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TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

ALUNO: Juliana Barreiros Caetano


ORIENTADOR: Gislene Monticelli
TÍTULO: Edição de texto jornalístico como metodologia de ensino de Redação do
Ensino Fundamental II ao Médio: como organizar ideias, encontrar a própria voz e
ganhar autonomia na escrita
SUMÁRIO

1. Título .............................................................................................................. 3

2. Resumo .......................................................................................................... 4

3. Palavras-chave ............................................................................................. 5

4. Introdução ...................................................................................................... 5

5. Objetivo geral ................................................................................................ 6

6. Objetivos Específicos ................................................................................... 6

7. Justificativa .................................................................................................... 7

8. Referência teórica ........................................................................................ 8

9. Metodologia ................................................................................................... 9

10. Bibliografia ................................................................................................. 10

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1. Edição de texto jornalístico como
metodologia de ensino de Redação do
Ensino Fundamental II ao Médio:
como organizar ideias, encontrar a
própria voz e ganhar autonomia na
escrita

O tema deste projeto de inovação pedagógica é o ensino de redação (em


escolas privadas e públicas ou em aulas particulares), para alunos do Ensino
Fundamental II e Ensino Médio, tendo como base o uso de técnicas de edição
utilizadas na produção de textos no jornalismo impresso diário.
O objeto em questão é a reinvenção da forma de se ensinar a escrever
redações e avaliá-las, enxergando a produção de texto sobretudo como um processo
de edição.

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2. RESUMO

Este projeto de inovação pedagógica no ensino de redação propõe o uso de técnicas de


edição jornalística no Ensino Fundamental II e Ensino Médio. Enxergar a produção de texto como um
processo de edição, assim como fazem os profissionais de imprensa, diariamente, visa mostrar
como organizar ideias, encontrar a própria voz e ganhar autonomia na escrita.
O objetivo é trazer para dentro do processo de ensino-aprendizagem escolar a expertise de
profissionais que não apenas dominam a escrita, mas sobretudo conhecem profundamente o
processo de se expressar através da palavra, interferindo de forma positiva no mundo.
No jornalismo, os profissionais se utilizam da escrita todos os dias, primando por textos claros
e concatenados, sucintos, bem escritos, eficientes no que desejam comunicar e velozes. Além de ser
um tipo de linguagem acessível e extremamente familiar, uma vez que jornais e revistas fazem parte
da vida doméstica.
Trazer para a sala de aula as melhores práticas de escrita e a paixão por comunicar é
relevante para ir além de capacitar alunos a apenas treinar a organização de ideias, a partir de textos
de apoio fornecidos, em um determinado número de linhas. Esta forma de ensinar a escrever,
predominante nas escolas em função dos exames que dão acesso às Universidades, está reduzindo,
limitando e homogeneizando um dos processos criativos mais essenciais ao ser humano: ser capaz
de dizer o que pensa e se fazer compreender.
Justifica-se, desse modo, a necessidade de uma forma de ensino que privilegie a função de
comunicação e expressão da língua portuguesa, mais do que o conhecimento do uso padrão da
mesma, de ortografia, da gramática ou sintaxe. Jornalistas têm como instrumento de trabalho a
prática da comunicação que não apenas informa, mas constrói o pensamento, a visão de mundo.
Este projeto pretende contribuir para: ampliar a compreensão do que é aprender a escrever;
tornar alunos aptos a se comunicarem por escrito para toda a vida; desenvolver o pensamento, a
autonomia e o estilo pessoal na escrita; dar voz ao aluno como sujeito singular, agente de
transformações no mundo em que vive, desenvolver a capacidade interpretativa de fatos,
informações e relatos; exercitar a organização de ideias, a checagem de informações, a
confiabilidade de fontes; aprimorar a escrita, tornando o aluno capaz de ser o autor e o revisor crítico
do seu texto; educar a escrita não apenas no sentido de corrigir os erros gramaticais e ortográficos,
mas para torná-la agradável e interessante para o leitor; permitir que o aluno desenvolva o desejo de
que seu texto o represente, resignificando a utilidade da escrita escolar; ganhar velocidade na
escrita, desde a compreensão da proposta à revisão final, passando pela organização do rascunho;
traduzir para o aluno critérios de avaliação que soam intangíveis, como a coesão, da forma distante,
pragmática e enxuta como as redações são avaliadas hoje nas escolas.
Para isso, é necessário reformular a formação de educadores, tornando-os habilitados a
despertar nos alunos a curiosidade, a motivação, a criatividade e a capacidade de engajamento e
colaboração para a transformação. Assim como, a perseverança e a resiliência necessárias para a
autonomia e o desejo de tomar as rédeas do desenvolvimento da competência de se comunicar e se
expressar.

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3. PALAVRAS-CHAVE


Produção textual; edição de texto, terapia da palavra;
metodologias ativas; history telling;

4. INTRODUÇÃO

A paixão pela escrita como forma de expressão de ideias foi o que me levou a escolher o
jornalismo como carreira. Nos mais de 20 anos de formada, uma frase recorrente entre adultos com
as mais diversas qualificações profissionais sempre me chamou atenção: “Adoraria saber
escrever”. Como pessoas que foram bem alfabetizados na língua materna e acumularam, em
média, 15 anos de vida escolar podem se ressentir por não saber escrever?
Embora cada pessoa tenha maior ou menor aptidão para determinada atividade ou área de
conhecimento, a escrita talvez seja das poucas habilidades - senão a única - que não se restringe a
apenas algumas profissões, Em todas as carreiras os profissionais se deparam com a necessidade
de produzir textos diversos: apresentações, propostas, cases, discursos, acordos, tratados, hinos,
composições, atestados, editais, sentenças, boletins de ocorrência, relatórios, artigos, defesas,
teses, laudos, pareceres, orçamentos, pesquisas, análises, contratos, planejamentos, roteiros etc.
Com exceção dos aspirantes a escritores, a queixa recorrente de não saber escrever nada tem a
ver com não ter desenvolvido um estilo autoral marcante. Trata-se quase sempre de uma reflexão
sobre uma lacuna na competência de expressar uma simples ideia com clareza.
A autoconsciência e a linguagem são atributos complexos, sofisticados e essenciais do ser
humano, desenvolvidos ao longo de milhões de anos. E foi justamente a capacidade de produzir
relatos escritos ao longo da história da humanidade que nos permitiu produzir conhecimento e
transmiti-lo até os dias atuais. A escrita é, portanto, um patrimônio da espécie humana de suma
importância na construção também do futuro que queremos criar.
É preciso levar em conta que somos uma espécie contadora de histórias desde antes do
surgimento do registros escritos. É, portanto, de suma importância que a educação proporcione não
apenas as ferramentas para a aquisição da linguagem escrita e da leitura. A educação do futuro
deve ser capaz de nos tornar conscientes de que tudo que fazemos comunica quem somos.
Aprender a escrever deve estar a serviço de todo o nosso potencial de compreender o mundo e nos
manifestar nele.
Este projeto teve início em 2018, com alunos do Ensino Fundamental II, em aulas particulares,
com bons resultados na produção de redações escolares, garantindo a perfeita compreensão da
proposta dada e estimulando uma escrita livre da limitação de tamanho. O pulo do gato da
metodologia proposta não é aprender a escrever, mas aprender a cortar o texto.

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5. OBJETIVO GERAL

Ao ampliar a compreensão do que é aprender a escrever, o objetivo deste projeto é dar


voz aos alunos como sujeitos singulares, agentes de transformação no mundo em que vivem,
tornando-os aptos a se comunicar por escrito, com autonomia e eficiência, dentro de fora da
escola, por toda a vida.

6. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Entre os objetivos específicos, destacamos:


1. Executar a organização de ideias a partir da interpretação lúdica da
proposta, otimizando o aproveitamento dos textos de apoio e tornando a escrita veloz.
2. Aprimorar o texto para torná-lo agradável e interessante para o leitor e não
apenas livre de erros gramaticais e ortográficos.
3. Capacitar o aluno como autor de todas as etapas da produção textual:
compreender a proposta, esquematizar as ideias a serem desenvolvidas, escrever o
rascunho, reescrever com as devidas correções, cortar (se necessário) para respeitar o
limite de linhas e revisar.
4. Desenvolver no aluno o desejo de que o texto de sua autoria o represente,
resignificando a ideia de que a escrita escolar é uma tarefa a ser feita para atender a
demanda do professor.

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7. JUSTIFICATIVA

A paixão pela escrita como forma de expressão de ideias foi o que me levou a escolher o
jornalismo como carreira. Nos mais de 20 anos de formada, uma frase recorrente entre adultos
com as mais diversas qualificações profissionais sempre me chamou atenção: “Adoraria saber
escrever”. Como pessoas que foram bem alfabetizados na língua materna e acumularam, em
média, 15 anos de vida escolar podem se ressentir por não saber escrever?
Embora cada pessoa tenha maior ou menor aptidão para determinada atividade ou área
de conhecimento, a escrita talvez seja das poucas habilidades - senão a única - que não se
restringe a apenas algumas profissões, Em todas as carreiras os profissionais se deparam com a
necessidade de produzir textos diversos: apresentações, propostas, cases, discursos, acordos,
tratados, hinos, composições, atestados, editais, sentenças, boletins de ocorrência, relatórios,
artigos, defesas, teses, laudos, pareceres, orçamentos, pesquisas, análises, contratos,
planejamentos, roteiros etc. Com exceção dos aspirantes a escritores, a queixa recorrente de não
saber escrever nada tem a ver com não ter desenvolvido um estilo autoral marcante. Trata-se
quase sempre de uma reflexão sobre uma lacuna na competência de expressar uma simples
ideia com clareza.
A autoconsciência e a linguagem são atributos complexos, sofisticados e essenciais do
ser humano, desenvolvidos ao longo de milhões de anos. E foi justamente a capacidade de
produzir relatos escritos ao longo da história da humanidade que nos permitiu produzir
conhecimento e transmiti-lo até os dias atuais. A escrita é, portanto, um patrimônio da espécie
humana de suma importância na construção também do futuro que queremos criar.
É preciso levar em conta que somos uma espécie contadora de histórias desde antes do
surgimento do registros escritos. É, portanto, de suma importância que a educação proporcione
não apenas as ferramentas para a aquisição da linguagem escrita e da leitura. A educação do
futuro deve ser capaz de de nos tornar conscientes de que tudo que fazemos comunica quem
somos. Aprender a escrever deve estar a serviço de todo o nosso potencial de compreender o
mundo e nos manifestar nele.

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8. REFERÊNCIA TEÓRICA

Segundo a pirâmide de aprendizagem de Willian Glasser,


conseguimos atingir 80% de aprendizado quando escrevemos,
comunicamos ou nos expressamos. Percentual que pode atingir os 95%
de aproveitamento, quando estruturamos conceitos, explicamos e
resumimos ideias. Ou seja, aprender a escrever está intimamente ligado
a aprender a aprender, um dos sete saberes necessários à educação do
futuro, segundo Edgar Morin. Aprender a conhecer, aprender a fazer,
aprender a conviver e aprender a ser passam pela escrita, assim como a
capacidade analítica e de síntese, a criatividade, a autonomia e o poder
de decisão. Sendo assim, cabe ao educador, estimular o estudante a ser,
ao mesmo tempo, mais autônomo e conviver em comunidade, além de
desenvolver seu lado lúdico e poético.
Jacques Delors, que foi presidente da Comissão Internacional de Educação para o Século
XXI da UNESCO, estabeleceu os quatro pilares-base para o avanço da educação
contemporânea: aprender a conviver, aprender a conhecer, aprender a fazer e aprender a ser.
Por “aprender a conhecer”, verifica-se que:
[...] no século XXI, todos nós seremos obrigados a incrementar nossa
capacidade de autonomia e discernimento, acompanhada pela
consolidação da responsabilidade pessoal na realização de um destino
coletivo. E também, em decorrência de outro imperativo sublinhado por
esse relatório: não deixar inexplorado nenhum dos talentos que, à
semelhança de tesouros, estão soterrados no interior de cada ser
humano. Sem sermos exaustivos, podemos citar a memória, o raciocínio,
a imaginação, as capacidades físicas, o sentido estético, a facilidade de
comunicar-se com os outros, o carisma natural de cada um... Eis o que
confirma a necessidade de maior compreensão de si mesmo”. [...] Com o
desenvolvimento da sociedade da informação e a multiplicação das
possibilidades de acesso a dados e fatos, a educação deve permitir que
todos possam coletar, selecionar, ordenar, gerenciar e utilizar esse volume
de informações e servir-se dele. (UNESCO, 2010, p. 14).
Educadores e alunos, portanto, precisam ser ativos na colaboração para pensar juntos em
soluções multidisciplinares para a solução de obstáculos que dificultam a aprendizagem da
escrita. O conteúdo das aulas do curso A Moderna Educação foi o impulso necessário para
desbravar obras de autores variados que passaram a integrar a bibliografia deste projeto, mais
especificamente mencionadas a seguir, na metodologia.

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9. METODOLOGIA

Para a elaboração desta proposta, devemos contar com a


direção da escola, com os professores, bibliotecários, pais e, claro,
alunos, visando à melhoria do processo ensino-aprendizagem. Parte
dele ocorrerá na escola e parte em casa, uma vez que o processo de
edição do texto nasce do processo de pensar.
A escrita pressupõe intensidade, como
a vida. Nossa dificuldade em escrever
visceralidade, olhando profunda e
verdadeiramente para dentro de nós, está
exatamente aí. Quem hoje em dia quer se
mostrar tanto? Quer tirar suas armaduras, sua
máscaras? Fazer isso dói. Sim, pode doer
muito, é sair para a rua, olhar as pessoas, ver,
ser visto, sentir o vento, a chuva, o sol ardido,
os cheiros. Escrever passa por todas essas
etapas. (HOLANDA, 2018, p.38)

Etapas do projeto
1) Elaboração do Projeto e apresentação para a Direção da escola
Levar a proposta de inovação, demonstrando a relevância, objetivos e justificativas.
2) Workshop para professores e bibliotecários para engajar os alunos
Nesta etapa, ensinaremos o passo a passo a ser realizado junto aos alunos na nova
metodologia para a realização da produção textual. Ela compreende: 1. Fazer resumo visual
(desenho) da proposta; 2. Responder as 06 perguntas básicas para se contar uma história (O
que? Quem? Quando? Onde? Como? Por quê?); 3. Aprender a enxugar o texto, cortar palavras
desnecessárias, lapidar; 4. Reler (checar informações, nomes, mostrar que o erro irrita o
leitor; Entre as dicas jornalísticas, devemos ensinar a dividir o texto em retrancas (cada parte
aborda um tema da história principal. isso ajuda na paragrafação), usar frases curtas de
preferência, voz ativa, termos específicos (precisão vocabular), sentenças de forma positiva e
frases harmoniosas para evitar tropeços e repetições.
3) Workshop para pais
Aqui estenderemos para casa a compreensão do projeto, capacitando os pais a auxiliarem
os alunos nas redações realizadas em casa. Tough (2017, p.17) reforça que existem
capacitações mecânicas em termos de aprendizado: “se você quiser aperfeiçoar sua capacidade
de acertar uma bola no cesto, praticar duzentas vezes toda a tarde certamente terá mais
resultado do que jogar a bola vinte vezes toda tarde.” Porém, para aprendizados como a
curiosidade, a perseverança e a resiliência a mecanicidade não se aplica.
4) Implantação de piloto de disciplina eletiva em uma turma por série, no Ensino Fundamental II e
Ensino Médio
Implementar uma mudança duradoura nas escolas pode ser como mudar
o curso de um transatlântico, Fazer o navio parar leva muito, muito tempo.
Em seguida, é necessário mais tempo para fazê-lo prosseguir na nova
direção. E então, se você esquecer de desligar o piloto automático, o navio
vai acabar voltando para seu curso anterior. No caso de novas e
complexas ideias esse esforço ocorre num mar turbulento - dentro de uma
cultura que não dá muito valor aos resultados prometidos pelas mudanças
que estamos querendo. (CAPRA, 2006, p. 288)
5) Cronograma com 05 aulas semanais de 1h30
6) Criação de indicadores qualitativos e quantitativos para avaliação
Usaremos, por exemplo, o Teste de Legibilidade:
Como avaliar o índice de dificuldade do escrito? O assunto começou a
preocupar os americanos há uns sessenta anos. Pesquisas sobre a leitura
do texto jornalístico despertaram o interesse de professores e alunos de
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várias universidades. Um dos resultados dos estudos foi o teste de
legibilidade. Alberto Dines, então do Jornal do Brasil, adaptou-o para o
português. Eis a receita: 1. Conte as palavras do parágrafo. 2. Conte as
frases. 3. Divida o número de palavras pelo de frases. 4. Some a média com
o número de polissílabos. 5. Multiplique o resultado por 0,4 (média de letras
da palavra na frase de língua portuguesa) 6. O produto da multiplicação é o
índice de legibilidade (SQUARISI; SALVADOR, 2015 p. 50 e 51)
7) Avaliação 360 graus semestral (alunos, professores e pais)
Levou mais de dois milênios, desde que os sábios da antiga Grécia
inventaram a noção de paidea, para que a ideia de “educação por toda a
vida” se transformasse de paradoxo (uma contradição em termos) em
pleonasmo (como “manteiga amanteigada” ou “ferro metálico”). Essa notável
transformação ocorreu muito pouco tempo atrás, nas últimas décadas, em
consequência do ritmo radicalmente acelerado da mudança no cenário
social dos dois principais conjuntos de atores da educação: professores e
alunos. BAUMAN (2013, p.19)
8) Workshop com alunos para aprimoramento para próximas turmas
[...] empatia cognitiva: compreender como as outras pessoas veem o
mundo, como pensam a respeito dele e compreender suas perspectivas e
seus modelos mentais. Isso nos permite pôr as coisas que teremos a dizer
de maneiras que o outro compreenda melhor. (GOLEMAN; SENGE, 2014,
p.44).
A viabilidade deste projeto exige a parceria da escola com o jornalista idealizador que pode ser
contratado como consultor externo para definir junto à direção o escopo até a avaliação. Entre as
possibilidades que este projeto oferece para a instituição que investir em adotá-lo e seus
colaboradores/ pessoas envolvidas no projeto, podemos citar a criação de saraus, rodas de leitura,
oficinas de escrita coletiva na biblioteca e participação em editais de prêmios literários.
Hoje, a ideia de oficina de escrita ocupa grande espaço nas bibliotecas e
nas escolas. Ela se fundamenta na convicção de que ler e escrever são dois
aspectos da mesma realidade, Mas um trabalho de escrita e de poesia não
se improvisa. É preciso que a pessoa que anime essa oficina tenha. ela
própria, uma prática de escrita e que conheça por si mesma o que significa
trabalhar com palavras. (PATTE, 2012, p. 285):
Com vistas a contribuir para a mudança do paradigma educacional, Edgar Morin conclui: “a
educação deve promover a ‘inteligência geral’ apta a referir-se ao complexo, ao contexto, de modo
multidimensional e dentro da concepção global”. (MORIN, 2001, p.39).

10. BIBLIOGRAFIA
BAUMAN, Zygmunt. Sobre educação e e juventude. Rio de Janeiro: Zahar, 2013.
CAPRA, FRIJTOF. Alfabetização Ecológica. São Paulo: Cultrix, 2006.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia - Saberes necessários à prática educativa. Rio de
Janeiro: Paz & Terra, 2013.
GOLEMAN, Daniel; SENGE, Peter. O Foco Triplo: uma abordagem para a educação. Rio de
Janeiro: Objetiva, 2015.
HOLANDA, Ana. Como se encontrar na escrita. Rio de Janeiro: Bicicleta Amarela, 2018.
MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. 3. ed. São Paulo: Cortez;
Brasília, DF: UNESCO, 2001.
SQUARISI, Dad; SALVADOR, Arlete. A arte de escrever bem. São Paulo: Contexto, 2015.
TOUGH, Paul. Como as crianças aprendem. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2017.
UNESCO. Educação: um tesouro a descobrir - Relatório para a UNESCO da Comissão
Internacional sobre Educação para o século XXI. Brasília: UNESCO, 2010.
PATTE, Geneviève. Deixe que leiam. Rio de Janeiro: Rocco, 2012.
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