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FUNDAMENTOS
DA COMUNICAÇÃO
E INFORMAÇÃO
3a Edição
SÉRIE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL
FUNDAMENTOS
DA COMUNICAÇÃO
E INFORMAÇÃO
3a Edição
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI
Robson Braga de Andrade
Presidente
GABINETE DA PRESIDÊNCIA
Teodomiro Braga da Silva
Chefe do Gabinete - Diretor
FUNDAMENTOS
DA COMUNICAÇÃO
E INFORMAÇÃO
3a Edição
© 2020. SENAI – Departamento Nacional
A reprodução total ou parcial desta publicação por quaisquer meios, seja eletrônico, me-
cânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia autoriza-
ção, por escrito, do SENAI.
Esta publicação foi elaborada pela equipe do Núcleo de Educação a Distância do SENAI
de Santa Catarina, com a coordenação do SENAI Departamento Nacional, para ser utiliza-
da por todos os Departamentos Regionais do SENAI nos cursos presenciais e a distância.
FICHA CATALOGRÁFICA
_____________________________________________________________________________
S491f
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Departamento Nacional.
Fundamentos da comunicação e informação / Serviço Nacional de Aprendizagem
Industrial. Departamento Nacional, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial.
Departamento Regional de Santa Catarina. 3. ed. – Brasília : SENAI/DN, 2020.
67 p. : il. color. (Série Aprendizagem Industrial).
SENAI Sede
7 61
CAPÍTULO 1
Elementos para construção da
escrita e pesquisa bibliográfica Conheça mais detalhes so-
CONHECENDO bre a autora deste livro, sua
Venha para uma excursão no uni-
formação e experiências
verso da gramática e da pesquisa
bibliográfica! Encontre um mun-
A AUTORA profissionais, entre outros.
do de saber para uma comunica-
9 ção perfeita e objetiva! 63
CAPÍTULO 2
ELEMENTOS PARA
CONSTRUÇÃO DA ESCRITA E
PESQUISA BIBLIOGRÁFICA
GRAMÁTICA • COMUNICAÇÃO
TEXTO • PESQUISA
9
Elisa e Gustavo estão conversando no corredor sobre um aprendiz que
após terminar o curso foi contratado e promovido.
É verdade! Era um
rapaz excelente. Sim! Estou começando agora, mas já
percebo que o curso é legal e pode abrir
muitas portas. Acho que vou gostar muito!
FIM
1.1. PRINCÍPIOS NORMATIVOS DA COMUNICAÇÃO
ORAL E ESCRITA
Antes de você iniciar seus estudos, é necessário que tenha a compreen-
são de que a língua (falada ou escrita) é um instrumento de comunica-
ção. E é este código escrito ou falado que proporciona o entendimento
da mensagem que pretende-se informar.
Na língua dois atores são fundamentais para essa interlocução, confira!
■ Emissor – é aquele que pronuncia ou envia uma mensagem.
■ Receptor – é aquele que recebe a mensagem enviada pelo emissor.
No caso de uma correspondência, quando você escreve uma carta, o
nome de quem irá recebê-la é identificado como receptor (destinatário),
e quem a escreve, neste caso, é identificado como emissor (remetente).
Creatas ([20--?])
Além desses atores principais, existem outros atores que também fa-
zem parte dessa cena, acompanhe a seguir.
1. Mensagem - é o conteúdo transmitido.
2. Código - é a forma como a mensagem foi enviada, seja escrita, fa-
lada ou por gestos.
3. Canal - é o meio pelo qual a mensagem é transmitida, seja por
jornal, rádio, TV, entre outros.
4. Contexto - é o mais importante dos itens, porque ele determina
o sucesso ou o fracasso da comunicação. É a situação às quais a
mensagem se refere. É nomeado também de referente.
?
PERGUNTA
Mas, você sabe como fazer para estruturar um texto de forma clara e
objetiva?
?
PERGUNTA
TEXTO DISSERTATIVO
O texto dissertativo é um tipo de texto em que você explana sobre um
assunto de forma clara e coesa.
Nesse texto, é aconselhável seguir uma estrutura predefinida, confor-
me o quadro abaixo:
EXEMPLO
TEXTO NARRATIVO
Quer contar histórias? O melhor formato de texto para isso é o narrati-
vo que possui uma estrutura característica muito fácil de ser identificada
em livros, nos textos de novela, entre outros.
Geralmente, o texto narrativo é baseado na ação que envolve perso-
nagens, no espaço, no tempo e no conflito. Os elementos principais que
compõem um texto narrativo são: narrador, enredo, personagens, espa-
ço e tempo.
Confira no quadro a seguir a estrutura dos textos narrativos.
EXEMPLO
EXEMPLO
■ Descrição subjetiva
“A cama larga, coberta com uma colcha rendada, ocupava quase todo o
quarto aconchegante com suas almofadas de seda e paredes cobertas
de retratos familiares [...] Os retratos familiares eram antigos, amarela-
dos e convencionais com seus grupos de homens e mulheres de preto,
cercados de crianças de cachos e botinhas.” (TELLES, 1974, p. 159).
■ Descrição objetiva
“A vítima, Solange dos Santos (22 anos), moradora da cidade de Marília,
era magra, alta (1,75), cabelos pretos e curtos; nariz fino e rosto ligeira-
mente alongado.” (TODA MATÉRIA, 2014, p. 3).
TEXTO INFORMATIVO
O texto informativo tem o objetivo de esclarecer uma pessoa ou um
grupo de pessoas a respeito de um determinado assunto, como é o caso
das chamadas utilizadas pelos fabricantes de carro, quando um modelo
saiu com defeito. Dessa forma os consumidores poderão obter a informa-
ção correta e regularizar a situação.
Ele é elaborado para informar uma situação, geralmente é breve e não
carrega consigo fatores emocionais ou subjetivos. A linguagem deve ser
clara e direta, sem duplo sentido.
Pode-se atribuir ao texto informativo a mesma estrutura do texto dis-
sertativo, já vista anteriormente.
O texto informativo pode ser jornalístico, técnico, dentre outros.
No jornalístico, o texto é usado para que os leitores possam ter o máxi-
mo de informação sem interferência do autor, de forma que a notícia seja
relatada da forma mais adequada possível.
EXEMPLO
1.1.2. DOCUMENTOS
Documento é uma informação anotada em um suporte material. Pode
ser utilizado para estudo, pesquisa, pois autentica fatos, acontecimen-
tos, pensamentos do homem num determinado tempo ou época.
Existem alguns tipos de documentação técnica que registram os pro-
cedimentos técnicos de um projeto, facilitando o entendimento de todos
os envolvidos no processo, como é o caso da planta elétrica para o enge-
nheiro eletricista; do documento com as informações técnicas da deco-
ração etc.
Em sua função como aprendiz, existem alguns documentos técnicos
que fazem parte da rotina de trabalho, são eles: atas de registro; relató-
rios; e cartas comerciais.
A ata de registro é um documento elaborado durante as reuniões para
assegurar que as decisões tomadas naquele momento fiquem registra-
das e documentadas para consultas posteriores.
Algumas informações são obrigatórias, como data, local, horário de iní-
cio e final da reunião. Também é muito importante criar um layout do
documento para facilitar a leitura e a interpretação do mesmo.
Normalmente o assunto da reunião (pauta) deve ser registrado, além
da transcrição de toda a discussão, principalmente as decisões tomadas
e os compromissos assumidos.
A informação referente à próxima reunião também deverá ser anotada
na ata, claro, se for acordado por todos em reunião.
Outro documento muito utilizado no dia a dia das empresas são os re-
latórios, que podem ser bem simplificados, como também muito com-
plexos, dependendo de quem os solicita e qual a sua finalidade.
Geralmente é um texto informativo que pretende relatar fatos observa-
dos, seja em uma visita técnica, um trabalho ou relato de uma experiên-
cia.
Identificar o público-alvo do relatório é muito importante, pois em pos-
se dessa informação você pode simplificar a linguagem ou torná-la mais
complexa, se necessário.
A estrutura do relatório pode mudar dependendo de quem solicita. É
importante identificar quais as informações necessárias para o solicitan-
te e preparar o documento conforme a demanda.
1.1.3. PONTUAÇÃO
A pontuação é um recurso gramatical que influencia no sentido dos
textos.
Segundo Azeredo (2008, apud NASCIMENTO, 2013), um texto bem pon-
tuado há de ser, é claro, aquele em que a pontuação constitui uma pista
segura para a apreensão do sentido pretendido por seu autor, ou seja, um
texto em que a pontuação é correta faz com que o leitor chegue muito
mais próximo das intenções pretendidas pelo autor em sua obra, além de
fazer com que o mesmo soe melhor também aos ouvidos de quem o ouve.
totallyPic.com ([20--?])
A pontuação possibilita que o texto ganhe vida, por meio das entona-
ções, pausas, emoções, exclamações etc. Veja, na sequência, os princi-
pais tipos de pontuação.
a. Ponto
O ponto indica que uma ideia chegou ao fim, e quando utilizado no fi-
nal de um parágrafo é chamado de ponto final.
Ex.: Acordei e logo pensei na minha irmã e em quanto tempo não nos
falamos. Depois, resolvi ligar e matar as saudades. FUNÇÃO SINTÁTICA
b. Vírgula É o papel que os ele-
A vírgula é fundamental, pois separa termos com a mesma função mentos de uma frase
exercem no seu inte-
sintática. rior, levando em con-
Ex.: sideração as relações
existentes entre eles.
Nós vamos perder, nada foi resolvido.
Pode também indicar
Nós vamos perder nada, foi resolvido. uma pausa no discur-
so. Se usada inade-
c. Ponto e vírgula quadamente, pode
É utilizado para criar pausas mais longas que a vírgula ou para separar mudar o significado
da frase. (LPEU, 2013).
orações dentro da mesma frase.
Ex.:
O rio está poluído; os peixes estão mortos.
d. Dois pontos
Geralmente antecede uma explicação, marcando uma interrupção no
discurso; pode ser utilizado na introdução de uma fala ou junto com a
numeração.
Ex.:
“Ouvindo passos no corredor, abaixei a voz:
“ Podemos avisar sua tia, não?” (Graciliano Ramos)
Bem diz o ditado: “Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura.”
e. Ponto de exclamação
Confere ao texto uma dose de emoção, ânimo, surpresa, entusiasmo
etc.
Ex.:
Que belo dia de sol!
Para saber mais sobre aspas leia na revista exame a reportagem “Quan-
do (e como) usar aspas em um texto?”, disponível em:
<http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/quando-e-como-usar-as-
pas-em-um-texto>.
EXEMPLO:
O fumo é o mais grave problema de saúde pública no Brasil. Assim
como não admitimos que os comerciantes de maconha, crack ou he-
roína façam propaganda para os nossos filhos na TV, todas as formas
de publicidade do cigarro deveriam ser proibidas terminantemente.
Para os desobedientes, cadeia. (VARELLA, 2000, p. 3-4).
ARTIGO
Na elaboração de tra-
1.2. PESQUISA BIBLIOGRÁFICA
balhos acadêmicos, o Pesquisa bibliográfica é o levantamento de um determinado tema a ser
artigo científico se ca-
racteriza pela descri-
estudado, em que você recolhe as informações em bases de dados na-
ção e apresentação de cionais e internacionais. Nessas bases de dados, você encontra artigos de
dados resultantes de revistas, livros, teses e outros documentos.
uma pesquisa realiza-
Antes de se iniciar uma pesquisa bibliográfica, é preciso ter claro qual é
da seguindo um méto-
do científico, avaliado o seu objetivo. A partir daí fica mais fácil iniciar a busca por informações.
por cientistas. Um arti- As bibliotecas digitais têm facilitado essa busca, pois trazem recursos
go científico deve obe- que agilizam a coleta de informações.
decer a linguagem e os
métodos próprios da
área da ciência para a
ChrisBoswell ([20--?])
qual é feita a investi-
gação. (SIGNIFICADOS,
2015).
Você pode acessar parte dos conteúdos dos bancos de dados de forma
gratuita, nos endereços eletrônicos a seguir:
■ <http://www.scielo.org/php/index.php> Acesso em: 20 de fev. 2020.
■ <http://www.periodicos.capes.gov.br/> Acesso em: 20 de fev. 2020.
Tema
Objetivo
Método
Referências bibliográficas
EXEMPLO:
Tema geral
A importância da matemática.
Tema específico
A importância da matemática no desempenho das rotinas administrati-
vas.
EXEMPLO:
Objetivo geral
Demonstrar a importância da matemática nas rotinas administrativas.
Objetivos específicos
■ Listar as principais atividades das rotinas administrativas.
■ Mostrar a aplicação da matemática em cada uma delas.
Depois de listados os objetivos, você terá que mostrar como será feita
a coleta de dados, ou seja, qual a metodologia utilizada para realizar a
pesquisa.
A pesquisa pode ser explicativa, bibliográfica, documental, experimen-
tal, de levantamento, exploratória, descritiva ou estudo de caso, pesqui-
sa-ação e pesquisa de campo.
Na pesquisa de campo, a observação dos fatos e fenômenos é realizada
exatamente como estes ocorrem. Funciona como o próprio nome indica,
o pesquisador vai a campo, até o seu público-alvo e aplica a pesquisa,
que pode ser quantitativa ou qualitativa.
Quando a pesquisa é quantitativa, o autor considera os números obti-
dos por meio da pesquisa para fazer a análise, não considerando a com-
plexidade dos aspectos sociais. Os dados coletados na pesquisa qualita-
MENSURÁVEL tiva não são mensuráveis e proporcionam a compreensão do contexto do
Que pode ser medido. tema em questão.
(SIGNIFICADOS, 2015).
RESUMINDO
Emissor/receptor Pesquisa
Texto
Pontuação
INFORMÁTICA BÁSICA NA
ELABORAÇÃO DE TEXTOS
Sim, é verdade... e
isso dificulta muito
a comunicação!
Quero mais uma vez salientar que é muito Ao final desse capítulo, vocês
importante saber utilizar os recursos da serão capazes de: entender como
informática para ingressar e permanecer é o funcionamento de um
no mercado de trabalho. sistema operacional; utilizar os
recursos da informática
básica na elaboração de textos
e aprender a pesquisar em sites
de busca na internet.
FIM
HARDWARE
2.1. SISTEMA OPERACIONAL É a parte física do
computador, ou seja,
O sistema operacional é um conjunto de programas que faz o hardware é o conjunto de com-
ponentes eletrônicos,
do computador funcionar.
circuitos integrados e
Ou seja, o sistema operacional é um conjunto de softwares capaz de rea- placas, que se comuni-
lizar a comunicação entre o computador e o usuário. Ele permite que você cam através de barra-
execute vários aplicativos simultaneamente, realize tarefas como mexer mentos. (DICIONÁRIO
INFORMAL, 2007).
com o mouse ou digitar um texto. Pode-se dizer que o sistema operacional
traduz a sua vontade por meio de uma interface entre o computador e você
usuário.
Existem alguns sistemas operacionais que são bastante conhecidos, tais
como: o Windows, Linux e o Mac OS.
O Linux é um sistema gratuito que qualquer usuário pode utilizar, similar
(concorrente) do Windows. Alguns de seus programas são o Open office wri-
ter, Open office cal e o Open office impress.
O sistema Mac OS é o sistema dos computadores da Apple, foi desenvolvi-
do para obter o maior aproveitamento do hardware. Alguns dos programas
que podem ser utilizados no Mac OS são o Bean, Keynote, entre outros.
O Windows possui alguns programas mais populares, como é o caso do
Word, Excel e PowerPoint.
■ O Word é um editor de texto muito conhecido nas empresas, pois au-
xilia na execução das tarefas de rotina administrativa.
■ O Excel é um programa que tem como função principal elaborar pla-
nilhas e realizar cálculos, além de outras aplicações.
■ O PowerPoint é um programa que possibilita a construção de apre-
sentações, que poderão ser utilizadas em reuniões, sala de aula, para
expor uma ideia, um trabalho, resultados etc.
A maioria dos programas de computador possuem uma estrutura comum
e que são compostas por itens fundamentais. Na sequência você vai conhe-
cer alguns desses itens que serão utilizados durante todo o aprendizado. Os
exemplos citados no texto terão como base o sistema operacional Windows
10 e o editor de texto Word 2010, mas é importante registrar que mesmo nas
versões mais atuais você encontrará opções iguais ou semelhantes. Acom-
panhe!
Os itens que compõem a estrutura dos programas de computador são os
que seguem.
1. Diretório – pode ser chamado de árvore, onde os arquivos e progra-
mas são armazenados.
2. Pasta – é o local onde os arquivos podem ser guardados e organi-
zados.
3. Arquivo – é o documento com as informações que você criou.
4. Área de trabalho – é o espaço disponível na tela principal do com-
putador. Serve como se fosse o tampo de uma mesa de trabalho.
5. Barra de ferramentas – é um componente de interface gráfica que
permite ao usuário acessar as funções do sistema de forma rápida.
?
PERGUNTA
5º - Aparecerá na tela uma pasta com opção para você preencher com o
Nome desejado. Digite o nome e aperte enter.
Você pode utilizar a área de trabalho para salvar sua pasta. Na área
de trabalho, geralmente existem os ícones, que são símbolos que re-
presentam um programa, uma pasta, um atalho que funciona como
uma ponte para abrir um arquivo, sem que você precise localizá-lo no
computador.
?
PERGUNTA
Você também pode escolher estilo da fonte (letra), tamanho, estilo, cor,
espaçamento, posição do texto, bordas e sombreamento, adição de efei-
tos (sublinhado, tachado, subscrito, entre outros).
Além dessas ferramentas citadas, existem muitas outras que você des-
cobrirá conforme a sua necessidade de uso; é um processo natural de
aprendizado da maioria dos programas.
MARGENS
Todo texto possui margens no lado esquerdo, direito, superior e inferior
da folha; se você alterar as margens todo o documento será modificado.
Para criar uma margem diferenciada, clique em configurar página no
menu arquivo.
Dessa forma, você poderá alterar os valores da margem superior, infe-
rior, esquerda e direita, incluindo cabeçalho e rodapé.
REFLITA
Você já recebeu cópia encadernada onde o texto foi engolido pelo espi-
ral? Pois é, nesse caso esqueceram de inserir uma margem extra no lado
esquerdo do documento! Agora você já sabe como não deixar isso acon-
tecer!
ALINHAMENTO DE TEXTO
O alinhamento do texto é a orientação do texto em relação às mar-
gens ou recuos determinados. O alinhamento do texto pode ser à esquer-
da, centralizado, à direita ou justificado, conforme você pode ver na figu-
ra a seguir.
Além das ferramentas que você aprendeu existem ainda outros recur-
sos para enriquecer o seu texto e deixá-lo visualmente organizado.
MARCADORES
Os marcadores são recursos que deixam o seu texto mais leve e didáti-
co. São aquelas bolinhas, números, símbolos inseridos em uma listagem.
COLUNAS
Provavelmente você já deve ter visto esse formato antes. Dê uma olha-
da no jornal, ele é estruturado em formato com várias colunas, não é in-
teressante? Para fazer esse formato, basta selecionar o texto, sem o títu-
lo, selecionar o ícone colunas e escolher o número desejado de colunas.
O ícone Colunas se localiza na opção Layout da página na barra de fer-
ramentas.
Microsoft Word 2010 (2015)
TABELA
O recurso de inserir tabela possui muitas variantes, com ele você po-
derá:
■ inserir linhas ou colunas;
■ excluir linhas ou colunas;
■ mesclar células da tabela (transformar duas ou mais linhas e/ou co-
lunas em uma só);
■ transformar texto em tabela e vice-versa;
■ colocar informações ou numeração de forma crescente ou decres-
cente.
BORDAS E SOMBREAMENTO
Outra opção de ferramenta bastante utilizada é a Bordas e Sombrea-
mento que proporciona um ajuste na parte visual do trabalho, gerando
um layout mais aprimorado.
Para acessar as opções da ferramenta Bordas e Sombreamento, você
deve clicar na opção Layout da página na barra de ferramentas e depois
clicar em Bordas de Página.
Microsoft Word 2010 (2015)
Agora que você já sabe para que serve e como acessar a ferramenta
Borda e Sombreamento, na sequência irá conhecer o aplicativo Paint.
PAINT
O desenho pode ser uma forma de expressão dentro do texto caracte-
Acesse o link a seguir
rizando uma ideia, demonstrando um exemplo e em várias outras situa- e saiba mais sobre o
ções. Paint. <http://www.
Para criar um desenho você poderá utilizar o Paint, função específica topgameskids.com.br/
artigos-view/72-brin-
dentro do Word para elaboração de desenhos. cando-no-paint--infor-
Para acessar o Paint, siga o caminho: matica.html> Acesso
em: 20 de fev. 2020.
Iniciar → Todos os programas → Acessórios → Paint
O Paint é muito fácil de utilizar, pois é intuitivo. Ele possui uma barra
em que você encontra todas as ferramentas necessárias para executar
uma tarefa.
Figura 40 - Quadrado
Fonte: Da autora (2014)
Pronto! Agora você já tem uma imagem. Caso queira pintar é só selecio-
nar a latinha de tinta e ir com o mouse no local onde se pretende preen-
cher.
Outros recursos que auxiliam na criação também estão disponíveis,
tais como: o tamanho da linha, espessura, recortar, colar, duplicar, sele-
cionar e colorir.
Com todas essas ferramentas agora você já pode criar, alterar e modi-
ficar o seu texto, inclusive interagir com imagens! A seguir você irá iniciar
seus estudos sobre internet. Acompanhe!
TCmake_photo ([20--?])
Quando você integraliza os objetivos da empresa com os seus objetivos
pessoais, sabendo do seu papel dentro do universo corporativo, você de-
verá saber como se comportar dentro dos padrões adequados.
Toda empresa tem o seu regimento, no qual alguns deveres e direitos
do funcionário são preestabelecidos, como o uso da internet, procedi-
mentos administrativos, entre outros. Você, como funcionário, não pode-
rá ultrapassar esse limite estabelecido.
Muitas empresas enfrentam dificuldades quanto à gestão do uso da in-
ternet e do e-mail corporativo. A desobediência às normas da empresa
poderá acarretar penalidades que vão desde advertência até a dispensa
do colaborador.
Como a utilização dos meios digitais nas empresas está cada vez mais
comum, as empresas podem monitorar seus funcionários sem restrição.
Foi publicada no Diário Oficial da União de 24 de abril de 2014 a Lei
12.965, de 23.4.2014, conhecida como Marco Civil da Internet, que esta-
belece princípios, garantias, direitos e deveres para o uso da Internet no
Brasil.
Em 2000, o TST julgou um dos primeiros casos sobre o mau uso do e-mail
corporativo, quando um funcionário da HSBC Seguros foi demitido por
justa causa ao enviar fotos de mulheres nuas pelo correio eletrônico da
companhia.
Segundo a advogada especialista em Direito Digital, Patricia Peck, o pri-
meiro passo para não utilizar estes meios de forma indevida é perguntar
antes na empresa se há alguma norma específica sobre uso de ferramenta
de trabalho tecnológica (e-mail, internet, rede, outros). Mas independente
da norma interna da empresa, o ideal é que o funcionário faça o uso des-
sas ferramentas para fins profissionais e com bom senso. “Na Sociedade
Digital as testemunhas são as máquinas e elas documentam as condutas,
boas ou más, dos usuários”, ressalta Patricia.
Como cada corporação tem normas próprias de conduta em relação a
meios digitais, a empresa deve deixar claro o que é permitido. A advogada
explica que muitos dos sites proibidos já são bloqueados pelas empresas,
se o usuário tentar acessar não consegue, “mas há empresas que regis-
tram tentativas de acesso como uma conduta que visa burlar a Política de
Segurança da Informação”, explica. (PARIZOTTO, 2014, p. 2-3).
Internet
Direitos
autorais
É com muita satisfação que parabenizo você, por trilhar esse caminho do conheci-
mento!
Nesta Unidade Curricular, você pôde ter contato com vários conteúdos interessan-
tes. No capítulo 1, você estudou gramática, técnicas de argumentação, tipos de textos,
tipos de pesquisa e estrutura do texto. No capítulo 2, obteve informações que possibi-
litaram o aprofundamento do seu conhecimento sobre informática, sistema operacio-
nal, como editar textos e suas principais ferramentas, além da internet e ferramentas
de busca.
Sem dúvida esse foi um grande aprendizado, pois te trouxe para mais perto da reali-
dade de trabalho. Esse aprendizado irá auxiliá-lo no desempenho das funções.
Agora você já pode utilizar os recursos que aprendeu para, por exemplo, criar for-
mulários, realizar pesquisas, editar textos e compartilhar o seu conhecimento com os
colegas!
PALAVRAS DA AUTORA
61
CONHECENDO
A AUTORA
CONHECENDO A AUTORA
63
REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS
65
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texto-descritivo/>. Acesso em: 10 nov. 2014.
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Pontua%C3%A7%C3%A3o-Segundo-a-Gram%C3%A1tica/504766.html>. Acesso
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■ VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil IV – Responsabilidade Civil. 6ª ed. 3ª reimp.
São Paulo: Atlas, 2006.
■ ZUCONI, Camila Pereira. A Redação no ENEM 2012 – Guia do Participante. Disponív-
el em: <http://www.inep.gov.br/.>. Acesso em: 16 jul. 2015.
REFERÊNCIAS
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DIRETORIA DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA - DIRET
SENAI/DN
DIRETORIA DE OPERAÇÕES
Fabiano Bachmann
Coordenador de Educação Digital do SENAI/SC
Daiani Machado
Juliano de Souza
Roberta Martins
Revisão Técnica
Tikinet
Revisão Ortográfica e Gramatical
Tikinet
Normalização