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PLANO DE ENSINO DE DISCIPLINA
1. CURSO 4. SEMESTRE
ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS PRIMEIRO
2 HORAS/AULA
3. DEPARTAMENTO 6. CÓDIGO
Ciências Sociais e Jurídicas MS 1310 / NS 1310
7. OBJETIVOS
8. EMENTA
9. METODOLOGIA
2
10. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
MF = P1 X 0,4 + P2 X 0,6
EM CASO DE NECESSIDADE, A P3 SUBSTITUI A MENOR NOTA.
3
INTRODUÇÃO
1. Por viver em sociedade, todo ser humano tem necessidade de comunicar-se com seus
semelhantes.
A capacidade de expressar com clareza seus sentimentos, ideias, opiniões e desejos é
fundamental em todos os aspectos da vida. Pensemos em quantos mal-entendidos podem nascer
com os amigos ou entre namorados por um pequeno deslize de comunicação!
Certas circunstâncias, porém, exigem competências comunicativas bastante específicas
e até mesmo apuradas: a entrevista para obtenção de emprego, a reunião com clientes, a
elaboração de trabalhos acadêmicos (inclusive o TCC) ou o relatório a ser apresentado ao chefe
são exemplos disso. Nestes casos, espera-se que sejamos capazes de nos expressar de modo
particularmente claro, organizado e preciso.
Além disso – e este é um aspecto que costuma desagradar particularmente aos
estudantes – nas referidas circunstâncias será preciso adequar nosso nível de linguagem à norma
culta.
Não adianta “torcer o nariz”: todos sabemos que a linguagem deve ser ajustada ao
contexto. Ninguém fala com o chefe no ambiente de trabalho da mesma forma que conversa
com amigos tomando chopp na sexta-feira à noite!
Daí a necessidade de dominar a chamada norma culta da língua. Ela não é um
esnobismo velho e ultrapassado, como muitos hoje pensam. É perfeitamente possível expressar-
se com clareza e simplicidade sem ferir a norma culta do idioma. Não se trata de “falar difícil”,
mas de aprender a relacionar ideias, a abordar os assuntos de forma lógica e clara, a expressar
nossos pontos de vista de forma objetiva e sem ambiguidades.
A disciplina de Comunicação e Expressão da FEI trata principalmente da comunicação
escrita, pois a comunicação oral, que também é muito importante, exigiria uma abordagem
distinta e um tempo de que não dispomos. Nosso objetivo é auxiliar os estudantes que estão
ingressando na faculdade a desenvolver suas habilidades linguísticas a fim de prepará-los para
enfrentar os novos desafios que se colocam à frente: a) no próprio curso universitário (com sua
carga de leituras, de trabalhos e com sua linguagem técnica); b) na vida adulta e profissional.
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Por isso, estamos convictos que a disciplina de Comunicação e Expressão, além de sua
evidente relevância para a futura vida profissional, oferece importantes subsídios para o
desenvolvimento cultural dos estudantes. Com efeito, as habilidades de leitura e produção de
textos são ferramentas essenciais para a formação de pessoas capazes de refletir criticamente
sobre si mesmas e sobre o mundo em que vivem.
O Centro Universitário da FEI sempre buscou promover uma formação humanista e
integral de seus alunos. Motivada pelos ideais cristãos de seu fundador, o Pe. Roberto Saboia de
Medeiros, a FEI entende que sua missão não é apenas oferecer formação acadêmica de
excelência, mas ao mesmo tempo favorecer o pleno desenvolvimento da pessoa, sem esquecer
as dimensões ética, espiritual e cultural. Acreditamos que os conhecimentos técnicos e
científicos devem estar a serviço da construção de uma sociedade mais justa, fraterna e humana.
Tal objetivo é explicitado no Plano Pedagógico Institucional (PPI) do Centro Universitário,
onde se lê: “Paralelamente à excelência acadêmica, a instituição busca priorizar a formação
integral do ser humano, fortalecendo o ensino de humanismo, ética e cidadania, em detrimento
do ‘homem unidirecional’ e da ‘razão puramente instrumental’ acentuados por este mundo de
alta tecnologia cada vez mais emergente” (PPI, 2.1.)1.
1
O Plano Pedagógico Institucional da FEI está disponível no sítio do Centro Universitário na internet:
http://www.fei.edu.br/quemsomos.htm.
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UNIDADE 01 – O TEXTO DISSERTATIVO
INTRODUÇÃO
Dissertar sobre um tema significa discorrer sobre ele, ou seja, expor ideias, opiniões ou
informações sobre um determinado assunto.
Uma vez que o texto dissertativo é instrumento fundamental para a transmissão de
informações e conhecimento, todo estudante universitário deve ser capaz de interpretar e de
produzir boas dissertações.
1. A IMPORTÂNCIA DA DISSERTAÇÃO
A capacidade de interpretar adequadamente textos dissertativos é essencial para a aquisição
de novos conhecimentos, bem como para o desenvolvimento intelectual e cultural do estudante de
qualquer área.
Na vida acadêmica, o estudante entrará em contato com textos dissertativos a todo
momento: os manuais e livros sugeridos nas bibliografias das diversas disciplinas que deverá
cursar, bem como os artigos científicos, comunicações e papers que vier a consultar em
eventuais pesquisas científicas, são textos de natureza dissertativa. Além disso, a dissertação
ocupa espaço relevante também na imprensa, e em particular na imprensa escrita: os editoriais
dos jornais e revistas periódicas, os textos de análise e comentário que devemos criar o hábito
de consultar (por motivos profissionais ou por instrução pessoal e curiosidade) normalmente
apresentam também características dissertativas.
Por fim, a familiaridade com a dissertação é importante ainda para o desenvolvimento
da capacidade de argumentação. O texto dissertativo muitas vezes apresenta uma tese (ou
opinião) a ser defendida através de argumentos. O hábito de ler textos argumentativos pode
beneficiar nossa habilidade de discussão (oral ou escrita), o que é útil em diversas situações
profissionais e até mesmo em conversas com amigos. No debate profissional (por exemplo,
sobre qual a melhor estratégia comercial para uma empresa) e também nas circunstâncias mais
simples, como a acalorada discussão sobre futebol, a argumentação está sempre presente.
2. TIPOS DE DISSERTAÇÃO
Há dois tipos de dissertação:
2.1. A dissertação informativa, como o nome sugere, consiste na exposição de
informações acerca de determinado assunto. Por exemplo: é possível escrever um texto
dissertativo sobre o problema do aquecimento global sem emitir qualquer opinião sobre ele.
Neste caso, o autor poderia restringir-se a apresentar as análises científicas que sugerem estar
em curso uma alteração no clima, expor as possíveis causas do fenômeno e discorrer sobre as
soluções sugeridas por especialistas na área.
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Observação importante: é evidente que, para escrever uma dissertação informativa, é
preciso estar bem inteirado do assunto sobre o qual vai se escrever. Isso parece óbvio, mas nem
sempre é o que acontece.
3. ESTRUTURA DA DISSERTAÇÃO
Para obter maior clareza, costuma-se distribuir a matéria de uma dissertação em três
partes.
3.1. A introdução serve para apresentar o tema a ser discutido no texto, oferecendo, se
necessário, uma pequena contextualização do assunto, para que o leitor possa se situar.
No caso de dissertações argumentativas, a introdução é onde normalmente se apresenta
a tese ou o ponto de vista que será defendido.
3.2. Em dissertações informativas, o desenvolvimento é onde se apresentam as informações
sobre o tema. No caso de uma dissertação argumentativa, é onde se justifica tese para
tentar convencer o leitor de sua validade, apresentando argumentos (ideias, exemplos,
opinião de especialistas, dados de pesquisas etc).
3.3. A conclusão. É o fecho do texto. Deve ser coerente com o desenvolvimento e com os
argumentos apresentados. No caso de dissertações argumentativas, é comum que na
conclusão a tese seja reafirmada.
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O rascunho (ou rascunhos, no plural, pois às vezes é preciso reescrever o texto mais de
uma vez), por outro lado, é a versão provisória de um texto, que serve para ser corrigida, revista
e aprimorada.
Algumas orientações úteis para elaboração do esquema ou “esqueleto” de um texto
dissertativo:
4.1. Ao escrever uma dissertação argumentativa, comece definindo qual será a tese a ser
defendida no texto. Ela poderá aparecer já na introdução, como vimos.
4.2. Em seguida, pense em alguns argumentos que farão parte do desenvolvimento. Note que
é preciso definir em que ordem os argumentos serão expostos: pode ser por ordem
crescente de relevância, ou por algum outro critério. Inicialmente, os argumentos nos
vêm à mente de modo desorganizado e confuso: o esquema serve justamente para
colocar as ideias em ordem, eliminando as que forem repetidas ou pouco importantes, e
estabelecendo relações entre as informações afins.
4.3. Por fim, pense numa ideia a ser apresentada como conclusão do texto, lembrando que
ela deve ser coerente com a tese e com os argumentos expostos.
Só depois de fazer o esquema é que devemos começar a escrever o rascunho.
Exemplo de esquema:
Tema: A pena de morte: contra ou a favor?
a. Tese: A pena de morte não deve ser instituída no Brasil.
b. Argumentos: 1) a pena de morte é ineficaz: não reduziu o nível de criminalidade nos países
em que foi adotada (citar exemplos); 2) a pena de morte é contraditória: não podemos
condenar uma pessoa à morte, pois estaríamos cometendo o mesmo crime que ela; 3) no
caso do Brasil, a pena de morte acarretaria um grande risco devido à fragilidade de nosso
sistema judiciário.
c. Conclusão: Por todo o exposto, fica evidente que a pena de morte não deve ser aceita no
Brasil. Se quisermos reduzir a criminalidade, nosso país precisa em primeiro lugar dar
condições de vida digna para a juventude. Erradicar a pobreza seria mais eficaz que instituir
a pena de morte.
5.1. Uso da primeira pessoa. Em textos dissertativos, normalmente deve-se evitar o uso da
primeira pessoa do singular. Expressões como “eu acho que” e “na minha opinião” costumam
enfraquecer o valor argumentativo de um texto: elas não transmitem segurança ou certeza ao
leitor, que fica com a impressão que o texto não passa de “achismo”. Por isso, é mais
conveniente escrever de modo impessoal.
Por exemplo, a frase: “Eu acho que o governo não combate adequadamente a corrupção” dá a
impressão de uma opinião vaga e subjetiva. Seria muito melhor dizer apenas: “O governo não combate
adequadamente a corrupção”. Neste caso, a expressão do ponto de vista proposto torna-se muito mais
convincente.
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5.2. Interpelações ao leitor. Da mesma forma que o autor não deve “falar” em primeira
pessoa, também é necessário evitar as interpelações diretas ao leitor, como se estivéssemos
“conversando” com ele. Por isso, expressões como “se você fizer isso”, “o que você acharia se”
e outras semelhantes não devem ser utilizadas. A dissertação não é uma “conversa” com o
leitor: é exposição objetiva de ideias, que devem ser apresentadas preferencialmente de modo
impessoal. Observação importante: alguns alunos notarão que, nesta apostila, fazemos por
vezes interpelações diretas ao leitor. Mas é preciso notar que nem todos os textos desta apostila
são necessariamente dissertativos.
5.3. Argumentos favoráveis e contrários. É muito comum dizer-se que o texto dissertativo
consiste na apresentação de argumentos favoráveis e contrários ao tema proposto. Isto é falso e
deve ser evitado a todo custo. O objetivo de uma dissertação é apresentar um ponto de vista
determinado e não “ficar em cima do muro”, falando de prós e contras. Os argumentos
contrários ao ponto de vista defendido no texto só devem ser mencionados se for preciso contra-
argumentar; ou seja, os argumentos contrários só vão aparecer no texto para serem criticados e
rejeitados. Escrever uma dissertação com argumentos a favor e contra uma determinada tese
deixa o leitor confuso.
A única exceção a esta regra são certos casos específicos de textos dissertativos de
caráter meramente informativo, em que o autor deseja apresentar ao leitor os “dois lados” de
uma questão, sem tomar partido. Mas é preciso cuidado: neste caso o texto deve realmente ser
informativo. Fazer isto num texto que, ao final, apresenta uma tese é altamente desaconselhável.
5.5. Uso de gírias. A dissertação é um debate sobre determinado assunto. Para que o texto
tenha credibilidade e seja compreendido sem equívocos, é preciso utilizar uma linguagem
formal, o que exclui o emprego de gírias. Assim como outras expressões populares, as gírias são
frequentemente ambíguas e pouco precisas: por permitirem mais de uma interpretação, tais
expressões podem desorientar o leitor e induzi-lo ao erro. Além disso, as gírias são muitas vezes
incompreensíveis para um leitor que não faz parte do grupo social em que ela é usada. .
Os provérbios e ditos populares (do tipo: “mais vale um pássaro na mão que dois
voando”) também devem ser evitados. Eles costumam empobrecer a linguagem do texto e só
devem ser usados em casos muito específicos, quando forem realmente necessários.
Observações importantes: 1) a gíria pode ser usada em textos narrativos, a fim de
reproduzir a linguagem de certos personagens; b) o uso de gírias em textos dissertativos deve
estar restrito a casos particulares, em que se deseja criar um efeito irônico. Mas não é bom
abusar deste tipo de recurso.
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5.6. Abreviações e repetições. É muito importante evitar abreviações como as usadas na
linguagem de computador (“pq” ao invés de “porque”, “c/” ao invés de “com” e sobretudo o
abominável “pra” ao invés de “para”). É aconselhável também evitar as repetições de palavras,
que tornam o texto cansativo, desmotivam a leitura e são sintoma de falta de domínio de
vocabulário variado e rico.
5.7. Fugir do tema proposto. Por fim, é preciso ter consciência que um dos piores defeitos de
textos dissertativos é desviar-se do tema proposto, ou então, o que também ocorre com frequência,
mudar de assunto ao longo do texto. Isso demonstra falta de planejamento da redação e falta de
clareza de raciocínio. Para evitar esses problemas, é preciso tomar dois cuidados: 1) assegurar-se de
ter compreendido o tema proposto com clareza; 2) elaborar um esquema ou “esqueleto” do texto,
conforme sugerido acima.
Bibliografia consultada:
CEREJA, W. R.; MAGALHÃES, T. C. Texto e interação: uma proposta textual a partir de gêneros e projetos. São Paulo:
Atual, 2000.
BUENO, Luzia (coord). Redação e gêneros textuais: leitura e interpretação de textos. Campinas: Companhia da
Escola, 2004.
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TEXTO 01: DROGA E CASTIGO
Folha de São Paulo, São Paulo, 13 fev. 2004, p. A2
Contrato social. Esse produtivo conceito da filosofia política marcou, nos séculos 17 e
18, o pensamento de autores tão diversos como Thomas Hobbes, John Locke e Jean-Jacques
Rousseau.
Em linhas gerais, o contrato assinala o momento pelo qual o homem passa de um estado
de natureza mais ou menos anárquico para as sociedades organizadas. A melhor descrição é a de
Hobbes, para quem, no estado de natureza, a vida humana era "solitária, pobre, dura, brutal e
curta".
Pelo contratualismo, o pressuposto de que somos todos seres racionais nos fez, em
algum momento do passado, optar por celebrar uma espécie de pacto e definir governantes e
governados. Estavam criados o Estado, a política e a polícia.
Assim, é altamente preocupante o resultado da pesquisa Datafolha que mostra que a
maioria dos cidadãos paulistanos (54%) tem mais receio do que confiança na polícia. Esse
temor – que não é nada injustificado, diga-se – reflete uma desconfiança em relação aos
próprios fundamentos do Estado.
De positivo há o fato de que a confiança vem aumentando consideravelmente. Em 1997,
74% dos paulistanos mais temiam do que confiavam na polícia e, em 99, o número caiu para
66%, até chegar aos atuais 54%. Não é possível no entanto comemorar uma pesquisa que
constata que a maioria da população ainda não confia no corpo de profissionais criado para
defendê-la. Um pessimista veria aí um indício importante da falência do Estado brasileiro.
Não é preciso, porém, recair nos excessos nem do otimismo nem do pessimismo para
perceber que a polícia precisa melhorar muito. Não se trata apenas de promover sua imagem. É
preciso, principalmente, que a instituição repare alguns de seus vícios históricos, como o
excesso de violência, o racismo e o arbítrio.
A tarefa é inadiável. O que está em jogo é a razão mesma pela qual o homem celebrou o
contrato social e decidiu viver em sociedade.
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TEXTO 03: A TAXA E SUAS ARMADILHAS
Folha de São Paulo, São Paulo, 18 ago. 2007, p. A2
As regras anunciadas pela UnB (Universidade de Brasília) para seu programa de cotas
raciais para negros e pardos dão bem a medida da inconsistência desse sistema. Os candidatos
que pretendam beneficiar-se das cotas serão fotografados “ para evitar fraudes” .
Uma comissão formada por membros de movimentos ligados à questão da igualdade
racial e por “ especialistas no tema” decidirá se o candidato possui a cor adequada para usufruir
da prerrogativa.
Para além do fato de que soa algo sinistra a criação de comissões encarregadas de
avaliar a “ pureza racial” de alguém, faz-se oportuno lembrar que, pelo menos para a ciência, o
conceito de raça não é aplicável a seres humanos. Os recentes avanços no campo da genômica,
por exemplo, já bastaram para mostrar que pode haver mais diferenças genéticas entre dois
indivíduos brancos do que entre um branco e um negro.
Se é impossível estabelecer de forma objetiva uma definição para negro, torna-se
forçoso reconhecer que o único critério democrático é aquele empregado pelo IBGE (Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística) em seus questionários demográficos, que é o da
autodeclaração. Isto é, será negro ou pardo quem assim se classificar. Aqui, como é evidente, a
fotografia se torna ociosa.
Esta Folha se opõe à política de cotas por entender que nenhuma forma de
discriminação, nem mesmo a discriminação positiva, pode ser a melhor resposta para o grave
problema do racismo. A filosofia por trás das cotas é a de que se pode reparar uma injustiça
através de outra, manobra que raramente dá certo.
Para além dessa objeção teórica, o dilema da UnB mostra que existem dificuldades
práticas. Ainda que fosse possível estabelecer objetivamente o que é negro, quanto sangue negro
alguém precisaria ter em suas veias para fazer jus à cota? Num país miscigenado como o Brasil,
quase todos encontrarão um ancestral de origem africana em sua ascendência.
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TEXTO 05: BOLSA FAMÍLIA E EMPREGO
O Estado de São Paulo, 19 jan. 2011, p. A3
13
TEXTO 06
EXERCÍCIO DE REDAÇÃO
A INTRODUÇÃO DO TEXTO DISSERTATIVO
“ O legislador preocupado com essa influência na formação das crianças recomenda que
as emissoras de rádio e televisão somente exibam ao público infanto-juvenil programas com
finalidades educacionais, artísticas, culturais e informativas. Não tem sido esse, contudo, o
conteúdo dos programas de televisão, sobretudo as novelas e seriados, que têm abusado de
temas que desconsideram tais recomendações.
A banalização das cenas de violência e sexo tem conduzido os telespectadores-mirins a
buscarem na vida real a imitação dos roteiros para seus ídolos televisivos. É comum ver crianças
que nem sequer andam ou falam com perfeição posicionando-se como tais personagens.
Desse modo, um poderoso meio de comunicação que, se usado de forma responsável,
pode ser a grande arma de educação e libertação de um povo, desvirtuando essas patrióticas
finalidades termina sendo um instrumento de banalização da violência e de estímulo à
ignorância.” (Siro Darlan de Oliveira).
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O texto abaixo foi transcrito sem o parágrafo de conclusão. Leia-o com atenção e, a seguir,
redija nova conclusão para o texto, respeitando seu desenvolvimento de ideias. A nova
conclusão deve ter no mínimo 5 linhas.
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UNIDADE 02: NÍVEIS DE LINGUAGEM
Devido a sua natureza informativa e reflexiva, a dissertação deve ser caracterizada pela
clareza da linguagem, pela organização de ideias e pela abordagem objetiva.
Além disso, o texto dissertativo exige o emprego de uma linguagem formal, que
obedeça à norma culta do idioma.
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Além disso, a linguagem coloquial, por sua natureza descontraída e informal, não se
presta com facilidade à análise, reflexão e discussão de temas que exigem mais aprofundamento
ou rigor. Quanto mais complexo for o assunto tratado, mais específica, precisa e organizada
deve ser a linguagem empregada para discuti-lo. Por isso, a falta de habilidades e
conhecimentos linguísticos pode representar um sério obstáculo ao aprendizado de qualquer
disciplina, além de ser um entrave para nosso desenvolvimento profissional.
Daí a importância de familiarizar-se com os recursos da linguagem formal. Para tanto, é
importante ampliar o vocabulário (a fim de empregar termos mais específicos), estar atento à
estruturação de frases (que não podem comportar ambiguidades ou incoerências) e explicitar
cuidadosamente a relação entre ideias (o que exige o uso de estruturas sintáticas mais
complexas), entre outros aspectos.
Em síntese: textos dissertativos requerem o emprego da linguagem formal; ao redigir
(ou mesmo ao fazer apresentações orais) deve-se procurar evitar certos vícios comuns à
linguagem coloquial. A tabela abaixo procura apresentar em contraste algumas características
distintivas entre a linguagem coloquial e a linguagem formal.
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Isto se deve em parte a um grande desconhecimento das normas linguísticas (todos
sabem que o nível de ensino no Brasil deixa a desejar...), mas também por uma incompreensão
do que significa usar uma linguagem formal e respeitar a norma culta. É comum que os
estudantes entendam isto como sinônimo de “ escrever difícil” , usando vocabulário antiquado e
obscuro.
Mas não é nada disso: o conceito de linguagem formal diz respeito apenas à
necessidade de adequar a linguagem a ambientes mais formais e impessoais, evitando o uso de
gírias, generalizações apressadas e de um vocabulário impreciso ou repetitivo. Quanto à norma
culta do idioma, ela também não significa “ escrever como Camões” ; trata-se simplesmente de
respeitar a certas regras gramaticais mínimas (acentuação, concordância, coerência) para que
nosso texto ganhe clareza e respeitabilidade.
2
Thaís Nicoleti Camargo. Imprecisão das construções pode conduzir a ambiguidades. Folha de São
Paulo, São Paulo, 14 jan. 2005. Disponível em:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/colunas/noutraspalavras/ult2675u5.shtml. Acesso em 13 jan. 2010.
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EXERCÍCIO 01
Os textos abaixo foram escritos por alunos dos ciclos anteriores. Leia-os com atenção e
corrija o que julgar necessário.
2. A televisão e o rádio que são meios de comunicação onde todas as classes sociais tem
acesso, estão se tornando uma má influência para todas as crianças; pelo fato de mostrar cenas
inadequadas para os mesmos; onde elas absorvem o conteúdo, não sabendo o que é o certo e o
errado.
3. As crianças hoje é uma grande preocupação, elas deveriam estar sendo treinadas,
educadas. Elas têm que ter uma boa influência; porque é neste período em que elas irão ditar as
suas condutas e personalidades.
4. Cotas raciais, são a salvação ou o fim do racismo que existe em nosso país, não seria
melhor oferecer um ensino de qualidade igual para todos.
5. Até hoje temos muito racismo no Brasil, por isso devem aumentar o número de cotas p/
poderem estudar e batalhar para um emprego digno.
4. A pena de morte é a única solução para poder julgar alguém que cometeu algum
tipo de crime. Todos tem o direito a vida, as pessoas devem ser julgadas pelo crime que
cometeu, mas a solução não é tirar a vida do ser humano.
5. As empresas precisam entender que fazem parte das suas obrigações, não
visarem somente lucros, precisam pensar também em ajudar a sociedade. Existem várias
maneiras de fazer isso, uma delas seria criando programas para jovens aprendizes,
aonde elas estariam ao mesmo tempo dando oportunidades a esses jovens.
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UNIDADE 03: COESÃO E COERÊNCIA
EXERCÍCIO 01
Leia o texto com atenção. Depois, preencha as lacunas com conectivos adequados
(conjunções e preposições):
Liberdade de pensamento
(Teócrito de Corinto, filósofo grego do II século da nossa era)
A ninguém, nem aos deuses nem aos demônios, nem às tiranias da Terra, nem às
tiranias do céu, foi dado o poder de impedir aos homens o exercício daquele que é o primeiro e
o maior de seus atributos: o exercício do pensamento. Podem amarrar as mãos de um homem,
impedindo-lhe o gesto. Podem atar-lhe os pés, impedindo-lhe o andar. Podem vazar-lhe os
olhos, impedindo a vista. Podem cortar-lhe a língua, impedindo a fala.
O direito de pensar, o poder de pensar, _______, estão acima de todas as violências e de
todas as repressões, que nada podem contra seu exercício. Se assim o quiseram os deuses, _____
assim o quer a própria natureza humana, parece claro que não há abuso mais abominável que o
de tentar impor limitações ao pensamento de qualquer pessoa.
Pretender suprimir o pensamento de quem quer que seja é o maior dos crimes. Pois não
é apenas um crime contra uma pessoa, ______ contra a própria espécie humana, ___________
que é o pensamento o atributo que distingue o ser humano dos demais seres criados sobre a face
da Terra. É certo que é um crime que não se consuma, pois fica sempre no terreno da tentativa,
como se alguém quisesse violar o inviolável.
O fato, ________, de não se consumar um crime, não quer dizer que não se caracterize
o criminoso. Pois, na verdade, só ao se supor capaz de sufocar o pensamento de seu semelhante,
o autor dessa suposição cometeu um crime estupendo, contra todos e contra si mesmo,
________ se depravou na intenção de roubar o que não pode ser roubado, de matar o que não
pode morrer.
Os pérfidos juizes de Atenas tiraram a Sócrates o direito de educar os jovens e o direito
de viver. _______ foram impotentes para tirar-lhe o direito de pensar, exercido por ele até o
último hálito da existência.
Ai dos homens que não usam, em toda a sua plenitude, o direito e o atributo de pensar!
Se um pássaro em pleno voo parasse subitamente de usar suas asas, o poder de voar que lhe foi
dado, o atributo de equilibrar-se no ar e viajar as distâncias etéreas, cairia miseravelmente no
chão. Se um homem para de pensar, por preguiça ou estultícia, todos os desastres podem
acontecer. ______ seu pensamento não responde ao que veem seus olhos, pode jogar-se no fogo
e na água, e perecer queimado ou afogado.
Na vida da cidade, se um homem neutraliza dentro de si o direito de pensar, a cidade
pode ser tomada e dominada pela ferocidade de um tirano _____ despotismo levará o povo à
morte pela fome, pela crueldade ou por outras formas de injustiça e prepotência. E se não o
povo todo, pelo menos uma parte do povo, certamente, será arrastada à opressão, à tortura, ao
cárcere ou a qualquer outra forma de perdição.
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EXERCÍCIO 02
COESÃO TEXTUAL
Estabeleça a coesão dos textos abaixo, valendo-se de expressões que substituam o excesso de
repetições.
mamífero e, como todos os mamíferos, só respira fora da água. O golfinho vive em grupos e
comunica-se com outros golfinhos através de gritos estranhos que são ouvidos a quilômetros de
distância. É assim que o golfinho pede ajuda quando está em perigo ou avisa os golfinhos onde
há comida. O golfinho aprende facilmente os truques que o homem ensina e é por isso que
estudos em torno da arte plumária indígena do Amazonas. A pesquisa pode ser avaliada em
francesa Marguerite Le Coq foi minunciosíssma, abrangendo cerca de 5 gerações dos indígenas
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EXERCÍCIO 03
CONECTIVOS
Preencha as lacunas com os elementos coesivos adequados e em seguida diga qual é a relação
que ele estabelece entre as ideias nos espaços entre parênteses:
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EXERCICIO 04
CONECTIVOS
g) ____________ escrevia, ____________ ria das próprias histórias que criava ao longo
da tarde. _____________ houvesse mais tempo, teria concluído o livro de crônicas
naquele fim de semana.
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UNIDADE 04: REVISÃO GRAMATICAL
EXERCÍCIO 01
a. “ O chato da bebida não é o ____ que ela pode trazer, são os bêbados que nos traz” (Leon
Eliachar).
b. “ O Belo e o Feio... O Bom e o ______ ... Dor e Prazer...” (Mário Quintana).
c. ____ chegou, começou logo a fazer perguntas.
d. Aqueles homens são ____ intencionados.
e. “ Um bom romance nos diz a verdade sobre seu herói, mas um ____ romance nos diz a
verdade sobre seu autor” (Chesterton).
f. “ ... viera a pé e foi-se sentando, cansado talvez de cavalgar por montes e vales do Oeste, e
de tantas lutas contra os ____” (Drummond).
g. Esta doença é um ____ incurável.
h. Todo ____ administrador é um perigo.
a. “ ________ você ainda está aqui?” “ Estou atrasado ________ perdi o ônibus”
b. “ Uma elegante para outra: - Seu vestido está muito chique; ______ não o vestiu todo?”
(Leon Eliachar).
c. “ Contavam fatos da vida, incidentes perigosos _______ tinham passado” (José Lins do
Rego).
d. “ Só mesmo Deus é quem sabe o _____ de certas vontades femininas, se é que Ele consegue
saber” (Drummond).
e. _____ você não me deixa em paz? ______?
f. O homem sempre busca o ______ da existência.
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EXERCÍCIO 02
1.a) Os moradores de rua ficaram _____________ porque seus albergues foram destruídos pelo
terremoto. (desapropriados / expropriados / desalojados).
1.b) Todas as terras daquele fazendeiro foram _____________ (desapropriadas / expropriadas /
desalojadas)
2.a) “ _____________ (obrigado / obrigada) por finalizar o relatório antes da data prevista” ,
falou Natália para um colega de trabalho.
2.b.) “ ____________ (obrigado / obrigada) pelo curso sobre a utilização do programa Excel” ,
disse Roberto a seu gerente.
3.a) A turma se reuniu na casa de Marco para assistir ________ (ao / o) jogo.
3.b) Ele pagou ________ (ao / o) amigo.
4.a) A família de Carlos foi premiada com uma nova _____________ (TV a cores / TV em
cores).
4.b) O filme era ___________ (a preto e branco / em preto e branco) e tratava sobre a 2ª Guerra
Mundial.
5.a) ____________ (A vinte anos / Há vinte anos) o computador era um equipamento optativo
nos lares brasileiros.
5.b) Concluo a graduação em Administração daqui _________ (A três anos / Há três anos).
5.c) Moro __________ (há / a) quinze minutos da empresa em que trabalho.
7.a) O gerente sentou ____________ (na mesa / à mesa) com outros quatro acionistas depois do
evento.
7.b) Maria, no momento não pode atendê-lo porque ela está ___________ (no telefone/ ao
telefone).
8) Ela _____________ (mesmo / mesma) arrumou o salão para a festa de despedia de Marcos.
Todos da empresa compareceram _____________ (menos / menas) Roberta, sua secretária.
9.a) A promoção para um novo cargo veio _________________ (ao encontro / de encontro) aos
seus anseios.
9.b) A queda do valor do salário foi ________________ (ao encontro / de encontro) às
expectativas dos membros que compõem a categoria.
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EXERCÍCIO 03
1. (UFF- RJ, adaptada) Identifique a única frase em que há erro no que se refere ao
emprego do acento grave para indicar o fenômeno da crase:
a) Se a instituição resistiu à uma devassa como essa é porque nada tem de condenável.
b) O almoço será à uma hora: quem chegar atrasado não almoça.
c) Esperava por eles, sentado à porta, ou encostado à janela.
d) Estou feliz porque servi de olhos a um cego.
e) Todos os meus amigos foram àquela festa.
2.1. “ Descendo ........ terra,....... noite, o marinheiro viu um homem que vinha ....... pé” .
a) à, à, à. b) a, a, a. c) a, à, a. d) à, à, a. e) a, à, à.
2.3. Dizer ..... toda gente o que pensava ..... respeito das coisas era sua maior ambição,
mas não a confessava sequer........ sua melhor amiga.
a) à, à, à. b) a, à, a. c) a, a, a. d) à, a, à. e) à, à, a.
2.4. (UEL-PR) Dê ciência ....... todos de que não mais se atenderá ....... pedidos que não
forem dirigidos ......... diretoria.
a) a, a, a. b) a, à, a. c) a, a, à. d) à, à, a. e) à, a, à.
2.5. (FCL-SP) Diga ...... essa menina que estou ...... fazer o exercício ....... risca.
a) a, a, à. b) à, a, à. c) a, à, a. d) a, à, à.
2.6. Após ....... palestra, todos foram ....... mesa, para cumprimentar ...... palestrante.
a) a, à, a. b) à, à, à. c) a, à, à. d) à, a, a. e) a, a, a.
2. OBEDEÇA À SINALIZAÇÃO
3. ATENÇÃO
LOMBADA À 200m
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EXERCÍCIO 04
1. Eis o lema _____ sempre obedecia: ódio _____ guerra e aversão _____ injustiças.
a) à que - à - as
b) à que - à - às
c) a que - à - às
d) a que - à - as
e) a que - a - as
2. Faltou _____ todas as reuniões e recusou-se _____ obedecer _____ decisões da assembléia.
a) a - a - as
b) a - a - às
c) a - à - às
d) à - a - às
e) à - à – às
3. Expunha-se _____ uma severa punição, porque as ordens _____ quais se opunha eram
rigorosas e destinavam-se _____ funcionárias daquele setor.
a) a - as - às
b) à - às - as
c) à - as - às
d) à - às - às
e) a - às – às
4. _____ Igreja cabe propugnar pelos princípios éticos e morais que devem reger _____ vida das
comunidades, enquanto _____ política deve visar ao bem comum.
a) A-à-à
b) À-a-a
c) À-à-a
d) À-à-à
e) A - a –a
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Exercícios do sítio “ PCI Concursos” . Disponível em:
< http://www.pciconcursos.com.br/aulas/portugues/crase-exercicios>. Acessado em 08 fev. 2010.
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EXERCÍCIO 05
CONCORDÂNCIA
Identifique os erros de concordância e corrija-os. Em algumas frases, pode haver também outros
tipos de erros. OBS.: Não é preciso copiar as frases: faça as correções nesta folha.
a) Apesar de sofrer preconceito racial, Barack Obama possui amplo apoio da população,
que veem em suas ideias uma maneira de se mudar a nação.
d) Nos dias atuais, muitas doenças vem sendo curadas de acordo com o avanço da
medicina, mas nem todas tem cura, com isso inicia-se as pesquisas e experiências.
h) Além da ajuda financeira, as empresas podem nos ajudar preservando o meio ambiente,
já que elas próprias, em sua grande maioria, o destrói.
l) Se não fosse as barreiras impostas pelo catolicismo isso não seria mais apenas uma
pesquisa.
n) Mas vale lembrar que as células-tronco não é a cura ou a solução para tudo, ela ainda
enfrenta algumas barreiras.
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EXERCÍCIO 06
ACENTUAÇÃO
1. Interprete a frase abaixo:
A secretaria decidiu alterar o doido processo referente ao menor abandonado.
4. No que diz respeito às regras de acentuação, observe o que há de semelhante entre as palavras
abaixo (acentue se necessário). A que conclusão você chegou?
a. baU f. açaI
b. mAu g. ItaU
c. saUde h. cAi
d. aI i. caI
e. saIda j. PiauI
a. CapivarI e. gibI
b. aquI f. PacaembU
c. juIz g. raInha
d. MorumbI h. jabutI
a. lampada g. pratico
b. logica h. silaba
c. agua i. historia
d. sabio j. Mario
e. carie k. opio
f. maquinario l. serie
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7. Marque a sentença correta: I) O voô atrasou esta manha; II) Eu perdoo o que você fez; III)
Abençôo o casamento de vocês.
EXERCÍCIO 07
EXERCÍCIOS DE PONTUAÇÃO E ACENTUAÇÃO
II. O texto abaixo foi transcrito sem pontuação, acentuação e divisão dos
parágrafos. Corrija-o, acrescentando esses elementos, de modo que fiquem
mais compreensíveis.
problemas são comuns a candidatos de diferentes areas de formação humanas e exatas e nas
instituições de todo o pais vão desde erros ortograficos ate incapacidade de interpretação de
texto pelo menos 40% dos estudantes não conseguem organizar ideias apresentam erros de
de Janeiro UFRJ Angelo da Cunha Pinto sua observação baseia-se na experiencia como
campus de Marilia a pos-graduação em educação não consegue aprovar mais do que 20% dos
candidatos afirma o coordenador Celestino Alves da Silva Filho em 60% dos casos observa-se a
falta de dominio da linguagem diz e muito frequente a dificuldade para identificar as ideias
basicas de um texto a Unesp recebe candidatos de todo o Brasil especialistas avaliam que no
Brasil a questão esta ligada prioritariamente a baixa qualidade dos cursos basicos e de 2º grau
expressão e de correlação nos cursos de graduação as dificuldades não são atacadas porque a
maioria dos docentes concentra esforços no conteudo especifico da area e lida em geral com
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classes numerosas a conclusão e que as limitações persistem na pos-graduação na fase da pos o
baixo conhecimento da disciplina e fator eliminatorio quem não tiver instrumental de linguagem
fica de fora o fato em alguns casos leva ao subaproveitamento de vagas disponiveis o Programa
Universidade de São Paulo USP e um exemplo o objetivo do programa que forma mestres e
repensar de forma global por isso e multidisciplinar a realidade latino-americana o Prolam tem
capacidade para atender ate 30 inscritos a cada ano mas tem sido selecionados de 16 a 20
candidatos entre 100 e 120 inscrições se fossem admitidas pessoas não capacitadas a excelencia
Economia e Administração FEA / USP e presidente do Prolam pior do que não saber escrever e
não compreender o que se esta lendo expressiva parcela de candidatos e barrada na seleção
porque nessa fase não e mais possivel recuperar a capacidade de exposição essa e a opinião do
PUC Dino Pretti ele afirma que algumas instituições dispoem de programas para melhorar a
linguagem dos alunos na graduação a professora Maria Cristina Cacciamali avalia que esse
quadro e decorrente do 2º grau inadequado que não valoriza aspectos formais das disciplinas
necessarios a educação ela diz não haver diferenças significativas entre candidatos vindos de
escolas publicas e particulares apenas uma pequena parcela que chega da rede privada se
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