CAMPINAS
Junho-2019
ANA PAULA VIANA PEREIRA DOS SANTOS- RA:
BRUNA MARIA MENDONÇA- RA: 25188
ELAINE MATIAS REIS- RA:25230
Trabalho apresentado à
disciplina de
Neurologia Cognitiva.
Sob orientação da
Profa. Fernanda Otoni
da Silva.
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ÍNDICE
RESUMO 03
INTRODUÇÃO 04
SÍNDROME DE ASPERGER 05
DESCRIÇÃO DO CASO 06
PLANEJAMENTO DA INTERVENÇÃO 07
DESCRIÇÃO DAS INTERVENÇÕES E ENCAMINHAMENTOS 09
ANEXOS 12
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 19
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RESUMO
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INTRODUÇÃO
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AUTISMO E SEUS ESPECTROS: DEFINIÇÃO DA SÍNDROME DE ASPERGER
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DESCRIÇÃO DO CASO
O aluno C, tem sete anos é portador da síndrome de Asperger (Cid 11F84. 5),
mora com os pais e um irmão de 14 anos, em relatos da mãe no ambiente familiar,
demonstra dificuldades em lidar com as frustrações a aceitação de regras,
principalmente quando é contrariado. A figura materna demonstra mais acolhimento
e entendimento de suas frustrações e a figura paterna demonstra mais rigidez.
O mesmo comportamento de não aceitação de regras e dificuldades em lidar
com as suas frustações, que ocorre também no ambiente escolar, matriculado em
rede pública de ensino, cursa o segundo ano do ensino fundamental no segundo ano
do ensino fundamental, segundo relatório da escola o aluno, demonstra resistência
em realizar registros, como realizar fila em ordem de tamanho, regras de jogos
propostos, em aulas de educação física, não aceitando perder.
Portador de altas habilidades, e com um conhecimento prévio em outras áreas
como tecnologias, línguas e Geografia, domina sua escrita de forma bem acentuada
é alfabético e possui muita facilidade no raciocínio lógico e interpretação de texto,
mas está também se desenvolvendo com a turma nos outros conhecimentos básicos
como operações numéricas e produção de texto. Bilíngue em língua portuguesa e
inglês utiliza as duas para se comunicar, mas quando se encontra insatisfeito usa a
língua estrangeira. Na sua dicção possui dificuldade em conjugar os verbos e
gêneros (ele\ ela), não distingue a relação de objeto e pessoa. Com relato de sua
mãe já foi feito tratamento com fonoaudióloga para melhorar sua oralidade.
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PLANEJAMENTO DA INTERVENÇÃO
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realizada durante a semana em casa e o paciente trará na próxima sessão,
finalizaremos com um jogo escolhido por ele.
No quarto atendimento iniciaremos com uma conversa de como foi sua
semana se realizou a atividade proposta para casa e como está se sentindo. Após
propor que desenhe uma família, finalizaremos com um jogo ou brincadeira de sua
escolha.
No quinto atendimento em uma sala sem estímulos, será proposto um registro
de um relato pessoal de suas vivências na escola, finalizaremos com uma atividade
lúdica escolhida pelo paciente.
No sexto atendimento em uma sala sem estímulos, propor uma atividade de
recorte e colagem das sílabas formando palavras que poderá ser reescrita em
inglês, finalizaremos com um jogo ou brincadeira escolhida pelo paciente.
No sétimo atendimento jogaremos o jogo face a face e após cantaremos a
música em inglês “THIS IS MY BODY” relacionando os membros das faces,
finalizando com uma brincadeira escolhida por ele com música ambiente.
No oitavo atendimento com a família e o paciente será realizada a
devolutiva reforçando os pontos positivos da criança e fazendo os encaminhamentos
de demandas necessárias para o seu desenvolvimento.
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DESCRIÇÃO DAS INTERVENÇÕES E ENCAMINHAMENTOS
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do comportamento aplicada, a organização diária de sua rotina e apresentação da
mesma no primeiro atendimento foi feita com o método, utilizando materiais como,
ilustração de figuras e colagem feita com velcro, de forma visual e dinâmica. Essa
atividade de intervenção o ajudou a compreender o que e quando as atividades
poderiam ser feitas, paciente demonstrou mais confiança durante as sessões, pois já
sabia anteriormente o que iria acontecer. Solicitamos, portanto aos familiares que
essa organização da rotina que pode ser feita com o método ABA ou outros métodos
continue em casa, para que o paciente tenha esse reforço da família em suas ações,
principais as quais lhe causam resistência em fazer, lições de casa, horários para
tomar banho e até mesmo às regras, sugerimos que se crie em casa também o
mural das recompensas, toda vez que cumprir com os combinados, ganhar uma
estrelinha, por exemplo, ou rostinho feliz ou até mesmo um jogo e brincadeira de sua
escolha, assim ele vai relacionar suas ações como algo positivo, diminuindo os
choros e resistências. Solicitamos em um dos atendimentos que o paciente levasse
o jogo das emoções com o intuito de melhorar as relações familiares em suas
emoções e dificuldade em lidar com frustrações, que pode estar relacionado ao fato,
ter uma proteção maior dos pais, sugerimos jogos como o banco imobiliário, face a
face e jogos de tabuleiro, como dama e xadrez, para uma dinâmica com a família. E
também conversas diárias de como foi o seu dia, como foi na escola, estabelecendo
um vínculo de confiança e afetividade, principalmente com a figura paterna, já que a
afetividade acontece mais com a figura materna.
As demandas em relação a sua autonomia foram trabalhadas em todos os
atendimentos, onde solicitamos que ele mesmo organizasse seus materiais no início
e no final de cada sessão, deixando-o também escolher um jogo ou brincadeira de
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seu interesse além de ser uma recompensa positiva é algo que lhe traz
responsabilidade e autonomia. Sugerimos novamente a família que em casa se
reforce a questão de ele desenvolver suas tarefas diárias como higiene pessoal,
tarefas da escola ou até mesmo algumas dos cuidados domésticos ou com os seus
animais de estimação.
Para desenvolver aspectos em relação aos registros escolares que tem
demonstrado dificuldade em realizar, fizemos uma intervenção de atividade dinâmica
com recorte e colagem e depois escrita em inglês, que a língua que ele mais
predomina. Dentro dos jogos que foram colocados para o paciente escolher,
estavam também jogos de desafio, por ser portador de altas habilidades,
acreditamos que esse tipo de jogo pode ser ao mesmo tempo desafiador e serviu
como base de avaliação de suas habilidades, sugerindo que seja realizado também
um teste de altas habilidades, para verificar futuramente de seria necessário uma
progressão de série na instituição escolar. Solicitamos um relato pessoal de como é
a sua vivência escolar e com o resultado desse relato acreditamos que é necessária
uma visita escolar e orientações com um laudo especificando as necessidades do
aluno, como adaptação curricular, desafios e organização de sua rotina com
antecedência. Dentro do desenvolvimento de sua oralidade e dicção e demandas da
não diferenciação de pessoas e objetos, e em relação da sua dificuldade em
conjugar os verbos foi realizada sessão com cantigas em inglês e também
sugerimos jogos de associação e leituras em voz alta tanto na escola ou em casa e
em mais sessões de atendimento psicopedagógico para a continuação do
desenvolvimento do paciente.
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ANEXOS
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ANEXO (B) BARALHO DAS EMOÇÕES
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ANEXO (C) MÚSICA EM INGLÊS
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ANEXO(D) ATIVIDADE DE RECORTE E COLAGEM
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ANEXO (E) JOGO DE ASSOCIAÇÃO DE GENÊRO
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ANEXO (F) CAIXA LÚDICA
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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