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FP109 - AS TIC NA EDUCAÇÃO E AS TEORIAS DA APRENDIZAGEM

ATIVIDADE PRÁTICA
Indicações gerais

Esta atividade deve ser desenvolvida em grupos e consiste em refletir sobre os temas abordados
nos conteúdos estudados.

Requisitos formais:

 Extensão: 4 a 6 páginas (sem contar as instruções, os enunciados, a bibliografia nem os


anexos – se houver-).
 Tipo de letra: Arial.
 Tamanho: 11 pontos.
 Entrelinhas: 1,5.
 Alinhamento: Justificado.
 Normas: APA

O trabalho deve ser realizado nesse documento Word seguindo as normas de apresentação e
edição quanto a citações e referências bibliográficas (ver o Guia de Estudo).

A entrega deve ser feita seguindo os procedimentos descritos documento de avaliação da


disciplina e em hipótese alguma deve ser entregue através do e-mail do professor ou
professora correspondente.

Por outro lado, lembramos que existem alguns critérios de avaliação, que é de suma importância
que os estudantes sigam. Para mais informações, consulte o documento de avaliação da
disciplina.

Atividade prática
1. Como vocês percebem as propostas inovadoras de educação na atualidade considerando
três pontos: a realidade da sua prática docente, as teorias de aprendizagem estudadas e a
oferta das tecnologias de informação e comunicação.
2. Com respeito às Comunidades de práticas virtuais, destaquem uma vantagem e uma
desvantagem deste recurso para trabalhar com adolescentes. Mencionem as dimensões
desse recurso, como elas se interrelacionam e de que maneira este trabalho pode ser
potencializado através da mediação do professor. Se preferirem, dê um exemplo concreto
de sua utilização.

Muito importante: Na capa que aparece na página seguinte, devem indicar-se os dados
pessoais que se detalham e o título do trabalho (o trabalho que não cumpra as condições
de identificação não será corrigido). Após a capa, deve-se incluir o Índice do trabalho.

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FP109 - AS TIC NA EDUCAÇÃO E AS TEORIAS DA APRENDIZAGEM

ATIVIDADE PRÁTICA
Nome e sobrenome (s):

Dilma Madalena do Nascimento Belo, Cód.: BRFPMME4964010,

Ligia de Lima Rosa, Cód. : BRFPMME4981180

Rosnele Córdova Armstrong Maciel, Cód.: BRFPMME3409608

Viviane Roberta dos Santos, Cód.: BRFPMME3991869

Curso: FP109-TICETA

Grupo: 2022-10

Data: 24/11/2023

PERCEPÇÃO SOBRE AS PROPOSTAS INOVADORAS DE EDUCAÇÃO

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ÍNDICE

1 PROPOSTAS INOVADORAS DE EDUCAÇÃO.............................................................................4

1.1 Realidades da prática docente............................................................................................. ....4

2 COMUNIDADES DE PRÁTICA
VIRTUAL.......................................................................................4

BIBLIOGRAFIA...................... ...........................................................................................................5

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1 PROPOSTAS INOVADORAS DE EDUCAÇÃO

1.1 Realidades da prática docente

Ao longo dos anos, a educação tem trilhado grandes transformações. À medida que a
sociedade evolui, a educação se alinha a toda essa transformação e busca adequar metodologias
pedagógicas às práticas inovadoras de ensino. Dessa forma, elenca possibilidades de alcançar
um conhecimento mais dinâmico em relação às novas perspectivas do contexto atual.
Propostas inovadoras em ambientes educativos vêm se fortalecendo progressivamente,
além disso, as tecnologias digitais estão presentes com mais efetividade. Ao analisar essa
evolução, observa-se que em pleno século XXI, ainda existam resistências quanto à apropriação
do uso das tecnologias no cenário educacional, cuja prática continua a ser um desafio que
envolve diversos impasses.
O paradigma da complexidade é um dos pilares da educação no século XXI, aceitando a
abundância de informações não garante conhecimento, porém é importante saber selecionar,
analisar e ordenar. Para Pérelman e Estévez (2014) precisamos de “leitores, escritores, oradores
e ouvintes competentes, críticos e autônomos em suas práticas, com cultura oral e escrita em
todas as mídias”.
Um dos desafios no atual cenário educacional, no que se refere às práticas pedagógicas,
está na formação adequada dos docentes para desempenhar novas habilidades e competências
diante do novo. Funiber (2022) aponta que o professor deve ser capaz de sintetizar o conteúdo a
ser trabalhado em sala de aula, além de saber como promover a autonomia e orientar os alunos a
acompanhar os estudos fora da sala de aula.
Nenhuma transformação se dá em curto prazo. Para isso, é importante buscar o
entendimento de que educação inovadora não se refere apenas à tecnologia, mas também à
mudança de pensamento onde o aluno se torna protagonista na aquisição do conhecimento. É
impossível continuar alheio a essa diversidade de recursos tecnológicos.
Entretanto, é importante compreender que tais ferramentas contribuem para o
aprendizado, porém se aplicadas ao conteúdo sem significado não atribui interesse e
aprendizagem significativa ao aluno, desta forma, segundo Funiber (2022) reforça a necessidade
de apresentar um aprendizado significativo, construído em colaboração e que responde às reais
demandas sociais de nossos dias, onde o conhecimento pode ser adquirido, refletido, questionado
e compartilhado, exatamente como as tecnologias da informação e comunicação permitem.
No início do século XXI, a tecnologia no processo educacional começou a ser vista e
utilizada sob uma luz diferente. Já não é considerado simplesmente uma ferramenta para tornar
os modelos educativos existentes mais eficientes e eficazes, mas é agora visto como um
elemento estrutural (plural) de uma “nova” educação que expressa a diversidade cultural e os

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processos pedagógicos. Nesse sentido, a TV, o vídeo, o rádio (comunicação), a Internet, o
impresso, etc. permitem às escolas articular novas linguagens e novas lógicas. Cada vez mais
escolas e centros educativos utilizam ferramentas online e colaborativas para aprender e
encontrar informações. As principais ferramentas utilizadas e conhecidas são coleta e distribuição
de conteúdo, weblogs (BLOG), ambientes de aprendizagem como WebQuest e Wiki, e objetos
educacionais.
Diante desse fato, o docente deve se conscientizar de que o uso das tecnologias e a sua
prática pedagógica aconteçam mutuamente no contexto inovador. É importante ressaltar que
diferentemente da metodologia com a qual os contextos pedagógicos são apresentados, o
professor assume papel de mediador para oportunizar ao aluno ambiente favorável ao
aprendizado, com base na solução de problemas e no trabalho colaborativo com o uso das
tecnologias digitais.
Segundo Funiber (2022), o uso de tecnologias digitais na educação gerou uma mudança
de paradigma na educação que modifica permanentemente o papel do ensino e o papel dos
alunos e, consequentemente, a estrutura educacional.
Segundo a Comissão Europeia (2018), além de oferecer acesso igualitário às tecnologias,
os educadores precisam estar em conexão permanente para promover a inovação educacional,
com as seguintes prioridades para o plano de ação das TICs na educação.

 Fazer melhor uso da tecnologia nos processos de ensino e aprendizagem.

 Modernizar a educação mediante a previsão e uma melhor análise de dados.

 Desenvolver competências para que seja possível a transformação digital na


educação.

Reforçando que a responsabilidade das escolas e das políticas de treinamento e


atualização de professores é imprescindível para o melhor uso das tecnologias digitais. Conforme
a Comissão Europeia (2018), “os recursos digitais avançados são importantes para apoiar a
próxima geração de analistas, pesquisadores e inovadores”.
Entre os aspectos inovadores relacionados com o uso das tecnologias, verifica-se a
inovação tecnológica, inovação organizacional e inovação pedagógica, envolvendo os meios de
aprendizagem criativos e inovadores; realizações pessoais; as redes e construção colaborativa,
sendo assim, o uso das tecnologias na atual realidade, obriga o sistema educacional a
reestruturar os conceitos didáticos básicos e a replanejar os processos de ensino-aprendizagem,
considerando a inclusão da tecnologia nas ações educativas.
Dentre as críticas ao Behaviorismo, destaca-se a dependência do aluno de estímulos
externos para ter os comportamentos apropriados; a ênfase na aprendizagem mecânica e a
relação hierárquica entre professor e aluno. O papel do professor na estrutura comportamental é o
do detentor do conhecimento, gerenciador de conteúdos. O papel do aluno é memorizar o

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conteúdo e ser passivo ao recebê-lo. Funiber (2022), as tecnologias digitais aproveitaram no
máximo as bases do behaviorismo (estímulo, resposta, reforço positivo e negativo, etc.) não
apenas no campo educacional, mas principalmente no campo de jogos e aplicativos voltados para
adolescentes e adultos.
Segundo esta visão, a educação pode ser definida como uma sequência ordenada de
reforço que promove a aprendizagem, com ou sem professor. Seu papel é criar contingências de
reforço e criar situações de aprendizagem nas quais as respostas sejam fortalecidas. Isso
aumentará a probabilidade de o aluno atingir o comportamento esperado, respondendo
corretamente ao que está sendo ensinado. Por enfatizar o problema do controle comportamental
por meio do reforço e tornar a aprendizagem uma atividade mecânica, esse modelo de
aprendizagem foi amplamente criticado, principalmente com o surgimento da onda humanitária no
final da década de 1960, segundo Moreira (2006). Embora haja necessidade de
autodesenvolvimento individual, sua contribuição para a pedagogia é inegável e ainda é utilizada
como base para diversas teorias e métodos de ensino.

Com relação as teorias de aprendizagem, verifica-se que a aplicação das Tecnologias da


Informação e Comunicação na estrutura comportamental obedece as seguintes características:
Definição prévia de objetivos; Retroalimentação imediata; Informação fragmentada; e Ritmo de
aprendizagem individual.

Entre as principais aprendizagens condutista, derivados do paradigma comportamental,


encontram-se:

 Aprendizagem Implícita: aprendizado mecânico e associativo, é aquele que se desenvolve


se a intencionalidade da disciplina.
 Aprendizagem Memorística: aprendizagem mecânica, não é necessário entender
conceitos ou associar ideias.
 Aprendizagem Explícita: tipo de aprendizado que o sujeito é que sistematiza as
informações e as converte em novos conhecimentos.
 Aprendizagem Associativa: baseada na experiência e na memória.

Funiber (2022) por mais que rejeitemos o behaviorismo no aprendizado atual, é essencial
entender que ele ainda está muito presente em nossas vidas e em nosso desenvolvimento como
seres humanos e sociais.

Funiber (2022) Na fase de operações formais, os papéis do professor e do aluno, bem


como critérios e instrumentos de avaliação, têm funções diferentes do behaviorismo.

Operário Concreto, Funiber (2022), o adolescente é perfeitamente capaz de resolver


problemas inespecíficos, analisar antecedentes, estabelecer hipóteses e propor soluções sob
diferentes pontos de vista. Embora a adolescência seja uma fase de importantes mudanças e

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algumas dificuldades sociais, nesta fase o desenvolvimento cognitivo se consolida e permite ao
indivíduo se inserir na sociedade. Aspectos éticos e morais também são desenvolvidos de forma
mais intensa.

Funiber (2022), “o construtivismo é uma evolução dos paradigmas educacionais, resultado


dos estudos de Jean Piaget e Lev Vygotky, interessados em compreender os processos de
aprendizagem que surgem das relações entre as pessoas e o meio ambiente” .Considera o aluno
um sujeito ativo, com conhecimentos e conceitos prévios que afetarão necessariamente a
construção de seu próximo aprendizado. Acredita nas relações permanentes entre o
conhecimento anterior e o novo conhecimento.

O Construtivismo busca facilitar a exploração e a construção gradual do conhecimento em


uma estrutura pedagógica projetada para esse fim. O ponto e partida para a aplicação das TICs
no campo construtivista é o trabalho em ambientes autênticos que permitem a construção e a
colaboração na aprendizagem. O papel das metodologias no construtivismo busca proporcionar
ao aluno um espaço educacional e situações que facilitem o desenvolvimento de habilidades e a
construção de novos conhecimentos com base nos já existentes. Funiber (2022) O cognitivismo,
busca promover uma aprendizagem significativa e, ao mesmo tempo, desenvolver habilidades
estratégicas de aprendizagem.

A teoria cognitivista, com as suas preocupações epistemológicas, culturais, linguísticas,


biológicas e lógico-matemáticas, moldou o ambiente educacional e orientou alguns programas de
educação assistida por computador desde a década de 1990, especialmente de uma perspectiva
didática. E entre os muitos estudiosos cognitivos responsáveis por esse desenvolvimento, Piaget,
Vygotsky e Paulo Freire, que levam em conta a necessidade de uma aprendizagem autônoma,
reflexiva e colaborativa necessária para a tecnoalfabetização dos alunos, concentra-se em
pesquisadores como Papert. Tais teorias foram exploradas no curso “Introdução à Psicologia da
Aprendizagem”.

As metodologias de hoje estão se transformando, devem formar estudantes capazes de


problematizar, ressignificar, questionar e dar resposta às demandas reais de seu processo de
desenvolvimento cognitivo.

2 COMUNIDADES DE PRÁTICA VIRTUAL

A ideia de aprendizado remete a relação professor-aluno. Entretanto, pesquisas avançadas


revelam um conjunto de relações sociais mais complexos, no qual a aprendizagem vai além de
adquirir conhecimento. As Comunidades de Prática (CoP) são pessoas que formam grupos para
compartilharem uma preocupação mutuamente reconhecida por problemas reais, tópicos
relevantes ou uma paixão e fazem e/ou consolidam o aprendizado a partir da interação entre os
membros.

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Pensar coletivamente permite desenvolver e sustentar uma prática social revigorante ao
longo do tempo, fornecendo perspectiva favorável sobre o conhecimento e a aprendizagem que

pode ser intencional ou não. Para que uma comunidade seja reconhecida como uma Comunidade

de Prática, é fundamental que apresente três características: domínio, comunidade e prática.


 Domínio – de interesse compartilhado e, para ser membro, deve haver dedicação com
este domínio, além de competências compartilhadas que diferem os membros de outras
pessoas;
 Comunidade – é a estrutura social que oportuniza o envolvimento dos membros por meio
de atividades e discussões conjuntas, e facilita a aprendizagem por meio de interações e
relações uns com os outros;
 Prática – os membros são praticantes, pois compartilham experiências, histórias, ideias,
informações, documentos, materiais, técnicas e maneiras de abordar problemas
recorrentes. O que demanda tempo e dedicação.
Mesmo apresentando as três características supracitadas, não há normas que regularizem
como as CoPs devem ser criadas e qual estrutura adotar, podendo ter quantidade variada de
membros, envolver participantes de um pequeno território ou ser mundial e interagir de maneira
presencial ou online. Com a disponibilidade de novas tecnologias, o alcance das interações
derrubou as barreiras geográficas das comunidades tradicionais, tornando-se mais acessível.
Assim, surge a Comunidade de Prática Online (CoP). A CoP trata de um grupo de pessoas que
estão conectadas através da internet e interagem com indivíduos, que enfrentam
problemas/desafios semelhantes, ao longo do tempo, em torno de um propósito, necessidade ou
interesses compartilhados.
O campo é o tema da comunidade e a base da comunidade, e a CoP deve ter temas que
surjam periodicamente e gerem discussão. As CoP constroem a sua identidade em torno de áreas
que promovem a participação comunitária, valorizam as capacidades coletivas e permitem a
aprendizagem através das relações entre os membros. Estas áreas devem incluir tópicos e
questões que sejam relevantes para a experiência do participante, relevantes para os interesses e
aspirações do membro e que tenham importância estratégica para a vida do integrante ou da
organização a que pertencem.
A comunidade da CoP pode ser realizada por meio de fóruns de discussão, mensagens
privadas, salas de bate-papo, blogs, entre outros. Porém, o sucesso das comunidades online
depende, em sua maioria de participações e contribuições voluntárias dos usuários. Com relação
à utilização de Comunidades de Práticas aplicadas como atividades na escola como metodologia
de ensino, a criação de CoPs deve ser vista com positividade, pois as mesmas contribuem para a
interação e cooperação entre os alunos, favorecendo a empatia e a aproximação através de
temas relevantes e de identificação mútua.
Os mesmos tornam-se participativos e entusiasmados em colaborar com comentários,
pesquisas entre outros assuntos que irão favorecer a aprendizagem individual e coletiva. Como

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desvantagem, percebe-se que os alunos estão cada vez menos participativos nas salas de aula e
cada vez mais isolados, havendo poucas relações interpessoais e baixa frequência. Com a
criação de uma CoP, provavelmente os alunos tenderão à infrequência presencial mais
acentuada, pois a alegação será a de que estão aprendendo de forma diferenciada na CoP assim
como, a inter-relação cada vez mais difícil. Favorecendo o isolamento social.
Por outro lado, criar uma CoP dentro de uma matéria específica e a mesma se integrar a
outras matérias para abordagem de um tema relevante, como apoio à aprendizagem contribui
significativamente para estimular a motivação e aprendizado do aluno.
A Comunidade de Prática Virtual tem como foco principal as práticas de gestão e
organização do trabalho pedagógico, fundamentadas na mediação e na interatividade que
constituem o regime de colaboração entre os pares que definem e vivem o cotidiano escolar. Para
tanto, é imprescindível que os setores organizacionais envolvidos na utilização das comunidades
de prática disponibilizem os perfis de seus colaboradores, de modo a socializar em um
determinado espaço as potencialidades de cada um a fim de que possam ser identificados em
suas habilidades e passem então a produzir novos.
As novas tecnologias fazem parte das tendências da educação. Para uma instituição que
tem como premissa evoluir constantemente, é essencial a busca por melhorias no campo
educacional. Investir em inovação traz liderança em qualidade de ensino. Hoje, é fundamental que
a instituição de ensino converse com os seus alunos e entenda que estamos lidando com uma
nova geração, por isso com a conectividade, é importante que educadores acompanhem as
novidades e as tendências dessa transformação.
Ao utilizar tecnologia em sala de aula, ampliando as fontes de informação, o professor
torna o processo de ensino mais democrático e abrangente, vez que não se limita às informações
das quais ele próprio tem conhecimento.
Pode-se afirmar que o uso da tecnologia em sala de aula rompe a barreira espaço/tempo,
afinal, a comunicação e possibilidade de acesso às plataformas tecnológicas se expande para
todos os lugares, ultrapassando os muros da escola. Isso traz uma mudança no paradigma da
aprendizagem, pois ela já não mais se limita à sala de aula e à presença física do professor.
Funiber (2022), trazer a tecnologia para a sala de aula aproxima o processo de ensino-
aprendizagem das demais áreas e aspectos da vida do aluno, atraindo sua atenção e despertando
o interesse pela aquisição do conhecimento abordado.
Além disso, para a realização de pesquisas e atividades, o professor deve orientar os
alunos para que eles não acreditem em tudo que encontrarem no primeiro site que clicam.
Quando o aluno quiser mesmo dominar um conteúdo, é preciso que procure por fontes mais
profundas e, de preferência, científicas, com embasamento teórico e baseado em fontes
confiáveis. Para lidar com situações desse tipo, o professor precisa estimular no aluno o
pensamento crítico e ensiná-lo a buscar informações em fontes confiáveis, tornando-se uma
espécie de curador de conteúdos para o aluno. Isso permite que o professor inove nas atividades,

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aumente a complexidade das pesquisas, estimulando o senso crítico dos alunos e aprofundando o
conhecimento.
Vantagens do uso da Tecnologia na Educação:
 Personalização do Ensino;
 Flexibilidade de horário e geográfica;
 Otimização da comunicação com os pais;
 Universalização do acesso à informação;
 Facilitação das atividades;
 Aulas mais dinâmicas e atraentes; e
 Estimula o autodidatismo.

Um exemplo de vantagem de Comunidade de Prática Virtual para trabalhar com


adolescentes do Ensino Médio, é elaboração de currículo , pode ser realizado na aula de
Português, após no laboratório de informática, o professor pode ensinar os estudantes como
realizar a postagem via on line, podendo ser em suas redes sociais, demonstrando que a
divulgação de currículos, atualmente, nas redes sociais, dá maior visibilidade, facilitando a
divulgação, pois agiliza e dá a possibilidade de atualizar as informações com rapidez, pois nas
redes sociais a informação veicula com uma enorme velocidade, entre a comunidades sociais,
pode ser citado o Facebook, Instagram, etc.
Desvantagens do uso da Tecnologia na Educação:
 Distração dos alunos;
 Qualidade das informações; e
 Superficialidade de conteúdo.

Além das desvantagens acima citadas, durante a aula a professora pode explicar aos seus
alunos algumas desvantagens de usar Comunidade de Prática Virtual, isto é, ao usar as redes
sociais, ao publicar informação sobre o nome, morada, idade, sexo, etc. seus dados ficam
registrados e expostos. Tomar cuidado também ao realizar a inclusão de imagens em seu perfil. O
professor também pode orientar a necessidade de utilizar senhas fortes de segurança. Tomar
cuidado a utilizar links maliciosos de sites. Risco de dependência, o vício nas redes sociais é,
porventura, a maior desvantagem. Segundo Gourlart (2021) foi divulgada uma doença, causada
pelo Facebook, intitularam uma doença como FAD acrônimo do Inglês Facebook Addiction
Disorder que em português significa Desordem pelo Vício do Facebook, prejudicando o nível de
saúde mental e até física.

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BIBLIOGRAFIA

Comissão Europeia (2018). Comunicação da comissão ao parlamento europeu, ao conselho, ao


comité económico e social europeu e a comité das regiões relativa ao plano de ação para a
educação digital. Bruxelas.

Funiber (2022). As TICs na educação e as teorías da aprendizagem: Conceitos básicos sobre TIC
na educação. Barcelona. Espanha.

Goulart, A. (2021). Tecnologia na Educação: conheça as vantagens e desvantagens de levar


tecnologia para a sala de aula. Recuperado de: https:// blog. flexge. com/ tecnologia- sala-
de- aula- vantagens- desvantagens /#tecnologia -na-educa%C3%A7%C3%A3o-vantagens-
e-desvantagens.

Moreira M. Teorias de Aprendizagem. São Paulo: EPU, 2006.

Pérelman, F., & Estévez, V. (2014). Herramientas para enseñar y producir en medios digitales.
Buenos Aires: Aique.

Victorelli. G. (2019). O que são comunidades de prática online e sua importância para educação.
Recuperado de: https:// www. blogs. unicamp. br/ ea2pesquisa /2019/06/03/o – que – são
- comunidades - de-pratica-online-e-sua-importancia-para-educacao.

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