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TRABALHO DA DISCIPLINA

INDICAÇÕES GERAIS:

O trabalho consiste em visualizar através do link a seguir, o vídeo intitulado “Contribuições para
a aprendizagem”

http://www.youtube.com/watch?v=rADi9l5gcq0&feature=related

Em seguida, você deverá refletir, baseando-se tanto na leitura dos conteúdos quanto no vídeo,
sobre as seguintes questões:

 O que você acha da aproximação ao tema feita nesta reportagem? Justifique sua resposta.
 Quais conceitos abordados na disciplina você considera que têm uma relação mais
estreita com os temas tratados na reportagem? Por quê?
 Você teve alguma experiência, como aluno, professor, pai e/ou profissional da educação,
na qual a educação era concebida a partir da abordagem proposta no vídeo? Que balanço
você pode fazer?

Formato da entrega:

Extensão: 3 páginas, sem contar as instruções, os enunciados, a bibliografia e os anexos (se


houver).

O trabalho deve cumprir os seguintes requisitos formais:

 Extensão: 3 páginas, sem contar as instruções, os enunciados, a bibliografia e os anexos


(se houver).
 Tipo de letra: Arial.
 Tamanho: 11 pontos.
 Espaçamento entre linhas: 1,5.
 Alinhamento: Justificado.
O trabalho deverá ser apresentado neste documento Word, devendo ser seguidas as normas
de apresentação e edição quanto às citações e referências bibliográficas utilizadas.

Do mesmo modo, deve ser seguido o procedimento oficial de entrega. O trabalho que não
cumprir com as condições de identificação não será corrigido.

TEORIAS DA APRENDIZAGEM E BASES METODOLÓGICAS NA FORMAÇÃO 1


T RABALHO DA DISCIPLINA

Nome e sobrenome: Cristiane Moreira Leite Piovesan

Usuário: BRPSMIPDE4567739

Data: 02/02/2022

Trabalho: Neurociências: Contribuições para a Aprendizagem

A aprendizagem é algo que acontece quando atrelada a vários fatores. O professor


precisa utilizar-se de vários meios e métodos para que a aprendizagem ocorra de forma
significativa para o aluno. Este, precisa ser instigado e motivado a aprender o tempo todo.
Com a modernidade da tecnología, o acesso fácil pelo aluno aos mais diversos tipos de
informação, a vida do professor tornou-se ainda mais difícil, é preciso a todo momento
pensar em como tornar a aula interessante para os alunos, como fazer com que eles
interajam e participem de sua disciplina.
A motivação é provavelmente o fator mais importante, a fim de melhorar a
aprendizagem. Os procesos motivacionais tem sido foco de estudos na área da educação,
por ser considerado um dos fatores que favorecem a aprendizagem, o professor faz parte
deste processo e da dinâmica escolar como mediador nas salas de aula. É relevante o papel
do professor como mediador desse caminho, devendo ele observar e criar situações para
trabalhar e desenvolver as habilidades e competências dentro da sala de aula, propiciando
a motivação entre os alunos. Camargo, C. A. C. M., Ferreira Camargo, M. A., & Oliveira
Souza, V. de. (2019). A importância da motivação no processo ensino-
aprendizagem. Revista Thema, 16(3), 598-606.
Uma forma de trabalho bastante rica e que normalmente proporciona excelentes resultados
é desenvolver a aula em grupos, trabalhar com recompensa para o grupo que melhor se
desenvolver. O aluno participa de forma ativa, se dedica, pesquisa, interage com os colegas
e com professor proporcionando uma aprendizagem significativa, construída com a
partipação de todos.

Sant’Anna e Sant’Anna (2004, p.19) afirmam que:

Todo professor deve respeitar o limiar de atenção do educando e variar os


estímulos, oportunizando um comportamento produtivo por parte do aluno.
Evitando a rotina, a monotonía e, consequentemente, o processamento de
uma aprendizagem reprodutiva o professor estará conquistando valores e
inserindo-os na ação transformadora, participando de forma objetiva e, muito
mais, estará, também, favorecendo a formação de uma consciencia crítica em
seus alunos.

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A disciplina aborda na maior parte do tempo sobre a formação do professor e enfatiza


varios pontos importantes que devem sempre levados em consideração, como por
exemplo, fazer a conexão dos conteúdos com a realidade de sala de aula, respeitar e
aproveitar a realidade do aluno. Professor não pode ser apenas um transmissor de
conhecimento, não há mais alunos como encontrávamos tempos atrás, a educação
bancária acabou! Hoje os alunos têm muitos meios de procurar informação, e muitos deles
são bastante questionadores. Professor precisa ter novas atitudes, atuar mais como
mediador, isso proporciona uma aprendizagem ativa. É necessário, “uma formação que
ajude o aluno a transformar-se num sujeito pensante, de modo que aprenda a utilizar seu
potencial de pensamento por meio de meios cognitivos de construção e reconstrução de
conceitos, habilidades, atitudes e valores” (Libâneo, 2010, p.31)
O professor precisa conhecer varias estratégias do ensinar a pensar, ensinar a
aprender a aprender, isso está associado aos esforços dos educadores, precisamos
lembrar a todo momento que esse é nosso maior papel, proporcionar a aprendizagem.

Libâneo (2010, p.37) afirma que:

É certo, assim, que a tarefa de ensinar a pensar requer dos professores o


conhecimento de estratégias de ensino e o desenvolvimento de suas próprias
competências do pensar. Se o professor não dispões de habilidades de
pensamento, se não sabe “aprender a aprender”, se é incapaz de organizar e
regular suas próprias atividades de aprendizagem, será impossível ajudar os
alunos a potencializarem suas capacidades cognitivas.

Outro ponto trabalhado na disciplina que o video enfoca é a questão da avaliação. A


avaliação é o instrumento mais poderoso que o professor tem, por meio dela o aluno
sinaliza o que ainda não aprendeu, o professor tem a oportunidade de trabalhar essa
dificuldade fazendo com que ele se motive a aprender. A avaliação não pode ser algo
apenas classificatório ou punitivo.

Hoffmann, 1994, p. 51-52 aponta que:

Tomando ainda mais grave a postura conservadora dos professores,


observamos que a avaliação é um fenômeno com características seriamente
reprodutivistas, ou seja, a prática que se instala nos cursos de Magistério e

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Licenciatura é o modelo que vem a ser seguido no 1° e 2° Graus. Muito mais


forte do que qualquer influência teórica que o aluno desses cursos possa sofrer,
a prática vivida por ele enquanto estudante passa a ser modelo seguido quando
professor. O que tal fenômeno provoca é, muitas vazes, a reprodução de práticas
avaliativas ora permissivas (a partir de cursos de formação que raramente
reprovam os estudantes), ora reprovativas (a partir de cursos, como os de
Matemática, que apresentam abusivos índices de reprovação nas disciplinas).
Muitos professores nem mesmo são conscientes da reprodução de um modelo,
agindo sem questionamento, sem reflexão, a respeito do significado da avaliação
na Escola.

É na avaliação que podemos entender e identificar o nível de dificuldade dos alunos.


Em um modo geral a avaliação é feita continuamente, todos os dias em sala de aula,
professor não precisa aguardar a avaliação bimestral ou mensal para identificar se o aluno
aprendeu ou não, com atividades pontuais em sala de aula ele pode averiguar, basta ter um
olhar diferente para os alunos, dialogar, dar a abertura dele demonstrar onde precisa de
ajuda.

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O video aborda sobre a recompensa e a motivação. Uma experiência muito rica que
tive como professora em 2011, foi ao trabalhar com alunos de um 2º ano do Ensino
Fundamental I, crianças entre 7 e 8 anos. Os alunos eram de uma escola integral,
localizada em um bairro com uma realidade social muito dura, a maioria de meus alunos
tinham seus pais presos ou haviam sido assassinados devido ao envolvimento com tráfico
de drogas. As maioria das crianças não viam sentido em estar na escola, tinham muita
dificuldade de aprendizagem e nenhuma vontade em aprender.
A matemática era bem difícil deles entenderem, algo muito complexo para eles. Quando
comecei trabalhar moeda (dinheiro) tive uma ideia: o projeto horta.
Em uma área da escola fizemos canteiros plantando verduras (alface e rúcula) e plantamos
também cenoura. Isso logo no início do ano mês de Março. Combinei com eles que
venderíamos tudo o que foi plantado e com dinheiro arrecadado eu os levaría para um
passeio, foi a melhor coisa que fiz! Nas aulas comecei trabalhar com eles quantidades, na
horta contávamos quantas mudas plantamos de cada tipo, quantas fileiras fizemos,
quantas mudas conseguíamos colocar em cada uma. Foi um semestre bastante produtivo
e o resultado foi crianças feliz por estarem cuidando de uma horta e aprendendo com suas
atitudes. No mês de Novembro colhemos tudo que foi plantado, como combinado com eles
vendemos tudo em um sábado, na escola mesmo, organizamos uma feirinha, convidamos
os pais e vizinhos da escola e foi tudo tudo vendido se não me engano na época
arrecadamos R$ 158,00 e eu os levei tomar um lanche em uma lachonete próxima da
escola que aceitou participar do projeto nos recebendo em uma tarde. O envolvimento
deles foi muito bacana, eu pude trabalhar o valor da moeda o troco e eles se envolveram
bastante, aprenderam também que antes de gastar é preciso saber o que se tem para isso,
aprenderam que quando nos empenhamos em algo no caso a plantação, o resultado vem!
O balanço que posso fazer de meus anos de sala de aula com esse vídeo sobre a
aprendizagem é que: criança tem sentimentos aflorados, precisa ser motivada a todo
momento, nós profesores precisamos antes de mais nada entender o contexto daquela
criança, entender a sua realidade de vida, lembrar que para aprender nós precisamos
participar, interagir com conteúdo. Com os adolescentes é a mesma coisa, por isso, procuro
sempre trabalhar com algum projeto, algo que os alunos se envolvam e no decorrer do ano
letivo possam ter algo a demonstrar de tudo que foi aprendido, ficar só passando materia
na lousa não os cativa a aprender e tão pouco desperta interesse por aprender, a escola
precisa ser ativa, precisa inovar seu modo de ensinar essa geração imediatista nos faz
estar sempre alerta e procurar novos caminhos para se chegar a aprendizagem.

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Bibliografia

Camargo, C. A. C. M., Ferreira Camargo, M. A., & Oliveira Souza, V. de. (2019). A
importância da motivação no processo ensino-aprendizagem. Revista Thema, 16(3), 598-
606. https://doi.org/10.15536/thema.V16.2019.598-606.1284

Hoffmann, Jussara Maria Lerch (1994) Avaliação Mediadora: Uma relação dialógica na
construção do conhecimento. Ideias.

Libâneo, José Carlos (2010). Adeus professor, adeus professora? Novas exigências
educacionais a profissão docente. Cortez.

Sant’Anna, Ilza Martins e Victor Martins, (2004).Recursos educacionais para o ensino:


quando e por quê?. Vozes.

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