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1. INTRODUÇÃO
2. ARQUIVOS GSD
3. PROFINET I/O
4. DIAGNOSTICO
5. GET PUT
6. COMUNICAÇÃO ABERTA
7.
7. SHARED DEVICE
8. PROFIBUS-DP
Sumário
INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 4
O QUE É UMA REDE ETHERNET? ................................................................................................... 4
INTRODUÇÃO AO MODELO DE COMUNICAÇÃO ISO/OSI .............................................................. 5
CAMADAS MODELO ISO/OSI ......................................................................................................... 6
REDE DE DADOS “LAN”, “WAN” .................................................................................................... 7
INDUSTRIAL ETHERNET ................................................................................................................. 8
CSMA/CD ....................................................................................................................................... 8
HUB, SWITCH E ROUTER................................................................................................................ 8
Hub ............................................................................................................................................ 8
Switch ........................................................................................................................................ 9
Router (Roteador)........................................................................................................................ 10
CABOS E CONECTORES ETHERNET .............................................................................................. 11
PROTOCOLOS TCP / IP, UDP e RFC1006 (ISO on TCP).................................................................. 12
Protocolo TCP/IP (Transmission Control Protocol/Internet Protocol Suíte) ........................... 13
Protocolo IP ............................................................................................................................. 13
Protocolo TCP .......................................................................................................................... 13
Protocolo UDP ......................................................................................................................... 13
Protocolo RFC1006 (ISO-ON-TCP) ........................................................................................... 14
ARQUITETURA TCP/IP.................................................................................................................. 14
Camada de rede ...................................................................................................................... 15
Camada de rede “MAC Adress” .............................................................................................. 15
Camada Inter-Rede ................................................................................................................. 16
Camada de Aplicação .............................................................................................................. 16
Endereço IP ............................................................................................................................. 17
Endereçamento em Subredes “Mascara de rede”.................................................................. 17
Endereços especiais ................................................................................................................ 18
MAC Address ........................................................................................................................... 18
Mapeamento de endereços IP x MAC..................................................................................... 18
Protocolo “ARP” ...................................................................................................................... 19
TIA PORTAL – INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
Conhecer redes de comunicação industrial tem se tornado cada vez mais mandatório para
técnicos e engenheiros de automação industrial. O conceito de arquitetura em rede está
presente em grande parte dos projetos de automação, demandando conhecimento do assunto
para desenvolvimento, implantação e manutenção de máquinas e processos industriais.
Com o avanço da tecnologia e necessidade de integração cada vez maior das máquinas e
processos, as redes industriais tem um papel cada vez maior nesse cenario.
Redes mais rápidas e com um nível de integração cada vez maior são exigidas pelas aplicações.
A rede Profinet se utilizando da estrutura da já consolidada da rede ethernet se destaca nesse
cenário de inovação continua.Conhecer o básico sobre a rede ethernet é o único pré-requisito
para trabalharmos com rede Profinet.
Portanto conhecer alguns conceitos básicos sobre a rede ethernet cria um ponto de partida
para iniciarmos o aprendizado sobre redes Profinet.
Muito se fala sobre as redes Profinet, por muitas vezes reduzindo-a como uma simples
mudança de meio físico...do cabo roxo RS485 para o cabo verde ethernet industrial.
Mas as mudanças são muito mais profundas do que simplesmente o uso de um meio físico
mais rápido. O Profinet é um protocolo totalmente novo, que excursiona muito bem desde
aplicações em tempo real “RT” à funções de diagnóstico através de servidores Web. Convive
tranquilamente com outros protocolos no mesmo meio físico, aproveitamento todos os
benefícios já existentes em uma rede ethernet.
Ethernet é uma arquitetura de interconexão para redes locais - Rede de Área Local (LAN) -
baseada no envio de pacotes. Ela define cabeamento e sinais elétricos para a camada física,
tudo isso baseado nas normas IEEE 802-2 e IEEE802-3.
Portanto quando nos referimos a rede ethernet, estamos nos referindo basicamente a parte
física da rede. A constituição do cabo físico, sinal elétrico, conectores...tudo isso baseado nas
normas acima citadas.
TIA PORTAL – INTRODUÇÃO
INDUSTRIAL ETHERNET
CSMA/CD
Switch
O Switch é um aparelho muito semelhante ao Hub, mas apresenta uma diferença funcional
fundamental: Os dados vindos de uma estação de origem são repassados através do Switch somente
à estação de destino e não a todas as estações como faz o Hub. Isso porque os Switchs criam uma
espécie de canal de comunicação exclusiva entre a origem e o destino. Dessa forma, a rede não fica
restrita a duas estações no momento de envio de informações.
Isso aumenta o desempenho da rede já que o canal de comunicação está sempre disponível, exceto
quando duas ou mais estações tentam enviar dados simultaneamente à uma mesma estação. Essa
característica dos Switch´s é também responsável, por exemplo, pela diminuição da ocorrência de
erros e colisões no início de envio de pacotes.
Assim como os Hub´s, os Switch´s podem ter várias portas. Na portas de comunicação de um Switch
você pode conectar estações da rede, outros Switch´s ou então Hub´s.
TIA PORTAL – INTRODUÇÃO
Router (Roteador)
Um Router (Roteador) é um equipamento utilizado geralmente em redes de maior porte uma vez
que, alem de ter as mesmas funcionalidades de um Switch, permite a interligação de redes
diferentes. É função ainda de um roteador escolher a melhor rota que um pacote de dados deve
seguir até chegar ao seu destino.
Um roteador, portanto, possui um endereço IP próprio para cada uma das redes que ele interliga.
Estáticos: este tipo de roteador se concentra em escolher sempre o menor caminho para os dados,
sem considerar se naquele caminho há ou não congestionamento;
Muitos dos roteadores dinâmicos são capazes de fazer compressão de dados para elevar a taxa de
transferência.
Os roteadores são capazes de interligar várias redes e geralmente trabalham em conjunto com hubs
e switchs. Ainda, podem ser dotados de recursos extras, como por exemplo, firewall.
TIA PORTAL – INTRODUÇÃO
A maioria das redes de microcomputadores para PCs utilizam cabos e placas tipo Ethernet. Podemos
encontrar três tipos de cabos Ethernet:
- Coaxial fino (Thin Ethernet)
- Coaxial grosso (Thick Ethernet)
- Par trançado (Twisted Pair)
Os conectores existentes nas placas de rede, usados com cada um desses tipos de cabos são
chamados de:
- BNC - Para Thin Ethernet
- AUI - Para Thick Ethernet
- RJ-45 - Para Twisted Pair
Twisted Pair (TP) – Conector RJ45
O Twisted Pair é um cabo de 8 vias trançadas em pares o que aumenta sua resistência às
interferências eletromagnéticas.
Esse tipo de cabo tornou-se muito usado devido à falta de flexibilidade de outros cabos e também
por causa da necessidade de se ter um meio físico econômico que conseguisse altas taxas de
transmissão de dados.
Por permitir conexões ponto a ponto os cabos Twisted Pair geram arquiteturas de rede em estrela.
Cada estação é conectada à rede através de Hub´s /Switch´s.
Cabo TP Crossover
Utilizado para a ligação de duas placas de redes ou dois Hub´s.
TIA PORTAL – INTRODUÇÃO
Cabo TP Direto
Ethernet 10 Base5. Cabo coaxial 50 Ohms com diâmetro aproximado de 10mm. As conexões às
estações da rede são feitas através de transceivers e conectores AUI (Attachment Unit Interface).
Pelo alto custo e difícil manuseio este tipo de cabo está praticamente em desuso.
(Thin Ethernet)
Ethernet 10 Base2. Cabo coaxial 50 Ohms com conectores BNC, (CHEAPERNET, também conhecido
como THIN ETHERNET):
Com este cabo realiza-se topologias em barra com taxa de transferência de 10 Mbps e tamanho
máximo de segmento de 185 m em cabo coaxial fino tipo RG-58 de 50Ω.
As conexões ao barramento de rede são feitas via conectores do tipo "T", utilizando nas
extremidades terminadores de 50 ohms para balanceamento.
Este tipo de cabo é barato e fácil de instalar, porém, é vulnerável a rompimentos. Está ficando em
desuso para redes grandes.
É um conjunto de protocolos, onde os dois dos mais importantes (o IP e o TCP) deram seus nomes à
arquitetura.
O TCP/IP foi projetado inicialmente para ser o protocolo utilizado na Internet. Sua característica
principal é o suporte direto à comunicação entre redes de diversos tipos. Neste caso, a arquitetura
TCP/IP é independente da infra-estrutura de rede física ou lógica empregada. De fato, qualquer
tecnologia de rede pode ser empregada como meio de transporte dos protocolos TCP/IP.
Como exemplo, pode-se empregar estruturas de rede como Ethernet, Token-Ring, FDDI, PPP, ATM,
X.25, Frame-Relay, barramentos SCSI, enlaces de satélite, ligações telefônicas discadas e várias
outras como meio de comunicação do protocolo TCP/IP.
Protocolo IP
Protocolo TCP
O protocolo TCP (Transmission Control Protokoll) apóia-se diretamente no IP e com isto cobre a
camada de transporte (camada 4 ) do modelo ISO/OSI.
O TCP é um protocolo orientado “fim a fim” e estabelece a conexão lógica entre duas estações.
O protocolo TCP realiza, além da multiplexação, uma série de funções para tornar a comunicação
entre origem e destino mais confiável. São responsabilidades do protocolo TCP: o controle de fluxo,
o controle de erro, a seqüência e a multiplexação de mensagens.
Protocolo UDP
O protocolo UDP (User Datagramm Protocol) é um protocolo de transporte livre de “links”, conexões.
Este protocolo foi definido no RFC768 (Request for Comment)
Em comparação com o TCP o protocolo UDP tem um número significativamente menor de funções.
TIA PORTAL – INTRODUÇÃO
UDP é um protocolo rápido, mas inseguro já que não se preocupa com possíveis falhas nos pacotes
de dados e na seqüência deles.
O protocolo UDP realiza apenas a multiplexação para que várias aplicações possam acessar o sistema
de comunicação de forma coerente.
Uma vez que o serviço TCP é orientado pelo fluxo, os pacotes de dados montados pelo usuário não
são recebidos necessariamente no mesmo empacotamento.
Em função do volume de dados os pacotes podem chegar na mesma seqüência, mas empacotados
de maneira diferente. O resultado disto é que o receptor não pode mais reconhecer os limites de
cada pacote.
Por exemplo: São enviados 2 pacotes de 10kBytes que são recebidos como um pacote de 20 kBytes.
Porém, na maioria das aplicações o empacotamento correto é indispensável.
Isto significa que acima do TCP é obrigatório um protocolo adicional. Esta tarefa é assumida pelo
protocolo RFC 1006 (ISO-on-TCP).
A definição do protocolo descreve o funcionamento de uma interface de transporte ISO (ISO 8072)
com base na interface de transporte TCP (RFC 793).
A base do protocolo RFC 1006 é praticamente idêntica ao TP0 (Transport Protokoll, Classe 0) ISO
8073.
Para que o RFC 1006 funcione como um protocolo do TCP a decodificação ocorre no segmento de
dados do pacote TCP.
ARQUITETURA TCP/IP
A arquitetura TCP/IP, assim como a OSI realiza a divisão de funções do sistema de comunicação em
estruturas de camadas.
Nas camadas da arquitetura TCP/IP podem ser utilizados diversos protocolos. A figura representa as
quatro camadas da arquitetura TCP/IP e o posicionamento dos principais protocolos em cada
camada.
TIA PORTAL – INTRODUÇÃO
Camada de rede
A camada de rede é responsável pelo envio de datagramas construídos pela camada Inter-Rede. Esta
camada realiza também o mapeamento entre um endereço de identificação de nível Inter-rede para
um endereço físico ou lógico do nível de Rede. A camada Inter-Rede é independente do nível de
Rede.
Alguns protocolos existentes na camada de rede são:
▪ Protocolos com estrutura de rede própria (X.25, Frame-Relay, ATM)
▪ Protocolos de Enlace OSI (PPP, Ethernet, Token-Ring, FDDI, HDLC, SLIP, …)
▪ Protocolos de Nível Físico (V.24, X.21)
▪ Protocolos de barramento de alta-velocidade (SCSI, HIPPI, …)
▪ Protocolos de mapeamento de endereços (ARP - Address Resolution Protocol) - Este protocolo
pode ser considerado também como parte da camada Inter-Rede.
Esta camada realiza a comunicação entre estações vizinhas através do protocolo IP. Para identificar
cada estação e a própria rede onde estas estão situadas, é definido um identificador, chamado
endereço IP, que é independente de outras formas de endereçamento que possam existir nos níveis
inferiores como, por exemplo, o MAC address descrito acima. No caso de existir endereçamento nos
níveis inferiores é realizado um mapeamento para possibilitar a conversão de um endereço IP em
um endereço deste nível.
Os protocolos existentes nesta camada são:
Esta camada reúne os protocolos que realizam as funções de transporte de dados fim-a-fim, ou seja,
considerando apenas a origem e o destino da comunicação, sem se preocupar com os elementos
intermediários.
A camada de transporte possui dois protocolos que são o UDP (User Datagram Protocol) e TCP
(Transmission Control Protocol).
A camada de transporte oferece para o nível de aplicação um conjunto de funções e procedimentos
para acesso ao sistema de comunicação de modo a permitir a criação e a utilização de aplicações de
forma independente da implementação.
Camada de Aplicação
Um endereço IP é um identificador único para certa interface de rede de uma estação. Uma parte
do endereço IP identifica a rede na qual a interface está conectada e outra parte é utilizada para a
identificação da estação dentro daquela rede.
O endereço IP é representado por 32 bits, 4 bytes separados byte a byte por um ponto ( . ) e
representados por números decimais.
Desta forma o endereço IP: 11010000 . 11110111 . 0011100 . 10011110 é representado por
208.245.28.78.
Imagine que os dois primeiros bytes do endereço IP identificassem a rede e os dois últimos bytes
identificassem uma estação na rede. Se isto fosse feito poderíamos ter apenas 65536 (2 bytes) redes
com no máximo 65536 (2 bytes) estações por rede. Isto é realmente muito pouco e não atenderia
nem de perto a quantidade de máquinas que estão ligadas hoje na Internet. Alem disso, uma rede
que utilizasse apenas 100 estações estaria utilizando um endereçamento de rede com capacidades
para 65536 estações.
Se compararmos o endereço IP com um número telefônico, vemos que é possível haver dois números
de telefones iguais, porém eles devem estar em áreas diferentes. O número da área representaria o
número da rede e o número do telefone representaria o endereço da estação na rede.
A simples divisão dos 4 bytes do endereço IP em dois bytes para identificar a rede e dois bytes para
identificar a estação na rede, é apenas ilustrativa e serve como base para entendimento do método
atual de divisão dos 4 bytes de endereço.
Para otimizar o uso dos endereços IP, o método utilizado atualmente considera uma quantidade de
bits variável para a identificação da rede e da estação na rede.
Um identificador adicional chamado de “MÁSCARA da rede”, indica em um endereço IP, quantos bits
são utilizados para identificação da rede e quantos bits para a estação na rede.
A máscara é formada por 4 bytes com uma sequência contínua de 1’s, seguida de uma sequência de
0’s. A porção de bits em “1” identifica quais bits são utilizados para identificar a rede no endereço e
a porção de bits em “0”, identifica que bits do endereço identificam a estação.
Na figura abaixo vemos 26 bits sendo utilizados para identificar uma rede e 6 bits para identificar
uma estação na rede. Nesta rede poderíamos ter até 63 estações.
TIA PORTAL – INTRODUÇÃO
Endereços especiais
O endereço MAC (Medium Access Control) só é útil para identificar cada uma das estações em uma
rede, não possuindo nenhuma informação capaz de distinguir redes distintas. Para que uma estação
com protocolo IP envie um pacote para outra estação situada na mesma rede, ela deve se basear no
protocolo de rede local, já que para tanto é necessário saber o endereço físico. Como o protocolo IP
só identifica uma máquina pelo endereço IP, deve haver um mapeamento entre o endereço IP e o
endereço de rede MAC. Este mapeamento é realizado pelo protocolo ARP (Address Resolution
Protocol, ou Protocolo de Resolução de endereços)
O mapeamento via protocolo ARP só é necessário em uma rede do tipo compartilhada como
Ethernet, Token-Ring, FDDI, etc.. Em uma rede ponto-a-ponto como, por exemplo, um enlace serial,
o protocolo ARP não é necessário, já que existem somente uma origem e um destino possível.
TIA PORTAL – INTRODUÇÃO
A figura abaixo mostra uma rede com 3 estações, onde uma máquina A com endereço IP
200.18.171.1 deseja enviar uma mensagem para a máquina B cujo endereço é 200.18.171.3. A
mensagem a ser enviada é uma mensagem IP. No caso do exemplo abaixo, antes de efetivamente
enviar a mensagem IP, a estação utilizará o protocolo ARP para determinar o endereço MAC da
interface cujo endereço IP é o destino da mensagem.
Protocolo “ARP”
Ethernet. Observar na figura abaixo que o pacote Ethernet contem, entre outras informações, o
endereço MAC da estação de origem. No ARP Request está inserido o endereço IP da estação de
destino.
5. Todas as estações recebem o pacote Ethernet, mas somente aquela que possui o endereço IP
especificado no pacote responde. Com base no pacote recebido, a estação de destino insere no seu
mapeamento os endereços IP e MAC da estação de origem.
6. A resposta da estação de destino é enviada em um pacote Ethernet, encapsulada conforme
mostrado abaixo, através de uma mensagem ARP Reply endereçado diretamente para a estação de
origem.
Os protocolos de nível de Rede como Ethernet possuem um identificador para determinar o tipo do
protocolo que está sendo carregado no seu campo de dados. Um pacote Ethernet pode, por
exemplo, carregar os protocolos ARP, IP, RARP, IPX, Netbios e outros.
TIA PORTAL – INTRODUÇÃO
TIA PORTAL – INTRODUÇÃO
TIA PORTAL – INTRODUÇÃO
TIA PORTAL – ARQUIVOS GSD
2. ARQUIVOS GSD
Sumário
A identificação de qual o idioma foi criado o “GSD” é realizado através da última letra do arquivo.
Exemplo: VI010C19.GS?
Onde,
VI = VIPA (fabricante)
01 = versão do GSD
0C19 = código de identificação na “Organização Profibus” (PNO)
a) Na barra de menu, selecione o item Options / Manage general station description (GSD)
3. PROFINET I/O
Sumário
PROFINET............................................................................................................................................ 5
PROFINET I/O...................................................................................................................................... 7
ARQUIVOS GSDML............................................................................................................................ 11
DEVICE NAME ................................................................................................................................... 11
S7-1200............................................................................................................................................. 12
TESTANDO A COMUNICAÇÃO .......................................................................................................... 21
PROFINET
O que é Profinet?
O Profinet (Process Field Network) é um Protocolo aberto de comunicação industrial baseado no
padrão ethernet.
• Integração simples com TI, usando navegador e dados padronizados via WEB;
O Profinet utiliza os canais acima citados para troca de dados entre os participantes da rede, onde
dependendo da informação a ser transmitida, o Profinet utiliza o canal mais adequado. Os dados
“real time”, que são dados por exemplo de entradas e saídas de dispositivos de campo, vão da
aplicação direto para o meio físico, ignorando as camadas TCP/IP para acelerar a automação em
tempos médios de 1 a 10 milisegundos. Já dados de parametrização ou diagnósticos da rede são
“empacotados” camada a camada no modelo de comunicação ISO/OSI, podendo assim serem
transportados por diferentes sub-redes.
PROFINET I/O
PROFINET I/O segue o modelo Provedor/Consumidor para troca de dados em vez do modelo mestre-
escravo adotado pelo Profibus. As seguintes classes de dispositivo são definidas para o PROFINET I/O:
I/O-Controller
Tipicamente representado pelo controlador lógico programável (PLC) no qual o programa de automação
é executado. Este é comparável a um mestre classe 1 no PROFIBUS. O I/O-Controller fornece dados de
saída para os I/O Devices configurados e é o consumidor dos dados de entrada dos I/O-Devices.
I/O-Device
Um I/O-Device é um dispositivo de campo de I/O distribuído que está conectado a um ou mais I/O-
Controllers via PROFINET I/O. Ele é comparável à função de um escravo no PROFIBUS. O I/O-Device é o
provedor de dados de entrada do IO-Controller e é o seu consumidor dos dados de saída.
I/O-Supervisor:
Este pode ser um dispositivo de programação, um computador pessoal (PC/PG), ou uma interface
homem máquina (HMI) para fins de startup ou diagnóstico e corresponde a um mestre classe 2 no
PROFIBUS.
IO-Controller IO-Supervisor
Profinet I/O
IO-Device IO-Device
Para os usuários acostumados com os termos e características das redes Profibus DP, os dados acima
ajudam na familiarização do Profinet.
Abaixo, a figura mostra a eliminação da tabela distancia X velocidade existente na rede Profibus, sendo
o Profinet limitado a 100m com velocidade constante de 100Mbps:
CPU1212
CPU1512SP
CPU1516-3
ARQUIVOS GSDML
Assim como o Profibus-DP, o Profinet-IO necessita da utilização de arquivos GSD (General Station
Description) para identificar e configurar os dispositivos I/O-Devices. Os arquivos “GSD” para Profinet-
IO são baseados em XML e descreve as propriedades e funções dos dispositivos de campo. Ele contém
todos os dados relevantes para engenharia e também para troca de dados com o dispositivo de campo.
O fabricante do dispositivo de campo deve fornecer o GSD baseado em XML de acordo com a
especificação GSDML. Consulte o capítulo GSD e veja como instalar no TIA Portal.
Exemplo de um arquivo GSD na base XML:
DEVICE NAME
No PROFINET IO, cada dispositivo de campo tem um nome simbólico que o identifica de forma única
em um sistema PROFINET IO. Esse nome é usado pelo IO/Controler para aprender o endereço MAC do
I/O-Device e lhe atribuir um endereço IP. O protocolo DCP (Dynamic Configuration Protocol) integrado
em cada I/O-Device é usado para essa finalidade.
O endereço IP é atribuído através do protocolo DCP baseado no nome do dispositivo. O DHCP (Dynamic
Host Configuration Protocol) é utilizado no mundo todo, como consequência, o padrão PROFINET fornece
configurações opcionais de endereçamento via DHCP ou via mecanismos específicos do fabricante. As
opções de endereçamento suportadas por um dispositivo de campo são definidas no arquivo GSD.
Opcionalmente, o nome do I/O-Device também pode ser automaticamente atribuído por meio de uma
topologia previamente configurada, baseada na detecção.
S7-1200
Neste tópico iremos criar um novo projeto onde utilizaremos uma CPU 1212C como IO-Controller em
uma rede Profinet-IO e teremos duas estações remotas IO-Devices sendo uma Siemens ET200M e outra
VIPA Slio.
Veremos na configuração que cada fabricante de IO-Device possui suas próprias características e
particularidades no momento de atribuir seus endereços IPs e/ou nomes aos devices.
Com o projeto criado e utilizando uma CPU 1212C, iremos habilitar e configurar a porta
ethernet para que seja um IO-Controller, siga os passos abaixo:
1. Em Devices & network, selecione a aba Device view;
2. Click duas vezes sobre a porta ethernet, será mostrado as propriedades da porta PN;
3. Acione uma nova subrede Profinet-IO;
4. Atribua um endereço IP;
Após a inserção da porta PN a uma subrede Profinet-IO, será mostrado em Network view a CPU pronta
para receber as configurações das estações remotas.
3
2
Com a estação inserida, iremos configurar seu endereço IP bem como seu nome. Selecione a estação e
vá em propriedades.
O nome atribuído na configuração ao disposto, também deverá ser atribuído ONLINE. Este nome pode
ser gerado automaticamente pelo STEP 7 ou você poderá alterar conforme a estrutura do seu projeto,
para isso basta desabilitar a função e digitar o novo nome.
Com módulo IO-Device está inserido a subrede Profinet-IO, agora é necessário configurar os módulos
de entrada e saída que estarão presentes na remota.
Click duas vezes sobre a estação remota. Um novo catalogo será mostrado contendo os módulos
disponível para serem configurados na estação, (estas informações estão contidas nos arquivos GSDs).
Após configurar o nome da estação IO-Device, é necessário atribuir o mesmo nome a estação em modo
ONLINE. Utilizaremos a ferramenta do Step 7 Online Access.
1. Selecione a placa de rede ethernet que está sendo utilizada em seu PC/PG e
Localize a estação através do endereço IP ou MAC (caso não tenha ainda um IP
atribuído);
2. Selecione a função Online & diagnostics da estação;
3. Em Assign name, digite o nome que foi atribuído na configuração no campo
PROFINET device name;
4. Confirme a alteração do nome através do botão Assign name. Será gravado na flash
interno do dispositivo.
1 3
Após ser reinicializado, a CPU (IO-Controller) irá atribuir automaticamente o endereço IP da estação, em
função do que foi configurado no projeto.
Os dispositivos de fabricantes diferentes, que não são da marca Siemens, necessitam que seja instalado
o arquivo GSD correspondente ao equipamento para que seja possível realizar a configuração do mesmo
(veja capítulo GSD).
Utilizaremos o catalogo de hardware (Catalog) para selecionarmos a nova estação Profinet-IO (IO-
Device). Todos os dispositivos tiveram seus GSDs instalados manualmente estarão disponíveis em Other
field devices
Com a estação inserida, iremos configurar seu endereço IP bem como seu nome. Selecione a estação e
vá em propriedades.
O nome atribuído na configuração ao disposto, também deverá ser atribuído ONLINE. Este nome pode
ser gerado automaticamente pelo STEP 7 ou você poderá alterar conforme a estrutura do seu projeto,
para isso basta desabilitar a função e digitar o novo nome.
Com módulo IO-Device está inserido a subrede Profinet-IO, agora é necessário configurar os módulos
de entrada e saída que estarão presentes na remota.
Click duas vezes sobre a estação remota. Um novo catalogo será mostrado contendo os módulos
disponível para serem configurados na estação, (estas informações estão contidas nos arquivos GSDs).
3
1
Após ser reinicializado, a CPU (IO-Controller) irá atribuir automaticamente o endereço IP da estação, em
função do que foi configurado no projeto.
TESTANDO A COMUNICAÇÃO
Nas lógicas de programa, o usuário utiliza os endereços de entradas e saídas da forma convencional,
como se os sinais estivem ligados em placas no próprio barramento da CPU, passa ser transparente ao
usuário se o sinal está ou não interligados através de uma rede Profinet-IO.
Veja na figura abaixo, a utilização de duas saídas digitais, uma localiza na remota Profinet ET200M e a
outra na remota Profinet VIPA SLIO.
4. DIAGNOSTICO
Sumário
DIAGNÓSTICO – ERROS/FALHAS ........................................................................................................ 4
GRAFICAMENTE .................................................................................................................................. 5
BUFFER DE DIAGNÓSTICOS ................................................................................................................ 7
PROGRAMA DO USUÁRIO .................................................................................................................. 9
MONTAGEM DA TOPOLOGIA DE REDE ............................................................................................ 11
WEB SERVER ..................................................................................................................................... 14
IHM ................................................................................................................................................... 19
DIAGNÓSTICO – ERROS/FALHAS
O STEP 7 V15 possui mecanismos e ferramentas poderosas no quesito diagnóstico para rede Profinet-
IO. Através dos recursos disponíveis é possível visualizar e obter informações sobre qualquer estação
remota que faça parte da arquitetura de rede.
• Graficamente
• Buffer de diagnóstico
• Programa do usuário
• Topologia da rede
• Web server
• IHM
GRAFICAMENTE
Com o Step 7 em ONLINE é possível visualizar as estações remotas Profinet-IO (IO-Devices) que estão
apresentando algum tipo de falha ou simplesmente não estão conectadas/alimentadas.
Veja no exemplo abaixo, na figura a esquerda representa o bom funcionamento da rede, sem que existe
falha em um IO-Device. Já na figura a direito podemos verificar falha em uma estação.
Outra opção de verificar o status da rede Profinet-IO é visualizando, também em ONLINE, a configuração
da rede em Device & networks.
Na figura abaixo, podemos observar que todas as estações estão configuradas e trabalhando de forma
correta, sem apresentar qualquer tipo de falha.
Já na próxima figura, é possível verificar que o IO-Device IM 152-4PN não está comunicando/funcionando
corretamente. Com isso, o IO-Controller (CPU) também apresenta falha.
Após ter identificado qual a estação ou estações estão com problema, é possível obter informações mais
detalhadas sobre as falhas. Para isso, bata clicar com o botão direito do mouse sobre a estação requerida
e selecionar a opção Online & diagnostics. As informações fornecidas neste caso, dependem da
disponibilidade de cada fabricante, podendo desta forma termos mais ou menos dados para cada
estação.
BUFFER DE DIAGNÓSTICOS
Através do buffer de diagnóstico existente na CPU, é possível verificar com detalhes, quais estações
remotas, IO-Devices entraram em falha bem como é possível também verificar se as mesmas retornaram
de falhas. Essas informações são acompanhadas dos horários (data e hora) que os eventos ocorreram.
No exemplo abaixo, é possível verificar que um problema foi detectado (Incoming event) com uma
estação IO-Device com o nome de IO DEVICE SLIO. Neste caso, está sendo mostrado que um
cartão/módulo da estação foi removida ou parou de funcionar. Nas informações fornecidas pelo sistema
é possível verificar qual a placa/módulo está com problema, no exemplo é a placa 022-1BF00 (RACK 0 /
SLOT 2).
Já na figura abaixo é possível saber quando a mesma estação retornou da falha apresentada (Outgoing
event) .
Neste exemplo, é possível verificar que uma estação rêmora IO-Device parou de responder, ou seja, está
fora da rede, seja por problema com o cabo de comunicação ou simplesmente por falta de alimentação.
PROGRAMA DO USUÁRIO
Das formas possíveis de diagnóstico, está é que proporciona ao usuário tratar as informações obtidas
pelo diagnóstico, ou seja, através do estado atual das estações é possível gerar alarmes, enviar sinais
para uma IHM, ou até mesmo alterar o modo de funcionando do sistema, como por exemplo finalizar
um processo em andamento.
Uma função existente no Step 7 V13 chama-se “DeviceStates”. Com esta função é possível verificar
sempre que necessário ou ciclicamente, o estado de todas as estações presentes na arquitetura de rede.
Esta mesma função pode ser utilizada tanto para a rede Proninet-IO como para a rede Profibus-DP.
Parâmetro Mode:
O parâmetro MODE é utilizado para ler informações de status. Os valores a serem inseridos dependem
de quais informações de status você deseja obter, e funciona para todo o sistema mestre PROFINET IO
ou DP:
▪ MODE 1 = estações configuradas
▪ MODE 2 = estações com falhas
▪ MODE 3 = estações desabilitadas
▪ MODE 4 = estações existentes
▪ MODE 5 = estações com problemas
Parâmetro State:
Com o parâmetro State é registrado o status dos IO-Device ou Escravos DP em função do modo
selecionado no parâmetro “Mode”. Para cada estação é ligado/desligado um bit que é sequencial.
Em Profinet cada bit corresponde ao ID de cada equipamento IO-Device.
▪ Array de 1024 bits
Em Profibus cada bit corresponde ao endereço do escravo na rede.
▪ Array de 128 bits
Através de uma tabela “Watch” é possível verificar o status das estações que estão sendo utilizadas no
projeto e estão sendo utilizadas na função DeviceStates.
A montagem da topologia de rede no TIA Portal não é obrigatória, mas se montada traz benefícios
principalmente quanto a identificação da ligação física dos cabos e ao diagnóstico da rede. A montagem
da topologia traz organização e facilita a identificação física de uma falha, pois mostra exatamente as
portas de comunicação envolvidas em uma eventual falha de comunicação.
A aba network view mostra as redes e conexões existentes, mas não nos dá ideia alguma sobre a ligação
física dos cabos:
Em topology view podemos desenhar a topologia graficamente. Inicialmente todos os devices estarão
desconectados:
Para desenhar a topologia, clique na porta de um dos dispositivos e arraste para a porta do outro
dispositivo onde o cabo de rede Profinet estará ligado fisicamente. Neste exemplo a porta x1.p1 da CPU
1511C será conectada a porta x1.p1 da remota Phoenix Contact:
Nesta topologia a porta x1.p1 da CPU está conectada a porta x1.p1 da remota Phoenix e a porta x1.p2
da remota Phoenix está conectada a porta x1.p1 da remota Vipa:
Faça download da topologia para a CPU entrando em modo online já verá o status da topologia.
Status da topologia em modo online:
Status da topologia em modo online com falha na conexão entre a remota Phoenix porta x1.p2 e a
remota Vipa porta x1.p1:
WEB SERVER
Todas as CPUs da linha S7-1200, ET-200SPCPU e S7-1500 possuem servidor web integrado. Essa
funcionalidade da acesso a informações da CPU diretamente através de um navegador padrão
como internet explorer ou google chrome. A pagina web da CPU também pode ser utilizada pela
CPU para checar falhas e diagnósticos da CPU e da rede configurada. Isso flexibiliza o acesso as
informações, pois dessa forma não é necessário a ferramenta de engenharia para obter os
diagnósticos ou ver a topologia da rede online. Para utilizar o servidor web é necessário habilitar a
função na configuração de hardware da CPU na opção Device Configuration:
No item buffer de diagnostico, é possível acessar a lista de erros. Neste exemplo a remota Vipa
não foi encontrada na rede:
No item Topologia é possível ver o status da topologia da rede. Neste exemplo a remota Vipa está
em falha devido a desconexão do cabo profinet:
IHM
A IHM é sem dúvida um dos recursos mais utilizados para fazer diagnostico da máquina ou processo.
E ela também pode ser utilizada para fazer diagnostico da rede Profinet IO ou Profibus DP.
O uso da IHM como recurso para diagnostico torna a identificação do dispositivo em falha muito mais
rápido, tendo em vista sua facilidade de acesso ao buffer de diagnósticos e status gráfico da rede.
Para ter acesso a essa funcionalidade, habilite a tela janela de visualização “PLC system diagnostics”,
através do configurador WinCC integrado ao TIA Portal. O objetivo deste subcapitulo é mostrar este
recurso como ferramenta de diagnostico, parte-se do principio que o programador já tenha alguma
familiaridade com o WinCC.
Caso esteja criando uma nova aplicação, é possível já criar a tela de diagnostico no item system screens
no wizard do WinCC:
Caso já tenha uma aplicação pronta, poderá ser inserido através do item System Diagnostic overview:
Status da rede Profinet. Neste exemplo a remota Vipa acessível e a remota Phoenix demanda
manutenção, pois na topologia é a remota imediatamente anterior a remota Vipa
5. GET e PUT
Sumário
S7 COMMUNICATION ......................................................................................................................... 5
COMUNICAÇÃO ENTRE CPUs 1200 – “GET e PUT”............................................................................. 6
Parâmetros para tipo GET ............................................................................................................ 11
Parâmetros para tipo PUT ............................................................................................................ 13
S7 COMMUNICATION
• Única interface para o usuário, com tratamento idêntico para PN / IE, PB e MPI;
• Comunicação via interface integrada da CPU ou via interface externa do CP ou CM;
• Comunicação via conexões configuradas (S7 connections);
• Volume de dados por estação de trabalho, comunicação <= 64 Kbytes;
TIPOS DE COMUNICAÇÃO
A troca de dados entre duas CPUs da família 1200 pode ser realizada através das instruções
“GET e PUT” utilizando uma conexão S7 connection.
O tipo de comunicação “GET e PUT” é realizada através do modelo cliente e servidor. Sendo
assim, é necessário que apenas uma das estações tenha os blocos de programa configurados.
Com as estações já inseridas em um único projeto iremos criar uma conexão entre as duas
CPU´s. O tipo de conexão será S7 connection.
Em Devices Networks, selecione a aba Network View. Será mostrado as duas estações sem
conexão entre elas.
1
2
Por padrão, todas as CPU´s quando inseridas a um projeto tem em sua segurança a opção
de comunicação “GET e PUT” desabilitadas. Modifique a opção de segurança habilitando o
item mecanismo de conexão.
O tipo de troca de dados GET e PUT utiliza o modelo de comunicação cliente e servidor.
Com isso apenas em uma das estações iremos configurar os blocos de comunicação. Porém
em ambas estações teremos bloco de dados para escrever e ler os dados que estarão na
comunicação.
Após a criação do Data Block, em propriedades do objeto, desabilite o atributo Optimized
block access, para que seja possível a utilização do endereço absoluto.
Edite o Data block, crie duas linhas contendo cada uma 100 bytes de dados.
Será necessário compilar o projeto para que o atributo do offset seja habilitado.
Ao ser inserido a instrução GET em uma network, automaticamente será solicitado a criação
de um “Data Block Instance” utilizado pela instrução.
A instrução GET possui uma ferramenta incorporada que auxilia na sua configuração. Seu
uso é opcional.
Tipo Descrição
INPUT
REQ BOOL Habilita execução do trabalho (borda de subida)
ID CONN_PRG Número da conexão (configuração da rede)
OUTPUT
NDR BOOL Trabalho finalizado (confirmação remota)
ERROR BOOL Informação de erro
STATUS WORD
IN_OUT
ADDR_i REMOTE Área de origem (i=1,2,3,4) – estação remota
RD_i VARIANT Área de destino (i=1,2,3,4) – estação local
A instrução PUT possui uma ferramenta incorporada que auxilia na sua configuração. Seu
uso é opcional.
Tipo Descrição
INPUT
REQ BOOL Habilita execução do trabalho (borda de subida)
ID CONN_PRG Número da conexão (configuração da rede)
OUTPUT
DONE BOOL Trabalho finalizado (confirmação remota)
ERROR BOOL Informação de erro
STATUS WORD
IN_OUT
ADDR_i REMOTE Área de destino (i=1,2,3,4) – estação remota
SD_i VARIANT Área de origem (i=1,2,3,4) – estação local
5. Testando a comunicação
Através da ferramenta Watch é possível escrever e ler as informações que estão sendo
transferidas pela rede.
6. OPEN COMMUNICATION
Sumário
COMUNICAÇÃO ABERTA - ETHERNET (TCON/TSEND/ TRCV)............................................................. 5
TCON(CLP ENVIA) ........................................................................................................................... 6
TSEND(CLP ENVIA) .......................................................................................................................... 9
TCON (CLP RECEBE) ...................................................................................................................... 10
TRCV(CLP RECEBE) ........................................................................................................................ 11
COMUNICAÇÃO ABERTA - ETHERNET (TSEND_C / TRCV_C) ............................................................ 13
TSEND_C ....................................................................................................................................... 15
TRCV_C ......................................................................................................................................... 17
• TCON
• TSEND
• TRCV
CONFIGURANDO AS ESTAÇÕES
Para realizar a comunicação esta comunicação, não é necessário que as CPUs estejam no
mesmo projeto. Mesmo porque possivelmente a comunicação pode ser de um CLP S7 com um
sistema a parte, como por exemplo um software de gestão de produção.
CONFIGURANDO AS INSTRUÇÕES
TCON(CLP ENVIA)
Parâmetros TCON
Tipo Descrição
INPUT
REQ BOOL Habilita execução do trabalho (borda de subida)
ID CONN_OUC Referência à conexão atribuída.
Faixa de valores: W # 16 # 0001 a W # 16 # 0FFF
CONNECT TCON_Param Ponteiro para configuração da conexão. Utilize wizard para configurá-lo.
OUTPUT
DONE BOOL Status da instrução:
0: Job ainda não iniciado ou a ser executado
1: Job executado sem erros
BUSY BOOL 0: Job ainda não iniciado ou já finalizado
1: JOb em execução. Um novo Job não pode ser iniciado.
ERROS BOOL Indicação de erro na execução da instrução:
0: sem erros
1: Ocorreu um erro
STATUS WORD Status da instrução (consultar “ajuda” para obter informações)
2
4
TSEND(CLP ENVIA)
Tipo Descrição
INPUT
REQ BOOL Habilita execução do trabalho (borda de subida)
ID CONN_OUC Referência à conexão atribuída.
Faixa de valores: W # 16 # 0001 a W # 16 # 0FFF
LEN UINT Número máximo de BYTEs que podem ser enviados.
Se for utilizado valores simbólicos no parâmetro DATA este parâmetro
deve ser configurado com 0.
DATA Ponteiro Ponteiro para a área de envio que contém o endereço e o comprimento
dos dados a serem enviados.
OUTPUT
DONE BOOL Status da instrução:
0: Job ainda não iniciado ou a ser executado
1: Job executado sem erros
BUSY BOOL 0: Job ainda não iniciado ou já finalizado
1: Job em execução. Um novo Job não pode ser iniciado.
ERROS BOOL Indicação de erro na execução da instrução:
0: sem erros
1: Ocorreu um erro
STATUS WORD Status da instrução (consultar “ajuda” para obter informações)
Exemplo de utilização:
Para enviar os dados, insira um bit que gere a
borda de subida no parâmetro REQ e o acione!
Configuração do bloco TCON no CLP parceiro (Cada CLP está em um projeto independente)
4
3
TRCV(CLP RECEBE)
A instrução é utilizada para estabelecer a comunicação e receber os dados enviados pela origem
configurada na outra CPU.
Parâmetros TRCV
Tipo Descrição
INPUT
EN_R BOOL Habilita recebimento dos dados com EN_R = 1
ID CONN_OUC Referência à conexão atribuída.
Faixa de valores: W # 16 # 0001 a W # 16 # 0FFF
LEN UINT Número máximo de BYTEs que podem ser enviados.
Se for utilizado valores simbólicos no parâmetro DATA este parâmetro
deve ser configurado com 0.
DATA Ponteiro Ponteiro para a área de recebimento que contém o endereço e o
comprimento dos dados a serem recebidos.
OUTPUT
DONE BOOL Status da instrução:
0: Job ainda não iniciado ou a ser executado
1: Job executado sem erros
BUSY BOOL 0: Job ainda não iniciado ou já finalizado
1: JOb em execução. Um novo Job não pode ser iniciado.
ERROS BOOL Indicação de erro na execução da instrução:
0: sem erros
1: Ocorreu um erro
STATUS WORD Status da instrução (consultar “ajuda” para obter informações)
RCVD_LEN UINT Quantidade de BYTEs recebidos na comunicação.
Exemplo de utilização:
• TSEND_C
• TRCV_C
Podemos utilizar a comunicação entre CPUs com as instruções TSEND_C e TRCV_C com as CPUs
das famílias 1200 ou 1500, as formas de configurar são iguais, mudando apenas os modelos de
CLP´s. A quantidade de CPUs que podem trocar dados simultaneamente depende do modelo e
versão dos CLPs utilizados, em nosso exemplo o máximo são 16 conexões (S7-1200 CPU 1212C).
CONFIGURANDO AS ESTAÇÕES
A configuração de rede deve ser realizada para que seja possível a troca de dados através das
instruções TSEND_C e TRCV_C. Com as duas CPU´s criadas, faça a interligação das mesmas.
Selecione a porta ethernet de uma das estações, segure e arraste sobre a porta ethernet da
outra CPU. Veja que as duas estarão interligadas na mesma rede IE/Profinet.
CONFIGURANDO AS INSTRUÇÕES
Após as estações estarem conectadas a mesma rede, é necessário configurar as instruções TSEND_C e
TRCV_C nas duas estações, onde para cada TSEND_C teremos na outra CPU um TRCV_C.
TSEND_C
Parâmetros TSEND_C
Tipo Descrição
INPUT
REQ BOOL Habilita execução do trabalho (borda de subida)
CONT BOOL Controla a conexão da comunicação:
0: Desliga a conexão
1: Estabelece e mantém a conexão
LEN UINT Número máximo de BYTEs que podem ser enviados.
Se for utilizado valores simbólicos no parâmetro DATA este parâmetro
deve ser configurado com 0.
CONNECT TCON_Param Ponteiro para configuração da conexão. Utilize wizard para configurá-lo.
DATA Ponteiro Ponteiro para a área de envio que contém o endereço e o comprimento
dos dados a serem enviados.
COM_RST BOOL Reinicia a instrução:
0: Irrelevante
1: Reinicio completo da instrução, uma nova conexão é estabelecida
OUTPUT
DONE BOOL Status da instrução:
0: Job ainda não iniciado ou a ser executado
1: Job executado sem erros
BUSY BOOL 0: Job ainda não iniciado ou já finalizado
1: JOb em execução. Um novo Job não pode ser iniciado.
ERROS BOOL Indicação de erro na execução da instrução:
0: sem erros
1: Ocorreu um erro
STATUS WORD Status da instrução (consultar “ajuda” para obter informações)
Exemplo de utilização:
TRCV_C
Parâmetros TRCV_C
Tipo Descrição
INPUT
EN_R BOOL Habilita recebimento dos dados com EN_R = 1
CONT BOOL Controla a conexão da comunicação:
0: Desliga a conexão
1: Estabelece e mantém a conexão
LEN UINT Número máximo de BYTEs que podem ser enviados.
Se for utilizado valores simbólicos no parâmetro DATA este parâmetro
deve ser configurado com 0.
CONNECT TCON_Param Ponteiro para configuração da conexão. Utilize wizard para configurá-lo.
DATA Ponteiro Ponteiro para a área de recebimento que contém o endereço e o
comprimento dos dados a serem recebidos.
COM_RST BOOL Reinicia a instrução:
0: Irrelevante
1: Reinicio completo da instrução, uma nova conexão é estabelecida
OUTPUT
DONE BOOL Status da instrução:
0: Job ainda não iniciado ou a ser executado
1: Job executado sem erros
BUSY BOOL 0: Job ainda não iniciado ou já finalizado
1: JOb em execução. Um novo Job não pode ser iniciado.
ERROS BOOL Indicação de erro na execução da instrução:
0: sem erros
1: Ocorreu um erro
STATUS WORD Status da instrução (consultar “ajuda” para obter informações)
RCVD_LEN UINT Quantidade de BYTEs recebidos na comunicação.
Exemplo de utilização:
2 3
7. SHARED DEVICE
Sumário
SHARED DEVICE
Para plantas maiores ou amplamente dispersas, vários CLP’s são frequentemente usados.
Cada módulo periférico de um dispositivo de I/O é atribuído a um CLP específico. E se
sensores espacialmente próximos uns dos outros devem enviar dados para diferentes CLP’s, vários
dispositivos de I/O são necessários.
Na configuração “Shared”, um dispositivo de I/O pode ser compartilhado com vários CLP’s.
Os seguintes beneficios devem ser considerados:
PROFINET
RELAÇÃO LÓGICA
Pré-requisitos
EXEMPLO
Neste exemplo será demonstrado uma configuração “shared device” entre 1 controlador S71511C, 1
controlador 1212C e um device da Phoenix Contact linha Axioline. A CPU 1511C acessará as entradas e
saídas do módulo digital e a CPU 1212C acessará as entradas e saídas do módulo analógico. O exemplo
visa demonstrar principalmente a propriedade shared do dispositivo. Caso tenha alguma dúvida sobre
os passos básicos para inserção de uma nova CPU na rede ou configurações básicas de criação de uma
rede Profinet, consulte o capítulo Profinet IO. Para configuração em outros modelos de devices o
procedimento é muito semelhante, devendo-se sempre checar no data sheet do IO device se o mesmo
é compatível com a função shared device.
PROJETOS
Os passos abaixo, demonstram 2 projetos. Onde cada CPU está em um projeto independente, sendo
que o device da Phoenix Contact deve ser configurado em ambos os projetos.
PROJETO 1
Adicione a CPU ao Projeto e crie a sub-rede Profinet clicando em Add new subnet:
Conecte o IO device na porta Profinet da CPU. Clique com o botão direito do mouse na porta profinet
da CPU e arraste até a porta Profinet do Phoenix:
Na propriedade Shared Device do Phoenix, marque o acesso ao primeiro módulo (módulo de entrada e
saída digital) e desmarque o acesso ao segundo módulo.
O “traço” indica os módulos que não serão acessados pela CPU, liberando-o para o outro CLP:
Confira o endereço dos módulos acessados e faça lógica conforme sua aplicação:
PROJETO 2
Adicione a CPU ao Projeto e crie a sub-rede Profinet clicando em Add new subnet:
Conecte o IO device na porta Profinet da CPU. Clique com o botão direito do mouse na porta profinet
da CPU e arraste até a porta Profinet do Phoenix:
Na propriedade Shared Device do Phoenix, marque somente o acesso ao segundo módulo (módulo de
entrada e saída analógica).
O “traço” indica os módulos que não serão acessados pela CPU, liberando-o para o outro CLP:
Confira o endereço dos módulos acessados e faça lógica conforme sua aplicação.
8. PROFIBUS-DP
Sumário
PROFIBUS-DP com CP 1542-5 ............................................................................................................. 5
APLICAÇÃO ..................................................................................................................................... 5
SERVIÇOS DE COMUNICAÇÕES SUPORTADOS ............................................................................... 6
DADOS CARACTERÍSTICOS DA INTERFACE DP ................................................................................ 7
DADOS CARACTERÍSTICOS DA COMUNICAÇÃO S7 (S7 connections) ............................................. 7
CONSTRUÇÃO DO PROJETO ........................................................................................................... 7
INDICAÇÃO DE STATUS E DE ERRO DA CP (LEDs) ........................................................................... 8
SIGNIFICADO DOS LEDS .................................................................................................................. 8
CONFIGURAÇÃO DA CP 1542-5 .......................................................................................................... 9
TESTANDO A COMUNICAÇÃO .......................................................................................................... 15
Visão da CP
1. Leds
2. Tipo de Placa
3. Interface Profibus: 1x9 pinos – Conector fêmea DB9 (RS485)
APLICAÇÃO
A CP 1542-5 – placa de comunicação, destina-se a uso exclusivo para a família de CLP´s Simatic
S7-1500. Permite que a CPU se conecte a uma rede de campo Profibus-DP, como mestre ou
escravo.
A quantidade de CPs que podem ser utilizadas em uma única CPU limita-se ao modelo de CPU
que está sendo utilizado.
• Profibus-DP Escravo
Para comunicação entre a CP e seus respectivos escravos não existe a necessidade de utilização
de blocos de comunicação especiais. A interface com os I/Os distribuídos é feita através dos
endereços diretos de entrada e saída (I/O) ou utilizando blocos de programa (SFC/SFB) da CPU.
CONSTRUÇÃO DO PROJETO
A CP 1542-5 tem 3 LEDs para exibir o status operacional atual e o status de diagnóstico, e estes
têm os seguintes significados:
CONFIGURAÇÃO DA CP 1542-5
Através da ferramenta de configuração – Step 7 V13, iremos configurar uma rede Profibus-DP
utilizando a CP 1542-5, e escravos remotos de entradas e saídas conforme ilustrados nas figuras
a seguir.
Caso não for existir outro módulo/placa na configuração, a CP deverá estar configurada no
primeiro slot livre após a CPU, em função do barramento que interliga os módulos.
2. Configurar a CP 1542-5.
Será mostrada a CP inserida no slot correspondente conforme a figura abaixo. Clique duas
vezes sobre a porta da CP para poder configurá-la.
É necessário que seja criado uma sub rede (PROFIBUS_1) que será a rede utilizada pelo
mestre e seus respectivos escravos. A CP deve estar conectada a esta sub rede.
O número destinado a CP como mestre de rede Profibus-DP deve ser inserida no campo
Address, em Parameters. Como padrão, o Step 7 sempre sugeri para o mestre o número 2.
Com a CP já inserida e definida sua sub rede e também seu endereço e modo mestre,
selecione a aba Network view para que seja habilitada as funções de configuração dos
escravos na rede Profibus-DP.
Todos os dispositivos disponíveis a serem inseridos na rede estão listados no catálogo
(catalog). Os que foram inseridos manualmente através das instalações de seus respectivos
arquivos GSDs podem ser acessados através da pasta Other fiels device. Os demais
dispositivos já foram previamente instalados juntamente a instalação do TIA Portal V13.
Selecione a estação VIPA 053-1DP00 conforme a figura acima. Arraste e solte na tela de
configuração, ao lado da CPU. Observe que a nova estação ainda foi está conectada ao
mestre e a rede Profibus-DP.
Selecione a porta da Remota VIPA (quadrado roxo não preenchido) e arrasta para cima da
porta da CP. Será criada automaticamente a conexão entre as estações.
Após a conexão da remota Vipa com a CP mestre da rede Profibus-DP será necessário
configurar as entradas e saídas que serão utilizadas pela remota. Para cada dispositivo
utilizado na rede, deverá ser respeitada as respectivas parametrizações disponibilizadas
pelos seus GSDs.
Dê um duplo click sobre a estação remota. Automaticamente será disponibilizado todos os
itens configuráveis para o escravo. Em device overview será inserido todas as placas que
serão utilizadas e atribuídos seus respectivos endereços de I/O.
Finalizando as configurações, deve ser transferido para o CLP que automaticamente será
transmitido a CP todas as configurações.
TESTANDO A COMUNICAÇÃO
O acesso as informações da estação remota/escravo são realizadas através dos seus endereços
de I/O que foram atribuídos na configuração da rede.
Em qualquer bloco de programa é possível ler ou escrever dados referentes ao escravo.