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Confecção Industrial
Divinópolis - MG
2018
1
Presidente da FIEMG
Olavo Machado Júnior
2
Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais - FIEMG
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI
Departamento Regional de Minas Gerais
Centro de Formação Profissional Anielo Greco
Confecção Industrial
Divinópolis - MG
2018
3
© 2018. SENAI. Departamento Regional de Minas Gerais.
SENAI/MG
Centro de Formação Profissional Anielo Greco
Ficha Catalográfica
S474c
53 p. : il.
CDU: 687
SENAI FIEMG
Serviço Nacional de Aprendizagem Av. do Contorno, 4456
Industrial Bairro Funcionários
Departamento Regional de Minas 30110-916 – Belo Horizonte
Gerais Minas Gerais
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Sumário
Prefácio ............................................................................................... 07
Histórico .............................................................................................. 08
Apresentação ...................................................................................... 11
UNIDADE I
1.1 Cuidados Especiais ...................................................................... 12
1.2 Posição dos Pés no Pedal ............................................................ 13
UNIDADE II
2.1 Índice de Eficiência ....................................................................... 15
2.2 Economia de Movimentos ............................................................. 16
UNIDADE III
3.1 Controle de Qualidade .................................................................. 17
UNIDADE IV
4.1 Máquina de Costura Reta ............................................................. 20
4.1.1 Divisões da Agulha .................................................................... 21
4.1.2 Nomenclatura ............................................................................. 22
4.1.3 Caixa de Bobina ......................................................................... 24
4.1.4 Lançadeira ................................................................................. 25
4.1.5 Enchedor de Bobina .................................................................. 26
4.1.6 Nomenclatura das Partes do Cabeçote ..................................... 27
4.1.7 Conjunto de Tensão de Linhas .................................................. 29
4.1.8 Regulagem de Pontos ................................................................ 30
UNIDADE V
5.1 Máquina de Costura Overlock e Interlock
5.1.1 Overlock ..................................................................................... 32
5.1.1.1 Nomenclatura das Partes do Cabeçote .................................. 33
5.1.2 Interlock ..................................................................................... 37
5.1.2.1 Comprimento do Ponto ........................................................... 38
UNIDADE VI
6.1 Máquinas Especiais
6.1.1 Galoneira ................................................................................... 39
6.1.1.1 Nomenclatura .......................................................................... 40
6.1.2 Travete ....................................................................................... 41
6.1.3 Caseadeira ................................................................................. 42
6.1.4 Botoneira ................................................................................... 43
6.1.5 Máquina de Cós ......................................................................... 44
6.1.6 Máquina de Elástico ................................................................... 45
6.1.7 Máquina de Braço ...................................................................... 46
UNIDADE VII
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7.1 Acessórios Para Máquina Reta ..................................................... 47
7.1.1 Guias de Tecido ......................................................................... 48
7.1.2 Calcador ..................................................................................... 49
7.1.3 Embainhador .............................................................................. 51
7.2 Acessórios Para Máquina Overlock .............................................. 52
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Prefácio
Isto porque, nos embates diários, instrutores e alunos, nas diversas oficinas e
laboratórios do SENAI, fazem com que as informações, contidas nos materiais
didáticos, tomem sentido e se concretizem em múltiplos conhecimentos.
O SENAI deseja, por meio dos diversos materiais didáticos, aguçar a sua
curiosidade, responder às suas demandas de informações e construir links entre os
diversos conhecimentos, tão importantes para sua formação continuada!
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Histórico
OS PRIMÓRDIOS
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As máquinas, como todas as invenções, encontrou grande oposição.
Os artífices ficaram alarmados com sua aplicação ao oficio de confeccionar peças de
peles e couros e fizeram-lhe toda sorte de guerra. No ano de 1.830, o francês BARTOLOMEU
THIMMONNIER, idealizou uma máquina, também de ponto cadeia, quase toda de madeira e
acionada pelos pés. Era ainda muito rudimentar, mas funcionava. Dez anos mais tarde,
utilizando muitas das máquinas em sua alfaiataria, obteve um contrato para fabricação de
uniformes militares.
Esta máquina impressionou tantos os amigos do alfaiate que estes lhe adiantaram o
dinheiro para poderem fabricar muitas outras, instalando com êxito uma fábrica.
Em pouco tempo já contava com oitenta máquinas. Isso desencadeou uma reação
furiosa por parte dos trabalhadores manuais, que de comum acordo, destruíram as
máquinas da fábrica de THIMMONNIER. THIMMONNIER quis salvar o invento, patenteando-
o na Inglaterra e nos Estados Unidos, mas não conseguiu os recursos necessários e regressou
a França no ano de 1.857, onde morreu pobre e esquecido. Enquanto tudo isso se
desenrolava na Europa, os engenheiros americanos começaram a estudar e resolver os
problemas da máquina de coser. Assim a ideia da agulha com o orifício na extremidade
pontiaguda e o emprego de dois fios, são invenções verdadeiramente americanas, pois foi
inventado por GUALTÉRIO HUNT de New York no ano de 1.835. Foi a primeira máquina que
fez o pesponto, mas a invenção não foi patenteada e HUNT a abandonou quando sua filha
lhe observou que com essa máquina as costureiras iriam ficar sem trabalho.
Em 1.844, o americano ELIAS HOWE apresentou um modelo mais aperfeiçoado que
todos os precedentes. Era uma máquina feita de madeira e arame, que embora primitiva
contivesse a maior parte dos dispositivos essenciais. Esta invenção tinha dois detalhes
distintos a agulha era curva, com o orifício quase na ponta, e possuía uma lançadeira, que
fora idealizado por GUALTÈRIO.
A máquina de HOWE era tão nova em suas múltiplas combinações, que foi considerada
como novo invento. Tinha muitos detalhes, entre os quais uma placa para comprimir o
tecido, e um dispositivo para manter a tensão no fio superior.
Foi a primeira máquina que trabalhou com dois fios, embora não aperfeiçoada, pois falhava
o ponto e o movimento dos fios era defeituoso.
Outros engenheiros e mecânicos tentaram aperfeiçoar a máquina, destacando-se
dentre eles, ALLEN WILSON, que em 1.849 idealizou o encaixe rotativo. Este continha o fio
interior, entre outros melhoramentos como a barra móvel provida de dentes, os quais saiam
por uma ranhura em movimentos sucessivos e combinados com outra barra colocada na
parte de cima, que fazia o tecido correr. Esta combinação de movimentos ficou conhecida
por avanço em quatro pontos. Foi a maior melhoria que a máquina adquiriu, e desde então o
trabalho da costura mecanizada foi melhorando, se bem que paulatinamente, pois foi difícil
encontrar aceitação por parte do público, que, tendo sido muitas vezes burlado, não dava
importância ao novo engenho.
Nesse tempo, ALLEN WILSON, SINGER e outros apresentaram máquinas quase
perfeitas, HOWE, não contente com tal ocorrido, moveu umas ações judiciais contra os
primeiros, que ficou conhecida por guerra da máquina de costura. Cada fabricante
processava o outro o acusando de usurpador de patente.
Todavia, isto terminou em um entendimento dando lugar a fusão de patentes, ficando
provado que a máquina de HOWE só fazia costura reta de poucos centímetros de cada vez, e
de nada valia sem os aperfeiçoamentos dos outros e vice-versa. Disto nasceu à organização
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da SEWING MACHINE COMBINATION, sendo a fabricação autorizada a terceiros, mediante
licença, a 15 dólares por máquina.
Em 1.851, SINGER fabricou uma máquina que era muito pesada, e em 1.856 foi feito
um modelo mais leve, este destinado ao uso no lar, denominado lombo de tartaruga, que
executava em uma hora a costura de 10 a 14 horas a mão. O único inconveniente era o
preço.
A primeira máquina SINGER era provida de uma agulha vertical, trabalhava com dois
fios e fazia um pesponto fechado. Mais tarde, ele introduziu o movimento a pedal, porem
pouca importância lhe deu e nunca o patenteou. Este fabricante e seus sucessos foram os
que mais introduziram aperfeiçoamentos na máquina de costura e que maiores
propagandas fizeram através do mundo, demonstrando sua prática e utilidade. As primeiras
máquinas foram construídas para que as fábricas as empregassem em seus trabalhos. Logo,
porém notou-se que era um acessório útil em todos os lares, e conservando suas
características indispensáveis, foram adaptadas com elegância para o uso doméstico.
Marque hora consigo mesmo para costurar, do mesmo modo como você marca hora
para ir ao cabeleireiro ou mesmo ir ao supermercado.
Planeje o que irá fazer com bastante antecedência, arranje um caderno para
realizar anotações e vá marcando os aviamentos necessários para cada peça.
Quando for comprar aviamentos leve um pedaço do tecido para que tudo esteja no
tom e cores certos.
Estabeleça uma ordem para a execução da peça, planeje-se. Estude cada
etapa e se necessário faça um costura em um retalho para testar, se assim achar
necessário.
Muitas felicidades podem vir da costura, se você estudar bem o que vai fazer
e se trabalhar de maneira certa e bem organizada.
Costura não é somente uma arte é um ato de amor.
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Apresentação
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Unidade I
1.1 Cuidados Pessoais
Tudo isso faz parte do trabalho. Você irá conhecer alguns destes itens acima
relacionados, que chamamos de “segurança no trabalho”.
Observe, por exemplo, a figura a seguir como você deve sentar-se para
trabalhar na máquina.
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1.2 Posição dos pés no pedal
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Você deve estar se perguntando: “Por que tantas recomendações?” Bem,
seguindo estas orientações o operador estará na posição correta para o trabalho,
sendo assim não terá dificuldade em movimentar os braços e os pés. Terá facilidade
para acionar o pedal e controlar a velocidade da máquina, bem como estará com o
joelho corretamente posicionado para acionar a joelheira quando necessário.
✓ Cansaço prematuro;
✓ Desvio de coluna;
✓ Problemas respiratórios;
✓ Dor nas pernas
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Unidade II
2.1 Índice de eficiência
Chama-se de índice de eficiência a relação entre a produção que um
operador realiza e a que pode realizar num tempo determinado. No índice de
eficiência, também chamado de nível de desempenho o operador calcula o tempo
gasto em operações manuais e operações mecânicas.
Entre os fatores que reduzem o desempenho de um operador, apontamos:
• MANIPULAÇÃO
✓ Espera do trabalho;
✓ Mudança de tarefa;
✓ Troca de pacote;
✓ Posto de trabalho inadequado (falta de espaço, de luminosidade)
✓ Insuficiência de trabalho;
✓ Corte defeituoso;
✓ Baixa qualidade no processo anterior;
• MÁQUINAS
✓ Quebra de linha;
✓ Troca de bobinas;
✓ Falhas de pontos;
✓ Quebra de máquinas;
✓ Lubrificação inadequada;
✓ Má colocação da linha;
✓ Troca de linhas;
✓ Má regulagem do motor;.
✓ Trabalho lento;
✓ Falta de concentração;
✓ Falta de interesse;
✓ Inexperiência com método;
✓ Falta de coordenação motora;
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2.2 Economia de movimentos
Economizar movimentos é a arte de ordenar os movimentos de um operador
durante a realização de uma tarefa. Eliminando os movimentos desnecessários
diminui-se o esforço evitando o cansaço prematuro e as fadigas musculares, cujo
resultado acaba por ser o aumento da produção.
Os movimentos necessários na arte de costurar estão estritamente ligados ao
equipamento usado, e na sua maioria limitados a um grupo padrão.
Há alguns fatores a serem considerados para que o resultado dos movimentos
seja visto:
• Espaços livres atrás da máquina para que as peças costuradas passem livres até a
próxima operação, sem assistência do operador;
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Unidade III
3.1 Controle de Qualidade
Qualidade é um conceito dado ao produto cujo valor estabelecido é quando
comparado a um padrão. Estabelecido o padrão, inicia-se o controle de qualidade,
através da ficha técnica.
Cada sessão é responsável pela qualidade do serviço a que está diretamente
ligado, cada operário é responsável pela qualidade do seu trabalho.
Segundo um autor desconhecido: “Qualidade é não receber nada errado, não
fazer nada errado e não enviar nada errado”.
O controle de qualidade numa confecção deve começar no setor de design e
criação de modelos, passar pela modelagem, depois pelo setor de corte, chegando à
confecção, costura e arremate e terminando no setor de embalagem e despacho.
A necessidade de se ter um controle de qualidade se dá pelo fato de que as
variáveis homem e máquina, envolvidos no processo produtivo estão sempre
sujeitas a falhas.
Existem erros classificados de várias espécies. Alguns deles são:
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Existem ainda requisitos para uma revisão do controle de qualidade são eles:
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Operações em máquina Overlock:
Unidade IV
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4.1 Máquina de costura reta
Para iniciarmos as nossas atividades com sucesso precisamos antes de tudo
conhecer a máquina de costura reta e suas partes principais.
A máquina a seguir é uma máquina de costura reta ponto fixo, classe 300. O
tipo de ponto é o de nº301. Formado por duas linhas, uma superior e outra inferior.
É por ela que iniciaremos o nosso treinamento.
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4.1.1 Divisões da agulha
CAVA: è o rebaixamento
existente na haste, logo acima do
furo, o lado oposto da canaleta.
Serve para facilitar o
apanhamento da laçada pelo bico
da lançadeira.
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4.1.2 Nomenclatura
PORTA
FIOS
VOLANTE
JOELHEIRA
PEDAL
• Pedal: É a parte da máquina que esta ligada o motor pela barra de união.
Serve para colocar a máquina em movimento, controlar sua velocidade e pará-la
quando desejado. Quando pressionado levemente para frente afasta a
embreagem do freio liberando o movimento do volante.
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• Motor: É um equipamento elétrico, de rotação contínua, contendo
embreagem e freio.
• Porta fios: Suporte para se colocar os cones com as linhas a serem usadas
para costurar.
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4.1.3 Caixa de bobina
Guarda a bobina permitindo que a laçada da linha passe em sua volta. Permite
ainda que a bobina desenrole a linha na hora certa com a tensão certa.
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4.1.4 Lançadeira
É a peça onde é colocada a caixa de bobina. Serve para lançar a linha da
bobina para cima.
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4.1.5 Enchedor de bobina
É um conjunto de peças que tem a função de encher de bobina.
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Nomenclatura das partes do cabeçote
4 1
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1- REGULADOR DE TAMANHO
DO PONTO: São sistemas (disco,
botão) formados por um regulador
numerado que permite aumentar ou
diminuir o tamanho do ponto.
2- ALAVANCA DE
ETROCESSO: é uma peça que
quando pressionada muda sentido da
costura.
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3- PARAFUSO DE REGULAGEM
DA PRESSÃO DO CALCADOR: É um
parafuso situado na parte superior do
cabeçote. Serve para dar a tensão
necessária ao calcador, permitindo um
transporte adequado do tecido
4- CONJUNTO DE REGULAGEM
DE TENSÃO DAS LINHAS: para se
obter uma costura com qualidade e
resistência, é necessário que as linhas
estejam bem equilibradas de modo
que a amarração dos pontos se forme
no centro do material costurado.
6- CALCADOR: Pressiona o
tecido durante a costura
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4.1.7 Conjunto de tensão das linhas
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4.1.8 Regulagem do ponto
Veja como verificar a qualidade e resistência do ponto de sua máquina e como
corrigi-lo caso encontre alguma inconformidade.
O modelo abaixo mostra a regulagem ideal:
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Ponto de baixo frouxo
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UNIDADE V
5.1 Máquina de costura overlock e Interlock
5.1.1 Overlock
Nesta unidade estudaremos a máquina de overlock e interlock. Para iniciarmos
é importante saber significado desta palavra:
Com base nos significados acima podemos então definir com clareza a
operação que essa máquina faz.
OVERLOCK: máquina usada para chulear tecidos, isto é travando-o,
impedindo-o de desfiar.
É uma máquina de ponto corrente cujas linhas são entrelaçadas em cima e
embaixo do tecido, pela agulha e pelos loopers. Nesta classe de ponto a linha
alimenta diretamente os loopers dispensando a bobina. Esta é uma máquina
overlock de classe 500 e opera com 3 ou 4 fios.
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5.1.2 Nomenclatura das partes do cabeçote
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1- CABEÇOTE: é a parte superior da máquina constituída de várias peças, cada
uma tem sua função em conjunto com outras peças.
4- PEDAL MAIOR: é a parte da máquina que está ligada ao motor pela barra de
união. Serve para colocar a máquina em movimento, controlar a velocidade e pará-
la. Pressionando levemente o pedal para frente o disco de embreagem se afasta do
freio, liberando o movimento do volante.
5- PEDAL MENOR: está ligado através da corrente a uma alavanca cuja função
é levantar o calcador.
12- CALCADOR: é uma peça que segura o material durante a costura enquanto a
agulha penetra no material.
13- BRAÇO DO CALCADOR: é uma peça com articulação vertical e lateral que
permite a elevação e afastamento do calcador. Em sua extremidade está fixado o
calcador.
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15- BARRA DA AGULHA: É uma peça com movimento vertical, em sua
extremidade e fixada a agulha de overlock.
18- LOOPER SUPERIOR: sua função é passar a linha superior do chuleado, laçar
a linha do looper inferior levando-o para cima para entrelaçamento com a linha da
agulha.
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20- GUIAS DE LINHA: São todas as peças que levam a linha do porta-fio até a
agulha e os loopers.
26- POLIA DO MOTOR: serve para transmitir a força do motor e está acoplado ao
eixo da embreagem
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5.2 Interlock
A máquina de costura interlock é muito semelhante à máquina de costura
overlock. Isto porque as duas são máquinas de ponto fixo, classe 500 que ao
costurar dão acabamento a peça para que a mesma não desfie. Contudo as
diferenças começam na quantidade de fios com que cada uma trabalha, enquanto a
overlock usa 3 ou 4 fios a interlock usa 5 fios.
A máquina de costura interlock possui ainda obrigatoriamente duas agulhas
enquanto a overlock pode trabalhar com uma ou duas agulhas.
Veja a seguir a máquina de costura interlock:
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5.2.1 COMPRIMENTO DO PONTO
Comprimento pequeno -
Ponto Fechado
Aperta-se o botão situado abaixo da
tampa protetora maior, gire o volante
até que se observa o movimento do
botão verifica no painel a posição do
indicador. Quanto menor o número do
indicador, mais fechado será o ponto.
Comprimento grande -
Ponto Aberto
Mesmo procedimento acima, porém,
ao verificar no painel a posição do
indicador, gira-se o volante até a
posição de um número maior. Quanto
maior o número do indicador, maior
será o comprimento do ponto.
Franzido
Ao lado esquerdo da máquina, tem-se
o painel. A regulagem se dá através
deste selecionador, quando se
movimenta mais o dente da frente da
serrilha, onde se dá o franzido.
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UNIDADE VI
6.1 Máquinas Especiais
6.1.1 Galoneira
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6.1.2 Nomenclatura
1- EXPANSOR OU TRANÇADOR: peça que quando utilizada realiza um efeito
de cobertura na costura, podendo ser usado como efeito de bordado. Pode ou não
ser usado, é uma peça opcional.
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6.2 Travete
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6.3 Caseadeira
Máquina que costura em ponto zig-zag é responsável pela formação das casas
na confecção. Permite a regulagem dos tamanhos de ponto, largura e comprimento
da casa, bem como densidade dos pontos.
A caseadeira normalmente trabalha sempre com a navalha posicionada de
maneira a perfurar as casas assim que forem elaboradas. Ou então pode retirá-las
para que possamos visualizar a casa antes de ser perfurada.
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6.4 Botoneira
Máquina que executa a tarefa de pregar os botões. Pode-se escolher entre
botões de dois ou quatro furos, além de definir qualidade do ponto. As costuras são
executadas lateralmente de dois em dois furos.
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6.5. Máquina de Cós
Máquina específica para se pregar cós. Existem vários aparelhos para serem
adaptados contendo várias larguras de cós, contudo é necessário observar a largura
da bitola e a distância das agulhas. O ponto é corrente e a maioria das máquinas
possui uma peça chamada catraca que auxilia na extensão do tecido durante a
costura, mantendo-a esticada sempre.
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6.6 Máquina de elástico
Assim como a máquina de cós a máquina de rebater elástico também possui
uma catraca para guiar o tecido. A bitola pode variar de máquina para máquina e o
uso das agulhas é definido pelo operador. Usando-se a máquina de elástico para
rebater permite que o franzido fique homogêneo e o efeito visual é melhor.
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6.7 Máquina de braço
Também chamada de enganzadeira a máquina de braço efetua fechamento de
laterais, palas, mangas e ombros. O seu trabalho substitui o da máquina overlock e
reta ou pespontadeira. Seu modelo é ideal para o fechamento de partes cilíndricas
como pernas de calças e laterais de camisa.
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UNIDADE VII
7.1 Acessórios para máquina reta
Acessórios são equipamentos colocados nas máquinas de costura para auxiliar
na confecção, aumentando a produção e qualidade no trabalho, oferecendo ao
mesmo tempo segurança ao operador.
PROTETOR DE DEDO:
É um acessório fixado na barra do
calcador em volta da agulha. Serve
para proteger o dedo.
CORTADOR DE LINHA:
É um acessório utilizado para substituir
a tesoura economizando movimentos.
LUBRIFICADOR DE LINHA: É
um dispositivo que lubrifica a linha
automaticamente, com silicone
evitando o aquecimento da agulha.
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7.1.1 Guias de tecido
GUIA ESTRELA
Para perfis irregulares GUIA GRADUADO
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7.1.2 CALCADOR
É uma peça que segura o material enquanto a agulha penetra no mesmo,
ajuda a transportar e a puxar o material. Existem calcadores apropriados para cada
tipo de tecido.
CALCADOR EMBAINHADOR
Usado em barras e bainhas curvas de camisa
CALCADOR FRANZIDOR
Usado para franzir o tecido durante a costura. Distancia uniforme da borda até a
costura.
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CALCADOR COM GUIA FITA
Usado para transporte de fita ou elástico dando uma distância uniforme da borda a
costura.
CALCADOR COMPENSADO
Usado para pesponto sem costura de borda de espessuras variadas
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7.1.3 Embainhador
É um acessório que dobra o tecido no tamanho desejado. Existem
embainhadores apropriados para casos específicos.
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7.2 Acessórios para máquina overlock
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Referências Bibliográficas
PICKEN, Mary Brooks. Livro de costura Singer. São Paulo: Companhia Editora
Nacional, 1957.
SENAI DN. Confecção: cabeçote, mesa e motor. Rio de Janeiro: SENAI Departamento
Nacional / Divisão de Ensino e Treinamento, 1981.
SENAI MG. Apostila confecção industrial. Divinópolis: SENAI CFP/Anielo Greco, 2008.
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