0 (bit 13 = 0, bit 12 = 0) = 10 ms


Base de tempo 1 (bit 13 = 0, bit 12 = 1) = 100ms
Base de tempo 2 (bit 13 = 1, bit 12 = 0) = 1s
Base de tempo 3 (bit 13 = 1, bit 12 = 1) = 10s

Unidades de Tempo A quantidade de unidades de tempo é especificada no formato de número


BCD, na faixa entre 1 e 999. A quantidade de unidades de tempo é então
multiplicada pela base de tempo, resultando no valor desejado. Quando o
tempo é especificado como uma constante (S5T#…), a base de tempo é
atribuída automaticamente pelo sistema.

L / BI O endereço na saída “BI” contém o valor do tempo residual no formato inteiro,


sem a base de tempo.

LC / BCD O endereço na saída “BCD” contém o valor do tempo residual como um


número BCD, com a base de tempo nos bits 12 e 13.

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Automation and Industrial Solutions 7 - 31 Operações Digitais
Instruções de Bit Todas as funções dos temporizadores podem ser também acessadas com
simples instruções de bit. As semelhanças e diferenças entre este método e as
funções dos temporizadores são a seguir apresentadas:
• Semelhanças:
- Condições de disparo na entrada "S"
- Especificação do valor do tempo
- Condições de reset na entrada “R”
- Resposta de sinal na saída “Q”
• Diferenças (para LAD e FBD):
- Não é possível verificar o valor atual do tempo (não existem saídas para
BI e BCD).

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Automation and Industrial Solutions 7 - 32 Operações Digitais
Exemplo Um programa de usuário que trabalha com números inteiros também realiza
divisões, que podem resultar em valores menores que 1. Como estes valores
podem ser representados apenas como números reais, a conversão para o
formato real torna-se necessária. Para isso, o inteiro deve inicialmente ser
convertido a um duplo inteiro.

I_DI / ITD Converte um inteiro num duplo inteiro.

DI_R / DTR Converte um duplo inteiro num número real.

Nota Outras instruções de conversão, tais como:

- INV_I / INVI Inverter inteiro


- NEG_I / NEGI Negar inteiro
- TRUNC / TRUNC Eliminar os dígitos após a vírgula
- ROUND / RND Arredondar
- CEIL / RND+ Arredondar para o inteiro superior
- FLOOR / RND- Arredondar para o inteiro inferior
- INV_DI / INVD Inverter duplo inteiro
- NEG_DI / NEGD Negar duplo inteiro
- NEG_R / NEGR Negar número REAL
- CAW / CAD Inverter acumulador (word, double-word)

serão discutidas no curso de programação avançada.

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Automation and Industrial Solutions 7 - 33 Operações Digitais
WAND_W A operação "AND Word" associa bit a bit os valores digitais das entradas ”IN1”
e ”IN2” de acordo com a tabela verdade da operação AND. O resultado da
operação AND é armazenado no endereço especificado na saída”OUT”.
A instrução é executada quando ”EN = 1”.
Exemplo: Mascarando os 4 bits mais significativos dos botões de pré-seleção
do kit de treinamento:

IW2 = 0100 0100 1100 0100


W#16#0FFF = 0000 1111 1111 1111
MW30 = 0000 0100 1100 0100

WOR_W A operação "OR Word" associa bit a bit os valores digitais das entradas ”IN1” e
”IN2” de acordo com a tabela verdade da operação OR. O resultado da
operação OR é armazenado no endereço especificado na saída ”OUT”.
A instrução é executada quando”EN = 1”.
Exemplo: Setando o bit zero da MW32 :
MW32 = 0100 0010 0110 1010
W#16#0001 = 0000 0000 0000 0001
MW32 = 0100 0010 0110 1011

WXOR_W A operação "Exclusive OR Word" associa bit a bit os valores digitais das
entradas ”IN1” e ”IN2” de acordo com a tabela verdade XOR. O resultado da
operação XOR é armazenado no endereço especificado na saída ”OUT”.
A Instrução é executada quando ”EN=1”.
Exemplo: detectar mudanças de sinal na IW0 :
IW0 = 0100 0100 1100 1010
MW28 = 0110 0010 1011 1001
MW24 = 0010 0110 0111 0011

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Automation and Industrial Solutions 7 - 34 Operações Digitais
Geral O programa exemplo exibido na figura implementa uma lógica para detecção
da mudança de um bit em uma palavra de 16 bits (detecção de flanco para 16
bits) utilizando instruções digitais de palavra.

Network 1 Para a detecção de um flanco de subida, isto é, uma mudança de 0  1, é


necessária uma operação digital E (AND) dos sinais (IW 0) com o resultado da
operação XOR entre IW 0 e o padrão MW 220.

Network 2 Para a detecção de um flanco de descida, isto é, uma mudança de 1  0, é


necessária uma operação digital E (AND) do padrão (MW 220) com o
resultado da operação XOR entre IW 0 e o padrão MW 220.

Network 3 Salva o valor da palavra IW 0 em MW 220, para poder compará-lo com o valor
da nova atualização de IW 0 que virá do próximo ciclo (scan) de CPU.

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Automation and Industrial Solutions 7 - 35 Operações Digitais
Conteúdo Página

Objetivos 02
Estrutura de um sistema PROFIBUS DP 03
Configuração do Mestre PROFIBUS DP 04
Configuração de Escravos Compactos e Modulares 05
Exercício: Configuração de um sistema PROFIBUS DP (ET 200S) 06
Apêndice 07
Resistor de Terminação PROFIBUS – DP 08
Comprimento do Segmento Dependendo do Baud Rate 09
Conector PROFIBUS 10
Preparando o Cabo Fast Connect 11

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Automation and Industrial Solutions 8-1 Introdução ao PROFIBUS DP
SITRAIN Training for Página Programação Básica em STEP 7
Automation and Industrial Solutions 8-2 Introdução ao PROFIBUS DP
Geral Cada vez mais os dispositivos de campo, como sensores, atuadores,
transdutores e acionamentos apresentam interfaces de comunicação em rede
para troca de dados com os controladores.
O PROFIBUS é uma rede de campo utilizada por todos os equipamentos de
automação , como CLPs, PCs, Interfaces Homem-Máquina assim como os
sensores e atuadores, para troca de dados.

PROFIBUS-DP O PROFIBUS-DP é um protocolo otimizado para velocidade, orientado para


troca de dados entre CLPs (mestres DP) e I/Os distribuídos (escravos DP).
O PROFIBUS-DP é um meio de transmissão flexível e de baixo custo, e que
pode ser usado na substituição de cabeamentos paralelos de sinais de campo
digitais e analógicos.
O PROFIBUS-DP é baseado na norma DIN 19245 Parte 1, com adendos
específicos na DIN 19245 Parte 3. Na Europa, o PROFIBUS-DP está integrado
ao padrão de redes de campo EN 50170.

Mestre O PROFIBUS faz distinção entre dispositivos que são mestres e dispositivos
que são escravos. Os mestres PROFIBUS são os responsáveis pelo controle
de tráfego no barramento de rede. Um mestre pode enviar mensagens no
barramento mesmo sem ser requisitado, já que possui controle total do
barramento. Os mestres também são designados como nós ativos (active
nodes) no protocolo PROFIBUS.

Escravo Os escravos PROFIBUS são dispositivos simples de I/O, como os atuadores,


sensores, transdutores, etc. Eles não controlam o barramento, e somente
podem responder ao mestre, ao receber dados ou no envio de dados mediante
solicitação. Os escravos também são designados como nós passivos (passive
nodes) no protocolo PROIFIBUS.

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Automation and Industrial Solutions 8-3 Introdução ao PROFIBUS DP
I/O Distribuído Todos os escravos DP conectados ao mestre via cabo de comunicação em
protocolo PROFIBUS-DP são definidos como I/Os distribuídos.

Mestre DP Os possíveis dispositivos podem ser mestres DP:


• CPU S7 com interface mestre DP integrada (como a CPU 414-2, etc.)
• CP conectada à uma CPU (como a CP 443-5, etc.)

Configuração Para configurar um mestre DP:


1. Selecione a interface PROFIBUS X2 da CPU e crie um sistema mestre
(Menu Insert  Master System)
2. Após a abertura da caixa de diálogo "Properties - PROFIBUS interface DP":
• configure uma nova rede PROFIBUS ou selecione uma já existente
• configure as propriedades (baud rate, etc.).
• defina o endereço do mestre DP na rede PROFIBUS.
3. Após clicar em "OK“, aparecerá o seguinte símbolo:
Este símbolo representa o barramento PROFIBUS, e deve ser utilizado para
“pendurar” os escravos DP.

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Automation and Industrial Solutions 8-4 Introdução ao PROFIBUS DP
Escravos DP • Podem ser módulos com entradas e saídas digitais e analógicas integradas
(escravos DP compactos, como o ET200B).
• Módulos de interface com expansões de I/O S5 ou S7
(escravos DP modulares, como o ET200M, ET 200S).
• Outras estações S7-200/300 com função de escravo ("Intelligent Slave“)
(como uma CPU 315-2 ou uma CPU 214 + EM 277).

Configuração Para configurar um escravo DP:


1. A partir do "Hardware Catalog“, selecione o escravo DP desejado (como um
ET200B ou um módulo de interface IM151-1 para ET200S).
2. Arraste o símbolo do escravo DP até o símbolo do mestre DP:
Ajuste na caixa de diálogo "Properties – PROFIBUS interface DP":
• as propriedades da rede PROFIBUS (baud rate, etc.).
• o endereço PROFIBUS para o escravo DP.
3. Após aceitar as opções com "OK“, uma nova tabela é associada ao símbolo
do escravo DP, onde serão alocados os módulos de I/O do rack escravo.
4. Para o caso de escravos DP modulares, o passo seguinte é arrastar para a
tabela os módulos de I/O, a partir do "Hardware Catalog".
O endereçamento e parametrização dos módulos é feita de forma idêntica a
que é feita nos módulos do rack central.

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Automation and Industrial Solutions 8-5 Introdução ao PROFIBUS DP
Objetivo Criar um sistema PROFIBUS DP e parametrizar o escravo ET 200 S.

Procedimento 1. Abra a configuração atual e inclua a estação remota (I/O distribuído)


ET 200S.
Selecione a interface DP da CPU -> Menu Insert -> Master System ->
-> New...
OFF ON Utilize o mouse para conectar a interface IM 151 do ET 200 S, arrastando o
64 ícone a partir do Hardware Catalog (veja a figura)
32 2. Altere fisicamente as chaves de endereçamento do módulo IM 151-1 para o
16 endereço 4 (endereço do escravo na rede PROFIBUS DP).
8 (veja a figura à esquerda nessa página)
4 Nota: Modificações de endereços de escravos DP somente têm efeito após
2 Power ON/OFF!
1
3. Conecte o cabo PROFIBUS (cabo roxo) à CPU e ao ET 200 S.
4. Após clicar em "Save and Compile" transfira a configuração para a CPU.
5. Verifique se a configuração está correta. Os LEDs – Group error (SF) e Bus
error (BUSF) na CPU devem estar apagados.

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Automation and Industrial Solutions 8-6 Introdução ao PROFIBUS DP
Nota As páginas seguintes contêm informações adicionais.

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Automation and Industrial Solutions 8-7 Introdução ao PROFIBUS DP
Ajuste do Resistor O resistor de terminação deve ser ligado no primeiro e no último nó do
de Terminação segmento. Para isso, abra a tampa do conector e mude a chave para a posição
ON.

A terminação da rede PROFIBUS somente é feita corretamente se estiver


ligada a fonte de alimentação do nó onde está o resistor. Caso contrário, pode
ser utilizado um resistor de terminação ativo RS485 para a rede PROFIBUS.
A terminação do barramento permite que nós sejam conectados ou
desconectados a qualquer momento, evitando mal funcionamento da rede.

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Automation and Industrial Solutions 8-8 Introdução ao PROFIBUS DP
Comprimento Na figura estão apresentados os possíveis comprimentos de segmentos de
rede sem repetidor, em função das velocidades de transmissão.

Repetidor RS 485 A função do repetidor RS 485 é de reforçar o sinal de dados através do cabo
de rede e de conectar segmentos. O repetidor RS 485 é necessário se:
• existem mais do que 32 estações conectadas à rede,
• segmentos de rede irão operar sem aterramento
• foi atingido o comprimento máximo permitido para o segmento.

Se forem adotados repetidores RS 485, podem ser utilizados até 9 repetidores


em série. O comprimento máximo entre dois nós é, portanto, 10.000 metros
em 9.6 até 187.5 kBaud.

SITRAIN Training for Página Programação Básica em STEP 7


Automation and Industrial Solutions 8-9 Introdução ao PROFIBUS DP
Conector PROFIBUS Na figura você pode observar duas versões diferentes de conectores
PROFIBUS. O cabo de chegada deve ser conectado aos terminais A1 e B1.
Se for necessário continuar com a rede para o próximo nó, o cabo de saída
deverá ser conectado aos terminais A2 e B2.

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Automation and Industrial Solutions 8 - 10 Introdução ao PROFIBUS DP
Geral Os cabos PROFIBUS podem ser montados de forma rápida e sem erros com o
método Fast Connect. Para isso é necessária uma ferramenta especial, além
do próprio conector Fast Connect.

Procedimento 1. Meça o comprimento correto do cabo pelo padrão desenhado na


ferramenta.
2. Posicione a medida de cabo dentro da ferramenta (dica: utilize o dedo
indicador para marcar o comprimento exato, conforme mostrado na figura.
Prenda o cabo na ferramenta e gire-a 4 vezes no sentido horário para
desencapar o cabo.
3. Desencape o cabo, puxando a ferramenta no sentido da ponta do cabo.
Retire cuidadosamente a cobertura de alumínio dos condutores com a
ajuda de uma chave de fenda (pressionando a cobertura no meio dos
condutores). Por último, desencape cada um dos fios (verde e vermelho).

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Automation and Industrial Solutions 8 - 11 Introdução ao PROFIBUS DP
Conteúdo Página
Objetivos 02
Blocos de Dados (DBs) 03
Visão Geral dos Tipos de Dados no STEP 7 04
Tipos de Dados Elementares no STEP 7 05
Tipos de Dados Complexos 06
Criando um Novo Bloco de Dados 07
Editando, Salvando, Transferindo e Monitorando um DB 08
Valor Inicial, valor Atual, Inicialização, Retentividade 09
Endereçando os Dados 10
Acesso aos Dados 11
Exercício: Substituir Variáveis Tipo Bit Memory por Variáveis DB 12
Apêndice 13
Exemplo de um ARRAY (Matriz) 14
Exemplo de uma STRUCTURE (Estrutura) 15
Definição de Prioridade de Endereçamento (Simbólico/Absoluto) 16

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Automation and Industrial Solutions 9-1 Blocos de Dados
SITRAIN Training for Página Programação Básica em STEP 7
Automation and Industrial Solutions 9-2 Blocos de Dados
Geral Os blocos de dados são utilizados para armazenar dados do usuário. Como
acontece com os blocos lógicos, os blocos de dados ocupam espaço na
memória de usuário. Os blocos de dados contêm dados variáveis (por ex.
valores numéricos) que são utilizadas no programa.
O programa do usuário pode acessar os dados de um bloco de dados através
de operações de bit, byte, word (palavra) ou doubleword (dupla palavra). Pode
ser utilizado o endereçamento absoluto ou o endereçamento simbólico.

Utilização Dependendo do seu conteúdo, os blocos de dados podem ser utilizados de


diferentes maneiras. Pode-se diferenciar entre:
• Blocos de dados globais: estes blocos contêm informação que pode ser
acessada por todos os blocos do programa do usuário.
• Blocos de dados de instance: estes blocos estão sempre associados a um
determinado FB. Os dados em cada DB só devem ser utilizados pelo FB
associado. Os blocos de dados instance são tratados em maiores detalhes
no capítulo “Funções e Blocos de Funções“.

Criando DBs Os blocos de dados globais podem ser criados tanto com o Editor de
Programa como com uma UDT (“user-defined data type“) que já tenha sido
criado.
Os blocos de dados instance são criados quando um bloco FB é chamado.

Registradores A CPU possui dois registradores de bloco de dados, o registrador DB e o


registrador DI. Assim sendo, é possível trabalhar com dois blocos de dados
abertos ao mesmo tempo.
Maiores informações são encontradas em cursos de programação avançada.

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Automation and Industrial Solutions 9-3 Blocos de Dados
Geral Os tipos de dados determinam as propriedades do dado, isto é, a forma como
o conteúdo de um ou mais endereços associados deve ser representado e a
faixa de valores permitida.
O tipo de dado determina também quais operações podem ser utilizadas.

Dados do Tipo Os dados do tipo elementar são pré-definidos de acordo com a norma IEC
Elementar 61131-3. O tipo de dado determina a quantidade de espaço de memória
necessário. Por exemplo, um dado do tipo Word (palavra) ocupa 16 bits na
memória de usuário.
Os dados do tipo elementar não têm mais de 32 bits de comprimento. Podem
ser carregados com todo o seu conteúdo nos acumuladores de um
processador S7 e processados com instruções STEP 7 elementares.

Dados do Tipo Os dados do tipo complexo só podem ser utilizados juntamente com variáveis
Complexo declaradas nos blocos de dados globais. Dados do tipo complexo não podem
ser carregados na totalidade do seu conteúdo nos acumuladores através de
operações de carregamento. Para estes dados poderem ser processados
deve-se utilizar blocos standard da biblioteca (“IEC“ S7 Program).

Dados Definidos Os dados definidos pelo usuário podem ser utilizados para os blocos de dados
pelo Usuário ou como um tipo de dado na tabela de declarações de variáveis.
As UDTs são criadas com o editor de blocos de dados.
A estrutura de uma UDT pode conter grupos de dados elementares e/ou dados
complexos.

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Automation and Industrial Solutions 9-4 Blocos de Dados
BOOL, BYTE, WORD Variáveis do tipo BOOL são compostas por um bit; variáveis do tipo BYTE,
DWORD, CHAR WORD, DWORD são seqüências de 8, 16 e 32 bits respectivamente. Os bits
não são avaliados individualmente nestes casos.
Formas especiais destes tipos de dados são os números BCD e o valor de
contagem utilizado juntamente com a função de contagem, bem como os
dados do tipo CHAR, que representam um caractere em código ASCII.

S5TIME Variáveis do tipo S5TIME são necessárias para especificar o valor do tempo
em funções que utilizam temporizadores (funções de temporizadores S5).
Pode-se especificar o tempo em horas, minutos, segundos e milisegundos.
Pode-se introduzir os valores do tempo com “underline“ (1h_4m) ou sem
“underline“ (1h4m).
As funções da biblioteca FC 33 e FC 40, convertem o formato S5TIME em
formato TIME e formato TIME em formato S5TIME.

INT, DINT, REAL Variáveis deste tipo representam números que podem ser utilizados em
operações matemáticas.

TIME Uma variável do tipo TIME ocupa uma dupla palavra (doubleword). Esta
variável é utilizada, por exemplo, para especificar valores de tempo em
funções IEC de temporizadores. Os conteúdos da variável são interpretados
como um número DINT (duplo-inteiro) em milisegundos e podem tanto ser
positivos como negativos (por ex.: T#1s=L#1 000, T#24d20h31m23s647ms =
L#214748647).

DATE Uma variável do tipo DATE é armazenada numa palavra (word) no formato de
um número inteiro sem sinal. O conteúdo da variável representa o número de
dias desde 01.01.1990 (por ex.: D#2168-12-31 = W#16#FF62).

TIME_OF_DAY Uma variável do tipo TIME_OF_DAY ocupa uma dupla palavra (doubleword).
Ela contém o número de milisegundos desde o início do dia (0:00 horas) no
formato de um número inteiro sem sinal (por ex.: TOD#23:59:59.999 =
DW#16#05265B77).

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Automation and Industrial Solutions 9-5 Blocos de Dados
Dados do Tipo Dados do tipo complexo (matrizes e estruturas) são constituídos por grupos
Complexo de dados do tipo elementar ou complexo.

Eles permitem criar tipos de dados para resolver determinada tarefa, onde é
possível estruturar grandes quantidades de dados e processá-los
simbolicamente.

Os dados do tipo complexo não podem ser processados todos ao mesmo


tempo (mais de 32 bits) pelas instruções STEP 7, mas apenas um elemento de
cada vez.
Os dados do tipo complexo são pré-definidos. O dado do tipo
DATE_AND_TIME tem um comprimento de 64 bits. O comprimento dos dados
do tipo ARRAY, STRUCT e STRING são definidos pelo usuário.
As variáveis de dados do tipo complexo só podem ser declaradas em blocos
de dados globais ou parâmetros e variáveis locais de blocos lógicos.

Dados Definidos Tipos de dados definidos pelo usuário representam uma estrutura por ele
pelo Usuário definida. Ela é armazenada em blocos UDT (UDT1 ... UDT65535) e podem
ser utilizados como um “modelo" para outro tipo de dado de variáveis.
Pode-se poupar tempo de digitação introduzindo um bloco de dados e
utilizando a mesma estrutura várias vezes.

Exemplo É necessária a mesma estrutura 10 vezes num bloco de dados. Primeiro,


defina a estrutura e grave-a como UDT1, por exemplo.
No DB, defina a variável “Endereços" como uma matriz (“array”) com 10
elementos do tipo UDT1:
Endereços array[1..10]
UDT 1
Assim foram criadas 10 faixas de dados com a estrutura definida na UDT1,
sem precisar escrever cada uma individualmente.

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Automation and Industrial Solutions 9-6 Blocos de Dados
Criando um DB Você pode criar um novo bloco de dados da maneira exibida na figura, a partir
do SIMATIC® Manager, selecionando a pasta Blocks do programa S7 e
seqüência de opções de menu acima exibidas.
É possível também criar um novo bloco de dados a partir do Editor
LAD/STL/FBD:
File  New  selecione o Projeto selecione a pasta Blocks do programa S7
 Object Name: DB 99

Shared DB Blocos de dados globais (shared data blocks) são utilizados para armazenar
dados globais. Dados globais são dados compartilhados por todos os blocos
lógicos (OB, FC, FB).
O usuário deve editar os blocos de dados globais, ou seja, deve declarar todas
as variáveis necessárias a ele para serem armazenadas dentro do bloco de
dados.

Instance DB Blocos de dados do tipo instance (instance data blocks) são utilizados como
área de memória exclusiva ou memória própria de um bloco de função (FB).
Os parâmetros e variáveis estáticas do FB são manipuladas dentro do DB
instance.
Os blocos de dados instance normalmente não são editados pelo usuário, pois
são gerados pelo próprio Editor (veja o capítulo sobre Funções e Blocos de
Funções).

DB of Type Os blocos de dados podem também ser gerados em concordância a um tipo


de dados criado pelo usuário (User defined Data Type, ou UDT) dentro do
Editor. A UDT é um modelo de estrutura de dados, definida pelo usuário como
se fosse um DB global.
A UDT é utilizada para criar vários blocos de dados que devam obedecer a
uma mesma estrutura interna de dados, ou então é utilizada para declaração
de variáveis e parâmetros de blocos.

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Automation and Industrial Solutions 9-7 Blocos de Dados
Declaration View Os blocos de dados são editados no ambiente "declaration view", no qual o
usuário declara as variáveis onde deseja armazenar dados. As variáveis são
criadas em uma tabela, organizada por linhas e colunas.
Colunas O significado de cada uma das colunas é, respectivamente:
• Address - é introduzido pelo editor de programa ao salvar.
Corresponde ao primeiro endereço byte ocupado pela
variável no bloco de dados.
• Name - nome simbólico do elemento.
• Type - tipo de dado (selecione com a tecla direita do mouse).
• Initial Value - é utilizado para selecionar um valor default para um
elemento. Se não for introduzido um valor neste campo,
será utilizado o valor zero como valor inicial.
• Comment - para documentar o elemento da tabela (opcional).

Salvar Salva o bloco de dados no disco rígido do programador.

Download Transfere o bloco de dados para a CPU da mesma forma que são transferidos
os blocos lógicos.

Data View / Monitor Para monitorar os valores atuais de um bloco de dados, deve-se passar para a
representação "Data View". Pode-se monitorar um bloco de dados utilizando o
ícone dos “Óculos" da barra de ferramentas (visualização permanente dos
valores atuais do DB na CPU).

Initialize DB Ao inicializar um DB, os valores atuais das variáveis são sobrescritos com os
valores iniciais. Se desejar inicializar um DB, clique em: View  Data View 
Edit  Initialize Data Block.

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Automation and Industrial Solutions 9-8 Blocos de Dados
Valor Inicial Ao digitar um bloco de dados, é possível especificar um valor inicial para cada
variável.
Caso não seja especificado o valor inicial, o valor zero é automaticamente
adotado. Para editar o valor inicial, mude a visualização para declaration view.

Valor Atual Exibe o valor atual da variável do bloco de dados. O valor atual pode ser
modificado offline na visualização data view ou pode ser sobrescrito pelo
programa carregado na CPU. Se um DB for carregado da CPU para o
programador (operação de upload), ele conterá os valores atuais.

Inicialização Esta função sobrescreve os valores atuais com os valores iniciais definidos na
última edição do DB feita pelo usuário. Para isso, mude a visualização para
Data View e acesse Edit  Initialize data block.

Retentividade Retain: Os valores armazenados nos DBs são mantidos até o próximo
reset de memória.
Non-Retain: Para ter acesso a esta função, o modelo de sua CPU deve
suportá-la. A propriedade "Non-Retain“ faz com que os valores
atuais dos DBs não sejam armazenados na área de memória
retentiva da CPU, e com isso voltem a seus valores iniciais a
cada Power  OFF  ON ou a cada transição STOP-RUN da
CPU.
Um DB com a propriedade "Non-Retain" ocupa memória de trabalho (work
memory), mas não ocupa memória retentiva. Na operação de cold restart
(CPU 319 ou S7-400), todos os DBs são levados a seus valores iniciais.

Nota Existem informações mais detalhadas sobre o conceito de memória das CPUs
S7 no capítulo "Documentando, Salvando e Arquivando".

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Automation and Industrial Solutions 9-9 Blocos de Dados
Geral Os elementos de um bloco de dados são endereçados byte a byte, ou seja, da
mesma maneira que os bits de memória.
Pode-se carregar e transferir bytes de dados, palavras de dados ou duplas
palavras de dados. Ao utilizar palavras de dados, deve-se especificar na
instrução o endereço do primeiro byte (por ex. L DBW 2). Com esta instrução
são carregados dois bytes a partir do primeiro byte indicado. Com duplas
palavras, são carregados 4 bytes a partir do byte indicado.

Quantidade de DBs, O número de blocos de dados depende da CPU utilizada. Consulte o catálogo.
Tamanho de cada DB

Nota Ao tentar acessar-se um dado ou um bloco de dados não-existentes, a CPU


entrará em STOP se não tiver sido programado um OB de erro.

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Automation and Industrial Solutions 9 - 10 Blocos de Dados
Acesso Tradicional No acesso tradicional dos blocos de dados (típico na linguagem S5), eles
devem ser explicitamente abertos antes do acesso. Isso pode ser feito
absoluta ou simbolicamente com a instrução OPN DB 18 ou OPN "Valores"
(observe o exemplo). Adicionalmente, o bloco de dados anteriormente aberto
é automaticamente fechado. Depois os elementos de dados individuais podem
ser acessados bit a bit (DBX...), byte a byte (DBB...), word a word (DBW...) ou
doubleword a doubleword (DBD...) sem que o bloco de dados tenha que ser
especificado.
Desvantagens:
• Ao acessar os elementos de dados deve-se ter certeza de que o bloco de
dados correto está aberto.
• Só pode ser feito acesso absoluto, e assim fica a cargo do programador
acessar o endereço correto no bloco de dados. Se a DBW5 no exemplo
fosse carregada, nem o valor da variável Numero nem o valor da variável
Peso[1] seria carregado, mas sim um valor inválido.
• Acessos absolutos dificultam correções e tornam o programa difícil de ser
lido.

Acesso completo... A abertura de um bloco de dados e o fechamento do que estava aberto


anteriormente estão integrados no acesso completo. O acesso completo pode
ser feito absoluto ou simbólico:

...absoluto A abertura do bloco de dados e o acesso dos dados é feito de forma absoluta
em combinação com uma instrução. As desvantagens são similares às do
acesso tradicional descritas.

...simbólico O acesso simbólico a uma variável no bloco de dados é apenas possível no


acesso completo, e é completamente simbólico. O Editor permite mesclar os
endereçamentos absoluto e simbólico durante a edição; contudo ele altera
para a forma completamente simbólica após confirmado o operando.

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Automation and Industrial Solutions 9 - 11 Blocos de Dados
Situação Atual As peças transportadas no modo AUTO são contadas (por adição no MW 20),
assim que atravessam a barreira luminosa. MW 22 contém o setpoint, e M19.0 é
utilizado como memória auxiliar para detecção de flanco da barreira de luz.

Objetivo As variáveis do tipo bit memory utilizadas no programa (FC 19) devem ser
substituídas pelas variáveis de bloco de dados exibidas na figura.

Procedimento 1. A partir do SIMATIC Manager, insira o novo DB 19 e defina para ele o nome
simbólico "DB_Pecas"
2. Declare as variáveis exibidas na figura, dentro do DB 19.
3. Salve e transfira o bloco para a CPU.
4. No bloco FC 19, substitua todas as ocorrências de variáveis do tipo bit
memory pelas variáveis declaradas no DB 19.
5. Transfira o FC 19 modificado para a CPU.
6. Teste as modificações.

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Automation and Industrial Solutions 9 - 12 Blocos de Dados
Nota As páginas seguintes contêm informações adicionais.

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Automation and Industrial Solutions 9 - 13 Blocos de Dados
Array Uma matriz (“array”) é composta por vários elementos do mesmo tipo de
dados. Na figura acima ilustrada, pode-se ver a matriz "Measuring_point" com
10 elementos do tipo de dados REAL. Posteriormente, alguns dos valores
medidos deverão ser armazenados nesta matriz.

Definir Array num DB O formato para uma matriz é "ARRAY[n..m]". O primeiro (n) e o último
elemento (m) são especificados em colchetes. No exemplo, [1..10] significa 10
elementos, onde o primeiro é endereçado com o index [1] e o último com o
index [10]. Em vez de [1..10] poderia, por exemplo, definir [0..9]. Esta
representação apenas afeta o acesso aos elementos.

Data View Para ver quais valores estão armazenados nos elementos individualmente,
selecione as opções de menu View -> Data View para passar para a outra
visualização. Em "Data View“, são encontrados na coluna "Actual Value" os
valores que estão atualmente armazenados nas variáveis.

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Automation and Industrial Solutions 9 - 14 Blocos de Dados
Estrutura A figura mostra o exemplo de uma estrutura com o nome "Motor_data". A
estrutura é constituída por vários elementos de diferentes tipos de dados. Os
elementos individuais de uma estrutura podem ser do tipo de dados elementar
ou complexo.
O acesso aos elementos individuais de uma estrutura contém o nome da
estrutura. O programa fica assim mais fácil de ler.
Para poder acessar aos elementos simbolicamente, deve ser dado ao bloco de
dados um nome simbólico, por exemplo, “Drive_1“.
Exemplos de como acessar elementos individuais de uma estrutura:
L “Drive_1".Motor_data.rated_current
L “Drive_1".Motor_data.operating_speed
“Drive_1“é o nome simbólico do bloco de dados, que contém a estrutura. O
nome da estrutura é dado (separado por um ponto) depois do nome simbólico.
Após o nome da estrutura (separado por um ponto) aparece o nome do
elemento da estrutura.

Definir Estrutura O tipo para uma estrutura é "STRUCT". O fim de uma estrutura é indicado
num DB por "END_STRUCT". Cada estrutura tem que ter um nome (no nosso exemplo:
"Motor_data").

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Automation and Industrial Solutions 9 - 15 Blocos de Dados
Address Priority A prioridade de endereçamento ajuda o usuário na atualização do código do
programa após uma atualização da tabela de símbolos (symbol table),
mudanças de variáveis em DBs ou FBs, ou quando são feitas modificações em
nomes de variáveis de UDTs ou multi-instances.

A partir do SIMATIC Manager, selecione a pasta “Blocks“ e selecione Edit 


Object Properties para definir a prioridade de endereçamento. Modifique as
opções, se desejar, na aba "Address Priority“ da caixa de diálogo.

Nota Prioridade simbólica significa que os símbolos terão prioridade sobre os


endereços absolutos. Recomenda-se trabalhar sempre com a programação
simbólica.
Ao abrir blocos ou gerar arquivos de código fonte, cada endereço será exibido
com o nome simbólico que possuía na última vez em que o bloco foi salvo.
Na verificação de consistência do bloco, se não for necessária nenhuma
intervenção do usuário, serão mantidos os mesmos símbolos dos endereços
que foram adotados na última versão salva do bloco.
·

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Automation and Industrial Solutions 9 - 16 Blocos de Dados
Conteúdo Página
Objetivos 02
Introdução 03
Variáveis Temporárias 04
Ocupação Total no L-Stack 05
Exemplo de uma Indicação de Falha no Processo 06
Blocos Parametrizáveis 07
Declaração de Parâmetros Formais 08
Editando um Bloco Parametrizável 09
Chamada de um Bloco Parametrizável 10
Exercício: Editando o Bloco FC Parametrizável FC 20 11
Exercício: Chamada do Bloco Parametrizável FC 20 12
Blocos de Funções (FBs) 13
Bloco de Função para Exibição de Mensagem de Falha 14
Gerando Blocos de Dados Instance 15
Exercício: Editando o Bloco de Função Parametrizável FB 20 16
Exercício: Chamada do Bloco Parametrizável FB 20 17
Atualizando (Inserindo / Apagando) Parâmetros de um Bloco 18
Verificando a Consistência do Bloco 19
Correções nas Chamadas de Blocos Modificados 20
Usando os Parâmetros EN/ENO em Chamadas de Blocos 21
Resumo: Chamadas de Blocos 22
Exercício: Reconhecendo Tipos de Variáveis 23
Apêndice 24
Comparação de Funções e Blocos de Funções 25

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Automation and Industrial Solutions 10 - 1 Funções e Blocos de Funções
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Automation and Industrial Solutions 10 - 2 Funções e Blocos de Funções
Geral Até agora, as entradas e saídas utilizadas no sistema transportador foram
endereçadas com seus parâmetros atuais. Não foram associados parâmetros
para os blocos.
Esse procedimento pode ser escolhido, por exemplo, na criação de um
programa que será usado apenas em uma máquina especial.
Para funções utilizadas freqüentemente em sistemas maiores podem ser
criados blocos parametrizáveis de uso universal (FC, FB). Eles possuem
parâmetros formais de entrada e saída, aos quais são atribuídos parâmetros
atuais quando a chamada é feita.
A associação da funcionalidade do bloco ao hardware é feita na
parametrização, quando da chamada do bloco; a lógica do bloco não é
alterada.

Variáveis Locais Até agora foram utilizadas variáveis globais (bit memories e blocos de dados)
para armazenar os dados de produção, por exemplo. Nesse capítulo será
explorado o armazenamento de dados em variáveis locais.
Variáveis locais podem ser lidas e escritas apenas dentro dos blocos onde
foram criadas. Sendo assim, as variáveis locais não podem ser utilizadas para
transferir um dado de um bloco lógico para outro.

Variáveis Temp Variáveis temporárias são variáveis armazenadas apenas durante a execução
do bloco. Elas podem ser utilizadas em todos os blocos (OB, FC, FB).

Variáveis Estáticas Se os dados tiverem de continuar armazenados mesmo após a execução do


bloco deverão ser usadas as variáveis estáticas.
As variáveis estáticas só podem ser utilizadas em blocos de função. Os blocos
de dados instance armazenam as variáveis estáticas.

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Automation and Industrial Solutions 10 - 3 Funções e Blocos de Funções
Geral Variáveis temporárias podem ser utilizadas em todos os blocos (OB, FC, FB).
Elas são utilizadas para armazenar informações temporariamente enquanto o
bloco está sendo executado. Os dados são perdidos quando é finalizada a
execução do bloco.
Os dados são armazenados no L-stack (local data stack). O L-Stack é uma
memória separada dentro da CPU.

Declaração As variáveis são definidas na tabela de declaração do bloco. Na linha "temp"


são preenchidos o nome e o tipo do dado da variável.
Não é possível predefinir um valor inicial neste caso.
Após salvo o bloco, a locação de memória no L-Stack é exibida na coluna
"Address".

Acesso No início da execução de um bloco, todas as variáveis temporárias possuem


valor indefinido. Sendo assim, ao trabalhar com variáveis temporárias o usuário
deve sempre escrever um valor na variável antes de consultar seu valor atual.
No exemplo da figura, o resultado da subtração é associado à variável
temporária "Result" antes de ser acessado pelo bloco de multiplicação.
Também é possível trabalhar com o endereçamento absoluto das variáveis
temporárias (por exemplo, T LW0). Contudo, o acesso absoluto não é
recomendado, pois o programa se torna de difícil interpretação.

Nota Nomes de variáveis que começam com o caractere especial # são variáveis
locais apenas válidas dentro do bloco onde foram declaradas na tabela de
declarações.
O Editor de Programa automaticamente cria o caractere especial.

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Automation and Industrial Solutions 10 - 4 Funções e Blocos de Funções
Ocupação Total Para cada nível de execução de programa ou classe de prioridade (como por
no L-Stack exemplo, o OB 1 com todos os blocos chamados a partir dele), é reservada
uma área separada no L stack. Isto significa que é feita uma alocação
(reserva) de um trecho específico de memória de L Stack da CPU.
O L Stack armazena as variáveis locais (variáveis temporárias) do OB 1 e de
todos os blocos (FCs e FBs) chamados a partir do OB 1.
É possível exibir o número de bytes que o programa todo necessita na pilha
local de dados com a ferramenta "Reference Data". Essa ferramenta será
melhor explorada no capítulo “Procura de Defeitos".
A ocupação total da pilha de dados local e o número de bytes necessário por
chamada é exibido na tela.

Ativando o A partir do SIMATIC Manager, selecione a pasta Blocks e as opções de menu


Reference Data Options  Reference Data  Display  Program Structure

Nota Se o máximo número de dados locais for excedido durante a execução do


programa, a CPU vai para o modo Stop. A mensagem “STOP causado por
erro na alocação de dados locais” ("STOP caused by error when allocating
local data“) é reportada como a causa do erro no buffer de diagnóstico.

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Automation and Industrial Solutions 10 - 5 Funções e Blocos de Funções
Descrição Problemas (falhas) que ocorrem devem ser exibidas por um LED no púlpito do
operador. Quando o problema (I 1.1) ocorre, o LED (Q 5.1) deve piscar com
2Hz. O problema é reconhecido na entrada I 0.7. Se o problema for corrigido, o
LED pára de piscar. Se o problema continuar, o LED muda para o estado
aceso permanente até que o problema esteja corrigido.

Programa Para que mesmo os problemas existentes por curtos períodos de tempo não
sejam perdidos é utilizado um flip flop com set dominante (M17.1).
Uma detecção de flanco do RLO do sinal da mensagem é utilizado, para que a
memória possa sofrer reset quando a falha é reconhecida.
Se a memória for setada (a falha ainda não foi reconhecida), a lógica AND
superior faz com que o LED pisque. Com isso, o nível lógico pulsante do bit
memory M10.3, definido como clock memory durante a parametrização da
CPU, é transferido para a saída.
A operação lógica AND inferior é utilizada para provocar o estado aceso
permanente caso a falha seja reconhecida e o problema persistir.

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Automation and Industrial Solutions 10 - 6 Funções e Blocos de Funções
Aplicação Podem ser programados blocos parametrizáveis para funções freqüentemente
acessadas. Isso traz os seguintes benefícios:
• o programa tem apenas que ser criado uma vez, o que reduz
significativamente o tempo de programação.
• o bloco é armazenado na memória apenas uma vez, o que reduz
significativamente a quantidade total requerida.
• o bloco ou a funcionalidade implementada através do bloco pode ser
chamado quantas vezes for necessário, com endereços diferentes em cada
uma das chamadas. Para isso, os parâmetros formais (parâmetros de
entrada, saída, ou de entrada / saída) são preenchidos com parâmetros
atuais cada vez que ele é chamado.

Execução Quando o bloco é executado e aparece a instrução "A #Entrada_Falha“, o


parâmetro é substituído pelo parâmetro atual transferido durante a chamada.
Se a entrada I 1.3 for o parâmetro atual para o parâmetro Entrada_Falha na
chamada do bloco, então a instrução "A I 1.3" é executada como a instrução
"A #Entrada_Falha“ .

Blocos Pode-se programar um bloco FC ou FB parametrizável. Não é possível


Parametrizáveis programar blocos de organização parametrizáveis, já que eles são chamados
pelo sistema operacional, e além disso não é possível transferir endereços
atuais durante a chamada.

Exemplo Mesmo se a função de avaliação e exibição de falha for requerida duas vezes
no sistema será necessário programar o FC 20 parametrizável apenas uma
vez. O FC 20 pode ser usado então três vezes para três diferentes avaliações
de falha, e são transferidos diferentes endereços atuais em cada chamada.

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Automation and Industrial Solutions 10 - 7 Funções e Blocos de Funções
Endereços Formais Antes de criar o programa para o bloco parametrizável é necessário definir os
parâmetros formais na tabela de declarações.

Tipo de Parâmetro Na tabela da figura podem ser observados três possíveis tipos de parâmetros
e suas utilizações. É importante ter certeza de que os endereços formais que
possuem acesso de leitura (utilizados em operações A, O, L) e acesso de
escrita (associados com operações S, R, T) sejam declarados como
parâmetros in/out.

Interface A interface de um bloco é formada pelos parâmetros IN, OUT, e IN_OUT. O


parâmetro RETURN é um parâmetro de saída adicional que possui esse nome
específico em concordância à IEC 61131-3. Este parâmetro somente existe na
interface dos FCs.
As variáveis TEMP – apesar de listadas sob o nome "Interface" – não são
componentes da interface do bloco, visto que não são visíveis na chamada do
bloco e nem necessitam ser alimentadas com valores provenientes de
variáveis externas ao bloco.
Para declarar parâmetros e variáveis temporárias é utilizada a tabela de
interface do bloco (veja a figura acima). Na tabela podem ser editados os
nomes, tipos de dados e comentários.

Exemplo FC20 Na parte inferior da figura pode ser observada a tabela de declarações do
bloco FC 20 para a exibição da mensagem de falha (consulte a página
anterior). Como os parâmetros formais #Memoria e #Mem_Flanco são
acessados tanto para leitura como para escrita com a operação FP, deve-se
declará-los como parâmetros in/out.

Atenção! Os parâmetros formais declarados de um bloco são sua interface externa, isto
é, eles são “visíveis” ou relevantes nos outros blocos que o chamam. Se a
interface de um bloco for modificada posteriormente adicionando-se ou
retirando-se parâmetros formais, isso resultará que as chamadas tenham de
ser atualizadas ou corrigidas em todos os outros blocos nos quais a chamada
deste bloco já foi programada.

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Automation and Industrial Solutions 10 - 8 Funções e Blocos de Funções
Notas Não importa se os nomes dos parâmetros formais são escritos com letras
maiúsculas ou minúsculas. O caractere “#” na frente do nome é
automaticamente inserido pelo PG. Ele serve para indicar que trata-se de uma
variável local, definida na tabela de declarações do bloco.
É possível, ao editar o programa em LAD / FBD, que o nome não seja
completamente exibido em uma linha. Isso depende da configuração do Editor
de Programa (Options -> Customize -> aba "LAD/FBD" -> Address Field
Width).

Símbolos 1. Se for utilizado um nome simbólico ao editar um bloco, o Editor


primeiramente busca-o na tabela de declarações do bloco.
Se ele existir, o símbolo com o caractere # em frente é aceito no programa
como uma variável local. Letras maiúsculas e minúsculas digitadas são
corrigidas em concordância ao modo em que o nome simbólico foi digitado.
2. Se ele não puder ser encontrado como variável local, o Editor busca por um
símbolo global na tabela de símbolos.
Se ele for encontrado ele é colocado entre aspas e aceito no programa.
3. Se for especificado um mesmo nome simbólico global (na tabela de
símbolos) que um local (na tabela de declaração de variáveis), o Editor irá
inserir sempre a variável local.
Se, contudo, for necessário trabalhar com o símbolo global, deve-se digitá-
lo no programa entre aspas.

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Automation and Industrial Solutions 10 - 9 Funções e Blocos de Funções
Programando uma A chamada de um bloco parametrizável pode ser programada arrastando com
Chamada de Bloco o mouse o símbolo do bloco desejado para a seção de programa. O símbolo
se encontra na pasta "FC Blocks" ou "FB Blocks" do Catálogo de Elementos de
Programa do Editor LAD/FBD/STL. Os campos de parâmetros formais do
bloco chamado aparecem com pontos de interrogação automaticamente, para
que sejam preenchidos.

Nota Basicamente, quando uma função (FC) parametrizável é chamada, um


parâmetro atual deve ser associado a cada um dos parâmetros formais.
Exceção:
Nas linguagens de programação gráfica LAD e FBD, a parametrização dos
parâmetros EN e ENO, os quais são automaticamente criados pelo Editor, é
opcional. Estes parâmetros são utilizados para a implementação de chamadas
condicionais de blocos.

Parametrização Todos os endereços globais e locais cujos tipos de dados correspondem aos
parâmetros do bloco chamado podem ser usados como parâmetros atuais.
Os parâmetros atuais podem ser transferidos com um endereço absoluto ou
um nome simbólico – da mesma forma que na tabela de símbolos globais ou
na tabela de declarações do bloco.

Transferência de Basicamente, a transferência de parâmetros também é possível, isto é,


Parâmetros parâmetros formais do bloco que faz a chamada são transferidos como
parâmetros atuais para o bloco chamado. Para parâmetros do tipo de dado
complexo isso é limitado. Esse tópico é explorado com maiores detalhes no
curso avançado.

SITRAIN Training for Página Programação Básica em STEP 7


Automation and Industrial Solutions 10 - 10 Funções e Blocos de Funções
Função da Problemas (falhas) que ocorrem (chave do simulador) são exibidas através de
Avaliação de um LED no simulador com uma freqüência de 2 Hz. As falhas podem ser
Falha reconhecidas utilizando uma chave não retentiva (pushbutton) no simulador.
Ao reconhecer uma falha ainda existente (a chave no simulador ainda estiver
ligada), o LED muda para o estado aceso permanente. O estado aceso
permanente desaparece assim que a falha não existe mais. Ao reconhecer
uma falha que não existe mais (a chave no simulador está desligada), o LED
apaga imediatamente.

Objetivo Escrever o programa para a análise de falha no bloco parametrizável FC 20.


Na figura pode-se observar a tabela de declarações do FC 20, com os
parâmetros formais e o início do programa no qual os parâmetros formais são
utilizados.

Procedimento • Insira o bloco FC 20.


• Declare os parâmetros formais como exibido na figura.
• Escreva o programa no FC 20 de acordo com o objetivo utilizando os
parâmetros formais declarados.
• Salve o bloco e transfira-o para a CPU.

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Automation and Industrial Solutions 10 - 11 Funções e Blocos de Funções
Situação Atual O monitoramento por tempo da função de transporte no modo AUTO está
programado no bloco FC 17.

Objetivo Adicionalmente ao monitoramento da função de transporte, dois distúrbios de


processo (duas chaves do simulador) devem ser consideradas e exibidas
através de LEDs. Desse modo, implemente a programação de duas chamadas
do novo bloco FC 20, com a parametrização exibida na figura.

Procedimento 1. A partir do bloco FC 17, programe as duas chamadas do novo FC 20


2. Salve o bloco FC 17 modificado e transfira-o para a CPU.

Nota O memory byte MB 10 foi parametrizado como clock memory nas


propriedades da CPU através da ferramenta HW-Config. Se tiver sido feito um
reset de memória por algum motivo, o system data gerado pelo HW Config
deve ser carregado novamente na CPU para que o bit memory M10.3 pulse.

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Automation and Industrial Solutions 10 - 12 Funções e Blocos de Funções
Características Ao contrário da funções (FCs), os blocos de função (FBs) possuem uma
Especiais dos FBs memória de recorrência. Isso significa que um bloco de dados local está
associado ao bloco de função, que é o chamado bloco de dados instance
(instance data block). Ao fazer a chamada de um FB, deve ser especificado
também o número do DB instance, o qual é automaticamente aberto.
Um DB instance é utilizado para salvar variáveis estáticas. Estas varáveis
locais podem apenas ser utilizadas no FB, declaradas em sua tabela de
declaração. No momento em que o bloco é finalizado elas são armazenadas.

Exclusion Address Ao ativar esta opção, você pode associar propriedades aos parâmetros e
e Termination variáveis estáticas do FB que tenham relevância com o diagnóstico do
Address processo.

Parâmetros Na chamada do bloco de função, os valores dos parâmetros atuais são


armazenados no DB instance.
Se um parâmetro atual não for associado a um parâmetro formal na chamada
do bloco o último valor armazenado no DB instance para esse parâmetro é
utilizado na execução do programa.
Podem ser especificados diferentes parâmetros atuais em cada chamada de
FB.
Quando o bloco de função é finalizado, os dados no bloco de dados são
retidos.

Vantagens do FB • Ao escrever um programa utilizando um FC, é necessário buscar por


endereços de memória disponíveis ou áreas de dados, e a organização
destes é de responsabilidade do programador. As variáveis estáticas de um
FB, por outro lado, são mantidas pelo software STEP 7.
• Utilizando as variáveis estáticas não se corre o risco de utilizar áreas de
endereçamento de bit memories ou de dados duas vezes.
• Ao invés dos parâmetros formais “Memória" e “Mem_Flanco" do FC20,
utilizam-se as variáveis estáticas “Memoria" e “Mem_Flanco” no FB. Isso
torna a chamada do bloco mais simples, já que dois parâmetros não são
mais necessários.

SITRAIN Training for Página Programação Básica em STEP 7


Automation and Industrial Solutions 10 - 13 Funções e Blocos de Funções
Exibição de No exercício prévio foi criado o bloco parametrizável FC 20 para a exibição de
Messagem uma mensagem (indicação de um problema).
Ao invés de bit memories, utilizados no FC20 para salvar o sinal e sua
detecção de flanco do RLO, pode-se utilizar as variáveis estáticas em um FB.
Elas são armazenadas no DB instance referenciado ao FB.

Estrutura do DB Quando um DB é criado e referenciado a um FB, o STEP 7 cria a estrutura de


Instance dados do bloco de dados utilizando a estrutura especificada na tabela de
declaração local do bloco de função. Após salvar o DB, o bloco de dados é
criado e pode então ser utilizado como um DB instance.

Nota A partir do STEP 7 V5.2, os blocos de dados instance são abertos (por padrão)
pela ferramenta "Parameter assignment of data blocks".
Alternativamente, você pode abrir o bloco de dados a partir do Editor LAD /
FBD / STL. para isso, clique na opção "No".

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Automation and Industrial Solutions 10 - 14 Funções e Blocos de Funções
Gerando um DB Existem duas maneiras de se gerar um novo DB instance:
Instance • Especificando na chamada do FB com qual DB instance ele irá trabalhar.
Aparece a seguinte mensagem:
"The instance data block DB x does not exist. Do you want to generate
it?“ (“O bloco de dados instance DB x não existe. Você deseja criá-lo?”).
• Selecionando, ao criar um novo DB, a opção "Data block referencing a
function block“ (“Bloco de dados referenciando um bloco de função”).

Notes Um DB instance pode apenas referenciar um FB. Contudo, um FB pode ser


referenciado por diferentes DB instance cada vez que for chamado.
Se o FB for modificado (adicionando parâmetros ou variáveis estáticas), o DB
instance deve ser gerado novamente.

SITRAIN Training for Página Programação Básica em STEP 7


Automation and Industrial Solutions 10 - 15 Funções e Blocos de Funções
Objetivo Uma falha adicional de processo (chave do simulador) deve ser monitorada. A
maneira mais fácil de fazer isso seria programar outra chamada do FC20.
Contudo, para aproveitar as vantagens da solução utilizando FB programe o
FB20 parametrizável para monitoração dessa falha.
Para o armazenamento dos bits mem_flanco e memoria, utilize variáveis
estáticas armazenadas no DB instance do FB. Na figura pode ser observada a
tabela de declaração do FB20 com os parâmetros de entrada e saída e o início
do programa.

Procedimento • Insira o novo bloco FB 20.


• Declare os parâmetros formais e as variáveis estáticas do bloco como
exibido na figura.
• Escreva um programa para o FB 20, copiando as partes de programa úteis
do já programado FC 20.
• Salve o bloco e transfira-o para a CPU.

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Automation and Industrial Solutions 10 - 16 Funções e Blocos de Funções
Objetivo A monitoração da Falha 2 (programada até agora através da chamada do
FC20) e a monitoração da nova Falha 3 devem ser implementadas com o
novo bloco FB 20 criado.
O bloco parametrizável FB 20 deve ser chamado duas vezes, cada vez com
um diferente bloco de dados instance, no FC 17.

Procedimento • No FC 17 apague a segunda chamada do FC 20, já que a monitoração da


segunda falha deve ser implementada com o FB 20.
• Programe ambas chamadas do FB 20 como exibido na figura em dois
novos networks no
FC 17. Deixe o Editor gerar os DBs instance 2 e 3.
• Salve apenas o bloco modificado FC 17, por enquanto.
• Primeiro transfira os DBs instance 2 e 3 através do SIMATIC Manager para
a CPU e depois o FC 17 modificado.
• Teste o funcionamento do programa.

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Automation and Industrial Solutions 10 - 17 Funções e Blocos de Funções
Problema As modificações feitas nos blocos durante ou depois da criação do programa
podem gerar conflitos (“time stamp conflicts”). Os conflitos podem, por sua vez,
levar à inconsistências entre as chamadas e o bloco chamado ou o bloco
referenciado, e portanto a um alto grau de correção.
Se parâmetros de um bloco forem adicionados ou apagados, após já ter sido
feita a chamada no programa, torna-se necessário atualizar as chamadas dele
nos outros blocos. Se isso não for feito, a CPU pode ir para STOP ou a
execução correta do bloco de função não poderá mais ser garantida, já que os
parâmetros formais adicionais não estão associados a parâmetros atuais na
chamada.
No exemplo, o parâmetro de entrada adicional "Check_lights" foi inserido e
deve ser associado a um parâmetro atual em todas as chamadas do bloco.
Ao salvar um bloco cuja interface foi modificada pela adição ou remoção de
parâmetros formais, aparece uma mensagem de advertência à respeito de
possíveis problemas.

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Automation and Industrial Solutions 10 - 18 Funções e Blocos de Funções
Área de Utilização A função Check block consistency -> Compile elimina uma grande parte de
todos os conflitos e inconsistências de blocos.
Os conflitos de interface ocorrem quando a interface do bloco parametrizável é
modificada, após feitas as chamadas do bloco nos outros blocos. As
inconsistências de bloco também ocorrem, por exemplo, quando endereços
são acessados simbolicamente, e a associação Símbolo <-> Endereço
absoluto é modificada posteriormente na tabela global de símbolos ou nos
blocos de dados.
Os blocos cujas inconsistências não puderem ser eliminadas automaticamente
(por ex. por conflitos de interface), são indicados com símbolos (consulte o
help online) e podem ser abertos e corrigidos pelo usuário utilizando o Editor
usando o botão direito do mouse (por favor observe a página seguinte).

Tree View... A visualização em formato de árvore (“tree view”) exibe a lógica /


dependências de interface ou referências dos blocos da pasta de bloco
selecionada. A árvore pode ser exibida tanto como uma Árvore de
Dependência (“Dependency Tree”) ou como uma Árvore de Referência
(“ReferenceTree”) utilizando View -> Reference Tree / Dependency Tree.

...Reference Tree A árvore de referência exibe em níveis, da esquerda para a direita, todas as
dependências de seus blocos ou seu aninhamento. Assim como com o
comando Reference data / Program structure, o caminho das chamadas é
exibido da esquerda para a direita, iniciando do nível de aninhamento 1. Além
disso, a árvore de referência fornece uma visão geral da profundidade do
aninhamento nos níveis individuais de execução do programa.
...Dependency Tree A árvore de dependência exibe em níveis da esquerda para a direita as
dependências de todos os blocos ou seu aninhamento. Neste caso os
caminhos exibidos não iniciam-se do nível de aninhamento 1, mas sim dos
blocos individuais. Assim, todos os blocos da pasta de blocos são listados no
maior nível à esquerda. Os níveis seguintes (à direita) exibem as
dependências ou os blocos a partir dos quais eles são chamados. Assim como
com o comando Reference data / Cross reference list, a árvore de
dependência fornece informação sobre quais outros blocos chamam cada
bloco.

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Automation and Industrial Solutions 10 - 19 Funções e Blocos de Funções
Atualizando uma As chamadas inconsistentes do bloco (na figura o FB 20) são marcadas em
Chamada vermelho no bloco aberto que faz a chamada (na figura o OB 1).
Clicando com o botão direito do mouse sobre a chamada inconsistente pode-
se escolher a função Update Block Call na lista de opções. Uma janela é
exibida na qual a chamada do bloco antiga (inconsistente) e a nova (na figura
com o parâmetro adicional "Check_Lights"). Após confirmar com OK, é
possível completar o parâmetro formal "Check_Lights" com o parâmetro atual
restante.
O DB Instance é gerado novamente para blocos de função.

Nota Novos blocos de dados instance gerados após correções de blocos não são
automaticamente carregados para a CPU. O usuário deve fazê-lo
posteriormente.

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Automation and Industrial Solutions 10 - 20 Funções e Blocos de Funções
FCs Standard Existem as seguintes regras para a execução dos FCs standard:
• Se EN=0, o bloco não é executado e o ENO também é =0.
• Se EN=1, o bloco é executado e se for executado sem erros o ENO
também é =1.
Se um erro ocorrer durante a execução do bloco, o ENO se torna =0.

FCs do Usuário Não importa se o bloco do usuário foi escrito em LAD, FBD ou STL; ao ser
chamado em LAD/FBD os parâmetros EN e ENO são adicionados de qualquer
forma. Sendo assim é possível utilizar o RLO.
EN/ENO não existe em STL. Pode-se, contudo, emular os parâmetros.
Deve-se programar – independente da linguagem de programação – uma
análise de erros.

Interconexão Em LAD/FBD vários blocos podem ser agrupados, e conectados um ao outro


logicamente utilizando os parâmetros EN / ENO.

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Automation and Industrial Solutions 10 - 21 Funções e Blocos de Funções
CALL As instruções "CALL" são utilizadas para chamadas de blocos de programa
(FC, FB, SFC, SFB). Nas linguagens de programação gráfica LAD e FBD, a
chamada de bloco pode ser feita dependente de uma condição (RLO)
utilizando a entrada EN do bloco CALL. Na linguagem de programação STL a
chamada de bloco é absoluta, isto é, independente do RLO.
Ao chamar um FB ou SFB com "CALL", deve-se especificar o instance DB
relevante. Pode ser utilizado tanto o nome absoluto quanto simbólico do bloco.
Por exemplo: "CALL FB2, DB2" ou "CALL valve, level".

UC A instrução "UC" faz uma chamada incondicional do bloco FC ou FB. A


operação UC é permitida apenas para blocos FC ou FB não parametrizáveis.
Assim, nenhuma variável estática pode ser declarada num FB chamado com
UC.

CC A instrução "CC" faz uma chamada condicional do bloco FC ou FB. A


operação CC é permitida apenas para blocos FC ou FB não parametrizáveis.
Assim, nenhuma variável estática pode ser declarada num FB chamado com
CC.

Nota As instruções UC e CC não podem ser convertidas graficamente em Ladder ou


FBD. Além disso, o editor de programas permite a chamada de blocos
parametrizáveis através das instruções UC ou CC, mas após a transferência
(download), ocorre um erro (”AREA ERROR when Reading”).

Parâmetros Os parâmetros formais declarados na tabela de declaração de um bloco são a


interface do bloco. Quando um FC parametrizável é chamado, um parâmetro
atual deve ser transferido para cada parâmetro formal. Essa transferência de
parâmetros não é obrigatória quando um FB é chamado.
Variáveis estáticas e temporárias não são parâmetros e por isso não fazem
parte da interface do bloco. Sendo assim, não existe transferência de
parâmetros para variáveis estáticas ou temporárias na chamada do bloco.

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Automation and Industrial Solutions 10 - 22 Funções e Blocos de Funções
Objetivo Na seção de instruções da figura pode ser observado um programa com várias
variáveis. Na tabela ao lado, associe as propriedades correspondentes às
variáveis.

Procedimento Na tabela, marque o tipo de dados correspondente com um X.

Responda a seguinte pergunta:


O que está incorreto na instrução T#Number_2 ?

.......................................................................................................................

.......................................................................................................................

.......................................................................................................................

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Automation and Industrial Solutions 10 - 23 Funções e Blocos de Funções
Nota As páginas seguintes contêm informações adicionais.

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Automation and Industrial Solutions 10 - 24 Funções e Blocos de Funções
Funções (FC) Funções são blocos parametrizáveis sem memória. As funções no STEP 7
podem possuir grande quantidade de parâmetros de entrada, saída e de
entrada/saída.
As funções não possuem memória porque não possuem área de memória
própria para armazenamento de dados.
Resultados intermediários de operações que ocorrem dentro da execução da
função somente podem ser armazenadas em variáveis temporárias (no Local
Stack da CPU).

Utilização A principal aplicação das funções é a de retornar valores imediatamente ao


bloco que executa sua chamada (por exemplo, funções matemáticas ou
controles de lógica binária).

Blocos de Funções Blocos de funções (FB) são, de acordo com a IEC 61131-3, blocos lógicos
(FB) com memória. Eles podem ser chamados por OBs, FBs e FCs.
Blocos de funções podem possuir grande quantidade de parâmetros de
entrada, saída e de entrada/saída assim como variáveis estáticas e
temporárias.
Ao contrário dos FCs, a execução dos FBs é instanciada. Isto significa que
para cada chamada do FB é reservada uma área própria de memória, que
permite ao bloco “lembrar-se” de valores de uma chamada atual para uma
próxima chamada. De forma simplificada, esta área própria de memória é seu
próprio DB, conhecido como DB Instance.

Memória Na tabela de declarações de um bloco de funções, o programador pode


declarar variáveis estáticas através das quais o bloco poderá “lembrar-se” de
valores de uma chamada atual para uma próxima chamada.
Esta é a principal diferença de um FB para um FC.

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Automation and Industrial Solutions 10 - 25 Funções e Blocos de Funções
Conteúdo Página
Objetivos 02
Categorias de Erros 03
STEP 7 – Ferramentas de Análise (Geral) 04
Diagnóstico do Sistema – Visão Geral 05
Acessando a ferramenta "Module Information“ 06
Module Information: "Diagnostic Buffer“ 07
Interpretando Mensagens de Erro no Diagnostic Buffer 08
Abrindo um Bloco Contendo um Erro 09
Exibindo o Diagnóstico de Hardware 10
Acessando a Ferramenta "Monitor/Modify Variables“ 11
Testando (Depurando) Blocos utilizando "Monitor" (Block Status) 12
Informação Exibida com "Block Debug > Monitor“ 13
Exibindo os Dados de Referência 14
Exibindo a Estrutura do Programa 15
Exibindo a Referência Cruzada 16
Filtrando a Referência Cruzada 17
Correção de Blocos Utilizando a Referência Cruzada 18
Go To Location 19
Ferramenta “Localizar” nos Dados de Referência 20
Atribuições de I, Q, M, T, C 21
Símbolos não Utilizados / Endereços sem Símbolos 22
Sobrescrevendo Variáveis utilizando "Force“ 23

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Automation and Industrial Solutions 11 - 1 Procura de Defeitos
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Automation and Industrial Solutions 11 - 2 Procura de Defeitos
Funções de A diagnose é importante na fase de operação de um sistema ou de uma máquina.
Monitoração A diagnose ocorre usualmente quando um problema (falha) leva à uma parada ou a
um incorreto funcionamento.
Devido aos custos associados às paradas ou mal funcionamento, a causa da falha
deve ser encontrada rapidamente e eliminada.

Categorias de Erros Os erros que ocorrem podem ser divididos em duas categorias, dependendo se
foram ou não detectados pelo PLC:
• Erros detectados pelo sistema operacional do PLC e normalmente levam a
CPU ao estado Stop.
• Erros de funcionamento, isto é, a CPU executa o programa normalmente, mas a
função desejada ou não é executada completamente ou é executada
incorretamente.
A solução para estes tipos de erros é muito mais difícil, já que a causa é
inicialmente difícil de ser determinada.
As possíveis causas podem ser:
- Um erro de lógica de programação (erro de software), que não foi detectado
durante o projeto e o startup e que ocorre em ocasiões extremamente raras.
- uma falha de processo, disparada pelo mal funcionamento de componentes
diretamente associados ao controle do processo, desde cabos que ligam
sensores / atuadores, como defeitos nos próprios sensores / atuadores.

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Automation and Industrial Solutions 11 - 3 Procura de Defeitos
Utilizando Existem várias funções de teste para procura de defeitos, dependendo do tipo de
Funções de Teste ... erro.

…com CPU em STOP Para erros detectados pelo sistema, as funções de teste Buffer de Diagnóstico, I
STACK, B STACK, L STACK e Diagnóstico de Hardware dão informações
detalhadas sobre a causa do erro e o ponto de interrupção. Através da
programação de OBs de Erro (tópico do curso Service), as informações sobre o
erro ocorrido podem ser analisadas pelo programa e a transição da CPU para o
estado STOP pode ser prevenida. A utilização das funções de teste Monitor /
Modify Variable e Monitor Blocks não têm muito sentido, visto que a CPU nem lê
nem transfere as imagens de processo no estado STOP, e também não executa o
programa.

…com CPU em RUN Vice versa, não há muito sentido, como regra, utilizar funções de teste como o I
STACK, B STACK ou L STACK para procura de defeitos quando a CPU está no
modo RUN, já que a execução do programa não foi interrompida e o sistema não
fornece nenhuma informação sobre o erro ocorrido. A função de teste Module
Information somente fornece informações gerais sobre o modo de operação da
CPU ou os erros que ocorreram no passado. Erros de funcionamento podem ser
diagnosticados da seguinte forma:
• Falha de Processo (por exemplo erro de conexão)
- teste de conexão das entradas: Monitor Variable
- teste de conexão das saídas: Enable Peripheral Outputs (somente com a
CPU em STOP)
• Erros de Lógica de Programação (por exemplo escrita duplicada em um bit)
- Todas as funções de teste listadas, com exceção da função Enable
Peripheral Outputs, podem ser utilizadas na busca de erros de lógica de
programa.

Force Controle forçado de endereços independente da lógica do programa.


Breakpoints Para seguir a execução do programa passo a passo.
Ambas funções são utilizadas principalmente durante o projeto do programa.

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Automation and Industrial Solutions 11 - 4 Procura de Defeitos
Diagnóstico do Todas as funções de monitoração, de acordo com o correto funcionamento dos
Sistema componentes do PLC, estão agrupadas no Diagnóstico do Sistema.
Todas as CPUs do S7 possuem um sistema de diagnóstico inteligente. A aquisição
dos dados de diagnóstico não precisa ser programada. Ela está integrada no
sistema operacional da CPU, e nos outros módulos com capacidade de
diagnóstico, e é executada automaticamente.
Os erros ocorridos são armazenados (temporariamente) pela CPU no buffer de
diagnóstico, e permitem uma diagnose direcionada e rápida, mesmo na ocorrência
de erros esporádicos.

Reação do Sistema O sistema operacional toma as seguintes medidas quando detecta um erro ou um
evento de STOP, como uma mudança de modo de operação (RUN -> STOP):
• Uma mensagem sobre a causa e o efeito do erro ocorrido é colocada no buffer
de diagnóstico com data e hora.
O buffer de diagnóstico (“diagnostic buffer”) é um buffer FIFO no módulo da
CPU para o armazenamento de eventos de erro. O tamanho do buffer de
diagnóstico depende da CPU (por ex. CPU 314 = 100 eventos).
Na estrutura FIFO do buffer, a mensagem mais recente sobrescreve a mais
antiga. O buffer de diagnóstico não é apagado pelo reset de memória da CPU.
• A lista de status do sistema (“System status list”), que fornece informação sobre
o status do sistema, é atualizada.
• O OB de erro associado ao erro é chamado. Isso dá oportunidade ao usuário de
executar seu próprio tratamento de erro.

CPU Messages Se a CPU tiver de indicar a causa do STOP a todos os elementos de visualização
associados (por ex. PG ou OP) durante a transição para STOP, a função "Report
Cause of STOP" deve estar ativada dentro da propriedade da CPU
"Diagnostics/Clock" na Configuração de Hardware.

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Automation and Industrial Solutions 11 - 5 Procura de Defeitos
Geral A informação da CPU auxilia na diagnose do sistema sem ter de fazer nenhuma
programação, e torna possível a detecção e solução rápida de erros.
A informação necessária para a procura de defeitos é fornecida pela função:
PLC -> Diagnostic/Setting -> Module Information
Essa função pode ser acessada através do SIMATIC Manager ou através de outras
ferramentas (pr ex. o Editor STL/LAD/FBD).

Module Information A função Module Information lê os dados mais importantes do módulo diretamente
conectado. Ela está dividida nas seguintes seções:
General: Dentre outras informações, a descrição do módulo e as versões de
hardware e firmware.
Diagnostic Buffer: Contém todos os eventos de diagnóstico na ordem em que
ocorreram. Todos os eventos são listados em texto comum e ordenados na
exibição.
Memory: Tamanho e utilização da memória EPROM de carga, memória RAM de
carga e memória de trabalho.
Scan Cycle Time: Exibe o tempo de monitoração selecionado, o mais curto, o mais
longo e o atual tempo de ciclo de scan.
Time System: Exibe o relógio de tempo real e o temporizador (“run-time meter”)
integrado.
Performance Data: Exibe os blocos de sistema integrados e os blocos de
organização disponíveis, assim como as áreas de endereçamento (I,Q,M,T,C,L).
Communication: Exibe os dados de performance das interfaces de comunicação e
o resumo de conexões.
Stacks: Informações sobre os conteúdos do I Stack, B Stack e L Stack. Para isso, a
CPU deve estar no estado STOP ou ter atingido um breakpoint.

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Automation and Industrial Solutions 11 - 6 Procura de Defeitos
Buffer de Diagnóstico O buffer de diagnóstico é um buffer FIFO armazenado numa área de memória da
CPU protegida por bateria e que não pode ser apagada mesmo com um reset de
memória. Ele contém todos os eventos de diagnóstico na ordem em que
ocorreram.
Todos os acontecimentos podem ser visualizados no terminal de programação no
formato texto e na ordem em que apareceram.

Detalhes do Evento Ao selecionar um evento aparece informação adicional no campo "Details on


Event":
• ID e número do evento,
• informação adicional, dependendo do evento, como por exemplo o endereço da
instrução que originou essa situação,
• etc.

Ajuda do Evento Ao clicar no campo , é fornecida a ajuda do evento selecionado.


(Exemplo: ocorre um erro de programação, e o OB associado (OB 121) não está
programado na CPU).

Abrir Bloco Ao clicar no campo , pode ser aberto o bloco da CPU online no
qual a interrupção ocorreu. (no exemplo acima: "FC 18").

Abrindo a Pode-se abrir o buffer de diagnóstico selecionando as opções de menu


Ferramenta PLC -> Diagnostic/Setting -> Module Information --> Diagnostic Buffer no SIMATIC
Manager ou no Editor de Programa.

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Automation and Industrial Solutions 11 - 7 Procura de Defeitos
Geral O último evento aparece no topo da lista. A hora exibe quais mensagens de erro
estão agrupadas (eventos número 1 e 2 na figura).

Interpretando Erros Em nosso exemplo, um restart completo foi feito antes de ocorrido o erro (eventos
número 3 a 5). Após o restart, o erro ocorreu e originou as mensagens número 1 e 2.
Evento No. 1: a CPU vai para o modo STOP porque o OB relativo ao erro (OB 121)
não estava carregado no controlador.
A janela "Details" exibe o nível de processamento, por exemplo, OB 1 (Ciclo) assim
como o bloco e o endereço da instrução que causou o erro (FC 18, endereço de
bloco 80).
Evento No. 2: A causa atual do erro (erro de conversão BCD) é exibida aqui. Em
"Details" pode-se observar que um número BCD inválido foi armazenado no
Acumulador 1. Além disso, é exibido que o OB de erro (OB 121) é chamado pelo
sistema operacional quando o erro ocorreu.

Obs de Erro Os seguintes OBs de erro estão disponíveis para o tratamento de falhas:
• OB 81: Falha de alimentação (falha de bateria de backup)
• OB 82: Interrupção de diagnóstico (quebra de fio, curto-circuito à terra em um
módulo, etc)
• OB 84: Falha no hardware da CPU (nível de sinal incorreto na interface MPI,
apenas para o S7-400)
• OB 85: Erro de execução de programa (erro na atualização da imagem de
processo)
• OB 86: Falha de rack de expansão ou escravo DP
• OB 87: Erro de comunicação (ID de frame incorreto)
• OB 121: Erro de programação (erro de conversão BCD, bloco chamado não
disponível, etc.)
• OB 122: Erro de acesso (Operações de carga e transferência para I/O não
existente ou defeituoso)
Blocos de Organização são discutidos em detalhes no curso Service.

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Automation and Industrial Solutions 11 - 8 Procura de Defeitos
Abrindo um bloco Para erros síncronos, ou erros gerados por falha na programação, é possível abrir
o bloco onde ocorreu a parada da CPU clicando no botão "Open Block".
Se estiver selecionada a linguagem STL, o cursor ficará posicionado diretamente
em frente a instrução que causou a interrupção. Em LAD/FBD, é exibida a network
que causou a interrupção.
No exemplo da figura, o valor lido em IW 2 é convertido do código BCD para o
formato Inteiro. No instante da interrupção, o valor de entrada do bloco era um
código BCD inválido.

Resultado O erro ocorreu no FC 18, Network 5.

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Automation and Industrial Solutions 11 - 9 Procura de Defeitos
Diagnóstico Esta função abre a estação online e exibe o status dos módulos, através de símbolos
de Hardware que resumem o status atual de cada módulo. Um duplo clique no símbolo abre uma
janela pop up com as informações.
No exemplo da figura, o módulo de entrada analógico (slot 7) disparou uma
interrupção de diagnóstico, levando a CPU para o modo STOP. Os dois módulos
exibem símbolos de diagnóstico. Um duplo clique sobre a CPU abre o buffer de
diagnóstico. Um duplo clique sobre o módulo analógico abre suas informações de
diagnóstico. No exemplo, a tensão auxiliar externa do módulo (tensão de
alimentação) falhou.

Acesso à Ferramenta Para acessar o diagnóstico de hardware:


• a partir do SIMATIC® Manager
- através de PLC -> Diagnostic/Setting -> Hardware Diagnostics
- na visualização online (online view,), através de um clique duplo no ícone do
hardware da estação
• a partir do HWConfig, a partir do ícone online

Alternativa Selecionando Options -> Customize -> View a partir do SIMATIC® Manager e
ativando o checkbox "Display Quick View when Diagnosing Hardware", apenas será
exibida uma lista com os módulos em falha, ao invés da visualização completa do
diagnóstico de hardware.

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Automation and Industrial Solutions 11 - 10 Procura de Defeitos
Utilização A função de teste "Monitor/Modify Variables" pode ser iniciada a partir do SIMATIC
Manager ou a partir do Editor LAD/STL/FBD. Ela é utilizada para monitorar e / ou
modificar variáveis no formato desejado.

Formato da VAT As variáveis desejadas são colocadas em uma tabela de variáveis (“variable table”
ou VAT). Com exceção das variáveis locais, temporárias, é possível monitorar e /
ou modificar todas as variáveis ou endereços.
As colunas da tabela de variáveis a serem exibidas podem ser selecionadas
utilizando o menu View e possuem os seguintes significados:
• Address: endereço absoluto da variável.
• Symbol: nome simbólico da variável
• Symbol comment: comentário da variável exibida
• Display format: formato do dado escolhido pelo clique do mouse (por ex.
binário, decimal...), no qual a variável é exibida.
• Status value: valor da variável no formato de status selecionado
• Modify value: valor a ser atribuído à variável

Salvando a VAT Uma tabela de variáveis criada pode ser salva utilizando Table -> Save ou Table ->
Save as. Pode-se dar à tabela de variáveis qualquer nome escolhido, que é
inserido como um nome simbólico na tabela de símbolos.
Tabelas de variáveis que foram salvas podem ser reutilizadas para monitoração e
modificação, tornando desnecessário digitar novamente as variáveis a serem
monitoradas.

Nota Para checar a conexão elétrica das entradas e saídas (sem considerar o programa
do usuário), pode-se acessar a função Monitor/Modify Variables diretamente a
partir da ferramenta HWConfig (consulte o capítulo Configuração de Hardware)

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Automation and Industrial Solutions 11 - 11 Procura de Defeitos
Utilização A função de teste Monitor Block é normalmente utilizada para seguir a execução do
programa dentro de um bloco. Para isso, os estados ou conteúdos dos endereços
utilizados no bloco no instante da execução do programa são exibidos na tela.

Monitor Pode-se ativar a função de teste "Monitor" ("Block Status") para o bloco aberto
corrente no Editor LAD/STL/FBD clicando no ícone dos óculos ou selecionando
Debug -> Monitor.
No início da função de teste, é insignificante se o bloco a ser monitorado está
aberto online ou offline no Editor. Contudo, se o bloco aberto offline não
corresponder ao bloco online salvo na CPU, pode-se ou abrir o bloco salvo online
ou transferir o bloco aberto offline para a CPU e após isso monitorá-lo.
No modo de teste, os estados dos endereços e os elementos em LAD / FBD são
exibidos em diferentes cores. Para definir essas opções pode-se selecionar as
opções de menu Options -> Customize:
Exemplos:
• Status fulfilled (verdadeiro) -> "Element is displayed in green“ (verde)
• Status not fulfilled (falso) -> "Element is displayed in blue“ (azul)

Notas A exibição de status é ativada apenas quando a CPU está no modo RUN e as
instruções a serem monitoradas estiverem sendo processadas!

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Automation and Industrial Solutions 11 - 12 Procura de Defeitos
Selecionando Ao monitorar blocos na linguagem STL, é possível selecionar quais informações
as Informações serão exibidas na tela. Como default são exibidos os conteúdos do RLO, do Status
e do Standard (Acumulador 1).
• Pode-se selecionar quais informações serão exibidas como default utilizando as
opções de menu Options > Customize > STL.
• Durante a função de teste é possível escolher a qualquer momento a exibição
ou não das informações na tabela utilizando o botão direito do mouse.

Informações • RLO: Resultado da Operação Lógica (“Result of logic operation”)


Exibidas • STAT: Status do endereço (binário)
• Default (Acumulador 1): Conteúdo do Acumulador 1
• Acumulador 2: Conteúdo do Acumulador 2
• AR1: Registrador de endereço 1 (“address register 1”), apenas relevante
quando utilizado o endereçamento indireto
• AR2: Registrador de endereço 2 (“address register 2”), apenas relevante
quando utilizado o endereçamento indireto
• DB Register 1: Número do DB global ou do primeiro DB que está aberto
• DB Register 2: Número do DB local ou do segundo DB ou do DB instance que
está aberto
• Indirect: Conteúdo do MD..., DBD... ou LD..., que está utilizada no
endereçamento indireto de memória (por ex. a instrução L IW [MD 100] ).
• Status Word: Estado lógico dos Status Bits (OV, OS, BR, .........)

Formato de Pode-se selecionar o formato dos dados (decimal, hexadecimal, .....), no qual o
Exibição conteúdo do registrador será exibido utilizando o botão direito do mouse. Para isso
basta clicar na coluna do Registrador com o botão direito do mouse e selecionar o
formato do dado.

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Automation and Industrial Solutions 11 - 13 Procura de Defeitos
Utilização Para programas extensos, durante a procura de defeitos é particularmente
necessário ter uma visão geral do local onde o endereço é lido e escrito, quais
entradas e saídas são utilizadas, e como está estruturado todo o programa de
acordo com a hierarquia de chamadas.
A ferramenta "Reference Data" fornece uma visão geral da estrutura do programa,
assim como os endereços utilizados. Os dados de referência são gerados a partir
do programa salvo offline.
Para erros de funcionamento, que podem significar erros de lógica de programação
por exemplo (por ex. dupla atribuição), são úteis as ferramentas "Program Status“ e
"Reference Data“, utilizadas em conjunto.
Se, por exemplo, uma operação lógica não for satisfeita devido a um bit de
memória não setado, podem ser utilizados os dados de referência para determinar
onde está associado este bit de memória.

Reference Data É possível ativar a criação e a exibição dos dados de referência no SIMATIC
…Generate Manager (quando a pasta "Blocks" está selecionada offline) ou no Editor
…Display LAD/STL/FBD utilizando Options -> Reference Data -> Display ou >Filter and
Display.

…Filter Os dados de referência são constituídos de várias listas (veja a caixa Customize na
figura) que são exibidas como dados filtrados (individualmente), (independente se o
item Display ou Filter and Display foi selecionado no menu Options). Ao selecionar
Display Reference Data, é possível escolher na caixa Customize qual lista será
exibida primeiro. Depois é possível escolher qualquer uma dentre as diferentes
listas.

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Automation and Industrial Solutions 11 - 14 Procura de Defeitos
Estrutura do A estrutura do programa descreve a hierarquia de chamadas dos blocos dentro do
Programa mesmo.

Filtro Dependendo da escolha do filtro, os caminhos do programa são exibidos em


estrutura de árvore ou como "Parent/child structure" (em cada caso o bloco que faz
a chamada e o bloco chamado são exibidos).

Símbolos Os símbolos a seguir estão disponíveis apenas na exibição em estrutura de árvore:


< maximum : nnn > • o tamanho máximo da memória (em bytes) de dados locais necessária é dado
na raiz da estrutura de árvore.
[ nnn ] • por caminho, o tamanho máximo da memória (em bytes) de dados locais
necessária é declarado no último bloco de cada caminho do programa.

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Automation and Industrial Solutions 11 - 15 Procura de Defeitos
Utilização A Referência Cruzada (“Cross References”) fornece informações sobre como cada
um dos endereços é utilizado e em quais blocos (com qual instrução). Além disso,
pode-se encontrar, por exemplo, em que local no programa todo um bit de memória
está (duplamente) atribuído. A referência cruzada é aberta utilizando View -> Cross
References ou clicando no ícone aqui exibido à esquerda.
É possível exibir a referência cruzada para todas as entradas, saídas, bits de
memória, temporizadores, contadores, blocos (exceto OBs), entradas e saídas de
periferia.

Referência Cruzada Ao selecionar um endereço na lista de referência cruzada, pode-se abrir uma nova
de Endereços janela utilizando o botão direito do mouse e View -> Cross Reference for Address.
Individuais Essa janela contém apenas as referências cruzadas para este único endereço.

Estrutura A lista de referência cruzada está estruturada como uma tabela. Ela possui as
seguintes colunas:
• Address (Symbol): endereço absoluto do operando
• Block (Symbol): bloco no qual o endereço é utilizado
• Type: acesso de somente leitura (R) ou somente escrita (W)
• Language: linguagem de programação na qual o bloco foi criado
• Location: network e instrução que utiliza o endereço

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Automation and Industrial Solutions 11 - 16 Procura de Defeitos
Filtrando a Pode-se também exibir endereços individuais ou áreas de endereço
Referência Cruzada separadamente com a função de filtro. O acesso à caixa Filter reference data é feito
através da opção de menu View.
As opções da caixa Filtro possuem os seguintes significados:
• Objects
Determina qual o tipo de endereço a ser listado, desde que ativado o check box
correspondente.
• …with Number
A área de filtro especifica a faixa de endereço a ser exibida. É possível
especificar também várias áreas parciais.
A área de filtro "10-50; 70; 100-130" significa que o endereço 70 e a faixa de 10
a 50 e de 100 a 130 deve ser exibida.
• Display absolutely and symbolically
Ao ativar esta opção, assim como na figura, o endereço é exibido com seu
símbolo. Com a opção desativada é exibido apenas o endereço absoluto.
• Access Type
Na opção default, todos os tipos de acesso são exibidos. Porém é possível
escolher com a opção "Selection“ o tipo de acesso clicando nos check boxes;
por exemplo – W – para acesso de somente-escrita.
• Default Setting
Se as opções escolhidas tiverem de ser mantidas da próxima vez em que for
iniciada a aplicação "Display Reference Data", deve-se ativar o check box "Save
as default setting". A opção básica ou aquela que foi salva como default é
restaurada com o botão "Load Default Setting".

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Automation and Industrial Solutions 11 - 17 Procura de Defeitos
Manuseando Com um clique duplo sobre um endereço na lista de referência cruzada, o Editor
LAD/FBD/STL é iniciado, e aberto o bloco onde o endereço selecionado é utilizado.
O cursor posiciona-se sobre o network (LAD/FBD) ou na linha (STL) na qual o
endereço está utilizado.

Nota Os dados de referência são gerados a partir dos blocos armazenados no modo
offline!
Por essa razão, deve-se ter certeza de que os blocos armazenados online e offline
são idênticos para a correta procura de defeitos. Pode-se checar isso no SIMATIC
Manager utilizando Options -> Compare Blocks.

SITRAIN Training for Página Programação Básica em STEP 7


Automation and Industrial Solutions 11 - 18 Procura de Defeitos
Função e Durante a procura de defeitos, eventualmente é apenas necessário determinar
Utilização onde um endereço está utilizado ou atribuído no programa. Neste caso, faz mais
sentido chamar a função "Go to Location" ao invés da lista de referência cruzada. A
função Go to Location é chamada diretamente a partir do Editor LAD/FBD/STL e
fornece um extrato da lista de referência cruzada para o endereço específico.
Ao selecionar a opção Overlapping Access to Memory Areas, os acessos word-por-
word a um endereço também são exibidos, por exemplo.

Manuseando Utilizando o botão direito do mouse, clique no endereço. A caixa de diálogo Go to


Location aparece. Seus elementos possuem o mesmo significado daqueles
contidos na referência cruzada.
Se um elemento for de interesse particular ou se um local de programa tiver de ser
exibido, utiliza-se o botão Go To para abrir o bloco indicado com o Editor.
No exemplo acima interessa saber o lacal do programa onde a entrada I 0.2 está
sendo lida (acesso do tipo leitura - “Access Type R”). Após a seleção da linha,
pode-se abrir diretamente o FC 17, NW 5 utilizando o botão Go To.
Ao clicar no botão Starting Point, retorna-se ao início.

Type of Access Como default, todos os acessos ao endereço são exibidos. Ao escolher a opção
"Selection", pode-se exibir, por exemplo, acessos de somente escrita (atribuição,
set, reset).

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Automation and Industrial Solutions 11 - 19 Procura de Defeitos
Find Enquanto os dados de referência são exibidos, é possível iniciar um busca por
endereços (cadeia de caracteres) na lista atual.

Nota A função de busca trata-se de uma busca de texto pura, isto é, a descrição deve
ser “exata - incluindo cada ponto, traço e espaço”.
As opções adicionais são:
• busca por endereço, símbolo, bloco ou linguagem,
• A cadeia de caracteres escolhida como termo de busca compõe uma palavra
completa ou é parte de uma palavra,
• letras maiúsculas / minúsculas são levadas em consideração ou ignoradas,
• a faixa de busca e a direção da busca podem ser especificados.

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Automation and Industrial Solutions 11 - 20 Procura de Defeitos
Assignment I/Q/M Pode-se abrir as atribuições de I/Q/M através das opções de menu View ->
Assignment ou clicando no ícone correspondente.
Essa lista de atribuições fornece uma visão geral de quais bits são utilizados e em
quais áreas de entrada (I), saída (Q) e bits de memória (M), bem como a utilização
de contadores S5 e temporizadores S5. O tipo de acesso (leitura ou escrita) não é
exibido.
As entradas (I), saídas (Q) e bit memories (M) são exibidos byte-by-byte em linhas.
Os bits ou endereços binários identificados com um "x" (no exemplo da figura, I 1.0,
Q4.3, ou M10.3) são utilizados explicitamente no programa.
Os bytes coloridos identificam acessos a endereços do tipo byte, word ou
doubleword que são utilizados no programa (no exemplo da figura, o byte de
entrada IB0, a word de entrada IW2 ou a doubleword de saída QD6). A dimensão
do acesso ao endereço (byte, word ou doubleword) é exibida em uma linha vertical
em uma das colunas "B" (Byte), "W" (Word) e "D" (Doubleword).
Bits que estão coloridos e possuem um "x" estão sendo utilizados em acessos
explícitos ao endereço binário e também utilizados como parte de um acesso do
tipo byte, word, ou doubleword.
Exemplo (veja a figura):
A saída Q8.4 está sendo utilizada no programa em um acesso explícito ao seu
endereço binário ("x"), bem como de forma indireta através da doubleword de saída
QD 6 (os bytes de saída QB 6, 7, 8, 9 estão coloridos, e a linha vertical na coluna
"D" identifica o acesso tipo doubleword).

Filtro Selecionando "Filter", pode-se escolher as áreas de memória a serem listadas e


restringir as áreas de endereços individuais.
Aplicam-se as mesmas regras que para o filtro de Referência Cruzada.

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Automation and Industrial Solutions 11 - 21 Procura de Defeitos
Unused Symbols Ao selecionar as opções de menu View -> Unused Symbols ou clicando no ícone
correspondente, aparece uma lista de endereços. Estes endereços estão definidos
na tabela de símbolos, porém não estão utilizados no programa.
Clicando com o botão direito do mouse e selecionando -> Delete Symbols, pode-se
remover estes endereços ou símbolos da tabela de símbolos.

Addresses Ao selecionar as opções de menu View -> Addresses without Symbols ou clicando
without Symbols no ícone correspondente, aparece uma lista de endereços. Estes endereços foram
utilizados no programa, porém não estão definidos na tabela de símbolos.
Clicando com o botão direito do mouse e selecionando -> Edit Symbols, podem-se
declarar símbolos para o endereço referido.

Filter Utiliza-se a função "Filter" para selecionar informações detalhadas para a exibição
de símbolos não utilizados.

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Automation and Industrial Solutions 11 - 22 Procura de Defeitos
Função e Com o Force, é possível sobrescrever as variáveis com quaisquer valores,
Utilização independente do programa. É possível apenas abrir apenas uma janela de valores
forçados para a CPU.
Com o S7-300, é apenas possível forçar as entradas e saídas na imagem de
processo; com o S7-400 é possível ainda forçar bit memories e a elementos de
periferia.

Notas Sobre Forçar • Antes de iniciar a função "Force", deve-se estar certo que ninguém mais está
executando esta função ao mesmo tempo na mesma CPU.
• Pode-se apenas cancelar a função force selecionando as opções de menu
Variable -> Stop Forcing
• Não se pode desfazer um ato de force através do menu Edit -> Undo.
• Não é possível finalizar o force nem fechando a janela Force Values e nem
saindo da aplicação "Monitor/Modify Variables".

Selecionando a 1. A partir do SIMATIC Manager, selecione a CPU a ser forçada e as opções de


Função "Force" menu PLC -> Display Force Values. A partir disso a janela Force Values é
aberta, contendo os endereços que estão atualmente forçados e seus valores
atualmente atribuídos. A barra de status também exibe a data e hora do force
corrente na CPU. Se nenhum endereço na CPU estiver forçado, a janela
aparece vazia.
2. Na coluna "Address" insira as variáveis, e na coluna "Force Values" insira os
valores desejados.
3. Comece a forçar através da opção de menu Variable -> Force.
4. Finalize o force com a opção de menu: Variable -> Stop Forcing.

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Automation and Industrial Solutions 11 - 23 Procura de Defeitos
Conteúdo Página
Objetivos 02
Uso dos Módulos Analógicos 03
Módulo de Tipo de Medição (Measuring Range Module) 04
Propriedades do Módulo Analógico 05
Módulos de Entrada Analógicos 06
Módulos de Saída Analógicos 07
Representação e Resolução do Valor Medido 08
Representação do Valor Analógico de Diferentes Grandezas 09
Representação para as Saídas Analógicas 10
Endereçamento dos Módulos Analógicos no S7-300 11
Convertendo os Valores da Entrada Analógica 12
Convertendo um Número Real para a Saída Analógica 13
Exercício: Registrando / Exibindo o Peso das Peças Transportadas 14

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Automation and Industrial Solutions 12 - 1 Processamento de Valores Analógicos
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Automation and Industrial Solutions 12 - 2 Processamento de Valores Analógicos
Princípio Num processo de produção, existe uma variedade de grandezas físicas
(pressão, temperatura, velocidade, velocidade de rotação, valor de pH,
viscosidade, etc.) que necessitam ser processadas no PLC para implementação
da automação.

Sensor Sensores de medida respondem a mudanças na grandeza a ser medida por


expansão linear, ductilidade angular, alteração da condutividade elétrica, etc.

Transdutor Transdutores de medida convertem o comportamento dos sensores acima


mencionados em valores analógicos padrão, tais como: ± 500mV, ± 10V, ±
20mA, 4...20mA.
Estes sinais são fornecidos aos módulos de entradas analógicas.

ADC Antes que os valores analógicos possam ser processados na CPU, eles devem
ser convertidos para a forma digital. Isso é feito pelo ADC (“Analog-to-Digital
Converter” ou Conversor Analógico-Digital) no módulo de entrada analógica.
A conversão analógica para digital é realizada seqüencialmente, isto é, os sinais
são convertidos para cada canal de entrada analógica um de cada vez.

Memória de O resultado da conversão é armazenado na memória de resultado e lá


Resultado permanece até ser sobrescrito por um novo valor.
O valor analógico convertido pode ser lido com a instrução de carga “L PIW...”.

Saída Analógica A instrução de transferência “T PQW...” é utilizada para escrever o valor


analógico calculado pelo programa do usuário no módulo de saída analógica,
onde um DAC (“Digital-to-Analog Converter” ou Conversor Digital-Analógico)
converte os valores para sinais analógicos padrão.

Atuadores Atuadores analógicos que trabalham com sinais analógicos padrão podem ser
conectados diretamente aos módulos de saídas analógicas.

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Automation and Industrial Solutions 12 - 3 Processamento de Valores Analógicos
Tipo de Medida O tipo de medida e a faixa são escolhidos através da codificação contida no
módulo de tipo de medição (“measuring range module”).
Módulos especiais sem codificação possuem diferentes terminais para
medidas de tensão e corrente. Portanto, o tipo de medida é selecionado pela
conexão elétrica aos terminais apropriados.

Módulo de Tipo Os módulos de tipo de medição (codificados) localizam-se na lateral esquerda


de Medição do módulo. Eles devem ser configurados corretamente antes da instalação do
módulo.
As posições possíveis são “A”, “B”, “C” e “D”.
As opções para os vários tipos de medidas e faixas de medidas estão
impressas no próprio módulo.

Grupos de Canais Em certos módulos, vários canais estão agrupados. Nesse caso, a codificação
do módulo de tipo de medição aplica-se a todo o grupo de canais.

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Automation and Industrial Solutions 12 - 4 Processamento de Valores Analógicos
Parametrização A parametrização dos módulos analógicos é feita através da ferramenta HW
Config. Após o download, a CPU armazena os parâmetros, e transfere aos
módulos. A parametrização via STEP 7 deve ser complementada pelo ajuste
do módulo de tipo de medição (measuring range module).
Com a CPU no modo RUN é possível modificar parâmetros de forma dinâmica
via blocos SFC. Contudo, após a transição RUNSTOP, STOPRUN, os
parâmetros originais, criados via HW Config, são carregados.

Interrupção de Se ocorre um erro, o módulo analógico dispara uma interrupção de diagnóstico


Diagnóstico para a CPU, que é registrada imediatamente no buffer de diagnóstico e aciona
a execução do bloco de organização OB 82. Dentro do OB 82 o usuário
programa a resposta desejada à ocorrência do erro.
Os erros que podem ser detectados dependem do modelo do módulo
analógico. Alguns exemplos:
• Erro de configuração ou parametrização
• Curto circuito à terra (somente para canais de saída analógicos)
• Quebra de fio
• Falha na alimentação L+

Interrupção Módulos capazes de detectar certas condições de hardware podem disparar


de Hardware interrupções de hardware (OB40 até OB47). O módulo dispara a interrupção
quando ocorre um determinado evento (por exemplo uma tensão acima do
limite determinado para uma entrada analógica). A partir daí, a CPU
imediatamente processa o que foi programado pelo usuário dentro do bloco de
interrupção, em reposta ao evento.
Observações - Apenas o primeiro canal analógico de um grupo de canais pode ser
configurado para monitorar um valor de entrada dentro de limites especificados
pelo usuário.
- As interrupções somente podem ser habilitadas para o módulo analógico
como um todo, e não para determinados canais.

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Automation and Industrial Solutions 12 - 5 Processamento de Valores Analógicos
Parâmetros • Measuring Type: Ao clicar nessa caixa são exibidos os possíveis tipos de
medida (tensão, corrente...). Para canais ou grupos de canais não
utilizados seleciona-se a opção "deactivated". Estes canais devem ser
conectados ao aterramento do módulo.
• Measuring Range: Ao clicar nessa caixa são exibidas as possíveis faixas
de valores de medida para o tipo selecionado.
• Position of Measuring Range Selection Module: A configuração específica
do módulo de tipo de medição (measuring range module) necessária ao
selecionar o tipo e a faixa de medida é exibida na tela.
• Integration time eInterference frequency suppression são interdependentes.

Integration Time A resolução é especificada indiretamente pela seleção de um tempo de


integração através da ferramenta “HW Config”.
A tabela seguinte para o SM331 ilustra a relação entre tempo de integração,
resolução e supressão de freqüência de interferência:
Tempo de Integração Resolução Supressão de freqüência
(ms) (em bits) de interferência (Hz)
2.5 9 + bit de sinal 400
16.6 12 + bit de sinal 60
20 12 + bit de sinal 50
100 14 + bit de sinal 10

Conversion Time O tempo de conversão depende do procedimento de conversão utilizado no


módulo (procedimento de integração, por aproximação sucessiva).
Os tempos de conversão dos diferentes módulos podem ser encontrados no
manual do S7-300. Exemplo: O SM344 possui um tempo de conversão de
apenas 5 ms para todos os 4 canais de entrada.

Nota Entradas não utilizadas devem ser desativadas, de forma a reduzir o tempo de
conversão.

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Automation and Industrial Solutions 12 - 6 Processamento de Valores Analógicos
Geral Um módulo analógico de saída pode fornecer tensão ou corrente, dependendo
do seu modelo (veja a figura).

Reaction to O comportamento do módulo analógico de saída ao estado STOP da CPU é


CPU STOP selecionável:
• OCV (Outputs have no current or voltage):
No estado STOP da CPU, a saída do módulo é 0V ou 0mA
• KLV (Keep last value)
No estado STOP da CPU, a saída do módulo permanece no último valor
presente (em tensão ou em corrente)

Nota Saídas não utilizadas devem ser desativadas, de forma a reduzir o tempo de
conversão.

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Automation and Industrial Solutions 12 - 7 Processamento de Valores Analógicos
Representação Valores analógicos são representados em complemento de dois.
O valor é positivo se o bit No. 15=0 e negativo se o bit No.15=1.

Resolução Se a resolução de um módulo analógico for menor do que 15 bits, o valor é


escrito dentro do acumulador alinhado à esquerda. As posições de bits menos
significativas não utilizadas são preenchidas com “0”s.

Precisão Resoluções entre 8 e 16 bits são possíveis, dependendo do tipo de módulo.

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Automation and Industrial Solutions 12 - 8 Processamento de Valores Analógicos
Tensão, Corrente A codificação de tensão ou corrente simétrica
(Simétrica) • ± 80mV • ± 2.5 V • ± 3.2 mA
• ± 250 mV • ± 5V • ± 10 mA
• ± 500 mV • ± 10V • ± 20 mA
• ±1V
resulta numa faixa de -27648 a +27648.

Tensão, Corrente A codificação de tensão ou corrente assimétrica


(Assimétrica) • 0 to 2 V • 0 to 20 mA
• 1 to 5 V • 4 to 20 mA
resulta numa faixa de 0 a +27648.

Resistência A codificação das faixas de resistência


• 0 to 150 Ohm
• 0 to 300 Ohm
• 0 to 600 Ohm
resulta numa faixa de 0 a +27648.

Temperatura Temperaturas são medidas através de termômetros de resistência ou


termopares. A codificação resulta numa faixa de dez vezes a faixa de
temperatura:
Sensor: Faixa de Temperatura: Faixa codificada:
• Pt 100 -200 a + 850 ºC -2000 a + 8500
• Ni 100 -60 a + 250 ºC -600 a + 2500
• Termopar tipo K -270 a + 1372 ºC -2700 a + 13720
• Termopar tipo N -270 a + 1300 ºC -2700 a + 13000
• Termopar tipo J -210 a + 1200 ºC -2100 a + 12000
• Termopar tipo E -270 a + 1000 ºC -2700 a + 10000.

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Automation and Industrial Solutions 12 - 9 Processamento de Valores Analógicos
Tensão, Corrente A faixa de -27648 a +27648 para tensão ou corrente simétrica é convertida em:
Simétrica
• ± 10V
• ± 20mA.

Tensão, Corrente A faixa de 0 a +27648 para tensão ou corrente assimétrica é convertida em:
Assimétrica
• 0 to 10V
• 1 to 5V
• 0 to 20mA
• 4 to 20mA.

Overflow Se o valor a ser convertido estiver fora da faixa, o módulo de saída analógica é
desabilitado (0V, 0mA).

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Automation and Industrial Solutions 12 - 10 Processamento de Valores Analógicos
Área de O S7-300 possui uma área especial de endereçamento para entradas e saídas
Endereçamento analógicas, as quais estão separadas das tabelas de imagem de processo de
entrada e saída para os módulos digitais (PII/PIQ).
Esta área de endereçamento se estende do byte 256 até o byte 767. Cada canal
analógico ocupa 2 bytes.
Por default, cada módulo analógico ocupa 16 bytes de área de endereçamento.
Assim como para os módulos digitais, a posição do slot determina o byte inicial
de endereço do módulo.

Acesso Os módulos analógicos são acessados através das instruções de carga e


transferência (“Load” e “Transfer”).
Exemplo: A instrução “L PIW256” faz a leitura do primeiro canal do primeiro
módulo no rack 0.

S7-400 No S7-400, a área de endereçamento para os módulos analógicos se inicia a


partir do byte 512.

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Automation and Industrial Solutions 12 - 11 Processamento de Valores Analógicos
Exemplos O nível de um tanque, cujo volume total é 500 litros, deve ser medido em litros.
O exemplo A mostra a escala de um sensor que fornece 0V quando o tanque está
vazio e +10V quando o tanque está cheio. O exemplo B mostra a escala de um sensor
que fornece -10V quando o tanque está vazio e +10V quando o tanque está cheio.

Resolução No exemplo B, o nível do tanque é medido com o dobro da resolução, visto que a faixa
de variação total do volume em litros é colocada em uma escala maior (-27648 a
+27648).

Scaling O módulo analógico codifica a faixa de tensão de -10V a +10V para o intervalo de -
27648 a +27648. A conversão deste intervalo para um intervalo em grandeza física
(como de 0 litros a 500 litros) é chamado de “scaling”.
O bloco padrão FC 105 é utilizado para a conversão de valores analógicos. O bloco FC
105 é fornecido juntamente com o software STEP 7 dentro da biblioteca "Standard
Library“ -> "TI-S7 Converting Blocks".

IN O valor analógico na entrada IN pode ser lido diretamente do módulo ou lido a partir de
uma interface no formato inteiro (INTEGER).

LO_LIM, HI_LIM As entradas LO_LIM (“low limit” ou limite inferior) e HI_LIM (“high limit” ou limite
superior) são utilizadas para especificar os limites para a conversão para grandeza
física. No exemplo, a leitura é convertida para a escala de 0 a 500 litros.

OUT O valor na escala (grandeza física) é armazenado como número real na saída OUT
(LO_LIM <= OUT <= HI_LIM).

BIPOLAR A entrada BIPOLAR determina se valores negativos também deverão ser convertidos.
Se for parametrizada com nível lógico ´0´ (unipolar), a faixa adotada para a escala é de
0 a +27648. Se for parametrizada com nível lógico ´1´ (bipolar), a faixa adotada para a
escala é de -27648 a +27648.

RET_VAL A saída RET_VAL possui o valor 0 se a execução for livre de erros.

SITRAIN Training for Página Programação Básica em STEP 7


Automation and Industrial Solutions 12 - 12 Processamento de Valores Analógicos
Exemplos Qualquer valor gerado pelo programa do usuário em uma faixa de 0.0 a 100.0% pode ser
convertido através do bloco FC106 para o intervalo 0 a +27648 (uni-polar) ou -27648 a
+27648 (bipolar). Este valor pode ser direcionado para uma saída analógica, que irá
energizar um atuador (por exemplo uma servo válvula) com um valor de 0V a +10V
(unipolar) ou de -10V a +10V (bipolar), por exemplo.
O exemplo A mostra uma escala na qual o atuador deve ser energizado com 0 (0V ou
0mA) se o valor vindo do programa for 0%, e valor máximo (+10V ou 20mA) se o valor
vindo do programa for 100%.
O exemplo B mostra uma escala na qual o atuador deve ser energizado com valor
mínimo (-10V ou -20mA) se o valor vindo do programa for 0%, e valor máximo (+10V ou
20mA) se o valor vindo do programa for 100%.

Unscaling Um valor calculado pelo programa – no exemplo uma porcentagem – deve ser convertido
para faixa de valores do módulo de saída analógico.
O bloco padrão FC 106 é utilizado para a operação de “unscaling”. O bloco FC 106 é
fornecido juntamente com o software STEP 7 dentro da biblioteca "Standard Library“ ->
"TI-S7 Converting Blocks".

IN O valor proveniente do programa deve estar no formato REAL.

LO_LIM, HI_LIM As entradas LO_LIM (“low limit” ou limite inferior) e HI_LIM (“high limit” ou limite superior)
especificam os limites para o valor de entrada. No exemplo da figura, os limites são 0.0%
a 100.0%.

OUT Retorna o valor de saída da função, no formato INT.

BIPOLAR A entrada BIPOLAR determina se valores negativos também deverão ser convertidos. Se
for parametrizada com nível lógico ´0´ (unipolar), a faixa adotada para a escala é de 0 a
+27648. Se for parametrizada com nível lógico ´1´ (bipolar), a faixa adotada para a escala
é de -27648 a +27648.

RET_VAL A saída RET_VAL possui o valor 0 se a execução for livre de erros.

SITRAIN Training for Página Programação Básica em STEP 7


Automation and Industrial Solutions 12 - 13 Processamento de Valores Analógicos
Exibição Atual O número de peças transportadas é exibido no display digital BCD. A função
do Display de contagem e a exibição do número de peças atual foi programada
anteriormente.

Objetivo As peças transportadas no modo AUTO devem ser pesadas no local de


montagem final (barreira luminosa). O peso atual de 0 ... 500kg pode ser
ajustado através do potenciômetro do simulador (0 ... 10V).
Quando a chave do simulador I 0.6 é ligada, o peso atual 0 .. 500kg é exibido
no display digital BCD; quando a chave é desligada, o número atual de peças
transportadas é exibido.
Se o peso atual das peças transportadas for menor do que 100kg ou maior que
400kg, a peça deve ser considerada defeituosa e portanto não deve ser
contada.

Procedimento • Programe a exibição e o controle do peso atual (verificação dos limites


utilizando funções de comparação) no FC 35:
- Para a conversão de escala da medida analógica efetuada no FC 35,
chame o bloco FC 105, que foi copiado para seu projeto a partir da
Standard Library.
- Programe no bit de memória M 35.0 o resultado da verificação do peso.
Associe o nível lógico ´1´ ao bit quando o peso estiver na faixa
aceitável, e o nível lógico ´0´ quando a peça estiver defeituosa.
- Transfira a medida convertida para o display digital BCD apenas
quando a chave do simulador I 0.6 estiver acionada.
• Processe o bit de memória M 35.0 no FC 18, de modo que as peças
defeituosas não sejam contadas. Torne a exibição das peças transportadas
no display digital BCD dependente da chave I 0.6 do simulador.

SITRAIN Training for Página Programação Básica em STEP 7


Automation and Industrial Solutions 12 - 14 Processamento de Valores Analógicos
Conteúdo Página
Objetivos 02
Outras Possibilidades de Documentação 03
Documentação do Bloco 04
Configuração de Página 05
Visualizar Impressão 06
Trabalhando com a Documentação em Várias Línguas 07
Visão Geral: Salvando o Projeto 08
Carregando um Programa da CPU para o PC (ou PG) 09
Conceito de Memória do S7-300 até Out. 2002 10
Carregando Blocos para Dentro/Fora do Cartão de Flash EPROM 11
Conceito de Memória do S7-300 após Out. 2002 12
Conceito de Memória do S7-400 13
Copiando um Programa para o Cartão de Memória 14
Salvando um Projeto no Cartão de Memória 15
Carregando um Projeto a partir do Micro Memory Card (MMC) 16
Verificando o Tamanho de um Projeto 17
Arquivando o Projeto em Disco 18
Exercício: Arquivando um Projeto 19
Exercício: Apagando e Carregando um Projeto 20
Apêndice 21
MMC – Utilização como Memória Adicional na CPU 22
PLC: Armazenando Arquivos no Memory Card 23
PLC: Lendo Arquivos do Memory Card 24

SITRAIN Training for Página Programação Básica em STEP 7


Automation and Industrial Solutions 13 - 1 Documentando, Salvando, Arquivando
SITRAIN Training for Página Programação Básica em STEP 7
Automation and Industrial Solutions 13 - 2 Documentando, Salvando, Arquivando
Dados de Referência A impressão dos dados de referência torna a procura e solução de falhas mais
fácil. Maiores informações podem ser encontradas no capítulo “Procura de
Defeitos”.

Tabela de Símbolos A tabela de símbolos contém a associação entre o endereço absoluto, nome
simbólico e comentário do símbolo. Consulte o capítulo "Símbolos“ para mais
informações.

Configuração Dados sobre a configuração gerados a partir da ferramenta de Configuração


de Hardware. A impressão é feita no formato texto. Para a impressão gráfica é
necessário copiar os gráficos para a área de transferência, colá-los em outro
programa, por exemplo, o Word, e depois imprimir .

Configuração de Exibe de forma gráfica as estações de um sistema em rede com a


Rede configuração relevante, como por exemplo o endereço MPI.

Impressora A impressora utilizada para documentação é a mesma instalada no Windows.


Para modificá-la, utilize o procedimento normal via Painel de Controle no
Windows.

DOCPRO O software opcional DOCPRO auxilia na criação da documentação e manuais


de conexão elétrica.

SITRAIN Training for Página Programação Básica em STEP 7


Automation and Industrial Solutions 13 - 3 Documentando, Salvando, Arquivando
Comentários A figura acima mostra as diferentes possibilidades de comentários para um
de Blocos bloco de programa (OB, FC, FB).

Imprimindo Para imprimir:


• Clique no ícone da impressora ou
• Selecione as opções de menu File --> Print.

Configuração Pode-se alterar as opções para impressão através das opções de menu
File --> Print Setup.

SITRAIN Training for Página Programação Básica em STEP 7


Automation and Industrial Solutions 13 - 4 Documentando, Salvando, Arquivando
Configuração Selecionando as opções de menu File --> Page Setup surge uma caixa de
diálogo na qual é possível selecionar o formato da impressão (por exemplo A4
com margem).

Cabeçalhos/Rodapés A partir do SIMATIC Manager, pode-se configurar, para o projeto todo, os


cabeçalhos e rodapés para toda a documentação.
Selecione as opções de menu File -> Labeling Fields para exibir a caixa de
diálogo onde são definidos os textos para os cabeçalhos e rodapés.
Também é possível preencher os campos de cabeçalhos e rodapés para a
impressão da data, número da página ou o nome do objeto (por exemplo
{Date} {Time}, Página {Page}, {Object}).

SITRAIN Training for Página Programação Básica em STEP 7


Automation and Industrial Solutions 13 - 5 Documentando, Salvando, Arquivando
Visualizar Impressão Para uma prévia do resultado da impressão, selecione as opções de menu
File -> Print Preview.

Nota A aparência da impressão depende das configurações feitas através das


opções de menu Options  Customize  LAD/FBD.
Exemplo: A opção para o comprimento do campo de endereço afeta o número
de contatos que podem ser exibidos lado a lado na impressão e o número de
caracteres de um nome simbólico que preenchem uma linha acima dos
contatos.

SITRAIN Training for Página Programação Básica em STEP 7


Automation and Industrial Solutions 13 - 6 Documentando, Salvando, Arquivando
Função O STEP 7 oferece a possibilidade de gerenciar em várias línguas os textos e
comentários criados para a documentação de um projeto. Eles podem ser
exportados a partir do projeto para tradução e posteriormente importados na
língua em que foram traduzidos. Sendo assim existe a possibilidade de
selecionar entre as diferentes linguagens de documentação.
Os seguintes tipos de textos podem ser gerenciados em várias línguas:
• Títulos e comentários de blocos;
• Títulos e comentários de networks;
• Comentários de linha em programas STL;
• Comentários de tabelas de símbolos, tabelas de declaração de variáveis,
tipos de dados definidos pelo usuário e blocos de dados;
• Comentários, nomes de status etc. de blocos que foram criados com
ferramentas de engenharia como o S7-GRAPH, S7-PDIAG etc.

Export A exportação é feita para todos os blocos e tabelas de símbolos localizadas no


objeto selecionado. Para cada tipo de texto (observe acima), um arquivo de
exportação é gerado e pode ser editado através do Excel. Este arquivo contém
uma coluna com os textos fonte na língua original e uma coluna na qual os
textos traduzidos podem ser escritos.

Import Durante a importação, o texto traduzido é aceito dentro do projeto selecionado.


Os textos aceitos são aqueles que possuem seu correspondente na língua
original.

Change Language Na mudança de linguagem, todas as linguagens importadas no projeto podem


ser selecionadas. A mudança é aplicada a todos os projetos selecionados.

Delete Language Ao apagar uma linguagem, todos os textos são apagados de dentro dos dados
do projeto.

SITRAIN Training for Página Programação Básica em STEP 7


Automation and Industrial Solutions 13 - 7 Documentando, Salvando, Arquivando
Carregando Com esta função, copia-se todos os blocos e os dados de sistema sem
o Programa documentação (tabela de símbolos, nomes de variáveis e de parâmetros,
da CPU para o PC comentários) da CPU para a pasta de programa selecionada. A pasta de
programa selecionada, portanto, contém uma “cópia do PLC“ com o programa
online atual.

Upload Station Com esta função, basicamente é carregada toda a estação de hardware como
uma nova estação no projeto. Não é possível sobrescrever uma estação já
existente.

Carga do Programa Os blocos e os dados de sistema contidos na pasta Blocks podem ser
do PC para o carregados no cartão de memória. O cartão de memória (ou “memory card”)
Memory Card pode ser inserido na interface do PG/PC ou no slot contido na CPU, se ela
oferecer esta opção.

Cópia do Programa Se o programa estiver armazenado dentro do cartão de memória, ainda é


da CPU para o possível efetuar mudanças online. Os blocos modificados são armazenados na
Memory Card RAM interna da CPU, enquanto aqueles sem modificação permanecem
armazenados dentro do cartão de memória. Pode-se posteriormente armazenar
os blocos modificados dentro do cartão de memória com a função Copy RAM to
ROM.

Arquivando o Projeto Todos os dados do projeto (programas, comentários, tabelas de símbolos,


no Memory Card configurações de hardware, etc. de todas as estações de hardware) são salvos
no memory card com a função "Save Project on Memory Card".

Arquivando o Projeto A função "Archive Project" salva todos os dados do projeto (programas,
em Disco comentários, tabelas de símbolos, configurações de hardware, etc. de todas as
estações de hardware) em um arquivo em formato comprimido (*.zip, *.arj, etc.).
O arquivo gerado é menor do que o conteúdo do projeto não-arquivado, e pode
ser movido ou copiado através do Windows Explorer.

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Automation and Industrial Solutions 13 - 8 Documentando, Salvando, Arquivando
Carregando um Normalmente ao fim do comissionamento é feita uma cópia da versão final do
Programa da programa no disco rígido do PC ou PG.
CPU para o PC A melhor forma de fazê-lo é manter uma cópia do programa com comentários
e símbolos no disco rígido antes de iniciar o comissionamento. Ao modificar o
programa os blocos modificados também devem ser salvos no disco rígido,
para que não sejam perdidos os comentários e símbolos.
Se o programa não estiver contido no PC ou PG, pode-se fazer o upload dos
blocos da CPU. Nesse caso, os comentários e símbolos serão perdidos. É
importante também fazer o upload dos blocos de dados de sistema (SDBs) por
conterem os dados de configuração e comunicação.

Procedimento Para carregar o programa completo da CPU para o PG, execute os seguintes
passos:
• Crie um novo programa S7 no SIMATIC Manager
• Clique no ícone “Online” na barra de ferramentas
• Abra o programa S7 e selecione o objeto "Blocks" (programa do usuário)
• Selecione a opção de menu PLC --> Upload.

Nota: Os blocos são armazenados na pasta “Blocks” (programa do usuário) no


disco rígido do PC ou PG.

Upload da Estação É possível também fazer o upload da estação completa para o PC/PG, isto é,
uma estação de hardware é criada no projeto. A vantagem disso é que é
possível modificar os parâmetros de hardware imediatamente.
O que fazer:
• Crie um novo projeto no SIMATIC Manager.
• Selecione a opção de menu PLC -> Upload Station.

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Automation and Industrial Solutions 13 - 9 Documentando, Salvando, Arquivando
Memória de Carga A memória de carga (“load memory”) faz parte do módulo programável. Ela
contém objetos de carga criados no terminal de programação (blocos lógicos,
blocos de dados, informações adicionais).
A memória de carga pode ser um cartão externo EPROM ou a RAM integrada.

Memória de Trabalho A memória de trabalho (“work memory”) contém apenas os dados relevantes
para execução.
A memória de trabalho RAM está integrada na CPU e é mantida através de
bateria.

Memória de Sistema A memória de sistema (“system memory”) contém áreas de memória para:
• Imagens de processo de entrada e saída (PII, PIQ)
• Bit memories (M)
• Temporizadores (T)
• Contadores (C)
• Pilha local (L stack) (L).

Memória Retentiva A memória retentiva é uma RAM não volátil utilizada para manter os bit
memories, temporizadores, contadores e blocos de dados mesmo em caso de
não existir bateria de backup. As áreas a serem mantidas são especificadas na
parametrização da CPU.

Inserindo um Após a inserção do cartão de memória, o sistema operacional pede um reset


de
Memory Card memória. (O LED STOP pisca vagarosamente). O reset é realizado colocando
o seletor de modo na posição "MRES". As seções do programa que são
relevantes para execução são então transferidas do cartão de memória (com a
função de memória de carga) para a memória de trabalho.

O cartão de memória deve permanecer inserido enquanto o programa estiver


sendo executado.
Memory Reset No reset de memória todos os dados de usuário são apagados, com exceção
do buffer de diagnóstico e dos parâmetros da interface MPI.

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Automation and Industrial Solutions 13 - 10 Documentando, Salvando, Arquivando
Introdução Utilizando um módulo FEPROM, a CPU pode funcionar sem bateria de backup. O
programa é armazenado na FEPROM, e fica à prova de falha de tensão de
alimentação.
Pode-se definir as áreas retentivas na configuração de HW. No S7-300, os dados
retentivos (temporizadores, contadores, bits de memória, áreas de dados) são
armazenados numa área de memória retentiva da CPU (RAM não-volátil).
Inserir / Remover Ao retirar ou inserir um módulo de memória, a CPU pede um reset de memória. Se
for inserido um módulo de RAM, o programa deve ser recarregado a partir do
PC/PG. Se for inserido um módulo FEPROM, seu conteúdo é copiado para a
memória de trabalho.
Falha de Tensão Após uma falha de tensão sem bateria de backup, os blocos são copiados do
módulo de memória para a memória de trabalho e, no caso do S7-300, os dados
retentivos são fornecidos pela RAM não-volátil.
Áreas de dados dos DBs, definidas como retentivas (só para o S7-300),
apresentam o estado que tinham antes da falha de tensão. As áreas não retentivas
são levadas aos valores originais armazenados no módulo de memória.
Alterando Ao fazer alterações nos blocos, os blocos modificados são armazenados na
o Programa memória de trabalho. Ao transferir os blocos para o PC/PG, estes são
recuperados da memória de trabalho.
Após uma falha de tensão (sem bateria), a memória de trabalho (RAM) é apagada.
Para que os blocos corrigidos estejam mais uma vez disponíveis após o Power
On, eles devem estar:
1. armazenados no disco rígido no caso de se trabalhar sem módulo de memória
EPROM.
2. armazenados no disco rígido ou num módulo de memória no caso de se
trabalhar com módulo de memória Flash EPROM.
Carregando o Tanto faz transferir os blocos para o módulo de memória (inserido no PG)
Memory Card utilizando o SIMATIC Manager arrastando-os com o mouse ou, no caso de
algumas CPUs, escrever diretamente no módulo utilizando a seqüência de menus
PLC -> Download User Program to Memory Card. O módulo de memória deve ser
apagado primeiro.
Os blocos individualmente podem ser recarregados, porém não podem ser
apagados ou sobrescritos.

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Automation and Industrial Solutions 13 - 11 Documentando, Salvando, Arquivando
Load Memory O Micro Memory Card (MMC) é utilizado como memória de carga da CPU.
Micro Memory Card Ele é utilizado para armazenar blocos lógicos e de dados, bem como os dados
(MMC) de sistema (configuração de hardware, conexões de comunicação, etc.). Se o
usuário desejar, ele pode também armazenar o projeto completo (com
símbolos, comentários, e configurações de IHMs e inversores). o conteúdo do
MMC é retentivo.
Após a transferência (download) de um bloco ou de um programa completo
para a CPU, toda a informação fica armazenada dentro do MMC. Todas as
seções relevantes para a execução do programa são copiadas posteriormente
para a memória de trabalho (work memory / RAM).
Somente é possível carregar blocos ou um programa na CPU (bem como
colocá-la em operação) se existir um MMC inserido!
Um reset de memória é necessário a cada vez que um MMC for colocado
ou retirado da CPU!

Work Memory A memória de trabalho (work memory / RAM) está integrada na CPU e apenas
contém as seções de programa relevantes para o funcionamento (por
exemplo, somente os valores atuais dos DBs, e não os valores iniciais).

Memória de Sistema A memória de sistema (“system memory”) contém áreas de memória para:
• Imagens de processo de entrada e saída (PII, PIQ)
• Bit memories (M)
• Temporizadores (T)
• Contadores (C)
• Pilha local (L stack) (L).

Retentividade Dados retentivos são aqueles que são salvos em seus valores atuais em uma
eventual falha de alimentação. Isso inclui todos os dados da memória de
trabalho, bem como bit memories, temporizadores e contadores declarados
como retentivos na configuração de hardware. Os dados são salvos no MMC,
e depois copiados de volta para a RAM no retorno da tensão de alimentação.

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Automation and Industrial Solutions 13 - 12 Documentando, Salvando, Arquivando
Memória de Carga A memória de carga pode ser um cartão externo inserido ou a RAM integrada.
No S7-400 o cartão de memória (RAM ou Flash EPROM) expande a memória
de carga integrada. O cartão acaba tornando-se sempre necessário, devido ao
tamanho limitado da memória de carga integrada.

Memória de Trabalho A memória de trabalho contém apenas os dados relevantes para execução.
A memória de trabalho RAM está integrada na CPU e é mantida através de
bateria.

Memória de Sistema A memória de sistema contém áreas de memória para:


• Imagens de processo de entrada e saída (PII, PIQ)
• Bit memories (M)
• Temporizadores (T)
• Contadores (C)
• Pilha local (L stack) (L).

Memory Card Quando um cartão de memória RAM é utilizado, o sistema deve ser operado
com bateria, para que o conteúdo do cartão e da RAM interna seja mantido em
caso de falha na tensão de alimentação.
Quando um cartão de FEPROM é utilizado o programa fica nele armazenado,
e livre de problemas com relação à falha na tensão de alimentação. Os dados
contidos na RAM interna são mantidos através de bateria.
O modo “Hot Restart" somente é possível em um sistema com bateria.

Inserindo um Após a inserção do cartão de memória, o sistema operacional pede um reset


de
Memory Card memória. (O LED STOP pisca vagarosamente). O reset é realizado colocando
o seletor de modo na posição "MRES". As seções do programa que são
relevantes para execução são então transferidas do cartão de memória (com a
função de memória de carga) para a memória de trabalho.

O cartão de memória deve permanecer inserido enquanto o programa estiver


sendo executado.

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Automation and Industrial Solutions 13 - 13 Documentando, Salvando, Arquivando
Requisitos O driver para o cartão de memória deve estar instalado no software STEP 7.
Caso não esteja, clique no menu Iniciar e selecione Simatic  STEP 7 
Memory Card Parameter Assignment para instalar o driver. Com isso
aparecerá um ícone para o Memory Card na barra de ferramentas do SIMATIC
Manager.
O cartão de memória deve estar apagado antes de se efetuar a cópia do
programa para dentro dele. Selecione: File  S7 Memory Card  Delete…
Abra duas janelas no SIMATIC Manager:
• A primeira contendo o programa o qual se deseja salvar
• A segunda com o memory card (File  S7 Memory Card  Open)

Apagando Somente é possível apagar o cartão de memória completamente. Não é


possível apagar ou sobrescrever blocos individualmente.

Copiando Selecione os blocos desejados ou a própria pasta "Blocks" do disco rígido e


arraste-os para dentro da janela do Memory Card usando o mouse.

Nota Em algumas CPUs (por ex. a CPU 416), é possível escrever no cartão de
memória diretamente na CPU. Para isso, use as opções de menu PLC 
Download User Program to Memory Card.

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Automation and Industrial Solutions 13 - 14 Documentando, Salvando, Arquivando
Função Com as funções "Save Project on Memory Card" e "Retrieve Project from
Memory Card", pode-se salvar e depois ler os dados completos do projeto
(programas com todos os comentários, tabelas de símbolos, configurações de
hardware etc. de todas as estações de hardware) no cartão de memória. O
cartão de memória pode estar na CPU ou no slot de programação do PG ou do
PC.
Os dados do projeto são comprimidos antes de serem salvos no cartão de
memória, e são extraídos quando lidos. O tamanho dos dados do projeto é o
mesmo tamanho do arquivo correspondente ao projeto. Uma mensagem é
gerada caso a capacidade de armazenamento do cartão de memória não for
suficiente.

Dados de Projeto Os dados do projeto contêm – assim como o arquivo do projeto – basicamente
com / sem o todos os dados pertencentes ao mesmo, ou em outras palavras, também todos
Programa os programas das CPUs. Os programas contidos nos dados do projeto podem,
entretanto, não serem lidos pelas CPUs, e com isso não serem executados.
Com a opção "Load the user program also", o programa executável também é
armazenado, juntamente aos dados do projeto. Esse programa é o que está
associado à CPU na qual o cartão de memória está inserido.

Utilização Se várias pessoas trabalharem com a manutenção de um mesmo PLC


SIMATIC S7, torna-se difícil mantê-las atualizadas em relação aos dados do
projeto na hora da manutenção. Se os dados do projeto estiverem disponíveis
localmente em uma das CPUs, cada pessoa poderá acessar os dados atuais e
fazer alterações, se necessário, e as alterações por sua vez já estarão
disponíveis para os outros usuários.

Nota A função Save Project on Memory Card e Retrieve Project from Memory Card
atualmente é possível nos sistemas S7-400 e nas CPUs S7-300 fabricadas
após Out. 2002.

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Automation and Industrial Solutions 13 - 15 Documentando, Salvando, Arquivando
Introdução As funções PLC  "Save to Memory Card" e PLC  "Retrieve from Memory
Card" permitem salvar todos os dados do projeto e quaisquer arquivos dentro
do Memory Card, para que fiquem disponíveis para serem extraídos
posteriormente. Essas funções estão disponíveis apenas para as CPUs
fabricadas após Out. 2002.
O projeto é comprimido (via pkzip) antes de ser salvo no Memory Card, e
descomprimido ao ser extraído.

Aplicação Se várias pessoas trabalharem com a manutenção de um mesmo PLC


SIMATIC S7, torna-se difícil mantê-las atualizadas em relação aos dados do
projeto na hora da manutenção. Se os dados do projeto estiverem disponíveis
localmente em uma das CPUs, cada pessoa poderá acessar os dados atuais e
fazer alterações, se necessário, e as alterações por sua vez já estarão
disponíveis para os outros usuários.

Operação Se o projeto não existe originalmente no disco rígido do PC ou do PG, é


possível copiá-lo, primeiramente selecionando a CPU via ferramenta
"Accessibe Nodes“ (PLC  Display Accessible Nodes). Após selecionar a
CPU desejada na lista, basta clicar em PLC  Retrieve from Memory Card.

Nota É possível proteger a CPU contra acessos não autorizados via Password.
Consulte novamente o capítulo sobre configuração de hardware para maiores
informações.

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Automation and Industrial Solutions 13 - 16 Documentando, Salvando, Arquivando
Explorer Pode-se verificar o tamanho de um projeto no Windows Explorer:
• Clique na pasta do projeto com o botão direito do mouse e selecione
Properties
• Selecione a pasta do projeto e depois escolha as opções de menu
File -> Properties.
Em ambos casos abre-se a janela "Properties".

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Automation and Industrial Solutions 13 - 17 Documentando, Salvando, Arquivando
Introdução A função para arquivar existe pelo fato dos dados em um projeto poderem ocupar
muito espaço de memória e pela necessidade de serem portáteis.
Com essa função os dados são comprimidos de forma a ocupar aproximadamente 1/8
do tamanho original. Ela utiliza as ferramentas normais de compressão, como o
PKZIP, ARJ, LHARC, RAR ou WINZIP. Um destes programas deve estar instalado no
PG. Para utilizar nomes de arquivos mais longos é necessário utilizar o PKZIP, WinZip
ou RAR.
Os utilitários ARJ e PKZIP são fornecidos juntamente com o STEP 7.
A configuração de localização do programa utilitário de compressão é feita através das
opções de menu Options -> Customize -> Archive no SIMATIC Manager.

Arquivando • O projeto a ser arquivado deve estar fechado no SIMATIC Manager.


• Selecione a opção de menu File --> Archive.
• Selecione o projeto a ser arquivado na caixa de diálogo.
• Selecione o nome para o arquivo na próxima caixa de diálogo.
• Na última caixa de diálogo, pode-se escolher entre as seguintes opções:

- Archive That Goes across Diskettes = Divide ou não o arquivo em vários disquetes
- Incremental archiving = Apenas os arquivos com o atributo ACR
(arquivos STEP7) são arquivados.
- Reset archive bit = Arquiva apenas os arquivos que foram
modificados desde a última vez que o projeto
foi arquivado.
- Consistency check = Compara os arquivos a serem arquivados
(apenas para o ARJ)

Extraindo • Selecione a opção de menu File -> Retrieve.


• Selecione o arquivo.
• Na próxima caixa de diálogo, selecione o diretório para o projeto extraído.
• Utilize a última caixa de diálogo para selecionar as opções para sobrescrever
ou modificar o diretório de armazenamento.

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Automation and Industrial Solutions 13 - 18 Documentando, Salvando, Arquivando
Objetivo Arquivar o projeto do Transportador desenvolvido durante o curso.

Nota Basicamente somente projetos fechados podem ser arquivados. Antes de


iniciar a função de arquivamento deve-se certificar de que nem o SIMATIC
Manager e nem as outras aplicações (Editor LAD/FBD/STL, Editor de
Símbolos, Configuração de HW, etc.) estão acessando o projeto a ser
arquivado.

Procedimento • Feche o projeto a ser arquivado.


• Inicie a função de arquivamento
File -> Archive -> Project
• Nas caixas de diálogo seguintes determine o projeto a ser arquivado, assim
como o nome, o diretório de armazenamento e o tipo (*.zip, *.arj , etc.) do
arquivo.
• Através do Windows Explorer verifique o sucesso da função de
arquivamento, e compare o tamanho (memória necessária) do projeto
original e do arquivo.

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Automation and Industrial Solutions 13 - 19 Documentando, Salvando, Arquivando
Objetivo Apagar o projeto do Transportador do disco rígido e extraí-lo de volta a partir
do arquivo criado no exercício anterior.

Procedimento 1. Apague o seu projeto do disco rígido:


SIMATIC® Manager  File  Delete...
2. Acesse a função Retrieve
SIMATIC® Manager  File  Retrieve...
3. Na caixa de diálogo, selecione a pasta na qual seu projeto estava
armazenado. Confirme com “OK”

Resultado O projeto do Transportador deve aparecer novamente, da mesma forma que


estava antes de ser apagado.

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Automation and Industrial Solutions 13 - 20 Documentando, Salvando, Arquivando
Nota As páginas seguintes contêm informações adicionais.

SITRAIN Training for Página Programação Básica em STEP 7


Automation and Industrial Solutions 13 - 21 Documentando, Salvando, Arquivando
Geral O Micro Memory Card (MMC) é utilizado pelo sistema operacional da CPU
como memória de carga, mas também pode ser utilizado pelo usuário para
armazenar arquivos.
O procedimento para carregar dados no MMC é através de: PLC  Download
ou do ícone relativo na barra de ferramentas.

Load Memory A memória de carga (load memory) é utilizada pela CPU para armazenar:
• Blocos lógicos (FC, FB, OB),
• Data blocks,
• System data (configuração de hardware, conexões de comunicação, etc.)
Como área adicional de armazenamento, é possível gravar na memória de
carga:
• O projeto completo S7 (ou seja, os programas comentados, tabelas de
símbolos, configurações de hardware de todas as estações, etc.). O
armazenamento é feito através da compressão dos dados do projeto em
um único arquivo.
• quaisquer outros arquivos não comprimidos, como por exemplo a
documentação do projeto escrita em arquivos *.doc ou *.pdf

Acesso às funções PLC  Save / Retrieve to / from Memory Card

Nota Não é necessário comprimir o MMC. Áreas de memória ou páginas apagadas


são automaticamente reutilizadas na próxima gravação. Durante a
inicialização da CPU, existe uma verificação do MMC na qual “páginas
perdidas" são “recapturadas".
Os tempos para gravação no MMC dependem do modo atual de operação da
CPU:
Modo RUN  lento, visto que o programa possui prioridade no
processamento.
Modo STOP  rápido, pois não existe programa a ser processado.

SITRAIN Training for Página Programação Básica em STEP 7


Automation and Industrial Solutions 13 - 22 Documentando, Salvando, Arquivando
Procedimento 1. Abra um projeto S7 qualquer, para ativar a função
"PLC  Save to Memory Card..."
2. Selecione a CPU configurada no projeto.
3. Coloque a CPU no modo STOP.

Nota A transmissão dos dados termina somente quando a barra azul fica cheia e
também é exibida a mensagem "Data transmission to the memory card is
finished".

SITRAIN Training for Página Programação Básica em STEP 7


Automation and Industrial Solutions 13 - 23 Documentando, Salvando, Arquivando
Procedimento 1. Abra um projeto S7 qualquer, para ativar a função
"PLC  Save to Memory Card..."
2. Selecione a CPU configurada no projeto.
3. Coloque a CPU no modo STOP.

Nota A transmissão dos dados termina somente quando a barra azul fica cheia e
também é exibida a mensagem "Data transmission to the memory card is
finished".
- Os projetos S7 extraídos são automaticamente copiados, descomprimidos
e se necessário, abertos (conforme opção do usuário).
- Outros arquivos extraídos do MMC são apenas copiados para a pasta de
destino.

SITRAIN Training for Página Programação Básica em STEP 7


Automation and Industrial Solutions 13 - 24 Documentando, Salvando, Arquivando

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