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Fundamentos de

Sistemas de Informação
Material Teórico
Fundamentos de Sistemas de Informação

Responsável pelo Conteúdo:


Prof. Me. Artur Ubaldo Marques Júnior

Revisão Textual:
Prof.ª Me. Sandra Regina Fonseca Moreira
Fundamentos de Sistemas
de Informação

• Introdução;
• Dado, Informação e Conhecimento;
• Teoria Geral dos Sistemas;
• Conceito de Cibernética;
• Conceito de Informática;
• Sistemas de Informação;
• Tipos de Licenciamento de Software;
• Software Livre;
• Licenciamento de Código Aberto;
• Outros tipos de Licenciamento de Software Proprietário.

OBJETIVO DE APRENDIZADO
• Conceituar Sistemas de Informação, Informática, Software, Dado, Informação e Conhecimento.
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua
formação acadêmica e atuação profissional, siga
algumas recomendações básicas:
Conserve seu
material e local de
estudos sempre
organizados.
Aproveite as
Procure manter indicações
contato com seus de Material
colegas e tutores Complementar.
para trocar ideias!
Determine um Isso amplia a
horário fixo aprendizagem.
para estudar.

Mantenha o foco!
Evite se distrair com
as redes sociais.

Seja original!
Nunca plagie
trabalhos.

Não se esqueça
de se alimentar
Assim: e de se manter
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte hidratado.
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e
horário fixos como seu “momento do estudo”;

Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma


alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo;

No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você tam-
bém encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua
interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;

Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e de
aprendizagem.
UNIDADE Fundamentos de Sistemas de Informação

Introdução
Os sistemas de informação podem diferir muito na forma e na aplicação, mas
essencialmente, eles servem a um propósito comum, que é converter dados em
informações significativas, o que, por sua vez, permite que a organização cons-
trua conhecimento.

Dado, Informação e Conhecimento


Dados: Constituem a matéria prima da informação, ou seja, são a informação
não tratada. Os dados, isoladamente, não transmitem uma mensagem. São fatos e
números não processados, sem nenhuma interpretação ou análise adicional.

Informações: São os dados tratados, o resultado do processamento de dados.


As informações têm significado, podem ser tomadas decisões ou fazer afirmações
considerando as informações. Para ter valor, a informação deve ser:

• Precisa;
• Completa;
• Econômica;
• Flexível;
• Confiável;
• Relevante;
• Simples;
• Pontual;
• Verificável.

São dados que foram interpretados para que tenham significado para o usuário.
A informação arranja os dados de tal forma que um usuário poderá ver seu sentido
de forma explícita, de tal forma que ele se transforma em informação. Portanto, é
algo carregado de significado, ou seja, semântico na sua essência.

Conhecimento: vai além da informação, pois ele, além de ter um significado, tem
uma aplicação:

• As informações são valiosas, mas o conhecimento constitui um saber;


• Produz ideias e experiências que as informações por si só não serão capazes
de mostrar;
• Se a informação é dado trabalhado, então, conhecimento é a informação ex-
perienciada e vivida.

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É uma combinação de informações, experiências e insights que podem benefi-
ciar o indivíduo ou a organização.

Dá propósito
Matéria bruta, ao dado.
DADO Necessita
INFORMAÇÃO CONHECIMENTO
Permite
propósito experiência,
aprendizagem e
tomada de
decisão

Figura 1 – Fluxo do dado para informação e de informação para conhecimento

Os limites entre os três termos nem sempre são claros. O que é dado para uma
pessoa é informação para outra pessoa. Para um “trader” que compra e vende ações,
por exemplo, pequenas mudanças no mar de números em uma tela de computador
transmitem mensagens que atuam como informações para a mente preparada, per-
mitindo que ele faça negócios e construa riqueza. Para quase qualquer outra pessoa,
eles não passam de dados brutos. O que importa são os conceitos e sua capacidade
de usar dados para construir informações e conhecimentos significativos.

Os dados tornam-se informações quando são aplicados a algum propósito ou


contexto, e agregam valor ao destinatário. Por exemplo, um conjunto de números
brutos de vendas é dado. Para o gerente de vendas encarregado de solucionar um
problema de vendas fracas em uma região, ou de decidir o futuro de uma unidade
de vendas, os dados brutos precisam ser processados em um relatório de vendas.
É o relatório de vendas que fornece informações.

Você ainda está confuso, bem, vamos para algo mais tangível e direto, então.
Começaremos ao contrário, escreveremos sobre o conhecimento.

Conhecimento é o que sabemos!

Pense nisso como o mapa do mundo que construímos dentro de nossos cére-
bros. Como um mapa físico, nos ajuda a saber onde as coisas estão, todavia, esse
mapa contém mais do que isso. Contém nossas crenças e expectativas. “Se eu
fizer isso, provavelmente vou conseguir aquilo”, ele faz relações de causa e efeito
baseadas na sua vivência e experiência das coisas e do mundo. Crucialmente, o
cérebro liga todas essas coisas em uma rede imensa de ideias, memórias, previsões,
crenças, e muito mais.

É deste “mapa” que baseamos e tomamos nossas decisões, não do mundo real
em si. Nossos cérebros constantemente atualizam este mapa dos sinais que vêm
através de nossos olhos, ouvidos, nariz, boca e pele, ou seja, nossos 5 sentidos.

Você não pode armazenar conhecimento em nada além de um cérebro, porque


ele conecta tudo junto. Tudo está interconectado no cérebro.

Computadores não são cérebros artificiais. Eles não entendem o que estão pro-
cessando e não podem tomar decisões independentes com base no que você diz ou
escreve. E por mais que a ficção científica e os filmes e reportagens rocambolescas

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preguem, eles ainda não podem. Sim, claro, alguém nesse momento, em algum
lugar ultrassecreto, deve estar trabalhando para que isso aconteça, mas ainda não
ocorreu, talvez nunca ocorra, portanto, vamos aos fatos!

Existem duas fontes que o cérebro usa para construir esse conhecimento: dados
e informações.

Os dados são os fatos do mundo: 40° graus, temperatura, 3, dias, quando postos
dessa forma são apenas símbolos, palavras e nomenclaturas; sem um contexto ou
interpretação, são muito parecidas com aquelas telas de preços de ações nas bolsas
de valores, difíceis de entender e pior ainda, de tomar decisões.

De muitas maneiras, os dados podem ser considerados uma descrição do mun-


do. Podemos perceber esses dados com nossos sentidos, e então o cérebro pode
processar isso. O ser humano usou os dados desde o início da sua existência para
formar o conhecimento do mundo em que vivemos.

Até começarmos a usar as informações, tudo o que podíamos usar eram os


dados diretamente. Se você quisesse saber o quão alto eu sou, você teria que vir e
olhar para mim. Nosso conhecimento foi limitado por nossas experiências diretas.
Isso é um exemplo muito rudimentar porque quando escrevo sobre altura, dei um
contexto para te medir, certo, mesmo que fizesse isso riscando uma marca com
uma pedra numa árvore. Então, apesar de nosso exemplo, que fique claro que
dado não tem contexto e nem significado sem interpretação, sem processamento
anterior que os unifique se forem vários, assim como os ordene de forma inteligível,
que os unifique e transforme em algo que tenha contexto para alguém que o com-
preenda, e possa tomar algum juízo.

Vamos focar um pouco em informação, pois ela nos permite ir além do alcance
de nossos cinco sentidos. Afinal, nossa espécie mudou o planeta, transformando-o
em um lugar mais aprazível para nos abrigar, apesar das consequências que enfren-
tamos quanto ao meio ambiente, frutos dessa transformação, não é mesmo?!

Já vimos que podemos converter, via processamento, dados em informações, e


depois podemos movê-los, armazená-los e compartilhá-los para que outras pessoas
possam acessá-los em momentos e contextos diferentes.

Aqui está uma analogia simples para você. Vamos tirar uma foto, sim, use seu celular
e tire uma “selfie”. Se você olhar essa foto que acabou de tirar, ela é uma informação!

Você pode mover essa foto ou encaminhar por aí nas redes sociais, portanto,
pode também enviá-la para outras pessoas via e-mail etc.

Se eu for uma das pessoas que a recebeu e repassar para outra, eu não estou
realmente mexendo com você, ou como você é! Eu estou simplesmente permitindo
que outras pessoas que não possam vê-lo diretamente de onde estão, saibam como
você é. Sim, estou falando das características explícitas da foto, portanto, exterio-
res, porque há aspectos implícitos e não passíveis de exploração, sem que você
interaja por outros meios que permitam coleta de dados sobre sua personalidade

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como numa conversa telefônica, ou num encontro pessoal ou numa vídeo confe-
rência, mesmo assim, perderia dados comportamentais importantes quando você é
submetido às situações de seu dia a dia.

Sim, você está aqui para pensar, e isso é bom e divertido!

Voltando ao exemplo, se eu perder ou destruir a sua foto, isso não muda a sua
aparência, concorda?

Assim, seguindo outro exemplo, quando perdemos um histórico de transações fis-


cais que estavam num pendrive, elas eram informações. Essas informações se perde-
ram, porque eu perdi ou queimei esse pendrive, entretanto, os dados não o foram.
Porque eu posso acessá-los novamente no website da Secretaria da Fazenda e
reemitir essas notas, puxar os seus dados, refazer o processamento dos dados para
o imposto que paguei e recuperar tudo novamente. Claro, dessa vez, vou guardar
num lugar mais seguro, talvez na Nuvem!

Espero que você tenha conseguido compreender esses três importantes concei-
tos que definirão daqui por diante tudo o que fizermos, dissermos e escrevermos
sobre Sistemas de Informação.

Quando as pessoas confundem dados com informações, podem cometer erros


críticos. Os dados estão sempre corretos (desde que não sejam falsos ou mal vali-
dados). Eu não posso ter 15 anos ao mesmo tempo em que tenho 55, mas como
escrevi anteriormente, a informação pode estar errada, se estivermos com isso
dentro de um sistema de informações e houver dois registros desse dado, sendo que
um deles diz que nasci em 2004 e outro diz que nasci em 1964.

Informações capturam dados em um único ponto. Os dados mudam ao longo


do tempo. O erro que as pessoas cometem é pensar que as informações que estão
vendo são sempre um reflexo preciso dos dados. Lembra-se da sua selfie?

Ao entender as diferenças entre eles, você pode entender melhor como tomar me-
lhores decisões com base nos fatos precisos e elaborar sistemas com maior acurácia.

Tabela 1 – Conversão de Dados em Informações


Dados Possíveis métodos de conversão de dados em informação
Números de vendas Plotar gráficos e identificar tendências
Dados de mercado e concorrência Encontrar valores médios ou típicos
Desempenho financeiro Apresentar dados complexos como um gráfico ou diagrama
Saída de Produção Monitorar as mudanças ao longo do tempo e projetar valores futuros
Custos de recursos ou outros insumos Comparar figuras e identificar semelhanças ou diferenças
Ausências, férias ou licença médica Avaliar se um resultado é significativo ou ocorreu por acaso
Registros de acidentes Avaliar se uma coisa está relacionada a outra
Fonte: searchdatamanagement.techtarget.com

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Para serem úteis, os dados também devem satisfazer várias condições:


• Relevante para o propósito específico;
• Completo;
• Preciso;
• Oportuno, os dados que chegam depois de você ter tomado sua decisão não
têm valor;
• No formato certo, afinal, as informações só podem ser analisadas usando uma
planilha, se todos os dados puderem ser inseridos no sistema do computador;
• Disponível a um preço adequado: os benefícios dos dados devem merecer o
custo de coletá-los ou comprá-los.

O mesmo critério se aplica à informação:


• Receber a informação correta;
• Obter a informação correta.

Esse monumental volume de informação gerada só é útil se puder ser aplicada


para criar conhecimento dentro da organização. Construir e gerenciar o conheci-
mento é um dos maiores desafios que as organizações enfrentam no século 21.

Conhecimento é cantado em prosa e verso pelo mundo afora como sendo o


“petróleo do novo século”, e é o que define a vantagem competitiva de uma organi-
zação, ou não. Entretanto, podemos, com certa segurança, dividi-lo em dois tipos:
• Conhecimento formal, explícito ou geralmente disponível: Esse é o conhe-
cimento que foi capturado e usado para desenvolver políticas e procedimentos
operacionais dentro de uma empresa, por exemplo.
• Conhecimento instintivo, subconsciente, tácito ou oculto: Ainda usando
o exemplo de uma empresa, há certas pessoas que detêm conhecimentos es-
pecíficos ou têm o que pode ser chamado de “skill” ou “know how” - “Eu fiz
algo muito semelhante no ano passado e aconteceu isso e aquilo, não faça tal
coisa então!”

Teoria Geral dos Sistemas


A Teoria Geral dos Sistemas, ou TGS, foi descrita por Ludwig von Bertalanffy,
em 1968. Sua premissa é a de que sistemas complexos compartilham princípios de
organização que podem ser descobertos e modelados matematicamente. O termo
veio a se relacionar com a descoberta de uma teoria geral para explicar todos os
sistemas em todos os campos da ciência.

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Conforme o próprio Bertalanffy (1975, p.32):

[...] existem modelos, princípios e leis que se aplicam a sistemas gene-


ralizados ou suas subclasses, independentemente de seu tipo particular,
a natureza de seus elementos componentes e as relações ou “forças”
entre eles. Parece legítimo pedir uma teoria, não de sistemas de um
tipo mais ou menos especial, mas de princípios universais aplicáveis aos
sistemas em geral.

Assim, ele estava propondo uma nova maneira de fazer ciência, ou seja, sua teo-
ria geral de sistemas vai além dos significados de “teoria” e “ciência”. O GST dele es-
tava se referindo mais a um corpo organizado de conhecimento - qualquer conjunto
de conceitos sistematicamente apresentado, seja empírico, axiomático ou filosófico,
sendo mais do que uma teoria, um novo paradigma para conduzir a investigação,
a exploração científica e teoria de sistemas nas várias ciências e teoria de sistemas
geral como doutrina de princípios que aplicam a todos os sistemas ou subclasses
definidas de sistemas. É necessária uma compreensão não apenas dos elementos,
mas também de suas inter-relações.
O hardware de computadores, automação, maquinário de auto regulação
e o software de novos desenvolvimentos teóricos e disciplinas. A tecnolo-
gia anterior não poderia lidar com a complexidade relacionada aos siste-
mas. Problemas de sistemas são problemas de inter-relação de um grande
número de variáveis. Conceitos envolvidos: (informação, feedback, con-
trole, estabilidade, teoria dos circuitos, entre tantos outros compõem o
cosmo sistêmico e integrado). (BERTALANFFY, 1975, p. 24.)

Sumarizando, um sistema é um conglomerado coeso de partes inter-relacionadas


e interdependentes, que é natural ou feito pelo homem.

Todo sistema é delineado por seus limites espaciais e temporais, cercados e in-
fluenciados por seu ambiente, descritos por sua estrutura e propósito ou natureza e
expressos em seu funcionamento.

Em termos de seus efeitos, um sistema pode ser mais do que a soma de suas
partes se expressar sinergia ou comportamento emergente. Alterar uma parte do
sistema, geralmente afeta outras partes e todo o sistema, com padrões previsíveis
de comportamento.

Para sistemas que são auto aprendizes e auto adaptáveis, o crescimento e a


adaptação positivos dependem de quão bem o sistema é ajustado ao seu ambiente.
Alguns sistemas funcionam principalmente para suportar outros sistemas, auxilian-
do na manutenção do outro sistema para evitar falhas.

Helerbrock (2018) lembra-nos que “Claude Shannon é considerado o pai da


teoria da informação. Em 1948, aos 21 anos, ele lançou as bases da lógica com-
putacional, usada para programação de computadores e de todos os dispositivos
eletrônicos atuais”.

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Conceito de Cibernética
A cibernética foi batizada publicamente com a publicação de Cybernetics, de
Norbert Wiener, por volta de 1948.

É a ciência do controle e da comunicação em animais, homens e máquinas.


Ela extrai, de qualquer contexto, o que se refere ao processamento e controle
de informações.

Uma das principais características da cibernética é sua preocupação com a cons-


trução de modelos, e aqui ela se sobrepõe à pesquisa operacional. Modelos ciber-
néticos são geralmente distinguidos por serem hierárquicos, adaptativos e fazendo
uso permanente de ciclos de feedback.

A cibernética tem ênfase especial na natureza dinâmica do sistema que está sendo
organizado. O cérebro humano, por exemplo, se qualifica para o estudo cibernético.

Cibernética é o estudo da comunicação e controle do feedback regulatório, tanto


em sistemas vivos e sem vida (organismos, organizações, máquinas), como em combi-
nações desses. Seu foco envolve qualquer “coisa” (digital, mecânica ou biológica) que
controle seu comportamento, processe informações, reaja às informações e altere-se
ou se preferir, autoconfigure-se para melhor realizar suas tarefas principais.

A característica central da Cibernética é a da inteligência artificial, em que o ob-


jetivo é mostrar como os sistemas fabricados artificialmente podem demonstrar um
comportamento inteligente.

Os termos teoria dos sistemas e cibernética têm sido amplamente usados como
sinônimos. Alguns autores usam o termo sistemas cibernéticos para denotar um
subconjunto apropriado da classe de sistemas gerais, ou seja, aqueles sistemas que
incluem ciclos de feedback.

Conceito de Informática
A ciência do processamento de dados para armazenamento e recuperação
de informação.
Informática é o termo usado para designar um grande conjunto de
conhecimentos relativos ao armazenamento, processamento, coleta e
transmissão de informação digital. A palavra informática, no entanto,
deriva do termo alemão “informatika”, criado em 1956 pelo cientista da
computação Karl Steinbuch. O sentido dessa expressão remete à ideia
de processamento da informação. Alguns profissionais da área atribuem
a origem da palavra “informática” à junção de duas palavras: informa-
ção e automática, já que a informática é uma ciência responsável pelo
processamento automático de informação. Os principais objetivos da
informatização e da automatização, nesses casos, assim como acontece
com os caixas eletrônicos, é a agilização dos serviços e a redução de
ocorrências de falhas humanas. (HELERBROCK, 2018)

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Sistemas de Informação
Sistemas de informação pode ser definido como o estudo de redes comple-
mentares de hardware e software que pessoas e organizações usam para cole-
tar, filtrar, processar, criar e distribuir dados. Mas também são combinações de
hardware, software e redes de telecomunicações que as pessoas constroem e
usam para coletar, criar e distribuir dados úteis, geralmente em empresas.

Além disso, podemos colocar os aspectos da própria teoria dos sistemas e dizer
que Sistemas de informação são componentes inter-relacionados, trabalhando juntos
para coletar, processar, armazenar e disseminar informações para apoiar a tomada
de decisão, coordenação, controle, análise e virtualização em uma organização.

Então, em linhas gerais, Sistemas de informação possuem componentes e


relações que formam características específicas, porém, mantendo relações entre si.
Um sistema de informação trabalha recebendo dados e produzindo resultados baseado
em mecanismos de processamento e transformação destes dados.

SISTEMA
SUBSISTEMA SUBSISTEMA

Dados Informação
S
ENTRADA U SAÍDA
B
S
I
S SUBSISTEMA
T
E
M
A

PROCESSAMENTO

Figura 2 – Conceito de Sistemas de Informação

Portanto, ou você parte para um foco nos componentes, ou no papel que esses
componentes desempenham numa empresa.

Também sabemos que os sistemas de informação são compostos ao menos por:


• Hardware: é parte de um sistema de informações que você pode tocar, são os
componentes físicos da tecnologia. Computadores, teclados, unidades de disco,
tablets e unidades flash são exemplos de hardware de sistemas de informação.

• Software: é um conjunto de instruções que informam ao hardware o


que fazer. O software não é tangível e, portanto, não pode ser tocado.

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UNIDADE Fundamentos de Sistemas de Informação

Quando programadores criam software, o que eles estão realmente fazen-


do é simplesmente digitar listas de instruções que dizem ao hardware o
que fazer. Existem várias categorias de software, com as duas categorias
principais sendo software de sistema operacional, o que torna o hardware
utilizável e software de aplicativo, que faz algo útil. Exemplos de sistemas
operacionais incluem o Microsoft Windows em um computador pessoal e
o Android do Google em um telefone celular.

• Dados: De fato, todas as definições apresentadas no início desta unidade


se concentraram em como os sistemas de informações gerenciam os dados.
As organizações coletam todos os tipos de dados e usam-nas para tomar
decisões. Essas decisões podem então ser analisadas quanto à sua eficácia e
a organização pode ser melhorada.
• Pessoas: É fácil concentrar-se nos componentes de tecnologia e esquecer que
devemos olhar além dessas ferramentas para entender completamente como
elas se integram a uma organização. As pessoas são as executoras e usuárias
do sistema de informação.
• Processos: É uma coleção de tarefas vinculadas que encontram seu fim na entre-
ga de um serviço ou produto a um cliente (interno ou externo). Também podem
ser definidos como sendo um conjunto de atividades e tarefas que, uma vez con-
cluídas, atingirão uma meta organizacional. O processo deve envolver entradas
claramente definidas e uma única saída.

Sistemas de informação possuem papel estratégico dentro de uma empresa e


servem para:
• Apoiar estratégias para obter vantagem competitiva sustentável;
• Apoiar a tomada de decisão empresarial baseada em dados e orientada
a informações;
• Apoiar as operações empresariais e seus processos focados na geração de valor
perceptível ao mercado.

Portanto, sistemas de informação geram informações nos níveis:


• Estratégico: a informação, nesse caso, é de nível macro e contempla a em-
presa como um todo;
• Tático ou Gerencial: aqui, temos agrupamentos de informações, contem-
plando a agregação de determinadas informações de um departamento ou de
um negócio;
• Operacional ou de Execução: aqui, nesse nível, a informação é bem deta-
lhada, contemplando detalhes específicos de um dado, tarefa ou atividade.

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Software Básico, Aplicativo e Utilitário
Um software básico é um programa de computador que auxilia outros progra-
mas a atingirem seus objetivos funcionais, por exemplo: BIOS (Basic Input Output
System), Sistema Operacional e Drivers de dispositivo.

Já o software aplicativo é um software que resolve um problema na vida real do


usuário, por exemplo: uma suíte de produtividade como o Windows Office com
Word, Excel, Power Point, Outlook, entre outros.

Software utilitário, sendo o primeiro um programa com funções para o compu-


tador, o segundo para o usuário do sistema e o último uma aplicação que é útil para
gerir tarefas e otimizar o sistema.

Tipos de Licenciamento de Software


Com toda essa profusão de tipos e categorias de software é natural que surja uma
taxonomia para classificá-los, assim como formas diferentes de fornecê-los ao mer-
cado. Chamamos isso de formas de licenciamento de software, que definimos como:

[...] um documento usado para garantir ao usuário o direito de acessar,


modificar e executar um programa. É por meio desse documento que
empresas desenvolvedoras de softwares conseguem limitar o uso de seus
sistemas, o tipo de dispositivo em que o sistema será executado e suas
políticas de segurança. Nesse acordo, também são reguladas as políticas
de suporte ao usuário e fatores como a liberação de cópias e distribuição
entre outras pessoas. (SONDA, 2017)

Há várias formas e tipos no mercado, assim vamos conhecer os principais, e


aqui estamos falando de diversos tipos de fabricantes envolvidos já que eles cria-
ram tipos de licenciamento diferentes para atender seus mercados e também seus
interesses. Vamos depois tratar separadamente de software livre e seus conceitos:

• Licença de Domínio Público: pertence às licenças que concedem direitos de


domínio público. Elas são usadas para tornar os trabalhos protegidos por direi-
tos autorais utilizáveis por qualquer pessoa sem condições, evitando as comple-
xidades de atribuição ou compatibilidade de licenças que ocorrem com outras
licenças. No entanto, em diferentes países, o conceito de Domínio Público não
pode ser definido ou é definido de uma maneira diferente, portanto, o uso dessa
licença pode trazer certos riscos.

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• Zero / Domínio Público (CC0): A CC0 foi criada para aumentar a compati-
bilidade com domínios legais que não têm o conceito de se dedicar ao domínio
público. Isso é conseguido por uma declaração de renúncia de domínio público
e um retorno à licença totalmente permissiva.

• Licença de Software Permissiva: A licença de software permissiva, às ve-


zes também chamada de licença BSD-like ou estilo BSD, é uma licença de
software livre com requisitos mínimos de como o software pode ser redistri-
buído. Essas licenças exigem mais do que apenas atribuir as partes originais
do código licenciado aos desenvolvedores originais em seu próprio código e/
ou documentação.

• Licença MIT: é uma licença de software livre permissiva originada no MIT


- Massachusetts Institute of Technology. Ela coloca apenas restrições muito
limitadas à reutilização e, permite a reutilização em software proprietário, des-
de que todas as cópias do software licenciado incluam uma cópia dos termos
da Licença MIT e do aviso de direitos autorais.

• Licença BSD: é uma licença simples que exige apenas que todo o código
retenha o aviso de licença BSD, se redistribuído no formato de código-fonte,
ou reproduza o aviso, se redistribuído em formato binário. A licença BSD não
exige que o código fonte seja distribuído.

• Licença de Software Permissiva: A Licença Apple Public Source ou APSL


é o código-fonte aberto e licença de software livre em que o sistema Ope-
racional Darwin da Apple foi lançado. Uma licença de software livre e de
código aberto foi adotada voluntariamente para envolver ainda mais a co-
munidade da qual o próprio SO Darwin se originou. A licença exige que,
se quaisquer derivativos da fonte original forem liberados externamente, sua
fonte deve ser disponibilizada.

• Licença Apache: é uma licença de software livre permissiva escrita pela


Apache Software Foundation – ASF, permite ao usuário do software a
liberdade de usar o software para qualquer propósito, distribuí-lo, modificá-
-lo e distribuir versões modificadas do software, sob os termos da licença,
sem preocupação com royalties.

• Licença de Software Copyleft: é uma abordagem geral para construir um


programa de maneira irrestrita, que requer que todas as versões modificadas
e estendidas do programa também sejam gratuitas. Elas requerem as informa-
ções necessárias para reproduzir e modificar o trabalho, para serem disponi-
bilizadas aos destinatários dos binários (código executável). Se você distribuir
seu aplicativo e usar alguma biblioteca Copyleft como parte de seu aplicativo,
mesmo que seja apenas o link de tempo de execução (run time) para uma
biblioteca, mesmo se você não cobre nada, e mesmo se você não alterar essa
biblioteca, você deve disponibilizar o código-fonte do seu aplicativo para os
usuários finais. Tornar a fonte disponível não significa que os usuários possam

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baixá-la automaticamente. Pode ser que você receba uma solicitação por es-
crito e envie fontes. Você não pode escapar da obrigação de disponibilizar seu
próprio código-fonte para os usuários finais.
• Licença Pública Geral GNU: é uma licença de software livre amplamente
utilizada, que garante aos usuários finais a liberdade de executar, estudar,
compartilhar e modificar o software. Concede aos destinatários de um progra-
ma de computador os direitos da Definição de Software Livre. A GPL é uma
licença copyleft, o que significa que o trabalho derivado só pode ser distribuído
sob os mesmos termos de licença.
• Licença Pública IBM: é uma licença de software livre/software de código
aberto escrita e usada pela IBM. É aprovada pela Free Software Foundation -
FSF e descrita como uma licença de código aberto pela Open Source Initiative.
Difere da Licença Pública Geral GNU (GPL), na medida em que coloca a respon-
sabilidade sobre o editor ou distribuidor do código de software licenciado. Isso é
para facilitar o uso comercial de software de código aberto, sem colocar o cola-
borador em risco de responsabilidade.
• MPL - Mozilla Public License: é uma licença copyleft que é fácil de
cumprir. Você pode combinar o software MPL versão 2.0 com um código
proprietário. Se você não modificá-lo, você terá que fornecer apenas um
link para as fontes da biblioteca. Parece muito com uma licença permissiva.
Se você modificá-lo, você terá que fornecer fontes para os arquivos modifi-
cados, não para o projeto inteiro.

Software Livre
Por “software livre” devemos entender aquele software que respeita a
liberdade e senso de comunidade dos usuários. Grosso modo, isso signi-
fica que os usuários possuem a liberdade de executar, copiar, distribuir,
estudar, mudar e melhorar o software. Assim sendo, “software livre” é
uma questão de liberdade, não de preço. Para entender o conceito, pense
em “liberdade de expressão”. Por vezes chamamos de “libre software”
para mostrar que livre não significa grátis, pegando emprestado a palavra
em espanhol para “livre”, para reforçar o entendimento de que não nos
referimos a software como sendo grátis.

Um programa é software livre se os usuários possuem as quatro liberda-


des essenciais:

1. A liberdade de executar o programa como você desejar, para qual-


quer propósito.

2. A liberdade de estudar como o programa funciona, e adaptá-lo às suas


necessidades. Para tanto, acesso ao código-fonte é um pré-requisito.

3. A liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa ajudar outros.

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UNIDADE Fundamentos de Sistemas de Informação

4. A liberdade de distribuir cópias de suas versões modificadas a ou-


tros. Desta forma, você pode dar a toda comunidade a chance de
se beneficiar de suas mudanças. Para tanto, acesso ao código-fonte
é um pré-requisito.”

“Software livre” não significa “não comercial”. Um programa livre deve


estar disponível para uso comercial, desenvolvimento comercial e distri-
buição comercial. Desenvolvimento comercial de software livre deixou
de ser incomum; tais software livre comerciais são muito importantes.
Você pode ter pago dinheiro por suas cópias de software livre, ou você
pode tê-las obtido a custo zero, mas independentemente de como você
conseguiu suas cópias, você sempre deve ter a liberdade para copiar e
mudar o software, ou mesmo para vender cópias. (GNU.ORG, 2019)

Licenciamento de Código Aberto


Código aberto não significa apenas acesso ao código-fonte. Os termos de dis-
tribuição do software de código aberto devem obedecer aos seguintes critérios:

1. Redistribuição Gratuita: A licença não deve restringir qualquer parte


de vender ou distribuir o software como um componente de uma dis-
tribuição agregada de software contendo programas de várias fontes
diferentes. A licença não exigirá royalties ou outras taxas pela venda.

2. Código Fonte: O programa deve incluir o código-fonte e deve per-


mitir a distribuição no código-fonte, bem como no formato com-
pilado. Quando alguma forma de produto não é distribuída com o
código-fonte, deve haver um meio bem divulgado de obter o código-
-fonte por não mais do que um custo de reprodução razoável, de pre-
ferência baixando via Internet sem custo. O código fonte deve ser a
forma preferida em que um programador modificaria o programa.
O código-fonte deliberadamente ofuscado não é permitido. Formas
intermediárias, como a saída de um pré-processador ou tradutor,
não são permitidas.

3. Obras Derivadas: A licença deve permitir modificações e trabalhos


derivados, e deve permitir que eles sejam distribuídos sob os mesmos
termos que a licença do software original.

4. Integridade do Código Fonte do Autor: A licença pode restringir


o código-fonte a ser distribuído de forma modificada somente se a li-
cença permitir a distribuição de “arquivos de correção” com o código-
-fonte com o propósito de modificar o programa no momento da cria-
ção. A licença deve permitir explicitamente a distribuição de software
construído a partir do código-fonte modificado. A licença pode exigir
trabalhos derivados para transportar um nome ou número de versão
diferente do software original.

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5. Não discriminação contra Pessoas ou Grupos: A licença não deve
discriminar nenhuma pessoa ou grupo de pessoas.

6. Nenhuma discriminação contra os Campos do Empenho: A licença


não deve restringir ninguém de fazer uso do programa em um campo
específico de atuação. Por exemplo, não pode restringir o programa
de ser usado em uma empresa ou de ser usado para pesquisa genética.

7. Distribuição de Licença: Os direitos associados ao programa devem


ser aplicados a todos aqueles a quem o programa é redistribuído sem
a necessidade de execução de uma licença adicional por essas partes.

8. A licença não deve ser específica para um produto: Os direitos


associados ao programa não devem depender de o programa fazer
parte de uma distribuição de software específica. Se o programa for
extraído dessa distribuição e usado ou distribuído dentro dos termos
da licença do programa, todas as partes para quem o programa é
redistribuído devem ter os mesmos direitos que aqueles concedidos em
conjunto com a distribuição de software original.

9. A Licença não deve restringir outro software: A licença não


deve impor restrições a outro software que seja distribuído junto
com o software licenciado. Por exemplo, a licença não deve insistir
que todos os outros programas distribuídos no mesmo meio sejam
software de código aberto.

10. A licença deve ser neutra em termos de tecnologia: Nenhuma dis-


posição da licença pode ser baseada em qualquer tecnologia individual
ou estilo de interface. (OPENSOURCE.ORG, 2007)

Outros tipos de Licenciamento


de Software Proprietário
• Original Equipment Manufacturer (OEM): Essa é a licença distribuída com
computadores que são vendidos no atacado e no varejo. Nesse caso, o licen-
ciamento é vendido diretamente para fabricantes de dispositivos, que instalam
os programas e o sistema operacional antes de vendê-los aos consumidores.
• Full Packaged Product (FPP): Essa licença é destinada aos produtos de
software adquiridos diretamente no varejo, seja em caixas ou com o envio da
key (chave lógica da licença) diretamente ao usuário. Como o FPP é destinado
a vendas em baixo volume, é mais comumente adotado por microempresas e
usuários finais.
• Software as a Service (SaaS): Também chamado de software como serviço,
o SaaS é o principal modelo de licenciamento para aplicações na nuvem. Já é
aplicado em uma série de soluções, como o SAP Business One e o Microsoft
Office 365. No SaaS, a empresa paga uma assinatura mensal para o uso

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UNIDADE Fundamentos de Sistemas de Informação

de determinado programa, como se ele fosse um serviço. O valor de cada


assinatura pode variar conforme a quantidade de recursos contratados ou o
número de usuários ativos. Em geral, o SaaS é caracterizado por disponibilizar
a última versão disponível de um sistema para o usuário enquanto sua
assinatura está ativa. Assim, ele consegue garantir continuamente acesso aos
últimos recursos disponibilizados pelo desenvolvedor de software, sem ter que
se preocupar com atualizações e manutenções.
• On-premise: é um modelo usado por empresas como a SAP. Nesse caso, o
sistema é instalado diretamente na infraestrutura de TI de quem contrata os
serviços de software. Em geral, é adquirido por meio de um revendedor autorizado.
Os custos relacionados à gestão dos recursos para a execução da aplicação são
pagos diretamente pela empresa que compra o sistema, fator que contribui
para o fato de o software vendido por meio desse modelo ser, em geral, mais
caro que aplicações licenciadas em modelos como o SaaS. Isso acontece por-
que, nesse caso, a empresa deve arcar diretamente com todos os cursos rela-
cionados à manutenção, gestão e aquisição de dispositivos, como servidores
e equipamentos de rede, para manter seus serviços funcionais. Ao contrário
de aplicações de código aberto, em que modificações não só são permitidas
como são incentivadas por vários desenvolvedores, a maioria das licenças de
softwares proprietários impede que o negócio modifique os sistemas.

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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:

Vídeos
O que é Sistema de Informação
https://youtu.be/I48f2vYXOTE
Teoria Geral dos Sistemas
https://youtu.be/d_c8xvHtdHo
Informação, Dados e Conhecimento
https://youtu.be/IuKRI06m018

Leitura
Dado, Informação, Conhecimento e Competência
SETZER. V. W. Dado, Informação, Conhecimento e Competência. 2015.
http://bit.ly/2GAGnd4

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UNIDADE Fundamentos de Sistemas de Informação

Referências
BERTALANFFY, L. V. Teoria Geral dos Sistemas. São Paulo: Vozes, 1975.

GNU.ORG. O que é o Software Livre?. Disponível em: <https://www.gnu.org/


philosophy/free-sw.html>. Acesso em 2/4/2019.

HELERBROCK, R. Informática. Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.


br/informatica/>. Acesso em 2/4/2019.

OPENSOURCE.ORG. A Definição de Código Aberto. Disponível em: <https://


opensource.org/osd>. Acesso em 2/4/2019.

SONDA TECNOLOGIA. 11 Tipos de Licenciamento de Software. Dispo-


nível em: <https://blog.sonda.com/11-tipos-de-licenciamento-de-software/>.
Acesso em 2/4/2019.

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