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3º CADERNO

Secretário da Educação
Rogers Vasconcelos Mendes

Secretária Executiva da Educação


Rita de Cássia Tavares Colares

Coordenador de Cooperação com os Municípios (COPEM)


Márcio Pereira de Brito

Orientadora da Célula de Apoio à Gestão Municipal


Gilgleane Silva do Carmo

Orientador da Célula de Fortalecimento da Aprendizagem


Idelson de Almeida Paiva Júnior

Equipe do Eixo Fundamental I - COPEM/SEDUC


Francisca Rosa Paiva Gomes – Coordenadora Fundamental I
Ana Paula Pinto de Oliveira
Izabelle de Vasconcelos Costa
Maria Valdenice de Sousa
Mayara Rodrigues Braga
Mônica Guedêlha - Coordenadora 4º e 5º anos
Rakell Leiry Cunha - Coordenadora 3º ano

Consultor(a) MAISPAIC
Meire Virginia Cabral Gondim
Colaboradores
Liduina Maria Paula Medeiros
Meire Virginia Cabral Gondim
Vanessa Lima Martins
Revisão de Texto
Mayara Rodrigues Braga
Meire Virginia Cabral
Vanessa Lima Martins

Organização Gráfica
Felipe Kokay Farias
Mayara Rodrigues Braga
Elson MesquitaViana
Apresentação

Cara professora,

Caro professor,

Com dedicação, elaboramos este caderno de atividades para que você professor (a) possa
utilizá-lo com seus alunos. Priorizamos enriquecer o seu trabalho e qualificar as atividades
desenvolvidas dentro da rotina de sala de aula, tornando-as mais dinâmicas, lúdicas e
significativas.

Estas são as razões da existência deste material do MAISPAIC: fornecer a vocês,


professores, sugestões de práticas para aperfeiçoar o trabalho docente e proporcionar
trocas de experiências para a caminhada com êxito dentro do magistério. Toda essa gama
de sugestões pretende valorizar as iniciativas de estímulo e de formação de leitores.

O uso do caderno é efetivado pelas orientações didáticas referentes à cada atividade. E


estas, quando apreendidas, favorecerão a realização das atividades pelos alunos com mais
autonomia. E lhe dará segurança em atingir os objetivos específicos de cada atividade.

Cabe a você abraçar este material e realizar as atividades e cumprir os objetivos a que ele
se propõe, para então deixá-lo em outras mãos, como agora fazemos com você, na
certeza de que serão sempre mãos generosas e competentes.

Bom trabalho!

A equipe organizadora!
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Sumário

 Prefácio.......................................................................................................03

 Apresentação do Caderno de Práticas Pedagógicas.................................05

 Rotina Pedagógica................................................................................08

 Conjunto de Atividades...............................................................................19

 Orientações Metodológicas........................................................................56

 Avaliação do Caderno de Práticas Pedagógicas...................................... 94

 Referências................................................................................................96

 Links......................................................................................................... 97
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MENSAGEM AOS PROFESSORES

Minha pátria é a língua portuguesa!


Fernando Pessoa

Este caderno, produzido com muito carinho e dedicação, tem por objetivo indicar
caminhos alternativos e complementares para as atividades que envolvem o ensino-
aprendizagem da língua portuguesa. Ao conceber a linguagem como interação e prática
social, intencionamos formar pessoas que desenvolvam o exercício da cidadania e
tornem-se capazes de atuar de forma crítica e reflexiva na sociedade.
As dimensões da leitura, da oralidade, da produção textual e da análise linguística são
contempladas nas atividades por meio dos gêneros textuais que buscam partir dos
campos de atuação do homem na sociedade, das áreas do conhecimento e da
experiência dos estudantes para se chegar ao desenvolvimento das competências,
habilidades e atitudes necessárias para o pleno desenvolvimento humano. Para cada
bimestre, selecionamos gêneros textuais ou gêneros discursivos, contemplados na
Proposta Curricular do Estado, na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), bem como
nos descritores do Saeb e Spaece.
Escolhemos explorar nas atividades os gêneros textuais porque acreditamos ser
impossível a comunicação humana sem o uso de um determinado gênero. Assim, é
importante sempre termos em mente que toda manifestação de linguagem somente
ocorre por meio de textos realizados em algum gênero.
Nessa proposta é fundamental, além de promover a familiarização dos alunos com os
diversos gêneros textuais-discursivos, criar situações didáticas que desenvolvam
habilidades de leitura, escrita, oralidade e análise linguística necessárias ao domínio
sociocultural da linguagem.
Temos plena convicção de seu esforço para transformar seus alunos e alunas em
usuários competentes da língua produzida nas mais diversas situações
sociocomunicativas. Nesse sentido, confiamos e esperamos que esse material possa
contribuir para o seu maior objetivo em sala de aula: o sucesso de sua turma!

Meire Virginia Cabral Gondim


Doutora em Linguística UFC/Universidade Bordeaux 3 - França
Consultora de Língua Portuguesa - 4º e 5ºano - EF
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ORIENTAÇÕES GERAIS

CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DE LÍNGUA PORTUGUESA – Caderno


com atividades para os alunos; orientações para o professor sobre cada atividade do
caderno. Nas Rotinas, outras disciplinas terão um horário para ser trabalhado pelo
professor em sala de aula e receberão orientações específicas. O que foi colocado
caracteriza-se como sugestão, ficando o professor responsável para ampliar essas
rotinas e atividades com aprofundamentos por meio de pesquisas e discussões.

MATERIAL DE APOIO DO 5º ANO (SEDUC) – espaço destinado neste Caderno para


Orientações Didáticas das atividades:
➢ Roda de leitura do gênero – leitura e apreciação do gênero trabalhado. A roda
de conversa permite verificar e aprofundar os conhecimentos dos alunos a respeito do
gênero.
➢ Alforje de histórias – momento de fruição de textos literários seguido pelo Círculo
de Cultura com a mediação do professor. Preconiza a Pedagogia do exemplo, por meio
de uma leitura modelo e fluente (consultar o livro Eu conto contigo – Mais-Paic).
➢ Roda de leitura deleite – o principal objetivo desse momento é ler com/por prazer.
É a ocasião de a criança se apaixonar pelos livros, aprender a gostar de ouvir histórias,
ampliar o repertório e desenvolver o hábito da leitura, utilizando diferentes estratégias
como a do cantinho da leitura e recomendação de/troca de livros.
➢ Produção textual - apresenta uma situação discursiva para cada produção textual
oral, escrita ou multimodal. O professor deve introduzir, aprofundar e avaliar conteúdos,
habilidades e atitudes relativos ao 4º ano.
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EIXOS DO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA

● Oralidade – visa adequar a fala dos alunos a diversas situações e aos gêneros
textuais necessários para a interação. Propõe habilidades relativas à geração de ideias,
ao planejamento e à organização do que dizer, do como dizer, utilizando recursos
expressivos (entonação, pausa, postura corporal etc.) durante a realização da fala e seu
monitoramento em função da situação comunicativa, bem como atividades de escuta.
● Leitura (Compreensão leitora) – abarca saberes sobre o sentido e o significado do
que foi dito, o modo como foi produzido, quem o produziu, em que contexto foi
produzido, em que veículo ou suporte chegou até nós. Também diz respeito a uma gama
variada de conhecimentos de mundo, um acervo mental no qual estão inscritos
informações, conceitos, noções, entre outros. Esse acervo é acionado de acordo com
os propósitos estabelecidos para ler, por meio das estratégias desenvolvidas para tirar
o máximo de proveito da leitura.
● Leitura (Fluência leitora) – ligada à compreensão textual, faz a articulação entre
alguns procedimentos ou princípios, tais como: o professor ou leitor fluente atua como
modelo, lendo em voz alta; fornece suporte à leitura da criança, enquanto a criança
está lendo; para isso, lê em voz alta o texto, chamando a atenção para os elementos
prosódicos e para os sinais de pontuação; realiza leitura repetida de um mesmo texto e,
depois, uma leitura em voz alta desse mesmo texto para a turma ou para um grupo de
colegas.
● Sistema de escrita e ortografia – apresenta como principais objetivos: refletir sobre
como a escrita funciona e ampliar conhecimentos sobre a ortografia. As crianças, desde
os primeiros dias na escola, precisam iniciar o desenvolvimento da consciência de que
o sistema alfabético é um sistema de representação de unidades sonoras, além de
realizar atividades que proporcionem o estudo e a reflexão sobre as características e o
funcionamento da modalidade escrita da língua.
● Produção escrita – requer do aluno as seguintes etapas: 1. Preparação (discussão
e análise do gênero, para quem ele será produzido e que forma terá produção: para
rádio, TV, mural, jornal etc); 2. Pesquisa de materiais e leituras de textos variados sobre
o tema: conteúdos a serem desenvolvidos; 3. Pré-escrita: atividades que auxiliem o
autor a descobrir formas de desenvolver a tarefa, coletar informações, gerar ideias,
como sessões de tempestade de ideias, planejamento e organização; 4. Produção
textual inicial: 1º rascunho para apreciação do professor; 5. Revisão e a reescrita que
8

podem ser individuais ou coletivas; 6. Avaliação final do texto. O importante é


desenvolver a autonomia dos estudantes frente a produção e a avaliação de seus
textos.
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ROTINA
PEDAGÓGICA
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PROPOSTA DE ROTINA SEMANAL DE SALA DE AULA


TURMAS DE 5º ANO.
1ª SEMANA
HORÁRIO Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira
Acolhida, Chamada, Calendário, Acolhida, Chamada, Calendário, Acolhida, Chamada, Calendário, Acolhida, Chamada, Calendário, Acolhida, Chamada, Calendário,
Ajudante do dia, Agenda do dia, Ajudante do dia, Agenda do dia, Ajudante do dia, Agenda do dia, Ajudante do dia, Agenda do dia, Ajudante do dia, Agenda do dia,
10 min
Correção das atividades propostas Correção das atividades propostas Correção das atividades propostas Correção das atividades propostas Correção das atividades propostas
para casa. para casa. para casa. para casa. para casa.
ENSINO RELIGIOSO
Roda de leitura sobre o gênero da
Alforje de história Sensibilização, Problematização,
30 min semana e roda de conversa Alforje de história Alforje de história
POEMA NARRATIVO Sistematização do conhecimento e
POEMA NARRATIVO
Compromisso de vida
LÍNGUA PORTUGUESA
Uso do caderno de práticas
pedagógicas – UNIDADE 1 LÍNGUA PORTUGUESA LÍNGUA PORTUGUESA
POEMA NARRATIVO Uso do caderno de práticas POEMA NARRATIVO
Introduzindo o gênero (Oralidade) pedagógicas – UNIDADE 1 LÍNGUA PORTUGUESA – POEMA Retomar sobre o gênero CIÊNCIAS
30 min RODA DE LEITURA SOBRE O POEMA NARRATIVO NARRATIVO Produzindo o gênero (Produção Sensibilização, Problematização,
GÊNERO - levar diferentes poemas Aprofundando o gênero Uso do PNLD textual) Sistematização do conhecimento
narrativos da Coleção Mais Paic (Leitura/Compreensão leitora e
(Verificar possibilidade de Sistema de Escrita e ortografia)
disponibilizar para a pesquisa em
sites também.)
LÍNGUA PORTUGUESA
Uso do caderno de práticas HISTÓRIA LÍNGUA PORTUGUESA
CIÊNCIAS
pedagógicas – UNIDADE 1 Sensibilização MATEMÁTICA Pesquisar atividades e textos do
30 min Sensibilização, Problematização,
POEMA NARRATIVO Problematização Analisar, Comunicar e (Re)formular gênero no Material de Apoio
Sistematização do conhecimento
Conhecendo o gênero Sistematização do conhecimento SEDUC.
(Leitura/Compreensão leitora)
20 min INTERVALO INTERVALO INTERVALO INTERVALO INTERVALO
HISTÓRIA GEOGRAFIA
MATEMÁTICA Sensibilização MATEMÁTICA Sensibilização ARTE
30 min
Analisar, Comunicar e (Re)formular Problematização Analisar, Comunicar e (Re)formular Problematização Apreciação, Produção e Reflexão
Sistematização do conhecimento Sistematização do conhecimento
EDUCAÇÃO FÍSICA OU GEOGRAFIA EDUCAÇÃO FÍSICA OU
MATEMÁTICA MATEMÁTICA
40 min RECREAÇÃO Sensibilização, Problematização, RECREAÇÃO
Analisar, Comunicar e (Re)formular Analisar, Comunicar e (Re)formular
Jogos e brincadeiras Sistematização do conhecimento Jogos e brincadeiras
Resolução de uma atividade da Resolução de uma atividade da Resolução de uma atividade da Resolução de uma atividade da Resolução de uma atividade da
40 min Coletânea de Atividades de Coletânea de Atividades de Coletânea de Atividades de Coletânea de Atividades de Coletânea de Atividades de
Matemática Língua Portuguesa Matemática Língua Portuguesa Matemática
Roda de leitura deleite Roda de leitura deleite Roda de leitura deleite Roda de leitura deleite Roda de leitura deleite
10 min
Avaliação do dia Avaliação do dia Avaliação do dia Avaliação do dia Avaliação do dia
11

PROPOSTA DE ROTINA SEMANAL DE SALA DE AULA


TURMAS DE 5º ANO.
2ª SEMANA
HORÁRIO Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira
Acolhida, Chamada, Calendário, Acolhida, Chamada, Calendário, Acolhida, Chamada, Calendário, Acolhida, Chamada, Calendário, Acolhida, Chamada, Calendário,
Ajudante do dia, Agenda do dia, Ajudante do dia, Agenda do dia, Ajudante do dia, Agenda do dia, Ajudante do dia, Agenda do dia, Ajudante do dia, Agenda do dia,
10 min
Correção das atividades propostas Correção das atividades propostas Correção das atividades propostas Correção das atividades propostas Correção das atividades propostas
para casa. para casa. para casa. para casa. para casa.
ENSINO RELIGIOSO
Roda de leitura sobre o gênero da Alforje de história: As doze
Sensibilização, Problematização,
30 min Alforje de história semana e roda de conversa princesas bailarinas- Sugestão do Alforje de história
Sistematização do conhecimento
POEMA NARRATIVO Caderno de Práticas Pedagógicas
Compromisso de vida
LÍNGUA PORTUGUESA
Uso do caderno de práticas
LÍNGUA PORTUGUESA
pedagógicas – UNIDADE 1
LÍNGUA PORTUGUESA POEMA NARRATIVO
POEMA NARRATIVO
Uso do caderno de práticas Retomar sobre o gênero
Retomando o gênero (Oralidade) LÍNGUA PORTUGUESA – CIÊNCIAS
pedagógicas– UNIDADE 1 Produzindo o gênero (Produção
30 min RODA DE LEITURA SOBRE O POEMA NARRATIVO Sensibilização, Problematização,
POEMA NARRATIVO textual com autonomia)
GÊNERO - levar diferentes Uso do PNLD Sistematização do conhecimento
Avaliando os conhecimentos do Pedir para casa a Produção do
POEMAS NARRATIVOS para
gênero. Conto em prosa de Paulo
apreciação e leitura. (Verificar
Leminsky.
possibilidade de disponibilizar sites
e blogs para a pesquisa.)
LÍNGUA PORTUGUESA
Uso do caderno de práticas
pedagógicas – UNIDADE 1 HISTÓRIA LÍNGUA PORTUGUESA
Sensibilização, Problematização, CIÊNCIAS
POEMA NARRATIVO MATEMÁTICA Pesquisar atividades e textos do
30 min Sistematização do conhecimento Sensibilização, Problematização,
Retomar sobre o gênero Analisar, Comunicar e (Re)formular gênero no Material de Apoio
Sistematização do conhecimento
Produzindo o gênero (Produção SEDUC.
textual – revisão do texto produzido
na aula anterior)
20 min INTERVALO INTERVALO INTERVALO INTERVALO INTERVALO
HISTÓRIA GEOGRAFIA
MATEMÁTICA MATEMÁTICA ARTE
30 min Sensibilização, Problematização, Sensibilização, Problematização,
Analisar, Comunicar e (Re)formular Analisar, Comunicar e (Re)formular Apreciação, Produção e Reflexão
Sistematização do conhecimento Sistematização do conhecimento
GEOGRAFIA EDUCAÇÃO FÍSICA OU
MATEMÁTICA MATEMÁTICA
40 min
Analisar, Comunicar e (Re)formular Realização do teste Analisar, Comunicar e (Re)formular
Sensibilização, Problematização, RECREAÇÃO
Sistematização do conhecimento Jogos e brincadeiras
Resolução de uma atividade da EDUCAÇÃO FÍSICA OU Resolução de uma atividade da Resolução de uma atividade da Resolução de uma atividade da
40 min Coletânea de Atividades de RECREAÇÃO Coletânea de Atividades de Coletânea de Atividades de Coletânea de Atividades de
Língua Portuguesa Jogos e brincadeiras Língua Portuguesa Matemática Língua Portuguesa
Roda de leitura deleite Roda de leitura deleite Roda de leitura deleite Roda de leitura deleite Roda de leitura deleite
10 min
Avaliação do dia Avaliação do dia Avaliação do dia Avaliação do dia Avaliação do dia
12

PROPOSTA DE ROTINA SEMANAL DE SALA DE AULA


TURMAS DE 5º ANO.
3ª SEMANA
HORÁRIO Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira
Acolhida, Chamada, Calendário, Acolhida, Chamada, Calendário, Acolhida, Chamada, Calendário, Acolhida, Chamada, Calendário, Acolhida, Chamada, Calendário,
Ajudante do dia, Agenda do dia, Ajudante do dia, Agenda do dia, Ajudante do dia, Agenda do dia, Ajudante do dia, Agenda do dia, Ajudante do dia, Agenda do dia,
10 min
Correção das atividades propostas Correção das atividades propostas Correção das atividades propostas Correção das atividades propostas Correção das atividades propostas
para casa. para casa. para casa. para casa. para casa.
ENSINO RELIGIOSO
Roda de leitura sobre o gênero da
Sensibilização, Problematização,
30 min Alforje de história semana e roda de conversa Alforje de história Alforje de história
Sistematização do conhecimento
Reportagem
Compromisso de vida
LÍNGUA PORTUGUESA
LÍNGUA PORTUGUESA LÍNGUA PORTUGUESA
Uso do caderno de práticas
Uso do caderno de práticas Uso do caderno de práticas
pedagógicas – REPORTAGEM
pedagógicas – REPORTAGEM pedagógicas – REPORTAGEM CIÊNCIAS
UNIDADE 2 REPORTAGEM
30 min UNIDADE 2 UNIDADE 2 Sensibilização, Problematização,
Introduzindo o gênero (Oralidade) Uso do PNLD
Aprofundando o gênero Retomar sobre o gênero Sistematização do conhecimento
RODA DE LEITURA SOBRE O
(Leitura/Compreensão leitora e Produzindo o gênero (Produção
GÊNERO – levar REPORTAGENS
Sistema de Escrita e ortografia) textual)
para apreciação e leitura.
LÍNGUA PORTUGUESA
Uso do caderno de práticas LÍNGUA PORTUGUESA
HISTÓRIA CIÊNCIAS
pedagógicas – REPORTAGEM MATEMÁTICA Pesquisar atividades e textos do
30 min Sensibilização, Problematização Sensibilização, Problematização,
UNIDADE 2 Analisar, Comunicar e (Re)formular gênero Reportagens no Material de
Sistematização do conhecimento Sistematização do conhecimento
Conhecendo o gênero Apoio SEDUC.
(Leitura/Compreensão leitora)
20 min INTERVALO INTERVALO INTERVALO INTERVALO INTERVALO
GEOGRAFIA
HISTÓRIA
MATEMÁTICA MATEMÁTICA Sensibilização ARTE
30 min Sensibilização, Problematização,
Analisar, Comunicar e (Re)formular Analisar, Comunicar e (Re)formular Problematização Apreciação, Produção e Reflexão
Sistematização do conhecimento
Sistematização do conhecimento
EDUCAÇÃO FÍSICA OU GEOGRAFIA EDUCAÇÃO FÍSICA OU
MATEMÁTICA MATEMÁTICA
40 min RECREAÇÃO Sensibilização, Problematização, RECREAÇÃO
Analisar, Comunicar e (Re)formular Analisar, Comunicar e (Re)formular
Jogos e brincadeiras Sistematização do conhecimento Jogos e brincadeiras
Resolução de uma atividade da Resolução de uma atividade da Resolução de uma atividade da Resolução de uma atividade da Resolução de uma atividade da
40 min Coletânea de Atividades de Coletânea de Atividades de Coletânea de Atividades de Coletânea de Atividades de Coletânea de Atividades de
Matemática Língua Portuguesa Matemática Língua Portuguesa Matemática
Roda de leitura deleite Roda de leitura deleite Roda de leitura deleite Roda de leitura deleite Roda de leitura deleite
10 min
Avaliação do dia Avaliação do dia Avaliação do dia Avaliação do dia Avaliação do dia
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PROPOSTA DE ROTINA SEMANAL DE SALA DE AULA


TURMAS DE 5º ANO.
4ª SEMANA
HORÁRIO Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira
Acolhida, Chamada, Calendário, Acolhida, Chamada, Calendário, Acolhida, Chamada, Calendário, Acolhida, Chamada, Calendário, Acolhida, Chamada, Calendário,
Ajudante do dia, Agenda do dia, Ajudante do dia, Agenda do dia, Ajudante do dia, Agenda do dia, Ajudante do dia, Agenda do dia, Ajudante do dia, Agenda do dia,
20 min
Correção das atividades propostas Correção das atividades propostas Correção das atividades propostas Correção das atividades propostas Correção das atividades propostas
para casa. para casa. para casa. para casa. para casa.
ENSINO RELIGIOSO
Roda de leitura sobre o gênero da
Sensibilização, Problematização,
30 min Alforje de história semana e roda de conversa Alforje de história Alforje de história
Sistematização do conhecimento
Reportagem
Compromisso de vida
LÍNGUA PORTUGUESA
Uso do caderno de práticas
pedagógicas – REPORTAGEM LÍNGUA PORTUGUESA
LÍNGUA PORTUGUESA
UNIDADE 2 Uso do caderno de práticas
LÍNGUA PORTUGUESA REPORTAGEM CIÊNCIAS
Retomando o gênero (Oralidade) pedagógicas – REPORTAGEM
40 min REPORTAGEM Retomar sobre o gênero Sensibilização, Problematização,
RODA DE LEITURA SOBRE O UNIDADE 2
Uso do PNLD Produzindo o gênero (Produção Sistematização do conhecimento
GÊNERO - levar diferentes Avaliando os conhecimentos sobre
textual com autonomia)
NOTÍCIAS e REPORTAGENS para o gênero
apreciação e leitura, apontando as
diferenças dos gêneros.
LÍNGUA PORTUGUESA
Uso do caderno de práticas LÍNGUA PORTUGUESA
pedagógicas – REPORTAGEM HISTÓRIA Pesquisar atividades e textos do CIÊNCIAS
MATEMÁTICA
40 min UNIDADE 2 Sensibilização, Problematização, gênero Reportagem ou do Domínio Sensibilização, Problematização,
Analisar, Comunicar e (Re)formular
Produzindo o gênero (Produção Sistematização do conhecimento Jornalístico no Material de Apoio Sistematização do conhecimento
textual – revisão do texto produzido SEDUC.
na aula anterior)
20 min INTERVALO INTERVALO INTERVALO INTERVALO INTERVALO
HISTÓRIA GEOGRAFIA
MATEMÁTICA MATEMÁTICA ARTE
40 min Sensibilização, Problematização, Sensibilização, Problematização,
Analisar, Comunicar e (Re)formular Analisar, Comunicar e (Re)formular Apreciação, Produção e Reflexão
Sistematização do conhecimento Sistematização do conhecimento
GEOGRAFIA EDUCAÇÃO FÍSICA OU
MATEMÁTICA MATEMÁTICA
40 min
Analisar, Comunicar e (Re)formular Realização de testes Analisar, Comunicar e (Re)formular
Sensibilização, Problematização, RECREAÇÃO
Sistematização do conhecimento Jogos e brincadeiras
Resolução de uma atividade da EDUCAÇÃO FÍSICA OU Resolução de uma atividade da Resolução de uma atividade da Resolução de uma atividade da
Coletânea de Atividades de RECREAÇÃO Coletânea de Atividades de Coletânea de Atividades de Coletânea de Atividades de
Língua Portuguesa Jogos e brincadeiras Língua Portuguesa Atividades em Matemática Língua Portuguesa
Roda de leitura deleite Roda de leitura deleite Roda de leitura deleite Roda de leitura deleite Roda de leitura deleite
10 min
Avaliação do dia Avaliação do dia Avaliação do dia Avaliação do dia Avaliação do dia
14

PROPOSTA DE ROTINA SEMANAL DE SALA DE AULA


TURMAS DE 5º ANO.
5ª SEMANA
HORÁRIO Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira
Acolhida, Chamada, Calendário, Acolhida, Chamada, Calendário, Acolhida, Chamada, Calendário, Acolhida, Chamada, Calendário, Acolhida, Chamada, Calendário,
Ajudante do dia, Agenda do dia, Ajudante do dia, Agenda do dia, Ajudante do dia, Agenda do dia, Ajudante do dia, Agenda do dia, Ajudante do dia, Agenda do dia,
10 min
Correção das atividades propostas Correção das atividades propostas Correção das atividades propostas Correção das atividades propostas Correção das atividades propostas
para casa. para casa. para casa. para casa. para casa.
ENSINO RELIGIOSO
Roda de leitura sobre o gênero da
Sensibilização, Problematização,
30 min Alforje de história semana e roda de conversa Alforje de história Alforje de história
Sistematização do conhecimento
CARTA AO LEITOR
Compromisso de vida
LÍNGUA PORTUGUESA
LÍNGUA PORTUGUESA
Uso do caderno de práticas
Uso do caderno de práticas LÍNGUA PORTUGUESA –
pedagógicas – CARTA DE
pedagógicas – CARTA DE LÍNGUA PORTUGUESA – CARTA CARTA DE LEITOR CIÊNCIAS
LEITOR UNIDADE 3
30 min LEITOR UNIDADE 3 DE LEITOR Retomar sobre o gênero Sensibilização, Problematização,
Introduzindo o gênero (Oralidade)
Aprofundando o gênero Uso do PNLD Produzindo o gênero (Produção Sistematização do conhecimento
RODA DE LEITURA SOBRE O
(Leitura/Compreensão leitora e textual)
GÊNERO - levar diferentes tipos
Sistema de Escrita e ortografia)
de Carta para apreciação e leitura.
LÍNGUA PORTUGUESA
Uso do caderno de práticas LÍNGUA PORTUGUESA
HISTÓRIA CIÊNCIAS
pedagógicas – CARTA DE MATEMÁTICA Pesquisar atividades e textos do
30 min Sensibilização, Problematização, Sensibilização, Problematização,
LEITOR UNIDADE 3 Analisar, Comunicar e (Re)formular gênero Carta de leitor no Material
Sistematização do conhecimento Sistematização do conhecimento
Conhecendo o gênero de Apoio SEDUC.
(Leitura/Compreensão leitora)
20 min INTERVALO INTERVALO INTERVALO INTERVALO INTERVALO
HISTÓRIA GEOGRAFIA
MATEMÁTICA MATEMÁTICA ARTE
30 min Sensibilização, Problematização, Sensibilização, Problematização,
Analisar, Comunicar e (Re)formular Analisar, Comunicar e (Re)formular Apreciação, Produção e Reflexão
Sistematização do conhecimento Sistematização do conhecimento
EDUCAÇÃO FÍSICA OU GEOGRAFIA EDUCAÇÃO FÍSICA OU
MATEMÁTICA MATEMÁTICA
40 min RECREAÇÃO Sensibilização, Problematização, RECREAÇÃO
Analisar, Comunicar e (Re)formular Analisar, Comunicar e (Re)formular
Jogos e brincadeiras Sistematização do conhecimento Jogos e brincadeiras
Resolução de uma atividade da Resolução de uma atividade da Resolução de uma atividade da Resolução de uma atividade da Resolução de uma atividade da
40 min Coletânea de Atividades de Coletânea de Atividades de Coletânea de Atividades de Coletânea de Atividades de Coletânea de Atividades de
Matemática Língua Portuguesa Matemática Língua Portuguesa Matemática
Roda de leitura deleite Roda de leitura deleite Roda de leitura deleite Roda de leitura deleite Roda de leitura deleite
10 min
Avaliação do dia Avaliação do dia Avaliação do dia Avaliação do dia Avaliação do dia
15

PROPOSTA DE ROTINA SEMANAL DE SALA DE AULA


TURMAS DE 5º ANO.
6ª SEMANA
HORÁRIO Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira
Acolhida, Chamada, Calendário, Acolhida, Chamada, Calendário, Acolhida, Chamada, Calendário, Acolhida, Chamada, Calendário, Acolhida, Chamada, Calendário,
Ajudante do dia, Agenda do dia, Ajudante do dia, Agenda do dia, Ajudante do dia, Agenda do dia, Ajudante do dia, Agenda do dia, Ajudante do dia, Agenda do dia,
10 min
Correção das atividades propostas Correção das atividades propostas Correção das atividades propostas Correção das atividades propostas para Correção das atividades propostas
para casa. para casa. para casa. casa. para casa.
ENSINO RELIGIOSO
Roda de leitura sobre o gênero da Sensibilização
30 min Alforje de história semana e roda de conversa Alforje de história Problematização Alforje de história
sobre Cartas Sistematização do conhecimento
Compromisso de vida
LÍNGUA PORTUGUESA
Uso do caderno de práticas
pedagógicas CARTA DE
LEITOR - UNIDADE 3 LÍNGUA PORTUGUESA
LÍNGUA PORTUGUESA
Retomando o gênero (Oralidade) Uso do caderno de práticas CIÊNCIAS
LÍNGUA PORTUGUESA CARTA DE LEITOR
RODA DE LEITURA SOBRE O pedagógicas – CARTA DE Sensibilização
CARTA DE LEITOR Retomar sobre o gênero
30 min GÊNERO - levar diferentes LEITOR UNIDADE 3 Problematização
Produzindo o gênero (Produção textual
artigos de divulgação em revistas com autonomia) Sistematização do
Uso do PNLD
para apreciação e leitura. Avaliando os conhecimentos sobre o conhecimento
(Verificar possibilidade de gênero.
disponibilizar sites e blogs com
artigos de divulgação científica
também.)
LÍNGUA PORTUGUESA
LÍNGUA PORTUGUESA
Uso do caderno de práticas HISTÓRIA Pesquisar atividades e textos do gênero CIÊNCIAS
pedagógicas – CARTA DE Sensibilização MATEMÁTICA
Carta de Leitor ou outros tipos de Carta Sensibilização
LEITOR UNIDADE 3 Problematização Analisar
30 min apontando diferenças e semelhanças no Problematização
Sistematização do conhecimento Comunicar
Material de Apoio SEDUC. Sistematização do
Produzindo o gênero (Produção (Re)formular
conhecimento
textual – revisão do texto
produzido na aula anterior)
20 min INTERVALO INTERVALO INTERVALO INTERVALO INTERVALO
MATEMÁTICA HISTÓRIA MATEMÁTICA GEOGRAFIA ARTE
Analisar Sensibilização Analisar Sensibilização Apreciação
30 min
Comunicar Problematização Comunicar Problematização Produção e
(Re)formular Sistematização do conhecimento (Re)formular Sistematização do conhecimento Reflexão
MATEMÁTICA MATEMÁTICA GEOGRAFIA
EDUCAÇÃO FÍSICA OU EDUCAÇÃO FÍSICA OU
Analisar Analisar Sensibilização
40 min RECREAÇÃO RECREAÇÃO
Comunicar Comunicar Problematização
Jogos e brincadeiras Jogos e brincadeiras
(Re)formular (Re)formular Sistematização do conhecimento
Resolução de uma atividade Resolução de uma atividade da Resolução de uma atividade da Resolução de uma atividade da Resolução de uma atividade da
40 min da Coletânea de Atividades Coletânea de Atividades de Coletânea de Atividades de Coletânea de Atividades de Coletânea de Atividades de
de Língua Portuguesa Matemática Língua Portuguesa Matemática Língua Portuguesa
16

Roda de leitura deleite Roda de leitura deleite Roda de leitura deleite Roda de leitura deleite Roda de leitura deleite
10 min
Avaliação do dia Avaliação do dia Avaliação do dia Avaliação do dia Avaliação do dia

PROPOSTA DE ROTINA SEMANAL DE SALA DE AULA


TURMAS DE 5º ANO.
7ª SEMANA
HORÁRIO Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira
Acolhida, Chamada, Calendário, Acolhida, Chamada, Calendário, Acolhida, Chamada, Calendário, Acolhida, Chamada, Calendário, Acolhida, Chamada, Calendário,
Ajudante do dia, Agenda do dia, Ajudante do dia, Agenda do dia, Ajudante do dia, Agenda do dia, Ajudante do dia, Agenda do dia, Ajudante do dia, Agenda do dia,
10 min
Correção das atividades propostas Correção das atividades propostas Correção das atividades propostas Correção das atividades propostas para Correção das atividades propostas
para casa. para casa. para casa. casa. para casa.
Roda de leitura sobre uma notícia ou ENSINO RELIGIOSO
Reportagem atual que traga a charge Sensibilização
30 min Alforje de história relacionada. Por exemplo: Eleições Alforje de história Problematização Alforje de história
2018 e a charge sobre as eleições Sistematização do conhecimento
(pode ser em revista, jornal) Compromisso de vida
LÍNGUA PORTUGUESA LÍNGUA PORTUGUESA
Uso do caderno de práticas Uso do caderno de práticas
pedagógicas – UNIDADE 4 pedagógicas – UNIDADE 4
LÍNGUA PORTUGUESA CIÊNCIAS
CHARGE CHARGE
LÍNGUA PORTUGUESA CHARGE Sensibilização
Introduzindo o gênero (Oralidade) Retomar sobre o gênero
30 min CHARGE Problematização
RODA DE LEITURA SOBRE O Produzindo o gênero (Produção textual)
Uso do PNLD Sistematização do
GÊNERO - levar diferentes textos
conhecimento
Charges para apreciação e leitura. Aprofundando o gênero
(Verificar possibilidade de (Leitura/Compreensão leitora e
disponibilizar sites e blogs.) Sistema de Escrita e ortografia)
LÍNGUA PORTUGUESA MATEMÁTICA
Uso do caderno de práticas HISTÓRIA LÍNGUA PORTUGUESA CIÊNCIAS
Sensibilização
pedagógicas – UNIDADE 4 Sensibilização Pesquisar atividades e textos do gênero Sensibilização
Analisar
30 min CHARGE Problematização no Material de Apoio SEDUC. Problematização
Comunicar
Sistematização do conhecimento Sistematização do
(Re)formular
Conhecendo o gênero conhecimento
(Leitura/Compreensão leitora)
20 min INTERVALO INTERVALO INTERVALO INTERVALO INTERVALO
MATEMÁTICA
MATEMÁTICA HISTÓRIA GEOGRAFIA ARTE
Sensibilização
Analisar Sensibilização Sensibilização Apreciação
30 min Analisar
Comunicar Problematização Problematização Produção e
Comunicar
(Re)formular Sistematização do conhecimento Sistematização do conhecimento Reflexão
(Re)formular
MATEMÁTICA MATEMÁTICA GEOGRAFIA
EDUCAÇÃO FÍSICA OU
Sensibilização Analisar Sensibilização
40 min
Analisar Realização do teste. Comunicar Problematização
RECREAÇÃO
Jogos e brincadeiras
Comunicar (Re)formular Sistematização do conhecimento
17

(Re)formular
Resolução de uma atividade EDUCAÇÃO FÍSICA OU Resolução de uma atividade da Resolução de uma atividade da Resolução de uma atividade da
40 min da Coletânea de Atividades RECREAÇÃO Coletânea de Atividades de Coletânea de Atividades de Coletânea de Atividades de
de Matemática Jogos e brincadeiras Matemática Língua Portuguesa Matemática
Roda de leitura deleite Roda de leitura deleite Roda de leitura deleite Roda de leitura deleite Roda de leitura deleite
10 min
Avaliação do dia Avaliação do dia Avaliação do dia Avaliação do dia Avaliação do dia

PROPOSTA DE ROTINA SEMANAL DE SALA DE AULA


TURMAS DE 5º ANO.
8ª SEMANA
HORÁRIO Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira
Acolhida, Chamada, Calendário, Acolhida, Chamada, Calendário, Acolhida, Chamada, Calendário, Acolhida, Chamada, Calendário, Acolhida, Chamada, Calendário,
Ajudante do dia, Agenda do dia, Ajudante do dia, Agenda do dia, Ajudante do dia, Agenda do dia, Ajudante do dia, Agenda do dia, Ajudante do dia, Agenda do dia,
10 min
Correção das atividades propostas Correção das atividades propostas Correção das atividades propostas Correção das atividades propostas para Correção das atividades propostas
para casa. para casa. para casa. casa. para casa.
Assistir a uma notícia ou uma ENSINO RELIGIOSO
reportagem. Mencionar que para o Sensibilização
30 min Alforje de história entendimento da charge é necessário Alforje de história Problematização Alforje de história
conhecer os temas por meio de Sistematização do conhecimento
informações atuais. Compromisso de vida
LÍNGUA PORTUGUESA
Uso do caderno de práticas LÍNGUA PORTUGUESA
pedagógicas – UNIDADE 4 Uso do caderno de práticas CHARGE
LÍNGUA PORTUGUESA CIÊNCIAS
CHARGE pedagógicas – UNIDADE 4
CHARGE ou CARTUM Sensibilização
Retomando o gênero (Oralidade) CHARGE
30 min Retomar sobre o gênero Problematização
RODA DE LEITURA SOBRE O
Produzindo o gênero (Produção textual Sistematização do
GÊNERO - levar diferentes temas Uso do PNLD
Avaliando os conhecimentos sobre o com autonomia) conhecimento
relacionados aos chargistas:
principais nomes, habilidades da gênero.
profissão, etc.
LÍNGUA PORTUGUESA
Uso do caderno de práticas HISTÓRIA CIÊNCIAS
pedagógicas – UNIDADE 4 Sensibilização MATEMÁTICA LÍNGUA PORTUGUESA
Sensibilização
CHARGE Problematização Analisar Pesquisar atividades e textos do gênero
30 min Problematização
Sistematização do conhecimento Comunicar Charge no Material de Apoio SEDUC.
Sistematização do
Produzindo o gênero (Produção (Re)formular
conhecimento
textual – revisão do texto
produzido na aula anterior)
20 min INTERVALO INTERVALO INTERVALO INTERVALO INTERVALO
MATEMÁTICA HISTÓRIA MATEMÁTICA GEOGRAFIA ARTE
Analisar Sensibilização Analisar Sensibilização Apreciação
30 min
Comunicar Problematização Comunicar Problematização Produção e
(Re)formular Sistematização do conhecimento (Re)formular Sistematização do conhecimento Reflexão
18

MATEMÁTICA MATEMÁTICA GEOGRAFIA


EDUCAÇÃO FÍSICA OU EDUCAÇÃO FÍSICA OU
Analisar Analisar Sensibilização
40 min RECREAÇÃO RECREAÇÃO
Comunicar Comunicar Problematização
Jogos e brincadeiras Jogos e brincadeiras
(Re)formular (Re)formular Sistematização do conhecimento
Resolução de uma atividade Resolução de uma atividade da Resolução de uma atividade da Resolução de uma atividade da Resolução de uma atividade da
40 min da Coletânea de Atividades Coletânea de Atividades de Coletânea de Atividades de Coletânea de Atividades de Coletânea de Atividades de
de Língua Portuguesa Matemática Língua Portuguesa Matemática Língua Portuguesa
Roda de leitura deleite Roda de leitura deleite Roda de leitura deleite Roda de leitura deleite Roda de leitura deleite
10 min
Avaliação do dia Avaliação do dia Avaliação do dia Avaliação do dia Avaliação do dia
19

UNIDADE 1 – POEMA NARRATIVO

CAMPO DE ATUAÇÃO: CAMPO ARTISTICO LITERÁRIO


GÊNERO: POEMA NARRATIVO
TIPOLOGIA TEXTUAL PREDOMINANTE: NARRATIVA
AGRUPAMENTO: NARRAR

EIXO DE ORALIDADE – Habilidades


1.1 Reconhecer a situação de comunicação.
1.9 Recorrer, quando necessário, a fontes de pesquisa diversas para tratamento do tema ou
conteúdo delimitado (enciclopédias, dicionários, sites de internet, livros didáticos, livros de
literatura, TV etc.).
1.14 Utilizar variadas inflexões de voz, modificando o timbre, o volume, o ritmo e a velocidade
com que se articulam sons, como recurso para potencializar comicidade, ironia, expressão de
personagem etc.

EIXO DE LEITURA - Habilidades


4.1.16 - Ativar conhecimentos prévios sobre tema, conteúdo ou assunto, fazendo previsões antes
de sua leitura.
4.1.17 - Ativar conhecimentos prévios sobre os gêneros textuais e suportes nos quais circulam,
fazendo previsões sobre o objetivo, forma e conteúdo antes da leitura.
4.1.19 - Confirmar, refazendo se necessário, previsões formuladas antes da leitura.
4.1.21 - Inferir informações pressupostas ou subentendidas no texto.

EIXO DE PRODUÇÃO TEXTUAL - Habilidades


3.24 Articular o uso dos tempos verbais em narrativas.
3.26 Empregar a primeira ou terceira pessoa para narrar.
3.28 Empregar a pontuação do discurso direto (aspas, travessão, dois pontos) para introduzir falas
de personagens.

DESCRITORES DO SPAECE
D13 - Localizar informação em texto verbal.
D14 - Inferir informação em texto verbal. D15 Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.
D18 Reconhecer o tema ou assunto de um texto lido.
D21 Reconhecer o gênero discursivo.
D22 Identificar o propósito comunicativo em diferentes gêneros.
D23 Reconhecer os elementos que compõem uma narrativa e o conflito gerador.
D24 - Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos sobre
um mesmo tema.
D26 - Reconhecer o sentido das relações lógico-discursivas marcados por conjunções, advérbios
etc.
20

I - INTRODUZINDO O GÊNERO

FONTE DA IMAGEM: HTTPS://PT.PNGTREE.COM/FREEPNG/CARTOON-CHILDREN-READING_501763.HTML

1- Você gosta de poemas?


2- Já assistiu a um sarau de poemas?
3- Quais são os poemas de que você mais gosta?
4- Você compreende os sentidos que um poema pode abordar?
5- Há poemas que falam de amor, de dor, de saudade e de outros sentimentos?
6- Você acha que há poemas que contam histórias?

II- CONHECENDO O GÊNERO

Vamos degustar o poema de Paulo Leminski?

A Lua foi ao Cinema

A lua foi ao cinema,

passava um filme engraçado,

a história de uma estrela

que não tinha namorado.

Não tinha porque era apenas

uma estrela bem pequena,

dessas que, quando apagam,

ninguém vai dizer, que pena!

Era uma estrela sozinha,

ninguém olhava para ela,


21

e toda a luz que ela tinha

cabia numa janela.

A lua ficou tão triste

com aquela história de amor,

que até hoje a lua insiste:

– Amanheça, por favor!

Fonte: https://www.pensador.com/frase/OTA3MzE5/Acesso 30/07/2018

Refletindo sobre o texto

a- O que vocês sentiram ao ouvir o poema?


________________________________________________________________________

b- Por que o poema causou esses sentimentos?


________________________________________________________________________

c- Nos versos que falam sobre o porquê de a estrela não ter namorado: “Não tinha porque
era apenas uma estrela bem pequena dessas que, quando apagam, ninguém vai dizer,
que pena! ”, esses versos querem dizer que: (essa questão pode ter mais de uma opção).

( ) a estrela não tinha importância pelo seu tamanho e, por essa razão, não tinha
namorado.
( ) a sua luz iluminava bem mesmo sendo pequena, mas não tinha namorado.
( ) se a estrela fosse maior e iluminasse mais, poderia ter namorado.

d- Por que a estrela era sozinha?


_______________________________________________________________________

e- Quais são os personagens da história?


_______________________________________________________________________

f- Onde você acha que esses personagens moram?


_______________________________________________________________________

g- Na expressão “ninguém vai dizer, que pena! ” Podemos entender que as pessoas não
vão se importar quando a estrela se apagar, porque ela era pequena e com pouca luz.
Você acha que todas as pessoas devem ser valorizadas independente de seu tamanho?
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
22

h- Retire do poema os versos que indicam que a lua se importava com a pequena estrela.
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________

i- Por que o verso “– Amanheça, por favor! ” O verbo grifado está em que modo?
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________

j- As narrativas podem conter um narrador-personagem ou um narrador-observador. Qual é


o tipo do narrador deste poema? Por quê?
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________

k- A maioria dos verbos está conjugada em que tempo e em que pessoa verbal?
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________

Vamos conhecer um pouco o autor?


Paulo Leminski Filho foi um poeta e escritor brasileiro. Também atuou como professor, colunista,
crítico literário e realizou diversos trabalhos de tradução. Desde criança, Paulo Leminski
destacou-se por sua genialidade que seria sua marca registrada aos depois. Começou escrever
ainda criança, desenvolvendo estilos próprios de escrita ao desenvolver seus poemas curtos.
Paulo Leminski morreu no ano de 1989, devido ao agravamento da cirrose hepática, deixou
inúmeras obras literárias. Fonte: http://corrosiva.com.br/biografia-paulo-leminski/

III - APROFUNDANDO O GÊNERO

Vamos conhecer mais sobre o gênero Poema Narrativo?


Fonte da imagem : https://goo.gl/qMVxTm
23

1. Discuta com seus colegas os tipos de dança de sua comunidade

Fonte da imagem: https://goo.gl/3B8jLh


a. Quais tipos de dança as pessoas costumam dançar em sua comunidade?
b. Você conhece alguém que tem a dança como trabalho ou profissão?
c. Existem apresentações artísticas de dança em sua cidade? Quais?
d. Você já assistiu a um espetáculo de dança. Comente onde e como se deu a sua
experiência.
e. Há outras danças que necessitam de sapatos especiais para dançar como o ballet
clássico. Vocês as conhecem?

As primeiras sapatilhas de balé tinham as


pontas terrivelmente pesadas para
permitir que a bailarina ficasse na ponta
dos pés facilmente. Este tipo de dança
permite uma maior amplitude de
movimentos que não são comuns nas
escolas tradicionais de balé. Muitos de
seus conceitos vêm de ideias e inovações
ocorridas na dança moderna do século
XX. As bailarinas inspiraram pintores,
escritores e compositores de obras
clássicas como “Lago dos Cisnes”.

III – Aprofundando o gênero

O poema a seguir narra a história de uma menina que queria dançar, ser bailarina. Quem
escreveu foi a autora Cecília Meireles. Após a leitura da professora, responda às questões
oralmente:

1- Você acha que há danças somente para as meninas? Justifique.


2- O ballet é mais “apropriado” para as meninas? Por quê?
3- Se algum menino quisesse fazer ballet você o criticaria?
4- Você acha que tanto meninos quanto meninas têm os mesmos direitos? Justifique.
24

Fonte: http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_infantil/cecilia_meireles.html

Refletindo sobre o texto

Reúna-se com o seu colega e faça as atividades a seguir:

a- A menina do poema tem um desejo. Qual é este desejo? Como ele é expresso no
poema ?
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________

b- Observando a estrutura do poema, como ele foi construído? Tem começo, meio e fim?
________________________________________________________________________
25

c- Retire do texto as seis notas musicais descritas no poema. Por que mesmo não
sabendo as notas, a menina ainda consegue fazer os passos de dança? Ou seja, ela
sabe ficar na ponta do pé, inclinar o corpo para lá e para cá, ações essenciais para uma
bailarina?
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________

d- As palavras destacadas “menina, pequenina e bailarina” são rimas. Rimas são


palavras que terminam com o mesmo som. Pinte da mesma cor as palavras que
rimam no poema.
e- Na 3ª e nas 4ª estrofes aparecem a palavra “lá”. Indique as diferenças de sentido da
mesma palavra nas estrofes.
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________

f- Na segunda estrofe no verso “..” qual a função da palavra em negrito, “mas sabe ficar
na ponta do pé”?

( ) oposição, pois a menina não conhece nem o “dó” nem o “ré”, como pode aprender
a dançar?
( ) consequência, indicar que a menina não saber dançar.
( ) explicação, o porquê de a menina dançar tão bem.

g- Assinale os possíveis sentidos da repetição da palavra “roda” no verso: “Roda, roda,


roda, com os bracinhos no ar”.

( ) continuidade da ação de rodar sem parar,


( ) ênfase a ação de rodar.
( ) fazer entender o que é rodar

h- Na última estrofe, a menina esquece as danças e quer dormir como todas as outras
crianças. Como podemos interpretar a ação da menina?
___________________________________________________________________________

i- O título do poema é “A bailarina”, na sua opinião, por que a autora escolheu esse
título? Você daria outro título ao poema? Qual?
___________________________________________________________________________
26

Vamos conhecer a autora?

Cecília Benevides de Carvalho Meireles nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 7 de novembro


de 1901. Seus pais morreram quando ainda era criança e ela foi criada pela avó chamada
Jacinta, que a vivia cantarolando cantigas e falando ditados populares. Na casa de Cecília havia
um quintal e um mundo encantado: o mundo dos livros! Cecília já gostava dos livros antes mesmo
de aprender a ler e foi aos 9 anos que escreveu o seu primeiro poema. Foi professora, jornalista e
aos 18 já havia lançado o seu primeiro livro. Fundou a primeira biblioteca infantil do Brasil.
Fonte: http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_infantil/cecilia_meireles.html

IV – PRODUZINDO O GÊNERO

01.Atente-se para a leitura do conto escrito em prosa


“As doze princesas bailarinas”.

AS DOZE PRINCESAS BAILARINAS


Adaptação: Sueli Maria de Regino

Era uma vez um rei que tinha doze filhas. As moças eram muito lindas e dormiam
em doze camas, todas no mesmo quarto. Quando as princesas iam dormir, as portas
eram bem fechadas, mas todas as manhãs, os seus sapatos apareciam com as solas
gastas, como se tivessem dançado toda a noite. Por mais que vigiassem as portas do
palácio, ninguém descobria aonde iam as filhas do rei e nem como seus sapatos se
gastavam.
Para resolver o mistério, já que as princesas nada diziam sobre o assunto, o rei decidiu
que se alguém descobrisse onde suas filhas iam dançar todas as noites, poderia escolher
uma delas para se casar e seria o herdeiro do trono. Os pretendentes teriam três dias e
três noites para descobrir aonde iam as princesas, mas se falhassem, seriam enforcados.
O primeiro príncipe a se apresentar foi muito bem recebido. À noite, levaram o
rapaz a um quarto, ao lado dos aposentos das princesas, e deixaram sua porta aberta,
para que pudesse ouvir o que se passava no quarto das filhas do rei. O príncipe deveria
ficar toda a noite acordado, mas em pouco tempo adormeceu. Quando acordou, de
manhã, viu que as princesas haviam dançado toda a noite, pois as solas de seus sapatos
estavam gastas e cheias de buracos.
O mesmo aconteceu nas duas noites seguintes e, por isso, no terceiro dia, o rei
ordenou que ele fosse enforcado. Depois desse príncipe vieram outros, mas nenhum
deles teve sucesso e todos acabaram perdendo sua vida da mesma maneira. Algum
tempo depois, um soldado, viajando pelo reino, resolveu se apresentar ao palácio, para
tentar resolver o mistério dos sapatos gastos das princesas. No caminho, encontrou uma
velha que lhe perguntou para onde ia e o soldado respondeu: Vou ao palácio para
descobrir onde as princesas dançam à noite.
A velha, que era uma fada disfarçada, disse ao rapaz:
— Se quer mesmo descobrir, não beba nada que as princesas lhe oferecerem. Jogue fora
27

a bebida e finja que está dormindo. Assim que saírem, vá atrás delas.
Então a velha deu ao soldado uma capa mágica e explicou:
— Com essa capa você ficará invisível e poderá seguir as princesas sem que elas
percebam.
O soldado, muito agradecido, pegou a capa e foi ao palácio, se apresentar ao rei. Assim
que anoiteceu, o levaram ao pequeno quarto, ao lado dos aposentos onde dormiam as
filhas do rei.
Quando o soldado se preparava para passar a noite de guarda, a princesa mais
velha lhe serviu uma taça de vinho. O rapaz fingiu beber, mas sem que a moça
percebesse, jogou o vinho fora. Depois, deitou-se na cama e começou a roncar.
Assim que as princesas ouviram os roncos, abriram seus armários e se vestiram
com belíssimos vestidos de baile. Calçaram seus sapatos, colocaram as joias, e já
estavam quase prontas quando a princesa mais nova disse, preocupada:
— Não sei o que é, mas estou com pressentimentos...
A irmã mais velha, rindo, respondeu:
— Que bobagem... nenhum deles conseguiu nos seguir. Está ouvindo como esse soldado
ronca?
Em seguida, as princesas foram até o meio do quarto, bateram palmas e um grande
alçapão se abriu. Pelo buraco da fechadura, o soldado viu as moças descendo pelo
alçapão, uma a uma, e se preparou para segui-las.
Colocou a capa mágica e, completamente invisível, acompanhou bem de perto os passos
das princesas. No último degrau da escada, sem perceber, pisou na barra do vestido da
mais nova, que gritou:
— Alguém pisou no meu vestido!
A irmã mais velha respondeu:
— Que bobagem.... Deve ter sido um prego!
A escada terminava em um bosque, onde as árvores eram de prata. O soldado,
bem depressa, quebrou um raminho e guardou no bolso de sua jaqueta. Depois,
passaram por outro bosque, onde as árvores eram de ouro. O soldado quebrou outro
raminho, que também guardou no bolso da jaqueta.
Por fim, atravessaram um terceiro bosque, onde as árvores eram de diamantes. O
soldado quebrou outro raminho e guardou em seu bolso, junto com os outros dois ramos.
Enfim as princesas chegaram a um grande lago, onde doze príncipes, jovens e
bonitos, as esperavam em doze barcos. Cada princesa entrou em um barco e o soldado
saltou para o barco da princesa mais nova.
Quando chegaram ao outro lado do lago, o soldado ouviu a música alegre de um
baile, que acontecia nos jardins iluminados de um grande palácio. No baile, cada príncipe
dançou com sua princesa, e o soldado, invisível, dançou sozinho entre eles.
No meio da festa, serviram vinho para a princesa mais nova, em uma linda taça de
ouro, mas antes que ela pudesse provar, o soldado bebeu todo o vinho. A princesinha
assustou-se ao ver o vinho de sua taça desaparecer e contou para a irmã mais velha. A
irmã riu, disse que ela devia estar enganada e continuou dançando com seu par.
As princesas dançaram, dançaram, até que as solas de seus sapatos ficaram bem
gastas. Então, pararam de dançar, e foram levadas para os barcos. Na volta, o soldado
atravessou no barco da princesa mais velha e quando chegaram à outra margem do lago,
correu na frente das moças, para se deitar antes que elas chegassem.
No outro dia, o soldado não contou ao rei nada do que tinha visto, pois desejava
continuar seguindo as princesas nas noites seguintes, protegido pela capa mágica. Na
terceira noite, o rapaz pegou uma das taças de ouro do palácio e guardou em sua jaqueta.
Na manhã do terceiro dia, bem cedinho, o soldado foi chamado à presença do rei.
As princesas estavam escondidas atrás da porta, para ouvir o que ele diria e quando o rei
28

perguntou onde suas doze filhas dançavam todas as noites, levaram um susto com a
resposta do soldado:
— As princesas dançam com doze príncipes num castelo debaixo da terra.
Então, o soldado contou ao rei tudo o que tinha visto nas noites em que havia
seguido as princesas e como prova do que dizia, mostrou os raminhos das árvores dos
três bosques e a taça de ouro.
O rei chamou suas filhas e perguntou se era verdade o que o soldado dizia. Ao
verem o seu segredo descoberto, as moças não tiveram outra escolha e confessaram
tudo.
Quando o rei perguntou ao soldado qual das princesas ele escolheria para ser sua
esposa, o rapaz escolheu a mais velha, que era a mais bonita das irmãs. O casamento
aconteceu com grandes festas e, depois da morte do rei, o soldado reinou por muitos
anos, com justiça e sabedoria.

Este texto é parte integrante da Biblioteca Bilíngue de Literatura Infantil e Juvenil -


Libras/Português. Acesse pelo site: www.bibliolibras.com.br. Direitos Autorais 2016
Copyright® Os textos das adaptações em Libras e Português da Biblioteca Bilíngue
de Literatura Infantil e Juvenil – Libras/Português podem ser utilizados, reproduzidos
e divulgados livremente, com citação da fonte.

Dialogando com os
gêneros

O conto de fadas, as “Doze princesas bailarinas”, apresenta a mesma temática do poema


narrativo de Cecília Meireles, “A Bailarina”. No entanto, além de enredos diferentes, as narrativas
apresentam-se em diferentes gêneros. Você consegue perceber essas diferenças? Discuta com
os seus colegas:

a- Qual o tempo verbal das duas narrativas?


b- Há, nas duas narrativas, personagens, lugar, tempo, situação inicial, conflito (problema) e
desfecho?
c- Aponte as diferenças entre o gênero poema narrativo e o conto lido.
29

Orientações para Produção Escrita do Poema Narrativo

Você percebeu que o gênero poema narrativo mistura características da poesia e da narração, e
que esse entrelaçamento é capaz de gerar múltiplas possibilidades de leitura?

Produção textual em dupla.... Vamos escrever? Vocês podem escrever sobre bailarinos
e bailarinas...
Momentos:

1. Preparação (discussão do gênero poema narrativo: texto escrito em versos, com produção de
estrofes, que apresente rimas); decidir com o professor: para quem ele será produzido?
(Exposição de um mural na sala ou em uma coletânea de poemas).
2. Pré-escrita: organização da temática, responder com a sua dupla:
a- Quem será a personagem?
b- Onde ela ou ele estará?
c- Qual o seu nome?
d- Quais suas principais características?
e- Qual é o conflito?
f- Qual será o desfecho?
3. Produção textual inicial: fazer um 1º rascunho para mostrar a seu professor e trocar com
outra dupla.
4. Revisão e a reescrita: revisar o seu poema verificando a forma: as rimas, a sonoridade, o
ritmo; e quanto a narrativa: a personagem, o narrador, o enredo bem como aspectos gramaticais,
ortográficos.
30

VI - AVALIANDO OS CONHECIMENTOS

1- Releia o poema a Lua foi ao Cinema – Paulo Leminski. Produza em trio em sua casa um
texto narrativo em prosa sobre a história da estrela que era triste e pequenina.

UNIDADE 2– REPORTAGEM

CAMPO DE ATUAÇÃO: VIDA PÚBLICA


GÊNERO: REPORTAGEM
AGRUPAMENTO: RELATAR
TIPOLOGIA PREDOMINANTE: NARRAR

EIXO DE ORALIDADE - Habilidades


1.33 Respeitar os turnos da fala.
1.34 Escutar e respeitar as considerações dos colegas.
1.36 Tomar a palavra para perguntar, expor, explicar ou confrontar ideias.
1.38 Fazer indagações, perguntas, questionamentos pertinentes ao conteúdo.
1.40 Expressar o que aprendeu a partir do texto apresentado pelos colegas.
EIXO DE SISTEMA DE ESCRITA E ORTOGRAFIA – Habilidades
2.51 Grafar corretamente palavras frequentemente usadas, envolvendo contextos irregulares.
2.52 Conhecer os sinais de acentuação e o que representam.
EIXO DE LEITURA – Habilidades
4.1.18 Identificar o objetivo de um texto.
4.1.27 Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e outras notações (aspas,
itálico, negrito etc.) e recursos gráficos (tamanho, cor e distribuição do texto na página).
EIXO DE PRODUÇÃO TEXTUAL – Habilidades
3.2 Definir o tema de acordo com a situação comunicativa.
3.3 Definir o objetivo com que se vai produzir o texto.
3.5 Considerar os leitores (para quem) e o tema.
3.96 Avaliar a legibilidade dos textos, em relação ao controle do traçado de letras, disposição do
texto na página e da força para imprimir letras.
3.99 Avaliar a correção na grafia de palavras de uso frequente.
DESCRITORES DO SPAECE
D13 Localizar informação explícita em textos.
D18 Reconhecer o tema ou assunto de um texto lido.
D19 Distinguir fato de opinião relativa a este fato.
D21 Reconhecer o gênero discursivo.
D22 Identificar o propósito comunicativo em diferentes gêneros.
D25 - Reconhecer as relações entre partes de um texto, identificando os recursos coesivos que
contribuem para a sua continuidade.
D26 - Reconhecer o sentido das relações lógico-discursivas marcados por conjunções, advérbios
etc.
31

II – Introduzindo o gênero

Fonte: http://cnews.com.br/cnews/noticias/98422/diario_do_nordeste_deixa_de_circular_aos_domingos

Para conversar:
O jornal é um dos suportes mais conhecidos para veicular informações. A Manchete que introduz
o gênero Reportagem é do Jornal Diário do Nordeste.
- Vocês conhecem esse jornal?
- Já viram as seções, os cadernos, as notícias, as reportagens, as charges, os horóscopos, os
artigos de opinião etc?
- Que tal manusearmos um jornal impresso e verificar como as informações são veiculadas?

Onde no jornal, encontraremos as informações se quisermos:


 Comprar uma casa?
 Informar sobre o aumento do pão?
 Conhecer os filmes que estão passando?
 Ler tirinhas?
 Saber sobre o horóscopo?
 Conhecer uma charge política?
 Saber as notícias do dia a dia?

II - Conhecendo o gênero

Vamos encontrar as reportagens no Jornal? Pesquise as reportagens em grupo sobre


temas atuais. Em seguida, socialize com seus colegas. Depois, respondam aos questionamentos:
➢ O que você conseguiu observar nas reportagens do jornal?
➢ Quais são os objetivos de uma reportagem?
➢ A reportagem é gerada para adquirir informação sobre determinado assunto ou
podem ser inventadas pelo autor?
➢ Onde as reportagens costumam ser publicadas?
➢ Quais informações você obteve por meio de uma reportagem?
➢ Como o texto está organizado?
➢ Qual a finalidade do gênero textual reportagem?
➢ O que vocês entenderam da reportagem?
32

Reportagem

Edição do dia 23/05/2016


24/05/2016 01h58 - Atualizado em 24/05/2016 01h58
Crise leva jovens a abandonar os sonhos e aceitar qualquer emprego

24,1% dos brasileiros entre 18 e 24 anos estão atrás de trabalho.


Jovens perceberam que está cada vez mais difícil o emprego dos sonhos.

A crise econômica está levando um número crescente de jovens a abandonar o sonho de um grande
emprego e a aceitar qualquer oportunidade de trabalho. Eles já foram o pesadelo de muito Recursos
Humanos (RH). Jovens nascidos nas décadas de 1980 e 1990, cheios de energia, mas zero
pacientes. Essa geração acabou de ter um choque de realidade.
"Esses jovens estão se dando conta de que a vida não era tão fácil quanto eles imaginavam. E o que
os dilemas e os dramas que os pais viveram tinham suas razões, que eles estão experienciando
agora", analisa o antropólogo Michel Alcoforado.
O que esses jovens estão vivendo é a crise. 24,1% dos brasileiros entre 18 e 24 anos estão atrás de
trabalho.
"É interessante ver jovens que achavam que antes dos 30 iam virar diretores, jovens que achavam
que podiam questionar a hierarquia do seu mundo do trabalho estão dizendo 'olha', melhor ficar quieto
no meu quadrado enquanto ainda tem emprego", diz o antropólogo.
Esses jovens estão atrás do primeiro emprego. E está difícil. "Eu vim no começo do ano e tinha mais
vagas. Só que agora a gente encontra uma ou nenhuma. Aí fica meio difícil de conseguir um
emprego", conta a estudante Letícia da Paz.
E o salário, que eles esperavam que já começasse alto? "Há uns três anos, logo quando eu sai do
Ensino Médio, a vaga de estágio o valor era entre R$ 1,2 mil e R$ 1,3 mil. Hoje a vaga de estágio que
estou conseguindo é de R$ 700. Então defasou muito", diz a estudante Cássia Soares.
Diante da primeira crise econômica, a relação dessa geração com o dinheiro também mudou. Os mais
jovens perceberam que precisam guardar um pouco em vez de gastar tudo que ganham e esse
comportamento é uma novidade, começou de dois anos pra cá.
Uma pesquisa feita com jovens no país todo mostrou que 32% deles vêm economizando há dois
anos. Outros 34% começaram a fazer isso neste ano e o resto não guarda dinheiro porque não sobra
nada ou porque não tem interesse.
"Estou deixando de comprar coisas, sair com a namorada, está muito difícil. O dinheiro está sumindo
no bolso", diz Wesley Coelho, que está desempregado.

Fonte: http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2016/05/crise-leva-jovens-
abandonar-os-sonhos-e-aceitar-qualquer-emprego.html
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Converse com seus colegas, com a mediação do professor,


sobre os seguintes pontos:
Você é um jovem que pensa em seu futuro?
Por que os jovens da reportagem estão abandonando seus
sonhos?
Por que atualmente aceitam qualquer emprego? Você
acha que atualmente é fácil encontrar trabalho?

Agora, responda:

01.Qual o título da Reportagem?


______________________________________________________________________________
02.Qual o lide ou texto introdutório? Escreva.
______________________________________________________________________________
03.Na abertura da reportagem o autor buscou chamar a atenção do leitor. Como?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
04.Uma reportagem não deve se limitar a um único fato, a um só exemplo, a uma única
perspectiva. A análise do assunto: Dificuldades de trabalho para os jovens, apresenta várias
razões para os jovens aceitarem qualquer trabalho. Quais são essas razões?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
05.Sublinhe no texto as falas de um especialista que busca explicar o que está acontecendo no
mundo do trabalho.

06.Escreva o que você entende do trecho: “O dinheiro está sumindo no bolso", dito pelo
entrevistado Wesley Coelho, que está desempregado.
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
07.Os jovens sonhavam que iam ser diretores aos 30 anos, mas esse sonho não está sendo
realizado. O antropólogo menciona que “(...) jovens que achavam que podiam questionar a
hierarquia do seu mundo do trabalho estão dizendo 'olha', melhor ficar quieto no meu quadrado
enquanto ainda tem emprego". A expressão “melhor ficar quieto no meu quadrado” significa que:
( ) os jovens não querem respeitar os chefes;
( ) acreditam que os chefes devem ouvi-los quando quiserem dar opiniões;
( ) não discutir com os chefes, pois se assim o fizerem, poderão perder o seu trabalho.
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08.A estudante entrevistada pelo autor da reportagem diz: "Há uns três anos, logo quando eu sai
do Ensino Médio, a vaga de estágio o valor era entre R$ 1,2 mil e R$ 1,3 mil. Hoje a vaga de
estágio que estou conseguindo é de R$ 700. Então defasou muito". A palavra “defasou” pode
significar que:

( ) houve uma desvalorização do valor pago pelo estágio.


( ) ficou difícil encontrar vagas para o estágio
( ) com o tempo o valor do estágio aumenta.

09.O termo “então” dito por Cássia em “Então defasou muito”, pode ser PERFEITAMENTE
substituído por:
( ) mas – dando ideia de oposição
( ) porque – exprimindo ideia de explicação
( ) dessa forma – fornecendo ideia de conclusão

10.A reportagem aprofunda a investigação de um fato ou de um tema de interesse da


sociedade. O autor busca Informações com especialistas, busca entrevistar pessoas – aprofundar
o tema. Retire do texto os nomes de todos os entrevistados:

1º: _______________________________________________________________________

2º: _______________________________________________________________________

3º: _______________________________________________________________________

11.Na reportagem há marcas da oralidade, embora o texto jornalístico seja escrito no Jornal o
Globo em sua versão digital veiculada pela internet. Retire da reportagem trechos que confirmem
as marcas da oralidade.
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________

12.De acordo com o texto, coloque V (VERDADEIRAS) e F (FALSAS) sobre temática apresentada
pelo jornalista:
( ) os jovens tiveram que enfrentar uma realidade dura de falta de trabalho e aceitar ser
pacientes para permanecer no trabalho.
( ) o fato apresentado no texto é: 24,1% dos brasileiros entre 18 e 24 anos estão procurando
trabalho”.
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( ) uma das opiniões retratadas no texto é “melhor ficar quieto em meu trabalho enquanto tem
emprego”.
( ) apesar da crise os jovens podem conseguir trabalho e ganhar melhor.

III - Aprofundando o gênero

Reportagem

A reportagem tem objetivo de proporcionar ao público leitor a interação com


os fatos decorrentes da sociedade. A reportagem precisa ir além de uma
simples notificação, fato representado pela notícia. Ela é resultante de
inúmeras relações de causa e efeito, questionamentos, comparações entre
pontos de vista diferentes, dados estatísticos, dentre outros pressupostos.
Podemos encontrar essas reportagens em jornais, revistas, jornais
televisivos e também na internet! A reportagem escrita é dividida em três
partes: manchete, lead e corpo.

 Manchete: compreende o título da reportagem, que tem como objetivo


resumir o que será dito. Além disso, deve despertar o interesse do
leitor.
 Lide (ou olho): Pequeno resumo que aparece depois do título, a fim de chamar mais a atenção
do leitor.
 Corpo: desenvolvimento do assunto abordado, com linguagem direcionada ao público-alvo.

É muito bom aprofundar sobre fatos informados e de interesse da sociedade!


Fonte: http://www.brasilescola.com/redacao/a-reportagem.htm

Professor, converse com os alunos sobre a importância da reportagem e sua função social. Leve
mais reportagens para serem lidas na turma. Peça que os alunos assistam ao jornal na televisão
e registrem os fatos mais interessantes por eles observados para socializar em sala.

Vamos refletir um pouco mais sobre o gênero!

QUAL A DIFERENÇA ENTRE REPORTAGEM E NOTÍCIA?

NOTÍCIA REPORTAGEM
Relata FATOS do cotidiano de forma Vai além da apresentação de fatos do cotidianos.
objetiva e simples
Não há análises dos fatos. Analisa detalhadamente os fatos.
Não aprofunda as causas e Levanta dados, apresenta entrevistas com
consequências dos fatos. testemunhas e/ou especialistas, aprofunda as causas
e consequências dos fatos.
Apresenta um texto mais curto e de Apresenta opiniões e informações sobre determinado
conteúdo válido a curto prazo. acontecimento ou tema.
Não há assinatura do jornalista. Em geral, há assinatura do jornalista.

3. Assista à reportagem, Mercado de trabalho: desemprego entre jovens mais que dobra em
dez estados, apresentada em vídeo que você encontrará no link: http://g1.globo.com/globo-
news/jornal-das-dez/videos/v/mercado-de-trabalho-desemprego-entre-jovens-mais-que-
dobra-em-dez-estados/6881631/ e faça o que se pede:
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Vamos refletir sobre a reportagem assistida!

 Qual o tema discutido na reportagem?


 Quais são os fatos apresentados?
 Qual a sua opinião a respeito do tema tratado?
 Há pessoas entrevistadas? Qual a importância delas para a reportagem?
 Liste as principais características da reportagem televisiva.
 Qual a diferença das duas reportagens (a veiculada pela internet e a impressa),
apresentadas nesta unidade?

IV - Produzindo o gênero

Vamos escrever uma Pequena Reportagem

1. Escolha um tema importante para comunidade: pode escolher sobre as expectativas de futuro
dos jovens da escola: O que sonham como profissão?
Você precisa ir em busca de temas que despertem interesse em um grande número de pessoas.
Para isso, é necessário pensar no contexto atual das notícias e das reportagens.
Diante dessas opções e com um olhar inovador, escolha um tema que faça o leitor querer saber
de mais detalhes.
Existem várias opções de direcionamento de uma reportagem. Podem ser matérias especiais de
valor histórico, ou o perfil de um personagem específico, ou o caso do desemprego entre jovens.
Também há linha instrucional, onde ensina o leitor a fazer algo, ou fala sobre bastidores de
algum evento incomum.
2. Faça uma pesquisa sobre o assunto escolhido
Para encontrar o enfoque ideal, pesquise o tema e armazene o máximo de informação, para
definir qual será a abordagem da reportagem jornalística. Vá além da busca online e pesquise em
livros, artigos ou arquivos históricos se necessário.
3. Defina seu público-alvo
Agora que você já sabe o tema da reportagem, é hora de pensar quem irá se interessar pela
leitura do tema. Afinal, como escrever uma reportagem jornalística depende do que seu público
gosta ou não.
Ao identificar as características do leitor, é mais fácil entender qual serão os pontos mais
interessantes do assunto que serão explorados. Nesta etapa também serão escolhidos os
entrevistados, que darão credibilidade a abordagem elaborada.
4. Prepare-se para as entrevistas
É fundamental que você junto com o seu grupo pesquise sobre os entrevistados antes de realizar
o encontro para coletar as informações que deseja.
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Envie com antecedência as perguntas para o entrevistado para que ele compreenda o enfoque
que a reportagem terá, antes de responder as questões.
Priorize as perguntas abertas para que a resposta do entrevistado flua. Grave a conversa para
não ficar preso às anotações, e deixar algo importante passar.
5. Transcreva o conteúdo coletado nas entrevistas
A transcrição pode ser uma tarefa entediante e longa, mas é muito importante. Isso faz com que
as citações sejam fiéis ao que foi dito pelo entrevistado. Escolha os depoimentos mais
interessantes para compor a reportagem, pode colocar as fotos do entrevistado.
6. Escolha como será o formato da reportagem
Nas matérias especiais, o modelo da pirâmide invertida (assunto mais geral para o mais
particular) não é obrigatório. Por ser um texto mais longo, o jornalista tem a liberdade de definir
como trabalhar a apresentação do conteúdo.
A intenção é envolver o leitor. Para isso, o início da matéria necessita despertar emoções.
Desenvolva o texto de forma criativa para que o tema central seja algo relevante para o público-
alvo.
7. Comece a montar a escrita da reportagem jornalística
Ao iniciar a montagem da reportagem, o jornalista deve criar um esboço, para escolher a ordem
das informações. Em seguida o jornalista deve começar a pensar no gancho da reportagem, que
ficará no lide. É a chance de envolver o leitor e convencê-lo a acompanhar sua história.
8. Finalize e revise a reportagem
Depois de terminar a escrita, o jornalista precisa deixar sua mente descansar. Isso evita a
possibilidade de deixar escapar erros na hora de revisar a matéria.
É importante reler todo o material com calma, algumas vezes. Podem aparecer cortes ou
inclusões de informações. Peça a opinião de um colega antes de finalizar a reportagem
jornalística, como uma nova revisão.

Fonte: http://academiadojornalista.com.br/como-escrever-uma-reportagem-jornalistica/

V - Avaliando os conhecimentos
Vamos fazer a reescrita da reportagem!
1. Troque os textos com as demais duplas para o momento da revisão. Observe e faça as
alterações pertinentes relacionadas aos elementos da reportagem, à gramática, à ortografia, à
clareza e à objetividade das informações. Leve em consideração as características do gênero.
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UNIDADE 3– CARTA DE LEITOR

CAMPO DE ATUAÇÃO: CAMPO DA VIDA PÚBLICA


GÊNERO: CARTA DE LEITOR
TIPOLOGIA TEXTUAL: ARGUMENTATIVA
AGRUPAMENTO: ARGUMENTAR

EIXO DE ORALIDADE - Habilidades


1.33 Respeitar os turnos da fala.
1.34 Escutar e respeitar as considerações dos colegas.
1.36 Tomar a palavra para perguntar, expor, explicar ou confrontar ideias.
1.38 Fazer indagações, perguntas, questionamentos pertinentes ao conteúdo.
1.40 Expressar o que aprendeu a partir do texto apresentado pelos colegas.

EIXO DE SISTEMA DE ESCRITA E ORTOGRAFIA – Habilidades


2.51 Grafar corretamente palavras frequentemente usadas, envolvendo contextos irregulares.
2.52 Conhecer os sinais de acentuação e o que representam.
3.63. Empregar os elementos que caracterizam o gênero carta de leitor para utilizá-los na
produção de textos próprios.

EIXO DE LEITURA – Habilidades


4.1.18 Identificar o objetivo de um texto.
4.1.19 Confirmar, refazendo se necessário, previsões formuladas antes da leitura.
4.1.21 Inferir informações pressupostas ou subentendidas no texto.
4.1.27 Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e outras notações (aspas,
itálico, negrito etc.) e recursos gráficos (tamanho, cor e distribuição do texto na página).
4.1.38 Identificar a tese defendida pelo autor.

EIXO DE PRODUÇÃO TEXTUAL – Habilidades


3.2 Definir o tema de acordo com a situação comunicativa.
3.3 Definir o objetivo com que se vai produzir o texto.
3.5 Considerar os leitores (para quem) e o tema.
3.96 Avaliar a legibilidade dos textos, em relação ao controle do traçado de letras, disposição do
texto na página e da força para imprimir letras.
3.99 Avaliar a correção na grafia de palavras de uso frequente.

DESCRITORES DO SPAECE
D18 Reconhecer o tema ou assunto de um texto lido.
D19 Distinguir fato de opinião relativa a este fato.
D21 Reconhecer o gênero discursivo.
D22 Identificar o propósito comunicativo em diferentes gêneros.
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I – INTRODUZINDO O GÊNERO

DO QUE SE
REMETENTE DESTINATÁRIO OPINIÃO
TRATA?

ARGUMENTAÇÃO GÊNERO
DIÁLOGO
TEXTUAL OBJETIVO

Vamos refletir!

Você já observou que nas revistas, nos jornais, nos sites, ou seja, numa boa parte dos
meios de comunicação há um espaço exclusivo para o leitor colocar a sua opinião,
expressar as suas ideias, fazer comentários acerca de alguns assuntos, dos temas, ou de
tecer elogios? Pois é nesse espaço que os leitores interagem com o assunto exposto,
chamado “CARTA DO LEITOR”. Os editores, pensando em seus leitores, selecionam
temáticas interessantes, desenvolvem os assuntos, estabelecendo um diálogo com o
público ao qual destina suas produções. Em seguida, os leitores colocam seus pareceres,
seu ponto de vista a respeito daquele assunto.

E, aí. Diante do início da nossa conversa, há uma


diferença entre a carta pessoal e a carta do leitor?
Qual seria? Seria o formato (a estrutura)? Seria o
conteúdo?, seria o destinatário? Apresente as suas
diferenças observadas por você entre as cartas.

II – CONHECENDO O GÊNERO

Veja os exemplos:
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Carta 01:

Carta 02:

Discuta com os seus colegas:

01.Qual o objetivo da CARTA01?


______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
02.Qual o problema apresentado pela autora da CARTA01?
______________________________________________________________________________
03.O que a CARTA01 reivindica?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
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04.Qual o objetivo da CARTA 02?


______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
05.Qual o problema apresentado pela autora da CARTA02?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
06.O que a CARTA02 reivindica?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________

O QUE NÃO PODE FALTAR EM UMA CARTA AO LEITOR

Identificação do CELULAR
Leitor
(Nome, cidade, pode Maria da Graças Neves
vir também ao final Professora,
da carta) Fortaleza- CE

De acordo com a Reportagem publicada em 01-08-


Referência a 2018 em seu jornal: “Telefone celular também é
Reportagem lida usado para Alfabetização”, acho que essa ideia é
muito positiva, porque o celular se tornou uma
ferramenta presente em todas as classes sociais e
no nosso dia a dia, então por que não usá-lo para
Opinião do leitor aprendizagem? Acho que muitas pessoas utilizam o
e argumentos celular para invadir a privacidade de outras, porém
para fundamentar essa possibilidade de usá-lo como recurso de
a opinião Alfabetização, encheu-me de esperança para ajudar
as crianças a se alfabetizarem com uso dos
recursos do celular.
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Refletindo sobre o texto – Carta do Leitor

a) Qual a finalidade da carta?


b) Qual o tema que o leitor discute?
c) Como ele se posiciona diante do tema que discute?
d) Como termina a carta?
e) Onde a carta circula?
f) Quem é o autor ou autora da carta?
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III – APROFUNDANDO O GÊNERO

Para saber mais:


A carta do leitor é um gênero produzido por um leitor de jornal ou revista que pretende
comentar, criticar, elogiar, etc. fatos/temas atuais ou publicados em edições anteriores.

O papel discursivo de emissor, ao escrever a carta, geralmente é de um cidadão


comprometido com questões sociais. Os destinatários são leitores do jornal ou revista
(suporte do gênero), em especial, leitores que se interessam pela seção que abarca a
carta do leitor.
 O papel discursivo do destinatário é o de leitor do jornal ou revista interessando em ter
mais informações sobre o tema, observando prismas distintos.

O leitor se vale desse gênero para “dizer” algo ao autor de um texto ou ao veículo
institucional que o circulou, contemplando ações comunicativas como: elogiar,
questionar ou criticar. Já os temas podem ser diversos, assim com um mesmo assunto
pode ser abordado de formas variadas – mas são sempre atuais.

A carta do leitor estabelece uma interação direta entre dois indivíduos dentro de uma
relação específica em circunstâncias específicas. Porém, a relação estabelecida entre o
produtor e o destinatário não é comercial ou afetiva, visto que estes apenas
complementam ou divergem em pontos de vistas sobre determinado assunto ou tema.

Caracteriza-se pela ausência do contato imediato entre produtor e destinatário, ou seja, o


leitor, o autor do texto e a equipe do jornal ou revista não se conhecem. O suporte
convencional das cartas do leitor são as revistas e os jornais impressos ou eletrônicos.

O valor desse gênero na sociedade se dá na medida em que propicia a capacidade de


analisar informações. No entanto, não tem grande valoração dentro do jornal/revista, já
que os leitores desses suportes, geralmente, estão mais propensos a realizar leituras de
notícias e reportagens.
A circulação desse gênero ocorre, assim, no meio familiar, escolar, empresarial, comercial,
cultural, etc.
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Você sabe a diferença entre OPINIÃO E ARGUMENTO?

Opinião: é o conceito que temos sobre algo, é a posição que


assumimos em relação a um assunto: gostar ou não gostar.
Argumentos: são as ideias que expressamos para justificar a
nossa posição. Quando gostamos de algo, estamos opinando,
quando explicamos por que gostamos, estamos argumentando.

Lembra-se deste Texto de Divulgação Científica “Porque as estrelas brilham no céu”,


escrito no Caderno de Práticas Pedagógicas, volume 1, Unidade 3, publicado na Revista
CHC?

Por que as estrelas parecem brilhar no céu?

O pisca-pisca acontece porque a luz desses astros precisa


atravessar a atmosfera da Terra

Olhe para o céu. Se você já fez este gesto em uma noite sem nuvens e com
muitas estrelas deve ter ficado encantado. Que brilho tem as estrelas na imensidão do
espaço, não é mesmo? Porém, esses astros não apresentam, para os olhos humanos,
um brilho fixo. Elas parecem tremer ou piscar. Será?
Na verdade, o pisca-pisca das estrelas é fruto de um fenômeno chamado pelos
cientistas de cintilação, que acontece por causa do deslocamento da luz desses astros
em direção à Terra. Esse efeito se dá porque a luz dos astros precisa atravessar a
atmosfera do planeta, onde há gases que formam camadas que estão em diferentes
temperaturas e em movimento constante.
Portanto, para iluminar o céu terrestre, a luz das estrelas precisa passar por uma
espessa e agitada camada de gases, causando o efeito de tremor das estrelas a que
assistimos, algumas vezes, no céu. A intensidade da cintilação pode ser maior ou
menor, dependendo do caminho que a luz das estrelas precisa percorrer até atravessar
toda a atmosfera da Terra. Ou seja: quanto mais movimentos apresentarem as
camadas que compõem a atmosfera e mais longo for o caminho percorrido pela luz das
estrelas para atravessá-la, mais a cintilação será percebida.
Faça um teste observando uma estrela que acaba de aparecer no horizonte e
outra localizada logo acima da sua cabeça. A primeira parece piscar bem mais porque,
no horizonte, os raios de luz precisam atravessar uma camada de ar muito maior do
que no Zênite – o nome que se dá à posição vertical dos astros, localizados bem no
meio do céu. Interessante, não?

Agora, leia a Carta de leitor e observe a opinião de uma leitora sobre o Texto de
Divulgação Científica “Porque as estrelas brilham no céu.
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Carta de leitor
_______________________________________________

Meu nome é Lorena, sou de Fortaleza e tenho 11 anos. Super amei o texto sobre o porquê
de as estrelas brilharem no céu, publicado por Rute Helena Trevisan do Departamento de
Física da Universidade de Campinas. Nunca tinha observado esse fenômeno, e acho que,
muitas vezes, não dou atenção as coisas da natureza como o brilho das estrelas e as
maravilhas do céu. Fiz o teste e observei a primeira estrela que apareceu no horizonte e a
outra que surgiu localizada em minha cabeça. A primeira, de fato, conforme o texto
publicado, pareceu brilhar mais que a segunda. Perceber isso foi incrível, por isso quero
pedir que continuem escrevendo sobre estrelas! Obrigada pela matéria revista CHC!

Discuta com os seus colegas:

01.Quem a escreveu a carta?


______________________________________________________________________________
02.Para quem a carta foi redigida?
______________________________________________________________________________
03.Qual o assunto abordado na carta?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
04Qual a opinião de Lorena sobre o texto de Divulgação Científica?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
05.Quais são os argumentos que ela utiliza para justificar a sua posição?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
06.Releia a passagem da carta: “Perceber isso foi incrível, por isso quero pedir que continuem
escrevendo sobre estrelas!”. A palavra destacada dá ideia de:

( ) consequência ( ) causa ( ) oposição ( ) conclusão

IV – PRODUZINDO O GÊNERO

Sugestão: Leia a Reportagem da Unidade 2, deste Caderno, editada no dia 23/05/2016,


24/05/2016 01h58 - Atualizado em 24/05/2016 01h58, com o título: “Crise leva jovens a
abandonar os sonhos e aceitar qualquer emprego”, publicada do G1, “O Globo”. Você pode
escolher elogiar a Reportagem ou criticá-la de forma negativa. Leve em consideração as
características do gênero.
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COMO PRODUZIR A CARTA AO LEITOR?

Durante a escrita, professor, você poderá questionar:

 Como podemos começar a carta?


 O que é preciso ter na carta?
 Qual a nossa posição/opinião em relação à temática de os jovens abandonarem os seus
sonhos e aceitar qualquer emprego?
 Quais são os argumentos para defender a nossa opinião?
 O que você diria ao jornalista que publicou a Reportagem?
 Os leitores compreenderão nossa posição?
 Como vamos sustentar nossa opinião?

IV – AVALIANDO CONHECIMENTOS

Professor, avalie de forma coletiva a carta de leitor com os seus alunos, seguindo os critérios a
seguir:
CRITÉRIOS DE REVISÃO DA CARTA DO LEITOR SIM NÃO
A carta do leitor está cumprindo o seu principal objetivo: apresentar
a opinião do leitor e os argumentos sobre a matéria lida ou sobre
fatos, acontecimentos ou assuntos veiculados nela?
A carta possui:
a. referência à matéria que está sendo comentada?
b.b. posicionamento/opinião do leitor em relação ao fato ou à matéria
comentada?
c. argumentos que defendem a opinião do leitor, produtor da carta?

c. d. dados de identificação do leitor como cidade e a sigla do Estado


em que foi escrita, nome completo de quem escreveu?
e. as informações da carta aparecem de maneira direta, sem
rodeios, de maneira que o que se diz possa ser compreendido
facilmente?
f. a opinião apresentada é feita de forma respeitosa?
g. a escrita em primeira pessoa?
h. a escrita de forma que os leitores da revista possam se
interessarem por ela?
i. correção do ponto de vista ortográfico?
j. endereçamento para quem deve ler?
l. uma despedida no término?
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UNIDADE 4 – CHARGE

Fonte da imagem: https://goo.gl/xpGvrx

GÊNERO: CHARGE
AGRUPAMENTO: ARGUMENTAR

EIXO DE PRODUÇÃO TEXTUAL – Habilidades


3.2 Definir o tema de acordo com a situação comunicativa.
3.3 Definir o objetivo com que se vai produzir o texto.
3.5 Considerar os leitores (para quem) e o tema.
3.10. Selecionar o registro linguístico (do mais formal ao informal) considerando a situação de
comunicação.
3.16. Empregar recursos iconográficos (desenhos, fotos, ilustrações), coerentes com o gênero e
com os objetivos do texto.

EIXO DE LEITURA – Habilidades

4.1.28 - Identificar efeitos de ironia ou humor.

EIXO DE ORALIDADE – Habilidades


1.1 Reconhecer a situação de comunicação.
1.9 Recorrer, quando necessário, a fontes de pesquisa diversas para tratamento do tema ou
conteúdo delimitado (enciclopédias, dicionários, sites de internet, livros didáticos, livros de
literatura, TV etc.).
1.14 Utilizar variadas inflexões de voz, modificando o timbre, o volume, o ritmo e a velocidade
com que se articulam sons, como recurso para potencializar comicidade, ironia, expressão de
personagem etc.

DESCRITORES DO SPAECE
D15 Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.
D16 Interpretar textos não-verbais e textos que articulam elementos verbais e não-verbais.
D18 Reconhecer o tema ou assunto de um texto lido.
D21 Reconhecer o gênero discursivo.
D22 Identificar o propósito comunicativo em diferentes gêneros.
D23 Reconhecer os elementos que compõem uma narrativa e o conflito gerador.
D27 Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações.
D28 Reconhecer efeitos de humor e de ironia.
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I – INTRODUZINDO O GÊNERO

Questionamentos
1- O que vocês acham dos acontecimentos do mundo, tais como política, esporte, meio-
ambiente?
2- Vocês costumam se informar sobre o que acontece no mundo moderno?
3- Os seus pais leem ou assistem à telejornais?
4- Vocês acham importante os jovens estarem atentos aos fatos cotidianos?

II- CONHECENDO O GÊNERO

1- Vocês sabem onde está localizada a Rússia?


2- Como vocês imaginam a vida neste país? As cidades, as ruas, os meios de transporte?
3- Vocês acompanharam os jogos da copa pela TV?
4- O Brasil perdeu para qual país?
5- Qual o país foi o campeão da Copa de 2018?

O texto a seguir, retirado do “Estadão” um jornal on-line veiculado pela internet, mostra o luxo do
país russo onde aconteceram os Jogos da Copa do Mundo. Um país com pouca desigualdade
social quando comparado ao Brasil. A foto é do estágio de Fisht Stadium. O local gigantesco está
localizado em Sochi, cidade-sede das Olimpíadas de Inverno de 2014.

Fonte: http://infograficos.estadao.com.br/esportes/descobrindo-a-russia-copa-do-mundo-2018/
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PRIMEIRAS IMPRESSÕES DA RÚSSIA

Por Robson Morelli,


enviado especial à Rússia

A Rússia impressiona, em todos os sentidos. E o torcedor brasileiro que pretende


acompanhar a Copa do Mundo de perto no próximo ano vai poder comprovar isso. As
cidades visitadas pelo Estado são de tirar o fôlego, como Moscou e São Petersburgo. Na
Copa das Confederações, em julho, outras duas cidades-sede do país foram apresentadas
ao mundo: Kazan e Sochi. Todas elas passaram no teste. Nessa época do ano, no verão
russo, as noites são chamadas de ‘noites brancas’. Isso porque escurece tarde, lá pelas
22:00h, e o sol aparece nas primeiras horas da madrugada.
Além das estruturas dos estádios já prontos e que foram utilizados nas
Confederações, as quatro cidades oferecem ao visitante boas opções de passeios, de
praias a lugares históricos. O metrô de Moscou vai ser um capítulo à parte no Mundial. Ele
abrange toda a cidade, do Kremlin a lugares mais distantes. Suas linhas são ordenadas por
cores. Há uma Moscou ao ar livre, com seus monumentos e prédios estatais imponentes,
alguns beirando o Rio Moscou, e outra debaixo da terra, subterrânea, com as lindas e
históricas estações de metrô e shoppings que afundam na terra. Há um desses na Praça
Vermelha. Mas nem tudo são flores na Rússia. A língua é um problema. Poucos falam
inglês ou qualquer outro idioma.
Fonte: http://infograficos.estadao.com.br/esportes/descobrindo-a-russia-copa-do-mundo-2018/

Para discutir com os colegas...

1- Segundo o jornalista, a Rússia impressionou o mundo ao sediar a Copa. Por quê?


2- O que você entende da expressão sublinhada, “As cidades visitadas pelo Estado são de
tirar o fôlego”?
3- Além dos jogos o que mais a Rússia ofereceu aos torcedores?
4- Cite as principais características do metrô russo, um meio de transporte rápido e
confortável.
5- Vocês acham que a realidade do Brasil é semelhante à da Rússia?

Observe que o texto a seguir é uma charge, um gênero textual em que há texto verbal e não-
50

Fonte: http://diariodeafonsobezerra.blogspot.com/2018/05/Charge-do-dia_15.html

Vamos refletir sobre a charge?

Produtor: o produtor da charge é um desenhista, artista, com o sentido voltado para a realidade
contemporânea retratada em seu trabalho, que está a par dos atos e conhecimentos relativos ao
cotidiano.

Destinatário: leitor habitual de jornais, revistas e outros suportes de notícias, pois a charge se
constrói com informações publicadas, exigindo um leitor fiel, que relaciona a charge com textos do
repertório jornalístico e realiza construção de sentidos para uma leitura enunciativa. O leitor deve
ser capaz de construir o texto da enunciação estabelecendo um “contato comunicacional” com a
charge, para que a mesma não se limite apenas ao papel de mera ilustração.

Objetivos: construir a crítica, estimular outras leituras nos jornais, reconstruir o contexto por meio
da intertextualidade, utilizando o humor, o riso, a zombaria, a ironia e principalmente divertir ao
explorar fatos do cotidiano.

Onde encontrar: Ao considerar a charge pertencente ao gênero da ordem do argumentar, vamos


encontrá-la na esfera midiática, circulando entre outras formas de comunicação jornalística.

Local e época de circulação: em jornais, na internet, revistas de informação e outros meios de


comunicação geralmente ligados ao noticiário.

Fonte: file:///C:/Users/Usuario/Desktop/CADERNO%203/Charge%20experiencia%20did%C3%A1tica.pdf
51

Agora respondas às questões a seguir:


01.Descreva o que você vê na imagem.
______________________________________________________________________________
02. Qual a intenção dos moradores ao pintar a rua?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
03. Quais as cores da pintura e por que escolheram essas cores?
______________________________________________________________________________
04. Durante qual evento a comunidade pinta as ruas da forma apresentada na charge?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
05. Quantos personagens há na charge? Por que só vimos dois?
______________________________________________________________________________
06. Por que o Zé caiu no buraco?
______________________________________________________________________________
07. Em sua cidade há buracos na rua?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
08. Você acredita que a população merece ruas bem pavimentadas, sem buracos?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
09. Reflita o porquê de o produtor ter utilizado esse cenário (moradores pintando a rua com
buracos) para produzir o texto.
______________________________________________________________________________
10. A linguagem na charge é mais formal ou mais coloquial? Responda e justifique retirando do
texto os fragmentos que indiquem a sua opinião.
______________________________________________________________________________
11. Na charge o Zé diz: “Tô aqui!!!”O termo “aqui” refere-se:
( ) ao Brasil.
( ) ao lugar onde ele caiu, isto é, dentro do buraco.
( ) à rua.
12. O produtor da charge, ao criar os três personagens, em que um caí no buraco, ele
intencionou:
( ) causar APENAS humor em seu leitor.
( ) fazer uma crítica em relação aos problemas do Brasil e aos brasileiros que poderiam se
preocupar mais qual a falta de manutenção das ruas.
( ) Informar SOMENTE onde o Zé estava.
52

III – APROFUNDANDO O GÊNERO

Gênero Textual Charge

A Charge é um gênero jornalístico que se utiliza da imagem para expressar à


coletividade e o posicionamento editorial do veículo. É uma crítica carregada de
ironia e que reflete situações do cotidiano. O termo Charge é oriundo do
francês charger e que significa carga, exagero e ataque violento. As Charges
retratam situações da atualidade. Por meio da Charge, o leitor tem a
capacidade de compreender a dinâmica de acontecimentos ocorridos em todo
o mundo. O chargista, como é chamado o profissional que desenha Charges, precisa estar
inteiramente familiarizado com os assuntos para conseguir retratar e transmitir a mensagem em
um único quadro de elementos gráficos.

Fonte: https://www.todamateria.com.br/genero-textual-cartum/. Acesso em 11/08/2018.

Quais são as principais características da charge? Analise a


charge anterior e confira as principais características deste
gênero.

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS CHARGE DAS OLIMPÍADAS DE 2016


Retrata a atualidade; Os brasileiros sofrem com o grande número de
buracos nas ruas e outros problemas sociais.
É usada em uma notícia que retrata um A copa do mundo é um evento de dimensão
fato social ou político de relevância; internacional que envolve muito dinheiro e grande
divulgação nas mídias.
Se origina na notícia jornalística; O produtor da Charge critica a atenção que os
Reflete na imagem o posicionamento brasileiros dão ao futebol e muitos esquecem dos
editorial do veículo; problemas sociais e políticos do Brasil.

A Charge também pode ser chamada de No diálogo, o Zé parece que não foi ajudar os
texto visual em que utiliza o humor ao amigos a pintar a rua com as cores da copa, mas
mesmo tempo em que critica; logo vimos que ele caiu em um grande buraco.
Essa surpresa “Tô aqui!!! Cai no buraco...” causou
riso, ou seja efeitos de humor.
Como se alimenta da novidade, é tida Quando a Charge foi produzida, as notícias
como uma narrativa efêmera, isto é, estavam todas voltadas para esse evento mundial
vinculada ao momento atual. ocorrido na Rússia, isto é, A Copa de 2018.

Enfim, as charges utilizam os recursos do desenho e do humor para tecer algum tipo de crítica a
diversas situações do cotidiano. Observe a charge a seguir sobre as Olimpíadas 2016 ocorridas
no Brasil.
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01.Descreva os elementos que compõem o desenho: como são apresentados os personagens, as


cores, todos os aspectos visuais do texto e os detalhes que chamam a sua atenção.
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
02.Qual aspecto da realidade brasileira ou mundial está sendo criticado pelo desenhista?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
03. Que traços dos personagens foram exagerados?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
04. Qual o assunto abordado na charge?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
05. Reflita o porquê de o produtor ter utilizado esse cenário para produzir o texto.
___________________________________________________________________________
06. A linguagem na charge é mais formal ou mais coloquial? Responda e justifique retirando do
texto os fragmentos que indiquem a sua opinião.
____________________________________________________________________________

07. Preencha o quadro com as características da charge, veja o modelo da charge sobre a Copa
2018.
54

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS CHARGE DAS OLIMPÍADAS DE 2016

Retrata a atualidade;

É usada em uma notícia que retrata um


fato social ou político de relevância;

Se origina na notícia jornalística;


Reflete na imagem o posicionamento
editorial do veículo;

A charge também pode ser chamada de


texto visual em que utiliza o humor ao
mesmo tempo em que critica;

Como se alimenta da novidade, é tida


como uma narrativa efêmera, isto é,
vinculada ao momento atual.

IV - PRODUZINDO O GÊNERO

Vamos Produzir uma Charge???

Fonte: http://professorescursoeducacaolp.blogspot.com/2011/10/Charge-sobre-bullying.html

Para produção textual, vamos fazer um Mural de Charge. Faça grupos de 04 integrantes para
produzir o texto. Produza um texto verbal e não-verbal de temáticas da atualidade. Você pode
desenhar os personagens de sua charge ou fazer com recortes de revistas, o importante é
escolher temas da atualidade e lançar uma crítica acerca dele. Use a sua criatividade e:
55

O Produtor: é o seu grupo que também será um desenhista, artista, com o sentido voltado para a
realidade contemporânea de seu município, estado ou país. Escolha uma temática atual e
conhecimentos relativos ao cotidiano.
Os Leitores: são os alunos de sua sala de aula ou a comunidade escolar;
Objetivos: construir uma crítica acerca da temática escolhida. Pode usar como fonte de
inspiração: reportagens, notícias e até outras charges, utilizando o humor, o riso, a zombaria, a
ironia e principalmente divertir ao explorar fatos do cotidiano.

VI - AVALIANDO OS CONHECIMENTOS

Após a produção das charges, as equipes irão trocar as produções. Cada grupo irá avaliar as
charges dos colegas identificando: a temática; a crítica; os efeitos de humor, ironia.

Depois dessas análises, a turma irá organizar o Mural de Charges para exposição com base nas
informações a seguir:

Produtores da charge:
Leitores: Alunos do 5º ano ou de toda a escola
Temática crítica:
Análise dos textos verbais:
Análise dos textos não-verbais:
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UNIDADE 1 – POEMA NARRATIVO

CAMPO DE ATUAÇÃO: CAMPO ARTISTICO LITERÁRIO


GÊNERO: POEMA NARRATIVO
TIPOLOGIA TEXTUAL PREDOMINANTE: NARRATIVA
AGRUPAMENTO: NARRAR

EIXO DE ORALIDADE – Habilidades


1.1 Reconhecer a situação de comunicação.
1.9 Recorrer, quando necessário, a fontes de pesquisa diversas para tratamento do tema ou
conteúdo delimitado (enciclopédias, dicionários, sites de internet, livros didáticos, livros de
literatura, TV etc.).
1.14 Utilizar variadas inflexões de voz, modificando o timbre, o volume, o ritmo e a velocidade
com que se articulam sons, como recurso para potencializar comicidade, ironia, expressão de
personagem etc.

EIXO DE LEITURA - Habilidades


4.1.16 - Ativar conhecimentos prévios sobre tema, conteúdo ou assunto, fazendo previsões antes
de sua leitura.
4.1.17 - Ativar conhecimentos prévios sobre os gêneros textuais e suportes nos quais circulam,
fazendo previsões sobre o objetivo, forma e conteúdo antes da leitura.
4.1.19 - Confirmar, refazendo se necessário, previsões formuladas antes da leitura.
4.1.21 - Inferir informações pressupostas ou subentendidas no texto.

EIXO DE PRODUÇÃO TEXTUAL - Habilidades


3.24 Articular o uso dos tempos verbais em narrativas.
3.26 Empregar a primeira ou terceira pessoa para narrar.
3.28 Empregar a pontuação do discurso direto (aspas, travessão, dois pontos) para introduzir falas
de personagens.

DESCRITORES DO SPAECE
D13 - Localizar informação em texto verbal.
D14 - Inferir informação em texto verbal. D15 Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.
D18 Reconhecer o tema ou assunto de um texto lido.
D21 Reconhecer o gênero discursivo.
D22 Identificar o propósito comunicativo em diferentes gêneros.
D23 Reconhecer os elementos que compõem uma narrativa e o conflito gerador.
D24 - Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos sobre
um mesmo tema.
D26 - Reconhecer o sentido das relações lógico-discursivas marcados por conjunções, advérbios
etc.
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I - INTRODUZINDO O GÊNERO

FONTE DA IMAGEM: HTTPS://PT.PNGTREE.COM/FREEPNG/CARTOON-CHILDREN-READING_501763.HTML

1- Você gosta de poemas?


2- Já assistiu a um sarau de poemas?
3- Quais são os poemas de que você mais gosta?
4- Você compreende os sentidos que um poema pode abordar?
5- Há poemas que falam de amor, de dor, de saudade e de outros sentimentos?
6- Você acha que há poemas que contam histórias?

II- CONHECENDO O GÊNERO

Vamos degustar o poema de Paulo Leminski?

A Lua foi ao Cinema

A lua foi ao cinema,

passava um filme engraçado,

a história de uma estrela

que não tinha namorado.

Não tinha porque era apenas

uma estrela bem pequena,

dessas que, quando apagam,

ninguém vai dizer, que pena!

Era uma estrela sozinha,

ninguém olhava para ela,


58

e toda a luz que ela tinha

cabia numa janela.

A lua ficou tão triste

com aquela história de amor,

que até hoje a lua insiste:

– Amanheça, por favor!

Fonte: https://www.pensador.com/frase/OTA3MzE5/Acesso 30/07/2018

Refletindo sobre o texto

a- O que vocês sentiram ao ouvir o poema?


________________________________________________________________________

b- Por que o poema causou esses sentimentos?


________________________________________________________________________

c- Nos versos que falam sobre o porquê de a estrela não ter namorado: “Não tinha porque
era apenas uma estrela bem pequena dessas que, quando apagam, ninguém vai dizer,
que pena! ”, esses versos querem dizer que: (essa questão pode ter mais de uma opção).

( ) a estrela não tinha importância pelo seu tamanho e, por essa razão, não tinha
namorado.
( ) a sua luz iluminava bem mesmo sendo pequena, mas não tinha namorado.
( ) se a estrela fosse maior e iluminasse mais, poderia ter namorado.

d- Por que a estrela era sozinha?


_______________________________________________________________________

e- Quais são os personagens da história?


_______________________________________________________________________

f- Onde você acha que esses personagens moram?


_______________________________________________________________________

g- Na expressão “ninguém vai dizer, que pena! ” Podemos entender que as pessoas não
vão se importar quando a estrela se apagar, porque ela era pequena e com pouca luz.
Você acha que todas as pessoas devem ser valorizadas independente de seu tamanho?
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
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h- Retire do poema os versos que indicam que a lua se importava com a pequena estrela.
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________

i- Por que o verso “– Amanheça, por favor! ” O verbo grifado está em que modo?
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________

j- As narrativas podem conter um narrador-personagem ou um narrador-observador. Qual é


o tipo do narrador deste poema? Por quê?
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________

k- A maioria dos verbos está conjugada em que tempo e em que pessoa verbal?
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________

Vamos conhecer um pouco o autor?


Paulo Leminski Filho foi um poeta e escritor brasileiro. Também atuou como professor, colunista,
crítico literário e realizou diversos trabalhos de tradução. Desde criança, Paulo Leminski
destacou-se por sua genialidade que seria sua marca registrada aos depois. Começou escrever
ainda criança, desenvolvendo estilos próprios de escrita ao desenvolver seus poemas curtos.
Paulo Leminski morreu no ano de 1989, devido ao agravamento da cirrose hepática, deixou
inúmeras obras literárias. Fonte: http://corrosiva.com.br/biografia-paulo-leminski/

III - APROFUNDANDO O GÊNERO

Vamos conhecer mais sobre o gênero Poema Narrativo?


Fonte da imagem : https://goo.gl/qMVxTm
60

1. Discuta com seus colegas os tipos de dança de sua comunidade

Fonte da imagem: https://goo.gl/3B8jLh


a. Quais tipos de dança as pessoas costumam dançar em sua comunidade?
b. Você conhece alguém que tem a dança como trabalho ou profissão?
c. Existem apresentações artísticas de dança em sua cidade? Quais?
d. Você já assistiu a um espetáculo de dança. Comente onde e como se deu a sua
experiência.
e. Há outras danças que necessitam de sapatos especiais para dançar como o ballet
clássico. Vocês as conhecem?

As primeiras sapatilhas de balé tinham as


pontas terrivelmente pesadas para
permitir que a bailarina ficasse na ponta
dos pés facilmente. Este tipo de dança
permite uma maior amplitude de
movimentos que não são comuns nas
escolas tradicionais de balé. Muitos de
seus conceitos vêm de ideias e inovações
ocorridas na dança moderna do século
XX. As bailarinas inspiraram pintores,
escritores e compositores de obras
clássicas como “Lago dos Cisnes”.

III – Aprofundando o gênero

O poema a seguir narra a história de uma menina que queria dançar, ser bailarina. Quem
escreveu foi a autora Cecília Meireles. Após a leitura da professora, responda às questões
oralmente:

1- Você acha que há danças somente para as meninas? Justifique.


2- O ballet é mais “apropriado” para as meninas? Por quê?
3- Se algum menino quisesse fazer ballet você o criticaria?
4- Você acha que tanto meninos quanto meninas têm os mesmos direitos? Justifique.
61

Fonte: http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_infantil/cecilia_meireles.html

Refletindo sobre o texto

Reúna-se com o seu colega e faça as atividades a seguir:

a- A menina do poema tem um desejo. Qual é este desejo? Como ele é expresso no
poema ?
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________

b- Observando a estrutura do poema, como ele foi construído? Tem começo, meio e fim?
________________________________________________________________________
62

c- Retire do texto as seis notas musicais descritas no poema. Por que mesmo não
sabendo as notas, a menina ainda consegue fazer os passos de dança? Ou seja, ela
sabe ficar na ponta do pé, inclinar o corpo para lá e para cá, ações essenciais para uma
bailarina?
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________

d- As palavras destacadas “menina, pequenina e bailarina” são rimas. Rimas são


palavras que terminam com o mesmo som. Pinte da mesma cor as palavras que
rimam no poema.
e- Na 3ª e nas 4ª estrofes aparecem a palavra “lá”. Indique as diferenças de sentido da
mesma palavra nas estrofes.
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________

f- Na segunda estrofe no verso “..” qual a função da palavra em negrito, “mas sabe ficar
na ponta do pé”?

( ) oposição, pois a menina não conhece nem o “dó” nem o “ré”, como pode aprender
a dançar?
( ) consequência, indicar que a menina não saber dançar.
( ) explicação, o porquê de a menina dançar tão bem.

g- Assinale os possíveis sentidos da repetição da palavra “roda” no verso: “Roda, roda,


roda, com os bracinhos no ar”.

( ) continuidade da ação de rodar sem parar,


( ) ênfase a ação de rodar.
( ) fazer entender o que é rodar

h- Na última estrofe, a menina esquece as danças e quer dormir como todas as outras
crianças. Como podemos interpretar a ação da menina?
___________________________________________________________________________

i- O título do poema é “A bailarina”, na sua opinião, por que a autora escolheu esse
título? Você daria outro título ao poema? Qual?
___________________________________________________________________________
63

Vamos conhecer a autora?

Cecília Benevides de Carvalho Meireles nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 7 de novembro


de 1901. Seus pais morreram quando ainda era criança e ela foi criada pela avó chamada
Jacinta, que a vivia cantarolando cantigas e falando ditados populares. Na casa de Cecília havia
um quintal e um mundo encantado: o mundo dos livros! Cecília já gostava dos livros antes mesmo
de aprender a ler e foi aos 9 anos que escreveu o seu primeiro poema. Foi professora, jornalista e
aos 18 já havia lançado o seu primeiro livro. Fundou a primeira biblioteca infantil do Brasil.
Fonte: http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_infantil/cecilia_meireles.html

IV – PRODUZINDO O GÊNERO

01.Atente-se para a leitura do conto escrito em prosa


“As doze princesas bailarinas”.

AS DOZE PRINCESAS BAILARINAS


Adaptação: Sueli Maria de Regino

Era uma vez um rei que tinha doze filhas. As moças eram muito lindas e dormiam
em doze camas, todas no mesmo quarto. Quando as princesas iam dormir, as portas
eram bem fechadas, mas todas as manhãs, os seus sapatos apareciam com as solas
gastas, como se tivessem dançado toda a noite. Por mais que vigiassem as portas do
palácio, ninguém descobria aonde iam as filhas do rei e nem como seus sapatos se
gastavam.
Para resolver o mistério, já que as princesas nada diziam sobre o assunto, o rei decidiu
que se alguém descobrisse onde suas filhas iam dançar todas as noites, poderia escolher
uma delas para se casar e seria o herdeiro do trono. Os pretendentes teriam três dias e
três noites para descobrir aonde iam as princesas, mas se falhassem, seriam enforcados.
O primeiro príncipe a se apresentar foi muito bem recebido. À noite, levaram o
rapaz a um quarto, ao lado dos aposentos das princesas, e deixaram sua porta aberta,
para que pudesse ouvir o que se passava no quarto das filhas do rei. O príncipe deveria
ficar toda a noite acordado, mas em pouco tempo adormeceu. Quando acordou, de
manhã, viu que as princesas haviam dançado toda a noite, pois as solas de seus sapatos
estavam gastas e cheias de buracos.
O mesmo aconteceu nas duas noites seguintes e, por isso, no terceiro dia, o rei
ordenou que ele fosse enforcado. Depois desse príncipe vieram outros, mas nenhum
deles teve sucesso e todos acabaram perdendo sua vida da mesma maneira. Algum
tempo depois, um soldado, viajando pelo reino, resolveu se apresentar ao palácio, para
tentar resolver o mistério dos sapatos gastos das princesas. No caminho, encontrou uma
velha que lhe perguntou para onde ia e o soldado respondeu: Vou ao palácio para
descobrir onde as princesas dançam à noite.
A velha, que era uma fada disfarçada, disse ao rapaz:
— Se quer mesmo descobrir, não beba nada que as princesas lhe oferecerem. Jogue fora
64

a bebida e finja que está dormindo. Assim que saírem, vá atrás delas.
Então a velha deu ao soldado uma capa mágica e explicou:
— Com essa capa você ficará invisível e poderá seguir as princesas sem que elas
percebam.
O soldado, muito agradecido, pegou a capa e foi ao palácio, se apresentar ao rei. Assim
que anoiteceu, o levaram ao pequeno quarto, ao lado dos aposentos onde dormiam as
filhas do rei.
Quando o soldado se preparava para passar a noite de guarda, a princesa mais
velha lhe serviu uma taça de vinho. O rapaz fingiu beber, mas sem que a moça
percebesse, jogou o vinho fora. Depois, deitou-se na cama e começou a roncar.
Assim que as princesas ouviram os roncos, abriram seus armários e se vestiram
com belíssimos vestidos de baile. Calçaram seus sapatos, colocaram as joias, e já
estavam quase prontas quando a princesa mais nova disse, preocupada:
— Não sei o que é, mas estou com pressentimentos...
A irmã mais velha, rindo, respondeu:
— Que bobagem... nenhum deles conseguiu nos seguir. Está ouvindo como esse soldado
ronca?
Em seguida, as princesas foram até o meio do quarto, bateram palmas e um grande
alçapão se abriu. Pelo buraco da fechadura, o soldado viu as moças descendo pelo
alçapão, uma a uma, e se preparou para segui-las.
Colocou a capa mágica e, completamente invisível, acompanhou bem de perto os passos
das princesas. No último degrau da escada, sem perceber, pisou na barra do vestido da
mais nova, que gritou:
— Alguém pisou no meu vestido!
A irmã mais velha respondeu:
— Que bobagem.... Deve ter sido um prego!
A escada terminava em um bosque, onde as árvores eram de prata. O soldado,
bem depressa, quebrou um raminho e guardou no bolso de sua jaqueta. Depois,
passaram por outro bosque, onde as árvores eram de ouro. O soldado quebrou outro
raminho, que também guardou no bolso da jaqueta.
Por fim, atravessaram um terceiro bosque, onde as árvores eram de diamantes. O
soldado quebrou outro raminho e guardou em seu bolso, junto com os outros dois ramos.
Enfim as princesas chegaram a um grande lago, onde doze príncipes, jovens e
bonitos, as esperavam em doze barcos. Cada princesa entrou em um barco e o soldado
saltou para o barco da princesa mais nova.
Quando chegaram ao outro lado do lago, o soldado ouviu a música alegre de um
baile, que acontecia nos jardins iluminados de um grande palácio. No baile, cada príncipe
dançou com sua princesa, e o soldado, invisível, dançou sozinho entre eles.
No meio da festa, serviram vinho para a princesa mais nova, em uma linda taça de
ouro, mas antes que ela pudesse provar, o soldado bebeu todo o vinho. A princesinha
assustou-se ao ver o vinho de sua taça desaparecer e contou para a irmã mais velha. A
irmã riu, disse que ela devia estar enganada e continuou dançando com seu par.
As princesas dançaram, dançaram, até que as solas de seus sapatos ficaram bem
gastas. Então, pararam de dançar, e foram levadas para os barcos. Na volta, o soldado
atravessou no barco da princesa mais velha e quando chegaram à outra margem do lago,
correu na frente das moças, para se deitar antes que elas chegassem.
No outro dia, o soldado não contou ao rei nada do que tinha visto, pois desejava
continuar seguindo as princesas nas noites seguintes, protegido pela capa mágica. Na
terceira noite, o rapaz pegou uma das taças de ouro do palácio e guardou em sua jaqueta.
Na manhã do terceiro dia, bem cedinho, o soldado foi chamado à presença do rei.
As princesas estavam escondidas atrás da porta, para ouvir o que ele diria e quando o rei
65

perguntou onde suas doze filhas dançavam todas as noites, levaram um susto com a
resposta do soldado:
— As princesas dançam com doze príncipes num castelo debaixo da terra.
Então, o soldado contou ao rei tudo o que tinha visto nas noites em que havia
seguido as princesas e como prova do que dizia, mostrou os raminhos das árvores dos
três bosques e a taça de ouro.
O rei chamou suas filhas e perguntou se era verdade o que o soldado dizia. Ao
verem o seu segredo descoberto, as moças não tiveram outra escolha e confessaram
tudo.
Quando o rei perguntou ao soldado qual das princesas ele escolheria para ser sua
esposa, o rapaz escolheu a mais velha, que era a mais bonita das irmãs. O casamento
aconteceu com grandes festas e, depois da morte do rei, o soldado reinou por muitos
anos, com justiça e sabedoria.

Este texto é parte integrante da Biblioteca Bilíngue de Literatura Infantil e Juvenil -


Libras/Português. Acesse pelo site: www.bibliolibras.com.br. Direitos Autorais 2016
Copyright® Os textos das adaptações em Libras e Português da Biblioteca Bilíngue
de Literatura Infantil e Juvenil – Libras/Português podem ser utilizados, reproduzidos
e divulgados livremente, com citação da fonte.

Dialogando com os
gêneros

O conto de fadas, as “Doze princesas bailarinas”, apresenta a mesma temática do poema


narrativo de Cecília Meireles, “A Bailarina”. No entanto, além de enredos diferentes, as narrativas
apresentam-se em diferentes gêneros. Você consegue perceber essas diferenças? Discuta com
os seus colegas:

a- Qual o tempo verbal das duas narrativas?


b- Há, nas duas narrativas, personagens, lugar, tempo, situação inicial, conflito (problema) e
desfecho?
c- Aponte as diferenças entre o gênero poema narrativo e o conto lido.
66

Orientações para Produção Escrita do Poema Narrativo

Você percebeu que o gênero poema narrativo mistura características da poesia e da narração, e
que esse entrelaçamento é capaz de gerar múltiplas possibilidades de leitura?

Produção textual em dupla.... Vamos escrever? Vocês podem escrever sobre bailarinos
e bailarinas...
Momentos:

1. Preparação (discussão do gênero poema narrativo: texto escrito em versos, com produção de
estrofes, que apresente rimas); decidir com o professor: para quem ele será produzido?
(Exposição de um mural na sala ou em uma coletânea de poemas).
2. Pré-escrita: organização da temática, responder com a sua dupla:
a- Quem será a personagem?
b- Onde ela ou ele estará?
c- Qual o seu nome?
d- Quais suas principais características?
e- Qual é o conflito?
f- Qual será o desfecho?
3. Produção textual inicial: fazer um 1º rascunho para mostrar a seu professor e trocar com
outra dupla.
4. Revisão e a reescrita: revisar o seu poema verificando a forma: as rimas, a sonoridade, o
ritmo; e quanto a narrativa: a personagem, o narrador, o enredo bem como aspectos gramaticais,
ortográficos.
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VI - AVALIANDO OS CONHECIMENTOS

1- Releia o poema a Lua foi ao Cinema – Paulo Leminski. Produza em trio em sua casa um
texto narrativo em prosa sobre a história da estrela que era triste e pequenina.

UNIDADE 2– REPORTAGEM

CAMPO DE ATUAÇÃO: VIDA PÚBLICA


GÊNERO: REPORTAGEM
AGRUPAMENTO: RELATAR
TIPOLOGIA PREDOMINANTE: NARRAR

EIXO DE ORALIDADE - Habilidades


1.33 Respeitar os turnos da fala.
1.34 Escutar e respeitar as considerações dos colegas.
1.36 Tomar a palavra para perguntar, expor, explicar ou confrontar ideias.
1.38 Fazer indagações, perguntas, questionamentos pertinentes ao conteúdo.
1.40 Expressar o que aprendeu a partir do texto apresentado pelos colegas.
EIXO DE SISTEMA DE ESCRITA E ORTOGRAFIA – Habilidades
2.51 Grafar corretamente palavras frequentemente usadas, envolvendo contextos irregulares.
2.52 Conhecer os sinais de acentuação e o que representam.
EIXO DE LEITURA – Habilidades
4.1.18 Identificar o objetivo de um texto.
4.1.27 Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e outras notações (aspas,
itálico, negrito etc.) e recursos gráficos (tamanho, cor e distribuição do texto na página).
EIXO DE PRODUÇÃO TEXTUAL – Habilidades
3.2 Definir o tema de acordo com a situação comunicativa.
3.3 Definir o objetivo com que se vai produzir o texto.
3.5 Considerar os leitores (para quem) e o tema.
3.96 Avaliar a legibilidade dos textos, em relação ao controle do traçado de letras, disposição do
texto na página e da força para imprimir letras.
3.99 Avaliar a correção na grafia de palavras de uso frequente.
DESCRITORES DO SPAECE
D13 Localizar informação explícita em textos.
D18 Reconhecer o tema ou assunto de um texto lido.
D19 Distinguir fato de opinião relativa a este fato.
D21 Reconhecer o gênero discursivo.
D22 Identificar o propósito comunicativo em diferentes gêneros.
D25 - Reconhecer as relações entre partes de um texto, identificando os recursos coesivos que
contribuem para a sua continuidade.
D26 - Reconhecer o sentido das relações lógico-discursivas marcados por conjunções, advérbios
etc.
68

II – Introduzindo o gênero

Fonte: http://cnews.com.br/cnews/noticias/98422/diario_do_nordeste_deixa_de_circular_aos_domingos

Para conversar:
O jornal é um dos suportes mais conhecidos para veicular informações. A Manchete que introduz
o gênero Reportagem é do Jornal Diário do Nordeste.
- Vocês conhecem esse jornal?
- Já viram as seções, os cadernos, as notícias, as reportagens, as charges, os horóscopos, os
artigos de opinião etc?
- Que tal manusearmos um jornal impresso e verificar como as informações são veiculadas?

Onde no jornal, encontraremos as informações se quisermos:


 Comprar uma casa?
 Informar sobre o aumento do pão?
 Conhecer os filmes que estão passando?
 Ler tirinhas?
 Saber sobre o horóscopo?
 Conhecer uma charge política?
 Saber as notícias do dia a dia?

II - Conhecendo o gênero

Vamos encontrar as reportagens no Jornal? Pesquise as reportagens em grupo sobre


temas atuais. Em seguida, socialize com seus colegas. Depois, respondam aos questionamentos:
➢ O que você conseguiu observar nas reportagens do jornal?
➢ Quais são os objetivos de uma reportagem?
➢ A reportagem é gerada para adquirir informação sobre determinado assunto ou
podem ser inventadas pelo autor?
➢ Onde as reportagens costumam ser publicadas?
➢ Quais informações você obteve por meio de uma reportagem?
➢ Como o texto está organizado?
➢ Qual a finalidade do gênero textual reportagem?
69

➢ O que vocês entenderam da reportagem?

Reportagem

Edição do dia 23/05/2016


24/05/2016 01h58 - Atualizado em 24/05/2016 01h58
Crise leva jovens a abandonar os sonhos e aceitar qualquer emprego

24,1% dos brasileiros entre 18 e 24 anos estão atrás de trabalho.


Jovens perceberam que está cada vez mais difícil o emprego dos sonhos.

A crise econômica está levando um número crescente de jovens a abandonar o sonho de um grande
emprego e a aceitar qualquer oportunidade de trabalho. Eles já foram o pesadelo de muito Recursos
Humanos (RH). Jovens nascidos nas décadas de 1980 e 1990, cheios de energia, mas zero
pacientes. Essa geração acabou de ter um choque de realidade.
"Esses jovens estão se dando conta de que a vida não era tão fácil quanto eles imaginavam. E o que
os dilemas e os dramas que os pais viveram tinham suas razões, que eles estão experienciando
agora", analisa o antropólogo Michel Alcoforado.
O que esses jovens estão vivendo é a crise. 24,1% dos brasileiros entre 18 e 24 anos estão atrás de
trabalho.
"É interessante ver jovens que achavam que antes dos 30 iam virar diretores, jovens que achavam
que podiam questionar a hierarquia do seu mundo do trabalho estão dizendo 'olha', melhor ficar quieto
no meu quadrado enquanto ainda tem emprego", diz o antropólogo.
Esses jovens estão atrás do primeiro emprego. E está difícil. "Eu vim no começo do ano e tinha mais
vagas. Só que agora a gente encontra uma ou nenhuma. Aí fica meio difícil de conseguir um
emprego", conta a estudante Letícia da Paz.
E o salário, que eles esperavam que já começasse alto? "Há uns três anos, logo quando eu sai do
Ensino Médio, a vaga de estágio o valor era entre R$ 1,2 mil e R$ 1,3 mil. Hoje a vaga de estágio que
estou conseguindo é de R$ 700. Então defasou muito", diz a estudante Cássia Soares.
Diante da primeira crise econômica, a relação dessa geração com o dinheiro também mudou. Os mais
jovens perceberam que precisam guardar um pouco em vez de gastar tudo que ganham e esse
comportamento é uma novidade, começou de dois anos pra cá.
Uma pesquisa feita com jovens no país todo mostrou que 32% deles vêm economizando há dois
anos. Outros 34% começaram a fazer isso neste ano e o resto não guarda dinheiro porque não sobra
nada ou porque não tem interesse.
"Estou deixando de comprar coisas, sair com a namorada, está muito difícil. O dinheiro está sumindo
no bolso", diz Wesley Coelho, que está desempregado.

Fonte: http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2016/05/crise-leva-jovens-
abandonar-os-sonhos-e-aceitar-qualquer-emprego.html
70

Converse com seus colegas, com a mediação do professor,


sobre os seguintes pontos:
Você é um jovem que pensa em seu futuro?
Por que os jovens da reportagem estão abandonando seus
sonhos?
Por que atualmente aceitam qualquer emprego? Você
acha que atualmente é fácil encontrar trabalho?

Agora, responda:

01.Qual o título da Reportagem?


______________________________________________________________________________
02.Qual o lide ou texto introdutório? Escreva.
______________________________________________________________________________
03.Na abertura da reportagem o autor buscou chamar a atenção do leitor. Como?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
04.Uma reportagem não deve se limitar a um único fato, a um só exemplo, a uma única
perspectiva. A análise do assunto: Dificuldades de trabalho para os jovens, apresenta várias
razões para os jovens aceitarem qualquer trabalho. Quais são essas razões?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
05.Sublinhe no texto as falas de um especialista que busca explicar o que está acontecendo no
mundo do trabalho.

06.Escreva o que você entende do trecho: “O dinheiro está sumindo no bolso", dito pelo
entrevistado Wesley Coelho, que está desempregado.
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
07.Os jovens sonhavam que iam ser diretores aos 30 anos, mas esse sonho não está sendo
realizado. O antropólogo menciona que “(...) jovens que achavam que podiam questionar a
hierarquia do seu mundo do trabalho estão dizendo 'olha', melhor ficar quieto no meu quadrado
enquanto ainda tem emprego". A expressão “melhor ficar quieto no meu quadrado” significa que:
( ) os jovens não querem respeitar os chefes;
( ) acreditam que os chefes devem ouvi-los quando quiserem dar opiniões;
( ) não discutir com os chefes, pois se assim o fizerem, poderão perder o seu trabalho.
71

08.A estudante entrevistada pelo autor da reportagem diz: "Há uns três anos, logo quando eu sai
do Ensino Médio, a vaga de estágio o valor era entre R$ 1,2 mil e R$ 1,3 mil. Hoje a vaga de
estágio que estou conseguindo é de R$ 700. Então defasou muito". A palavra “defasou” pode
significar que:

( ) houve uma desvalorização do valor pago pelo estágio.


( ) ficou difícil encontrar vagas para o estágio
( ) com o tempo o valor do estágio aumenta.

09.O termo “então” dito por Cássia em “Então defasou muito”, pode ser PERFEITAMENTE
substituído por:
( ) mas – dando ideia de oposição
( ) porque – exprimindo ideia de explicação
( ) dessa forma – fornecendo ideia de conclusão

10.A reportagem aprofunda a investigação de um fato ou de um tema de interesse da


sociedade. O autor busca Informações com especialistas, busca entrevistar pessoas – aprofundar
o tema. Retire do texto os nomes de todos os entrevistados:

1º: _______________________________________________________________________

2º: _______________________________________________________________________

3º: _______________________________________________________________________

11.Na reportagem há marcas da oralidade, embora o texto jornalístico seja escrito no Jornal o
Globo em sua versão digital veiculada pela internet. Retire da reportagem trechos que confirmem
as marcas da oralidade.
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________

12.De acordo com o texto, coloque V (VERDADEIRAS) e F (FALSAS) sobre temática apresentada
pelo jornalista:
( ) os jovens tiveram que enfrentar uma realidade dura de falta de trabalho e aceitar ser
pacientes para permanecer no trabalho.
( ) o fato apresentado no texto é: 24,1% dos brasileiros entre 18 e 24 anos estão procurando
trabalho”.
72

( ) uma das opiniões retratadas no texto é “melhor ficar quieto em meu trabalho enquanto tem
emprego”.
( ) apesar da crise os jovens podem conseguir trabalho e ganhar melhor.

III - Aprofundando o gênero

Reportagem

A reportagem tem objetivo de proporcionar ao público leitor a interação com


os fatos decorrentes da sociedade. A reportagem precisa ir além de uma
simples notificação, fato representado pela notícia. Ela é resultante de
inúmeras relações de causa e efeito, questionamentos, comparações entre
pontos de vista diferentes, dados estatísticos, dentre outros pressupostos.
Podemos encontrar essas reportagens em jornais, revistas, jornais
televisivos e também na internet! A reportagem escrita é dividida em três
partes: manchete, lead e corpo.

 Manchete: compreende o título da reportagem, que tem como objetivo


resumir o que será dito. Além disso, deve despertar o interesse do
leitor.
 Lide (ou olho): Pequeno resumo que aparece depois do título, a fim de chamar mais a atenção
do leitor.
 Corpo: desenvolvimento do assunto abordado, com linguagem direcionada ao público-alvo.

É muito bom aprofundar sobre fatos informados e de interesse da sociedade!


Fonte: http://www.brasilescola.com/redacao/a-reportagem.htm

Professor, converse com os alunos sobre a importância da reportagem e sua função social. Leve
mais reportagens para serem lidas na turma. Peça que os alunos assistam ao jornal na televisão
e registrem os fatos mais interessantes por eles observados para socializar em sala.

Vamos refletir um pouco mais sobre o gênero!

QUAL A DIFERENÇA ENTRE REPORTAGEM E NOTÍCIA?

NOTÍCIA REPORTAGEM
Relata FATOS do cotidiano de forma Vai além da apresentação de fatos do cotidianos.
objetiva e simples
Não há análises dos fatos. Analisa detalhadamente os fatos.
Não aprofunda as causas e Levanta dados, apresenta entrevistas com
consequências dos fatos. testemunhas e/ou especialistas, aprofunda as causas
e consequências dos fatos.
Apresenta um texto mais curto e de Apresenta opiniões e informações sobre determinado
conteúdo válido a curto prazo. acontecimento ou tema.
Não há assinatura do jornalista. Em geral, há assinatura do jornalista.
73

3. Assista à reportagem, Mercado de trabalho: desemprego entre jovens mais que dobra em
dez estados, apresentada em vídeo que você encontrará no link: http://g1.globo.com/globo-
news/jornal-das-dez/videos/v/mercado-de-trabalho-desemprego-entre-jovens-mais-que-
dobra-em-dez-estados/6881631/ e faça o que se pede:

Vamos refletir sobre a reportagem assistida!

 Qual o tema discutido na reportagem?


 Quais são os fatos apresentados?
 Qual a sua opinião a respeito do tema tratado?
 Há pessoas entrevistadas? Qual a importância delas para a reportagem?
 Liste as principais características da reportagem televisiva.
 Qual a diferença das duas reportagens (a veiculada pela internet e a impressa),
apresentadas nesta unidade?

IV - Produzindo o gênero

Vamos escrever uma Pequena Reportagem

1. Escolha um tema importante para comunidade: pode escolher sobre as expectativas de futuro
dos jovens da escola: O que sonham como profissão?
Você precisa ir em busca de temas que despertem interesse em um grande número de pessoas.
Para isso, é necessário pensar no contexto atual das notícias e das reportagens.
Diante dessas opções e com um olhar inovador, escolha um tema que faça o leitor querer saber
de mais detalhes.
Existem várias opções de direcionamento de uma reportagem. Podem ser matérias especiais de
valor histórico, ou o perfil de um personagem específico, ou o caso do desemprego entre jovens.
Também há linha instrucional, onde ensina o leitor a fazer algo, ou fala sobre bastidores de
algum evento incomum.
2. Faça uma pesquisa sobre o assunto escolhido
Para encontrar o enfoque ideal, pesquise o tema e armazene o máximo de informação, para
definir qual será a abordagem da reportagem jornalística. Vá além da busca online e pesquise em
livros, artigos ou arquivos históricos se necessário.
3. Defina seu público-alvo
Agora que você já sabe o tema da reportagem, é hora de pensar quem irá se interessar pela
leitura do tema. Afinal, como escrever uma reportagem jornalística depende do que seu público
gosta ou não.
Ao identificar as características do leitor, é mais fácil entender qual serão os pontos mais
interessantes do assunto que serão explorados. Nesta etapa também serão escolhidos os
74

entrevistados, que darão credibilidade a abordagem elaborada.


4. Prepare-se para as entrevistas
É fundamental que você junto com o seu grupo pesquise sobre os entrevistados antes de realizar
o encontro para coletar as informações que deseja.
Envie com antecedência as perguntas para o entrevistado para que ele compreenda o enfoque
que a reportagem terá, antes de responder as questões.
Priorize as perguntas abertas para que a resposta do entrevistado flua. Grave a conversa para
não ficar preso às anotações, e deixar algo importante passar.
5. Transcreva o conteúdo coletado nas entrevistas
A transcrição pode ser uma tarefa entediante e longa, mas é muito importante. Isso faz com que
as citações sejam fiéis ao que foi dito pelo entrevistado. Escolha os depoimentos mais
interessantes para compor a reportagem, pode colocar as fotos do entrevistado.
6. Escolha como será o formato da reportagem
Nas matérias especiais, o modelo da pirâmide invertida (assunto mais geral para o mais
particular) não é obrigatório. Por ser um texto mais longo, o jornalista tem a liberdade de definir
como trabalhar a apresentação do conteúdo.
A intenção é envolver o leitor. Para isso, o início da matéria necessita despertar emoções.
Desenvolva o texto de forma criativa para que o tema central seja algo relevante para o público-
alvo.
7. Comece a montar a escrita da reportagem jornalística
Ao iniciar a montagem da reportagem, o jornalista deve criar um esboço, para escolher a ordem
das informações. Em seguida o jornalista deve começar a pensar no gancho da reportagem, que
ficará no lide. É a chance de envolver o leitor e convencê-lo a acompanhar sua história.
8. Finalize e revise a reportagem
Depois de terminar a escrita, o jornalista precisa deixar sua mente descansar. Isso evita a
possibilidade de deixar escapar erros na hora de revisar a matéria.
É importante reler todo o material com calma, algumas vezes. Podem aparecer cortes ou
inclusões de informações. Peça a opinião de um colega antes de finalizar a reportagem
jornalística, como uma nova revisão.

Fonte: http://academiadojornalista.com.br/como-escrever-uma-reportagem-jornalistica/

V - Avaliando os conhecimentos
Vamos fazer a reescrita da reportagem!
1. Troque os textos com as demais duplas para o momento da revisão. Observe e faça as alterações
pertinentes relacionadas aos elementos da reportagem, à gramática, à ortografia, à clareza e à
objetividade das informações. Leve em consideração as características do gênero.
75

UNIDADE 3– CARTA DE LEITOR

CAMPO DE ATUAÇÃO: CAMPO DA VIDA PÚBLICA


GÊNERO: CARTA DE LEITOR
TIPOLOGIA TEXTUAL: ARGUMENTATIVA
AGRUPAMENTO: ARGUMENTAR

EIXO DE ORALIDADE - Habilidades


1.33 Respeitar os turnos da fala.
1.34 Escutar e respeitar as considerações dos colegas.
1.36 Tomar a palavra para perguntar, expor, explicar ou confrontar ideias.
1.38 Fazer indagações, perguntas, questionamentos pertinentes ao conteúdo.
1.40 Expressar o que aprendeu a partir do texto apresentado pelos colegas.

EIXO DE SISTEMA DE ESCRITA E ORTOGRAFIA – Habilidades


2.51 Grafar corretamente palavras frequentemente usadas, envolvendo contextos irregulares.
2.52 Conhecer os sinais de acentuação e o que representam.
3.63. Empregar os elementos que caracterizam o gênero carta de leitor para utilizá-los na
produção de textos próprios.

EIXO DE LEITURA – Habilidades


4.1.18 Identificar o objetivo de um texto.
4.1.19 Confirmar, refazendo se necessário, previsões formuladas antes da leitura.
4.1.21 Inferir informações pressupostas ou subentendidas no texto.
4.1.27 Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e outras notações (aspas,
itálico, negrito etc.) e recursos gráficos (tamanho, cor e distribuição do texto na página).
4.1.38 Identificar a tese defendida pelo autor.

EIXO DE PRODUÇÃO TEXTUAL – Habilidades


3.2 Definir o tema de acordo com a situação comunicativa.
3.3 Definir o objetivo com que se vai produzir o texto.
3.5 Considerar os leitores (para quem) e o tema.
3.96 Avaliar a legibilidade dos textos, em relação ao controle do traçado de letras, disposição do
texto na página e da força para imprimir letras.
3.99 Avaliar a correção na grafia de palavras de uso frequente.

DESCRITORES DO SPAECE
D18 Reconhecer o tema ou assunto de um texto lido.
D19 Distinguir fato de opinião relativa a este fato.
D21 Reconhecer o gênero discursivo.
D22 Identificar o propósito comunicativo em diferentes gêneros.
76

I – INTRODUZINDO O GÊNERO

DO QUE SE
REMETENTE DESTINATÁRIO OPINIÃO
TRATA?

ARGUMENTAÇÃO GÊNERO
DIÁLOGO
TEXTUAL OBJETIVO

Vamos refletir!

Você já observou que nas revistas, nos jornais, nos sites, ou seja, numa boa parte dos
meios de comunicação há um espaço exclusivo para o leitor colocar a sua opinião,
expressar as suas ideias, fazer comentários acerca de alguns assuntos, dos temas, ou de
tecer elogios? Pois é nesse espaço que os leitores interagem com o assunto exposto,
chamado “CARTA DO LEITOR”. Os editores, pensando em seus leitores, selecionam
temáticas interessantes, desenvolvem os assuntos, estabelecendo um diálogo com o
público ao qual destina suas produções. Em seguida, os leitores colocam seus pareceres,
seu ponto de vista a respeito daquele assunto.

E, aí. Diante do início da nossa conversa, há uma


diferença entre a carta pessoal e a carta do leitor?
Qual seria? Seria o formato (a estrutura)? Seria o
conteúdo?, seria o destinatário? Apresente as suas
diferenças observadas por você entre as cartas.

II – CONHECENDO O GÊNERO

Veja os exemplos:
77

Carta 01:

Carta 02:

Discuta com os seus colegas:

01.Qual o objetivo da CARTA01?


______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
02.Qual o problema apresentado pela autora da CARTA01?
______________________________________________________________________________
03.O que a CARTA01 reivindica?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
78

04.Qual o objetivo da CARTA 02?


______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
05.Qual o problema apresentado pela autora da CARTA02?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
06.O que a CARTA02 reivindica?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________

O QUE NÃO PODE FALTAR EM UMA CARTA AO LEITOR

Identificação do CELULAR
Leitor
(Nome, cidade, pode Maria da Graças Neves
vir também ao final Professora,
da carta) Fortaleza- CE

De acordo com a Reportagem publicada em 01-08-


2018 em seu jornal: “Telefone celular também é
Referência a usado para Alfabetização”, acho que essa ideia é
Reportagem lida muito positiva, porque o celular se tornou uma
ferramenta presente em todas as classes sociais e
no nosso dia a dia, então por que não usá-lo para
aprendizagem? Acho que muitas pessoas utilizam o
Opinião do leitor celular para invadir a privacidade de outras, porém
e argumentos essa possibilidade de usá-lo como recurso de
para fundamentar Alfabetização, encheu-me de esperança para ajudar
a opinião as crianças a se alfabetizarem com uso dos
recursos do celular.
79

Refletindo sobre o texto – Carta do Leitor

a) Qual a finalidade da carta?


b) Qual o tema que o leitor discute?
c) Como ele se posiciona diante do tema que discute?
d) Como termina a carta?
e) Onde a carta circula?
f) Quem é o autor ou autora da carta?
80

III – APROFUNDANDO O GÊNERO

Para saber mais:


A carta do leitor é um gênero produzido por um leitor de jornal ou revista que pretende
comentar, criticar, elogiar, etc. fatos/temas atuais ou publicados em edições anteriores.

O papel discursivo de emissor, ao escrever a carta, geralmente é de um cidadão


comprometido com questões sociais. Os destinatários são leitores do jornal ou revista
(suporte do gênero), em especial, leitores que se interessam pela seção que abarca a
carta do leitor.
 O papel discursivo do destinatário é o de leitor do jornal ou revista interessando em ter
mais informações sobre o tema, observando prismas distintos.

O leitor se vale desse gênero para “dizer” algo ao autor de um texto ou ao veículo
institucional que o circulou, contemplando ações comunicativas como: elogiar,
questionar ou criticar. Já os temas podem ser diversos, assim com um mesmo assunto
pode ser abordado de formas variadas – mas são sempre atuais.

A carta do leitor estabelece uma interação direta entre dois indivíduos dentro de uma
relação específica em circunstâncias específicas. Porém, a relação estabelecida entre o
produtor e o destinatário não é comercial ou afetiva, visto que estes apenas
complementam ou divergem em pontos de vistas sobre determinado assunto ou tema.

Caracteriza-se pela ausência do contato imediato entre produtor e destinatário, ou seja, o


leitor, o autor do texto e a equipe do jornal ou revista não se conhecem. O suporte
convencional das cartas do leitor são as revistas e os jornais impressos ou eletrônicos.

O valor desse gênero na sociedade se dá na medida em que propicia a capacidade de


analisar informações. No entanto, não tem grande valoração dentro do jornal/revista, já
que os leitores desses suportes, geralmente, estão mais propensos a realizar leituras de
notícias e reportagens.
A circulação desse gênero ocorre, assim, no meio familiar, escolar, empresarial, comercial,
cultural, etc.
81

Você sabe a diferença entre OPINIÃO E ARGUMENTO?

Opinião: é o conceito que temos sobre algo, é a posição que


assumimos em relação a um assunto: gostar ou não gostar.
Argumentos: são as ideias que expressamos para justificar a
nossa posição. Quando gostamos de algo, estamos opinando,
quando explicamos por que gostamos, estamos argumentando.

Lembra-se deste Texto de Divulgação Científica “Porque as estrelas brilham no céu”,


escrito no Caderno de Práticas Pedagógicas, volume 1, Unidade 3, publicado na Revista
CHC?

Por que as estrelas parecem brilhar no céu?

O pisca-pisca acontece porque a luz desses astros precisa


atravessar a atmosfera da Terra

Olhe para o céu. Se você já fez este gesto em uma noite sem nuvens e com
muitas estrelas deve ter ficado encantado. Que brilho tem as estrelas na imensidão do
espaço, não é mesmo? Porém, esses astros não apresentam, para os olhos humanos,
um brilho fixo. Elas parecem tremer ou piscar. Será?
Na verdade, o pisca-pisca das estrelas é fruto de um fenômeno chamado pelos
cientistas de cintilação, que acontece por causa do deslocamento da luz desses astros
em direção à Terra. Esse efeito se dá porque a luz dos astros precisa atravessar a
atmosfera do planeta, onde há gases que formam camadas que estão em diferentes
temperaturas e em movimento constante.
Portanto, para iluminar o céu terrestre, a luz das estrelas precisa passar por uma
espessa e agitada camada de gases, causando o efeito de tremor das estrelas a que
assistimos, algumas vezes, no céu. A intensidade da cintilação pode ser maior ou
menor, dependendo do caminho que a luz das estrelas precisa percorrer até atravessar
toda a atmosfera da Terra. Ou seja: quanto mais movimentos apresentarem as
camadas que compõem a atmosfera e mais longo for o caminho percorrido pela luz das
estrelas para atravessá-la, mais a cintilação será percebida.
Faça um teste observando uma estrela que acaba de aparecer no horizonte e
outra localizada logo acima da sua cabeça. A primeira parece piscar bem mais porque,
no horizonte, os raios de luz precisam atravessar uma camada de ar muito maior do
que no Zênite – o nome que se dá à posição vertical dos astros, localizados bem no
meio do céu. Interessante, não?

Agora, leia a Carta de leitor e observe a opinião de uma leitora sobre o Texto de
Divulgação Científica “Porque as estrelas brilham no céu.
82

Carta de leitor
_______________________________________________

Meu nome é Lorena, sou de Fortaleza e tenho 11 anos. Super amei o texto sobre o porquê
de as estrelas brilharem no céu, publicado por Rute Helena Trevisan do Departamento de
Física da Universidade de Campinas. Nunca tinha observado esse fenômeno, e acho que,
muitas vezes, não dou atenção as coisas da natureza como o brilho das estrelas e as
maravilhas do céu. Fiz o teste e observei a primeira estrela que apareceu no horizonte e a
outra que surgiu localizada em minha cabeça. A primeira, de fato, conforme o texto
publicado, pareceu brilhar mais que a segunda. Perceber isso foi incrível, por isso quero
pedir que continuem escrevendo sobre estrelas! Obrigada pela matéria revista CHC!

Discuta com os seus colegas:

01.Quem a escreveu a carta?


______________________________________________________________________________
02.Para quem a carta foi redigida?
______________________________________________________________________________
03.Qual o assunto abordado na carta?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
04Qual a opinião de Lorena sobre o texto de Divulgação Científica?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
05.Quais são os argumentos que ela utiliza para justificar a sua posição?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
06.Releia a passagem da carta: “Perceber isso foi incrível, por isso quero pedir que continuem
escrevendo sobre estrelas!”. A palavra destacada dá ideia de:

( ) consequência ( ) causa ( ) oposição ( ) conclusão


83

IV – PRODUZINDO O GÊNERO

Sugestão: Leia a Reportagem da Unidade 2, deste Caderno, editada no dia 23/05/2016,


24/05/2016 01h58 - Atualizado em 24/05/2016 01h58, com o título: “Crise leva jovens a
abandonar os sonhos e aceitar qualquer emprego”, publicada do G1, “O Globo”. Você pode
escolher elogiar a Reportagem ou criticá-la de forma negativa. Leve em consideração as
características do gênero.

COMO PRODUZIR A CARTA AO LEITOR?

Durante a escrita, professor, você poderá questionar:

 Como podemos começar a carta?


 O que é preciso ter na carta?
 Qual a nossa posição/opinião em relação à temática de os jovens abandonarem os seus
sonhos e aceitar qualquer emprego?
 Quais são os argumentos para defender a nossa opinião?
 O que você diria ao jornalista que publicou a Reportagem?
 Os leitores compreenderão nossa posição?
 Como vamos sustentar nossa opinião?

IV – AVALIANDO CONHECIMENTOS

Professor, avalie de forma coletiva a carta de leitor com os seus alunos, seguindo os critérios a
seguir:
CRITÉRIOS DE REVISÃO DA CARTA DO LEITOR SIM NÃO
A carta do leitor está cumprindo o seu principal objetivo: apresentar
a opinião do leitor e os argumentos sobre a matéria lida ou sobre
fatos, acontecimentos ou assuntos veiculados nela?
A carta possui:
a. referência à matéria que está sendo comentada?
b.b. posicionamento/opinião do leitor em relação ao fato ou à matéria
comentada?
c. argumentos que defendem a opinião do leitor, produtor da carta?

c. d. dados de identificação do leitor como cidade e a sigla do Estado


em que foi escrita, nome completo de quem escreveu?
e. as informações da carta aparecem de maneira direta, sem
rodeios, de maneira que o que se diz possa ser compreendido
facilmente?
f. a opinião apresentada é feita de forma respeitosa?
g. a escrita em primeira pessoa?
h. a escrita de forma que os leitores da revista possam se
84

interessarem por ela?


i. correção do ponto de vista ortográfico?
j. endereçamento para quem deve ler?
l. uma despedida no término?

UNIDADE 4 – CHARGE

Fonte da imagem: https://goo.gl/xpGvrx

GÊNERO: CHARGE
AGRUPAMENTO: ARGUMENTAR

EIXO DE PRODUÇÃO TEXTUAL – Habilidades


3.2 Definir o tema de acordo com a situação comunicativa.
3.3 Definir o objetivo com que se vai produzir o texto.
3.5 Considerar os leitores (para quem) e o tema.
3.10. Selecionar o registro linguístico (do mais formal ao informal) considerando a situação de
comunicação.
3.16. Empregar recursos iconográficos (desenhos, fotos, ilustrações), coerentes com o gênero e
com os objetivos do texto.

EIXO DE LEITURA – Habilidades

4.1.28 - Identificar efeitos de ironia ou humor.

EIXO DE ORALIDADE – Habilidades


1.1 Reconhecer a situação de comunicação.
1.9 Recorrer, quando necessário, a fontes de pesquisa diversas para tratamento do tema ou
conteúdo delimitado (enciclopédias, dicionários, sites de internet, livros didáticos, livros de
literatura, TV etc.).
1.14 Utilizar variadas inflexões de voz, modificando o timbre, o volume, o ritmo e a velocidade
com que se articulam sons, como recurso para potencializar comicidade, ironia, expressão de
personagem etc.
85

DESCRITORES DO SPAECE
D15 Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.
D16 Interpretar textos não-verbais e textos que articulam elementos verbais e não-verbais.
D18 Reconhecer o tema ou assunto de um texto lido.
D21 Reconhecer o gênero discursivo.
D22 Identificar o propósito comunicativo em diferentes gêneros.
D23 Reconhecer os elementos que compõem uma narrativa e o conflito gerador.
D27 Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações.
D28 Reconhecer efeitos de humor e de ironia.
I – INTRODUZINDO O GÊNERO

Questionamentos
1- O que vocês acham dos acontecimentos do mundo, tais como política, esporte, meio-
ambiente?
2- Vocês costumam se informar sobre o que acontece no mundo moderno?
3- Os seus pais leem ou assistem à telejornais?
4- Vocês acham importante os jovens estarem atentos aos fatos cotidianos?

II- CONHECENDO O GÊNERO

1- Vocês sabem onde está localizada a Rússia?


2- Como vocês imaginam a vida neste país? As cidades, as ruas, os meios de transporte?
3- Vocês acompanharam os jogos da copa pela TV?
4- O Brasil perdeu para qual país?
5- Qual o país foi o campeão da Copa de 2018?

O texto a seguir, retirado do “Estadão” um jornal on-line veiculado pela internet, mostra o luxo do
país russo onde aconteceram os Jogos da Copa do Mundo. Um país com pouca desigualdade
social quando comparado ao Brasil. A foto é do estágio de Fisht Stadium. O local gigantesco está
localizado em Sochi, cidade-sede das Olimpíadas de Inverno de 2014.
86

Fonte: http://infograficos.estadao.com.br/esportes/descobrindo-a-russia-copa-do-mundo-2018/

PRIMEIRAS IMPRESSÕES DA RÚSSIA

Por Robson Morelli,


enviado especial à Rússia

A Rússia impressiona, em todos os sentidos. E o torcedor brasileiro que pretende


acompanhar a Copa do Mundo de perto no próximo ano vai poder comprovar isso. As
cidades visitadas pelo Estado são de tirar o fôlego, como Moscou e São Petersburgo. Na
Copa das Confederações, em julho, outras duas cidades-sede do país foram apresentadas
ao mundo: Kazan e Sochi. Todas elas passaram no teste. Nessa época do ano, no verão
russo, as noites são chamadas de ‘noites brancas’. Isso porque escurece tarde, lá pelas
22:00h, e o sol aparece nas primeiras horas da madrugada.

Além das estruturas dos estádios já prontos e que foram utilizados nas Confederações, as
quatro cidades oferecem ao visitante boas opções de passeios, de praias a lugares
históricos. O metrô de Moscou vai ser um capítulo à parte no Mundial. Ele abrange toda a
cidade, do Kremlin a lugares mais distantes. Suas linhas são ordenadas por cores. Há uma
Moscou ao ar livre, com seus monumentos e prédios estatais imponentes, alguns beirando
o Rio Moscou, e outra debaixo da terra, subterrânea, com as lindas e históricas estações de
metrô e shoppings que afundam na terra. Há um desses na Praça Vermelha. Mas nem tudo
são flores na Rússia. A língua é um problema. Poucos falam inglês ou qualquer outro
idioma.
Fonte: http://infograficos.estadao.com.br/esportes/descobrindo-a-russia-copa-do-mundo-2018/

Para discutir com os colegas...

1- Segundo o jornalista, a Rússia impressionou o mundo ao sediar a Copa. Por quê?


2- O que você entende da expressão sublinhada, “As cidades visitadas pelo Estado são de
tirar o fôlego”?
3- Além dos jogos o que mais a Rússia ofereceu aos torcedores?
87

4- Cite as principais características do metrô russo, um meio de transporte rápido e


confortável.
5- Vocês acham que a realidade do Brasil é semelhante à da Rússia?

Observe que o texto a seguir é uma charge, um gênero textual em que há texto verbal e não-

Fonte: http://diariodeafonsobezerra.blogspot.com/2018/05/Charge-do-dia_15.html

Vamos refletir sobre a charge?

Produtor: o produtor da charge é um desenhista, artista, com o sentido voltado para a realidade
contemporânea retratada em seu trabalho, que está a par dos atos e conhecimentos relativos ao
cotidiano.

Destinatário: leitor habitual de jornais, revistas e outros suportes de notícias, pois a charge se
constrói com informações publicadas, exigindo um leitor fiel, que relaciona a charge com textos do
repertório jornalístico e realiza construção de sentidos para uma leitura enunciativa. O leitor deve
ser capaz de construir o texto da enunciação estabelecendo um “contato comunicacional” com a
charge, para que a mesma não se limite apenas ao papel de mera ilustração.

Objetivos: construir a crítica, estimular outras leituras nos jornais, reconstruir o contexto por meio
da intertextualidade, utilizando o humor, o riso, a zombaria, a ironia e principalmente divertir ao
explorar fatos do cotidiano.
88

Onde encontrar: Ao considerar a charge pertencente ao gênero da ordem do argumentar, vamos


encontrá-la na esfera midiática, circulando entre outras formas de comunicação jornalística.

Local e época de circulação: em jornais, na internet, revistas de informação e outros meios de


comunicação geralmente ligados ao noticiário.

Fonte: file:///C:/Users/Usuario/Desktop/CADERNO%203/Charge%20experiencia%20did%C3%A1tica.pdf

Agora respondas às questões a seguir:


01.Descreva o que você vê na imagem.
______________________________________________________________________________
02. Qual a intenção dos moradores ao pintar a rua?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
03. Quais as cores da pintura e por que escolheram essas cores?
______________________________________________________________________________
04. Durante qual evento a comunidade pinta as ruas da forma apresentada na charge?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
05. Quantos personagens há na charge? Por que só vimos dois?
______________________________________________________________________________
06. Por que o Zé caiu no buraco?
______________________________________________________________________________
07. Em sua cidade há buracos na rua?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
08. Você acredita que a população merece ruas bem pavimentadas, sem buracos?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
09. Reflita o porquê de o produtor ter utilizado esse cenário (moradores pintando a rua com
buracos) para produzir o texto.
______________________________________________________________________________
10. A linguagem na charge é mais formal ou mais coloquial? Responda e justifique retirando do
texto os fragmentos que indiquem a sua opinião.
______________________________________________________________________________
89

11. Na charge o Zé diz: “Tô aqui!!!”O termo “aqui” refere-se:


( ) ao Brasil.
( ) ao lugar onde ele caiu, isto é, dentro do buraco.
( ) à rua.

12. O produtor da charge, ao criar os três personagens, em que um caí no buraco, ele
intencionou:
( ) causar APENAS humor em seu leitor.
( ) fazer uma crítica em relação aos problemas do Brasil e aos brasileiros que poderiam se
preocupar mais qual a falta de manutenção das ruas.
( ) Informar SOMENTE onde o Zé estava.

III – APROFUNDANDO O GÊNERO

Gênero Textual Charge

A Charge é um gênero jornalístico que se utiliza da imagem para expressar à


coletividade e o posicionamento editorial do veículo. É uma crítica carregada de
ironia e que reflete situações do cotidiano. O termo Charge é oriundo do
francês charger e que significa carga, exagero e ataque violento. As Charges
retratam situações da atualidade. Por meio da Charge, o leitor tem a
capacidade de compreender a dinâmica de acontecimentos ocorridos em todo
o mundo. O chargista, como é chamado o profissional que desenha Charges, precisa estar
inteiramente familiarizado com os assuntos para conseguir retratar e transmitir a mensagem em
um único quadro de elementos gráficos.

Fonte: https://www.todamateria.com.br/genero-textual-cartum/. Acesso em 11/08/2018.

Quais são as principais características da charge? Analise a


charge anterior e confira as principais características deste
gênero.

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS CHARGE DAS OLIMPÍADAS DE 2016


Retrata a atualidade; Os brasileiros sofrem com o grande número de
buracos nas ruas e outros problemas sociais.
É usada em uma notícia que retrata um A copa do mundo é um evento de dimensão
fato social ou político de relevância; internacional que envolve muito dinheiro e grande
divulgação nas mídias.
90

Se origina na notícia jornalística; O produtor da Charge critica a atenção que os


Reflete na imagem o posicionamento brasileiros dão ao futebol e muitos esquecem dos
editorial do veículo; problemas sociais e políticos do Brasil.

A Charge também pode ser chamada de No diálogo, o Zé parece que não foi ajudar os
texto visual em que utiliza o humor ao amigos a pintar a rua com as cores da copa, mas
mesmo tempo em que critica; logo vimos que ele caiu em um grande buraco.
Essa surpresa “Tô aqui!!! Cai no buraco...” causou
riso, ou seja efeitos de humor.
Como se alimenta da novidade, é tida Quando a Charge foi produzida, as notícias
como uma narrativa efêmera, isto é, estavam todas voltadas para esse evento mundial
vinculada ao momento atual. ocorrido na Rússia, isto é, A Copa de 2018.

Enfim, as charges utilizam os recursos do desenho e do humor para tecer algum tipo de crítica a
diversas situações do cotidiano. Observe a charge a seguir sobre as Olimpíadas 2016 ocorridas
no Brasil.

01.Descreva os elementos que compõem o desenho: como são apresentados os personagens, as


cores, todos os aspectos visuais do texto e os detalhes que chamam a sua atenção.
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
02.Qual aspecto da realidade brasileira ou mundial está sendo criticado pelo desenhista?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
03. Que traços dos personagens foram exagerados?
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
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04. Qual o assunto abordado na charge?


___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
05. Reflita o porquê de o produtor ter utilizado esse cenário para produzir o texto.
___________________________________________________________________________
06. A linguagem na charge é mais formal ou mais coloquial? Responda e justifique retirando do
texto os fragmentos que indiquem a sua opinião.
____________________________________________________________________________

07. Preencha o quadro com as características da charge, veja o modelo da charge sobre a Copa
2018.

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS CHARGE DAS OLIMPÍADAS DE 2016

Retrata a atualidade;

É usada em uma notícia que retrata um


fato social ou político de relevância;

Se origina na notícia jornalística;


Reflete na imagem o posicionamento
editorial do veículo;

A charge também pode ser chamada de


texto visual em que utiliza o humor ao
mesmo tempo em que critica;

Como se alimenta da novidade, é tida


como uma narrativa efêmera, isto é,
vinculada ao momento atual.
92

IV - PRODUZINDO O GÊNERO

Vamos Produzir uma Charge???

Fonte: http://professorescursoeducacaolp.blogspot.com/2011/10/Charge-sobre-bullying.html

Para produção textual, vamos fazer um Mural de Charge. Faça grupos de 04 integrantes para
produzir o texto. Produza um texto verbal e não-verbal de temáticas da atualidade. Você pode
desenhar os personagens de sua charge ou fazer com recortes de revistas, o importante é
escolher temas da atualidade e lançar uma crítica acerca dele. Use a sua criatividade e:

O Produtor: é o seu grupo que também será um desenhista, artista, com o sentido voltado para a
realidade contemporânea de seu município, estado ou país. Escolha uma temática atual e
conhecimentos relativos ao cotidiano.
Os Leitores: são os alunos de sua sala de aula ou a comunidade escolar;
Objetivos: construir uma crítica acerca da temática escolhida. Pode usar como fonte de
inspiração: reportagens, notícias e até outras charges, utilizando o humor, o riso, a zombaria, a
ironia e principalmente divertir ao explorar fatos do cotidiano.
93

VI - AVALIANDO OS CONHECIMENTOS

Após a produção das charges, as equipes irão trocar as produções. Cada grupo irá avaliar as
charges dos colegas identificando: a temática; a crítica; os efeitos de humor, ironia.

Depois dessas análises, a turma irá organizar o Mural de Charges para exposição com base nas
informações a seguir:

Produtores da charge:
Leitores: Alunos do 5º ano ou de toda a escola
Temática crítica:
Análise dos textos verbais:
Análise dos textos não-verbais:
AVALIAÇÃO DO CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS – 2018

( ) 5º ANO

De acordo com a escala de 1 a 5, marque um (x) no valor que melhor expressa sua
avaliação, sendo: 1 (Não atende), 2 (Insuficiente), 3 (Suficiente), 4 (Muito bom) e 5 (Excelente).

MARQUE UMA OPÇÃO


1 4
2 3 5
Não Muit
Insuficien Suficient o Excelen
aten
te e bom te
de
Quanto à Rotina:
A proposta das rotinas é exequível?
Aorganização dostempo é adequada à
turma?
A rotina garante a qualidade do tempo
pedagógico?
A rotina sugerida oportunizou a consolidação
da alfabetização?
Quanto às Atividades Dirigidas:
As atividades sãocondizentes coma
experiência vivida pelos alunos?
Os enunciados são de fácil interpretação?
As atividades colocam o aluno como
protagonista doprocesso de
aprendizagem?
Asatividadeseosjogoscontemplamtantoo
desenvolvimento individual, quanto o
desenvolvimento coletivo?
Há atividades que contemplam as
habilidades dos eixos da Proposta Curricular
(Oralidade, Sistema de Escrita, Leitura e
Produção Textual)?
As atividades possibilitam um olhar
multidisciplinar?
Quantoàs Orientações Metodológicas do
Professor:
O conteúdo está de acordo com a Proposta
Curricular de Língua Portuguesa?
As orientações metodológicas trazem
propostas interessantes deabordagem do
conteúdo?
O referencial teórico sugerido é compatível
com a demanda de professores do 5° ano do
fundamental?
A metodologia utilizada para aapresentação
do conteúdo desperta o interesse do aluno?
A metodologia utilizada para a apresentação
das atividades éadequada para afaixa
etária?

Este espaço é para você se manifestar com sugestões, críticas, elogios, etc.

Obrigada pela parceria!


REFERÊNCIAS
BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. Trad. Maria Ermantina
Galvão G. Pereira. 3.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

_ . Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec,


1997.

BRONCKART, Jean-Paul. Atividade de linguagem, textos e discurso: por um


interacionismo sócio-discursivo. Trad. Anna Rachel Machado e Péricles Cunha.
São Paulo: Educ, 1997/1999.

GUIMARÃES, Elisa. Dimensões do texto e do discurso. In: AQUINO, Zilda


Gaspar Oliveira de; GONÇALVES-SEGUNDO, Paulo Roberto (Orgs.). Estudos
do discurso: caminhos e tendências. São Paulo: Editora Paulistana, 2016. 185p.
ISBN 978-85-99829-77-6. Acessível em: http://cied.fflch.usp.br/.

KOCH, Ingedore. G.Villaça. O texto e a construção dos sentidos. 5. ed. São


Paulo: Cortez, 2006.

MARCUSCHI, L. A. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São


Paulo: Parábola. 2008.

_ . Da fala para a escrita: atividades de retextualização.


3.ed. São Paulo: Cortez, 2001.

SCHNEUWLY, Bernard; DOLZ, Joaquim. Gêneros orais e escritos na escola.


Trad. Roxane Rojo e Glaís Sales Cordeiro. São Paulo: Mercado das Letras, 2004.

TRAVAGLIA, L. C. Gramática e interação: uma proposta para o ensino de


gramática no 1º e 2º graus. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1997.

VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1999a.

_ . Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1999b.

WACHOWICZ, Teresa Cristina. Análise linguística nos gêneros textuais.


Curitiba: Ibpex. 2010.
LINKS

1. Introdução: https://www.youtube.com/watch?v=gjsIbe-FD-I

2. Dialogismo: https://www.youtube.com/watch?v=D3Cu0e_cTz0

3. Concepções de linguagem e ensino:


https://www.youtube.com/watch?v=JUrY60mK2g8

4. Série Personalidades Parábola Editorial: Luiz Antônio Marcuschi -


https://www.youtube.com/watch?v=wfDu4IGVjlE

5. Fala e Escrita - Parte 01: Luiz Antônio Marcuschi -


https://www.youtube.com/watch?v=XOzoVHyiDew

6. Fala e Escrita - Parte 02: Luiz Antônio Marcuschi -


https://www.youtube.com/watch?v=6y9xK- 9bbcw

7. Fala e Escrita - Parte 03: Luiz Antônio Marcuschi -


https://www.youtube.com/watch?v=UqSfGyR1ERA

8. Entrevista com Joaquim Dolz, um estudioso dos gêneros textuais - Jornal


Futura - Canal Futura - https://www.youtube.com/watch?v=c2bD4bDnZJY

9. Gêneros textuais: animação - https://www.youtube.com/watch?v=OQPw-


xUK_tk

10. Produção de textos na escola - parte 1 -


https://www.youtube.com/watch?v=rs0bot3bkeo

11. Produção de textos na escola - parte 2 -


https://www.youtube.com/watch?v=-d6qr5flqua

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