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Quais são os princípios básicos que você deve considerar para inserir com

continência e segurança esse aluno na escola, com seus colegas e professores?

É necessário ter atenção à maneira como esse aluno interage, organiza e


assimila a aprendizagem, não restringir o olhar dessa criança, buscar entender e
respeitar o ritmo, o tempo de apreender, o profissional deve aprender os estímulos e as
percepções perspectiva de cada realidade escolar.
A capacidade de desenvolver a aprendizagem está no modo como o sujeito
adquire, assimila e usa o conhecimento e, vai além disso, como esse conhecimento
interage com suas questões afetivas e sociais. Independente das ações que foram
tomadas para o atendimento, intervenções ou inclusão, é importante destacar que
quanto mais cedo se inicia a intervenção, resultados são alcançados em curto período
de tempo. Portanto, uma intervenção eficaz logo no começo do processo de
escolarização contribui para o melhor desenvolvimento.
A educação inclusiva significa um novo modelo de escola em que é
possível o acesso e a permanência de todos os alunos, e onde os
mecanismos de seleção e discriminação, até então utilizados, são
substituídos por procedimentos de identificação e remoção das barreiras
para a aprendizagem. Para tornar-se inclusiva a escola precisa formar
seus professores e equipe de gestão, e rever as formas de interação
vigentes entre todos os segmentos que a compõem e que nela interfere.
(GLAT, 2007, P.20)

A alfabetização é o pilar central na educação escolar, as possibilidades e


limitações de cada sujeito devem ser colocadas em perspectiva quanto a esse objetivo.
O processo de avaliação pedagógica deve ser definido antecipadamente.
Definindo os objetivos e ser discutidos entre o profissional e família, para então ser
compartilhado com a escola.
“Uma escola ou turma considerada inclusiva precisa ser mais do que um espaço para
convivência, um ambiente onde ele (aluno com necessidades educacionais especiais) aprenda
os conteúdos socialmente valorizados para todos os alunos da mesma faixa etária”. (GLAT, R.
2007, p.17)

Através de acompanhamento de profissionais que realizaram o serviço de


Acompanhamento Terapêutico Escolar, pode ser observado que esta especificidade de
atendimento necessita um enquadre sistêmico para obter sucesso.
Necessitando uma aproximação entre o trabalho profissional e a professora
regente, de modo a configurar uma rede colaborativa que dê conta do aluno quanto ás
suas aprendizagens, comportamentos e peculiaridades da comunicação.
Se houver distanciamento entre os envolvidos compromete seriamente a
qualidade do trabalho desenvolvido com essa criança, sendo ocasionado, em parte, por
falhas. Toda intervenção deve ser antecedida por uma avaliação, da qual emergem os
objetivos a serem compartilhados por toda a equipe. Este papel deve ser assumido no
início do atendimento e acompanhado sistematicamente pelos pais, professores e
educadoras especiais. Porém, quando ausentes, podem conduzir para o aumento das
barreiras que impedem o aprendizado e a participação destes alunos na escola.
O professor inclusivo prepara suas aulas e desenvolve suas atividades
em sala de aula, respeitando a diversidade humana e as diferenças
individuais de seus alunos. Acrescentando a isto o cuidado de propiciar
condições para o atingimento dos objetivos individuais, o professor leva
em consideração também a participação ativa dos alunos em todos os
aspectos da vida escolar (SASSAKI, 2002, p. 22).

Portanto, os resultados destacam a necessidade de intensificação na formação


de pessoas habilitadas a trabalhar pedagogicamente com alunos com desenvolvimento
que necessita de atenção, tanto no contexto escolar quanto em outras modalidades de
atendimento.

REFERÊNCIAS
GLAT, R. Educação Inclusiva: Cultura e Cotidiano Escolar. 7 Letras, Rio de
Janeiro, RJ, 2007

SASSAKI, R.K. Inclusão: Construindo uma sociedade para todos. Rio de


Janeiro: WVA, 2002.

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