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SÉRIE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL

FUNDAMENTOS
DA COMUNICAÇÃO
E INFORMAÇÃO
3a Edição
SÉRIE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL

FUNDAMENTOS
DA COMUNICAÇÃO
E INFORMAÇÃO
3a Edição
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI
Robson Braga de Andrade
Presidente

GABINETE DA PRESIDÊNCIA
Teodomiro Braga da Silva
Chefe do Gabinete - Diretor

DIRETORIA DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA - DIRET


Rafael Esmeraldo Lucchesi Ramacciotti
Diretor de Educação e Tecnologia

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL - SENAI


Robson Braga de Andrade
Presidente do Conselho Nacional

SENAI – DEPARTAMENTO NACIONAL


Rafael Esmeraldo Lucchesi Ramacciotti
Diretor-Geral

Julio Sergio de Maya Pedrosa Moreira


Diretor-Adjunto

Gustavo Leal Sales Filho


Diretor de Operações
SÉRIE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL

FUNDAMENTOS
DA COMUNICAÇÃO
E INFORMAÇÃO
3a Edição
© 2020. SENAI – Departamento Nacional

© 2020. SENAI – Departamento Regional de Santa Catarina

A reprodução total ou parcial desta publicação por quaisquer meios, seja eletrônico, me-
cânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia autoriza-
ção, por escrito, do SENAI.

Esta publicação foi elaborada pela equipe do Núcleo de Educação a Distância do SENAI
de Santa Catarina, com a coordenação do SENAI Departamento Nacional, para ser utiliza-
da por todos os Departamentos Regionais do SENAI nos cursos presenciais e a distância.

SENAI Departamento Nacional


Unidade de Educação Profissional e Tecnológica – UNIEP

SENAI Departamento Regional de Santa Catarina


Gerência de Educação

FICHA CATALOGRÁFICA
_____________________________________________________________________________

S491f
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Departamento Nacional.
Fundamentos da comunicação e informação / Serviço Nacional de Aprendizagem
Industrial. Departamento Nacional, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial.
Departamento Regional de Santa Catarina. 3. ed. – Brasília : SENAI/DN, 2020.
67 p. : il. color. (Série Aprendizagem Industrial).

ISBN 978 - 65 - 86076 - 03 - 5

1. Comunicação escrita. 2. Comunicação oral. 3. Pesquisa bibliográfica. 4 .


Informática. I. Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Departamento Regional de
Santa Catarina. II. Título. III. Série.
CDU: 811.134.3
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Aprendizagem Industrial Simonsen • 70040-903 • Brasília – DF • Tel.: (0xx61) 3317-
Departamento Nacional 9001 Fax: (0xx61) 3317-9190 • http://www.senai.br
SUMÁRIO

Conheça aqui a abertura da Leia o fechamento que o


MENSAGEM Unidade Curricular. Explore PALAVRAS autor preparou para você!
esta oportunidade de apren- Aproveite todos os caminhos
AO APRENDIZ dizagem e veja quantas desco- DA AUTORA que levam ao conhecimento.
bertas serão possíveis!

7 61
CAPÍTULO 1


Elementos para construção da
escrita e pesquisa bibliográfica Conheça mais detalhes so-
CONHECENDO bre a autora deste livro, sua
Venha para uma excursão no uni-
formação e experiências
verso da gramática e da pesquisa
bibliográfica! Encontre um mun-
A AUTORA profissionais, entre outros.
do de saber para uma comunica-
9 ção perfeita e objetiva! 63

CAPÍTULO 2

Informática básica na elabo-

  ração de textos Confira agora as referências


utilizadas nessa Unidade
Tudo que você precisa saber REFERÊNCIAS Curricular. Aproveite e am-
para elaborar textos e aumentar plie seus conhecimentos!
sua produtividade nas rotinas
de trabalho.
33 65
MENSAGEM
AO APRENDIZ

Olá! Seja bem vindo à Unidade Curricular “Fundamentos da Comunicação e Informação”.


Você sabe qual a importância da leitura e comunicação para o exercício das ativida-
des profissionais?
Ler, interpretar e se comunicar são competências importantíssimas dentro de todas
as organizações, sejam de pequeno, médio ou grande porte e de diferentes ramos e
segmentos.
Sendo assim, o profissional que possui e aprimora essas competências contribui
para propor soluções, expor ideias, explicar estratégias, fazer acordos, entre outros.
O profissional que lê e se comunica de maneira clara e objetiva contribui para o apri-
moramento da rotina de trabalho e consequentemente para o resultado e alcance dos
objetivos da organização.
Sendo assim, nessa Unidade Curricular serão trabalhadas capacidades e conheci-
mentos relativos a uma boa comunicação, como saber interpretar ideias e informa-
ções, pesquisar, elaborar textos, entre outros.
Com foco em seu futuro profissional, dedique-se e explore ao máximo esse material!
Bons estudos!

ANDREA MENEGHETTI ZATTA


CAPÍTULO 1

ELEMENTOS PARA
CONSTRUÇÃO DA ESCRITA E
PESQUISA BIBLIOGRÁFICA


GRAMÁTICA • COMUNICAÇÃO
TEXTO • PESQUISA
9
Elisa e Gustavo estão conversando no corredor sobre um aprendiz que
após terminar o curso foi contratado e promovido.

Atividades de Nossa, que noticia


um aprendiz maravilhosa.

Sim, era um excelente aprendiz. Sempre


soube se comunicar muito bem, tinha bom Viu Bernardo,
relacionamento com todos e buscou que interessante!
sempre aprender com os colegas.

É verdade! Era um
rapaz excelente. Sim! Estou começando agora, mas já
percebo que o curso é legal e pode abrir
muitas portas. Acho que vou gostar muito!

O aprendiz tem muitas funções


dentro de uma empresa: ele interage Ao final do capítulo você e
com todos os setores, elabora documentos, seus colegas serão capazes
monitora processos, além de várias outras de aplicar princípios básicos
atividades. da língua portuguesa;
interpretar ideias e
informações contidas
em textos; reconhecer
os padrões dos
diversos tipos de
documentos; realizar
diversos tipos de pesquisa e
ampliar a capacidade
Sim Gustavo! É verdade! comunicativa.

FIM
1.1. PRINCÍPIOS NORMATIVOS DA COMUNICAÇÃO
ORAL E ESCRITA
Antes de você iniciar seus estudos, é necessário que tenha a compreen-
são de que a língua (falada ou escrita) é um instrumento de comunica-
ção. E é este código escrito ou falado que proporciona o entendimento
da mensagem que pretende-se informar.
Na língua dois atores são fundamentais para essa interlocução, confira!
■ Emissor – é aquele que pronuncia ou envia uma mensagem.
■ Receptor – é aquele que recebe a mensagem enviada pelo emissor.
No caso de uma correspondência, quando você escreve uma carta, o
nome de quem irá recebê-la é identificado como receptor (destinatário),
e quem a escreve, neste caso, é identificado como emissor (remetente).

Creatas ([20--?])

Além desses atores principais, existem outros atores que também fa-
zem parte dessa cena, acompanhe a seguir.
1. Mensagem - é o conteúdo transmitido.
2. Código - é a forma como a mensagem foi enviada, seja escrita, fa-
lada ou por gestos.
3. Canal - é o meio pelo qual a mensagem é transmitida, seja por
jornal, rádio, TV, entre outros.
4. Contexto - é o mais importante dos itens, porque ele determina
o sucesso ou o fracasso da comunicação. É a situação às quais a
mensagem se refere. É nomeado também de referente.

ELEMENTOS PARA CONSTRUÇÃO DA ESCRITA E PESQUISA BIBLIOGRÁFICA


11
EXEMPLO

Imagine a seguinte situação: Você quer ir ao show de um cantor famo-


so e pretende pedir para a sua mãe e seu pai. Na hora do jantar, seus
pais te elogiam sobre suas notas na escola. Nesse momento, então,
você pede para ir ao show, pois a probabilidade de eles deixarem é
muito maior do que você fazer o pedido num momento em que eles
estiverem ocupados ou estressados, correto?

Como você pôde ver, o contexto é a situação que envolve o emissor e o


receptor. Escolher o momento ideal para transmitir a mensagem é funda-
mental. Para que a mensagem tenha clareza e objetividade, é necessário
que esteja estruturada da maneira adequada.
A linguagem escrita é muito utilizada nas atividades profissionais. Os
textos escritos precisam apresentar uma linguagem adequada e devem
ser eficientes ao transmitir a mensagem.

?
PERGUNTA

Mas, você sabe como fazer para estruturar um texto de forma clara e
objetiva?

O processo é bastante simples e cada parágrafo expressa uma ideia. O


parágrafo deverá ser estruturado de forma a levar o leitor a compreender
o sentido do texto, ou seja, o que se pretende transmitir.
Por isso, não pode haver ideias com sentido duplo e nem contraditó-
rias, também não pode conter frases incompletas ou sem sentido. É ne-
cessário que as frases tenham ligação umas com as outras criando sen-
tido ao texto. No entanto, existem textos em que é permitido o uso de
ambiguidades, por exemplo, como é o caso dos textos literários.
Os textos podem ter tamanhos variados, não existe uma regra, desde
que transmitam a ideia pretendida pelo emissor.
Na sequência, aprenda sobre alguns tipos de texto.

12 FUNDAMENTOS DA COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO


1.1.1. TIPOS DE TEXTO
O texto pode ser entendido como sendo um conjunto de palavras que
formam um sentido relacionado a um contexto. Os textos podem ser di-
vididos em dois grandes grupos: os textos literários e os textos não lite-
rários.
Os textos literários são aqueles que possuem função estética. Este tipo
de texto é destinado à arte, à ficção, ao entretenimento. Já os textos não
literários são os textos que, dentre outras características, informam, con-
vencem, explicam, ordenam.

?
PERGUNTA

Mas, por que é necessário fazer essa diferenciação?

Para estudar os tipos de textos que existem, é importante entender


como é possível usá-los para tornar a comunicação mais eficaz.

TEXTO DISSERTATIVO
O texto dissertativo é um tipo de texto em que você explana sobre um
assunto de forma clara e coesa.
Nesse texto, é aconselhável seguir uma estrutura predefinida, confor-
me o quadro abaixo:

Necessário informar a ideia principal de forma bem resu-


Introdução
mida, juntamente com os objetivos propostos.

Como o próprio nome indica, é o desenrolar da ideia


Desenvolvimento principal e secundária, por meio de argumentos, citação
de autores etc.

Procura-se retomar a ideia central com os apontamentos


Conclusão
do que foi concluído, buscando o fechamento da ideia.

Quadro 1 - Estrutura de texto dissertativo


Fonte: Da autora (2014)

ELEMENTOS PARA CONSTRUÇÃO DA ESCRITA E PESQUISA BIBLIOGRÁFICA


13
Acompanhe, a seguir, um exemplo de texto dissertativo.

EXEMPLO

Redes sociais: o uso exige cautela

Uma característica inerente às sociedades humanas é sempre buscar


novas maneiras de se comunicar: cartas, telegramas e telefonemas são
apenas alguns dos vários exemplos de meios comunicativos que o ho-
mem desenvolveu com base nessa perspectiva. E, atualmente, o mais
recente e talvez o mais fascinante desses meios, são as redes virtuais,
consagradas pelo uso, que se tornam cada vez mais comuns.
Orkut, Twiter e Facebook são alguns exemplos das redes sociais (vir-
tuais) mais acessadas do mundo e, convenhamos, a popularidade das
mesmas se tornou tamanha que não ter uma página nessas redes é pra-
ticamente como não estar integrado ao atual mundo globalizado. Atra-
vés desse novo meio as pessoas fazem amizades pelo mundo inteiro,
compartilham ideias e opiniões, organizam movimentos, como os que
derrubaram governos autoritários no mundo árabe e, literalmente, se
mostram para a sociedade. Nesse momento é que nos convém cautela
e reflexão para saber até que ponto se expor nas redes sociais represen-
ta uma vantagem.
Não saber os limites da nossa exposição nas redes virtuais pode nos
custar caro e colocar em risco a integridade da nossa imagem peran-
te a sociedade. Afinal, a partir do momento em que colocamos infor-
mações na rede, foge do nosso controle a consciência das dimensões
de até onde elas podem chegar. Sendo assim, apresentar informações
pessoais em tais redes pode nos tornar um tanto quanto vulneráveis
moralmente.
Percebemos, portanto, que o novo fenômeno das redes sociais se reve-
la como uma eficiente e inovadora ferramenta de comunicação da so-
ciedade, mas que traz seus riscos e revela sua faceta perversa àqueles
que não bem distinguem os limites entre as esferas públicas e privadas
“jogando” na rede informações que podem prejudicar sua própria re-
putação e se tornar objeto para denegrir a imagem de outros, o que,
sem dúvidas, é um grande problema.
Dado isso, é essencial que nessa nova era do mundo virtual, os usuários
da rede tenham plena consciência de que tornar pública determinadas
informações requer cuidado e, acima de tudo, bom senso, para que
nem a própria imagem, nem a do próximo possa ser prejudicada. Isso
poderia ser feito pelos próprios governos de cada país, e pelas próprias
comunidades virtuais através das redes sociais, afinal, se essas revela-
ram sua eficiência e sucesso como objeto da comunicação, serão, cer-
tamente, o melhor meio para alertar os usuários a respeito dos riscos
de seu uso e os cuidados necessários para tal.

Redação de Camila Pereira Zuconi, Viçosa (MG). Texto extraído do docu-


mento: A Redação no ENEM 2012 – Guia do Participante.

14 FUNDAMENTOS DA COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO


Agora que você já conhece o texto dissertativo, na sequência irá conhecer
o texto narrativo, que é um texto muito utilizado para contar histórias.

TEXTO NARRATIVO
Quer contar histórias? O melhor formato de texto para isso é o narrati-
vo que possui uma estrutura característica muito fácil de ser identificada
em livros, nos textos de novela, entre outros.
Geralmente, o texto narrativo é baseado na ação que envolve perso-
nagens, no espaço, no tempo e no conflito. Os elementos principais que
compõem um texto narrativo são: narrador, enredo, personagens, espa-
ço e tempo.
Confira no quadro a seguir a estrutura dos textos narrativos.

Narrador Quem conta a história

Enredo Trama que se descreve as ações

Personagens Integrantes da história

Tempo Tempo em que acontece a narrativa (cronológico, psicológico)

Ambiente em que é desenvolvida a narrativa (espaço físico ou


Espaço
psicológico)
Quadro 2 - Estrutura do texto narrativo
Fonte: Da autora (2014)

Acompanhe, a seguir, o exemplo de um texto narrativo.

EXEMPLO

Cuidado com o que se deseja


Ex-aluna do CFS

Pedro era um garoto muito arrogante; sempre reclamava de tudo e


queria que as coisas fossem feitas a sua maneira. Queria que todos ao
seu redor fossem condescendentes com seus caprichos e, quando as
coisas não saíam ao seu contento, tinha ataques tão terríveis, que mui-
tas vezes seus vizinhos pensavam em chamar a polícia para contê-lo.
Num belo fim de tarde, logo depois da escola, Pedro estava caminhando
pela rua quando se deparou com uma garrafa de formato anormal em
cima do meio-fio; abaixou-se, pegou-a e, como era afobado, em vez de
admirar o peculiar acabamento da garrafa, começou a sacudi-la para
ver se havia algo dentro.

ELEMENTOS PARA CONSTRUÇÃO DA ESCRITA E PESQUISA BIBLIOGRÁFICA


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Porque não ouviu nenhum som, concluiu que deveria estar vazia. Quan-
do estava prestes a jogá-la fora, percebeu ranhuras no casco, que era
feito de vidro fosco, e levantou a garrafa contra a luz. Forçando a vista,
percebeu alguns sinais que aos poucos foram se convertendo em letras.
Pôde ler então a mensagem: “Abra-me!”.
O menino, convencido de que se tratava de uma brincadeira, decidiu não
obedecer ao comando de uma estúpida garrafa. Ainda com o objeto na
mão, caminhou mais um quarteirão e estacou no meio do caminho. A
curiosidade ainda persistia. Escondeu-se atrás de um muro, olhou para
todos os lados e, quando se convenceu de que estava sozinho, abriu a gar-
rafa.
De dentro dela, saiu uma fumaça rosada que, ao se dissipar, revelou
uma estranha criatura encantada que lhe disse que ele teria direito a
um desejo; apenas um desejo. Pedro, muito esperto, soube instanta-
neamente o que desejaria.
— Se é assim, quero ter o dom de poder realizar todos os meus desejos,
bastando para isso apontar simplesmente o meu dedo.
— Que assim seja, mestre! — disse a criatura com um sorriso irônico,
desaparecendo logo em seguida.
Pedro correu para casa, doido para começar a realizar seus desejos,
agora que possuía esse fantástico poder.
Ao dobrar uma esquina, deu um encontrão em uma menina. Refazen-
do-se do susto, ele viu que não era apenas uma menina; era simples-
mente a menina mais cobiçada do bairro, a mais linda da região, pela
qual Pedro era apaixonado.
— Agora vou me dar bem! — maquinou o menino, murmurando para si.
Pedro, discretamente, apontou o dedo para a menina e, baixinho, disse:
— Apaixone-se por mim.
A bela menina, como se estivesse em transe hipnótico, lançou sobre
Pedro um olhar de malícia e gemeu docemente:
— Ai, meu Deus! Que gato!
O menino, apesar de ter sido atendido em seu desejo, mas ainda sur-
preso com o efeito que presenciava, encabulado, apontou o dedo para
si mesmo e disse:
— Gato? Eu?
A partir desse dia, a bela menina, quando andava pelas ruas dali, era
perseguida e assediada por um gatinho branco e fofo, sempre a miar
e a ronronar em volta de suas pernas. E Pedro, menino caprichoso e
malcriado, para estranheza de toda a vizinhança, nunca mais foi visto.
(LETRAS & E-ARTES, 2011, p. 2-4).

Você conheceu anteriormente o texto dissertativo, que é utilizado para


argumentar sobre um assunto e o texto narrativo, que é utilizado nor-
malmente para contar histórias. Na sequência você irá conhecer o texto
descritivo.

16 FUNDAMENTOS DA COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO


TEXTO DESCRITIVO
Você já se deparou com um livro que, ao ser lido, lhe permite imaginar
ADJETIVO
tudo que está sendo falado no texto, o lugar, as roupas, com riqueza de
É toda palavra que ca-
detalhes? Então, o texto descritivo permite essa sensação. No texto des-
racteriza o substantivo,
critivo, a caracterização dos personagens e da cena onde a história acon- indicando-lhe quali-
tece deve ser feita de forma bastante minuciosa e detalhada, utilizando dade, defeito, estado,
como recurso o uso de adjetivos. condição etc. Ex.: ho-
mem bom (qualidade),
A estrutura é a mesma do texto dissertativo, com introdução, desenvol- menino traquina (defei-
vimento e conclusão. Veja a seguir: to), moça feliz (estado),
família rica (condição).
(SIGNIFICADOS, 2015).

Introdução Apresentação do que se pretende descrever

Caracterização subjetiva (com impressões do autor) ou


Desenvolvimento
objetiva da descrição (descrição exata)

Conclusão Finalização do texto ou caracterização de algo

Quadro 3 - Estrutura do texto


Fonte: Do autor (2014)

Existem dois tipos de descrição, conforme a intenção do texto. São elas


a descrição subjetiva e a descrição objetiva.
Acompanhe, a seguir, exemplos de descrição subjetiva e objetiva:

EXEMPLO

■ Descrição subjetiva
“A cama larga, coberta com uma colcha rendada, ocupava quase todo o
quarto aconchegante com suas almofadas de seda e paredes cobertas
de retratos familiares [...] Os retratos familiares eram antigos, amarela-
dos e convencionais com seus grupos de homens e mulheres de preto,
cercados de crianças de cachos e botinhas.” (TELLES, 1974, p. 159).
■ Descrição objetiva
“A vítima, Solange dos Santos (22 anos), moradora da cidade de Marília,
era magra, alta (1,75), cabelos pretos e curtos; nariz fino e rosto ligeira-
mente alongado.” (TODA MATÉRIA, 2014, p. 3).

Agora que você ja conheceu as características da Descrição, que tal pra-


ticar?

ELEMENTOS PARA CONSTRUÇÃO DA ESCRITA E PESQUISA BIBLIOGRÁFICA


17
PRATICANDO

Você conseguiria criar um texto com dois ou três parágrafos, descre-


vendo o seu melhor amigo? Topa o desafio? Então elabore o texto e dê
para outro colega ler, e veja se ele consegue descobrir quem é a pessoa
que você descreveu!

Na sequência de seus estudos, você aprenderá sobre os textos informa-


tivos. Siga em frente!

TEXTO INFORMATIVO
O texto informativo tem o objetivo de esclarecer uma pessoa ou um
grupo de pessoas a respeito de um determinado assunto, como é o caso
das chamadas utilizadas pelos fabricantes de carro, quando um modelo
saiu com defeito. Dessa forma os consumidores poderão obter a informa-
ção correta e regularizar a situação.
Ele é elaborado para informar uma situação, geralmente é breve e não
carrega consigo fatores emocionais ou subjetivos. A linguagem deve ser
clara e direta, sem duplo sentido.
Pode-se atribuir ao texto informativo a mesma estrutura do texto dis-
sertativo, já vista anteriormente.
O texto informativo pode ser jornalístico, técnico, dentre outros.
No jornalístico, o texto é usado para que os leitores possam ter o máxi-
mo de informação sem interferência do autor, de forma que a notícia seja
relatada da forma mais adequada possível.

EXEMPLO

Segundo a presidência, porém, antes mesmo da mensagem do ex-di-


retor, o Congresso encaminhara à Casa Civil, à época comandada pela
presidente, o relatório do TCU — em seguida, diz o governo, chegaram
informações do próprio TCU e de Paulo Roberto Costa, ex-diretor de
Abastecimento da Petrobrás.
Segundo a nota, a Casa Civil encaminhou as denúncias à Controlado-
ria-Geral da União, para que investigasse. Em seguida, diz, passou a
agir com o Ministério das Minas e Energia, além do próprio TCU e de
representantes do Congresso e da Petrobrás, para que “as pendências”
fossem regularizadas. (O DIA, 2014, p. 1-2).

18 FUNDAMENTOS DA COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO


O texto técnico é utilizado quando se trata de um assunto técnico, como
explicar sobre um equipamento, relatar sobre uma visita, uma reunião,
como por exemplo, a ata de reuniões etc.
A seguir você irá conhecer mais detalhes sobre esses tipos de documen-
tos. Acompanhe!

1.1.2. DOCUMENTOS
Documento é uma informação anotada em um suporte material. Pode
ser utilizado para estudo, pesquisa, pois autentica fatos, acontecimen-
tos, pensamentos do homem num determinado tempo ou época.
Existem alguns tipos de documentação técnica que registram os pro-
cedimentos técnicos de um projeto, facilitando o entendimento de todos
os envolvidos no processo, como é o caso da planta elétrica para o enge-
nheiro eletricista; do documento com as informações técnicas da deco-
ração etc.
Em sua função como aprendiz, existem alguns documentos técnicos
que fazem parte da rotina de trabalho, são eles: atas de registro; relató-
rios; e cartas comerciais.
A ata de registro é um documento elaborado durante as reuniões para
assegurar que as decisões tomadas naquele momento fiquem registra-
das e documentadas para consultas posteriores.
Algumas informações são obrigatórias, como data, local, horário de iní-
cio e final da reunião. Também é muito importante criar um layout do
documento para facilitar a leitura e a interpretação do mesmo.
Normalmente o assunto da reunião (pauta) deve ser registrado, além
da transcrição de toda a discussão, principalmente as decisões tomadas
e os compromissos assumidos.
A informação referente à próxima reunião também deverá ser anotada
na ata, claro, se for acordado por todos em reunião.

ELEMENTOS PARA CONSTRUÇÃO DA ESCRITA E PESQUISA BIBLIOGRÁFICA


19
Figura 1 - Modelo de ata de reunião.
Fonte: Do autor (2015)

FIQUE POR DENTRO


Confira algumas dicas para redigir uma boa Ata de reunião. Acesse
o site <http://www.produzindo.net/como-escrever-uma-ata-de-reu-
niao/> Acesso em: 20 de fev. 2020.

Outro documento muito utilizado no dia a dia das empresas são os re-
latórios, que podem ser bem simplificados, como também muito com-
plexos, dependendo de quem os solicita e qual a sua finalidade.
Geralmente é um texto informativo que pretende relatar fatos observa-
dos, seja em uma visita técnica, um trabalho ou relato de uma experiên-
cia.
Identificar o público-alvo do relatório é muito importante, pois em pos-
se dessa informação você pode simplificar a linguagem ou torná-la mais
complexa, se necessário.
A estrutura do relatório pode mudar dependendo de quem solicita. É
importante identificar quais as informações necessárias para o solicitan-
te e preparar o documento conforme a demanda.

20 FUNDAMENTOS DA COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO


“Um bom relatório é aquele que identifica as neces-
sidades de quem dele precisa, e as satisfaz [...]. Um
relatório que não é entendido por quem o solicitou é
um mau relatório”. (NASCIMENTO; PINTO, 2003, p.165).

As cartas comerciais são documentos que têm o objetivo de fazer uma


comunicação comercial ou empresarial. Esse tipo de documento é mui-
to utilizado pelas empresas. No entanto, é importante salientar que seu
resultado nem sempre é positivo, isso porque hoje com a internet do-
minando o ambiente de trabalho, as caixas de e-mail ficam abarrotadas
de cartas, nem todas são lidas, portanto é fundamental que o conteúdo
tenha criatividade, seja endereçada à pessoa do departamento correto e
que seja breve.
Acompanhe um exemplo de carta comercial:

Portal Educação (2013)

Figura 2 - Exemplo de carta comercial


Fonte: Portal da Educação (2013)

Saber comunicar-se e muito importante para vida tanto pessoal quanto


profissional. É preciso ficar atento porque uma comunicação ineficiente
pode causar transtornos e comprometer o trabalho.
De forma geral, as empresas utilizam o correio eletrônico para facilitar
a comunicação. Este conteúdo será abordado no próximo capítulo, no
entanto, na sequência, você será apresentado rapidamente ao tema.
O conteúdo sobre correio eletrônico será abordado de forma rápida
neste capítulo e aprofundado no próximo, em que serão tratados outros
assuntos sobre internet.
Para que a comunicação por correio eletrônico (e-mail) não traga pro-
blemas futuros para você, é importante separar o e-mail pessoal do pro-
fissional.

ELEMENTOS PARA CONSTRUÇÃO DA ESCRITA E PESQUISA BIBLIOGRÁFICA


21
No pessoal, as informações repassadas devem ser de cunho pessoal,
como piadas, conversas particulares, envio de receitas etc.
No e-mail corporativo, as informações repassadas devem ser estrita-
mente de cunho profissional, como contato com clientes, reunião, regis-
tros, entre outros.
Lembrando que toda ação que gere um prejuízo a alguém, seja ele
quem for, irá gerar a responsabilidade ou o dever de indenizar quem foi
prejudicado.

O termo responsabilidade é utilizado em qualquer situação


na qual alguma pessoa, natural ou jurídica, deva arcar com
as consequências de um ato, fato, ou negócio danoso. Sob
essa noção, toda atividade humana, portanto, pode acarre-
tar o dever de indenizar. (VENOSA, 2006, p. 204).

É importante que na empresa a política de uso das tecnologias seja


bem explícita, e que os funcionários tenham conhecimento dos limites
estipulados por ela. Dessa forma os envolvidos saberão como agir na uti-
lização do e-mail a fim de que não prejudiquem a si mesmos e tampouco
a empresa na qual trabalham.
Outro fator importante para que a comunicação seja clara e eficiente,
é saber usar corretamente a pontuação. A seguir, você vai aprender um
pouco sobre pontuação, que é primordial para que as frases não percam
o sentido e seu texto ganhe vida.

1.1.3. PONTUAÇÃO
A pontuação é um recurso gramatical que influencia no sentido dos
textos.
Segundo Azeredo (2008, apud NASCIMENTO, 2013), um texto bem pon-
tuado há de ser, é claro, aquele em que a pontuação constitui uma pista
segura para a apreensão do sentido pretendido por seu autor, ou seja, um
texto em que a pontuação é correta faz com que o leitor chegue muito
mais próximo das intenções pretendidas pelo autor em sua obra, além de
fazer com que o mesmo soe melhor também aos ouvidos de quem o ouve.
totallyPic.com ([20--?])

22 FUNDAMENTOS DA COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO


FIQUE POR DENTRO
Para saber mais sobre pontuação, leia o artigo “A importância dos si-
nais de pontuação na fluência da língua portuguesa”, disponível em:
<http://www.webartigos.com/artigos/a-importancia-dos-sinais-de-
-pontuacao-na-fluencia-da-lingua-portuguesa/103844/#ixzz3JvF8F-
zt0> Acesso em: 20 de fev. 2020.

A pontuação possibilita que o texto ganhe vida, por meio das entona-
ções, pausas, emoções, exclamações etc. Veja, na sequência, os princi-
pais tipos de pontuação.
a. Ponto
O ponto indica que uma ideia chegou ao fim, e quando utilizado no fi-
nal de um parágrafo é chamado de ponto final.
Ex.: Acordei e logo pensei na minha irmã e em quanto tempo não nos
falamos. Depois, resolvi ligar e matar as saudades. FUNÇÃO SINTÁTICA
b. Vírgula É o papel que os ele-
A vírgula é fundamental, pois separa termos com a mesma função mentos de uma frase
exercem no seu inte-
sintática. rior, levando em con-
Ex.: sideração as relações
existentes entre eles.
Nós vamos perder, nada foi resolvido.
Pode também indicar
Nós vamos perder nada, foi resolvido. uma pausa no discur-
so. Se usada inade-
c. Ponto e vírgula quadamente, pode
É utilizado para criar pausas mais longas que a vírgula ou para separar mudar o significado
da frase. (LPEU, 2013).
orações dentro da mesma frase.
Ex.:
O rio está poluído; os peixes estão mortos.
d. Dois pontos
Geralmente antecede uma explicação, marcando uma interrupção no
discurso; pode ser utilizado na introdução de uma fala ou junto com a
numeração.
Ex.:
“Ouvindo passos no corredor, abaixei a voz:
“ Podemos avisar sua tia, não?” (Graciliano Ramos)
Bem diz o ditado: “Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura.”
e. Ponto de exclamação
Confere ao texto uma dose de emoção, ânimo, surpresa, entusiasmo
etc.
Ex.:
Que belo dia de sol!

ELEMENTOS PARA CONSTRUÇÃO DA ESCRITA E PESQUISA BIBLIOGRÁFICA


23
f. Ponto de interrogação
Serve para perguntas. Geralmente vem no final da frase.
Ex.:
Quando você vai tomar sorvete?
Acordou? Ou ainda está dormindo?
g. Reticências
As reticências, chamadas de três pontinhos, são utilizadas para indicar
um sentido que muitas vezes está oculto na frase, ou também pode ser
utilizada para reduzir as palavras ou uma ideia ou pensamento que ficou
por terminar.
Ex.:
O tempo passa...
h. Aspas
Serve para mencionar títulos, determinar citações e também para enfa-
tizar palavras ou expressões.
Ex.:
Eu disse pra ele: “Ontem eu fui à escola”.

FIQUE POR DENTRO

Para saber mais sobre aspas leia na revista exame a reportagem “Quan-
do (e como) usar aspas em um texto?”, disponível em:
<http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/quando-e-como-usar-as-
pas-em-um-texto>.

Além da pontuação que proporciona ritmo, pausa, entonação, a acen-


tuação também existe para dar um tom às palavras, conferindo uma in-
tensidade na pronúncia.
As regras de acentuação na língua portuguesa sofreram uma recente
mudança, quando entrou em vigor, no dia 1° de janeiro de 2009, a refor-
ma ortográfica. Um exemplo dessa mudança são os ditongos abertos éi e
ói, que não são mais acentuados; por exemplo:
Ex.: Bóia muda para boia.
Idéia muda para ideia.
Apóio (verbo) muda para apoio.
Observação: Muda apenas a forma gráfica, a pronúncia continua a
mesma e essa regra só vale para as paroxítonas.
Outra regra muito importante é:
As palavras terminadas em êem e ôo(s) não receberão mais o acento;
acompanhe.

24 FUNDAMENTOS DA COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO


Ex.: Vôo muda para voo.
Lêem muda para leem.

FIQUE POR DENTRO

Você pode encontrar todas as alterações das regras de acentuação


dentro da reforma ortográfica no site: <http://michaelis.uol.com.br/
novaortografia.php>.

Conforme você estudou nos parágrafos anteriores, sem a pontuação as


frases poderiam perder o sentido, dificultando a comunicação.
Na sequência de seus estudos, você aprenderá outro recurso importan-
te para a boa comunicação: as técnicas de argumentação; confira!

1.1.1. TÉCNICAS DE ARGUMENTAÇÃO


É fundamental que você, como profissional, consiga interpretar bem os
textos escritos ou as ordens verbais transmitidas pelo seu superior, bem
como redigir de forma correta a ideia que se pretende informar.
A argumentação pode ser um recurso útil quando se pretende influen-
ciar a opinião ou o comportamento de outra pessoa. Em geral, é utilizada
para convencer alguém a pensar como nós.
O argumento pode ser escrito ou verbal. Nos dois casos você pode uti- JEAN PIAGET
lizar de alguns recursos, confira. Foi um dos mais im-
■ Argumentação por citação: significa utilizar uma pessoa “reco- portantes pesquisa-
dores de educação e
nhecida” como exemplo do que se está falando. Por exemplo: se eu pedagogia. De acordo
vou falar de educação posso citar o Piaget. com suas teorias, o
■ Argumentação por comprovação: significa utilizar dados estatís- professor não deve
apenas ensinar, mas
ticos. sim e antes de tudo,
■ Argumentação por raciocínio lógico: significa utilizar as relações orientar os educandos
de causa e efeito, como no exemplo a seguir: no caminho da apren-
dizagem autônoma.
(SUA PESQUISA, 2014).

EXEMPLO:
O fumo é o mais grave problema de saúde pública no Brasil. Assim
como não admitimos que os comerciantes de maconha, crack ou he-
roína façam propaganda para os nossos filhos na TV, todas as formas
de publicidade do cigarro deveriam ser proibidas terminantemente.
Para os desobedientes, cadeia. (VARELLA, 2000, p. 3-4).

ELEMENTOS PARA CONSTRUÇÃO DA ESCRITA E PESQUISA BIBLIOGRÁFICA


25
A pontuação e os tipos de argumentação são conceitos que trazem a
você o sentido nos textos e nas palavras. Esses conceitos são fundamen-
tais para que você possa iniciar a pesquisa bibliográfica, pois tornam o
levantamento das informações muito mais fácil e ágil.

ARTIGO
Na elaboração de tra-
1.2. PESQUISA BIBLIOGRÁFICA
balhos acadêmicos, o Pesquisa bibliográfica é o levantamento de um determinado tema a ser
artigo científico se ca-
racteriza pela descri-
estudado, em que você recolhe as informações em bases de dados na-
ção e apresentação de cionais e internacionais. Nessas bases de dados, você encontra artigos de
dados resultantes de revistas, livros, teses e outros documentos.
uma pesquisa realiza-
Antes de se iniciar uma pesquisa bibliográfica, é preciso ter claro qual é
da seguindo um méto-
do científico, avaliado o seu objetivo. A partir daí fica mais fácil iniciar a busca por informações.
por cientistas. Um arti- As bibliotecas digitais têm facilitado essa busca, pois trazem recursos
go científico deve obe- que agilizam a coleta de informações.
decer a linguagem e os
métodos próprios da
área da ciência para a

ChrisBoswell ([20--?])
qual é feita a investi-
gação. (SIGNIFICADOS,
2015).

As pesquisas podem ser feitas de diversas formas, por assunto, pelo


autor, veículos ou período de tempo.
A busca mais simples é realizada por mecanismos como o Google e o
Yahoo, que são ferramentas de busca genérica. Essas ferramentas de bus-
cas não são as mais ideais, pois existem portais e sites que proporcionam
uma busca mais refinada e com conteúdo elaborado por pesquisadores
com trabalhos publicados em congressos e revistas.
O primeiro passo para conseguir um bom desempenho na pesquisa é
criar listas com palavras-chave divididas por contexto, área de interesse
etc.

26 FUNDAMENTOS DA COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO


Uma grande fonte de pesquisa são os artigos, que podem ser consulta-
dos, e posteriormente analisados.
Um exemplo de banco de dados é o Portal dos Periódicos da Coordena-
ção de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) que desem-
penha papel fundamental na expansão e consolidação da pós-graduação
stricto sensu (mestrado e doutorado) em todos os estados da Federação.
Outro banco de dados importante é o SCIELO – Scientific Library Onli-
ne, uma biblioteca científica que agrupa diversos trabalhos científicos de
vários países.

FIQUE POR DENTRO

Você pode acessar parte dos conteúdos dos bancos de dados de forma
gratuita, nos endereços eletrônicos a seguir:
■ <http://www.scielo.org/php/index.php> Acesso em: 20 de fev. 2020.
■ <http://www.periodicos.capes.gov.br/> Acesso em: 20 de fev. 2020.

Conforme os conteúdos abordados nos parágrafos anteriores, para ini-


ciar uma pesquisa é necessário escolher um tema e selecionar as pala-
vras-chave. Depois de realizada a pesquisa, estrutura-se o texto com base
no fluxo a seguir:
Luiz Meneghel (2014)

Tema

Objetivo

Método

Desenvolvimento e análise de informações

Síntese das informações

Referências bibliográficas

Figura 3 - Fluxograma da pesquisa bibliográfica


Fonte: Do autor (2014)

ELEMENTOS PARA CONSTRUÇÃO DA ESCRITA E PESQUISA BIBLIOGRÁFICA


27
É importante ressaltar que você deve ser prático e objetivo, pois pes-
quisas podem ser muito extensas e ter uma abrangência muito grande.
Por isso limite o seu tema de forma que você consiga alcançar os objeti-
vos e cumprir os prazos no tempo determinado.

EXEMPLO:
Tema geral
A importância da matemática.
Tema específico
A importância da matemática no desempenho das rotinas administrati-
vas.

Após a delimitação do tema, é necessário especificar o objetivo geral e


os específicos.
O objetivo geral deve ser claro e sucinto e deve representar o que você
deseja obter como resultado, uma meta. Já os objetivos específicos são
os passos que você deve cumprir para chegar ao objetivo geral. Todos
devem ser representados por verbo sempre no infinitivo.

EXEMPLO:
Objetivo geral
Demonstrar a importância da matemática nas rotinas administrativas.
Objetivos específicos
■ Listar as principais atividades das rotinas administrativas.
■ Mostrar a aplicação da matemática em cada uma delas.

Depois de listados os objetivos, você terá que mostrar como será feita
a coleta de dados, ou seja, qual a metodologia utilizada para realizar a
pesquisa.
A pesquisa pode ser explicativa, bibliográfica, documental, experimen-
tal, de levantamento, exploratória, descritiva ou estudo de caso, pesqui-
sa-ação e pesquisa de campo.
Na pesquisa de campo, a observação dos fatos e fenômenos é realizada
exatamente como estes ocorrem. Funciona como o próprio nome indica,
o pesquisador vai a campo, até o seu público-alvo e aplica a pesquisa,
que pode ser quantitativa ou qualitativa.
Quando a pesquisa é quantitativa, o autor considera os números obti-
dos por meio da pesquisa para fazer a análise, não considerando a com-
plexidade dos aspectos sociais. Os dados coletados na pesquisa qualita-
MENSURÁVEL tiva não são mensuráveis e proporcionam a compreensão do contexto do
Que pode ser medido. tema em questão.
(SIGNIFICADOS, 2015).

28 FUNDAMENTOS DA COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO


Após a seleção do método, é que você iniciará o desenvolvimento do
texto, efetuará pesquisas bibliográficas, inserindo citações dos autores
consultados. TABULAR
Para a análise das informações, você terá que tabular as pesquisas rea- Que tem forma de
lizadas, e a partir dos dados obtidos fazer uma análise, chegando a uma tabela. (MICHAELIS,
conclusão. 2009).

A síntese é quando você coleta, seleciona as informações e as sintetiza,


ou seja, faz um resumo das informações. Já a análise é quando você uti-
liza dos dados explorados no resumo e elabora uma nova composição,
uma associação com a impressão do autor.
Lembre-se que no momento da pesquisa é importante anotar as refe-
rências bibliográficas, ou seja, de onde você está extraindo a informação
para o trabalho.
Essa referência deverá constar ao final do trabalho, pois servirá de base
para que os leitores possam consultar, aprofundar-se num determinado
conteúdo ou mesmo conhecer os autores citados.
É preciso estar atento ao se fazer citações de obras e autores. A ABNT
– Associação Brasileira de Normas Técnicas apresenta as características
oficiais que devem ser consideradas para a criação de citações em dife-
rentes tipos documentos, nos quais o emprego da Normas for necessário.
Existem diferentes tipos de citação, por exemplo:
Citação direta – transcrição textual fiel de parte de um conteúdo de
uma obra, ou seja, quando o texto é copiado e a fonte é citada.
Confira agora alguns exemplos.
a) De um só autor:
Ayerbe (2003, p. 15) afirma que “a atitude imperial de permanente con-
quista de novos mercados e territórios impulsiona a descoberta científi-
ca [...]”.
Podemos considerar também que “a atitude imperial de permanente
conquista de novos mercados e territórios impulsiona a descoberta cien-
tífica [...]” (AYERBE, 2003, p. 15).
b) De 2 ou 3 autores:
Segundo Medeiros, Paiva e Lamenha (2012, p. 154), o Mercosul “surge
da vontade dos países do Cone Sul, após o fortalecimento do regime de-
mocrático, em integrar suas economias”.
O Mercosul “surge da vontade dos países do Cone Sul, após o fortaleci-
mento do regime democrático, em integrar suas economias.” (MEDEIROS;
PAIVA; LAMENHA, 2012, p. 154).
c) Mais de 3 autores:
Em meados dos anos 80, “quando a política brasileira empreendeu o
caminho do estreitamento das relações com a Argentina, a ideia do uni-
versalismo não foi abandonada [...].” (VIGEVANI et al., 2008, p. 6).
Para Vigevani et al. (2008, p. 6), em meados dos anos 80, “quando a
política brasileira empreendeu o caminho do estreitamento das relações
com a Argentina, a ideia do universalismo não foi abandonada, mas ga-
nhou novo significado.”

ELEMENTOS PARA CONSTRUÇÃO DA ESCRITA E PESQUISA BIBLIOGRÁFICA


29
Citação indireta – quando você chega a mesma conclusão que um au-
tor, mas não utiliza exatamente as mesmas palavras que o autor usou.
Confira agora alguns exemplos.
Segundo Ayerbe (2003), o fortalecimento das cidades europeias ofe-
rece um clima propício ao empreendimento e também à livre iniciativa,
mas [...]
O fortalecimento das cidades europeias oferece um clima propício ao
empreendimento e à livre iniciativa, segundo Ayerbe (2003), mas [...]
O fortalecimento das cidades europeias oferece um clima propício ao
empreendimento e à livre iniciativa (AYERBE, 2003), mas [...]

Citação de citação – você fará uma citação de um conteúdo que foi


citado na obra que você está consultando. Você não consulta a obra ori-
ginal e sim, uma obra que cita o texto selecionado por você.
Confira agora alguns exemplos:
“A indústria da informação, isoladamente, não produz conhecimento.”
(BARRETO, 1990 apud SOUZA; ARAUJO, 1991, p. 183).
Para Barreto (1990 apud SOUZA; ARAUJO, 1991, p. 183), a indústria da
informação não elabora conhecimento de forma isolada.

Fique atento e para fazer as citações de acordo com o que é previsto na


Norma, é preciso seguir as regras estabelecidas pela ABNT.

FIQUE POR DENTRO

Para conhecer mais sobre as regras da ABNT acesse o site:


<http://www.bu.ufsc.br/design/Citacao1.htm> Acesso em: 20 de fev.
2020.

Essas regras normalmente são bastante trabalhosas e requerem um


tempo grande de estudo. Para tornar mais rápido esse processo de norma-
tização em trabalhos acadêmicos, foi elaborado um mecanismo que cria
a referência de acordo com a fonte de onde foi retirada. Esse mecanismo
se chama More. Nele, você preenche os dados no sistema e ele produz a
referência automaticamente. Acesse o site, através do link: <www.more.
ufsc.br/> Acesso em: 20 de fev. 2020.

30 FUNDAMENTOS DA COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO


É muito importante referenciar todos os autores PLÁGIO
pesquisados e citados no texto, pois assim você não Significa copiar ou as-
sinar uma obra com
corre o risco de o seu trabalho ser considerado partes ou totalmente
plágio. Existem sites e softwares que fazem o ras- reproduzida de outra
pessoa, dizendo que é
treamento do plágio. Cuidado: plágio é considerado sua própria. (SIGNIFI-
crime! CADOS, 2015).

Neste capítulo você teve contato com vários conteúdos interessantes


de gramática, técnicas de argumentação, tipos de textos, tipos de pes-
quisa, estrutura do texto, entre outros.
No próximo capítulo você irá estudar algumas ferramentas computa-
cionais que aumentam a eficiência do seu trabalho, dando mais qualida-
de e dinamismo à execução das tarefas.

RESUMINDO

Luiz Meneghel (2014)


Comunicação
e informação

Emissor/receptor Pesquisa

Mensagem Bibliográfica / web

Texto

Gramática Tipos de texto Documento

Pontuação

ELEMENTOS PARA CONSTRUÇÃO DA ESCRITA E PESQUISA BIBLIOGRÁFICA


31
ANOTAÇÕES

32 FUNDAMENTOS DA COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO


CAPÍTULO 2

INFORMÁTICA BÁSICA NA
ELABORAÇÃO DE TEXTOS

 

WEB • EDITOR DE TEXTO • ATALHOS


DIRETÓRIO • INTERNET 33
Um grupo de alunos conversa em sala de Bom dia, pessoal! Não pude deixar
aula quando Marcela comenta: de ouvir a conversa de vocês e
tenho uma sugestão a fazer: o que
Conhecendo os recursos de informática vocês acham de fazermos essa
aula na sala de informática?

Cris, você já percebeu como


às vezes fica difícil entender
o que as pessoas escrevem? Vamos!

Sim, é verdade... e
isso dificulta muito
a comunicação!

Nesta aula, iremos aprender a formatar Vocês devem ficar atentos


um texto, usar o corretor ortográfico, a esta aula, afinal, aprender e dominar
entre outros recursos básicos de esses recursos é fundamental para as
informática. atividades profissionais.

E podemos usar este


O objetivo é melhorar conhecimento até nas
a comunicação, redes sociais!
o desempenho de vocês
no trabalho e
na elaboração de
atividades escolares.

Quero mais uma vez salientar que é muito Ao final desse capítulo, vocês
importante saber utilizar os recursos da serão capazes de: entender como
informática para ingressar e permanecer é o funcionamento de um
no mercado de trabalho. sistema operacional; utilizar os
recursos da informática
básica na elaboração de textos
e aprender a pesquisar em sites
de busca na internet.

FIM
HARDWARE
2.1. SISTEMA OPERACIONAL É a parte física do
computador, ou seja,
O sistema operacional é um conjunto de programas que faz o hardware é o conjunto de com-
ponentes eletrônicos,
do computador funcionar.
circuitos integrados e
Ou seja, o sistema operacional é um conjunto de softwares capaz de rea- placas, que se comuni-
lizar a comunicação entre o computador e o usuário. Ele permite que você cam através de barra-
execute vários aplicativos simultaneamente, realize tarefas como mexer mentos. (DICIONÁRIO
INFORMAL, 2007).
com o mouse ou digitar um texto. Pode-se dizer que o sistema operacional
traduz a sua vontade por meio de uma interface entre o computador e você
usuário.
Existem alguns sistemas operacionais que são bastante conhecidos, tais
como: o Windows, Linux e o Mac OS.
O Linux é um sistema gratuito que qualquer usuário pode utilizar, similar
(concorrente) do Windows. Alguns de seus programas são o Open office wri-
ter, Open office cal e o Open office impress.
O sistema Mac OS é o sistema dos computadores da Apple, foi desenvolvi-
do para obter o maior aproveitamento do hardware. Alguns dos programas
que podem ser utilizados no Mac OS são o Bean, Keynote, entre outros.
O Windows possui alguns programas mais populares, como é o caso do
Word, Excel e PowerPoint.
■ O Word é um editor de texto muito conhecido nas empresas, pois au-
xilia na execução das tarefas de rotina administrativa.
■ O Excel é um programa que tem como função principal elaborar pla-
nilhas e realizar cálculos, além de outras aplicações.
■ O PowerPoint é um programa que possibilita a construção de apre-
sentações, que poderão ser utilizadas em reuniões, sala de aula, para
expor uma ideia, um trabalho, resultados etc.
A maioria dos programas de computador possuem uma estrutura comum
e que são compostas por itens fundamentais. Na sequência você vai conhe-
cer alguns desses itens que serão utilizados durante todo o aprendizado. Os
exemplos citados no texto terão como base o sistema operacional Windows
10 e o editor de texto Word 2010, mas é importante registrar que mesmo nas
versões mais atuais você encontrará opções iguais ou semelhantes. Acom-
panhe!
Os itens que compõem a estrutura dos programas de computador são os
que seguem.
1. Diretório – pode ser chamado de árvore, onde os arquivos e progra-
mas são armazenados.
2. Pasta – é o local onde os arquivos podem ser guardados e organi-
zados.
3. Arquivo – é o documento com as informações que você criou.
4. Área de trabalho – é o espaço disponível na tela principal do com-
putador. Serve como se fosse o tampo de uma mesa de trabalho.
5. Barra de ferramentas – é um componente de interface gráfica que
permite ao usuário acessar as funções do sistema de forma rápida.

INFORMÁTICA BÁSICA NA ELABORAÇÃO DE TEXTOS


35
Microsoft Windows 10 (2020)
Figura 15 - Conteúdo da área de trabalho
Fonte: Adaptado de Ciabyte (2014)

?
PERGUNTA

Você já criou uma pasta e um arquivo? Quer aprender a criar?

A organização de pastas e arquivos no computador é fundamental para


a produtividade no trabalho. Imagine que os cômodos da sua casa são as
pastas e os seus pertences (roupas, panelas, livros, sapatos, vasos) são
os arquivos dentro das pastas. Ou seja, o que é do quarto fica no quarto,
o que é da cozinha, na cozinha e assim por diante. Portanto, organizar os
arquivos e pastas no computador é imprescindível para a organização e
o desenvolvimento do seu trabalho.
Na sequência, acompanhe um passo a passo de uma das formas de
como criar uma pasta no computador.
1º - Para você criar uma pasta, clique em iniciar, no canto inferior es-
querdo da tela.
Microsoft Windows 10 (2020)

Figura 16 - Criando uma pasta 1 no sistema operacional Windows 10 (parte 1)

36 FUNDAMENTOS DA COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO


2º - Selecione o nome computador (consulta as unidades de disco e
outras unidades do hardware).

Microsoft Windows 10 (2020)


Figura 17 - Criando uma pasta 2 no sistema operacional Windows 10 (parte 2)

3º - Selecione o local onde a pasta será criada (diretório C: diretório Z;


no diretório de um pen drive).
Microsoft Windows 10 (2020)

Figura 18 - Criando uma pasta 3 no sistema operacional Windows 10 (parte 3)

INFORMÁTICA BÁSICA NA ELABORAÇÃO DE TEXTOS


37
4º - Clique na tela com o lado direito do mouse e selecione Novo. Em
seguida clique em Pasta.

Microsoft Windows 10 (2020)


Figura 19 - Criando uma pasta 4 no sistema operacional Windows 10 (parte 4)

5º - Aparecerá na tela uma pasta com opção para você preencher com o
Nome desejado. Digite o nome e aperte enter.

Microsoft Windows 10 (2020)

Figura 20 - Nomeando a pasta no sistema operacional Windows 10

38 FUNDAMENTOS DA COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO


Pronto! Sua pasta está criada. Então para não esquecer, a sequência
para criar uma pasta em seu computador é:
Iniciar → Computador → Local → Novo → Pasta → Nome da pasta

FIQUE POR DENTRO

Você pode utilizar a área de trabalho para salvar sua pasta. Na área
de trabalho, geralmente existem os ícones, que são símbolos que re-
presentam um programa, uma pasta, um atalho que funciona como
uma ponte para abrir um arquivo, sem que você precise localizá-lo no
computador.

Quando uma pasta é criada geralmente significa que será preenchida


com vários arquivos que podem ser de imagens, textos etc.
Os arquivos de texto são criados e podem ser alterados a qualquer mo-
mento. A seguir, você irá aprender um pouco mais sobre o editor de texto,
que é uma ferramenta que poderá facilitar muito o seu dia a dia no tra-
balho.

2.2. EDITOR DE TEXTO


Os editores de textos são programas que servem para edição, altera-
ção, inclusão ou exclusão de texto, dentre outras funções. Além disso,
podem servir também para formatar o texto e configurar a página.
Os editores de texto são sempre utilizados dentro de um sistema opera-
cional. Alguns editores têm suas licenças liberadas, ou seja, são gratuitos;
e outros são comercializados, isto é, o usuário precisa comprar a licença.
■ Sistema operacional Linux - (Software livre e gratuito): Open Office
Writer, Bluefish, TreePad Lite for Linux.
■ Sistema operacional Windows - Bloco de Notas “NotePad”, Word-
Pad, Writer, Microsoft Office Word.
■ Sistema operacional Macintoch ou Mac - OpenOffice Writer, Text-
Wrangler, NeoOffice, Aquamacs Emacs, Bean, Smultron. • Celulares:
DEdit.
■ Internet (on-line) - GoogleDocs, Writer, Zoho Writer, office.
Tanto no editor de texto quanto em outros programas é importante vi-
sualizar onde estão todas as funções. A seguir acompanhe alguns exem-
plos na versão do Word 2010. Você perceberá que haverá semelhanças e
diferenças de leiaute em outras versões do próprio Word e também com
relação a outros Editores de Texto.
Na tela inicial do editor de texto, geralmente, aparecem diversas op-
ções para o usuário. Estas opções vão desde criar um documento de tex-

INFORMÁTICA BÁSICA NA ELABORAÇÃO DE TEXTOS


39
to novo até a realização de alterações em um documento existente.
É fundamental destacar o menu arquivo, pois é onde você poderá criar
um novo arquivo, salvar, excluir, abrir arquivo existente, imprimir etc.

Microsoft Word 2010 (2015)


Figura 21 - Tela inicial do Microsoft Word 2010

O programa de edição de textos será fundamental para toda a sua vida


profissional, pois se tornou “parte obrigatória” no desempenho de fun-
ções em todas as esferas do trabalho.
Quando você está criando um texto utilizando o editor de texto, é ne-
cessário, em algumas situações, a formatação do texto.

?
PERGUNTA

Você sabe o que é formatação?

A formatação de texto é a etapa de preparação do texto que inclui a


organização visual e realce da estrutura.
Na ferramenta formatação, você poderá alinhar, marcar, inserir mar-
cadores e numeração, cabeçalho e rodapé, imagens, gráficos, figuras e
arquivos, numerar as páginas, criar colunas e tabelas.

40 FUNDAMENTOS DA COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO


Microsoft Word 2010 (2015)
Figura 22 - Formatação do Microsoft Word 2010

Você também pode escolher estilo da fonte (letra), tamanho, estilo, cor,
espaçamento, posição do texto, bordas e sombreamento, adição de efei-
tos (sublinhado, tachado, subscrito, entre outros).

Microsoft Word 2010 (2015)


Figura 23 - Layout de página do Microsoft Word 2010 Microsoft Word 2010 (2015)

Figura 24 - Tipos de fonte do Microsoft Word 2010

INFORMÁTICA BÁSICA NA ELABORAÇÃO DE TEXTOS


41
Quando estiver digitando o texto você ainda poderá editar, utilizando
recursos de desfazer, mudar o tipo de fonte (letra) e alterar o parágrafo.
Na ferramenta revisão, existe opções para alterar a quebra de página, a
revisão ortográfica e o controle de exibição.

Microsoft Word 2010 (2015)


Figura 25 - Revisão do Microsoft Word 2010

Além dessas ferramentas citadas, existem muitas outras que você des-
cobrirá conforme a sua necessidade de uso; é um processo natural de
aprendizado da maioria dos programas.

FIQUE POR DENTRO

Você poderá aprofundar o seu conhecimento sobre este tema, pesquisan-


do no próprio tutorial disponível na maioria dos programas de edição de
texto. Você pode encontrar o tutorial ou outras informações tanto no bo-
tão “Ajuda” ou ícone de “?”.

2.2.1. ENTENDENDO AS DEMAIS FERRAMENTAS


Para que o seu texto fique correto e bem apresentável é necessário que
alguns ajustes sejam feitos. Para tanto, existem várias ferramentas que
auxiliarão você nesse processo. Veja, a seguir, algumas delas:

MARGENS
Todo texto possui margens no lado esquerdo, direito, superior e inferior
da folha; se você alterar as margens todo o documento será modificado.
Para criar uma margem diferenciada, clique em configurar página no
menu arquivo.
Dessa forma, você poderá alterar os valores da margem superior, infe-
rior, esquerda e direita, incluindo cabeçalho e rodapé.

42 FUNDAMENTOS DA COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO


Há também a opção medianiz que possibilita uma margem extra ali-
nhada à esquerda ou à direita, quando houver necessidade de encader-
nação.

Microsoft Word 2010 (2015)

Figura 26 - Ferramenta margens do Microsoft Word 2010

REFLITA

Você já recebeu cópia encadernada onde o texto foi engolido pelo espi-
ral? Pois é, nesse caso esqueceram de inserir uma margem extra no lado
esquerdo do documento! Agora você já sabe como não deixar isso acon-
tecer!

INFORMÁTICA BÁSICA NA ELABORAÇÃO DE TEXTOS


43
RECUO
O recuo é a distância do parágrafo em relação a essas margens. Você po-
derá criar um recuo diferente para a primeira linha do parágrafo e manter
as outras alinhadas.
Para aumentar ou diminuir o recuo do lado esquerdo de um parágrafo
inteiro, você deve selecionar o parágrafo no item Parágrafo da guia Layout
de Página e clicar nas setas ao lado de Recuar à Esquerda para aumentar
ou diminuir o recuo esquerdo de um parágrafo.
Proceda da mesma forma para diminuir o recuo do lado direito do pará-
grafo.

Microsoft Word 2010 (2015)

Figura 27 - Ferramenta recuar do Microsoft Word 2010

Além da ferramenta Recuos e espaçamento, que é fundamental para o


alinhamento do texto, o espaçamento entre as linhas também cria uma im-
pressão visual de organização no texto. Veja como funciona essa a seguir.

44 FUNDAMENTOS DA COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO


ESPAÇAMENTO ENTRE LINHAS
O espaçamento das linhas é o espaço entre as linhas, em que se tem
como padrão 1,0, que é o padrão simples. Já o espaço de um parágrafo a
outro tem o padrão de 12 em 12 pontos.
Em Opções de Espaçamento de Linha, você pode estabelecer espa-
çamentos personalizados. Para localizar a ferramenta alterar o espaça-
mento entre linhas, clique em página inicial, na barra de ferramentas, e
selecione a opção parágrafo ou clique com o lado direito do mouse e se-
lecione a opção parágrafo.

Microsoft Word 2010 (2015)


Figura 28 - Ferramenta parágrafo do Microsoft Word 2010

Em seguida, abrirá uma caixa de diálogo com várias opções, dentre


elas estará o espaçamento. Selecione o valor de espaçamento desejado
e pressione enter.

Microsoft Word 2010 (2015)

Figura 29 - Espaçamento do Microsoft Word 2010

INFORMÁTICA BÁSICA NA ELABORAÇÃO DE TEXTOS


45
Além dessa opção, você poderá utilizar atalhos para realizar as opera-
ções de espaçamento. A seguir veja alguns atalhos para espaçamento
entre linhas.
■ Espaçamento simples entre linhas: CTRL + 1.
■ Espaçamento duplo entre linhas: CTRL + 2.
■ Espaçamento 1,5 cm entre linhas: CTRL + 5.
A seguir, você vai aprender como alinhar o texto.

ALINHAMENTO DE TEXTO
O alinhamento do texto é a orientação do texto em relação às mar-
gens ou recuos determinados. O alinhamento do texto pode ser à esquer-
da, centralizado, à direita ou justificado, conforme você pode ver na figu-
ra a seguir.

Microsoft Word 2010 (2015)


Figura 30 - Alinhamento do texto
Fonte: Microsoft Word 2010

Esquerda – Todo o parágrafo ou a linha de texto ficará alinhado à mar-


gem esquerda e a borda direita ficará desalinhada.

Centralizado – A linha de texto ou o parágrafo será ordenada pelo


centro, tomando como referência as margens. As bordas da esquerda
e direita ficarão desalinhadas.

Direita – Todo o parágrafo ou a linha ficará alinhado à direita e a bor-


da esquerda ficará desalinhada.

Justificado – O primeiro e o último caractere de cada linha são


alinhados com as margens esquerda e direita. As linhas são
preenchidas com espaços entre as palavras ou dentro delas.

Você define o alinhamento na guia Recuos e Espaçamento da caixa de


diálogo Parágrafo (menu Formatar) ou ele pode estar na tela na barra
de ferramentas como um acelerador.
O acelerador são os ícones da barra de ferramenta que ficam expostos
na área de trabalho e servem de atalho para as funções mais utilizadas,
facilitando o trabalho do usuário.

46 FUNDAMENTOS DA COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO


Figura 31 - Alinhamento do Microsoft Word 2010 Microsoft Word 2010 (2015)

Microsoft Word 2010 (2015)

Figura 32 - Alinhamento do Microsoft Word 2010

Além das ferramentas que você aprendeu existem ainda outros recur-
sos para enriquecer o seu texto e deixá-lo visualmente organizado.

MARCADORES
Os marcadores são recursos que deixam o seu texto mais leve e didáti-
co. São aquelas bolinhas, números, símbolos inseridos em uma listagem.

INFORMÁTICA BÁSICA NA ELABORAÇÃO DE TEXTOS


47
Podem ser muito úteis, pois inserem o mesmo desenho a cada vez que
você teclar enter. Os marcadores numéricos colocam os itens em sequên-
cia numérica ou alfabética. E os marcadores em vários níveis permitem
que você insira subitens dentro de cada item chave.
Por exemplo: 1.0 - (item chave)
1.1 -
1.1.1 -
1.2 -
Para ativar os marcadores vá até o grupo Parágrafo, que fica dentro da
guia Página inicial na barra de ferramentas.

Microsoft Word 2010 (2015)


Figura 33 - Marcadores do Microsoft Word 2010

Em uma sequência de informações que estão com aplicação de mar-


cadores:
■ Quando você apertar o enter, a próxima linha já conterá o símbolo.
■ Para desativar basta apertar a tecla backspace que o símbolo será
retirado, mas o alinhamento continuará o mesmo.
■ Caso você queira retirar o alinhamento tecle o backspace duas vezes.
A seguir você irá conhecer a ferramenta colunas.

COLUNAS
Provavelmente você já deve ter visto esse formato antes. Dê uma olha-
da no jornal, ele é estruturado em formato com várias colunas, não é in-
teressante? Para fazer esse formato, basta selecionar o texto, sem o títu-
lo, selecionar o ícone colunas e escolher o número desejado de colunas.
O ícone Colunas se localiza na opção Layout da página na barra de fer-
ramentas.
Microsoft Word 2010 (2015)

Figura 34 - Colunas do Microsoft Word 2010

48 FUNDAMENTOS DA COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO


Clicando no ícone irá abrir a caixa de diálogo com as várias opções de
colunas.

Microsoft Word 2010 (2015)


Figura 35 - Colunas do Microsoft Word 2010

Agora que você já sabe como são inseridos as colunas em um texto, na


sequência, você aprenderá como utilizar o recurso inserir tabela. Acom-
panhe!

TABELA
O recurso de inserir tabela possui muitas variantes, com ele você po-
derá:
■ inserir linhas ou colunas;
■ excluir linhas ou colunas;
■ mesclar células da tabela (transformar duas ou mais linhas e/ou co-
lunas em uma só);
■ transformar texto em tabela e vice-versa;
■ colocar informações ou numeração de forma crescente ou decres-
cente.

INFORMÁTICA BÁSICA NA ELABORAÇÃO DE TEXTOS


49
Para acessar a ferramenta tabela, clique na opção Inserir na barra de
ferramentas.

Microsoft Word 2010 (2015)


Figura 36 - Tabela do Microsoft Word 2010

Acompanhe, na sequência, mais uma ferramenta, a Bordas e Sombrea-


mento.

BORDAS E SOMBREAMENTO
Outra opção de ferramenta bastante utilizada é a Bordas e Sombrea-
mento que proporciona um ajuste na parte visual do trabalho, gerando
um layout mais aprimorado.
Para acessar as opções da ferramenta Bordas e Sombreamento, você
deve clicar na opção Layout da página na barra de ferramentas e depois
clicar em Bordas de Página.
Microsoft Word 2010 (2015)

Figura 37 - Borda de Página do Microsoft Word 2010

50 FUNDAMENTOS DA COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO


Microsoft Word 2010 (2015)
Figura 38 - Bordas e sombreamento do Microsoft Word 2010

Agora que você já sabe para que serve e como acessar a ferramenta
Borda e Sombreamento, na sequência irá conhecer o aplicativo Paint.

PAINT
O desenho pode ser uma forma de expressão dentro do texto caracte-
Acesse o link a seguir
rizando uma ideia, demonstrando um exemplo e em várias outras situa- e saiba mais sobre o
ções. Paint. <http://www.
Para criar um desenho você poderá utilizar o Paint, função específica topgameskids.com.br/
artigos-view/72-brin-
dentro do Word para elaboração de desenhos. cando-no-paint--infor-
Para acessar o Paint, siga o caminho: matica.html> Acesso
em: 20 de fev. 2020.
Iniciar → Todos os programas → Acessórios → Paint
O Paint é muito fácil de utilizar, pois é intuitivo. Ele possui uma barra
em que você encontra todas as ferramentas necessárias para executar
uma tarefa.

INFORMÁTICA BÁSICA NA ELABORAÇÃO DE TEXTOS


51
Interface do Paint

Microsoft Word 2010 (2015)


Figura 39 - Interface do paint do Microsoft Paint Windows 7

Para desenhar um retângulo com um círculo dentro, você deve proce-


der da seguinte forma.
a. Selecione o retângulo na barra de ferramentas.
b. Clique na tela e arraste o mouse a fim de obter um retângulo.

Microsoft Word 2010 (2015)

Figura 40 - Quadrado
Fonte: Da autora (2014)

c. Clique na ferramenta elipse na barra de ferramentas.


d. Clique na tela dentro do retângulo e arraste o mouse até obter o
formato da elipse desejado.

52 FUNDAMENTOS DA COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO


Microsoft Word 2010 (2015)
Figura 41 - Elipse
Fonte: Da autora (2014)

Pronto! Agora você já tem uma imagem. Caso queira pintar é só selecio-
nar a latinha de tinta e ir com o mouse no local onde se pretende preen-
cher.
Outros recursos que auxiliam na criação também estão disponíveis,
tais como: o tamanho da linha, espessura, recortar, colar, duplicar, sele-
cionar e colorir.

FIQUE POR DENTRO

Para formatar um texto, a Associação Brasileira de Normas Técnicas


(ABNT) define um padrão de aparência.

Papel: A4 – cor branca.


Fonte: Times New Roman ou Arial- tamanho 12 – cor: preta. Nas citações
com mais de 3 linhas, notas de rodapé, legendas e tabelas a fonte deve ter
o tamanho 10.
Itálico: deve ser usado nas palavras de outros idiomas. Esta orientação
não se aplica às expressões latinas apud e et al.
Margens: direita e inferior: 2cm esquerda e superior: 3cm.
Parágrafos/Espaçamento: 1,5 entre linhas.
Referências: devem ser separadas umas das outras com espaçamento
duplo.
Alinhamento do texto: o texto do trabalho deve estar justificado para que
fique alinhado às margens esquerda e direita.

Com todas essas ferramentas agora você já pode criar, alterar e modi-
ficar o seu texto, inclusive interagir com imagens! A seguir você irá iniciar
seus estudos sobre internet. Acompanhe!

INFORMÁTICA BÁSICA NA ELABORAÇÃO DE TEXTOS


53
2.3. INTERNET
A internet permite a difusão rápida de informações e abre novas pers-
pectivas para o futuro das empresas e dos profissionais.
As empresas estão cada vez mais na era digital, ou seja, utilizam todos
os tipos de programas, normas, tabelas etc. para obter resultados mais
positivos em todos os seus departamentos. Em razão disso, o profissio-
nal deve acompanhar e estar integrado aos objetivos da empresa para
que consiga estabelecer um trajeto de ascensão profissional.

TCmake_photo ([20--?])
Quando você integraliza os objetivos da empresa com os seus objetivos
pessoais, sabendo do seu papel dentro do universo corporativo, você de-
verá saber como se comportar dentro dos padrões adequados.
Toda empresa tem o seu regimento, no qual alguns deveres e direitos
do funcionário são preestabelecidos, como o uso da internet, procedi-
mentos administrativos, entre outros. Você, como funcionário, não pode-
rá ultrapassar esse limite estabelecido.
Muitas empresas enfrentam dificuldades quanto à gestão do uso da in-
ternet e do e-mail corporativo. A desobediência às normas da empresa
poderá acarretar penalidades que vão desde advertência até a dispensa
do colaborador.
Como a utilização dos meios digitais nas empresas está cada vez mais
comum, as empresas podem monitorar seus funcionários sem restrição.
Foi publicada no Diário Oficial da União de 24 de abril de 2014 a Lei
12.965, de 23.4.2014, conhecida como Marco Civil da Internet, que esta-
belece princípios, garantias, direitos e deveres para o uso da Internet no
Brasil.

54 FUNDAMENTOS DA COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO


EXEMPLO

Em 2000, o TST julgou um dos primeiros casos sobre o mau uso do e-mail
corporativo, quando um funcionário da HSBC Seguros foi demitido por
justa causa ao enviar fotos de mulheres nuas pelo correio eletrônico da
companhia.
Segundo a advogada especialista em Direito Digital, Patricia Peck, o pri-
meiro passo para não utilizar estes meios de forma indevida é perguntar
antes na empresa se há alguma norma específica sobre uso de ferramenta
de trabalho tecnológica (e-mail, internet, rede, outros). Mas independente
da norma interna da empresa, o ideal é que o funcionário faça o uso des-
sas ferramentas para fins profissionais e com bom senso. “Na Sociedade
Digital as testemunhas são as máquinas e elas documentam as condutas,
boas ou más, dos usuários”, ressalta Patricia.
Como cada corporação tem normas próprias de conduta em relação a
meios digitais, a empresa deve deixar claro o que é permitido. A advogada
explica que muitos dos sites proibidos já são bloqueados pelas empresas,
se o usuário tentar acessar não consegue, “mas há empresas que regis-
tram tentativas de acesso como uma conduta que visa burlar a Política de
Segurança da Informação”, explica. (PARIZOTTO, 2014, p. 2-3).

É importante ressaltar que os meios digitais são mais do que neces-


sários no mundo do trabalho, mas também requerem todo um cuidado
especial.

Lembre-se: utilizar a internet na vida pessoal é di-


ferente de utilizar na vida profissional!

Falando de internet, a seguir, você irá entender melhor sua funcionalidade.


A princípio, sua funcionalidade pode parecer um pouco complexa, mas
conforme você for se apropriando das informações, entenderá o seu fun-
cionamento e isso facilitará a utilização seja para navegar, coletar infor-
mações ou realizar uma pesquisa.
Os navegadores ou web browser surgiram para auxiliar a interação com
as páginas ou sites.
O servidor web é um programa que permite ao usuário acessar a Inter-
net, ver vídeos, escutar músicas, jogar e interagir com documentos vir-
tuais da internet.
Um dos recursos mais utilizados na internet é o sistema de buscas. Os
buscadores surgiram logo após a popularização da internet, com intui-
to de filtrar as informações para os usuários conforme sua necessidade.
Entre as maiores empresas de busca estão o Google, o Yahoo e o Bing.

INFORMÁTICA BÁSICA NA ELABORAÇÃO DE TEXTOS


55
Os buscadores se mostraram indispensáveis para aumentar o fluxo de
informação e o acesso de novos usuários a sites.
Existem vários tipos de buscadores, dentre eles destacam-se:
■ buscadores globais: são buscadores que realizam uma pesquisa
aleatória e apresentam os resultados de acordo com o ranking de
acessos aos sites, como é o caso dos principais buscadores, o Goo-
gle, o Bing e Yahoo.
■ buscadores verticais: são buscadores que realizam busca especia-
lizada e estão atrelados ao pagamento de mensalidade pelas em-
presas, como é o caso do Catho, SAPO, BuscaPé, Amazon.
Por exemplo, se você for pesquisar sobre a história do papel (quando e
onde foi descoberto), você irá utilizar os buscadores globais; mas se você
quiser saber o preço do papel, sua gramatura, tipos de fabricantes e lojas,
neste caso o ideal é utilizar os buscadores verticais em sua pesquisa.
Quando você faz uma pesquisa na internet e acha algum arquivo inte-
ressante para utilizar no trabalho, geralmente você precisa copiá-lo para
o computador.
Essa ação de transferir o arquivo é chamada de download.
É possível fazer o download de arquivos em vários formatos, veja a se-
guir alguns deles:
■ documentos: HTML, RTF, DOCX, Open Office, PDF, arquivo de texto.
■ planilhas: CSV, HTML, ODS, PDF, XLSX, TXT (para uma única página).
■ apresentações: PDF, PPTX, TXT.
■ desenhos: PNG, JPEG, SVG, PDF.
Quando você faz o download de um arquivo, esse arquivo pode ser ane-
xado para envio através do correio eletrônico (e-mail).
A seguir, você verá como funciona o correio eletrônico (e-mail). Acom-
panhe!

2.3.1. CORREIO ELETRÔNICO (E-MAIL)


O correio eletrônico (e-mail) baseia-se no envio e recebimento de men-
sagens. Cada mensagem pode conter arquivos anexados. Esses arquivos
podem ser do tipo: texto, imagens, sons, vídeos ou programas.
Os e-mails têm geralmente a seguinte estrutura:
■ cabeçalho: contém informações sobre o remetente e destinatário e
informações de e-mail.
■ corpo: onde as informações são escritas.

56 FUNDAMENTOS DA COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO


Microsoft Windows 10 (2020)
Os formatos de e-mail geralmente são:
■ fulano.de.tal@empresa.com.br
■ beltrano@site.com.br
Quando você enviar um e-mail, poderá enviá-lo com cópia ”C.C” a uma
ou mais pessoas. É importante escrever de forma clara e com a formali-
dade necessária dependendo do caso. Microsoft Windows 10 (2020)

INFORMÁTICA BÁSICA NA ELABORAÇÃO DE TEXTOS


57
No caso de e-mail formal, pode-se criar um cabeçalho seguindo o mo-
delo de uma carta comercial. Se o e-mail for informal, não é necessário
datar nem seguir padrões, apenas inserir o recado.
Ainda durante a escrita do e-mail, você pode habilitar a função “confir-
mar recebimento”. Assim no momento em que o destinatário receber ou
ler a sua mensagem, o sistema encaminhará um aviso informando que o
status da mensagem.
Os principais programas de correio eletrônico (e-mail) são:
■ Gmail;
■ Outlook;
■ Yahoo! Mail.

Luiz Meneghel (2014)


DIREITO AUTORAL
Direito autoral é um
conjunto de prerroga-
tivas conferidas por
Mail
lei à pessoa física ou
jurídica criadora da
obra intelectual, para
que ela possa gozar Toda informação utilizada no correio eletrônico (e-mail) do trabalho
dos benefícios morais deve seguir as normas da empresa. Geralmente essas informações são
e patrimoniais resul- confidenciais, devendo permanecer o sigilo profissional.
tantes da exploração
de suas criações. O Na sequência, você estudará como é aplicado o direito autoral. Acompa-
direito autoral está nhe!
regulamentado pela
Lei de Direitos Auto-
rais (Lei 9.610/98) e
protege as relações
2.3.2. DIREITOS AUTORAIS
entre o criador e quem
utiliza suas criações
Todo conteúdo desenvolvido deve ser registrado para que não seja pla-
artísticas, literárias ou giado, principalmente para que sejam garantidos os direitos autorais.
científicas, tais como Alguns sites, principalmente de imagens, quando você copia a imagem,
textos, livros, pinturas,
mostram uma frase dizendo que aquela imagem tem direitos autorais.
esculturas, músicas,
fotografias etc. (ECAD, É muito importante referenciar todo o conteúdo utilizado em trabalhos,
2015). apresentações, relatórios para que os autores fiquem resguardados, con-
forme você já estudou no capítulo 1 desta Unidade Curricular.

58 FUNDAMENTOS DA COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO


Veja um trecho da lei 9610/98 sobre o que pode e não pode ser classifica-
do como direito autoral:
I. os textos de obras literárias, artísticas ou científicas;
II. as obras coreográficas e pantomímicas, cuja execução cênica se fixe
por escrito ou por outra qualquer forma;
III. as composições musicais, tenham ou não letra;
IV. as obras audiovisuais, inclusive as cinematográficas;
V. as obras fotográficas e as produzidas por qualquer processo análogo
ao da fotografia;
VI. as obras de desenho, pintura, gravura, escultura, litografia e arte ciné-
tica;
VII. as ilustrações, cartas geográficas e outras obras da mesma natureza;
VIII. os projetos, esboços e as obras plásticas concernentes à geografia,
engenharia, topografia, arquitetura, paisagismo, cenografia e ciência;
IX. as adaptações, traduções e outras transformações de obras originais,
apresentadas como criação intelectual nova;
X. os programas de computador;
XI. as coletâneas ou compilações, antologias, enciclopédias, dicionários,
bases de dados e outras obras que, por sua seleção, organização ou dispo-
sição de seu conteúdo, constituam uma criação intelectual;
XII. a imagem da pessoa.
De outro lado, não são protegidas por direito autoral (além do que não é
criação do espírito, ou não seja fixada em algum suporte):
I. as ideias, os procedimentos normativos, sistemas, métodos, projetos
ou conceitos matemáticos;
II. os esquemas, planos ou as regras para realizar atos mentais, jogos ou
negócios;
III. os formulários para serem preenchidos por qualquer tipo de informa-
ção e suas instruções;
IV. os textos de tratados, leis, decretos, regulamentos, decisões judiciais
e demais atos oficiais;
V. as informações de uso comum tais como calendários, agendas, cadas-
tros ou legendas;
VI. os nomes e títulos isolados;
VII. o aproveitamento industrial ou comercial das ideias contidas nas
obras.
Mesmo com a legislação em vigor, as situações que ocorrem na internet
ainda são muito recentes e há muita discussão sobre questão dos direitos
autorais, portanto é necessário atenção e cuidado ao utilizar recursos dis-
poníveis na rede.
Neste capitulo, você conheceu mais sobre assuntos relacionados à inter-
net, como as ferramentas, os softwares e direitos autorais.
Vale lembrar que a internet é muito ágil e possui uma infinidade de infor-
mações, mas cabe a você usá-las da forma correta e saber filtrá-las tirando
o maior proveito para o seu trabalho e para a sua vida pessoal.

INFORMÁTICA BÁSICA NA ELABORAÇÃO DE TEXTOS


59
RESUMINDO

Luiz Meneghel (2014)


Fundamentos e Formatação e
Editor de texto
ferramentas ferramentas
Sistema
operacional Navegadores Sites de busca

Internet
Direitos
autorais

60 FUNDAMENTOS DA COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO


PALAVRAS
DA AUTORA

É com muita satisfação que parabenizo você, por trilhar esse caminho do conheci-
mento!
Nesta Unidade Curricular, você pôde ter contato com vários conteúdos interessan-
tes. No capítulo 1, você estudou gramática, técnicas de argumentação, tipos de textos,
tipos de pesquisa e estrutura do texto. No capítulo 2, obteve informações que possibi-
litaram o aprofundamento do seu conhecimento sobre informática, sistema operacio-
nal, como editar textos e suas principais ferramentas, além da internet e ferramentas
de busca.
Sem dúvida esse foi um grande aprendizado, pois te trouxe para mais perto da reali-
dade de trabalho. Esse aprendizado irá auxiliá-lo no desempenho das funções.
Agora você já pode utilizar os recursos que aprendeu para, por exemplo, criar for-
mulários, realizar pesquisas, editar textos e compartilhar o seu conhecimento com os
colegas!

ANDREA MENEGHETTI ZATTA

PALAVRAS DA AUTORA
61
CONHECENDO
A AUTORA

ANDREA MENEGHETTI ZATTA


É mestre em Design pela UNESP - Bauru, pós-graduada em Administração, Propagan-
da e Marketing - UEL (2007). Tem graduação em Formação Pedagógica para Educação
Profissional - UNISUL (2007) e graduação em Desenho de Moda pela Faculdade Santa
Marcelina FASM (1999). Atualmente trabalha no SENAI- Paraná exercendo as funções de
Consultora Técnica de Negócios, Coordenadora do curso de Pós-Graduação em Moda e
Gestão e no desenvolvimento de projetos de inovação.

CONHECENDO A AUTORA
63
REFERÊNCIAS

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www2.anhembi.br/html/ead01/informatica/lu10/lo5/index.htm>. Acesso em: 10
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■ BANDEIRA, Manuel. Em Seleta em prosa e verso. Rio de Janeiro: J. Olympio/MEC,
1971.
■ BARBOSA, Ana Beatriz Nunes. Direito Autoral - Posso Citar? Como? Disponível em:
<http://nbb.com.br/pub/audiovisual02.pdf>. Acesso em: 10 de nov. 2014.
■ BRASIL. Constituição (1998). Lei nº 9610, de 19 de fevereiro de 1998. Altera, Atualiza
e Consolida A Legislação Sobre Direitos Autorais e Dá Outras Providências. Dis-
ponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9610.htm>. Acesso em: 07
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■ BRASIL ESCOLA. Criando Desenho no Paint. 2010. Disponível em: <http://www.
brasilescola.com/informatica/criando-desenho-paint.htm>. Acesso em: 10 nov.
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■ CIABYTE. Disponível em: <http://www.ciabyte.com.br>. Acesso em: 10 nov. 2014.
■ COLÉGIO WEB. Exemplos de textos dissertativos de alunos. 2012. Disponível em:
<http://www.colegioweb.com.br/trabalhos-escolares/portugues/modelos-de-
dissertacao/exemplos-de-textos-dissertativos-de-alunos.html>. Acesso em: 27 jan.
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■ DICIONÁRIO INFORMAL. Significados de Hardware. 2007. Disponível em: <http://
www.dicionarioinformal.com.br/hardware/>. Acesso em: 04 fev. 2015.
■ DIANA 14. Configurando as margens da página. Disponível em: <https://diana14.
wordpress.com/2008/01/31/configurando-as-margens-da-pagina/>. Acesso em: 10
nov. 2014.
■ ECAD. O que é direito autoral. Disponível em: <http://www.ecad.org.br/pt/direi-
to-autoral/o-que-e-direito-autoral/Paginas/default.aspx> Acesso em: 04 fev. 2015.
■ GESTÃO INDUSTRIAL. Reuniões Eficazes. Disponível em: <http://www.gestaoindus-
trial.com/index.php/administrativa/reunioes-eficazes>. Acesso em: 04 fev. 2015.
■ GIACCHETTA, André Zonaro et al. Marco Civil da Internet põe fim a lacunas na leg-
islação. Consultor Jurídico, São Paulo, 30 abr. 2014. Disponível em: <http://www.

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2010. 106 p. Disponível em: <http://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/co-
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■ LETRAS & E-ARTES. Cuidado com o que se deseja. 2011. Disponível em: <http://
www.letraseeartes.com.br/2011/01/tres-bons-exemplos-de-textos-narrativos.
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■ NASCIMENTO, Zacarias; PINTO, José Manuel de Castro. A Dinâmica da Escrita. Lis-
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■ O DIA. Governo desmente ‘Veja’ e diz que não ignorou fraudes na Petrobras.
2014. Disponível em: <http://odia.ig.com.br/noticia/brasil/2014-11-22/governo-
desmente-veja-e-diz-que-nao-ignorou-fraudes-na-petrobras.html>. Acesso em: 27
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■ OFICINA DA NET. O que é um sistema operacional? 2008. Disponível em: <http://www.
oficinadanet.com.br/artigo/851/o_que_e_um_sistema_operacional>. Acesso em: 03
nov. 2014.
■ PARIZOTTO. Mariana. Normas Corporativas. Disponível em: <http://www.
dicasprofissionais.com.br/normas-corporativas/>. Acesso em: 10 nov. 2014.
■ PORTAL EDUCAÇÃO. Modelo de Carta Comercial. 2013. Disponível em <http://
www.portaleducacao.com.br/administracao/artigos/51545/modelo-de-carta-
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■ SUPORTE GOOGLE. Fazer o download de um arquivo. Disponível em: <https://sup-
port.google.com/drive/answer/2423534?hl=pt-BR>. Acesso em: 04 out. 2014.
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66 REFERÊNCIAS
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texto-descritivo/>. Acesso em: 10 nov. 2014.
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regra. 2012. Disponível em: <http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/a-
Pontua%C3%A7%C3%A3o-Segundo-a-Gram%C3%A1tica/504766.html>. Acesso
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■ UNIVERSO POLICIAL. Uso da vírgula - Tire suas dúvidas. 2008. Disponível em:
<http://www.universopolicial.com/2008/11/uso-da-vrgula-tire-suas-dvidas-aqui.
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■ VARELLA, Drauzio. Droga Pesada. In: Folha de S. Paulo, 20 de maio de 2000. Dis-
ponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq2005200028.htm>. Aces-
so em: 12 nov. 2014.
■ VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil IV – Responsabilidade Civil. 6ª ed. 3ª reimp.
São Paulo: Atlas, 2006.
■ ZUCONI, Camila Pereira. A Redação no ENEM 2012 – Guia do Participante. Disponív-
el em: <http://www.inep.gov.br/.>. Acesso em: 16 jul. 2015.

REFERÊNCIAS
67
DIRETORIA DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA - DIRET

Rafael Esmeraldo Lucchesi Ramacciotti


Diretor de Educação e Tecnologia

SENAI/DN

Rafael Esmeraldo Lucchesi Ramacciotti


Diretor-Geral

DIRETORIA DE OPERAÇÕES

Gustavo Leal Sales Filho


Diretor de Operações

UNIDADE DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLOGICA - UNIEP

Felipe Esteves Pinto Morgado


Gerente Executivo de Educação Profissional e Tecnológica

GERENCIA DE TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS

Luis Eduardo Leão


Gerente de Tecnologias Educacionais

Anna Christina Theodora Aun de Azevedo Nascimento


Coordenação Geral do Desenvolvimento dos Livros Didáticos

SENAI - DEPARTAMENTO REGIONAL DE SANTA CATARINA

Fabrizio Machado Pereira


Diretor do SENAI/SC

Adriana Paula Cassol


Gerente Executiva de Educação do SENAI/SC

Daniel José Tenconi


Gerente Executivo da Regional Sudeste SENAI/SC

Fabiano Bachmann
Coordenador de Educação Digital do SENAI/SC

Priscila Carneiro Gallasse Cesconetto


Supervisora de Desenvolvimento de Recursos Didáticos
Michele Antunes Corrêa
Roberta de Fátima Martins
Projeto Educacional

Carlos Filip Lehmkuhl Loccioni


Luiz Eduardo de Souza Meneghel
Tatiana Daou Segalin
Projeto Gráfico

Andrea Meneghetti Zatta


Elaboração

Daiani Machado
Juliano de Souza
Roberta Martins
Revisão Técnica

Michele Antunes Corrêa


Sabrina Paula Soares Scaranto
Design Educacional

Carlos André Marques de Andrade


Luiz Eduardo de Souza Meneghel
Ilustrações e Tratamento de Imagens

Carlos André Marques de Andrade


Felipe da Silva Machado
Tatiana Daou Segalin
Diagramação

Davi Leon Dias


Tatiana Daou Segalin
Revisão e Fechamento de Arquivos

Luciana Effting Takiuchi


CRB-14/937
Ficha Catalográfica

Tikinet
Revisão Ortográfica e Gramatical

Tikinet
Normalização

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