Você está na página 1de 144

TIA PORTAL – REDES INDUSTRIAIS

1. INTRODUÇÃO

2. ARQUIVOS GSD

3. PROFINET I/O

4. DIAGNOSTICO

5. GET PUT

6. COMUNICAÇÃO ABERTA
7.
7. SHARED DEVICE

8. PROFIBUS-DP

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes
TIA PORTAL – REDES INDUSTRIAIS

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes
TIA PORTAL – INTRODUÇÃO

1. INTRODUÇÃO – REDES INDUSTRIAIS


TIA PORTAL – INTRODUÇÃO
TIA PORTAL – INTRODUÇÃO

Sumário

INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 4
O QUE É UMA REDE ETHERNET? ................................................................................................... 4
INTRODUÇÃO AO MODELO DE COMUNICAÇÃO ISO/OSI .............................................................. 5
CAMADAS MODELO ISO/OSI ......................................................................................................... 6
REDE DE DADOS “LAN”, “WAN” .................................................................................................... 7
INDUSTRIAL ETHERNET ................................................................................................................. 8
CSMA/CD ....................................................................................................................................... 8
HUB, SWITCH E ROUTER................................................................................................................ 8
Hub ............................................................................................................................................ 8
Switch ........................................................................................................................................ 9
Router (Roteador)........................................................................................................................ 10
CABOS E CONECTORES ETHERNET .............................................................................................. 11
PROTOCOLOS TCP / IP, UDP e RFC1006 (ISO on TCP).................................................................. 12
Protocolo TCP/IP (Transmission Control Protocol/Internet Protocol Suíte) ........................... 13
Protocolo IP ............................................................................................................................. 13
Protocolo TCP .......................................................................................................................... 13
Protocolo UDP ......................................................................................................................... 13
Protocolo RFC1006 (ISO-ON-TCP) ........................................................................................... 14
ARQUITETURA TCP/IP.................................................................................................................. 14
Camada de rede ...................................................................................................................... 15
Camada de rede “MAC Adress” .............................................................................................. 15
Camada Inter-Rede ................................................................................................................. 16
Camada de Aplicação .............................................................................................................. 16
Endereço IP ............................................................................................................................. 17
Endereçamento em Subredes “Mascara de rede”.................................................................. 17
Endereços especiais ................................................................................................................ 18
MAC Address ........................................................................................................................... 18
Mapeamento de endereços IP x MAC..................................................................................... 18
Protocolo “ARP” ...................................................................................................................... 19
TIA PORTAL – INTRODUÇÃO

INTRODUÇÃO

Conhecer redes de comunicação industrial tem se tornado cada vez mais mandatório para
técnicos e engenheiros de automação industrial. O conceito de arquitetura em rede está
presente em grande parte dos projetos de automação, demandando conhecimento do assunto
para desenvolvimento, implantação e manutenção de máquinas e processos industriais.

As redes de comunicação industrial trazem benefícios tanto no aspecto técnico como


econômico da aplicação. A economia de cabos elétricos como um dos principais, reduz muito a
quantidade de fios, diminuindo a infraestrutura e facilitando a instalação e manutenção do
equipamento ou processo.

Com o avanço da tecnologia e necessidade de integração cada vez maior das máquinas e
processos, as redes industriais tem um papel cada vez maior nesse cenario.

Redes mais rápidas e com um nível de integração cada vez maior são exigidas pelas aplicações.
A rede Profinet se utilizando da estrutura da já consolidada da rede ethernet se destaca nesse
cenário de inovação continua.Conhecer o básico sobre a rede ethernet é o único pré-requisito
para trabalharmos com rede Profinet.

Portanto conhecer alguns conceitos básicos sobre a rede ethernet cria um ponto de partida
para iniciarmos o aprendizado sobre redes Profinet.

Muito se fala sobre as redes Profinet, por muitas vezes reduzindo-a como uma simples
mudança de meio físico...do cabo roxo RS485 para o cabo verde ethernet industrial.

Mas as mudanças são muito mais profundas do que simplesmente o uso de um meio físico
mais rápido. O Profinet é um protocolo totalmente novo, que excursiona muito bem desde
aplicações em tempo real “RT” à funções de diagnóstico através de servidores Web. Convive
tranquilamente com outros protocolos no mesmo meio físico, aproveitamento todos os
benefícios já existentes em uma rede ethernet.

O QUE É UMA REDE ETHERNET?

Ethernet é uma arquitetura de interconexão para redes locais - Rede de Área Local (LAN) -
baseada no envio de pacotes. Ela define cabeamento e sinais elétricos para a camada física,
tudo isso baseado nas normas IEEE 802-2 e IEEE802-3.

Portanto quando nos referimos a rede ethernet, estamos nos referindo basicamente a parte
física da rede. A constituição do cabo físico, sinal elétrico, conectores...tudo isso baseado nas
normas acima citadas.
TIA PORTAL – INTRODUÇÃO

INTRODUÇÃO AO MODELO DE COMUNICAÇÃO ISO/OSI

O modelo de referência ISO/OSI baseia-se em uma proposta desenvolvida pela: International


Standards Organization (ISO).

Este modelo representa o primeiro passo para a normalização internacional de diferentes


protocolos. O modelo recebe o nome de: “Modelo de Camadas ISO/OSI”.
OSI significa: Open System Interconnection – Comunicação entre sistemas abertos.
O modelo de camadas ISO/OSI não representa uma arquitetura de rede uma vez que os serviços e
protocolos utilizados em cada camada não são detalhadamente estabelecidos.
Encontram-se simplesmente neste modelo informações sobre as tarefas que devem ser assumidas
por cada camada.
Atualmente todo sistema de comunicação aberto baseia-se no modelo de referência ISO/OSI descrito
na norma ISSO 7498.
O modelo de referência estrutura um sistema de comunicação em 7 camadas as quais assumem
partes especificas na tarefa central de comunicação.
Com isto a complexidade exigida na comunicação é dividida em diferentes níveis o que facilita sua
visualização e entendimento.

Estão definidas as seguintes camadas:


TIA PORTAL – INTRODUÇÃO

CAMADAS MODELO ISO/OSI

Camada 1: Camada de transferência de bits (Pysical layer)

Esta camada se encarrega da transferência de bits através de um canal de comunicação. De maneira


geral está camada é responsável pelas interfaces mecânicas, elétricas, procedimentos e meio físico
pelo qual os dados serão transferidos.
Quantos volts representam os sinais “1” e “0”.
Tempo mínimo que a voltagem deve estar presente para reconhecimento do sinal.
Camada 2: Camada de Segurança (Data link layer)
Esta camada tem a função de garantir a transferência de “bit strings” entre dois participantes da
comunicação. Pertencem a esta tarefa o reconhecimento e correção de falhas assim como funções
para o controle de fluxo.
A camada de segurança (data link layer) converte os dados a serem transferidos em uma seqüência
de “frames” Os limites entre os “frames” são inseridos pelo transmissor e reconhecidos pelo
receptor.
A inserção de sequências especificas de bits no começo e no fim dos “frames” permite a realização
desta função.
Na camada de segurança é ainda frequentemente integrado um controle de fluxo e reconhecimento
de falhas.
Esta camada é subdividida em outras duas: Camadas LLC e MAC.
A camada MAC (Media Access Control) está no nível mais baixo e comanda como o transmissor
utilizará cada canal de comunicação.
A camada LLC (Logical Link Control) está no nível mais alto e estabelece as conexões para a
transferência dos “frames” entre um e outro equipamento.
Camada 3: Camada de rede (Network layer)
A tarefa desta camada é controlar a transferência de dados entre duas estações que não estejam
diretamente interligadas. Ela é a responsável pela conexão lógica da comunicação da camada 2.
A camada 3 suporta a identificação de cada endereço de rede e a conexão / desconexão lógica dos
canais de comunicação.
Outra tarefa da camada 3 é estabelecer prioridades na transferência dos dados e corrigir eventuais
erros de transferência.
Camada 4: Camada de transporte (Transport Layer)
A camada 4 conecta a estrutura da rede às estruturas dos níveis superiores com a divisão das
mensagens dos níveis superiores em segmentos adequando as mesmas à camada de rede. Para tanto
são convertidos nesta camada os endereços de transporte em endereços de rede.
Os protocolos de transporte mais utilizados nesta camada são: TCP, SPX, NWLink e NetBEUI.
TIA PORTAL – INTRODUÇÃO

Camada 5: Camada de Sessão (Session Layer)


Esta camada é também chamada de camada de controle da comunicação.
A camada de sessão facilita a comunicação entre transmissor e receptor através da interrupção e
retomada da conexão quando ocorrem quedas do sistema de transporte.
Nesta camada os usuários lógicos podem se comunicar através de diferentes conexões
simultaneamente. Se houver queda no sistema de transporte um novo canal de comunicação é
definido.
Adicionalmente esta camada prove métodos para o controle e sincronização de tarefas.
Camada 6: Camada de Apresentação (Presentation Layer)
Nesta camada são gerenciadas as formas de apresentação das mensagens uma vez que, para
sistemas de rede diferentes são utilizadas formas de representação de mensagens também
diferentes.
A camada 6 converte os dados em um formato aceitável para os dois participantes da comunicação.
São utilizados também nesta camada mecanismos para a compressão / descompressão e criptografia
dos dados.
Vemos uma utilização típica desta camada nos emuladores de terminais.
Camada 7: Camada de Aplicação (Application layer)
Esta camada é a ligação entre a aplicação do usuário e a rede.
As tarefas da camada de aplicação incluem serviços de rede como: impressão de arquivos,
mensagens, base de dados e serviços de aplicação assim como suas respectivas regras.
A camada 7 é composta por uma série de protocolos que são continuamente ampliados seguindo as
crescentes necessidades dos usuários.

REDE DE DADOS “LAN”, “WAN”


A seguir serão apresentados alguns conceitos básicos do funcionamento da rede Ethernet na
automação industrial. Por ser um tema muito extenso esta apostila não pretende cobrir todos os
aspectos necessários para projetar, configurar e utilizar redes de dados.
O objetivo é tornar familiares princípios, termos e métodos determinantes para a entrada no
“mundo” das redes de comunicação.
A Ethernet é uma rede inicialmente concebida para os níveis coorporativos, mas que tem alcançado
grande penetração no ambiente industrial. A crescente necessidade de integração do chão de fábrica
com os sistemas de gerenciamento da empresa é um dos fatores determinantes para a consolidação
desta tecnologia na automação industrial.
LAN (Local Area Network)
Uma rede LAN (Local Area Network) ou Rede de alcance local é uma interligação de diversas estações
possibilitando a comunicação entre elas. As estações podem ser: PCs, IPCs, Interfaces TCP/IP, CLP´s,
etc.
As redes LAN´s são criadas para distâncias curtas como um edifício, uma loja de departamentos, uma
unidade de uma empresa, etc.
TIA PORTAL – INTRODUÇÃO

WAN (Wide Area Network)


Uma rede WAN (Wide Area Network) ou Rede de alcance remoto interliga estações ou LAN´s
geograficamente distantes.
Uma rede WAN pode cobrir áreas geográficas grandes como uma cidade, um estado ou um país.
Uma WAN pode utilizar linhas telefônicas, microondas, satélites ou preferencialmente fibras óticas
para a transmissão de informações.

INDUSTRIAL ETHERNET

“Industrial Ethernet” é a rede de comunicação otimizada para os níveis coorporativos e de células de


automação. Do ponto de vista físico, “Industrial Ethernet” é uma rede que se baseia em um cabo
blindado de pares trançados ou ainda em cabos óticos.
A rede Industrial Ethernet é definida internacionalmente pelo Standard IEEE 802.3.
O método de acesso à rede na “Industrial Ethernet” corresponde ao princípio estabelecido no IEEE
802.3 – CSMA/CD (Carrier Sense Multiple Access/Collision Detection).

CSMA/CD

Princípio do método de acesso CSMA/CD


Cada estação da rede “ouve” continuamente o “bus” da rede e recebe as mensagens endereçadas a
ela.
Uma estação inicia um envio de dados somente se o “bus” da rede está livre.
Se duas estações iniciarem simultaneamente um processo de envio de dados, elas reconhecem o
conflito ou colisão, interrompem o processo e após um tempo aleatório retomam o processo de
envio de dados.
Com a utilização de Switches é possível a comunicação entre estações da rede sem os atrasos
causados pelas colisões no acesso ao “bus” da rede.

HUB, SWITCH E ROUTER


Hub
O Hub é um dispositivo que tem a função de interligar as estações de uma rede local. Um Hub recebe
os dados enviados por uma estação da rede e as transmite às outras. No momento em que isso
ocorre, nenhuma outra estação pode ter acesso à rede. A liberação para uma nova transmissão de
dados acontece somente após o sinal de término da transmissão anterior.
Um Hub pode ter várias portas, ou seja, entradas para conectar o cabo de rede de cada estação
formando assim uma arquitetura em estrela. Encontra-se geralmente Hub´s com 8, 16, 24 e 32
portas.
Caso o cabo de uma estação seja desconectado ou apresente algum defeito, a rede não deixa de
funcionar, pois o Hub mantém a conexão com as demais estações. Também é possível ligar um Hub
a outro Hub aumentando e distribuindo fisicamente o número e portas disponíveis às estações.
Os Hubs são adequados para redes pequenas e/ou domésticas.
TIA PORTAL – INTRODUÇÃO

Switch

O Switch é um aparelho muito semelhante ao Hub, mas apresenta uma diferença funcional
fundamental: Os dados vindos de uma estação de origem são repassados através do Switch somente
à estação de destino e não a todas as estações como faz o Hub. Isso porque os Switchs criam uma
espécie de canal de comunicação exclusiva entre a origem e o destino. Dessa forma, a rede não fica
restrita a duas estações no momento de envio de informações.
Isso aumenta o desempenho da rede já que o canal de comunicação está sempre disponível, exceto
quando duas ou mais estações tentam enviar dados simultaneamente à uma mesma estação. Essa
característica dos Switch´s é também responsável, por exemplo, pela diminuição da ocorrência de
erros e colisões no início de envio de pacotes.
Assim como os Hub´s, os Switch´s podem ter várias portas. Na portas de comunicação de um Switch
você pode conectar estações da rede, outros Switch´s ou então Hub´s.
TIA PORTAL – INTRODUÇÃO

Router (Roteador)

Um Router (Roteador) é um equipamento utilizado geralmente em redes de maior porte uma vez
que, alem de ter as mesmas funcionalidades de um Switch, permite a interligação de redes
diferentes. É função ainda de um roteador escolher a melhor rota que um pacote de dados deve
seguir até chegar ao seu destino.
Um roteador, portanto, possui um endereço IP próprio para cada uma das redes que ele interliga.

Existem basicamente dois tipos de roteadores:

Estáticos: este tipo de roteador se concentra em escolher sempre o menor caminho para os dados,
sem considerar se naquele caminho há ou não congestionamento;

Dinâmicos: estes roteadores consideram se há ou não congestionamento na rede. Os roteadores


dinâmicos escolhem sempre o caminho mais rápido, mesmo que não seja o caminho mais curto.

Muitos dos roteadores dinâmicos são capazes de fazer compressão de dados para elevar a taxa de
transferência.

Os roteadores são capazes de interligar várias redes e geralmente trabalham em conjunto com hubs
e switchs. Ainda, podem ser dotados de recursos extras, como por exemplo, firewall.
TIA PORTAL – INTRODUÇÃO

CABOS E CONECTORES ETHERNET

A maioria das redes de microcomputadores para PCs utilizam cabos e placas tipo Ethernet. Podemos
encontrar três tipos de cabos Ethernet:
- Coaxial fino (Thin Ethernet)
- Coaxial grosso (Thick Ethernet)
- Par trançado (Twisted Pair)
Os conectores existentes nas placas de rede, usados com cada um desses tipos de cabos são
chamados de:
- BNC - Para Thin Ethernet
- AUI - Para Thick Ethernet
- RJ-45 - Para Twisted Pair
Twisted Pair (TP) – Conector RJ45
O Twisted Pair é um cabo de 8 vias trançadas em pares o que aumenta sua resistência às
interferências eletromagnéticas.
Esse tipo de cabo tornou-se muito usado devido à falta de flexibilidade de outros cabos e também
por causa da necessidade de se ter um meio físico econômico que conseguisse altas taxas de
transmissão de dados.
Por permitir conexões ponto a ponto os cabos Twisted Pair geram arquiteturas de rede em estrela.
Cada estação é conectada à rede através de Hub´s /Switch´s.

Cabo TP Crossover
Utilizado para a ligação de duas placas de redes ou dois Hub´s.
TIA PORTAL – INTRODUÇÃO

Cabo TP Direto

Utilizado entre uma placa de rede e um Hub

Thick ethernet – conectores AUI

Ethernet 10 Base5. Cabo coaxial 50 Ohms com diâmetro aproximado de 10mm. As conexões às
estações da rede são feitas através de transceivers e conectores AUI (Attachment Unit Interface).
Pelo alto custo e difícil manuseio este tipo de cabo está praticamente em desuso.
(Thin Ethernet)

Ethernet 10 Base2. Cabo coaxial 50 Ohms com conectores BNC, (CHEAPERNET, também conhecido
como THIN ETHERNET):
Com este cabo realiza-se topologias em barra com taxa de transferência de 10 Mbps e tamanho
máximo de segmento de 185 m em cabo coaxial fino tipo RG-58 de 50Ω.
As conexões ao barramento de rede são feitas via conectores do tipo "T", utilizando nas
extremidades terminadores de 50 ohms para balanceamento.
Este tipo de cabo é barato e fácil de instalar, porém, é vulnerável a rompimentos. Está ficando em
desuso para redes grandes.

PROTOCOLOS TCP / IP, UDP e RFC1006 (ISO on TCP)

Os protocolos definem set´s de instruções e standards que possibilitam aos equipamentos


estabelecer conexões entre eles e trocar informações, tanto quanto possível, livre de falhas.
Os seguintes protocolos podem ser utilizados nas CPU´s 31xSN/NET:
- TCP/IP
- UDP
- RFC1006 (ISO-ON-TCP)
TIA PORTAL – INTRODUÇÃO

Protocolo TCP/IP (Transmission Control Protocol/Internet Protocol Suíte)

É um conjunto de protocolos, onde os dois dos mais importantes (o IP e o TCP) deram seus nomes à
arquitetura.
O TCP/IP foi projetado inicialmente para ser o protocolo utilizado na Internet. Sua característica
principal é o suporte direto à comunicação entre redes de diversos tipos. Neste caso, a arquitetura
TCP/IP é independente da infra-estrutura de rede física ou lógica empregada. De fato, qualquer
tecnologia de rede pode ser empregada como meio de transporte dos protocolos TCP/IP.
Como exemplo, pode-se empregar estruturas de rede como Ethernet, Token-Ring, FDDI, PPP, ATM,
X.25, Frame-Relay, barramentos SCSI, enlaces de satélite, ligações telefônicas discadas e várias
outras como meio de comunicação do protocolo TCP/IP.

Protocolo IP

O protocolo IP (Internet Protocol) posiciona-se na camada 3 do modelo ISO/OSI.


O protocolo IP realiza a função mais importante desta camada que é a própria comunicação inter-
redes. Para isto, ele realiza a função de roteamento que consiste no transporte de mensagens entre
redes e na decisão de qual rota uma mensagem deve seguir através da estrutura de rede para chegar
ao destino.
Para a identificação de cada estação de uma rede o protocolo IP define um endereço de 32 bits (4
bytes) chamado de endereço IP. Este endereço será detalhado em outro item desta apostila.
O protocolo IP utiliza a própria estrutura de rede dos níveis inferiores para entregar uma mensagem
destinada a uma estação que está situada na mesma rede que a estação origem. Por outro lado, para
enviar uma mensagem para estações situadas em redes distintas, o protocolo IP utiliza a função de
roteamento IP. Isto ocorre através do envio da mensagem para uma máquina que executa a função
de roteador. Esta, por sua vez, repassa a mensagem para o destino ou a repassa para outros
roteadores até chegar no destino.

Protocolo TCP

O protocolo TCP (Transmission Control Protokoll) apóia-se diretamente no IP e com isto cobre a
camada de transporte (camada 4 ) do modelo ISO/OSI.
O TCP é um protocolo orientado “fim a fim” e estabelece a conexão lógica entre duas estações.
O protocolo TCP realiza, além da multiplexação, uma série de funções para tornar a comunicação
entre origem e destino mais confiável. São responsabilidades do protocolo TCP: o controle de fluxo,
o controle de erro, a seqüência e a multiplexação de mensagens.
Protocolo UDP

O protocolo UDP (User Datagramm Protocol) é um protocolo de transporte livre de “links”, conexões.
Este protocolo foi definido no RFC768 (Request for Comment)
Em comparação com o TCP o protocolo UDP tem um número significativamente menor de funções.
TIA PORTAL – INTRODUÇÃO

UDP é um protocolo rápido, mas inseguro já que não se preocupa com possíveis falhas nos pacotes
de dados e na seqüência deles.
O protocolo UDP realiza apenas a multiplexação para que várias aplicações possam acessar o sistema
de comunicação de forma coerente.

Protocolo RFC1006 (ISO-ON-TCP)

Uma vez que o serviço TCP é orientado pelo fluxo, os pacotes de dados montados pelo usuário não
são recebidos necessariamente no mesmo empacotamento.
Em função do volume de dados os pacotes podem chegar na mesma seqüência, mas empacotados
de maneira diferente. O resultado disto é que o receptor não pode mais reconhecer os limites de
cada pacote.
Por exemplo: São enviados 2 pacotes de 10kBytes que são recebidos como um pacote de 20 kBytes.
Porém, na maioria das aplicações o empacotamento correto é indispensável.
Isto significa que acima do TCP é obrigatório um protocolo adicional. Esta tarefa é assumida pelo
protocolo RFC 1006 (ISO-on-TCP).
A definição do protocolo descreve o funcionamento de uma interface de transporte ISO (ISO 8072)
com base na interface de transporte TCP (RFC 793).
A base do protocolo RFC 1006 é praticamente idêntica ao TP0 (Transport Protokoll, Classe 0) ISO
8073.
Para que o RFC 1006 funcione como um protocolo do TCP a decodificação ocorre no segmento de
dados do pacote TCP.

ARQUITETURA TCP/IP

A arquitetura TCP/IP, assim como a OSI realiza a divisão de funções do sistema de comunicação em
estruturas de camadas.
Nas camadas da arquitetura TCP/IP podem ser utilizados diversos protocolos. A figura representa as
quatro camadas da arquitetura TCP/IP e o posicionamento dos principais protocolos em cada
camada.
TIA PORTAL – INTRODUÇÃO

Camada de rede

A camada de rede é responsável pelo envio de datagramas construídos pela camada Inter-Rede. Esta
camada realiza também o mapeamento entre um endereço de identificação de nível Inter-rede para
um endereço físico ou lógico do nível de Rede. A camada Inter-Rede é independente do nível de
Rede.
Alguns protocolos existentes na camada de rede são:
▪ Protocolos com estrutura de rede própria (X.25, Frame-Relay, ATM)
▪ Protocolos de Enlace OSI (PPP, Ethernet, Token-Ring, FDDI, HDLC, SLIP, …)
▪ Protocolos de Nível Físico (V.24, X.21)
▪ Protocolos de barramento de alta-velocidade (SCSI, HIPPI, …)
▪ Protocolos de mapeamento de endereços (ARP - Address Resolution Protocol) - Este protocolo
pode ser considerado também como parte da camada Inter-Rede.

Camada de rede “MAC Adress”

Os protocolos da camada de rede possuem um esquema de identificação das máquinas interligadas


por este protocolo. Por exemplo, cada máquina situada em uma rede Ethernet, Token-Ring ou FDDI
possui um identificador único chamado endereço “MAC address” (Media Access Control address) ou
endereço físico que permite distinguir uma estação de outra, possibilitando o envio de mensagens
específicas para cada uma delas.
O MAC-Address é um endereço único que identifica uma placa de rede. Como regra os fabricantes
imprimem o endereço MAC sobre seus equipamentos.
Um endereço MAC utiliza 48 bits, 6 bytes, como por exemplo:
08-00-06-01-00-00
TIA PORTAL – INTRODUÇÃO

OBS> Ponto a Ponto:


As redes ponto-a-ponto, formadas pela interligação entre duas máquinas não possuem, geralmente,
um endereçamento de nível de rede (modelo TCP/IP), uma vez que não há necessidade de identificar
várias estações.
Camada Inter-Rede

Esta camada realiza a comunicação entre estações vizinhas através do protocolo IP. Para identificar
cada estação e a própria rede onde estas estão situadas, é definido um identificador, chamado
endereço IP, que é independente de outras formas de endereçamento que possam existir nos níveis
inferiores como, por exemplo, o MAC address descrito acima. No caso de existir endereçamento nos
níveis inferiores é realizado um mapeamento para possibilitar a conversão de um endereço IP em
um endereço deste nível.
Os protocolos existentes nesta camada são:

• Protocolo de transporte de dados: IP - Internet Protocol

• Protocolo de controle e erro: ICMP - Internet Control Message Protocol


• Protocolo de controle de grupo de endereços: IGMP - Internet Group Management
Protocol
• Protocolos de controle de informações de roteamento
• Camada de Transporte

Esta camada reúne os protocolos que realizam as funções de transporte de dados fim-a-fim, ou seja,
considerando apenas a origem e o destino da comunicação, sem se preocupar com os elementos
intermediários.
A camada de transporte possui dois protocolos que são o UDP (User Datagram Protocol) e TCP
(Transmission Control Protocol).
A camada de transporte oferece para o nível de aplicação um conjunto de funções e procedimentos
para acesso ao sistema de comunicação de modo a permitir a criação e a utilização de aplicações de
forma independente da implementação.

Camada de Aplicação

A camada de aplicação reúne os protocolos que fornecem serviços de comunicação ao sistema ou


ao usuário. Podem-se separar os protocolos de aplicação em protocolos de serviços básicos ou
protocolos de serviços para o usuário:
Protocolos de serviços básicos, que fornecem serviços para atender as próprias necessidades do
sistema de comunicação TCP/IP: DNS, BOOTP, DHCP
Protocolos de serviços para o usuário:

• FTP = File Transfer Protocol (Protocolo de Transferência de Arquivos)


• Telnet = Para se conectar remotamente a um servidor
• http = Protocolo WWW - Netscape, Mosaic
• SMTP = Para enviar um e-mail
TIA PORTAL – INTRODUÇÃO

• POP = Para receber e-mail


• E outros.
Endereço IP

Um endereço IP é um identificador único para certa interface de rede de uma estação. Uma parte
do endereço IP identifica a rede na qual a interface está conectada e outra parte é utilizada para a
identificação da estação dentro daquela rede.
O endereço IP é representado por 32 bits, 4 bytes separados byte a byte por um ponto ( . ) e
representados por números decimais.
Desta forma o endereço IP: 11010000 . 11110111 . 0011100 . 10011110 é representado por
208.245.28.78.
Imagine que os dois primeiros bytes do endereço IP identificassem a rede e os dois últimos bytes
identificassem uma estação na rede. Se isto fosse feito poderíamos ter apenas 65536 (2 bytes) redes
com no máximo 65536 (2 bytes) estações por rede. Isto é realmente muito pouco e não atenderia
nem de perto a quantidade de máquinas que estão ligadas hoje na Internet. Alem disso, uma rede
que utilizasse apenas 100 estações estaria utilizando um endereçamento de rede com capacidades
para 65536 estações.
Se compararmos o endereço IP com um número telefônico, vemos que é possível haver dois números
de telefones iguais, porém eles devem estar em áreas diferentes. O número da área representaria o
número da rede e o número do telefone representaria o endereço da estação na rede.

Endereçamento em Subredes “Mascara de rede”

A simples divisão dos 4 bytes do endereço IP em dois bytes para identificar a rede e dois bytes para
identificar a estação na rede, é apenas ilustrativa e serve como base para entendimento do método
atual de divisão dos 4 bytes de endereço.
Para otimizar o uso dos endereços IP, o método utilizado atualmente considera uma quantidade de
bits variável para a identificação da rede e da estação na rede.
Um identificador adicional chamado de “MÁSCARA da rede”, indica em um endereço IP, quantos bits
são utilizados para identificação da rede e quantos bits para a estação na rede.
A máscara é formada por 4 bytes com uma sequência contínua de 1’s, seguida de uma sequência de
0’s. A porção de bits em “1” identifica quais bits são utilizados para identificar a rede no endereço e
a porção de bits em “0”, identifica que bits do endereço identificam a estação.
Na figura abaixo vemos 26 bits sendo utilizados para identificar uma rede e 6 bits para identificar
uma estação na rede. Nesta rede poderíamos ter até 63 estações.
TIA PORTAL – INTRODUÇÃO

Endereços especiais

Alguns endereços são reservados para funções especiais:


Endereço de Rede: Identifica a própria rede e não uma estação da rede específica, Este endereço é
representado por todos os bits para endereço da estação com o valor ZERO.
Endereço de Broadcast: Identifica todas as estações na rede específica, representado por todos os
bits de endereço para a estação com o valor UM.
Endereço de Broadcast Limitado: Identifica um broadcast na própria rede, sem especificar a que rede
pertence. Representado por todos os bits do endereço iguais a UM = 255.255.255.255.
Endereço de Loopback: Identifica a própria máquina. Serve para enviar uma mensagem para a própria
máquina “rotear” para ela mesma, ficando a mensagem no nível IP, sem ser enviada à rede. Este
endereço é 127.0.0.1. Permite a comunicação inter-processos (entre aplicações) situados na mesma
máquina.
MAC Address

Os protocolos de rede compartilhada como Ethernet, Token-Ring e FDDI possuem um endereço


próprio para identificar as diversas estações situadas na rede. Em Ethernet e Token-Ring o
endereçamento utilizado é chamado endereço físico ou endereço MAC.
MAC significa Media Access Control (Endereços MAC) e possui 48 bits de tamanho expressos com
doze dígitos hexadecimais.
Os primeiros seis dígitos são administrados pelo consórcio IEEE e identificam o fabricante ou
fornecedor da placa de rede; os seis últimos são uma identificação da placa.
Exemplo: 08-00-06-01-00-00

Mapeamento de endereços IP x MAC

O endereço MAC (Medium Access Control) só é útil para identificar cada uma das estações em uma
rede, não possuindo nenhuma informação capaz de distinguir redes distintas. Para que uma estação
com protocolo IP envie um pacote para outra estação situada na mesma rede, ela deve se basear no
protocolo de rede local, já que para tanto é necessário saber o endereço físico. Como o protocolo IP
só identifica uma máquina pelo endereço IP, deve haver um mapeamento entre o endereço IP e o
endereço de rede MAC. Este mapeamento é realizado pelo protocolo ARP (Address Resolution
Protocol, ou Protocolo de Resolução de endereços)
O mapeamento via protocolo ARP só é necessário em uma rede do tipo compartilhada como
Ethernet, Token-Ring, FDDI, etc.. Em uma rede ponto-a-ponto como, por exemplo, um enlace serial,
o protocolo ARP não é necessário, já que existem somente uma origem e um destino possível.
TIA PORTAL – INTRODUÇÃO

A figura abaixo mostra uma rede com 3 estações, onde uma máquina A com endereço IP
200.18.171.1 deseja enviar uma mensagem para a máquina B cujo endereço é 200.18.171.3. A
mensagem a ser enviada é uma mensagem IP. No caso do exemplo abaixo, antes de efetivamente
enviar a mensagem IP, a estação utilizará o protocolo ARP para determinar o endereço MAC da
interface cujo endereço IP é o destino da mensagem.

200.18.171.1 para 200.18.171.3

Mensagem da estação com o IP 200.18.171.1 para a estação com IP 200.18.171.3.


O endereço MAC da estação de origem e: 0D-0A-12-07-18-05
O endereço MAC da estação de destino é desconhecido. (ainda não há um mapeamento de
endereços na estação de origem)

Protocolo “ARP”

Princípio de funcionamento do protocolo ARP:


1. A estação de origem constata que a estação de destino está na mesma rede local. Esta constatação
é feita através dos endereços de origem e destino das estações.
2. O protocolo IP da estação de origem verifica que ainda não possui um mapeamento do endereço
MAC para o endereço IP da estação destino. (mapeamento = tabela com endereço IP x endereço
MAC). Neste momento sabe-se da estação de destino apenas o endereço IP.
3. O protocolo IP solicita ao protocolo ARP o endereço MAC correspondente ao endereço IP da
estação de destino.
4. O protocolo ARP envia uma mensagem ARP (ARP Request) com o endereço MAC destino de
broadcast (difusão para todas as estações). A mensagem ARP enviada é encapsulada em um pacote
TIA PORTAL – INTRODUÇÃO

Ethernet. Observar na figura abaixo que o pacote Ethernet contem, entre outras informações, o
endereço MAC da estação de origem. No ARP Request está inserido o endereço IP da estação de
destino.
5. Todas as estações recebem o pacote Ethernet, mas somente aquela que possui o endereço IP
especificado no pacote responde. Com base no pacote recebido, a estação de destino insere no seu
mapeamento os endereços IP e MAC da estação de origem.
6. A resposta da estação de destino é enviada em um pacote Ethernet, encapsulada conforme
mostrado abaixo, através de uma mensagem ARP Reply endereçado diretamente para a estação de
origem.

Os protocolos de nível de Rede como Ethernet possuem um identificador para determinar o tipo do
protocolo que está sendo carregado no seu campo de dados. Um pacote Ethernet pode, por
exemplo, carregar os protocolos ARP, IP, RARP, IPX, Netbios e outros.
TIA PORTAL – INTRODUÇÃO
TIA PORTAL – INTRODUÇÃO
TIA PORTAL – INTRODUÇÃO
TIA PORTAL – ARQUIVOS GSD

2. ARQUIVOS GSD

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 2 / 1
TIA PORTAL – ARQUIVOS GSD

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 2 / 2
TIA PORTAL – ARQUIVOS GSD

Sumário

GSD – “General Station Description” ................................................................................................. 5


INSTALANDO UM ARQUIVO “GSD” – TIA Portal ................................................................................ 7

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 2 / 3
TIA PORTAL – ARQUIVOS GSD

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 2 / 4
TIA PORTAL – ARQUIVOS GSD

GSD – “General Station Description”

O Profibus é um padrão de rede de campo, onde vários dispositivos de fabricantes diferentes


podem estar interligados em uma mesma rede. Para que um dispositivo mestre consiga
identificar um ou mais dispositivos escravos na rede é necessário que ele tenha as informações
de configuração de cada dispositivo.
Essas informações estão presentes em arquivos de configuração chamados “GSD” (General
Station Description). A construção e conteúdo dos arquivos “GSD” são normalizados pela
organização Profibus (PNO).

Algumas das informações presentes em um arquivo “GSD”:

• Número de pontos utilizados (bit/byte/word);


• Formatos dos dados suportados;
• Velocidade transmissão suportados pelo dispositivo
(9600bps/19200bps/185.7bps...1.5mbs/12mbs);
• Nome e codificação dos parâmetros configuráveis;
• Mensagens de diagnósticos;
• Versões de Hardware e Firmware;
• Etc;

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 2 / 5
TIA PORTAL – ARQUIVOS GSD

Os arquivos “GSDs” devem ser instalados no software de configuração do mestre da rede


Profibus, TIA Portal V13 / Step 7. Um arquivo “GSD” pode ser fornecido em mais de uma versão,
onde a diferença entre elas é o idioma no qual foi criado. Dessa forma o programador quando
for configurar seu dispositivo terá em sua ferramenta de configuração as informações sobre o
dispositivo no idioma instalado pelo arquivo “GSD”.

A identificação de qual o idioma foi criado o “GSD” é realizado através da última letra do arquivo.

Arquivo Sigla (?) Idioma

nome.gs? D Default (idioma neutro)


G German (Alemão)
E English (Inglês)
I Italian (Italiano)
F French (Francês)
S Spanish (Espanhol)
P Portuguese (Português)

Exemplo: VI010C19.GS?

Onde,

VI = VIPA (fabricante)
01 = versão do GSD
0C19 = código de identificação na “Organização Profibus” (PNO)

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 2 / 6
TIA PORTAL – ARQUIVOS GSD

INSTALANDO UM ARQUIVO “GSD” – TIA Portal

a) Na barra de menu, selecione o item Options / Manage general station description (GSD)

b) Selecione a pasta e o arquivo “GSD” a ser instalado:

1. Na opção Source path, deve conter o caminho da pasta.


2. Localize a pasta onde deve estar contido o arquivo “GSD”.
3. Selecione o arquivo “GSD” e aperte o botão Install.

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 2 / 7
TIA PORTAL – ARQUIVOS GSD

c) Ao término da instalação, o catálogo de hardware será atualizado e passará a conter o novo


dispositivo instalado. Todos os dispositivos que foram instalados manualmente dentro do
TIA Portal, estarão disponíveis na pasta Other field devices.

Através do Hardware Catalog é possível configurar


qualquer escravo da rede Profibus.

Todos os GSD instalados manualmente estão


disponíveis na pasta Other field devices. O nome de
cada subpasta é atribuído pelo “GSD”.

Para os demais dispositivos, cada um estará


disponível em sua respectiva pasta.
/?

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 2 / 8
TIA PORTAL – ARQUIVOS GSD

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 2 / 9
TIA PORTAL – ARQUIVOS GSD

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 2 / 10
TIA PORTAL – PROFINET I/O

3. PROFINET I/O

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 3 / 1
TIA PORTAL – PROFINET I/O

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 3 / 2
TIA PORTAL – PROFINET I/O

Sumário
PROFINET............................................................................................................................................ 5
PROFINET I/O...................................................................................................................................... 7
ARQUIVOS GSDML............................................................................................................................ 11
DEVICE NAME ................................................................................................................................... 11
S7-1200............................................................................................................................................. 12
TESTANDO A COMUNICAÇÃO .......................................................................................................... 21

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 3 / 3
TIA PORTAL – PROFINET I/O

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 3 / 4
TIA PORTAL – PROFINET I/O

PROFINET

O que é Profinet?
O Profinet (Process Field Network) é um Protocolo aberto de comunicação industrial baseado no
padrão ethernet.

Alguns dos principais benefícios

• Velocidade de comunicação 100Mbps;

• Utiliza e convive com o padrão ethernet e TCP/IP;

• Cobre todos os requisitos de aplicações de automação;

• Integração simples com TI, usando navegador e dados padronizados via WEB;

• Preparado para indústria 4.0 através do padrão de comunicação OPC UA;

• Diversas topologias (linha, arvore, ane, estrela, wireless... e suas combinações);

• Funções de segurança através do perfil Profisafe;

• Integração transparente e ampla com outros padrões Fieldbus.

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 3 / 5
TIA PORTAL – PROFINET I/O

Canais de comunicação Profinet


3 canais de comunicação trocam dados com um controlador Profinet:

• 1 - TCP/IP (NRT) = Parametrização, configurações e diagnósticos;

• 2 - Tempo real (RT) = Transmissão cíclica de dados de processo;

• 3 - Tempo real isócrono (IRT) = Sincronização precisa de comunicação para aplicações de


controle de movimento.

O Profinet utiliza os canais acima citados para troca de dados entre os participantes da rede, onde
dependendo da informação a ser transmitida, o Profinet utiliza o canal mais adequado. Os dados
“real time”, que são dados por exemplo de entradas e saídas de dispositivos de campo, vão da
aplicação direto para o meio físico, ignorando as camadas TCP/IP para acelerar a automação em
tempos médios de 1 a 10 milisegundos. Já dados de parametrização ou diagnósticos da rede são
“empacotados” camada a camada no modelo de comunicação ISO/OSI, podendo assim serem
transportados por diferentes sub-redes.

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 3 / 6
TIA PORTAL – PROFINET I/O

PROFINET I/O

PROFINET I/O segue o modelo Provedor/Consumidor para troca de dados em vez do modelo mestre-
escravo adotado pelo Profibus. As seguintes classes de dispositivo são definidas para o PROFINET I/O:

I/O-Controller
Tipicamente representado pelo controlador lógico programável (PLC) no qual o programa de automação
é executado. Este é comparável a um mestre classe 1 no PROFIBUS. O I/O-Controller fornece dados de
saída para os I/O Devices configurados e é o consumidor dos dados de entrada dos I/O-Devices.

I/O-Device
Um I/O-Device é um dispositivo de campo de I/O distribuído que está conectado a um ou mais I/O-
Controllers via PROFINET I/O. Ele é comparável à função de um escravo no PROFIBUS. O I/O-Device é o
provedor de dados de entrada do IO-Controller e é o seu consumidor dos dados de saída.

I/O-Supervisor:
Este pode ser um dispositivo de programação, um computador pessoal (PC/PG), ou uma interface
homem máquina (HMI) para fins de startup ou diagnóstico e corresponde a um mestre classe 2 no
PROFIBUS.

IO-Controller IO-Supervisor

Profinet I/O

IO-Device IO-Device

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 3 / 7
TIA PORTAL – PROFINET I/O

Atributos e funcionalidades do Profibus para o Profinet


ATRIBUTO
PROFIBUS DP Rede PROFINET IO
RS-485 Meio Físico Ethernet
DP-Mastersystem Nome do sistema IO-System
DP-Master Controlador da rede IO-Controler
DP-Slave Dispositivos de campo IO-Device
DP-Master Classe 2 Serviços de engenharia IO-Supervisor

PB-Adr. 0...127 Sistema de endereçamento Device name


FUNCIONALIDADES
Dados de IO podem ser priorizados
Dados de IO tem a mesma priorização Priorização de dados conforme a necessidade da aplicação
Praticamente ilimitado po segmento
Maximo 126 participantes Quantidade de participantes de rede
Não é possível Serviços de TI Totalmente integrado ao protocolo
Compartilhamento de
Possível em modo somente leitura dispositivos Possível em modo leitura/escrita
Altamente flexivel (estação de
Através de DIP-Switches ou usando engenharia, cartão de memória ou
telegramas especificos Sistema de endereçamento automaticamente)
Maximo 12 Mbs - Depende da
distancia dos dispositivos Velocidade da rede 100 Mbs
Linha, árvore, anel (fibra), estrela com Linha, estrela, árvore e anel, sendo
dispositivos especiais Topologia combinados livremente

Para os usuários acostumados com os termos e características das redes Profibus DP, os dados acima
ajudam na familiarização do Profinet.
Abaixo, a figura mostra a eliminação da tabela distancia X velocidade existente na rede Profibus, sendo
o Profinet limitado a 100m com velocidade constante de 100Mbps:

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 3 / 8
TIA PORTAL – PROFINET I/O

Comparativo de algumas caraterísticas de rede em controladores de pequeno, médio e grande porte

CPU1212

*A CPU acima suporta no máximo 16 IO devices

CPU1512SP

*A CPU acima suporta no máximo 128 IO devices

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 3 / 9
TIA PORTAL – PROFINET I/O

CPU1516-3

*A CPU acima suporta no máximo 256 IO devices

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 3 / 10
TIA PORTAL – PROFINET I/O

ARQUIVOS GSDML

Assim como o Profibus-DP, o Profinet-IO necessita da utilização de arquivos GSD (General Station
Description) para identificar e configurar os dispositivos I/O-Devices. Os arquivos “GSD” para Profinet-
IO são baseados em XML e descreve as propriedades e funções dos dispositivos de campo. Ele contém
todos os dados relevantes para engenharia e também para troca de dados com o dispositivo de campo.
O fabricante do dispositivo de campo deve fornecer o GSD baseado em XML de acordo com a
especificação GSDML. Consulte o capítulo GSD e veja como instalar no TIA Portal.
Exemplo de um arquivo GSD na base XML:

DEVICE NAME

No PROFINET IO, cada dispositivo de campo tem um nome simbólico que o identifica de forma única
em um sistema PROFINET IO. Esse nome é usado pelo IO/Controler para aprender o endereço MAC do
I/O-Device e lhe atribuir um endereço IP. O protocolo DCP (Dynamic Configuration Protocol) integrado
em cada I/O-Device é usado para essa finalidade.
O endereço IP é atribuído através do protocolo DCP baseado no nome do dispositivo. O DHCP (Dynamic
Host Configuration Protocol) é utilizado no mundo todo, como consequência, o padrão PROFINET fornece
configurações opcionais de endereçamento via DHCP ou via mecanismos específicos do fabricante. As
opções de endereçamento suportadas por um dispositivo de campo são definidas no arquivo GSD.
Opcionalmente, o nome do I/O-Device também pode ser automaticamente atribuído por meio de uma
topologia previamente configurada, baseada na detecção.

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 3 / 11
TIA PORTAL – PROFINET I/O

S7-1200

Neste tópico iremos criar um novo projeto onde utilizaremos uma CPU 1212C como IO-Controller em
uma rede Profinet-IO e teremos duas estações remotas IO-Devices sendo uma Siemens ET200M e outra
VIPA Slio.
Veremos na configuração que cada fabricante de IO-Device possui suas próprias características e
particularidades no momento de atribuir seus endereços IPs e/ou nomes aos devices.

1. Configurando a porta Profinet da CPU (IO_Controller)

Com o projeto criado e utilizando uma CPU 1212C, iremos habilitar e configurar a porta
ethernet para que seja um IO-Controller, siga os passos abaixo:
1. Em Devices & network, selecione a aba Device view;
2. Click duas vezes sobre a porta ethernet, será mostrado as propriedades da porta PN;
3. Acione uma nova subrede Profinet-IO;
4. Atribua um endereço IP;

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 3 / 12
TIA PORTAL – PROFINET I/O

Após a inserção da porta PN a uma subrede Profinet-IO, será mostrado em Network view a CPU pronta
para receber as configurações das estações remotas.

2. Inserindo e configurando IO-Device Siemens (ET200M)

Os dispositivos da marca Siemens já estão instalados no Step 7, ou seja, não existe a


necessidade de que seja feito a instalação manualmente de seu GSD (apenas em casos de
produtos novos em relação a versão do Tia Portal).
Utilizaremos o catalogo de hardware (Catalog) para selecionarmos a nova estação Profinet-
IO (IO-Device).

1. Selecione o módulo IO-Device correspondente – IM153-4;


2. Segure e arraste para a tela, ao lado da CPU (IO-Controller);
3. Selecione a porta PN da estação remota, segure e arreste sobre a porta PN da CPU;

3
2

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 3 / 13
TIA PORTAL – PROFINET I/O

Com a estação inserida, iremos configurar seu endereço IP bem como seu nome. Selecione a estação e
vá em propriedades.

O nome atribuído na configuração ao disposto, também deverá ser atribuído ONLINE. Este nome pode
ser gerado automaticamente pelo STEP 7 ou você poderá alterar conforme a estrutura do seu projeto,
para isso basta desabilitar a função e digitar o novo nome.

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 3 / 14
TIA PORTAL – PROFINET I/O

Com módulo IO-Device está inserido a subrede Profinet-IO, agora é necessário configurar os módulos
de entrada e saída que estarão presentes na remota.
Click duas vezes sobre a estação remota. Um novo catalogo será mostrado contendo os módulos
disponível para serem configurados na estação, (estas informações estão contidas nos arquivos GSDs).

1. Selecione no Catalog as placas correspondentes a serem utilizadas. Segure e


arraste sobre o slot que está livre.
2. Click duas vezes sobre a placa já inserida, e verifique/modifique o endereço de I/O
que será utilizado pela CPU, na aba de propriedades I/O adresses.

Repita o procedimento para todas as placas a serem inseridas.

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 3 / 15
TIA PORTAL – PROFINET I/O

ALTERANDO O NOME DO IO-Device SIEMENS ET200M EM MODO ONLINE

Após configurar o nome da estação IO-Device, é necessário atribuir o mesmo nome a estação em modo
ONLINE. Utilizaremos a ferramenta do Step 7 Online Access.
1. Selecione a placa de rede ethernet que está sendo utilizada em seu PC/PG e
Localize a estação através do endereço IP ou MAC (caso não tenha ainda um IP
atribuído);
2. Selecione a função Online & diagnostics da estação;
3. Em Assign name, digite o nome que foi atribuído na configuração no campo
PROFINET device name;
4. Confirme a alteração do nome através do botão Assign name. Será gravado na flash
interno do dispositivo.

1 3

Após ser reinicializado, a CPU (IO-Controller) irá atribuir automaticamente o endereço IP da estação, em
função do que foi configurado no projeto.

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 3 / 16
TIA PORTAL – PROFINET I/O

3. Inserindo e configurando IO-Device VIPA (SLIO)

Os dispositivos de fabricantes diferentes, que não são da marca Siemens, necessitam que seja instalado
o arquivo GSD correspondente ao equipamento para que seja possível realizar a configuração do mesmo
(veja capítulo GSD).
Utilizaremos o catalogo de hardware (Catalog) para selecionarmos a nova estação Profinet-IO (IO-
Device). Todos os dispositivos tiveram seus GSDs instalados manualmente estarão disponíveis em Other
field devices

1. Selecione o módulo IO-Device correspondente – 053-1PN00;


2. Segure e arraste para a tela, ao lado da CPU (IO-Controller);
3. Selecione a porta PN da estação remota, segure e arreste sobre a porta PN da CPU;

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 3 / 17
TIA PORTAL – PROFINET I/O

Com a estação inserida, iremos configurar seu endereço IP bem como seu nome. Selecione a estação e
vá em propriedades.

O nome atribuído na configuração ao disposto, também deverá ser atribuído ONLINE. Este nome pode
ser gerado automaticamente pelo STEP 7 ou você poderá alterar conforme a estrutura do seu projeto,
para isso basta desabilitar a função e digitar o novo nome.

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 3 / 18
TIA PORTAL – PROFINET I/O

Com módulo IO-Device está inserido a subrede Profinet-IO, agora é necessário configurar os módulos
de entrada e saída que estarão presentes na remota.
Click duas vezes sobre a estação remota. Um novo catalogo será mostrado contendo os módulos
disponível para serem configurados na estação, (estas informações estão contidas nos arquivos GSDs).

3. Selecione no Catalog as placas correspondentes a serem utilizadas. Segure e


arraste sobre o slot que está livre.
4. Nas colunas I address e Q address é possível verificar e ou modificar o endereço de
I/O que será utilizado pela CPU.

Repita o procedimento para todas as placas a serem inseridas.

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 3 / 19
TIA PORTAL – PROFINET I/O

ALTERANDO O NOME DO IO-Device VIPA Slio EM MODO ONLINE

Após configurar o nome da estação IO-Device, é necessário atribuir o mesmo nome a


estação em modo ONLINE. Utilizaremos a ferramenta do Step 7 Online Access.
5. Selecione a placa de rede ethernet que está sendo utilizada em seu PC/PG e
Localize a estação através do endereço IP ou MAC (caso não tenha ainda um IP
atribuído);
6. Selecione a função Online & diagnostics da estação;
7. Em Assign name, digite o nome que foi atribuído na configuração no campo
PROFINET device name;
8. Confirme a alteração do nome através do botão Assign name. Será gravado na flash
interno do dispositivo.

3
1

Após ser reinicializado, a CPU (IO-Controller) irá atribuir automaticamente o endereço IP da estação, em
função do que foi configurado no projeto.

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 3 / 20
TIA PORTAL – PROFINET I/O

TESTANDO A COMUNICAÇÃO

Nas lógicas de programa, o usuário utiliza os endereços de entradas e saídas da forma convencional,
como se os sinais estivem ligados em placas no próprio barramento da CPU, passa ser transparente ao
usuário se o sinal está ou não interligados através de uma rede Profinet-IO.

Veja na figura abaixo, a utilização de duas saídas digitais, uma localiza na remota Profinet ET200M e a
outra na remota Profinet VIPA SLIO.

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 3 / 21
TIA PORTAL – PROFINET I/O

4. DIAGNOSTICO

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 3 / 1
TIA PORTAL – PROFINET I/O

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 3 / 2
TIA PORTAL – PROFINET I/O

Sumário
DIAGNÓSTICO – ERROS/FALHAS ........................................................................................................ 4
GRAFICAMENTE .................................................................................................................................. 5
BUFFER DE DIAGNÓSTICOS ................................................................................................................ 7
PROGRAMA DO USUÁRIO .................................................................................................................. 9
MONTAGEM DA TOPOLOGIA DE REDE ............................................................................................ 11
WEB SERVER ..................................................................................................................................... 14
IHM ................................................................................................................................................... 19

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 3 / 3
TIA PORTAL – PROFINET I/O

DIAGNÓSTICO – ERROS/FALHAS

O STEP 7 V15 possui mecanismos e ferramentas poderosas no quesito diagnóstico para rede Profinet-
IO. Através dos recursos disponíveis é possível visualizar e obter informações sobre qualquer estação
remota que faça parte da arquitetura de rede.

Esse diagnóstico pode ser realizado de várias formas:

• Graficamente
• Buffer de diagnóstico
• Programa do usuário
• Topologia da rede
• Web server
• IHM

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 3 / 4
TIA PORTAL – PROFINET I/O

GRAFICAMENTE

Com o Step 7 em ONLINE é possível visualizar as estações remotas Profinet-IO (IO-Devices) que estão
apresentando algum tipo de falha ou simplesmente não estão conectadas/alimentadas.
Veja no exemplo abaixo, na figura a esquerda representa o bom funcionamento da rede, sem que existe
falha em um IO-Device. Já na figura a direito podemos verificar falha em uma estação.

Outra opção de verificar o status da rede Profinet-IO é visualizando, também em ONLINE, a configuração
da rede em Device & networks.

Na figura abaixo, podemos observar que todas as estações estão configuradas e trabalhando de forma
correta, sem apresentar qualquer tipo de falha.

Já na próxima figura, é possível verificar que o IO-Device IM 152-4PN não está comunicando/funcionando
corretamente. Com isso, o IO-Controller (CPU) também apresenta falha.

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 3 / 5
TIA PORTAL – PROFINET I/O

Após ter identificado qual a estação ou estações estão com problema, é possível obter informações mais
detalhadas sobre as falhas. Para isso, bata clicar com o botão direito do mouse sobre a estação requerida
e selecionar a opção Online & diagnostics. As informações fornecidas neste caso, dependem da
disponibilidade de cada fabricante, podendo desta forma termos mais ou menos dados para cada
estação.

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 3 / 6
TIA PORTAL – PROFINET I/O

BUFFER DE DIAGNÓSTICOS

Através do buffer de diagnóstico existente na CPU, é possível verificar com detalhes, quais estações
remotas, IO-Devices entraram em falha bem como é possível também verificar se as mesmas retornaram
de falhas. Essas informações são acompanhadas dos horários (data e hora) que os eventos ocorreram.
No exemplo abaixo, é possível verificar que um problema foi detectado (Incoming event) com uma
estação IO-Device com o nome de IO DEVICE SLIO. Neste caso, está sendo mostrado que um
cartão/módulo da estação foi removida ou parou de funcionar. Nas informações fornecidas pelo sistema
é possível verificar qual a placa/módulo está com problema, no exemplo é a placa 022-1BF00 (RACK 0 /
SLOT 2).

Já na figura abaixo é possível saber quando a mesma estação retornou da falha apresentada (Outgoing
event) .

Neste exemplo, é possível verificar que uma estação rêmora IO-Device parou de responder, ou seja, está
fora da rede, seja por problema com o cabo de comunicação ou simplesmente por falta de alimentação.

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 3 / 7
TIA PORTAL – PROFINET I/O

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 3 / 8
TIA PORTAL – PROFINET I/O

PROGRAMA DO USUÁRIO

Das formas possíveis de diagnóstico, está é que proporciona ao usuário tratar as informações obtidas
pelo diagnóstico, ou seja, através do estado atual das estações é possível gerar alarmes, enviar sinais
para uma IHM, ou até mesmo alterar o modo de funcionando do sistema, como por exemplo finalizar
um processo em andamento.
Uma função existente no Step 7 V13 chama-se “DeviceStates”. Com esta função é possível verificar
sempre que necessário ou ciclicamente, o estado de todas as estações presentes na arquitetura de rede.
Esta mesma função pode ser utilizada tanto para a rede Proninet-IO como para a rede Profibus-DP.

Parâmetro Declaração Tipo Área de memória Descrição


LADDR Input HW_IOSYSTEM I, Q, M, L ou constante Identificação do hardware Profinet ou Profibus
MODE Input UINT I, Q, M, D, L ou constante Tipo de status a ser lido
STATE Return INT I, Q, M, D, L Status da instrução
RET_VAL InOut VARIANT I, Q, M, D, L Buffer dos status dos IO Devices ou Escravos DP

Parâmetro Mode:
O parâmetro MODE é utilizado para ler informações de status. Os valores a serem inseridos dependem
de quais informações de status você deseja obter, e funciona para todo o sistema mestre PROFINET IO
ou DP:
▪ MODE 1 = estações configuradas
▪ MODE 2 = estações com falhas
▪ MODE 3 = estações desabilitadas
▪ MODE 4 = estações existentes
▪ MODE 5 = estações com problemas

Parâmetro State:
Com o parâmetro State é registrado o status dos IO-Device ou Escravos DP em função do modo
selecionado no parâmetro “Mode”. Para cada estação é ligado/desligado um bit que é sequencial.
Em Profinet cada bit corresponde ao ID de cada equipamento IO-Device.
▪ Array de 1024 bits
Em Profibus cada bit corresponde ao endereço do escravo na rede.
▪ Array de 128 bits

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 3 / 9
TIA PORTAL – PROFINET I/O

Através de uma tabela “Watch” é possível verificar o status das estações que estão sendo utilizadas no
projeto e estão sendo utilizadas na função DeviceStates.

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 3 / 10
TIA PORTAL – PROFINET I/O

MONTAGEM DA TOPOLOGIA DE REDE

A montagem da topologia de rede no TIA Portal não é obrigatória, mas se montada traz benefícios
principalmente quanto a identificação da ligação física dos cabos e ao diagnóstico da rede. A montagem
da topologia traz organização e facilita a identificação física de uma falha, pois mostra exatamente as
portas de comunicação envolvidas em uma eventual falha de comunicação.
A aba network view mostra as redes e conexões existentes, mas não nos dá ideia alguma sobre a ligação
física dos cabos:

Em topology view podemos desenhar a topologia graficamente. Inicialmente todos os devices estarão
desconectados:

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 3 / 11
TIA PORTAL – PROFINET I/O

Para desenhar a topologia, clique na porta de um dos dispositivos e arraste para a porta do outro
dispositivo onde o cabo de rede Profinet estará ligado fisicamente. Neste exemplo a porta x1.p1 da CPU
1511C será conectada a porta x1.p1 da remota Phoenix Contact:

Nesta topologia a porta x1.p1 da CPU está conectada a porta x1.p1 da remota Phoenix e a porta x1.p2
da remota Phoenix está conectada a porta x1.p1 da remota Vipa:

Faça download da topologia para a CPU entrando em modo online já verá o status da topologia.
Status da topologia em modo online:

Padrão de cor verde, conexão OK!

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 3 / 12
TIA PORTAL – PROFINET I/O

Status da topologia em modo online com falha na conexão entre a remota Phoenix porta x1.p2 e a
remota Vipa porta x1.p1:

Padrão de cor vermelho, falha na conexão!

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 3 / 13
TIA PORTAL – PROFINET I/O

WEB SERVER

Todas as CPUs da linha S7-1200, ET-200SPCPU e S7-1500 possuem servidor web integrado. Essa
funcionalidade da acesso a informações da CPU diretamente através de um navegador padrão
como internet explorer ou google chrome. A pagina web da CPU também pode ser utilizada pela
CPU para checar falhas e diagnósticos da CPU e da rede configurada. Isso flexibiliza o acesso as
informações, pois dessa forma não é necessário a ferramenta de engenharia para obter os
diagnósticos ou ver a topologia da rede online. Para utilizar o servidor web é necessário habilitar a
função na configuração de hardware da CPU na opção Device Configuration:

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 3 / 14
TIA PORTAL – PROFINET I/O

Crie um usuário e senha para ter acesso as funcionalidades da CPU:

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 3 / 15
TIA PORTAL – PROFINET I/O

Clique em acess level e libere as funcionalidades que deseja ter acesso:

Abra seu navegador preferido, digite o IP da CPU e clique em continuar

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 3 / 16
TIA PORTAL – PROFINET I/O

Insira o nome de usuário e senha e clique em Login:

No item buffer de diagnostico, é possível acessar a lista de erros. Neste exemplo a remota Vipa
não foi encontrada na rede:

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 3 / 17
TIA PORTAL – PROFINET I/O

No item Topologia é possível ver o status da topologia da rede. Neste exemplo a remota Vipa está
em falha devido a desconexão do cabo profinet:

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 3 / 18
TIA PORTAL – PROFINET I/O

IHM

A IHM é sem dúvida um dos recursos mais utilizados para fazer diagnostico da máquina ou processo.
E ela também pode ser utilizada para fazer diagnostico da rede Profinet IO ou Profibus DP.
O uso da IHM como recurso para diagnostico torna a identificação do dispositivo em falha muito mais
rápido, tendo em vista sua facilidade de acesso ao buffer de diagnósticos e status gráfico da rede.
Para ter acesso a essa funcionalidade, habilite a tela janela de visualização “PLC system diagnostics”,
através do configurador WinCC integrado ao TIA Portal. O objetivo deste subcapitulo é mostrar este
recurso como ferramenta de diagnostico, parte-se do principio que o programador já tenha alguma
familiaridade com o WinCC.
Caso esteja criando uma nova aplicação, é possível já criar a tela de diagnostico no item system screens
no wizard do WinCC:

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 3 / 19
TIA PORTAL – PROFINET I/O

Caso já tenha uma aplicação pronta, poderá ser inserido através do item System Diagnostic overview:

Status inicial da tela Diagnostic Overview

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 3 / 20
TIA PORTAL – PROFINET I/O

Selecione a rede que deseja obter status

Status da rede Profinet. Neste exemplo a remota Vipa acessível e a remota Phoenix demanda
manutenção, pois na topologia é a remota imediatamente anterior a remota Vipa

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 3 / 21
TIA PORTAL – PROFINET I/O

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 3 / 22
TIA PORTAL – PROFINET I/O

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 3 / 23
TIA PORTAL – PROFINET I/O

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 3 / 24
TIA PORTAL – GET e PUT

5. GET e PUT

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 4 / 1
TIA PORTAL – GET e PUT

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 4 / 2
TIA PORTAL – GET e PUT

Sumário
S7 COMMUNICATION ......................................................................................................................... 5
COMUNICAÇÃO ENTRE CPUs 1200 – “GET e PUT”............................................................................. 6
Parâmetros para tipo GET ............................................................................................................ 11
Parâmetros para tipo PUT ............................................................................................................ 13

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 4 / 3
TIA PORTAL – GET e PUT

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 4 / 4
TIA PORTAL – GET e PUT

S7 COMMUNICATION

A Siemens disponibiliza em seus controladores programáveis a opção de troca de dados entre


CPU´s utilizando o serviço S7 Communication (padrão fechado) que tem como principais
características:

• Única interface para o usuário, com tratamento idêntico para PN / IE, PB e MPI;
• Comunicação via interface integrada da CPU ou via interface externa do CP ou CM;
• Comunicação via conexões configuradas (S7 connections);
• Volume de dados por estação de trabalho, comunicação <= 64 Kbytes;

TIPOS DE COMUNICAÇÃO

Tipo de comunicação: S7 communication


Protocolo: S7 protocol
Geral
Media MPI, PB, PN/IE
Interfaces CPU, CP, CM
Conexões Simatic S5 Não
Com outros fabricantes (aberta) Não
Protocolo
Comprimento dos dados dinâmico Sim
Multicast / broadcast Não
Conexões Para parceiro remoto Sim
Dinâmico / Estático Estático
Interface do Usuário
Blocos de comunicação BSEND/BRCV USEND/URCV GET/PUT
Número máximo de dados <= 64 kbytes >= 160 bytes >= 160 bytes
Confirmação remota Aplicação Transporte Aplicação
Modelo Cliente / Cliente Cliente / Cliente Cliente / Servidor

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 4 / 5
TIA PORTAL – GET e PUT

COMUNICAÇÃO ENTRE CPUs 1200 – “GET e PUT”

A troca de dados entre duas CPUs da família 1200 pode ser realizada através das instruções
“GET e PUT” utilizando uma conexão S7 connection.
O tipo de comunicação “GET e PUT” é realizada através do modelo cliente e servidor. Sendo
assim, é necessário que apenas uma das estações tenha os blocos de programa configurados.

1. Criando link “S7 connection”

Com as estações já inseridas em um único projeto iremos criar uma conexão entre as duas
CPU´s. O tipo de conexão será S7 connection.
Em Devices Networks, selecione a aba Network View. Será mostrado as duas estações sem
conexão entre elas.

1
2

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 4 / 6
TIA PORTAL – GET e PUT

É necessário selecionar qual o protocolo de comunicação será utilizado.

1. Selecione Connections, utilize lista de opções ao lado para selecionar S7 connection.


2. Selecione uma CPU, click sobre a porta ethernet.
3. Segure e arraste sobre a outra CPU, em cima da porta ethernet.

Ao soltar, será criada a conexão.

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 4 / 7
TIA PORTAL – GET e PUT

2. Habilitando a utilização das instruções GET e PUT na estação Cliente

Por padrão, todas as CPU´s quando inseridas a um projeto tem em sua segurança a opção
de comunicação “GET e PUT” desabilitadas. Modifique a opção de segurança habilitando o
item mecanismo de conexão.

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 4 / 8
TIA PORTAL – GET e PUT

3. Criando os blocos de dados (DB)

O tipo de troca de dados GET e PUT utiliza o modelo de comunicação cliente e servidor.
Com isso apenas em uma das estações iremos configurar os blocos de comunicação. Porém
em ambas estações teremos bloco de dados para escrever e ler os dados que estarão na
comunicação.
Após a criação do Data Block, em propriedades do objeto, desabilite o atributo Optimized
block access, para que seja possível a utilização do endereço absoluto.

Edite o Data block, crie duas linhas contendo cada uma 100 bytes de dados.

Será necessário compilar o projeto para que o atributo do offset seja habilitado.

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 4 / 9
TIA PORTAL – GET e PUT

4. Inserindo as instruções GET e PUT

Ao ser inserido a instrução GET em uma network, automaticamente será solicitado a criação
de um “Data Block Instance” utilizado pela instrução.

A instrução GET possui uma ferramenta incorporada que auxilia na sua configuração. Seu
uso é opcional.

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 4 / 10
TIA PORTAL – GET e PUT

Parâmetros para tipo GET

Tipo Descrição
INPUT
REQ BOOL Habilita execução do trabalho (borda de subida)
ID CONN_PRG Número da conexão (configuração da rede)
OUTPUT
NDR BOOL Trabalho finalizado (confirmação remota)
ERROR BOOL Informação de erro
STATUS WORD
IN_OUT
ADDR_i REMOTE Área de origem (i=1,2,3,4) – estação remota
RD_i VARIANT Área de destino (i=1,2,3,4) – estação local

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 4 / 11
TIA PORTAL – GET e PUT

Ao ser inserido a instrução PUT em uma network, automaticamente será solicitado a


criação de um “Data Block Instance” utilizado pela instrução.

A instrução PUT possui uma ferramenta incorporada que auxilia na sua configuração. Seu
uso é opcional.

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 4 / 12
TIA PORTAL – GET e PUT

Parâmetros para tipo PUT

Tipo Descrição
INPUT
REQ BOOL Habilita execução do trabalho (borda de subida)
ID CONN_PRG Número da conexão (configuração da rede)
OUTPUT
DONE BOOL Trabalho finalizado (confirmação remota)
ERROR BOOL Informação de erro
STATUS WORD
IN_OUT
ADDR_i REMOTE Área de destino (i=1,2,3,4) – estação remota
SD_i VARIANT Área de origem (i=1,2,3,4) – estação local

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 4 / 13
TIA PORTAL – GET e PUT

5. Testando a comunicação

Através da ferramenta Watch é possível escrever e ler as informações que estão sendo
transferidas pela rede.

Estação cliente Estação servidor

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 4 / 14
TIA PORTAL – GET e PUT

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 4 / 15
TIA PORTAL – GET e PUT

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 4 / 16
TIA PORTAL – OPEN COMUNICATION

6. OPEN COMMUNICATION

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 5 / 1
TIA PORTAL – OPEN COMUNICATION

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 5 / 2
TIA PORTAL – OPEN COMUNICATION

Sumário
COMUNICAÇÃO ABERTA - ETHERNET (TCON/TSEND/ TRCV)............................................................. 5
TCON(CLP ENVIA) ........................................................................................................................... 6
TSEND(CLP ENVIA) .......................................................................................................................... 9
TCON (CLP RECEBE) ...................................................................................................................... 10
TRCV(CLP RECEBE) ........................................................................................................................ 11
COMUNICAÇÃO ABERTA - ETHERNET (TSEND_C / TRCV_C) ............................................................ 13
TSEND_C ....................................................................................................................................... 15
TRCV_C ......................................................................................................................................... 17

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 5 / 3
TIA PORTAL – OPEN COMUNICATION

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 5 / 4
TIA PORTAL – OPEN COMUNICATION

COMUNICAÇÃO ABERTA - ETHERNET (TCON/TSEND/ TRCV)

A Siemens disponibiliza em seus controladores programáveis, além dos serviços de troca de


dados S7 Communication (padrão fechado), a opção de comunicação aberta sobre o ethernet.
Neste caso, exemplo comunicaremos 2 CLP’s S71500. Para isso utilizaremos as instruções:

• TCON
• TSEND
• TRCV

As instruções podem ser executadas de forma assíncrona e possui as seguintes funções:


o Configurar e estabelecer uma ligação de comunicação.
o Enviar dados através da conexão de comunicação existente.
o Receber dados através da conexão de comunicação existente.

Utilizando as instruções TSEND_C e TRCV_C é possível trabalhar com os seguintes protocolos de


comunicação:
o TCP
o ISO on TCP
o UDP
Podemos utilizar a comunicação entre CPUs com as instruções TSEND e TRCV com as CPUs das
famílias 1200 ou 1500, as formas de configurar são iguais, mudando apenas os modelos de
CLP´s. A quantidade de CPUs que podem trocar dados simultaneamente depende do modelo e
versão dos CLPs utilizados, em nosso exemplo o máximo são 64 conexões (S7-1500 CPU 1511C).

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 5 / 5
TIA PORTAL – OPEN COMUNICATION

CONFIGURANDO AS ESTAÇÕES
Para realizar a comunicação esta comunicação, não é necessário que as CPUs estejam no
mesmo projeto. Mesmo porque possivelmente a comunicação pode ser de um CLP S7 com um
sistema a parte, como por exemplo um software de gestão de produção.
CONFIGURANDO AS INSTRUÇÕES
TCON(CLP ENVIA)

A instrução é utilizada para estabelecer a comunicação. TSEND_C trabalha utilizando um DB


Instance. A comunicação pode ficar ativada permanentemente ou poderá ser estabelecida e
desconectada através do bloco TDISCON.

Parâmetros TCON

Tipo Descrição
INPUT
REQ BOOL Habilita execução do trabalho (borda de subida)
ID CONN_OUC Referência à conexão atribuída.
Faixa de valores: W # 16 # 0001 a W # 16 # 0FFF
CONNECT TCON_Param Ponteiro para configuração da conexão. Utilize wizard para configurá-lo.
OUTPUT
DONE BOOL Status da instrução:
0: Job ainda não iniciado ou a ser executado
1: Job executado sem erros
BUSY BOOL 0: Job ainda não iniciado ou já finalizado
1: JOb em execução. Um novo Job não pode ser iniciado.
ERROS BOOL Indicação de erro na execução da instrução:
0: sem erros
1: Ocorreu um erro
STATUS WORD Status da instrução (consultar “ajuda” para obter informações)

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 5 / 6
TIA PORTAL – OPEN COMUNICATION

Chamando o bloco de conexão TCON:

Arraste o bloco a partir da biblioteca de comunicação:


Open user communication>Others>TCON

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 5 / 7
TIA PORTAL – OPEN COMUNICATION

Criando a conexão através do bloco TCON

2
4

1. Selecione a opção: Unspecified;


2. Clique na seta, e em seguida em “new” e adicione um novo DB (ele conterá os parâmetros
da conexão);
3. Insira o IP do parceiro;
a. Obs: Caso o parceiro seja o ativo da conexão, o campo IP pode ficar em branco.
4. Mantenha o CLP que enviará os dados como ativo.

Interface de entrada do bloco, após criada a conexão:

4º Para ativar a conexão insira um bit que gere a


borda de subida para ativar a conexão no
parâmetro REQ

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 5 / 8
TIA PORTAL – OPEN COMUNICATION

TSEND(CLP ENVIA)

A instrução é utilizada para enviar os dados para o destino configurado.

Parâmetros do bloco TSEND

Tipo Descrição
INPUT
REQ BOOL Habilita execução do trabalho (borda de subida)
ID CONN_OUC Referência à conexão atribuída.
Faixa de valores: W # 16 # 0001 a W # 16 # 0FFF
LEN UINT Número máximo de BYTEs que podem ser enviados.
Se for utilizado valores simbólicos no parâmetro DATA este parâmetro
deve ser configurado com 0.
DATA Ponteiro Ponteiro para a área de envio que contém o endereço e o comprimento
dos dados a serem enviados.
OUTPUT
DONE BOOL Status da instrução:
0: Job ainda não iniciado ou a ser executado
1: Job executado sem erros
BUSY BOOL 0: Job ainda não iniciado ou já finalizado
1: Job em execução. Um novo Job não pode ser iniciado.
ERROS BOOL Indicação de erro na execução da instrução:
0: sem erros
1: Ocorreu um erro
STATUS WORD Status da instrução (consultar “ajuda” para obter informações)

Exemplo de utilização:
Para enviar os dados, insira um bit que gere a
borda de subida no parâmetro REQ e o acione!

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 5 / 9
TIA PORTAL – OPEN COMUNICATION

Configuração do bloco TCON no CLP parceiro (Cada CLP está em um projeto independente)

TCON (CLP RECEBE)

4
3

1. Clique no start configuration do bloco TCON;


2. Selecione a opção: Unspecified no item Partner;
3. Clique na seta, e em seguida em “new” e adicione um novo DB (ele conterá os
parâmetros da conexão);
4. Selecione o parceiro “Unspecified” como ativo da conexão.

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 5 / 10
TIA PORTAL – OPEN COMUNICATION

TRCV(CLP RECEBE)

A instrução é utilizada para estabelecer a comunicação e receber os dados enviados pela origem
configurada na outra CPU.

Parâmetros TRCV
Tipo Descrição
INPUT
EN_R BOOL Habilita recebimento dos dados com EN_R = 1
ID CONN_OUC Referência à conexão atribuída.
Faixa de valores: W # 16 # 0001 a W # 16 # 0FFF
LEN UINT Número máximo de BYTEs que podem ser enviados.
Se for utilizado valores simbólicos no parâmetro DATA este parâmetro
deve ser configurado com 0.
DATA Ponteiro Ponteiro para a área de recebimento que contém o endereço e o
comprimento dos dados a serem recebidos.
OUTPUT
DONE BOOL Status da instrução:
0: Job ainda não iniciado ou a ser executado
1: Job executado sem erros
BUSY BOOL 0: Job ainda não iniciado ou já finalizado
1: JOb em execução. Um novo Job não pode ser iniciado.
ERROS BOOL Indicação de erro na execução da instrução:
0: sem erros
1: Ocorreu um erro
STATUS WORD Status da instrução (consultar “ajuda” para obter informações)
RCVD_LEN UINT Quantidade de BYTEs recebidos na comunicação.

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 5 / 11
TIA PORTAL – OPEN COMUNICATION

Exemplo de utilização:

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 5 / 12
TIA PORTAL – OPEN COMUNICATION

COMUNICAÇÃO ABERTA - ETHERNET (TSEND_C / TRCV_C)

A Siemens disponibiliza em seus controladores programáveis, além dos serviços de troca de


dados S7 Communication (padrão fechado) a opção de comunicação aberta sobre o ethernet.
Neste caso, utilizaremos as instruções disponíveis no Step 7, que são:

• TSEND_C
• TRCV_C

As instruções são executadas de forma assíncrona e possui as seguintes funções:


o Configurar e estabelecer uma ligação de comunicação.
o Enviar dados através da conexão de comunicação existente.
o Desconectar uma conexão de comunicação.

Utilizando as instruções TSEND_C e TRCV_C é possível trabalhar com os seguintes protocolos de


comunicação:
o ISO on TCP
o TCP
o UDP

Podemos utilizar a comunicação entre CPUs com as instruções TSEND_C e TRCV_C com as CPUs
das famílias 1200 ou 1500, as formas de configurar são iguais, mudando apenas os modelos de
CLP´s. A quantidade de CPUs que podem trocar dados simultaneamente depende do modelo e
versão dos CLPs utilizados, em nosso exemplo o máximo são 16 conexões (S7-1200 CPU 1212C).

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 5 / 13
TIA PORTAL – OPEN COMUNICATION

CONFIGURANDO AS ESTAÇÕES

A configuração de rede deve ser realizada para que seja possível a troca de dados através das
instruções TSEND_C e TRCV_C. Com as duas CPU´s criadas, faça a interligação das mesmas.
Selecione a porta ethernet de uma das estações, segure e arraste sobre a porta ethernet da
outra CPU. Veja que as duas estarão interligadas na mesma rede IE/Profinet.

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 5 / 14
TIA PORTAL – OPEN COMUNICATION

CONFIGURANDO AS INSTRUÇÕES

Após as estações estarem conectadas a mesma rede, é necessário configurar as instruções TSEND_C e
TRCV_C nas duas estações, onde para cada TSEND_C teremos na outra CPU um TRCV_C.

TSEND_C

A instrução é utilizada para estabelecer a comunicação e enviar os dados para o destino


configurado. TSEND_C trabalha utilizando um DB Instance. A comunicação pode ficar ativada
permanentemente ou poderá ser estabelecida e desconectada em uma única transmissão.

Parâmetros TSEND_C

Tipo Descrição
INPUT
REQ BOOL Habilita execução do trabalho (borda de subida)
CONT BOOL Controla a conexão da comunicação:
0: Desliga a conexão
1: Estabelece e mantém a conexão
LEN UINT Número máximo de BYTEs que podem ser enviados.
Se for utilizado valores simbólicos no parâmetro DATA este parâmetro
deve ser configurado com 0.
CONNECT TCON_Param Ponteiro para configuração da conexão. Utilize wizard para configurá-lo.
DATA Ponteiro Ponteiro para a área de envio que contém o endereço e o comprimento
dos dados a serem enviados.
COM_RST BOOL Reinicia a instrução:
0: Irrelevante
1: Reinicio completo da instrução, uma nova conexão é estabelecida
OUTPUT
DONE BOOL Status da instrução:
0: Job ainda não iniciado ou a ser executado
1: Job executado sem erros
BUSY BOOL 0: Job ainda não iniciado ou já finalizado
1: JOb em execução. Um novo Job não pode ser iniciado.
ERROS BOOL Indicação de erro na execução da instrução:
0: sem erros
1: Ocorreu um erro
STATUS WORD Status da instrução (consultar “ajuda” para obter informações)

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 5 / 15
TIA PORTAL – OPEN COMUNICATION

Exemplo de utilização:

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 5 / 16
TIA PORTAL – OPEN COMUNICATION

TRCV_C

A instrução é utilizada para estabelecer a comunicação e receber os dados enviados


pela origem configurada na outra CPU. TRCV_C trabalha utilizando um DB Instance. A
comunicação pode ficar ativada permanentemente ou poderá ser estabelecida e
desconectada em uma única transmissão.

Parâmetros TRCV_C

Tipo Descrição
INPUT
EN_R BOOL Habilita recebimento dos dados com EN_R = 1
CONT BOOL Controla a conexão da comunicação:
0: Desliga a conexão
1: Estabelece e mantém a conexão
LEN UINT Número máximo de BYTEs que podem ser enviados.
Se for utilizado valores simbólicos no parâmetro DATA este parâmetro
deve ser configurado com 0.
CONNECT TCON_Param Ponteiro para configuração da conexão. Utilize wizard para configurá-lo.
DATA Ponteiro Ponteiro para a área de recebimento que contém o endereço e o
comprimento dos dados a serem recebidos.
COM_RST BOOL Reinicia a instrução:
0: Irrelevante
1: Reinicio completo da instrução, uma nova conexão é estabelecida
OUTPUT
DONE BOOL Status da instrução:
0: Job ainda não iniciado ou a ser executado
1: Job executado sem erros
BUSY BOOL 0: Job ainda não iniciado ou já finalizado
1: JOb em execução. Um novo Job não pode ser iniciado.
ERROS BOOL Indicação de erro na execução da instrução:
0: sem erros
1: Ocorreu um erro
STATUS WORD Status da instrução (consultar “ajuda” para obter informações)
RCVD_LEN UINT Quantidade de BYTEs recebidos na comunicação.

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 5 / 17
TIA PORTAL – OPEN COMUNICATION

Exemplo de utilização:

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 5 / 18
TIA PORTAL – OPEN COMUNICATION

Wizard – Configuração da conexão

Através da função Wizard é possível configurar toda a instrução TSEND_C ou TRCV_C.


Selecionando o ícone Start Configuration e utilize a ferramenta para configurar a conexão.

2 3

1. Selecione a CPU que irá receber os dados


2. Crie uma nova conexão para envio, será gerado automaticamente um Bloco de Dados
contendo todos os parâmetros necessários para realizar a conexão.
3. Crie uma nova conexão para recebimento, será gerado automaticamente um Bloco de
Dados contendo todos os parâmetros necessários para realizar a conexão.
4. Selecione o protocolo. Duas opções estão disponíveis TCP e ISO on TCP.

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 5 / 19
TIA PORTAL – OPEN COMUNICATION

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 5 / 20
TIA PORTAL – SHARED

7. SHARED DEVICE

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 4 / 1
TIA PORTAL – SHARED

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 4 / 2
TIA PORTAL – SHARED

Sumário

SHARED DEVICE .................................................................................................................................. 4


EXEMPLO ............................................................................................................................................ 5
PROJETO 1 .......................................................................................................................................... 8
PROJETO 2 .......................................................................................................................................... 6

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 4 / 3
TIA PORTAL – SHARED

SHARED DEVICE

Para plantas maiores ou amplamente dispersas, vários CLP’s são frequentemente usados.
Cada módulo periférico de um dispositivo de I/O é atribuído a um CLP específico. E se
sensores espacialmente próximos uns dos outros devem enviar dados para diferentes CLP’s, vários
dispositivos de I/O são necessários.
Na configuração “Shared”, um dispositivo de I/O pode ser compartilhado com vários CLP’s.
Os seguintes beneficios devem ser considerados:

• Redução dos componentes de rede


• Redução dos custos de engenharia e tempo de comissionamento
• Fácil comunicação entre vários controladores e um dispositivo de E/S.

PROFINET
RELAÇÃO LÓGICA

Pré-requisitos

• STEP 7 V12 SP 1 ou maior


• CPU com firmware 1.1 ou maior

• IO device deve suportar a função “Shared Device”

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 4 / 4
TIA PORTAL – SHARED

EXEMPLO

Neste exemplo será demonstrado uma configuração “shared device” entre 1 controlador S71511C, 1
controlador 1212C e um device da Phoenix Contact linha Axioline. A CPU 1511C acessará as entradas e
saídas do módulo digital e a CPU 1212C acessará as entradas e saídas do módulo analógico. O exemplo
visa demonstrar principalmente a propriedade shared do dispositivo. Caso tenha alguma dúvida sobre
os passos básicos para inserção de uma nova CPU na rede ou configurações básicas de criação de uma
rede Profinet, consulte o capítulo Profinet IO. Para configuração em outros modelos de devices o
procedimento é muito semelhante, devendo-se sempre checar no data sheet do IO device se o mesmo
é compatível com a função shared device.

PROJETOS
Os passos abaixo, demonstram 2 projetos. Onde cada CPU está em um projeto independente, sendo
que o device da Phoenix Contact deve ser configurado em ambos os projetos.

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 4 / 5
TIA PORTAL – SHARED

PROJETO 1

Adicione a CPU ao Projeto e crie a sub-rede Profinet clicando em Add new subnet:

Conecte o IO device na porta Profinet da CPU. Clique com o botão direito do mouse na porta profinet
da CPU e arraste até a porta Profinet do Phoenix:

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 4 / 6
TIA PORTAL – SHARED

Na propriedade Shared Device do Phoenix, marque o acesso ao primeiro módulo (módulo de entrada e
saída digital) e desmarque o acesso ao segundo módulo.
O “traço” indica os módulos que não serão acessados pela CPU, liberando-o para o outro CLP:

Módulo digital será acessado pela


CPU 1511C

Módulo analógico não será


acessado pela CPU 1511C

Confira o endereço dos módulos acessados e faça lógica conforme sua aplicação:

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 4 / 7
TIA PORTAL – SHARED

PROJETO 2

Adicione a CPU ao Projeto e crie a sub-rede Profinet clicando em Add new subnet:

Conecte o IO device na porta Profinet da CPU. Clique com o botão direito do mouse na porta profinet
da CPU e arraste até a porta Profinet do Phoenix:

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 4 / 8
TIA PORTAL – SHARED

Na propriedade Shared Device do Phoenix, marque somente o acesso ao segundo módulo (módulo de
entrada e saída analógica).
O “traço” indica os módulos que não serão acessados pela CPU, liberando-o para o outro CLP:

Módulo digital não será acessado


pela CPU 1511C

Módulo analógico será


acessado pela CPU 1511C

Confira o endereço dos módulos acessados e faça lógica conforme sua aplicação.

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 4 / 9
TIA PORTAL – SHARED

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 4 / 10
TIA PORTAL – SHARED

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 4 / 11
TIA PORTAL – SHARED

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 - Redes | Capitulo 4 / 12
TIA PORTAL – PROFIBUS-DP

8. PROFIBUS-DP

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 – Redes | Capitulo 6 / 1
TIA PORTAL – PROFIBUS-DP

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 – Redes | Capitulo 6 / 2
TIA PORTAL – PROFIBUS-DP

Sumário
PROFIBUS-DP com CP 1542-5 ............................................................................................................. 5
APLICAÇÃO ..................................................................................................................................... 5
SERVIÇOS DE COMUNICAÇÕES SUPORTADOS ............................................................................... 6
DADOS CARACTERÍSTICOS DA INTERFACE DP ................................................................................ 7
DADOS CARACTERÍSTICOS DA COMUNICAÇÃO S7 (S7 connections) ............................................. 7
CONSTRUÇÃO DO PROJETO ........................................................................................................... 7
INDICAÇÃO DE STATUS E DE ERRO DA CP (LEDs) ........................................................................... 8
SIGNIFICADO DOS LEDS .................................................................................................................. 8
CONFIGURAÇÃO DA CP 1542-5 .......................................................................................................... 9
TESTANDO A COMUNICAÇÃO .......................................................................................................... 15

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 – Redes | Capitulo 6 / 3
TIA PORTAL – PROFIBUS-DP

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 – Redes | Capitulo 6 / 4
TIA PORTAL – PROFIBUS-DP

PROFIBUS-DP com CP 1542-5

Visão da CP

Visão CP fechada (esquerda) e CP aberta (direita)

1. Leds
2. Tipo de Placa
3. Interface Profibus: 1x9 pinos – Conector fêmea DB9 (RS485)

APLICAÇÃO

A CP 1542-5 – placa de comunicação, destina-se a uso exclusivo para a família de CLP´s Simatic
S7-1500. Permite que a CPU se conecte a uma rede de campo Profibus-DP, como mestre ou
escravo.

A quantidade de CPs que podem ser utilizadas em uma única CPU limita-se ao modelo de CPU
que está sendo utilizado.

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 – Redes | Capitulo 6 / 5
TIA PORTAL – PROFIBUS-DP

SERVIÇOS DE COMUNICAÇÕES SUPORTADOS

Na sua versão atual, a CP 1542-5 suporta os seguintes serviços de comunicações:

• Profibus-DP Mestre (classe 1)

o Profibus-DP, de acordo com EN 50170 DPV1, DP mestre;


o Modo Mestre DP para escravos DP que cumpram o Profibus-DPV0 e DPV1;
o Modo Mestre DP para DP escravos Siemens;
o Troca direta de dados (DP escravo para DP escravo);
o SYNC / FREEZE.

• Profibus-DP Escravo

o Profibus-DP, de acordo com EN 50170 DPV1, DP escravo.

Nota: DP mestre ou DP escravo


A CP 1542-5 suporta apenas um modo de comunicação por vez, ou seja, Mestre ou
Escravo de uma rede Profibus-DP

• S7 communication (Comunicação S7)

o Comunicação PG para UPLOAD/DOWNLOAD da configuração Step 7,


diagnósticos e roteamentos;
o Funções de controles e monitoramento através de uma interface homem-
máquina (Comunicação IHM);
o Troca de dados através de S7 connections.

Os serviços do CP 1542-5 listado acima pode ser utilizado de forma independente ao


mesmo tempo

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 – Redes | Capitulo 6 / 6
TIA PORTAL – PROFIBUS-DP

DADOS CARACTERÍSTICOS DA INTERFACE DP

Para comunicação entre a CP e seus respectivos escravos não existe a necessidade de utilização
de blocos de comunicação especiais. A interface com os I/Os distribuídos é feita através dos
endereços diretos de entrada e saída (I/O) ou utilizando blocos de programa (SFC/SFB) da CPU.

Caracteísticas da CP 1542-5 Capacidade


Número de escravos possíveis em operação 32
Tamanho máximo área de INPUT (entradas) para todos os escravos 2 Kbytes
Tamanho máximo área de OUTPUT (saídas) para todos os escravos 2 Kbytes
Tamanho máximo área de INPUT (entradas) por escravo 244 bytes
Tamanho máximo área de OUTPUT (saídas) por escravo 244 bytes
Tamanho máximo área consistente para um módulo 128 bytes

DADOS CARACTERÍSTICOS DA COMUNICAÇÃO S7 (S7 connections)

Informações importantes quando utilizado S7 connections com a CP 1542-5.

Caracteísticas S7 connections Capacidade


Número de “S7 connections” disponíveis operando via Máximo de 16
PROFIBUS
O valor depende do modelo de CPU utilizado
pela família S7-1500

CONSTRUÇÃO DO PROJETO

Configuração e transferência dos dados de configuração:


Quando os dados de configuração são descarregados (download) para a CPU, as informações
de configurações referentes a CP 1542-5 é descarregada para o módulo. Os dados de
configuração podem ser baixados pelo Step 7 (TIA) através dos canais de comunicação Profinet
ou Profibus.

São necessários os seguintes requisitos para configuração da CP:

Versão Step 7 e módulos adicionais Funções da CP


STEP 7 Professional V12 SP1 ou superior Funcionalidade completa da
CP 1542-5 (6GK7 542 5FX00 0xE0)

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 – Redes | Capitulo 6 / 7
TIA PORTAL – PROFIBUS-DP

INDICAÇÃO DE STATUS E DE ERRO DA CP (LEDs)

A figura a seguir mostra os LEDs da CP 1542-5 (sem a tampa).

1. LED RUN / STOP


2. LED de ERRO
3. LED de MANUTENÇÃO

SIGNIFICADO DOS LEDS

A CP 1542-5 tem 3 LEDs para exibir o status operacional atual e o status de diagnóstico, e estes
têm os seguintes significados:

• LED RUN/STOP (verde)


• LED ERROR (vermelho)
• LED MAINT (amarelo)

RUN/STOP ERROR MAINT Significado


verde vermelho amarelo
Apagado Apagado Apagado Sem tensão de alimentação na CP ou fonte de tensão muito baixa.
Aceso Aceso Aceso Teste de LED durante a inicialização
Aceso Aceso Apagado Startup – Inicializando a CP
Aceso Apagado Apagado CP em modo RUN / Sem interrupções
Piscando Apagado Apagado Nenhuma configuração existente / Carregando firmware
Aceso Piscando Apagado Ocorreu um evento de diagnóstico
Aceso Apagado Aceso Manutenção é exigida
Aceso Apagado Piscando Manutenção necessária / Descarregando o programa do usuário
Piscando Piscando Piscando Falha do modulo

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 – Redes | Capitulo 6 / 8
TIA PORTAL – PROFIBUS-DP

CONFIGURAÇÃO DA CP 1542-5

Através da ferramenta de configuração – Step 7 V13, iremos configurar uma rede Profibus-DP
utilizando a CP 1542-5, e escravos remotos de entradas e saídas conforme ilustrados nas figuras
a seguir.

1. Inserir a CP 1542-5 a CPU 1511C


Selecione no hardware catalog a placa de comunicação CP 1542-5. A placa pode ser inserida
em qualquer slot livre da CPU, veja que esses slots estão marcados (contornados) com a cor
azul. Arraste a placa para o slot desejado.

Caso não for existir outro módulo/placa na configuração, a CP deverá estar configurada no
primeiro slot livre após a CPU, em função do barramento que interliga os módulos.

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 – Redes | Capitulo 6 / 9
TIA PORTAL – PROFIBUS-DP

2. Configurar a CP 1542-5.

Será mostrada a CP inserida no slot correspondente conforme a figura abaixo. Clique duas
vezes sobre a porta da CP para poder configurá-la.

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 – Redes | Capitulo 6 / 10
TIA PORTAL – PROFIBUS-DP

3. Endereçamento do Mestre na Rede Profibus-DP e seleção de modo Mestre

É necessário que seja criado uma sub rede (PROFIBUS_1) que será a rede utilizada pelo
mestre e seus respectivos escravos. A CP deve estar conectada a esta sub rede.
O número destinado a CP como mestre de rede Profibus-DP deve ser inserida no campo
Address, em Parameters. Como padrão, o Step 7 sempre sugeri para o mestre o número 2.

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 – Redes | Capitulo 6 / 11
TIA PORTAL – PROFIBUS-DP

4. Inserindo uma estação escrava/remota

Com a CP já inserida e definida sua sub rede e também seu endereço e modo mestre,
selecione a aba Network view para que seja habilitada as funções de configuração dos
escravos na rede Profibus-DP.
Todos os dispositivos disponíveis a serem inseridos na rede estão listados no catálogo
(catalog). Os que foram inseridos manualmente através das instalações de seus respectivos
arquivos GSDs podem ser acessados através da pasta Other fiels device. Os demais
dispositivos já foram previamente instalados juntamente a instalação do TIA Portal V13.

Selecione a estação VIPA 053-1DP00 conforme a figura acima. Arraste e solte na tela de
configuração, ao lado da CPU. Observe que a nova estação ainda foi está conectada ao
mestre e a rede Profibus-DP.

Selecione a porta da Remota VIPA (quadrado roxo não preenchido) e arrasta para cima da
porta da CP. Será criada automaticamente a conexão entre as estações.

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 – Redes | Capitulo 6 / 12
TIA PORTAL – PROFIBUS-DP

Para atribuir o endereço da estação Profibus-DP ao escravo/remota é necessário entrar nas


propriedades do dispositivo. Dê um duplo click sobre a estação e atribua o endereço
desejado.

Após a conexão da remota Vipa com a CP mestre da rede Profibus-DP será necessário
configurar as entradas e saídas que serão utilizadas pela remota. Para cada dispositivo
utilizado na rede, deverá ser respeitada as respectivas parametrizações disponibilizadas
pelos seus GSDs.
Dê um duplo click sobre a estação remota. Automaticamente será disponibilizado todos os
itens configuráveis para o escravo. Em device overview será inserido todas as placas que
serão utilizadas e atribuídos seus respectivos endereços de I/O.

Os endereços são atribuídos automaticamente pelo configurador, sugerindo sempre o


próximo endereço que está livre. É possível que os mesmos sejam alterados manualmente,
basta selecionar as colunas I address ou Q address a digital o novo endereço. Somente serão
válidos os endereços que ainda não foram reservados pelo sistema.
Para cada nova remota que deva ser utilizada, repita o procedimento novamente.

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 – Redes | Capitulo 6 / 13
TIA PORTAL – PROFIBUS-DP

Finalizando as configurações, deve ser transferido para o CLP que automaticamente será
transmitido a CP todas as configurações.

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 – Redes | Capitulo 6 / 14
TIA PORTAL – PROFIBUS-DP

TESTANDO A COMUNICAÇÃO

O acesso as informações da estação remota/escravo são realizadas através dos seus endereços
de I/O que foram atribuídos na configuração da rede.
Em qualquer bloco de programa é possível ler ou escrever dados referentes ao escravo.

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 – Redes | Capitulo 6 / 15
TIA PORTAL – PROFIBUS-DP

Centro de Treinamento Orkan Automação industrial


S7 1200 / S7 1500 – Redes | Capitulo 6 / 16

Você também pode gostar