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TRABALHO – TABMF

Trabalho: Teorias da Aprendizagem e Bases Metodológicas na


Formação

Nome e sobrenome do estudante: Ana Paula dos Santos Menezes Calais


Ivanoilda Azevedo de Oliveira
Marcia Lemos Ribeiro da Luz
Raimundo Santana dos Santos
Grupo: 24

Data: 04/04/2019

Proposta de Formação
Colaborativa-Reflexiva

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SUMÁRIO

1. Modelo de formação de professores ....................................................................... 03


2. Contexto da formação ............................................................................................. 03
3. Objetivos da ação formativa .................................................................................... 03
4. Tipo de atividades formativas .................................................................................. 04
5. Perfil dos formadores .............................................................................................. 04
6. Duração da ação da formativa ................................................................................ 04
Referências Bibliográficas ........................................................................................... 05

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1- Modelo de formação de professores.


A presente proposta de formação continuada pretende incorporar uma ação
formativa mais crítica e um novo modelo de trabalho na rotina dos professores, tendo
como princípio norteador a prática reflexiva que venha a favorecer os docentes a
vivência, o uso das tecnologias da informação e comunicação além da pesquisa-ação
e da colaboração entre os pares através de uma formação centrada na resolução de
problemas surgidos no contexto de aprendizagem. A formação refletirá ao mesmo
tempo, sobre questões teóricas e de aquisição de um saber prático, indo ao encontro
da convergência do discurso teórico com a práxis na busca de suplementar certos
paradigmas já “consolidados” por alguns. Visando, assim, abrir espaço para o
desenvolvimento de projetos, o desenvolvimento profissional do docente ao atender as
especificidades diferenciadas, mas convergentes em suas contribuições no intuito de
superar a prática do trabalho docente isolado.

2- Objetivos da ação formativa.


Promover a troca de experiências e ressignificação de conhecimentos acerca
do aprender de forma autônoma e participativa visando melhorar a prática e, ao longo
deste processo a produção de conhecimento. Tendo em vista que representa uma
estratégia de: formação, pesquisa e transformação social pois permite uma ampla e
explicita interação entre os envolvidos. Além de compartilhar experiências avaliando
os resultados e tomando decisões que favoreçam o uso de metodologias inovadoras e
que atendam aos avanços e desafios da formação docente da atualidade;
experimentar formas didáticas metodologias adequadas ao respectivo contexto; traçar
paralelo entre as diferentes formas de saber, elevando o autoconceito de forma
positiva, propiciando uma formação contínua e uma qualificação permanente. Desta
forma a aprendizagem através do fazer coletivo e da prática visa uma mudança
educativa, contribuindo principalmente para o desenvolvimento profissional dos
docentes como sujeitos ativos.

3- Tipo de atividades formativas.


As atividades desenvolvidas terão como fundamentos o diálogo, a participação,
e desenvolver-se-á a partir das necessidades formativas dos docentes, tendo como
meta, a aquisição de competências proporcionando um processo de reflexão-ação-
reflexão que auxilie aos docentes a ter clareza sobre sua prática em sala de aula,

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promovendo mudanças atitudinais necessárias para assegurar uma boa formação dos
futuros professores. Além de capacitá-los para a incorporação da prática reflexiva e
colaborativa, buscando uma maior ocorrência de interações entre docente-docente,
docente-discente, discente-discente. Através de: palestra com redundância e revisões,
execução de projetos, trabalho de grupo, práticas de campo, resolução de problemas,
elaboração de relatórios, trabalho autônomo com materiais complementares,
atividades de auto avaliação, seminários, portfólios, proposição de problemas, estudos
de casos, atividades colaborativas, conversas com colegas ou orientador, entre outras.

4- Contexto
As transformações registradas no mundo moderno têm implicado em profundas
mudanças no contexto educacional e consequentemente no trabalho do professor,
nesta perspectiva é urgente que a Universidade se aproprie de uma perspectiva
formativa mais crítica, que prima pela reflexão sobre a prática; a colaboração entre os
pares; maior autonomia docente; e a formação centrada na análise e interpretação sob
a ótica de diferentes perspectivas, com múltiplas referências conceituais e valorativas,
vencendo o individualismo de um trabalho docente isolado, para uma prática
colaborativo-reflexivo. A partir dessa reflexão, os docentes participantes poderão
desenvolver uma maior abertura para revisão de sua prática, utilizando para isso o
trabalho coletivo, uma vez que a interação entre os docentes dar-se-á em uma relação
muito próxima entre teoria e prática.

5- Perfil dos formadores.


Deverá reunir competência didática e profissional; apresentar flexibilidade na
aceitação dos pontos de vistas dos participantes ao desenvolver uma abertura para
aceitar os resultados que venham a ser divergentes; estar capacitado para promover
seu próprio desenvolvimento profissional e a formação de comunidades de
aprendizagem com os colegas e demais agentes, fomentando a prática reflexiva, e
desenvolva capacidades pessoais, sociais, competências técnicas e pedagógicas
além de valores e princípios. Profissional proativo, aberto a enviar e receber feedback.

6- Duração da ação da formativa.


A formação terá duração de um ano letivo, com encontros presenciais
quinzenais, além de um ambiente virtual colaborativo.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Bacich, L. & Morán, J. (2018). Metodologias Ativas para uma Educação Inovadora:
Uma Abordagem Teórico-Prática. São Paulo: Penso.

Berbel, N. A. N. (2011). As metodologias ativas e a promoção da autonomia de


estudantes (Vol. 32, n. 1, pp. 25 – 40). Londrina: SEMINA: Ciências Sociais e
Humanas.

El Andaloussi, Khalid. (2004). Pesquisas-ações: ciências, desenvolvimento,


democracia. São Paulo: Edufscar.

Imbernón. F., et. al. (2000). La investigación educativa como herramienta de formación
del profesorado. Madrid: Grao.

Pereira, J. E. D. & Zeichner, K. M. (2002). A pesquisa na formação e no trabalho


docente. Belo Horizonte: Autêntica.

Pimenta, S. G. & Franco, M. A. S. (2008). Pesquisa em educação. Possibilidades


investigativas/formativas da pesquisa-ação. São Paulo: Edições Loyola.

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