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SÉRIE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL

LEITURA E
COMUNICAÇÃO
2a Edição
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI

Robson Braga de Andrade


Presidente

DIRETORIA DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA – DIRET

Rafael Esmeraldo Lucchesi Ramacciotti


Diretor de Educação e Tecnologia

Julio Sergio de Maya Pedrosa Moreira


Diretor Adjunto de Educação e Tecnologia

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL – SENAI

Robson Braga de Andrade


Presidente do Conselho Nacional

SENAI – Departamento Nacional

Rafael Esmeraldo Lucchesi Ramacciotti


Diretor Geral

Julio Sergio de Maya Pedrosa Moreira


Diretor Adjunto

Gustavo Leal Sales Filho


Diretor de Operações
SÉRIE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL

LEITURA E
COMUNICAÇÃO
2a Edição
© 2015. SENAI – Departamento Nacional

© 2015. SENAI – Departamento Regional de Santa Catarina

A reprodução total ou parcial desta publicação por quaisquer meios, seja eletrônico, mecâ-
nico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia autorização, por
escrito, do SENAI.

Esta publicação foi elaborada pela equipe do Núcleo de Educação a Distância do SENAI de
Santa Catarina, com a coordenação do SENAI Departamento Nacional, para ser utilizada por
todos os Departamentos Regionais do SENAI nos cursos presenciais e a distância.

SENAI Departamento Nacional


Unidade de Educação Profissional e Tecnológica – UNIEP

SENAI Departamento Regional de Santa Catarina


Gerência de Educação e Tecnologia – GEDUT

FICHA CATALOGRÁFICA
_____________________________________________________________________________

S491l
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Departamento Nacional.
Leitura e comunicação / Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial.
Departamento Nacional, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Departamento
Regional de Santa Catarina. 2. ed. -- Brasília : SENAI/DN, 2015.
62 p. : il. (Série Aprendizagem Industrial).

ISBN 978-85-7519-894-0

1. Comunicação escrita. 2. Comunicação oral. 3. Pesquisa bibliográfica. 4.


Informática. I. Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Departamento Regional de
Santa Catarina. II. Título. III. Série.
CDU: 811.134.3
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Aprendizagem Industrial Simonsen • 70040-903 • Brasília – DF • Tel.: (0xx61) 3317-
Departamento Nacional 9001 Fax: (0xx61) 3317-9190 • http://www.senai.br
SUMÁRIO

Conheça aqui a abertura da Uni- Conheça mais detalhes so-


MENSAGEM dade Curricular. Explore essa CONHECENDO bre o autora deste livro, sua
oportunidade de aprendizagem formação e experiências
AO APRENDIZ e veja quantas descobertas serão A AUTORA profissionais, entre outros.
possíveis!

7 59
CAPÍTULO 1

Elementos para construção da


escrita e pesquisa bibliográfica Confira agora as referências
utilizadas nessa Unidade
Venha para uma excursão no uni-
verso da gramática e da pesquisa
REFERÊNCIAS Curricular. Aproveite e am-
plie seus conhecimentos!
bibliográfica! Encontre um mundo
de saber para uma comunicação
9 perfeita e objetiva! 61
CAPÍTULO 2

Informática básica na elabora-


ção de textos
 Tudo que você precisa saber para
elaborar textos e aumentar sua pro-
dutividade nas rotinas administrati-
vas.
31

Leia o fechamento que a


autora preparou para você!
PALAVRAS Aproveite todos os cami-
nhos que levam ao conheci-
DA AUTORA mento.

57
MENSAGEM
AO APRENDIZ

Olá! Seja bem vindo à Unidade Curricular “Leitura e Comunicação”.


Você sabe qual a importância do cargo de assistente administrativo em uma empresa?
Essa ocupação é importantíssima dentro de todas as organizações, sejam de pequeno,
médio ou grande porte.
O assistente administrativo é a pessoa que promove a comunicação entre os vários se-
tores da empresa, desde o recebimento, a organização e o controle de documentos, até as
atividades de rotinas administrativas e apoio logístico, seguindo sempre a legislação, as
normas internas da empresa e os procedimentos técnicos, de qualidade, saúde, seguran-
ça e meio ambiente.
Como você pode notar essa função é muito ampla e exige do profissional uma boa co-
municação, além de saber interpretar ideias e informações, pesquisar, elaborar textos,
entre outras atividades.
Portanto, esteja preparado para se inundar de conhecimento com muita garra e deter-
minação, pois aprender é o melhor negócio!
Bons estudos!

ANDREA MENEGHETTI ZATTA


CAPÍTULO 1

ELEMENTOS PARA
CONSTRUÇÃO DA ESCRITA E
PESQUISA BIBLIOGRÁFICA


GRAMÁTICA • COMUNICAÇÃO
TEXTO • PESQUISA
9
1.1. PRINCÍPIOS NORMATIVOS DA COMUNICAÇÃO
ORAL E ESCRITA
Antes de você iniciar seus estudos, é necessário que tenha a compreen-
são de que a língua (falada ou escrita) é um instrumento de comunicação.
E é este código escrito ou falado que proporciona o entendimento da men-
sagem que pretende-se informar.
Na língua dois atores são fundamentais para essa interlocução, confira!
■■ Emissor – é aquele que pronuncia ou envia uma mensagem.
■■ Receptor – é aquele que recebe a mensagem enviada pelo emissor.
No caso de uma correspondência, quando você escreve uma carta, o
nome de quem irá recebê-la é identificado como receptor (destinatário), e
quem a escreve, neste caso, é identificado como emissor (remetente).

Creatas ([20--?])

Além desses atores principais, existem outros atores que também fazem
parte dessa cena, acompanhe a seguir.
1. Mensagem - é o conteúdo transmitido.
2. Código - é a forma como a mensagem foi enviada, seja escrita, fala-
da ou por gestos.
3. Canal - é o meio pelo qual a mensagem é transmitida, seja por jor-
nal, rádio, TV, entre outros.
4. Contexto - é o mais importante dos itens, porque ele determina o
sucesso ou o fracasso da comunicação. É a situação às quais a men-
sagem se refere. É nomeado também de referente.

ELEMENTOS PARA CONSTRUÇÃO DA ESCRITA E PESQUISA BIBLIOGRÁFICA


11
EXEMPLO

Imagine a seguinte situação: Você quer ir ao show de um cantor famoso


e pretende pedir para a sua mãe e seu pai. Na hora do jantar, seus pais te
elogiam sobre suas notas na escola. Nesse momento, então, você pede
para ir ao show, pois a probabilidade de eles deixarem é muito maior do
que você fazer o pedido num momento em que eles estiverem ocupados
ou estressados, correto?

Como você pôde ver, o contexto é a situação que envolve o emissor e o


receptor. Escolher o momento ideal para transmitir a mensagem é funda-
mental. Para que a mensagem tenha clareza e objetividade, é necessário
que esteja estruturada da maneira adequada.
A linguagem escrita é muito utilizada nas atividades profissionais. Os tex-
tos escritos precisam apresentar uma linguagem adequada e devem ser
eficientes ao transmitir a mensagem.

?
PERGUNTA

Mas, você sabe como fazer para estruturar um texto de forma clara e ob-
jetiva?

O processo é bastante simples e cada parágrafo expressa uma ideia. O


parágrafo deverá ser estruturado de forma a levar o leitor a compreender o
sentido do texto, ou seja, o que se pretende transmitir.
Por isso, não pode haver ideias com sentido duplo e nem contraditórias,
também não pode conter frases incompletas ou sem sentido. É necessário
que as frases tenham ligação umas com as outras criando sentido ao texto.
No entanto, existem textos em que é permitido o uso de ambiguidades, por
exemplo, como é o caso dos textos literários.
Os textos podem ter tamanhos variados, não existe uma regra, desde que
transmitam a ideia pretendida pelo emissor.
Na sequência, aprenda sobre alguns tipos de texto.

12 LEITURA E COMUNICAÇÃO
1.1.1. TIPOS DE TEXTO
O texto pode ser entendido como sendo um conjunto de palavras que
formam um sentido relacionado a um contexto. Os textos podem ser divi-
didos em dois grandes grupos: os textos literários e os textos não literários.
Os textos literários são aqueles que possuem função estética. Este tipo
de texto é destinado à arte, à ficção, ao entretenimento. Já os textos não
literários são os textos que, dentre outras características, informam, con-
vencem, explicam, ordenam.

?
PERGUNTA

Mas, por que é necessário fazer essa diferenciação?

Para estudar os tipos de textos que existem, é importante entender como


é possível usá-los para tornar a comunicação mais eficaz.

TEXTO DISSERTATIVO
O texto dissertativo é um tipo de texto em que você explana sobre um
assunto de forma clara e coesa.
Nesse texto, é aconselhável seguir uma estrutura predefinida, conforme
o quadro abaixo:

Necessário informar a ideia principal de forma bem resumi-


Introdução
da, juntamente com os objetivos propostos.

Como o próprio nome indica, é o desenrolar da ideia


Desenvolvimento principal e secundária, por meio de argumentos, citação de
autores etc.

Procura-se retomar a ideia central com os apontamentos do


Conclusão
que foi concluído, buscando o fechamento da ideia.

Quadro 1 - Estrutura de texto dissertativo


Fonte: Da autora (2014)

Acompanhe, a seguir, um exemplo de texto dissertativo.

ELEMENTOS PARA CONSTRUÇÃO DA ESCRITA E PESQUISA BIBLIOGRÁFICA


13
EXEMPLO
Redes sociais: o uso exige cautela

Uma característica inerente às sociedades humanas é sempre buscar no-


vas maneiras de se comunicar: cartas, telegramas e telefonemas são ape-
nas alguns dos vários exemplos de meios comunicativos que o homem
desenvolveu com base nessa perspectiva. E, atualmente, o mais recente e
talvez o mais fascinante desses meios, são as redes virtuais, consagradas
pelo uso, que se tornam cada vez mais comuns.
Orkut, Twiter e Facebook são alguns exemplos das redes sociais (virtuais)
mais acessadas do mundo e, convenhamos, a popularidade das mesmas
se tornou tamanha que não ter uma página nessas redes é praticamen-
te como não estar integrado ao atual mundo globalizado. Através desse
novo meio as pessoas fazem amizades pelo mundo inteiro, compartilham
ideias e opiniões, organizam movimentos, como os que derrubaram go-
vernos autoritários no mundo árabe e, literalmente, se mostram para a
sociedade. Nesse momento é que nos convém cautela e reflexão para sa-
ber até que ponto se expor nas redes sociais representa uma vantagem.
Não saber os limites da nossa exposição nas redes virtuais pode nos custar
caro e colocar em risco a integridade da nossa imagem perante a socieda-
de. Afinal, a partir do momento em que colocamos informações na rede,
foge do nosso controle a consciência das dimensões de até onde elas po-
dem chegar. Sendo assim, apresentar informações pessoais em tais redes
pode nos tornar um tanto quanto vulneráveis moralmente.
Percebemos, portanto, que o novo fenômeno das redes sociais se revela
como uma eficiente e inovadora ferramenta de comunicação da socieda-
de, mas que traz seus riscos e revela sua faceta perversa àqueles que não
bem distinguem os limites entre as esferas públicas e privadas “jogando”
na rede informações que podem prejudicar sua própria reputação e se tor-
nar objeto para denegrir a imagem de outros, o que, sem dúvidas, é um
grande problema.
Dado isso, é essencial que nessa nova era do mundo virtual, os usuários
da rede tenham plena consciência de que tornar pública determinadas
informações requer cuidado e, acima de tudo, bom senso, para que nem
a própria imagem, nem a do próximo possa ser prejudicada. Isso pode-
ria ser feito pelos próprios governos de cada país, e pelas próprias comu-
nidades virtuais através das redes sociais, afinal, se essas revelaram sua
eficiência e sucesso como objeto da comunicação, serão, certamente, o
melhor meio para alertar os usuários a respeito dos riscos de seu uso e os
cuidados necessários para tal.

Redação de Camila Pereira Zuconi, Viçosa (MG). Texto extraído do docu-


mento: A Redação no ENEM 2012 – Guia do Participante.

Agora que você já conhece o texto dissertativo, na sequência irá conhecer


o texto narrativo, que é um texto muito utilizado para contar histórias.

TEXTO NARRATIVO
Quer contar histórias? O melhor formato de texto para isso é o narrativo
que possui uma estrutura característica muito fácil de ser identificada em
livros, nos textos de novela, entre outros.

14 LEITURA E COMUNICAÇÃO
Geralmente, o texto narrativo é baseado na ação que envolve perso-
nagens, no espaço, no tempo e no conflito. Os elementos principais que
compõem um texto narrativo são: narrador, enredo, personagens, espaço
e tempo.
Confira no quadro a seguir a estrutura dos textos narrativos.

Narrador Quem conta a história

Enredo Trama que se descreve as ações

Personagens Integrantes da história

Tempo Tempo em que acontece a narrativa (cronológico, psicológico)

Ambiente em que é desenvolvida a narrativa (espaço físico ou


Espaço
psicológico)
Quadro 2 - Estrutura do texto narrativo
Fonte: Da autora (2014)

Acompanhe, a seguir, o exemplo de um texto narrativo.

EXEMPLO
Cuidado com o que se deseja
Ex-aluna do CFS

Pedro era um garoto muito arrogante; sempre reclamava de tudo e queria


que as coisas fossem feitas a sua maneira. Queria que todos ao seu re-
dor fossem condescendentes com seus caprichos e, quando as coisas não
saíam ao seu contento, tinha ataques tão terríveis, que muitas vezes seus
vizinhos pensavam em chamar a polícia para contê-lo.
Num belo fim de tarde, logo depois da escola, Pedro estava caminhan-
do pela rua quando se deparou com uma garrafa de formato anormal em
cima do meio-fio; abaixou-se, pegou-a e, como era afobado, em vez de
admirar o peculiar acabamento da garrafa, começou a sacudi-la para ver
se havia algo dentro. Porque não ouviu nenhum som, concluiu que deve-
ria estar vazia. Quando estava prestes a jogá-la fora, percebeu ranhuras
no casco, que era feito de vidro fosco, e levantou a garrafa contra a luz.
Forçando a vista, percebeu alguns sinais que aos poucos foram se conver-
tendo em letras. Pôde ler então a mensagem: “Abra-me!”.
O menino, convencido de que se tratava de uma brincadeira, decidiu não
obedecer ao comando de uma estúpida garrafa. Ainda com o objeto na mão,
caminhou mais um quarteirão e estacou no meio do caminho. A curiosidade
ainda persistia. Escondeu-se atrás de um muro, olhou para todos os lados e,
quando se convenceu de que estava sozinho, abriu a garrafa.
De dentro dela, saiu uma fumaça rosada que, ao se dissipar, revelou uma
estranha criatura encantada que lhe disse que ele teria direito a um dese-
jo; apenas um desejo. Pedro, muito esperto, soube instantaneamente o
que desejaria.
— Se é assim, quero ter o dom de poder realizar todos os meus desejos,
bastando para isso apontar simplesmente o meu dedo.

ELEMENTOS PARA CONSTRUÇÃO DA ESCRITA E PESQUISA BIBLIOGRÁFICA


15
— Que assim seja, mestre! — disse a criatura com um sorriso irônico, desa-
parecendo logo em seguida.
Pedro correu para casa, doido para começar a realizar seus desejos, agora
que possuía esse fantástico poder.
Ao dobrar uma esquina, deu um encontrão em uma menina. Refazendo-
se do susto, ele viu que não era apenas uma menina; era simplesmente a
menina mais cobiçada do bairro, a mais linda da região, pela qual Pedro
era apaixonado.
— Agora vou me dar bem! — maquinou o menino, murmurando para si.
Pedro, discretamente, apontou o dedo para a menina e, baixinho, disse:
— Apaixone-se por mim.
A bela menina, como se estivesse em transe hipnótico, lançou sobre Pedro
um olhar de malícia e gemeu docemente:
— Ai, meu Deus! Que gato!
O menino, apesar de ter sido atendido em seu desejo, mas ainda surpreso
com o efeito que presenciava, encabulado, apontou o dedo para si mesmo
e disse:
— Gato? Eu?
A partir desse dia, a bela menina, quando andava pelas ruas dali, era per-
seguida e assediada por um gatinho branco e fofo, sempre a miar e a ron-
ronar em volta de suas pernas. E Pedro, menino caprichoso e malcriado,
para estranheza de toda a vizinhança, nunca mais foi visto. (LETRAS &
E-ARTES, 2011, p. 2-4).

Você conheceu anteriormente o texto dissertativo, que é utilizado para


argumentar sobre um assunto e o texto narrativo, que é utilizado normal-
mente para contar histórias. Na sequência você irá conhecer o texto des-
critivo.

TEXTO DESCRITIVO
Você já se deparou com um livro que, ao ser lido, lhe permite imaginar
tudo que está sendo falado no texto, o lugar, as roupas, com riqueza de
ADJETIVO detalhes? Então, o texto descritivo permite essa sensação. No texto descri-
É toda palavra que ca- tivo, a caracterização dos personagens e da cena onde a história acontece
racteriza o substantivo, deve ser feita de forma bastante minuciosa e detalhada, utilizando como
indicando-lhe quali- recurso o uso de adjetivos.
dade, defeito, estado,
condição etc. Ex.: ho- A estrutura é a mesma do texto dissertativo, com introdução, desenvolvi-
mem bom (qualidade), mento e conclusão. Veja a seguir:
menino traquina (defei-
to), moça feliz (estado),
família rica (condição).
(SIGNIFICADOS, 2015). Introdução Apresentação do que se pretende descrever

Caracterização subjetiva (com impressões do autor) ou objetiva


Desenvolvimento
da descrição (descrição exata)

Conclusão Finalização do texto ou caracterização de algo

Quadro 3 - Estrutura do texto


Fonte: Do autor (2014)

Existem dois tipos de descrição, conforme a intenção do texto. São elas a


descrição subjetiva e a descrição objetiva.
16 LEITURA E COMUNICAÇÃO
Acompanhe, a seguir, exemplos de descrição subjetiva e objetiva:

EXEMPLO

■ Descrição subjetiva
“A cama larga, coberta com uma colcha rendada, ocupava quase todo o
quarto aconchegante com suas almofadas de seda e paredes cobertas de
retratos familiares [...] Os retratos familiares eram antigos, amarelados e
convencionais com seus grupos de homens e mulheres de preto, cercados
de crianças de cachos e botinhas.” (TELLES, 1974, p. 159).
■ Descrição objetiva
“A vítima, Solange dos Santos (22 anos), moradora da cidade de Marília,
era magra, alta (1,75), cabelos pretos e curtos; nariz fino e rosto ligeira-
mente alongado.” (TODA MATÉRIA, 2014, p. 3).

Agora que você ja conheceu as características da Descrição, que tal praticar?

PRATICANDO

Você conseguiria criar um texto com dois ou três parágrafos, descrevendo


o seu melhor amigo? Topa o desafio? Então elabore o texto e dê para ou-
tro colega ler, e veja se ele consegue descobrir quem é a pessoa que você
descreveu!

Na sequência de seus estudos, você aprenderá sobre os textos informati-


vos. Siga em frente!

TEXTO INFORMATIVO
O texto informativo tem o objetivo de esclarecer uma pessoa ou um gru-
po de pessoas a respeito de um determinado assunto, como é o caso das
chamadas utilizadas pelos fabricantes de carro, quando um modelo saiu
com defeito. Dessa forma os consumidores poderão obter a informação
correta e regularizar a situação.
Ele é elaborado para informar uma situação, geralmente é breve e não
carrega consigo fatores emocionais ou subjetivos. A linguagem deve ser
clara e direta, sem duplo sentido.
Pode-se atribuir ao texto informativo a mesma estrutura do texto disser-
tativo, já vista anteriormente.
O texto informativo pode ser jornalístico, técnico, dentre outros.

ELEMENTOS PARA CONSTRUÇÃO DA ESCRITA E PESQUISA BIBLIOGRÁFICA


17
No jornalístico, o texto é usado para que os leitores possam ter o máximo
de informação sem interferência do autor, de forma que a notícia seja rela-
tada da forma mais adequada possível.

EXEMPLO

Segundo a presidência, porém, antes mesmo da mensagem do ex-diretor,


o Congresso encaminhara à Casa Civil, à época comandada pela presiden-
te, o relatório do TCU — em seguida, diz o governo, chegaram informações
do próprio TCU e de Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da
Petrobrás.
Segundo a nota, a Casa Civil encaminhou as denúncias à Controladoria-
Geral da União, para que investigasse. Em seguida, diz, passou a agir com
o Ministério das Minas e Energia, além do próprio TCU e de representantes
do Congresso e da Petrobrás, para que “as pendências” fossem regulariza-
das. (O DIA, 2014, p. 1-2).

O texto técnico é utilizado quando se trata de um assunto técnico, como


explicar sobre um equipamento, relatar sobre uma visita, uma reunião,
como por exemplo, a ata de reuniões etc.
A seguir você irá conhecer mais detalhes sobre esses tipos de documen-
tos. Acompanhe!

1.1.2. DOCUMENTOS
Documento é uma informação anotada em um suporte material. Pode
ser utilizado para estudo, pesquisa, pois autentica fatos, acontecimentos,
pensamentos do homem num determinado tempo ou época.
Existem alguns tipos de documentação técnica que registram os proce-
dimentos técnicos de um projeto, facilitando o entendimento de todos os
envolvidos no processo, como é o caso da planta elétrica para o engenheiro
eletricista; do documento com as informações técnicas da decoração etc.
Na função de assistente administrativo, existem alguns documentos téc-
nicos que fazem parte da rotina de trabalho, são eles: atas de registro; rela-
tórios; e cartas comerciais.
A ata de registro é um documento elaborado durante as reuniões para
assegurar que as decisões tomadas naquele momento fiquem registradas
e documentadas para consultas posteriores.
Algumas informações são obrigatórias, como data, local, horário de iní-
cio e final da reunião. Também é muito importante criar um layout do do-
cumento para facilitar a leitura e a interpretação do mesmo.
Normalmente o assunto da reunião (pauta) deve ser registrado, além da
transcrição de toda a discussão, principalmente as decisões tomadas e os
compromissos assumidos.
A informação referente à próxima reunião também deverá ser anotada
na ata, claro, se for acordado por todos em reunião.

18 LEITURA E COMUNICAÇÃO
Figura 1 - Modelo de ata de reunião.
Fonte: Do autor (2015)

FIQUE POR DENTRO

Confira algumas dicas para redigir uma boa Ata de reunião. Acesse o site
<http://www.produzindo.net/como-escrever-uma-ata-de-reuniao/>.

Outro documento muito utilizado no dia a dia das empresas são os re-
latórios, que podem ser bem simplificados, como também muito comple-
xos, dependendo de quem os solicita e qual a sua finalidade.
Geralmente é um texto informativo que pretende relatar fatos observa-
dos, seja em uma visita técnica, um trabalho ou relato de uma experiência.
Identificar o público-alvo do relatório é muito importante, pois em posse
dessa informação você pode simplificar a linguagem ou torná-la mais com-
plexa, se necessário.
A estrutura do relatório pode mudar dependendo de quem solicita. É im-
portante identificar quais as informações necessárias para o solicitante e
preparar o documento conforme a demanda.

“Um bom relatório é aquele que identifica as necessi-


dades de quem dele precisa, e as satisfaz [...]. Um re-
latório que não é entendido por quem o solicitou é um
mau relatório”. (NASCIMENTO; PINTO, 2003, p.165).

ELEMENTOS PARA CONSTRUÇÃO DA ESCRITA E PESQUISA BIBLIOGRÁFICA


19
As cartas comerciais são documentos que têm o objetivo de fazer uma
comunicação comercial ou empresarial. Esse tipo de documento é muito
utilizado pelas empresas. No entanto, é importante salientar que seu resul-
tado nem sempre é positivo, isso porque hoje com a internet dominando o
ambiente de trabalho, as caixas de e-mail ficam abarrotadas de cartas, nem
todas são lidas, portanto é fundamental que o conteúdo tenha criativida-
de, seja endereçada à pessoa do departamento correto e que seja breve.
Acompanhe um exemplo de carta comercial:

Portal Educação (2013)


Figura 2 - Exemplo de carta comercial
Fonte: Portal da Educação (2013)

Saber comunicar-se e muito importante para vida tanto pessoal quanto


profissional. É preciso ficar atento porque uma comunicação ineficiente
pode causar transtornos e comprometer o trabalho.
De forma geral, as empresas utilizam o correio eletrônico para facilitar a
comunicação. Este conteúdo será abordado no próximo capítulo, no en-
tanto, na sequência, você será apresentado rapidamente ao tema.
O conteúdo sobre correio eletrônico será abordado de forma rápida nes-
te capítulo e aprofundado no próximo, em que serão tratados outros as-
suntos sobre internet.
Para que a comunicação por correio eletrônico (e-mail) não traga proble-
mas futuros para você, é importante separar o e-mail pessoal do profissional.
No pessoal, as informações repassadas devem ser de cunho pessoal,
como piadas, conversas particulares, envio de receitas etc.
No e-mail corporativo, as informações repassadas devem ser estritamen-
te de cunho profissional, como contato com clientes, reunião, registros,
entre outros.

20 LEITURA E COMUNICAÇÃO
Lembrando que toda ação que gere um prejuízo a alguém, seja ele quem
for, irá gerar a responsabilidade ou o dever de indenizar quem foi prejudi-
cado.

O termo responsabilidade é utilizado em qualquer situação


na qual alguma pessoa, natural ou jurídica, deva arcar com as
consequências de um ato, fato, ou negócio danoso. Sob essa
noção, toda atividade humana, portanto, pode acarretar o
dever de indenizar. (VENOSA, 2006, p. 204).

É importante que na empresa a política de uso das tecnologias seja bem


explícita, e que os funcionários tenham conhecimento dos limites estipula-
dos por ela. Dessa forma os envolvidos saberão como agir na utilização do
e-mail a fim de que não prejudiquem a si mesmos e tampouco a empresa
na qual trabalham.
Outro fator importante para que a comunicação seja clara e eficiente, é
saber usar corretamente a pontuação. A seguir, você vai aprender um pou-
co sobre pontuação, que é primordial para que as frases não percam o sen-
tido e seu texto ganhe vida.

1.1.3. PONTUAÇÃO
A pontuação é um recurso gramatical que influencia no sentido dos tex-
tos.
Segundo Azeredo (2008, apud NASCIMENTO, 2013), um texto bem pon-
tuado há de ser, é claro, aquele em que a pontuação constitui uma pista
segura para a apreensão do sentido pretendido por seu autor, ou seja, um
texto em que a pontuação é correta faz com que o leitor chegue muito mais
próximo das intenções pretendidas pelo autor em sua obra, além de fazer
com que o mesmo soe melhor também aos ouvidos de quem o ouve.
totallyPic.com ([20--?])

ELEMENTOS PARA CONSTRUÇÃO DA ESCRITA E PESQUISA BIBLIOGRÁFICA


21
FIQUE POR DENTRO

Para saber mais sobre pontuação, leia o artigo “A importância dos sinais
de pontuação na fluência da língua portuguesa”, disponível em: <http://
www.webartigos.com/artigos/a-importancia-dos-sinais-de-pontuacao-
na-fluencia-da-lingua-portuguesa/103844/#ixzz3JvF8Fzt0>.

A pontuação possibilita que o texto ganhe vida, por meio das entona-
ções, pausas, emoções, exclamações etc. Veja, na sequência, os principais
tipos de pontuação.
a. Ponto
O ponto indica que uma ideia chegou ao fim, e quando utilizado no final
de um parágrafo é chamado de ponto final.
Ex.: Acordei e logo pensei na minha irmã e em quanto tempo não nos
FUNÇÃO SINTÁTICA falamos. Depois, resolvi ligar e matar as saudades.
É o papel que os ele-
mentos de uma frase b. Vírgula
exercem no seu inte- A vírgula é fundamental, pois separa termos com a mesma função sintática.
rior, levando em con-
sideração as relações Ex.:
existentes entre eles. Nós vamos perder, nada foi resolvido.
Pode também indicar
uma pausa no discur-
Nós vamos perder nada, foi resolvido.
so. Se usada inade- c. Ponto e vírgula
quadamente, pode
mudar o significado É utilizado para criar pausas mais longas que a vírgula ou para separar
da frase. (LPEU, 2013). orações dentro da mesma frase.
Ex.:
O rio está poluído; os peixes estão mortos.
d. Dois pontos
Geralmente antecede uma explicação, marcando uma interrupção no
discurso; pode ser utilizado na introdução de uma fala ou junto com a nu-
meração.
Ex.:
“Ouvindo passos no corredor, abaixei a voz:
“ Podemos avisar sua tia, não?” (Graciliano Ramos)
Bem diz o ditado: “Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura.”
e. Ponto de exclamação
Confere ao texto uma dose de emoção, ânimo, surpresa, entusiasmo etc.
Ex.:
Que belo dia de sol!
f. Ponto de interrogação
Serve para perguntas. Geralmente vem no final da frase.
Ex.:
Quando você vai tomar sorvete?
Acordou? Ou ainda está dormindo?

22 LEITURA E COMUNICAÇÃO
g. Reticências
As reticências, chamadas de três pontinhos, são utilizadas para indicar
um sentido que muitas vezes está oculto na frase, ou também pode ser
utilizada para reduzir as palavras ou uma ideia ou pensamento que ficou
por terminar.
Ex.:
O tempo passa...
h. Aspas
Serve para mencionar títulos, determinar citações e também para enfati-
zar palavras ou expressões.
Ex.:
Eu disse pra ele: “Ontem eu fui à escola”.

FIQUE POR DENTRO

Para saber mais sobre aspas leia na revista exame a reportagem “Quando
(e como) usar aspas em um texto?”, disponível em:
<http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/quando-e-como-usar-aspas-
-em-um-texto>.

Além da pontuação que proporciona ritmo, pausa, entonação, a acen-


tuação também existe para dar um tom às palavras, conferindo uma inten-
sidade na pronúncia.
As regras de acentuação na língua portuguesa sofreram uma recente mu-
dança, quando entrou em vigor, no dia 1° de janeiro de 2009, a reforma
ortográfica. Um exemplo dessa mudança são os ditongos abertos éi e ói,
que não são mais acentuados; por exemplo:
Ex.: Bóia muda para boia.
Idéia muda para ideia.
Apóio (verbo) muda para apoio.
Observação: Muda apenas a forma gráfica, a pronúncia continua a mes-
ma e essa regra só vale para as paroxítonas.
Outra regra muito importante é:
As palavras terminadas em êem e ôo(s) não receberão mais o acento;
acompanhe.
Ex.: Vôo muda para voo.
Lêem muda para leem.

ELEMENTOS PARA CONSTRUÇÃO DA ESCRITA E PESQUISA BIBLIOGRÁFICA


23
FIQUE POR DENTRO

Você pode encontrar todas as alterações das regras de acentuação dentro


da reforma ortográfica no site: <http://michaelis.uol.com.br/novaortogra-
fia.php>.

Conforme você estudou nos parágrafos anteriores, sem a pontuação as


frases poderiam perder o sentido, dificultando a comunicação.
Na sequência de seus estudos, você aprenderá outro recurso importante
para a boa comunicação: as técnicas de argumentação; confira!

1.1.4. TÉCNICAS DE ARGUMENTAÇÃO


É fundamental que você, como profissional assistente administrativo,
consiga interpretar bem os textos escritos ou as ordens verbais transmi-
tidas pelo seu superior, bem como redigir de forma correta a ideia que se
pretende informar.
A argumentação pode ser um recurso útil quando se pretende influenciar
a opinião ou o comportamento de outra pessoa. Em geral, é utilizada para
convencer alguém a pensar como nós.
O argumento pode ser escrito ou verbal. Nos dois casos você pode utilizar
JEAN PIAGET de alguns recursos, confira.
Foi um dos mais im- ■■ Argumentação por citação: significa utilizar uma pessoa “reconhe-
portantes pesquisa- cida” como exemplo do que se está falando. Por exemplo: se eu vou
dores de educação e falar de educação posso citar o Piaget.
pedagogia. De acordo
com suas teorias, o ■■ Argumentação por comprovação: significa utilizar dados estatísti-
professor não deve cos.
apenas ensinar, mas
■■ Argumentação por raciocínio lógico: significa utilizar as relações de
sim e antes de tudo,
orientar os educandos causa e efeito, como no exemplo a seguir:
no caminho da apren-
dizagem autônoma.
(SUA PESQUISA, 2014).

EXEMPLO:
O fumo é o mais grave problema de saúde pública no Brasil. Assim como
não admitimos que os comerciantes de maconha, crack ou heroína façam
propaganda para os nossos filhos na TV, todas as formas de publicidade
do cigarro deveriam ser proibidas terminantemente. Para os desobedien-
tes, cadeia. (VARELLA, 2000, p. 3-4).

A pontuação e os tipos de argumentação são conceitos que trazem a você


o sentido nos textos e nas palavras. Esses conceitos são fundamentais para
que você possa iniciar a pesquisa bibliográfica, pois tornam o levantamen-
to das informações muito mais fácil e ágil.

24 LEITURA E COMUNICAÇÃO
1.2. PESQUISA BIBLIOGRÁFICA ARTIGO
Pesquisa bibliográfica é o levantamento de um determinado tema a ser Na elaboração de tra-
estudado, em que você recolhe as informações em bases de dados nacio- balhos acadêmicos, o
nais e internacionais. Nessas bases de dados, você encontra artigos de re- artigo científico se ca-
vistas, livros, teses e outros documentos. racteriza pela descri-
ção e apresentação de
Antes de se iniciar uma pesquisa bibliográfica, é preciso ter claro qual é dados resultantes de
o seu objetivo. A partir daí fica mais fácil iniciar a busca por informações. uma pesquisa realiza-
da seguindo um méto-
As bibliotecas digitais têm facilitado essa busca, pois trazem recursos do científico, avaliado
que agilizam a coleta de informações. por cientistas. Um arti-
go científico deve obe-
decer a linguagem e os
métodos próprios da
área da ciência para a
qual é feita a investi-
gação. (SIGNIFICADOS,
2015).

ChrisBoswell ([20--?])

As pesquisas podem ser feitas de diversas formas, por assunto, pelo au-
tor, veículos ou período de tempo.
A busca mais simples é realizada por mecanismos como o Google e o Ya-
hoo, que são ferramentas de busca genérica. Essas ferramentas de buscas
não são as mais ideais, pois existem portais e sites que proporcionam uma
busca mais refinada e com conteúdo elaborado por pesquisadores com
trabalhos publicados em congressos e revistas.
O primeiro passo para conseguir um bom desempenho na pesquisa é
criar listas com palavras-chave divididas por contexto, área de interesse
etc.
Uma grande fonte de pesquisa são os artigos, que podem ser consulta-
dos, e posteriormente analisados.
Um exemplo de banco de dados é o Portal dos Periódicos da Coordena-
ção de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) que desem-
penha papel fundamental na expansão e consolidação da pós-graduação
stricto sensu (mestrado e doutorado) em todos os estados da Federação.
ELEMENTOS PARA CONSTRUÇÃO DA ESCRITA E PESQUISA BIBLIOGRÁFICA
25
Outro banco de dados importante é o SCIELO – Scientific Library Online,
uma biblioteca científica que agrupa diversos trabalhos científicos de vá-
rios países.

FIQUE POR DENTRO

Você pode acessar parte dos conteúdos dos bancos de dados de forma
gratuita, nos endereços eletrônicos a seguir:
■ <http://www.scielo.org/php/index.php>
■ <http://www.periodicos.capes.gov.br/>

Conforme os conteúdos abordados nos parágrafos anteriores, para ini-


ciar uma pesquisa é necessário escolher um tema e selecionar as palavras-
chave. Depois de realizada a pesquisa, estrutura-se o texto com base no
fluxo a seguir:

Tema

Objetivo

Método

Desenvolvimento e análise de informações

Síntese das informações


Luiz Meneghel (2014)

Referências bibliográficas

Figura 3 - Fluxograma da pesquisa bibliográfica


Fonte: Do autor (2014)

É importante ressaltar que você deve ser prático e objetivo, pois pesqui-
sas podem ser muito extensas e ter uma abrangência muito grande. Por
isso limite o seu tema de forma que você consiga alcançar os objetivos e
cumprir os prazos no tempo determinado.

26 LEITURA E COMUNICAÇÃO
EXEMPLO:
Tema geral
A importância da matemática.
Tema específico
A importância da matemática no desempenho das rotinas administrativas.

Após a delimitação do tema, é necessário especificar o objetivo geral e os


específicos.
O objetivo geral deve ser claro e sucinto e deve representar o que você
deseja obter como resultado, uma meta. Já os objetivos específicos são os
passos que você deve cumprir para chegar ao objetivo geral. Todos devem
ser representados por verbo sempre no infinitivo.

EXEMPLO:
Objetivo geral:
Demonstrar a importância da matemática nas rotinas administrativas.
Objetivos específicos:
■ Listar as principais atividades das rotinas administrativas.
■ Mostrar a aplicação da matemática em cada uma delas.

Depois de listados os objetivos, você terá que mostrar como será feita a
coleta de dados, ou seja, qual a metodologia utilizada para realizar a pes-
quisa.
A pesquisa pode ser explicativa, bibliográfica, documental, experimen-
tal, de levantamento, exploratória, descritiva ou estudo de caso, pesquisa-
-ação e pesquisa de campo.
Na pesquisa de campo, a observação dos fatos e fenômenos é realizada
exatamente como estes ocorrem. Funciona como o próprio nome indica, o
pesquisador vai a campo, até o seu público-alvo e aplica a pesquisa, que
pode ser quantitativa ou qualitativa.
Quando a pesquisa é quantitativa, o autor considera os números obtidos
por meio da pesquisa para fazer a análise, não considerando a complexi-
dade dos aspectos sociais. Os dados coletados na pesquisa qualitativa não MENSURÁVEL
são mensuráveis e proporcionam a compreensão do contexto do tema em
Que pode ser medido.
questão. (SIGNIFICADOS, 2015).
Após a seleção do método, é que você iniciará o desenvolvimento do tex-
to, efetuará pesquisas bibliográficas, inserindo citações dos autores con-
sultados. TABULAR
Para a análise das informações, você terá que tabular as pesquisas rea- Que tem forma de
lizadas, e a partir dos dados obtidos fazer uma análise, chegando a uma tabela. (MICHAELIS,
conclusão. 2009).

A síntese é quando você coleta, seleciona as informações e as sintetiza,


ou seja, faz um resumo das informações. Já a análise é quando você utiliza
dos dados explorados no resumo e elabora uma nova composição, uma
associação com a impressão do autor.

ELEMENTOS PARA CONSTRUÇÃO DA ESCRITA E PESQUISA BIBLIOGRÁFICA


27
Lembre-se que no momento da pesquisa é importante anotar as referên-
cias bibliográficas, ou seja, de onde você está extraindo a informação para
o trabalho.
Essa referência deverá constar ao final do trabalho, pois servirá de base
para que os leitores possam consultar, aprofundar-se num determinado
conteúdo ou mesmo conhecer os autores citados.
É preciso estar atento ao se fazer citações de obras e autores. A ABNT –
Associação Brasileira de Normas Técnicas apresenta as características ofi-
ciais que devem ser consideradas para a criação de citações em diferentes
tipos documentos, nos quais o emprego da Normas for necessário. Existem
diferentes tipos de citação, por exemplo:
Citação direta – transcrição textual fiel de parte de um conteúdo de uma
obra, ou seja, quando o texto é copiado e a fonte é citada.
Citação indireta – quando você chega a mesma conclusão que um autor,
mas não utiliza exatamente as mesmas palavras que o autor usou.
Citação de citação – você fará uma citação de um conteúdo que foi cita-
do na obra que você está consultando. Você não consulta a obra original e
sim, uma obra que cita o texto selecionado por você.
Fique atento e para fazer as citações de acordo com o que é previsto na
Norma, é preciso seguir as regras estabelecidas pela ABNT.

FIQUE POR DENTRO

Para conhecer mais sobre as regras da ABNT acesse o site:


<http://www.bu.ufsc.br/design/Citacao1.htm>.

Essas regras normalmente são bastante trabalhosas e requerem um tem-


po grande de estudo. Para tornar mais rápido esse processo de normatiza-
ção em trabalhos acadêmicos, foi elaborado um mecanismo que cria a refe-
rência de acordo com a fonte de onde foi retirada. Esse mecanismo se chama
More. Nele, você preenche os dados no sistema e ele produz a referência au-
tomaticamente. Acesse o site, através do link: <www.more.ufsc.br/>.

PLÁGIO
É muito importante referenciar todos os autores pes-
Significa copiar ou as-
sinar uma obra com quisados e citados no texto, pois assim você não cor-
partes ou totalmente re o risco de o seu trabalho ser considerado plágio.
reproduzida de outra
pessoa, dizendo que é Existem sites e softwares que fazem o rastreamento
sua própria. (SIGNIFI- do plágio. Cuidado: plágio é considerado crime!
CADOS, 2015).

Neste capítulo você teve contato com vários conteúdos interessantes de


gramática, técnicas de argumentação, tipos de textos, tipos de pesquisa,
estrutura do texto, entre outros.

28 LEITURA E COMUNICAÇÃO
No próximo capítulo você irá estudar algumas ferramentas computacio-
nais que aumentam a eficiência do seu trabalho, dando mais qualidade e
dinamismo à execução das tarefas.

RESUMINDO

Leitura e
comunicação

Comunicação Pesquisa

Emissor/receptor Bibliográfica / web

Mensagem

Texto

Gramática Tipos de texto Documento


Luiz Meneghel (2014)

Pontuação

ELEMENTOS PARA CONSTRUÇÃO DA ESCRITA E PESQUISA BIBLIOGRÁFICA


29
ANOTAÇÕES

30 LEITURA E COMUNICAÇÃO
CAPÍTULO 2

INFORMÁTICA BÁSICA NA
ELABORAÇÃO DE TEXTOS

 

31
WEB • EDITOR DE TEXTO
ATALHOS • DIRETÓRIO
INTERNET
HARDWARE
2.1. SISTEMA OPERACIONAL É a parte física do
computador, ou seja,
O sistema operacional é um conjunto de programas que faz o hardware é o conjunto de com-
ponentes eletrônicos,
do computador funcionar.
circuitos integrados e
O sistema operacional possui algumas funções: placas, que se comuni-
cam através de barra-
mentos. (DICIONÁRIO
Chaveamento entre programas INFORMAL, 2007).
Controle e programação de dispositivo de hardware
Gerenciamento de memória
Gerenciamento de processos
Escalonamento de tarefas
Comunicação entre processos

Processamento de exceções e de interrupção

Quadro 4 - Funções do sistema operacional


Fonte: Adaptado de Oficina da net (2008)

Existem alguns sistemas operacionais que são bastante conhecidos, tais


como: o Windows, Linux e o Mac OS.
O Linux é um sistema de código aberto, em que os usuários e programa-
dores podem interferir e colaborar com o seu desenvolvimento. Alguns de
seus programas são o Open office writer, Open office cal e o Open office
impress.
O sistema Mac OS é o sistema dos computadores da Apple, foi desenvolvi-
do para obter o maior aproveitamento do hardware. Alguns dos programas
que podem ser utilizados no Mac OS são o Bean, Keynote, entre outros.
O Windows possui alguns programas mais populares, como é o caso do
Word, Excel e PowerPoint.
O Word é um editor de texto muito conhecido nas empresas, pois auxilia
na execução das tarefas de rotina administrativa.
O Excel é um programa que tem como função principal elaborar planilhas
e realizar cálculos, além de outras aplicações.
O PowerPoint é um programa que possibilita a construção de apresenta-
ções, que poderão ser utilizadas em reuniões, sala de aula, para expor uma
ideia, um trabalho, resultados etc.
A maioria dos programas de computador possuem uma estrutura co-
mum e que são compostas por itens fundamentais. Na sequência você vai
conhecer alguns desses itens que serão utilizados durante todo o aprendi-
zado. Os exemplos citados no texto terão como base o sistema operacional
Windows 7 e o editor de texto Word 2010. Acompanhe!
Os itens que compõem a estrutura dos programas de computador são os
que seguem.
1. Diretório – pode ser chamado de árvore, onde os arquivos e progra-
mas são armazenados.
2. Pasta – é o local onde os arquivos podem ser guardados e organi-
zados.
3. Arquivo – é o documento com as informações que você criou.
4. Área de trabalho – é o espaço disponível na tela principal do com-
putador. Serve como se fosse o tampo de uma mesa de trabalho.
5. Barra de ferramentas – é um componente de interface gráfica que
permite ao usuário acessar as funções do sistema de forma rápida.

INFORMÁTICA BÁSICA NA ELABORAÇÃO DE TEXTOS


33
Microsoft Windows 7 (2015)
Figura 4 - Conteúdo da área de trabalho
Fonte: Adaptado de Ciabyte (2014)

?
PERGUNTA

Você já criou uma pasta e um arquivo? Quer aprender a criar?

A organização de pastas e arquivos no computador é fundamental para


a produtividade no trabalho. Imagine que os cômodos da sua casa são as
pastas e os seus pertences (roupas, panelas, livros, sapatos, vasos) são os
arquivos dentro das pastas. Ou seja, o que é do quarto fica no quarto, o
que é da cozinha, na cozinha e assim por diante. Portanto, organizar os
arquivos e pastas no computador é imprescindível para a organização e o
desenvolvimento do seu trabalho.
Na sequência, acompanhe um passo a passo de como criar uma pasta no
computador.
1º - Para você criar uma pasta, clique em iniciar, no canto inferior esquer-
do da tela.
Microsoft Windows 7 (2015)

Figura 5 - Criando uma pasta 1 no sistema operacional Windows 7 (parte 1)

34 LEITURA E COMUNICAÇÃO
2º - Selecione o nome computador (consulta as unidades de disco e ou-
tras unidades do hardware).

Microsoft Windows 7 (2015)


Figura 6 - Criando uma pasta 2 no sistema operacional Windows 7 (parte 2)

3º - Selecione o local onde a pasta será criada (diretório C: diretório Z; no


diretório de um pen drive).
Microsoft Windows 7 (2015)

Figura 7 - Criando uma pasta 3 no sistema operacional Windows 7 (parte 3)

4º - Clique na tela com o lado direito do mouse e selecione Novo. Em se-


guida clique em Pasta.

INFORMÁTICA BÁSICA NA ELABORAÇÃO DE TEXTOS


35
Microsoft Windows 7 (2015)
Figura 8 - Criando uma pasta 4 no sistema operacional Windows 7 (parte 4)

5º - Aparecerá na tela uma pasta com opção para você preencher com o
Nome desejado. Digite o nome e aperte enter.

Microsoft Windows 7 (2015)

Figura 9 - Nomeando a pasta no sistema operacional Windows 7

36 LEITURA E COMUNICAÇÃO
Pronto! Sua pasta está criada. Então para não esquecer, a sequência para
criar uma pasta em seu computador é:
Iniciar → Computador → Local → Novo → Pasta → Nome arquivo

FIQUE POR DENTRO

Você pode criar uma pasta ou arquivo, e salvar o documento no diretório.

Você pode utilizar a área de trabalho para salvar sua pasta. Na área de
trabalho, geralmente existem os ícones, que são símbolos que represen-
tam um programa, uma pasta, um atalho que funciona como uma ponte
para abrir um arquivo, sem que você precise localizá-lo no diretório.
Quando uma pasta é criada geralmente significa que será preenchida
com vários arquivos que podem ser de imagens, textos etc.
Os arquivos de texto são criados e podem ser alterados a qualquer mo-
mento. A seguir, você irá aprender um pouco mais sobre o editor de texto,
que é uma ferramenta que poderá facilitar muito o seu dia a dia no traba-
lho.

2.2. EDITOR DE TEXTO


Os editores de textos são programas que servem para edição, alteração,
inclusão ou exclusão de texto, dentre outras funções. Além disso, podem
servir também para formatar o texto e configurar a página.
Os editores de texto são sempre utilizados dentro de um sistema opera-
cional. Alguns editores têm suas licenças liberadas, ou seja, são gratuitos;
e outros são comercializados, isto é, o usuário precisa comprar a licença.
■■ Sistema operacional Linux - (Software livre e gratuito): Open Office
Writer, Bluefish 2.0.2, TreePad Lite for Linux 2.2.1.
■■ Sistema operacional Windows - Bloco de Notas “NotePad”, Word-
Pad, Writer, Microsoft Office Word.
■■ Sistema operacional Macintoch ou Mac - OpenOffice Writer, Text-
Wrangler, NeoOffice, Aquamacs Emacs, Bean, Smultron. • Celulares:
DEdit.
■■ Internet (on-line) - GoogleDocs, Writer, Zoho Writer, office.
Tanto no editor de texto quanto em outros programas é importante vi-
sualizar onde estão todas as funções. A seguir acompanhe alguns exem-
plos.
Na tela inicial do editor de texto, geralmente, aparecem diversas opções
para o usuário. Estas opções vão desde criar um documento de texto novo
até a realização de alterações em um documento existente.
É fundamental destacar o menu arquivo, pois é onde você poderá criar
um novo arquivo, salvar, excluir, abrir arquivo existente, imprimir etc.

INFORMÁTICA BÁSICA NA ELABORAÇÃO DE TEXTOS


37
Microsoft Word 2010 (2015)
Figura 10 - Tela inicial do Microsoft Word 2010

O programa de edição de textos será fundamental para toda a sua vida


profissional, pois se tornou “parte obrigatória” no desempenho de funções
em todas as esferas do trabalho, desde o assistente administrativo até o
diretor de uma empresa.
Quando você está criando um texto utilizando o editor de texto, é neces-
sário, em algumas situações, a formatação do texto.

?
PERGUNTA

Você sabe o que é formatação?

A formatação de texto é a etapa de preparação do texto que inclui a orga-


nização visual e realce da estrutura.
Na ferramenta formatação, você poderá alinhar, marcar, inserir marca-
dores e numeração, cabeçalho e rodapé, imagens, gráficos, figuras e arqui-
vos, numerar as páginas, criar colunas e tabelas.

38 LEITURA E COMUNICAÇÃO
Microsoft Word 2010 (2015)
Figura 11 - Formatação do Microsoft Word 2010

Você também pode escolher estilo da fonte (letra), tamanho, estilo, cor,
espaçamento, posição do texto, bordas e sombreamento, adição de efeitos
(sublinhado, tachado, subscrito, entre outros).

Microsoft Word 2010 (2015)


Figura 12 - Layout de página do Microsoft Word 2010
Microsoft Word 2010 (2015)

Figura 13 - Tipos de fonte do Microsoft Word 2010

INFORMÁTICA BÁSICA NA ELABORAÇÃO DE TEXTOS


39
Quando estiver digitando o texto você ainda poderá editar, utilizando re-
cursos de desfazer, mudar o tipo de fonte (letra) e alterar o parágrafo.
Na ferramenta revisão, existe opções para alterar a quebra de página, a
revisão ortográfica e o controle de exibição.

Microsoft Word 2010 (2015)


Figura 14 - Revisão do Microsoft Word 2010

Além dessas ferramentas citadas, existem muitas outras que você desco-
brirá conforme a sua necessidade de uso; é um processo natural de apren-
dizado da maioria dos programas.

FIQUE POR DENTRO

Você poderá aprofundar o seu conhecimento sobre este tema, pesquisan-


do no próprio tutorial disponível na maioria dos programas de edição de
texto.

2.2.1. ENTENDENDO AS DEMAIS FERRAMENTAS


Para que o seu texto fique correto e bem apresentável é necessário que
alguns ajustes sejam feitos. Para tanto, existem várias ferramentas que au-
xiliarão você nesse processo. Veja, a seguir, algumas delas:

MARGENS
Todo texto possui margens no lado esquerdo, direito, superior e inferior
da folha; se você alterar as margens todo o documento será modificado.

40 LEITURA E COMUNICAÇÃO
Microsoft Word 2010 (2015)

Figura 15 - Ferramenta margens do Microsoft Word 2010

Para criar uma margem diferenciada, clique em configurar página no


menu arquivo.
Dessa forma, você poderá alterar os valores da margem superior, inferior,
esquerda e direita, incluindo cabeçalho e rodapé.
Há também a opção medianiz que possibilita uma margem extra alinha-
da à esquerda ou à direita, quando houver necessidade de encadernação.

REFLITA

Você já recebeu cópia encadernada onde o texto foi engolido pelo espi-
ral? Pois é, nesse caso esqueceram de inserir uma margem extra no lado
esquerdo do documento! Agora você já sabe como não deixar isso acon-
tecer!

INFORMÁTICA BÁSICA NA ELABORAÇÃO DE TEXTOS


41
RECUO
O recuo é a distância do parágrafo em relação a essas margens. Você po-
derá criar um recuo diferente para a primeira linha do parágrafo e manter
as outras alinhadas.
Para aumentar ou diminuir o recuo do lado esquerdo de um parágrafo in-
teiro, você deve selecionar o parágrafo no grupo Parágrafo da guia Layout
de Página e clicar nas setas ao lado de Recuar à Esquerda para aumentar
ou diminuir o recuo esquerdo de um parágrafo.
Proceda da mesma forma para diminuir o recuo do lado direito do pará-
grafo.

Microsoft Word 2010 (2015)

Figura 16 - Ferramenta recuar do Microsoft Word 2010

Além da ferramenta Recuos e espaçamento, que é fundamental para o


alinhamento do texto, o espaçamento entre as linhas também cria uma im-
pressão visual de organização no texto. Veja como funciona essa a seguir.

ESPAÇAMENTO ENTRE LINHAS


O espaçamento das linhas é o espaço entre as linhas, em que se tem
como padrão 1,0, que é o padrão simples. Já o espaço de um parágrafo a
outro tem o padrão de 12 em 12 pontos.

42 LEITURA E COMUNICAÇÃO
Em Opções de Espaçamento de Linha, você pode estabelecer espaça-
mentos personalizados. Para localizar a ferramenta alterar o espaçamento
entre linhas, clique em página inicial, na barra de ferramentas, e selecione
a opção parágrafo ou clique com o lado direito do mouse e selecione a op-
ção parágrafo. Em seguida, abrirá uma caixa de diálogo com várias opções,
dentre elas estará o espaçamento. Selecione o valor de espaçamento dese-
jado e pressione enter.

Microsoft Word 2010 (2015)


Figura 17 - Ferramenta parágrafo do Microsoft Word 2010

Microsoft Word 2010 (2015)

Figura 18 - Espaçamento do Microsoft Word 2010

INFORMÁTICA BÁSICA NA ELABORAÇÃO DE TEXTOS


43
Além dessa opção, você poderá utilizar atalhos para realizar as operações
de espaçamento. A seguir veja alguns atalhos para espaçamento entre li-
nhas.
■■ Espaçamento simples entre linhas: CTRL + 1.
■■ Espaçamento duplo entre linhas: CTRL + 2.
■■ Espaçamento 1,5 cm entre linhas: CTRL + 5.
A seguir, você vai aprender como alinhar o texto.

ALINHAMENTO DE TEXTO
O alinhamento do texto é a orientação do texto em relação às margens
ou recuos determinados. O alinhamento do texto pode ser à esquerda, cen-
tralizado, à direita ou justificado, conforme você pode ver na figura a seguir.

Microsoft Word 2010 (2015)


Figura 19 - Alinhamento do texto
Fonte: Microsoft Word 2010

■■ Esquerda – Todo o parágrafo ou a linha de texto ficará alinhado à


margem esquerda e a borda direita ficará desalinhada.
■■ Centralizado – A linha de texto ou o parágrafo será ordenada pelo
centro, tomando como referência as margens. As bordas da esquerda
e direita ficarão desalinhadas.
■■ Direita – Todo o parágrafo ou a linha ficará alinhado à direita e a bor-
da esquerda ficará desalinhada.
■■ Justificado – O primeiro e o último caractere de cada linha são ali-
nhados com as margens esquerda e direita. As linhas são preenchidas
com espaços entre as palavras ou dentro delas.
Você define o alinhamento na guia Recuos e Espaçamento da caixa de
diálogo Parágrafo (menu Formatar) ou ele pode estar na tela na barra de
ferramentas como um acelerador.
O acelerador são os ícones da barra de ferramenta que ficam expostos na
área de trabalho e servem de atalho para as funções mais utilizadas, facili-
tando o trabalho do usuário.

44 LEITURA E COMUNICAÇÃO
Microsoft Word 2010 (2015)
Figura 20 - Alinhamento do Microsoft Word 2010

Microsoft Word 2010 (2015)

Figura 21 - Alinhamento do Microsoft Word 2010

Além das ferramentas que você aprendeu existem ainda outros recursos
para enriquecer o seu texto e deixá-lo visualmente organizado.

INFORMÁTICA BÁSICA NA ELABORAÇÃO DE TEXTOS


45
MARCADORES
Os marcadores são recursos que deixam o seu texto mais leve e didático.
São aquelas bolinhas, números, símbolos inseridos em uma listagem.
Podem ser muito úteis, pois inserem o mesmo desenho a cada vez que
você teclar enter. Os marcadores numéricos colocam os itens em sequên-
cia numérica ou alfabética. E os marcadores em vários níveis permitem que
você insira subitens dentro de cada item chave.
Por exemplo: 1.0 (item chave), 1.1,1.1.1,1.2.....
Para ativar os marcadores vá até o grupo Parágrafo, que fica dentro da
guia Página inicial na barra de ferramentas.

Microsoft Word 2010 (2015)


Figura 22 - Marcadores do Microsoft Word 2010

Você pode também digitar uma sequência de caracteres que o Word


substituirá os símbolos pela sequência correspondente.

PRATICANDO

Faça um teste: aperte a tecla → , no começo de um parágrafo, e dê espaço,


para ver o que acontece.

■■ Este é o símbolo que substitui o “→”.


■■ Quando você apertar o enter, a próxima linha já conterá o símbolo.
■■ Para desativar basta apertar a tecla backspace que o símbolo será re-
tirado, mas o alinhamento continuará o mesmo.
■■ Caso você queira retirar o alinhamento tecle o backspace duas vezes.
A seguir você irá conhecer a ferramenta colunas.

COLUNAS
Provavelmente você já deve ter visto esse formato antes. Dê uma olhada
no jornal, ele é estruturado em formato com várias colunas, não é interes-
sante? Para fazer esse formato, basta selecionar o texto, sem o título, sele-
cionar o ícone colunas e escolher o número desejado de colunas.

46 LEITURA E COMUNICAÇÃO
O ícone Colunas se localiza na opção Layout da página na barra de fer-
ramentas.

Microsoft Word 2010 (2015)


Figura 23 - Colunas do Microsoft Word 2010

Clicando no ícone irá abrir a caixa de diálogo com as várias opções de


colunas.

Microsoft Word 2010 (2015)

Figura 24 - Colunas do Microsoft Word 2010

Agora que você já sabe como são inseridos as colunas em um texto, na


sequência, você aprenderá como utilizar o recurso inserir tabela. Acompa-
nhe!

TABELA
O recurso de inserir tabela possui muitas variantes, com ele você poderá:
■■ inserir linhas ou colunas;
■■ excluir linhas ou colunas;

INFORMÁTICA BÁSICA NA ELABORAÇÃO DE TEXTOS


47
■■ mesclar células da tabela (transformar duas ou mais linhas e/ou co-
lunas em uma só);
■■ transformar texto em tabela e vice-versa;
■■ colocar informações ou numeração de forma crescente ou decres-
cente.
Para acessar a ferramenta tabela, clique na opção Inserir na barra de fer-
ramentas.

Microsoft Word 2010 (2015)


Figura 25 - Tabela do Microsoft Word 2010

Acompanhe, na sequência, mais uma ferramenta, a Bordas e Sombrea-


mento.

BORDAS E SOMBREAMENTO
Outra opção de ferramenta bastante utilizada é a Bordas e Sombrea-
mento que proporciona um ajuste na parte visual do trabalho, gerando um
layout mais aprimorado.
Para acessar as opções da ferramenta Bordas e Sombreamento, você
deve clicar na opção Layout da página na barra de ferramentas e depois
clicar em Bordas de Página.

48 LEITURA E COMUNICAÇÃO
Microsoft Word 2010 (2015)
Figura 26 - Borda de Página do Microsoft Word 2010

Microsoft Word 2010 (2015)

Figura 27 - Bordas e sombreamento do Microsoft Word 2010

Agora que você já sabe para que serve e como acessar a ferramenta Bor-
da e Sombreamento, na sequência irá conhecer o aplicativo Paint.

INFORMÁTICA BÁSICA NA ELABORAÇÃO DE TEXTOS


49
PAINT
Acesse o link a seguir O desenho pode ser uma forma de expressão dentro do texto caracteri-
e saiba mais sobre o zando uma ideia, demonstrando um exemplo e em várias outras situações.
Paint. <http://www.
Para criar um desenho você poderá utilizar o Paint, função específica
topgameskids.com.br/
artigos-view/72-brin- dentro do Word para elaboração de desenhos.
cando-no-paint--infor- Para acessar o Paint, siga o caminho:
matica.html>
Iniciar → Todos os programas → Acessórios → Paint
O Paint é muito fácil de utilizar, pois é intuitivo. Ele possui uma barra em
que você encontra todas as ferramentas necessárias para executar uma ta-
refa.

Interface do Paint

Microsoft Word 2010 (2015)


Figura 28 - Interface do paint do Microsoft Paint Windows 7

Para desenhar um retângulo com um círculo dentro, você deve proceder


da seguinte forma.
a. Selecione o retângulo na barra de ferramentas.
b. Clique na tela e arraste o mouse a fim de obter um retângulo.

Microsoft Word 2010 (2015)

Figura 29 - Quadrado
Fonte: Da autora (2014)

c. Clique na ferramenta elipse na barra de ferramentas.


d. Clique na tela dentro do retângulo e arraste o mouse até obter o for-
mato da elipse desejado.

50 LEITURA E COMUNICAÇÃO
Microsoft Word 2010 (2015)
Figura 30 - Elipse
Fonte: Da autora (2014)

Pronto! Agora você já tem uma imagem. Caso queira pintar é só selecio-
nar a latinha de tinta e ir com o mouse no local onde se pretende preencher.
Outros recursos que auxiliam na criação também estão disponíveis, tais
como: o tamanho da linha, espessura, recortar, colar, duplicar, selecionar
e colorir.
Com todas essas ferramentas agora você já pode criar, alterar e modificar
o seu texto, inclusive interagir com imagens! A seguir você irá iniciar seus
estudos sobre internet. Acompanhe!

2.3. INTERNET
A internet permite a difusão rápida de informações e abre novas perspec-
tivas para o futuro das empresas e dos profissionais.
As empresas estão cada vez mais na era digital, ou seja, utilizam todos os
tipos de programas, normas, tabelas etc. para obter resultados mais posi-
tivos em todos os seus departamentos. Em razão disso, o profissional deve
acompanhar e estar integrado aos objetivos da empresa para que consiga
estabelecer um trajeto de ascensão profissional.
TCmake_photo ([20--?])

INFORMÁTICA BÁSICA NA ELABORAÇÃO DE TEXTOS


51
Quando você integraliza os objetivos da empresa com os seus objetivos
pessoais, sabendo do seu papel dentro do universo corporativo, você deve-
rá saber como se comportar dentro dos padrões adequados.
Toda empresa tem o seu regimento, no qual alguns deveres e direitos do
funcionário são preestabelecidos, como o uso da internet, procedimentos
administrativos, entre outros. Você, como funcionário, não poderá ultra-
passar esse limite estabelecido.
Muitas empresas enfrentam dificuldades quanto à gestão do uso da in-
ternet e do e-mail corporativo. A desobediência às normas da empresa po-
derá acarretar penalidades que vão desde advertência até a dispensa do
colaborador.
Como a utilização dos meios digitais nas empresas está cada vez mais
comum, as empresas podem monitorar seus funcionários sem restrição.
Foi publicada no Diário Oficial da União de 24 de abril de 2014 a Lei 12.965,
de 23.4.2014, conhecida como Marco Civil da Internet, que estabelece prin-
cípios, garantias, direitos e deveres para o uso da Internet no Brasil.

EXEMPLO

Em 2000, o TST julgou um dos primeiros casos sobre o mau uso do e-mail
corporativo, quando um funcionário da HSBC Seguros foi demitido por
justa causa ao enviar fotos de mulheres nuas pelo correio eletrônico da
companhia.
Segundo a advogada especialista em Direito Digital, Patricia Peck, o pri-
meiro passo para não utilizar estes meios de forma indevida é perguntar
antes na empresa se há alguma norma específica sobre uso de ferramenta
de trabalho tecnológica (e-mail, internet, rede, outros). Mas independente
da norma interna da empresa, o ideal é que o funcionário faça o uso des-
sas ferramentas para fins profissionais e com bom senso. “Na Sociedade
Digital as testemunhas são as máquinas e elas documentam as condutas,
boas ou más, dos usuários”, ressalta Patricia.
Como cada corporação tem normas próprias de conduta em relação a
meios digitais, a empresa deve deixar claro o que é permitido. A advogada
explica que muitos dos sites proibidos já são bloqueados pelas empresas,
se o usuário tentar acessar não consegue, “mas há empresas que regis-
tram tentativas de acesso como uma conduta que visa burlar a Política de
Segurança da Informação”, explica. (PARIZOTTO, 2014, p. 2-3).

É importante ressaltar que os meios digitais são mais do que necessários


no mundo do trabalho, mas também requerem todo um cuidado especial.

Lembre-se: utilizar a internet na vida pessoal é dife-


rente de utilizar na vida profissional!

52 LEITURA E COMUNICAÇÃO
Falando de internet, a seguir, você irá entender melhor sua funcionalidade.
A princípio, sua funcionalidade pode parecer um pouco complexa, mas
conforme você for se apropriando das informações, entenderá o seu fun-
cionamento e isso facilitará a utilização seja para navegar, coletar informa-
ções ou realizar uma pesquisa.
Os navegadores ou web browser surgiram para auxiliar a interação com
as páginas ou sites. Podem ser escritos em diversos tipos de linguagens
como HTML, ASP, PHP, com ou sem folhas de estilos em linguagens, como o
CSS e que estão hospedadas num servidor Web.
O servidor web é um programa que permite ao usuário acessar a Internet,
ver vídeos, escutar músicas, jogar e interagir com documentos virtuais da
internet.
Um dos recursos mais utilizados na internet é o sistema de buscas. Os
buscadores surgiram logo após a popularização da internet, com intuito de
filtrar as informações para os usuários conforme sua necessidade. Entre as
maiores empresas de busca estão o Google, o Yahoo, o Bing e o Lycos. Os
buscadores se mostraram indispensáveis para aumentar o fluxo de infor-
mação e o acesso de novos usuários a sites.
Existem vários tipos de buscadores, dentre eles destacam-se:
■■ buscadores globais: são buscadores que realizam uma pesquisa
aleatória e apresentam os resultados de acordo com o ranking de
acessos aos sites, como é o caso dos principais buscadores, o Google,
o Bing e Yahoo.
■■ buscadores verticais: são buscadores que realizam busca especia-
lizada e estão atrelados ao pagamento de mensalidade pelas em-
presas, como é o caso do trovit, BizRate, AchaNoticias, Oodle, Catho,
SAPO, BuscaPé, Amazon e Zura e Become.com.
Por exemplo, se você for pesquisar sobre a história do papel (quando e
onde foi descoberto), você irá utilizar os buscadores globais; mas se você
quiser saber o preço do papel, sua gramatura, tipos de fabricantes e lojas,
neste caso o ideal é utilizar os buscadores verticais em sua pesquisa.
Quando você faz uma pesquisa na internet e acha algum arquivo inte-
ressante para utilizar no trabalho, geralmente você precisa copiá-lo para o
computador.
Essa ação de transferir o arquivo é chamada de download.
É possível fazer o download de arquivos em vários formatos, conforme
você pode ver a seguir:
■■ documentos: HTML, RTF, DOCX, Open Office, PDF, arquivo de texto.
■■ planilhas: CSV, HTML, ODS, PDF, XLSX, TXT (para uma única página).
■■ apresentações: PDF, PPTX, TXT.
■■ desenhos: PNG, JPEG, SVG, PDF.
Quando você faz o download de um arquivo, esse arquivo pode ser ane-
xado para envio através do correio eletrônico (e-mail).
A seguir, você verá como funciona o correio eletrônico (e-mail). Acompa-
nhe!

INFORMÁTICA BÁSICA NA ELABORAÇÃO DE TEXTOS


53
2.3.1. CORREIO ELETRÔNICO (E-MAIL)
O correio eletrônico (e-mail) baseia-se no envio e recebimento de men-
sagens. Cada mensagem pode conter arquivos anexados. Esses arquivos
podem ser do tipo: texto, imagens, sons, vídeos ou programas.
Os e-mails têm geralmente a seguinte estrutura:
■■ cabeçalho: contém informações sobre o remetente e destinatário e
informações de e-mail.
■■ corpo: onde as informações são escritas.
Os formatos de e-mail geralmente são:
■■ fulano.de.tal@empresa.com.br
■■ beltrano@site.com.br
Quando você enviar um e-mail, poderá enviá-lo com cópia ”C.C” a uma
ou mais pessoas. É importante escrever de forma clara e com a formalida-
de necessária dependendo do caso.
No caso de e-mail formal, pode-se criar um cabeçalho seguindo o modelo
de uma carta comercial. Se o e-mail for informal, não é necessário datar
nem seguir padrões, apenas inserir o recado.
Ainda durante a escrita do e-mail, você pode habilitar a função “confir-
mar recebimento”. Assim no momento em que o destinatário receber ou
ler a sua mensagem, o sistema encaminhará um aviso informando que o
status da mensagem.
Os principais programas de correio eletrônico (e-mail) são:
■■ Outlook Express;
■■ Microsoft Outlook;
■■ Mozilla Thunderbird;
■■ Windows Mail;
■■ Windows Live Mail. Luiz Meneghel (2014)

Mail

54 LEITURA E COMUNICAÇÃO
Toda informação utilizada no correio eletrônico (e-mail) do trabalho deve
seguir as normas da empresa. Geralmente essas informações são confiden-
ciais, devendo permanecer o sigilo profissional.
Na sequência, você estudará como é aplicado o direito autoral. Acompanhe!

2.3.2. DIREITOS AUTORAIS DIREITO AUTORAL


Direito autoral é um
Todo conteúdo desenvolvido deve ser registrado para que não seja pla- conjunto de prerroga-
giado, principalmente para que sejam garantidos os direitos autorais. tivas conferidas por
lei à pessoa física ou
Alguns sites, principalmente de imagens, quando você copia a imagem, jurídica criadora da
mostram uma frase dizendo que aquela imagem tem direitos autorais. obra intelectual, para
que ela possa gozar
É muito importante referenciar todo o conteúdo utilizado em trabalhos,
dos benefícios morais
apresentações, relatórios para que os autores fiquem resguardados, con- e patrimoniais resul-
forme você já estudou no capítulo 1 desta unidade curricular. tantes da exploração
Veja um trecho da lei 9610/98 sobre o que pode e não pode ser classifica- de suas criações. O
direito autoral está
do como direito autoral: regulamentado pela
I. os textos de obras literárias, artísticas ou científicas; Lei de Direitos Auto-
rais (Lei 9.610/98) e
II. as obras coreográficas e pantomímicas, cuja execução cênica se fixe protege as relações
por escrito ou por outra qualquer forma; entre o criador e quem
utiliza suas criações
III. as composições musicais, tenham ou não letra; artísticas, literárias ou
IV. as obras audiovisuais, inclusive as cinematográficas; científicas, tais como
textos, livros, pinturas,
V. as obras fotográficas e as produzidas por qualquer processo análogo esculturas, músicas,
ao da fotografia; fotografias etc. (ECAD,
VI. as obras de desenho, pintura, gravura, escultura, litografia e arte ciné- 2015).
tica;
VII. as ilustrações, cartas geográficas e outras obras da mesma natureza;
VIII. os projetos, esboços e as obras plásticas concernentes à geografia,
engenharia, topografia, arquitetura, paisagismo, cenografia e ciência;
IX. as adaptações, traduções e outras transformações de obras originais,
apresentadas como criação intelectual nova;
X. os programas de computador;
XI. as coletâneas ou compilações, antologias, enciclopédias, dicionários,
bases de dados e outras obras que, por sua seleção, organização ou dispo-
sição de seu conteúdo, constituam uma criação intelectual;
XII. a imagem da pessoa.
De outro lado, não são protegidas por direito autoral (além do que não é
criação do espírito, ou não seja fixada em algum suporte):
I. as ideias, os procedimentos normativos, sistemas, métodos, projetos
ou conceitos matemáticos;
II. os esquemas, planos ou as regras para realizar atos mentais, jogos ou
negócios;
III. os formulários para serem preenchidos por qualquer tipo de informa-
ção e suas instruções;
IV. os textos de tratados, leis, decretos, regulamentos, decisões judiciais
e demais atos oficiais;
V. as informações de uso comum tais como calendários, agendas, cadas-
tros ou legendas;
VI. os nomes e títulos isolados;
VII. o aproveitamento industrial ou comercial das ideias contidas nas
obras.

INFORMÁTICA BÁSICA NA ELABORAÇÃO DE TEXTOS


55
Mesmo com a legislação em vigor, as situações que ocorrem na internet
ainda são muito recentes e há muita discussão sobre questão dos direitos
autorais, portanto é necessário atenção e cuidado ao utilizar recursos dis-
poníveis na rede.
Neste capitulo, você conheceu mais sobre assuntos relacionados à inter-
net, como as ferramentas, os softwares e direitos autorais.
Vale lembrar que a internet é muito ágil e possui uma infinidade de infor-
mações, mas cabe a você usá-las da forma correta e saber filtrá-las tirando
o maior proveito para o seu trabalho e para a sua vida pessoal.

RESUMINDO

Fundamentos e Formatação e
Editor de texto
ferramentas ferramentas
Sistema
operacional Navegadores Sites de busca

Internet

Luiz Meneghel (2014)


Direitos
autorais

56 LEITURA E COMUNICAÇÃO
PALAVRAS
DA AUTORA

É com muita satisfação que parabenizo você, aluno, por trilhar esse caminho do conhe-
cimento!
Nesta unidade curricular, você pôde ter contato com vários conteúdos interessantes.
No capítulo 1, você estudou gramática, técnicas de argumentação, tipos de textos, tipos
de pesquisa e estrutura do texto. No capítulo 2, obteve informações que possibilitaram
o aprofundamento do seu conhecimento sobre informática, sistema operacional, como
editar textos e suas principais ferramentas, além da internet e ferramentas de busca.
Sem dúvida esse foi um grande aprendizado, pois te trouxe para mais perto da realidade
de trabalho de um assistente administrativo. Esse aprendizado irá auxiliá-lo no desempe-
nho das funções da rotina administrativa.
Agora você já pode utilizar os recursos que aprendeu para, por exemplo, criar formulá-
rios, realizar pesquisas, editar textos e compartilhar o seu conhecimento com os colegas!

ANDREA MENEGHETTI ZATTA

PALAVRAS DA AUTORA 57
CONHECENDO
A AUTORA

ANDREA MENEGHETTI ZATTA


É mestre em Design pela UNESP - Bauru, pós-graduada em Administração, Propaganda
e Marketing - UEL (2007). Tem graduação em Formação Pedagógica para Educação Profis-
sional - UNISUL (2007) e graduação em Desenho de Moda pela Faculdade Santa Marcelina
FASM (1999). Atualmente trabalha no SENAI- Paraná exercendo as funções de Consultora
Técnica de Negócios, Coordenadora do curso de Pós-Graduação em Moda e Gestão e no
desenvolvimento de projetos de inovação.

CONHECENDO A AUTORA 59
REFERÊNCIAS

■■ ANHEMBI. Colunas, Tabelas, Bordas e Sombreamento. Disponível em: <http://www2.


anhembi.br/html/ead01/informatica/lu10/lo5/index.htm>. Acesso em: 10 nov. 2014.
■■ BANDEIRA, Manuel. Em Seleta em prosa e verso. Rio de Janeiro: J. Olympio/MEC, 1971.
■■ BARBOSA, Ana Beatriz Nunes. Direito Autoral - Posso Citar? Como? Disponível em:
<http://nbb.com.br/pub/audiovisual02.pdf>. Acesso em: 10 de nov. 2014.
■■ BRASIL. Constituição (1998). Lei nº 9610, de 19 de fevereiro de 1998. Altera, Atualiza e
Consolida A Legislação Sobre Direitos Autorais e Dá Outras Providências. Disponível
em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9610.htm>. Acesso em: 07 out. 2014.
■■ BRASIL ESCOLA. Criando Desenho no Paint. 2010. Disponível em: <http://www.
brasilescola.com/informatica/criando-desenho-paint.htm>. Acesso em: 10 nov. 2014.
■■ CIABYTE. Disponível em: <http://www.ciabyte.com.br>. Acesso em: 10 nov. 2014.
■■ COLÉGIO WEB. Exemplos de textos dissertativos de alunos. 2012. Disponível em: <http://
www.colegioweb.com.br/trabalhos-escolares/portugues/modelos-de-dissertacao/
exemplos-de-textos-dissertativos-de-alunos.html>. Acesso em: 27 jan. 2015.
■■ DICIONÁRIO INFORMAL. Significados de Hardware. 2007. Disponível em: <http://www.
dicionarioinformal.com.br/hardware/>. Acesso em: 04 fev. 2015.
■■ DIANA 14. Configurando as margens da página. Disponível em: <https://diana14.
wordpress.com/2008/01/31/configurando-as-margens-da-pagina/>. Acesso em: 10 nov.
2014.
■■ ECAD. O que é direito autoral. Disponível em: <http://www.ecad.org.br/pt/direito-au-
toral/o-que-e-direito-autoral/Paginas/default.aspx> Acesso em: 04 fev. 2015.
■■ GESTÃO INDUSTRIAL. Reuniões Eficazes. Disponível em: <http://www.gestaoindustrial.
com/index.php/administrativa/reunioes-eficazes>. Acesso em: 04 fev. 2015.
■■ GIACCHETTA, André Zonaro et al. Marco Civil da Internet põe fim a lacunas na legis-
lação. Consultor Jurídico, São Paulo, 30 abr. 2014. Disponível em: <http://www.con-
jur.com.br/2014-abr-30/marco-civil-internet-poe-fim-lacunas-existentes-legislacao>.
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■■ INSTITUTO CHICO MENDES (Brasil) (Org.). Manual de Gestão Documental. Brasília:
2010. 106 p. Disponível em: <http://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/comuni-
cacao/manualdegestaodocumental.pdf>. Acesso em: 25 out. 2014.
■■ LETRAS & E-ARTES. Cuidado com o que se deseja. 2011. Disponível em: <http://www.
letraseeartes.com.br/2011/01/tres-bons-exemplos-de-textos-narrativos.html> Acesso
em: 10 nov. 2014.
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pa0iu>. Acesso em: 10 nov. 2014.

REFERÊNCIAS 61
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horamentos, VOLP, 5ª edição, março de 2009 (Dicionários Michaelis). Disponível em:
<http://michaelis.uol.com.br/>. Acesso em: 04 fev. 2015.
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na Fluência da Língua Portuguesa. 2013. Disponível em: <http://www.webartigos.
com/artigos/a-importancia-dos-sinais-de-pontuacao-na-fluencia-da-lingua-portugue-
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■■ NASCIMENTO, Zacarias; PINTO, José Manuel de Castro. A Dinâmica da Escrita. Lisboa:
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Disponível em: <http://odia.ig.com.br/noticia/brasil/2014-11-22/governo-desmente-
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■■ UNIVERSO POLICIAL. Uso da vírgula - Tire suas dúvidas. 2008. Disponível em: <http://
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■■ VARELLA, Drauzio. Droga Pesada. In: Folha de S. Paulo, 20 de maio de 2000. Disponív-
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■■ VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil IV – Responsabilidade Civil. 6ª ed. 3ª reimp. São
Paulo: Atlas, 2006.
■■ ZUCONI, Camila Pereira. A Redação no ENEM 2012 – Guia do Participante. Disponível
em: <http://www.inep.gov.br/.>. Acesso em: 16 jul. 2015.

62 LEITURA E COMUNICAÇÃO
SENAI - DEPARTAMENTO NACIONAL
UNIDADE DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA – UNIEP

Felipe Esteves Pinto Morgado


Gerente Executivo de Educação Profissional e Tecnológica

Waldemir Amaro
Gerente de Tecnologias Educacionais

Nina Rosa Silva Aguiar


Gerente de Educação Profissional e Tecnológica

Fabíola de Luca Coimbra Bomtempo


Coordenação Geral do Desenvolvimento dos Livros Didáticos

Paula Martini
Coordenação Geral do Programa SENAI de Educação a Distância

SENAI - DEPARTAMENTO REGIONAL DE SANTA CATARINA

Cleberson Silva
Coordenação do Desenvolvimento dos Livros Didáticos

Mauricio Cappra Pauletti


Coordenação Educacional

Maycon Cim
Coordenação Núcleo Técnico e Assessoria e Consultoria em Educação

Gisele Umbelino
Coordenação Assessoria e Consultoria em Educação

Kácio Flores Jara


Técnico em Educação a Distância

Michele Antunes Corrêa


Coordenação Desenvolvimento de Recursos Didáticos

Michele Antunes Corrêa


Roberta de Fátima Martins
Projeto Educacional

Carlos Filip Lehmkuhl Loccioni


Luiz Eduardo de Souza Meneghel
Projeto Gráfico
Andrea Meneghetti Zatta
Elaboração

Daiani Machado
Juliano de Souza
Roberta Martins
Revisão Técnica

Alda Yoshi Uemura Reche


Inês Helena de Melo Pires
Josilda Maria Carvalho de Barros
Vitorio Donato
Comitê Técnico de Avaliação

Sabrina Paula Soares Scaranto


Design Educacional

Luiz Eduardo de Souza Meneghel


Ilustrações e Tratamento de Imagens

Felipe da Silva Machado


Diagramação

Davi Leon Dias


Revisão e Fechamento de Arquivos

Luciana Effting Takiuchi


CRB-14/937
Ficha Catalográfica

Jaqueline Tartari
Contextuar
Revisão Ortográfica e Gramatical

Jaqueline Tartari
Contextuar
Normalização

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