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1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 1
2 O PSICOPEDAGOGO .......................................................................................... 8
7 INSTRUMENTOS ............................................................................................... 26
0
14 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................... 52
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1 INTRODUÇÃO
Prezado aluno!
O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é semelhante
ao da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase improvável -
um aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao professor e fazer uma
pergunta, para que seja esclarecida uma dúvida sobre o tema tratado. O comum
é que esse aluno faça a pergunta em voz alta para todos ouvirem e todos ouvirão a
resposta. No espaço virtual, é a mesma coisa. Não hesite em perguntar, as
perguntas poderão ser direcionadas ao protocolo de atendimento que serão
respondidas em tempo hábil.
Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da
nossa disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à
execução das avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da
semana e a hora que lhe convier para isso.
A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser
seguida e prazos definidos para as atividades.
Bons estudos!
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2 PSICOPEDAGOGIA ESCOLAR: BREVE HISTÓRICO
Fonte: br.images.search.yahoo.com
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3 O PSICOPEDAGOGO NO AMBIENTE ESCOLAR
Fonte: br.images.search.yahoo.com
[...] essa mesma “escola tem revisto a sua política educacional, que vem
mostrando deficiências históricas oriundas, muitas vezes, da má vontade de
seus membros, das equipes de orientação escolar que possuem
dificuldades frente às problemáticas de aprendizagem. Jovens são rotulados
de desatentos e hiperativos por uma educação que não motiva, e por uma
ignorância de muitos âmbitos escolares”. (JERÔNIMO SOBRINHO 2016,
apud LIMA, 2017. p. 4).
5
diminuição dos problemas de aprendizagem nas escolas e assim reduzir os altos
índices de fracasso escolar”.
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4 O PSICOPEDAGOGO
Fonte: dialogosdosaber.com.br
8
Pode-se destacar duas formas básicas de trabalho psicopedagógico: a
primeira delas é o atendimento clínico, que tem como objetivo a recuperação, a
outra é a institucional, que tem como objetivo principal a prevenção. Atualmente há
um grande interesse no trabalho preventivo, situação que não é exclusiva da área
psicopedagógica. Ao contrário, é uma tendência em várias áreas. Acredita-se que
dessa forma muitos problemas podem ser evitados.
Fonte: br.images.search.yahoo.com
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Segundo Castanho, o termo Dificuldade de Aprendizagem pode ser
caracterizado por alterações no processo de desenvolvimento, no aprendizado da
leitura, da escrita e do raciocínio lógico-matemático, pode estar ou não associadas a
comprometimentos da linguagem oral.
Santos (2009) salienta que a grande preocupação de educadores, psicólogos,
fonoaudiólogos e outros profissionais da área sempre foram saber como uma
criança aprende, ou seja, como ela elabora seu pensamento, suas ideias, seu
raciocínio lógico e principalmente como ela adquire a linguagem falada, lida e a
escrita, e, a partir disso, compreender a razão pela qual alguns alunos, sem
deficiência, apresentam dificuldades de aprendizagem e consequentemente
insucesso escolar.
De acordo com Weiss & Cruz (s/d apud GLAT, 2007), o sujeito que está em
processo de construção de seu conhecimento, seja em situação de aprendizagem
formal ou informal, não é determinado somente pelo seu potencial cognitivo. Ele é o
resultado da interação entre seu aparelho biológico, suas estruturas psico-afetiva e
psico-cognitiva, nas interações com o meio social no qual ele está inserido. Para
Piaget a aprendizagem depende do estágio de desenvolvimento atingido pelo
sujeito, para Vygotsky, a aprendizagem favorece o desenvolvimento das funções
mentais. Assim os educadores não devem deixar de perceber o sujeito em relação
ao tempo e a cultura (SANTOS 2009).
Jardim (2001) explica que as crianças com dificuldades de aprendizagem têm
disfunções em habilidades necessárias para haver aprendizagem efetiva,
apresentando problemas na compreensão da leitura, organização e retenção da
informação e na interpretação de textos. Geralmente são lentas ao processar
informações, apresentam estratégias pobres para escrever, problemas de
organização espacial e muita distração o que acarreta dificuldade de comunicação e
hábitos ineficientes de estudo. Correia (2004) cita que há alunos que, devido às
“desordens neurológicas” apresentam uma desorganização no momento da
recepção, integração e expressão da informação, refletindo numa “discapacidade”
para aprendizagem da leitura, da escrita e cálculo matemático, se não for
amparados, apoiados por serviços de apoio especializados, abandonam a escola
por causa de experiências de insucesso acadêmico.
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Em “Os Idiomas do Aprendente” de Alicia Fernandes, encontra-se a diferença
entre fracasso escolar e dificuldade de aprendizagem. A autora define dificuldades
de aprendizagem como uma situação “que provém de causas que se referem à
estrutura individual da criança, tornando-se necessária uma intervenção
psicopedagógica mais direcionada” A autora afirma ainda:
5.1 Dislexia
Fonte: dislexiafeliz.online
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De (origem grega, da contração das palavras dis= difícil, prejudicada, e lexis=
palavra). Ocorre um retardo e desordem para ler, escrever e soletrar. Portanto,
dislexia é o impedimento que aparece na leitura, bloqueando o aluno de ser fluente,
pois faz trocas e omissões de letras, inverte sílabas, apresenta leitura lenta,
silabada, dá intervalos entre linhas ao ler um texto não consegue dar continuidade
na mesma linha, possui desorganização espacial etc. Estudiosos afirmam que suas
causas têm origem de fatores genéticos, porém ainda nada foi comprovado pela
medicina. Ciasca (2005, p. 66), define dislexia:
6 DISGRAFIA
Fonte: priscillaranieri.com.br
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esperado para idade cronológica, escolaridade e inteligência, associada ou não ao
transtorno de leitura. Segundo Ciasca (2005, p. 67), define como:
6.1 Disortografia
Fonte: priscillaranieri.com.br
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6.2 Discalculia
Fonte: neurosaber.com.br
Para Santos (2009) talvez a maioria das dificuldades não tenha causas
orgânicas e não esteja relacionada às atividades cognitivas da criança, mas seja
resultado de problemas educativos ou ambientais. Estratégias de ensino ineficientes
podem prejudicar o nível de sucesso das crianças na realização de tarefas, gerando
problemas como falta de autoconfiança e efeitos negativos sobre a aprendizagem
comprometendo aspectos como a atenção, concentração, memória, coordenação
motora e outros.
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Entre tantas dificuldades de aprendizagem, as mais encontradas nas escolas
são estas apresentadas, porém, somente após uma avaliação a psicopedagoga
pode realmente sugerir o que fazer com a criança.
Como a profissional da psicopedagogia pode atuar nas escolas, em clínicas e
empresas, quando aparece a dificuldade em aprender, sua avaliação será útil para
saber se a criança com reforço escolar pode melhorar, ou se necessita da clínica
psicopedagógica para melhorar seu desempenho escolar.
Dessa forma é interessante observar como e quando a psicopedagogia
apareceu, mesmo porque segundo Sá (2013, p. 21), trata-se de uma crescente
profissionalização na área, ou seja, “enquanto profissional, o psicopedagogo pode
intervir em uma concepção eminentemente preventiva ou em uma abordagem
terapêutica, clínica”.
Fonte: priscillaranieri.com.br
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Bossa (2002) se refere à escola explicando que na atualidade, apresenta-se
como o principal espaço social para a identificação das “anormalidades” infantis,
mesmo que sob o risco de ancorar-se uma concepção de criança ideal, construída
ao longo da modernidade. Assim, a criança pode estar resistindo, com o seu
sintoma, à excessiva normatização da escola, enquanto essa fracassa nas suas
tentativas pedagógicas de remover o problema de aprendizagem, apelando, muitas
vezes, aos especialistas em terapêuticas educativas na esperança de ver o fracasso
reparado (SALVARI, DIA, 2006).
Todavia nos PCNs é possível observar que a educação básica precisa ter
qualidade que a sociedade mereça como a possibilidade de o sistema educacional
vir a propor uma prática educativa adequada às necessidades sociais, políticas,
econômicas e culturais. Considerando os interesses reais dos alunos com a garantia
de uma metodologia essencial para a formação de cidadãos autônomos, críticos e
participativos, capazes de atuar com competência, dignidade e responsabilidade na
sociedade em que vivem (BRASIL, 1996).
No entanto, cabe ao campo educacional propiciar aos alunos diferentes
vivencias onde sejam inseridos cultura e valores sociopolíticos. Assumir-se como
espaço social de construção dos significados éticos necessários e construtivos de
toda e qualquer ação de cidadania (BRASIL, 1996). Logo a educação básica tem
assim a função de garantir condições para que o aluno construa instrumentos que o
capacitem para um processo de educação permanente (BRASIL, 1996).
Para Colelo (2004) um aspecto muito importante no trabalho docente é o fato
de que a seleção e a definição dos conteúdos são, em última instância, tarefas do
professor. É ele quem tem pela frente determinados alunos, com suas
características de origem social, vivendo num meio cultural determinado, com certas
disposições e preparo para enfrentar o estudo. O trabalho pedagógico implica a
preparação desses alunos para as atividades práticas - profissionais, políticas,
culturais - e, para isso, o professor enfrenta duas questões centrais:
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capacidades mentais e práticas dos alunos de modo a adquirirem métodos
próprios de pensamento e ação, ou seja, a construção do conhecimento?
(COLELO, 2004, apud TOSTES, 2016, p. 132).
Conforme Colelo (2004) são três as fontes que o professor selecionará para
os conteúdos do plano de ensino e organizar as suas aulas: a programação oficial
na qual são fixados os conteúdos de cada matéria; os próprios conteúdos básicos
das ciências transformadas em matérias de ensino; as exigências teóricas e práticas
colocadas pela prática de vida dos alunos, tendo em vista o mundo do trabalho e a
participação democrática na sociedade. Deve ocorrer a reflexão sobre o que se
pretende com o ensino fundamental, sobre seu currículo como um todo e as
expectativas que se tem a respeito dos alunos que terminam essa fase de
escolarização; e sobre a realidade da escola e suas condições de trabalho para
viabilizar as metas pretendidas. Quando o professor escolher e indicar conteúdos e
procedimentos de ensino, suas escolhas estarão, pois, ancoradas num contexto
mais amplo de desafios e problemas, bem como em concepções norteadoras.
Dentro desse contexto a escola tem uma equipe que compreende alguns
cargos, como diretora, coordenadora, educadores, psicopedagogos, entre outros.
Essa equipe tem a função de ensinar, o que significa transmitir informações aos
alunos. E dentre esses alunos existem aqueles que têm dificuldades em aprender.
Para esses, é preciso primeiro identificar a problemática sobre suas dificuldades, em
seguida pedir auxílio ao psicopedagogo, e este deve orientar como transmitir o
ensino aprendizagem a esses alunos.
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8 DIAGNÓSTICO PSICOPEDAGÓGICO CLÍNICO
Fonte: unir.net
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9 MODALIDADE DE APRENDIZAGEM
Fonte: pt.dreamstime.com
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10 DESENVOLVIMENTO INFANTIL
Fonte: daddy.com.br
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idade, deve estar centrado nas habilidades da criança, lembrando que sua
integridade e dignidade devem sempre ser respeitadas. Para tal, importa que, ao
planejar os programas de reabilitação e de apoio, o terapeuta possa
impreterivelmente considerar os costumes, possibilidades e as estruturas da família
e da comunidade, adequando sua proposta terapêutica às dificuldades e
necessidades da criança. No entanto, para orientar qualquer proposta terapêutica, a
avaliação diagnóstica é a primeira etapa.
Fonte: pt.dreamstime.com
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sociocultural, relação da família com a escola e papéis assumidos na configuração
familiar); e a escola (estrutura, organização material, de conteúdo e pessoal). Dessa
forma o cabe ao psicopedagogo vasculhar cada “canto” da pessoa, enxergando não
apenas o que a criança mostra, mas saber perceber que a mesma pode ter algum
problema imperceptível que está dificultando sua aprendizagem e saber conduzi-la a
outros profissionais como psicólogos, fonoaudiólogos, neurologistas, etc., com intuito
de investigar múltiplos fatores que influenciam o não aprender dessa criança.
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12 AVALIAÇÃO PSICOPEDAGÓGICA
Fonte: dialogosdosaber.com.br
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A avaliação psicopedagógica ou diagnóstico psicopedagógico consiste em um
processo observador e investigativo, que por meio da coleta e análise de
informações relevantes do sujeito, é possível verificar os vários elementos que
influenciam no processo de ensino e aprendizagem do mesmo. Para Rubinstein
(1996), o diagnóstico psicopedagógico pode ser comparado com um processo de
investigação. Nesse processo, o psicopedagogo reproduz o papel do detetive à
procura de vestígios, informações, selecionando-as criteriosamente e levando em
consideração todos os aspectos que abarcam o processo de aprendizagem do
indivíduo.
Weiss (2004) corrobora com o pensamento de Rubinstein (1996), afirmando
que todo diagnóstico psicopedagógico consiste em uma investigação, uma busca
acerca de algo que não está adequado com o sujeito em relação a um
comportamento esperado. Na avaliação psicopedagógica é realizada a investigação,
na qual se procura compreender a forma que o indivíduo aprende e os desvios que
ocorrem nesse processo.
A avaliação está integrada na intervenção psicopedagógica e se fundamenta
nas decisões voltadas à solução das possíveis dificuldades de aprendizagem,
levando em consideração os contextos em que o indivíduo está inserido e também
promove melhores condições para o desenvolvimento global do mesmo.
O diagnóstico psicopedagógico é uma das peças fundamentais para uma
intervenção eficaz. Não é suficiente o psicopedagogo ter o aprimoramento das
técnicas e testes, pois cada caso é único e exige do profissional, além do
conhecimento teórico, um olhar sensível e singular. Cada paciente que chega à
clínica traz consigo suas particularidades, suas relações sociais, suas bagagens
emocionais, para o psicopedagogo é sempre um novo caso, uma nova história, que
necessita de um novo olhar. Weiss (2002) afirma que:
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provas que avaliem o nível de pensamento e outras funções cognitivas. Além de
fazer uso da observação direta do sujeito e de seus contextos. A princípio, deve-se
verificar se a queixa trazida como motivo da procura do atendimento, não só
descreve o sintoma, mas também pode trazer indícios que possam apontar o
caminho a ser trilhado no processo de investigação.
Portanto, esse processo buscará a explanação de uma queixa, advinda do
próprio indivíduo, da família ou da escola. Nesse caso, a queixa estará relacionada
com o não aprender, com a dificuldade de aprendizagem ou com o aprender
lentamente.
13 INSTRUMENTOS
Fonte: geledes.org.br
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Considerada como um dos pontos principais de um bom diagnóstico, busca
colher dados significativos sobre a história do sujeito na família, integrando passado,
presente e com projeções para o futuro. Permite entender a inserção do mesmo na
família. O trabalho da Anamnese se inicia com dados das primeiras aprendizagens,
da história clínica, da história familiar do núcleo que o sujeito está inserido, nas
histórias das famílias maternas e paternas e a influência dessas gerações passadas
sobre a família nuclear. É necessário que todos estejam bem à vontade
“[...] para que todos se sintam com liberdade de expor seus pensamentos e
sentimentos sobre a criança para que possam compreender os pontos
nevrálgicos ligados à aprendizagem.” (WEISS, 1992, apud UHLMANN
2018, p. 227).
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explora muito os objetos e quer permanecer em apenas uma atividade. A criança
pode ser confundida como um (a) menino (a) preguiçoso (a). Hiperacomodativa- A
criança prefere copiar, tem dificuldade em criar, inventar. Aceita tudo, é muito
obediente, submisso e com pouca autonomia.
A partir da aplicação da entrevista, o psicopedagogo poderá formular suas
hipóteses, conforme as observações que foram feitas e levando em consideração a
temática, a dinâmica e o produto. Sendo assim, o profissional poderá chegar a
algumas conclusões, como por exemplo, qual o nível cognitivo da criança, qual o
nível de leitura, se a criança tem dificuldade em organização, se tem iniciativa,
identificar a modalidade de aprendizagem, suspeitar de algum distúrbio, analisar a
coordenação motora da criança, entre outras hipóteses que possam ter relevância.
[...] as provas têm por objetivo definir o grau de alcance das noções
essenciais do desenvolvimento cognitivo, podendo detectar o nível de
pensamento adquirido pelo sujeito. (VISCA, 1987, apud MOREIRA, 2015, p.
8).
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aplicação do instrumento. De acordo com MOREIRA, 2015, as respostas do teste
em questão são classificadas em três níveis: Nível 1: não há conservação, o sujeito
não atinge o nível operatório nesse momento. Nível 2: as respostas apresentam
oscilações ou não são completas. Em um momento conservam outro não. E, por fim,
Nível 3: as respostas demonstram aquisição da noção, sem vacilação.
O Teste de Desempenho Escolar (TDE) foi proposto por Lilian Milnitsky Stein,
ele consiste em um instrumento psicométrico, que possibilita uma avaliação das
capacidades fundamentais para o desempenho escolar, são elas: a escrita, a
aritmética e a leitura (STEIN, 1994). O teste avalia escolares de 2º a 7º anos do
Ensino Fundamental, podendo ser utilizado, com algumas exceções, pelos 8º e 9º
anos.
Conforme Stein (1994), o Teste de Desempenho Escolar é composto por três
subtestes: escrita, aritmética e leitura. O subteste de escrita solicita que o avaliado
escreva seu nome e outras palavras isoladas que são apresentadas a partir de um
ditado. O subteste de aritmética solicita, primeiramente, a solução oral de problemas
e, em seguida, a resolução de cálculos de operações matemáticas por escrito. E, a
partir do subteste de leitura, a criança deverá ler as palavras isoladas solicitadas.
Esse tem como objetivo avaliar o desempenho escolar, especificamente nas áreas
da escrita, aritmética e leitura. O instrumento deve ser aplicado de forma individual.
Segundo Stein (1994), para que o teste seja aplicado, é necessário que o
psicopedagogo esteja familiarizado com as instruções para uma aplicação eficaz. O
aplicador deverá explicar para a criança o que deve ser feito, instruí-la de como
funciona o TDE. O levantamento de seus dados é feito registrando os itens
respondidos de forma correta, cada item correto vale 1 (um) ponto. Cada subteste
terá uma pontuação, a soma de todos os pontos subteste em questão é denominada
Escore Bruto (EB). O somatório dos Escores Brutos dos três subtestes será o
Escore Bruto Total (EBT).
O teste conta com algumas tabelas para a classificação dos Escores Brutos
por série escolar, ao todo são seis tabelas, uma para cada série. Cada tabela é
composta por uma classificação baseada no Escore Bruto de cada subteste (escrita,
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leitura e aritmética). As classificações podem ser três: Superior, Médio e Inferior,
apenas os escores brutos para o 2º ano foram classificados em quatro níveis
(Superior, Médio Superior, Médio Inferior e Inferior), a fim de que não ficassem
agrupados em intervalos muito grandes.
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Assim se dá o começo de uma avaliação psicopedagógica: de maneira
apurada e investigativa, a escuta analítica é primordial para se promover um
encontro da fala da família e do sujeito, com o saber do profissional que o escuta.
(GERMANO, 2018).
Trata-se de uma investigação que consiste na compreensão, de ordem
global, com base em Weiss (2008), na forma de aprender e dos desvios que estão
ocorrendo nesse processo. É a organização de dados em relação a vida biológica,
intrapsíquica e social de forma única e pessoal.
Após o acolhimento com a família, existe a necessidade de apurar as
formulações de hipóteses através de encontros com o sujeito, sendo possível utilizar
alguns instrumentos tais como: Entrevista Familiar Exploratória Situacional (EFES),
Entrevista Operativa Centrada na Aprendizagem (EOCA) elaborada por Visca,
Sessões Lúdicas (criadas por Weiss), provas e testes diversos, Diagnóstico
Operatório (autoria de Piaget), bem como entrevistas com a equipe da escola e com
outros profissionais, análise de produção do sujeito em questão como, por exemplo,
o material escolar, desenhos, construções e o que for necessário. (GERMANO,
2018).
A Anamnese com a família se faz essencial por apresentar a visão familiar da
história de vida do sujeito em relação a preconceitos, normas, culturas, expectativas,
circulação de afetos e conhecimentos, além do peso das gerações anteriores que às
vezes é depositado no sujeito (Weiss, 2008).
Vale lembrar que, o diagnóstico psicopedagógico é um processo, um
contínuo que sempre poderá ser revisado, onde a intervenção do psicopedagogo
inicia numa atitude investigadora, até a intervenção. É preciso observar que essa
atitude investigadora, de fato, prossegue durante todo o trabalho, na própria
intervenção, com o objetivo de observação ou acompanhamento da evolução do
sujeito (BOSSA, 2000, p.95).
Mesmo diante da importância de alguns instrumentos de intervenção
avaliativa no diagnóstico psicopedagógico, é essencial destacar, segundo Weiss
(2008), que o sucesso do diagnóstico não está no grande número de instrumentos
utilizados, mas, principalmente, na competência e sensibilidade do psicopedagogo
em explorar a multiplicidade de aspectos revelados em cada situação.
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Como consequência, a elaboração da devolutiva, tanto para o sujeito como
para a família, exige um momento que deve ser considerado desde a queixa inicial,
assim como todo o trabalho desenvolvido, detalhadamente, em cada sessão, as
entrevistas investigativas (família, escola, profissionais e o próprio sujeito), seguido
de orientações e devidos encaminhamentos.
Todos os aspectos apresentados devem ser necessariamente sustentados
pelo bom senso e propriedade do psicopedagogo em construir com o sujeito e
família questões relacionadas com a queixa inicial, assim como também de destacar
as potencialidades e as necessidades que fazem parte também do contexto de
aprendizado do sujeito como um todo, no sentido de prosseguir com condutas e
estratégias que realmente signifiquem o sujeito e suas particularidades em aprender.
(GERMANO, 2018).
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O uso de provas e testes não é indispensável em um diagnóstico
psicopedagógico, porém representa um recurso a mais a ser utilizado quando
avaliado necessário na especificação do nível pedagógico, estrutura cognitiva e ou
emocional do sujeito. Provas operatórias, testes psicométricos e técnicas projetivas
poderão ser relacionados de acordo com a necessidade de confirmação de aspectos
levantados aos longos das sessões anteriores (E.F.E.S, Anamnese, Sessões
Lúdicas centradas na Aprendizagem, etc.). Existem diversos tipos de testes e provas
para serem atrelados a um diagnóstico, como as provas de inteligência (WISC é o
mais conhecido, porém de aplicação exclusiva por psicólogos), avaliação
perceptomotora (Teste de Bender, cujo objetivo é avaliar o grau de maturidade viso
motora do sujeito, também só podendo ser aplicado por psicólogos); testes
projetivos (CAT, TAT, desenho da família, desenho da figura humana, também de
uso apenas para psicólogos). Os psicopedagogos devem ser criativos e desenvolver
atividades que atendam a mesma propositura dos testes apenas administrados por
psicólogos, ou trabalhar em conjuntos com uma equipe multidisciplinar objetivando
levantar todos os aspectos que envolvem a hipótese do diagnostico inicial
lembrando sempre que a psicopedagogia não é um ramo da medicina, mas sim da
educação acoplado com a saúde. Dessa forma prioriza-se o conhecimento sobre o
qual o processo que se dá a aprendizagem. Lembrando também que algo
padronizado não vai servir para todos os “aprendentes”, os testes são apenas umas
das alternativas de uso.
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idade cronológica ou se existe alguma defasagem), testes psicomotores e jogos
psicopedagógicos.
Fonte: professorreflexivo.com.br
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como deve ser feito, sendo o diálogo fundamental nesse processo”.
(GRASSI, 2015, apud TEIXEIRA, 2015, p. 35107).
[...] o diagnóstico é muito mais do que uma coleta de dados, sobre a qual se
organiza um raciocínio. Ele é um momento de transição, como um
passaporte para a intervenção posterior. Usa de aproximação sucessiva
para entrar em contato com seu objeto de estudo. [...] (Oliveira, 2009, apud
TEIXEIRA, 2015, p. 5).
38
Essa troca é uma dinâmica de relações e que assim deve ser entendido. Além
disso, para entender o processo de ensinar e aprender, é preciso ter uma
compreensão das causas do sintoma apresentado, como também é preciso um
olhar psicopedagógico direcionado ao fenômeno. Para compreender as causas do
sintoma apresentado, é importante que se conheça a realidade vivenciada, com a
finalidade de melhor direcionar a ação psicopedagógica.
Ao propor uma intervenção, o psicopedagogo precisa refletir sobre as
necessidades da escola para que sua atuação venha a contribuir para a solução
dessas demandas. Então, é preciso influenciar a reflexão crítica sobre a atuação no
ambiente escolar e o processo de ensino e aprendizagem perpassando por todas as
instâncias da instituição. A intervenção do psicopedagogo tem como objetivo
potencializar ao máximo a capacidade de ensinar dos profissionais que a integram e
a capacidade de aprender dos alunos, supondo que há um complexo emaranhado
em que aspectos estruturais e organizacionais e as configurações relacionais intra e
extra instituições interagem constantemente.
Portanto, a intervenção psicopedagógica visa a possibilitar a transformação
tanto da instituição como dos próprios sujeitos, compreendendo a dinâmica
estabelecida entre as partes e buscando a melhor forma de operacionalizá-las.
Assim, acontecerá um trabalho colaborativo entre a psicopedagogia e a gestão
educacional, possibilitando uma transformação de forma mais abrangente, com a
reflexão não apenas no ambiente escolar, mas também que se estenda para a
comunidade escolar.
É necessário que a atuação do psicopedagogo esteja de acordo e leve em
consideração a proposta apresentada no Projeto Político Pedagógico da instituição,
pois esse documento é o que define o perfil da escola e de suas ações. Com isso,
tendo conhecimento do que embasam as ações dessa instituição, o psicopedagogo
institucional pode agir em colaboração a Gestão Educacional.
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Pensar, pois, um processo educacional e a ação das escolas significa definir
um projeto de cidadania e atribuir uma finalidade à escola que seja congruente com
aquele projeto. Nesse viés torna-se evidente a necessidade de articulação entre
gestão e comunidade escolar.
Nesse sentido, conhecer e ter uma relação próxima entre comunidade escolar
e a escola é imprescindível. Além disso, torna possível que todos trabalhem em prol
da educação. Participando da rotina escolar, o psicopedagogo interage com a
comunidade escolar, participando das reuniões de pais - esclarecendo o
desenvolvimento dos filhos; dos conselhos de classe - avaliando o processo didático
metodológico; acompanhando a relação professor-aluno - sugerindo atividades ou
oferecendo apoio emocional e, finalmente acompanhando o desenvolvimento do
educando e do educador no complexo processo de aprendizagem que estão
compartilhando.
Essa ideia vem a corroborar com a educação, entendida como emancipação
humana, precisa levar em conta a condição de sujeito tanto de educandos quanto de
educadores. A partir disso, é importante que sejam feitos esforços para
compreender ambas as partes e as necessidades específicas identificadas. Para se
ter um processo de ensino e aprendizagem estimulador para alunos e professores, é
necessário compreender o que os alunos precisam para aprender e o que os
professores precisam para ensinar. Além disso, é preciso que se tenham
professores preparados por meio de processos formativos e que procurem
proporcionar aos seus alunos experiências educacionais que estimulem o processo
de aprendizagem tornam a prática enriquecedora.
A respeito da atuação do psicopedagogo na instituição promovendo
formações e orientações, pode-se dizer que: o psicopedagogo pode desempenhar
uma prática docente, envolvendo a preparação de profissionais da educação, ou
atuar dentro da própria escola. Cabe também ao profissional detectar possíveis
perturbações no processo de aprendizagem; participar da dinâmica das relações da
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comunidade educativa a fim de favorecer o processo de integração e troca;
promover orientações metodológicas de acordo com as características dos
indivíduos e grupos; realizar processo de orientação educacional, vocacional e
ocupacional, tanto na forma individual quanto em grupo. Os fatores envolvidos na
educação são articulados pela gestão, a qual deve buscar o caminho para planejar e
agir com a participação de todos os sujeitos envolvidos. As ações articuladas - e
com colaboração de diferentes áreas - precisam ter:
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Em termos organizacionais, os mecanismos autoritários de mando e
submissão devem dar lugar a processos e dispositivos que favoreçam a
convivência democrática e a participação de todos nas tomadas de decisão.
Nesse sentido é que devem ser implementados os conselhos escolares, os
grêmios estudantis e outras formas que favoreçam a maior participação de
todos os usuários e o relacionamento mais humano e mais democrático de
todos os envolvidos nas atividades escolares. (PARO, 2008, apud
TEIXEIRA, 2015, p. 8).
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Nesse sentido, a Psicopedagogia Institucional, em colaboração com a Gestão
Educacional, possibilita que sejam elaborados projetos que favoreçam o processo
de ensino e de aprendizagem de forma que compreenda as diferenças existentes e
as necessidades de seus alunos. Também, pode ser um suporte aos professores
para sua formação.
É importante que a escola seja próxima de sua comunidade escolar, que
desenvolvam projetos em parceria. A comunidade precisa participar das ações da
escola e da sua gestão, porque, para o psicopedagogo institucional, essa relação da
comunidade com a escola facilita a compreensão da organização sistemática dessa
instituição e o reflexo no processo de ensino e aprendizagem. O psicopedagogo, em
sua avaliação e atuação, leva em consideração a relação do sujeito com o meio em
que está inserido, pois o processo de aprendizagem é influenciado por essas
vivências. Por isso, a necessidade de a escola ter uma boa relação com sua
comunidade, de atuar de forma que traga elementos do local a sua forma de ensino,
procurando levar em consideração a história de vida e experiências de seus alunos.
Nesse sentido,
Uma escola que tem uma gestão democrática e participativa, bem organizada
com a participação da sua comunidade e que a escuta, tem evidências positivas no
rendimento dos alunos. Para a atuação do psicopedagogo, o conhecimento da
realidade local ajuda a delinear o perfil e a identificar certas dificuldades; dessa
forma, torna mais fácil o processo de avaliação e de atuação psicopedagógica.
Dificuldades identificadas na escola não são específicas da escola, do aluno,
da família do aluno, mas sim de um conjunto de fatores e sujeitos que contribuem de
alguma forma para isso. Sendo assim, estão envolvidos fatores sociais, institucionais
e individuais, e é importante identificar como cada parte envolvida trata da
dificuldade. Além disso, é importante dar voz aos sujeitos que enfrentam essas
dificuldades e procurar compreendê-los nas suas singularidades, pois, dessa
maneira, será possível auxiliá-los e solucionar ou minimizar as dificuldades
encontradas na escola.
43
Lück (2006) salienta que é necessário reconhecer como elementos
substanciais da realidade o pluralismo, a diversidade e a multiplicidade que são
fatores que compõem a complexidade da realidade estudada. Por isso, a
intervenção de forma articuladora, contextualizada com todos os segmentos
envolvidos proporciona ações engajadas na busca por melhoras no processo de
ensino e aprendizagem.
Ter um conhecimento contextualizado a respeito do caso investigado
proporciona que o psicopedagogo compreenda, de melhor forma, tanto a
especificidade quanto a amplitude do que precisa ser trabalhado em sua
intervenção. No caso da atuação da Psicopedagogia Institucional em colaboração
com a Gestão Educacional, possibilita a análise das dificuldades encontradas na
escola, a partir dos dois pontos de vista, e, assim, encontrar a melhor forma de ação
para que se resolva efetivamente.
Fonte: guiadoestudante.abril.com.br
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compreendida como um sintoma social, cultural, epistemológico e individual, que se
manifesta na dimensão da singularidade do sujeito. Na realidade, para compreender
os problemas que surgem na aprendizagem, necessita-se um processo de
interação, fora desse não existirá compreensão. Os problemas necessitam ser
analisados considerando o processo interativo existente para haver a aprendizagem.
Dessa forma o psicopedagogo precisa ter um olhar e uma escuta aprofundada a
todos os momentos do processo.
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o trabalho é preventivo. Na intervenção em problemas cujas causas estão ligadas à
estrutura individual e familiar, o trabalho é terapêutico.
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conhecimento em seu grupo familiar. (FERNÁNDEZ, 1990 apud BOSSA
2000, p.88).
Fonte: www.domboscoead.com.br
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É de grande importância que haja um trabalho integrado entre
psicopedagogo, professor, escola e família. Dessa forma é necessário que no
trabalho do profissional de psicopedagogia, se tenha a definição dos papéis dele, do
professor, da escola e da família. Em relação à família no processo de ensino e
aprendizagem:
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consciência da necessidade de uma formação mais globalizante e consciente, que
unisse a ação educacional na figura de um único indivíduo apto para integrar
conhecimentos e para atuar de maneira mais objetiva e eficaz. Assim, os
atendimentos antes dispersos entre várias pessoas poderiam centrar-se num só
profissional, facilitando o vínculo do aluno com o processo de aprendizagem e o
resgate de aprender e desenvolver-se.
Assim, é extremamente importante que a Psicopedagogia dê a sua
contribuição à escola, seja no sentido de promover a aprendizagem ou mesmo tratar
de distúrbios nesse processo.
[...] não basta que o psicopedagogo tenha somente uma ação preventiva,
trabalhando com educadores, quando surgirem processos patológicos
individuais; nessas situações cresce a importância da identificação da
patologia e da indicação terapêutica. Da mesma forma, não é suficiente que
o psicopedagogo intervenha terapeuticamente, atendendo ao sujeito
individualmente, sem que sua ação se estenda à instituição escolar. Dentro
dessa perspectiva, as dimensões clínicas e institucionais não se
contrapõem. (WONFEBUTTE, 2001 apud ESCOTT, 2004, p.34).
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generalizações e analisar cada escola com suas histórias e particularidades. O
professor desempenha essa tarefa com dedicação e esforço constante e,
geralmente, ao sentir que a família não colabora ou até atrapalha a sua tarefa,
sente-se impotente e desvalorizado e faltam-lhe estratégias e habilidades para
intervir. Nesses casos, fica difícil ajudar esse aluno, e a relação com a família torna-
se frustrante e difícil. O psicopedagogo pode, então, ajudar a tomar distância, a
analisar a situação com maior objetividade e a tentar mediar nessa relação para
superar a incompreensão ou rejeição que possa gerar.
Dessa forma, família, escola e professores possuem um fundamental papel
no processo de aprendizagem da criança. Essa tríade precisa estar comprometida
com o processo de ensino e aprendizagem e, assim, haverá um trabalho integrado
com o psicopedagogo.
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19 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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20 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALVES, R. Conversas com quem gosta de ensinar. 19ª ed. São Paulo: Cortez,
1987.
52
BOSSA, N. A Psicopedagogia no Brasil: contribuições a partir da prática. Porto
Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.
53
MARINHO, H. R. B. et al Pedagogia do Movimento: universo lúdico e
psicomotricidade. Curitiba: IBPEX, 2007.
54
fundamental. Revista Científica UNAR (ISSN 1982-4920), Araras (SP), v.13, n.2,
p.126-138, 2016.
VYGOTSKY, L.S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
21 SUGESTÕES BIBLIOGRÁFICAS
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