INTRODUÇÃO À ROBÓTICA

Fundamentação Tecnológica (5)

Eng.º Fernando Barreiro

 FUNDAMENTAÇÃO TECNOLÓGICA
INDÚSTRIA 4.0

 Visão Geral
 Evolução para a Indústria 4.0
 Impactos da Indústria 4.0
Fundamentação Tecnológica (5)

Indústria 4.0

Visão Geral
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INDÚSTRIA 4.0 – VISÃO GERAL
Visão Geral da Indústria 4.0
A Quarta Revolução Industrial de digitalização /
automação da produção é significativamente diferente
das anteriores (o aparecimento do motor a vapor, o
conceito de linha de montagem e a robótica na
automação indústrial), onde foi acrescentado valor
criado fora dos limites dos postos de produção ou
das próprias máquinas e produtos em si. No entanto,
o conceito de valor acrescentado só é efectivo se
alcançado através da troca de dados / informação,
envolvendo todos os sectores da empresa, os
elementos, dispositivos de produção e os próprios
produtos, utilizando infraestruturas / redes
integradas de Tecnologias de Informação e
Comunicação (TIC’s). É fundamental esta integração
(TI + TA) para a implementação do conceito de
fábrica inteligente de futuro, Indústria 4.0.
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INDÚSTRIA 4.0 – VISÃO GERAL
Visão Geral da Indústria 4.0 (Continuação)
O foco desta Revolução Industrial (Indústria 4.0)
centra-se fundamentalmente nos Processos Industriais
relacionados com:
 Investigação e Desenvolvimento;
 Produção;
 Operação / Manutenção;
 Logística;
 Serviços.
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INDÚSTRIA 4.0 – VISÃO GERAL
Visão Geral – Modelo Clássico de Produção
ERP

TI – Tecnologias
de Infomação
MES

SCADA
TA – Tecnologias
de Automação
PLC / HMI

ÁREA FABRIL
(Dispositivos Industriais/ Robótica)
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INDÚSTRIA 4.0 – VISÃO GERAL
Visão Geral – Modelo Clássico de Produção (Evolução)

 Cinergia de Competências
 Infraestruturas de Rede
Integradas / Normalizadas
FOCO FOCO
TECNOLOGIAS
DE
+ TECNOLOGIAS
DE
 Optimização e Disponibilidade
dos Equipamentos / Sistemas
INFORMAÇÃO AUTOMAÇÃO  Sistemas de produção mais
eficientes
 Criação de novos Modelos de
Negócio
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INDÚSTRIA 4.0 – VISÃO GERAL
Visão Geral – Modelo Clássico de Produção (Evolução)
A integração e respectiva interacção entre as
Tecnologias de Informação (TI) e as Tecnologias de
Automação (TA) sempre representaram e representam, hoje
em dia, um enorme desafio para uma evolução optimizada
de toda a cadeia de produção. No modelo clássico de
produção a sua estrutura em níveis operacionais e fluxo
de dados em pirâmide estão perfeitamente consolidados.
No entanto, na evolução lógica para a Indústria 4.0, já
iniciada, este tipo de estrutura / abordagem vem sendo
necessariamente ultrapassado, havendo uma combinação
gradual dos referidos níveis até à sua completa
integração em rede. Assim, nas implementações da
Indústria 4.0 os níveis superiores ERP e MES (TI)
comunicarão directamente com os outros níveis
inferiores (TA) sobre uma infraestrutura de rede
normalizada (All IP), evoluindo-se assim para um modelo
de produção orientado a serviços.
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INDÚSTRIA 4.0 – VISÃO GERAL
Visão Geral – Modelo Clássico de Produção (evolução)

Cadeia de Rede Rede Datacenter

Produção Fabril Empresarial Internet (Nuvem)

Infraestruturas de Comunicação IP

Nesta arquitectura, as Infraestruturas de

Comunicação IP são necessárias para interligar todos
os sectores de uma empresa, incluindo
necessariamente toda a Área de Produção e Centro(s)
de Processamento de Dados (Datacenter). Nos Modelos
Clássicos de Produção, conforme se referiu
anteriormente, os postos de produção, a área fabril,
os departamentos administrativos, as infraestruturas
de redes e os Datacenters são geridos por diferentes
grupos com responsabilidade e funções distintas.
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INDÚSTRIA 4.0 – VISÃO GERAL
Visão Geral – Modelo Clássico de Produção (evolução)

A separação de funções, atrás referida, pode ser

útil em algumas implementações, no entanto está
normalmente sujeita a uma série de condicionantes,
nomeadamente em termos de interoperabilidade entre
áreas e consolidação de conhecimentos. Por este
facto, é necessário desenvolver um conceito
integrado de funções / comunicação que facilite os
Processos de Produção, Operação, Expansão das
Infraestruturas TIC, Manutenção, etc., que
ultrapasse as fronteiras sectoriais e consolide o
vasto conjunto de informações, obtidas de
dispositivos cada vez mais inteligentes, em
conhecimento, para auxiliar o desenvolvimento
sustentado de todo o processo produtivo.
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INDÚSTRIA 4.0 – VISÃO GERAL
Visão Geral – Evolução do Modelo Clássico de Produção
Tecnologias de Automação LAN Tecnologias de Informação
(LAN SCADA) (ERP – MES - ...)

Servidores
Aplicacionais

Firewall
Ethernet Ethernet

Router
Servidores
MES - ERP
Router

Servidores SCADA
Gateway

PLC’s, HMI’s
e PC’s Control.
Rede WAN

Dispositivos
de Produção

I/O I/O

Área Fabril / Produção

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Visão Geral – Evolução do Modelo Clássico de Produção
(Continuação)
Tecnologias de Automação LAN Tecnologias de Informação
(LAN SCADA) (ERP – MES - ...)

Servidores
Aplicacionais

Firewall

Ethernet Ethernet

Router
Servidores
MES - ERP
Router

Servidores SCADA

Ethernet Industrial

PLC’s, HMI’s
e PC’s Control.
Rede WAN

Dispositivos
de Produção
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INDÚSTRIA 4.0 – VISÃO GERAL
Visão Geral – Evolução do Modelo Clássico de Produção
(Continuação)

Servidores
Aplicacionais

Firewall
Ethernet Ethernet

Router
Servidores
MES - ERP
Router

Servidores SCADA

Ethernet Industrial
Leitor Leitor
RFID RFID
PLC’s, HMI’s
e PC’s Control.
Rede WAN

Dispositivos
de Produção

Linha de Montagem
Tag RFID Tag RFID

Produto Produto
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INDÚSTRIA 4.0 – VISÃO GERAL
Visão Geral – Evolução do Modelo Clássico de Produção
(Continuação) Servidores
Aplicacionais

Firewall
Ethernet Ethernet

Router
Firewall

Router

Servidores SCADA Servidores

MES - ERP

Ethernet Industrial
Leitor Leitor
RFID RFID
PLC’s, HMI’s
e PC’s Control.
Rede WAN Router Internet

Dispositivos
de Produção INTERNET
Linha de Montagem Computação em
Tag RFID Tag RFID Nuvem / IoT

Produto Produto
 FUNDAMENTAÇÃO TECNOLÓGICA
INDÚSTRIA 4.0 – VISÃO GERAL
Visão Geral – Evolução do Modelo Clássico de Produção
(Continuação) Servidores
Aplicacionais

Firewall
Ethernet Ethernet

Router
Firewall

Router

Servidores SCADA Servidores

MES - ERP

Ethernet Industrial
Leitor
RFID
PLC’s, HMI’s
e PC’s Control.
Rede WAN Router Internet
Leitor
RFID

SISTEMAS CPS
Dispositivos
de Produção INTERNET
Linha de Montagem Computação em
Nuvem / IoT

Produto Tags RFID Produto

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INDÚSTRIA 4.0 – VISÃO GERAL
Visão Geral – Evolução do Modelo Clássico de Produção
(Continuação)

As arquitecturas de rede, anteriormente ilustradas,

representam uma evolução lógica no caminho para a
concretização do conceito de Indústria 4.0. Nestas
arquitecturas os Controladores Lógicos Programáveis
(do Inglês PLC - Programmable Logic Controllers)
representam fundamentalmente, numa primeira fase, os
Gateways com a área fabril / produção, assegurando
ainda a comunicação de dados no sentido horizontal
com outros Controladores e na vertical com os
Sistemas SCADA, MES, ERP e Servidores Aplicacionais,
assumindo assim um papel mais activo em todo o novo
processo de produção. A introdução de Sistemas sem
fio, nomeadamente os suportados por tecnologia RFID,
permite levar a automação até ao nível do próprio
produto.
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INDÚSTRIA 4.0 – VISÃO GERAL
Visão Geral – Evolução do Modelo Clássico de Produção
(Continuação)
A ligação à Internet, para serviços de computação em
nuvem e IoT, possibilita que os dados recolhidos a
partir dos diversos dispositivos, interligados em
rede, em constante expansão, quer em número, quer em
inteligência, sejam encaminhados para sistemas de
tratamento de dados, com capacidade adequada de
processamento, que disponibilizem novos serviços,
soluções, aplicações e modelos de negócio.
O aparecimento dos Sistemas CPS conduzirão a um
maior controlo do ambiente de produção, permitindo,
através de infraestruturas de rede normalizadas ALL-
IP, a execução de funções / serviços inovadores.
As comunicações em tempo real, sobre as
infraestruturas de rede normalizadas, possibilitam
assim a implementação de linhas de produção cada vez
mais autonomas, inteligentes e eficazes.
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INDÚSTRIA 4.0 – VISÃO GERAL
Visão Geral – Evolução do Modelo Clássico de Produção
(Continuação)  Integração em Rede
 Comunicação em Tempo
ERP Real e Determinística
NUVEM entre todos os
Serviços, Sistemas e
Dispositivos
MES  Interoperabilidade
entre níveis
 Armazenamento  Integração de Fluxos
 Análise de Dados /  Orientação a Serviços
BIG DATA
(conhecimento)
SCADA  Produção Real
 IoT / M2M
 Simulação de
Produção
PLC / HMI
 Produção Virtual

ÁREA FABRIL
(Sistemas Ciber-físicos e RFID)
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INDÚSTRIA 4.0 – VISÃO GERAL
Visão Geral – Evolução do Modelo Clássico de Produção
(Continuação)
A Indústria 4.0 está associada ao conceito que tem por
objectivo informatizar toda a cadeia de produção,
integrando numa única infraestruturas de rede
normalizada e convergente as Tecnologias de Informação
e Automação, bem como os novos desenvolvimentos
tecnológicos emergentes, nesta área específica,
nomeadamente a integração de Sistemas Ciber-físicos (do
Inglês CPS – Cyber-Physical Systems). Um sistema Ciber-
físico é todo o dispositivo que integra capacidades de
computação, armazenamento e comunicação para controlar
e interagir com um determinado processo físico.
Assim, no conceito de fábrica inteligente, cada
dispositivo ou serviço pode iniciar uma determinada
actividade, de forma autónoma, em comunicação com os
outros dispositivos, serviços e departamentos para, por
exemplo, despoletar uma ordem de fabrico.
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INDÚSTRIA 4.0 – VISÃO GERAL
Visão Geral – Benefícios
Apresentam-se seguidamente, de entre outros, alguns
benefícios inerentes à evolução e implementação das
arquitecturas suportadas pelos conceitos e
especificações da Indústria 4.0:
 Capacidade de suportar os requisitos específicos e
individuais de cada cliente através da optimização
dos respectivos sistemas de produção, para produzir
menores quantidades com o lucro desejado,
respondendo assim de uma forma mais rápida às
solicitações específicas dos respectivos clientes;
 A eficiência de produção aumentará substancialmente
devido, por um lado ao aumento de produtividade, e
por outro face à eficiente utilização dos recursos,
nomeadamente em termos de máquinas, mão-de-obra,
energia, etc.;
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INDÚSTRIA 4.0 – VISÃO GERAL
Visão Geral – Benefícios (Continuação)

 A Estruturação do Layout, planeamento de alocação

de recursos, mão-de-obra e forma de trabalho dos
diversos tipos de técnicos, função das suas
capacidades físicas e conhecimento / formação
profissional, conduz a processos produtivos melhor
estruturados, optimizados e mais eficientes;
 Os elementos dos meios de produção são endereçáveis
/ inteligentes e capazes de suportar planeamento
virtual, de forma a melhorar a engenharia de
produto e os processos de produção;
 A utilização de produtos inteligentes, endereçáveis
/ identificáveis, que transportam informação activa
sobre os seus requisitos de produção e respectivo
planeamento de assemblagem, utilizável durante
todas as fases do seu ciclo de produção, permitem
um controlo mais eficaz da Cadeia de Produção.
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Indústria 4.0

Evolução
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INDÚSTRIA 4.0 – EVOLUÇÃO
Indústria 4.0 – Acções para a Evolução

Existem diversos princípios para o desenvolvimento e

implantação, como sucesso, da Indústria 4.0, que se
resumem, entre outros, nos seguintes tipos de acções
a desenvolver:
 Normalização – O estabelecimento de normas
abertas para uma arquitectura de rede de
referência permitirão a interligação / integração
inter-organizacional da empresa (TI + TA) por
meio de redes normalizadas de valor acrescentado;
 Gestão de Sistemas Complexos – A utilização de
modelos de automação de tarefas e técnicas de
simulação de produtos e processos de produção,
possibilitam criar fábricas inteligentes pela
integração entre o mundo digital (virtual) e o
real (físico);
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INDÚSTRIA 4.0 – EVOLUÇÃO
Indústria 4.0 – Acções para a Evolução (Continuação)

 Infraestrutura de Banda Larga – Para assegurar os

requisitos da Indústria 4.0 em termos de troca de
informação, em tempo real, volume / tipo de dados
a analisar / processar, qualidade e tempo de
resposta, é fundamental a existência e utilização
de Infraestruturas TIC de Banda Larga;
 Segurança – Neste domínio os objectivos
principais são os de garantir a segurança de
operação, privacidade de dados / informação e
segurança a nível das tecnologias de informação;
 Estruturação de Actividades – Deve existir um
esclarecimento perfeito das implicações da nova
estruturação relacionada com a Indústria 4.0, em
termos da organização das actividades e Layout
das áreas de trabalho, para os diferentes níveis
de profissionais;
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INDÚSTRIA 4.0 – EVOLUÇÃO
Indústria 4.0 – Acções para a Evolução (Continuação)

 Formação – Formulação dos conteúdos de formação e

mais formação, através de abordagens inovadoras
conducentes ao aperfeiçoamento profissional dos
técnicos. Estes devem ter um amplo conhecimento,
permanentemente actualizado, das diferentes
tecnologias, ser bom já não é suficiente, tem de
se ser necessariamente diferente, tem que se
agregar conhecimento à estrutura organizativa da
empresa;
 Condições Legais – O objectivo subjacente a este
ponto destina-se a criar as condições de
enquadramento jurídico necessárias ao suporte da
Industria 4.0, nomeadamente em termos de
protecção de bens digitais, legislação para
contratos assinados entre sistemas, questões de
responsabilidade, ...;
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INDÚSTRIA 4.0 – EVOLUÇÃO
Indústria 4.0 – Acções para a Evolução (Continuação)

 Eficiente Utilização de Recursos – Deve haver uma

utilização responsável e eficiente de todos os
recursos alocados aos respectivos processos
fabris, nomeadamente nos relacionados com os
meios humanos e financeiros, bem como os focados
nas matérias-primas, sistemas CPS e outros
dispositivos operacionais. A eficiência e
disponibilidade dos recursos deve ser
continuamente planeada, implementada, monitorada
e optimizada, preferencialmente de forma
autonoma.
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Indústria 4.0

Impactos
 FUNDAMENTAÇÃO TECNOLÓGICA
INDÚSTRIA 4.0 – IMPACTOS
Indústria 4.0 – Impactos

Os maiores impactos causados pela evolução lógica

para a Arquitectura da Indústria 4.0 serão as
mudanças que afetarão a forma de estar no mercado e
o próprio relacionamento com os consumidores /
clientes, nomeadamente, entre outras, as seguintes
que se consideram como as mais relevantes:
 Criação de novos Modelos de Negócio – Num mercado
cada vez mais exigente e competitivo, muitas
empresas já procuram reflectir nos produtos as
necessidades e preferências específicas dos
clientes. A especificidade do produto, por parte
dos consumidores, tende a ser uma variável a mais
no processo de produção, desta forma as fábricas
inteligentes terão de ser capazes de adaptar-se a
essas novas tendências de mercado;
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INDÚSTRIA 4.0 – IMPACTOS
Indústria 4.0 – Impactos (Continuação)

 Segurança – Relacionada fundamentalmente com as

TIC’s, confiabilidade da produção e a interacção
máquina-máquina. A tecnologia deverá desenvolver-
se continuamente para tornar viável e segura a
adaptação das empresas a este novo padrão de
indústria. Deve-se ter foco nos requisitos
específicos de segurança relacionados com a
utilização massiva das TIC’s, a gestão dos
processos de automação e o controlo dos próprios
objectos físicos;
 Infraestruturas TIC – Necessidade de evolução
para tecnologias de informação e comunicação que
possibilitem a integração TI e TA, de forma a
responder, em tempo real, a quaisquer tipo de
eventos em todo o ciclo de produção;
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INDÚSTRIA 4.0 – IMPACTOS
Indústria 4.0 – Impactos (Continuação)

 Formação / Capacitação Técnica – Enquadramento

profissional dos técnicos de forma a garantir a
necessária adaptação (compreender e trabalhar)
às novas tecnologias existentes e em
desenvolvimento. Assim, as acções de formação
devem ter um carácter permanente e permitirão
expandir a gama de tarefas alocadas aos técnicos,
elevar o seu nível de qualificação profissional,
âmbito de actuação e o próprio acesso ao
conhecimento. Esta formação multidisciplinar
permite aos profissionais a sua capacitação
técnica para compreender e operar com a variedade
de tecnologias que integram uma fábrica com os
requisitos da Indústria 4.0;
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INDÚSTRIA 4.0 – IMPACTOS
Indústria 4.0 – Impactos (Continuação)

 Mesmo as empresas actualmente com bons produtos /

serviços e vendas significativas, devem estar
preparadas para as mudanças, nomeadamente na
adaptação dos processos de fabrico existentes à
nova realidade tecnológica, bem como ao
desenvolvimento de novos modelos de negócio.