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Secretário da Educação
Rogers Vasconcelos Mendes
Consultor(a) MAISPAIC
Meire Virginia Cabral Gondim
Colaboradores
Liduina Maria Paula Medeiros
Meire Virginia Cabral Gondim
Vanessa Lima Martins
Revisão de Texto
Mayara Rodrigues Braga
Meire Virginia Cabral
Vanessa Lima Martins
Organização Gráfica
Felipe Kokay Farias
Mayara Rodrigues Braga
Elson MesquitaViana
Apresentação
Cara professora,
Caro professor,
Com dedicação, elaboramos este caderno de atividades para que você professor (a) possa
utilizá-lo com seus alunos. Priorizamos enriquecer o seu trabalho e qualificar as atividades
desenvolvidas dentro da rotina de sala de aula, tornando-as mais dinâmicas, lúdicas e
significativas.
Cabe a você abraçar este material e realizar as atividades e cumprir os objetivos a que ele
se propõe, para então deixá-lo em outras mãos, como agora fazemos com você, na
certeza de que serão sempre mãos generosas e competentes.
Bom trabalho!
A equipe organizadora!
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Sumário
Prefácio.......................................................................................................03
Rotina Pedagógica................................................................................08
Conjunto de Atividades...............................................................................19
Orientações Metodológicas........................................................................56
Referências................................................................................................96
Links......................................................................................................... 97
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Este caderno, produzido com muito carinho e dedicação, tem por objetivo indicar
caminhos alternativos e complementares para as atividades que envolvem o ensino-
aprendizagem da língua portuguesa. Ao conceber a linguagem como interação e prática
social, intencionamos formar pessoas que desenvolvam o exercício da cidadania e
tornem-se capazes de atuar de forma crítica e reflexiva na sociedade.
As dimensões da leitura, da oralidade, da produção textual e da análise linguística são
contempladas nas atividades por meio dos gêneros textuais que buscam partir dos
campos de atuação do homem na sociedade, das áreas do conhecimento e da
experiência dos estudantes para se chegar ao desenvolvimento das competências,
habilidades e atitudes necessárias para o pleno desenvolvimento humano. Para cada
bimestre, selecionamos gêneros textuais ou gêneros discursivos, contemplados na
Proposta Curricular do Estado, na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), bem como
nos descritores do Saeb e Spaece.
Escolhemos explorar nas atividades os gêneros textuais porque acreditamos ser
impossível a comunicação humana sem o uso de um determinado gênero. Assim, é
importante sempre termos em mente que toda manifestação de linguagem somente
ocorre por meio de textos realizados em algum gênero.
Nessa proposta é fundamental, além de promover a familiarização dos alunos com os
diversos gêneros textuais-discursivos, criar situações didáticas que desenvolvam
habilidades de leitura, escrita, oralidade e análise linguística necessárias ao domínio
sociocultural da linguagem.
Temos plena convicção de seu esforço para transformar seus alunos e alunas em
usuários competentes da língua produzida nas mais diversas situações
sociocomunicativas. Nesse sentido, confiamos e esperamos que esse material possa
contribuir para o seu maior objetivo em sala de aula: o sucesso de sua turma!
ORIENTAÇÕES GERAIS
● Oralidade – visa adequar a fala dos alunos a diversas situações e aos gêneros
textuais necessários para a interação. Propõe habilidades relativas à geração de ideias,
ao planejamento e à organização do que dizer, do como dizer, utilizando recursos
expressivos (entonação, pausa, postura corporal etc.) durante a realização da fala e seu
monitoramento em função da situação comunicativa, bem como atividades de escuta.
● Leitura (Compreensão leitora) – abarca saberes sobre o sentido e o significado do
que foi dito, o modo como foi produzido, quem o produziu, em que contexto foi
produzido, em que veículo ou suporte chegou até nós. Também diz respeito a uma gama
variada de conhecimentos de mundo, um acervo mental no qual estão inscritos
informações, conceitos, noções, entre outros. Esse acervo é acionado de acordo com
os propósitos estabelecidos para ler, por meio das estratégias desenvolvidas para tirar
o máximo de proveito da leitura.
● Leitura (Fluência leitora) – ligada à compreensão textual, faz a articulação entre
alguns procedimentos ou princípios, tais como: o professor ou leitor fluente atua como
modelo, lendo em voz alta; fornece suporte à leitura da criança, enquanto a criança
está lendo; para isso, lê em voz alta o texto, chamando a atenção para os elementos
prosódicos e para os sinais de pontuação; realiza leitura repetida de um mesmo texto e,
depois, uma leitura em voz alta desse mesmo texto para a turma ou para um grupo de
colegas.
● Sistema de escrita e ortografia – apresenta como principais objetivos: refletir sobre
como a escrita funciona e ampliar conhecimentos sobre a ortografia. As crianças, desde
os primeiros dias na escola, precisam iniciar o desenvolvimento da consciência de que
o sistema alfabético é um sistema de representação de unidades sonoras, além de
realizar atividades que proporcionem o estudo e a reflexão sobre as características e o
funcionamento da modalidade escrita da língua.
● Produção escrita – requer do aluno as seguintes etapas: 1. Preparação (discussão
e análise do gênero, para quem ele será produzido e que forma terá produção: para
rádio, TV, mural, jornal etc); 2. Pesquisa de materiais e leituras de textos variados sobre
o tema: conteúdos a serem desenvolvidos; 3. Pré-escrita: atividades que auxiliem o
autor a descobrir formas de desenvolver a tarefa, coletar informações, gerar ideias,
como sessões de tempestade de ideias, planejamento e organização; 4. Produção
textual inicial: 1º rascunho para apreciação do professor; 5. Revisão e a reescrita que
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ROTINA
PEDAGÓGICA
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Roda de leitura deleite Roda de leitura deleite Roda de leitura deleite Roda de leitura deleite Roda de leitura deleite
10 min
Avaliação do dia Avaliação do dia Avaliação do dia Avaliação do dia Avaliação do dia
(Re)formular
Resolução de uma atividade EDUCAÇÃO FÍSICA OU Resolução de uma atividade da Resolução de uma atividade da Resolução de uma atividade da
40 min da Coletânea de Atividades RECREAÇÃO Coletânea de Atividades de Coletânea de Atividades de Coletânea de Atividades de
de Matemática Jogos e brincadeiras Matemática Língua Portuguesa Matemática
Roda de leitura deleite Roda de leitura deleite Roda de leitura deleite Roda de leitura deleite Roda de leitura deleite
10 min
Avaliação do dia Avaliação do dia Avaliação do dia Avaliação do dia Avaliação do dia
DESCRITORES DO SPAECE
D13 - Localizar informação em texto verbal.
D14 - Inferir informação em texto verbal. D15 Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.
D18 Reconhecer o tema ou assunto de um texto lido.
D21 Reconhecer o gênero discursivo.
D22 Identificar o propósito comunicativo em diferentes gêneros.
D23 Reconhecer os elementos que compõem uma narrativa e o conflito gerador.
D24 - Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos sobre
um mesmo tema.
D26 - Reconhecer o sentido das relações lógico-discursivas marcados por conjunções, advérbios
etc.
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I - INTRODUZINDO O GÊNERO
c- Nos versos que falam sobre o porquê de a estrela não ter namorado: “Não tinha porque
era apenas uma estrela bem pequena dessas que, quando apagam, ninguém vai dizer,
que pena! ”, esses versos querem dizer que: (essa questão pode ter mais de uma opção).
( ) a estrela não tinha importância pelo seu tamanho e, por essa razão, não tinha
namorado.
( ) a sua luz iluminava bem mesmo sendo pequena, mas não tinha namorado.
( ) se a estrela fosse maior e iluminasse mais, poderia ter namorado.
g- Na expressão “ninguém vai dizer, que pena! ” Podemos entender que as pessoas não
vão se importar quando a estrela se apagar, porque ela era pequena e com pouca luz.
Você acha que todas as pessoas devem ser valorizadas independente de seu tamanho?
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h- Retire do poema os versos que indicam que a lua se importava com a pequena estrela.
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i- Por que o verso “– Amanheça, por favor! ” O verbo grifado está em que modo?
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k- A maioria dos verbos está conjugada em que tempo e em que pessoa verbal?
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O poema a seguir narra a história de uma menina que queria dançar, ser bailarina. Quem
escreveu foi a autora Cecília Meireles. Após a leitura da professora, responda às questões
oralmente:
Fonte: http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_infantil/cecilia_meireles.html
a- A menina do poema tem um desejo. Qual é este desejo? Como ele é expresso no
poema ?
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b- Observando a estrutura do poema, como ele foi construído? Tem começo, meio e fim?
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c- Retire do texto as seis notas musicais descritas no poema. Por que mesmo não
sabendo as notas, a menina ainda consegue fazer os passos de dança? Ou seja, ela
sabe ficar na ponta do pé, inclinar o corpo para lá e para cá, ações essenciais para uma
bailarina?
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f- Na segunda estrofe no verso “..” qual a função da palavra em negrito, “mas sabe ficar
na ponta do pé”?
( ) oposição, pois a menina não conhece nem o “dó” nem o “ré”, como pode aprender
a dançar?
( ) consequência, indicar que a menina não saber dançar.
( ) explicação, o porquê de a menina dançar tão bem.
h- Na última estrofe, a menina esquece as danças e quer dormir como todas as outras
crianças. Como podemos interpretar a ação da menina?
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i- O título do poema é “A bailarina”, na sua opinião, por que a autora escolheu esse
título? Você daria outro título ao poema? Qual?
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IV – PRODUZINDO O GÊNERO
Era uma vez um rei que tinha doze filhas. As moças eram muito lindas e dormiam
em doze camas, todas no mesmo quarto. Quando as princesas iam dormir, as portas
eram bem fechadas, mas todas as manhãs, os seus sapatos apareciam com as solas
gastas, como se tivessem dançado toda a noite. Por mais que vigiassem as portas do
palácio, ninguém descobria aonde iam as filhas do rei e nem como seus sapatos se
gastavam.
Para resolver o mistério, já que as princesas nada diziam sobre o assunto, o rei decidiu
que se alguém descobrisse onde suas filhas iam dançar todas as noites, poderia escolher
uma delas para se casar e seria o herdeiro do trono. Os pretendentes teriam três dias e
três noites para descobrir aonde iam as princesas, mas se falhassem, seriam enforcados.
O primeiro príncipe a se apresentar foi muito bem recebido. À noite, levaram o
rapaz a um quarto, ao lado dos aposentos das princesas, e deixaram sua porta aberta,
para que pudesse ouvir o que se passava no quarto das filhas do rei. O príncipe deveria
ficar toda a noite acordado, mas em pouco tempo adormeceu. Quando acordou, de
manhã, viu que as princesas haviam dançado toda a noite, pois as solas de seus sapatos
estavam gastas e cheias de buracos.
O mesmo aconteceu nas duas noites seguintes e, por isso, no terceiro dia, o rei
ordenou que ele fosse enforcado. Depois desse príncipe vieram outros, mas nenhum
deles teve sucesso e todos acabaram perdendo sua vida da mesma maneira. Algum
tempo depois, um soldado, viajando pelo reino, resolveu se apresentar ao palácio, para
tentar resolver o mistério dos sapatos gastos das princesas. No caminho, encontrou uma
velha que lhe perguntou para onde ia e o soldado respondeu: Vou ao palácio para
descobrir onde as princesas dançam à noite.
A velha, que era uma fada disfarçada, disse ao rapaz:
— Se quer mesmo descobrir, não beba nada que as princesas lhe oferecerem. Jogue fora
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a bebida e finja que está dormindo. Assim que saírem, vá atrás delas.
Então a velha deu ao soldado uma capa mágica e explicou:
— Com essa capa você ficará invisível e poderá seguir as princesas sem que elas
percebam.
O soldado, muito agradecido, pegou a capa e foi ao palácio, se apresentar ao rei. Assim
que anoiteceu, o levaram ao pequeno quarto, ao lado dos aposentos onde dormiam as
filhas do rei.
Quando o soldado se preparava para passar a noite de guarda, a princesa mais
velha lhe serviu uma taça de vinho. O rapaz fingiu beber, mas sem que a moça
percebesse, jogou o vinho fora. Depois, deitou-se na cama e começou a roncar.
Assim que as princesas ouviram os roncos, abriram seus armários e se vestiram
com belíssimos vestidos de baile. Calçaram seus sapatos, colocaram as joias, e já
estavam quase prontas quando a princesa mais nova disse, preocupada:
— Não sei o que é, mas estou com pressentimentos...
A irmã mais velha, rindo, respondeu:
— Que bobagem... nenhum deles conseguiu nos seguir. Está ouvindo como esse soldado
ronca?
Em seguida, as princesas foram até o meio do quarto, bateram palmas e um grande
alçapão se abriu. Pelo buraco da fechadura, o soldado viu as moças descendo pelo
alçapão, uma a uma, e se preparou para segui-las.
Colocou a capa mágica e, completamente invisível, acompanhou bem de perto os passos
das princesas. No último degrau da escada, sem perceber, pisou na barra do vestido da
mais nova, que gritou:
— Alguém pisou no meu vestido!
A irmã mais velha respondeu:
— Que bobagem.... Deve ter sido um prego!
A escada terminava em um bosque, onde as árvores eram de prata. O soldado,
bem depressa, quebrou um raminho e guardou no bolso de sua jaqueta. Depois,
passaram por outro bosque, onde as árvores eram de ouro. O soldado quebrou outro
raminho, que também guardou no bolso da jaqueta.
Por fim, atravessaram um terceiro bosque, onde as árvores eram de diamantes. O
soldado quebrou outro raminho e guardou em seu bolso, junto com os outros dois ramos.
Enfim as princesas chegaram a um grande lago, onde doze príncipes, jovens e
bonitos, as esperavam em doze barcos. Cada princesa entrou em um barco e o soldado
saltou para o barco da princesa mais nova.
Quando chegaram ao outro lado do lago, o soldado ouviu a música alegre de um
baile, que acontecia nos jardins iluminados de um grande palácio. No baile, cada príncipe
dançou com sua princesa, e o soldado, invisível, dançou sozinho entre eles.
No meio da festa, serviram vinho para a princesa mais nova, em uma linda taça de
ouro, mas antes que ela pudesse provar, o soldado bebeu todo o vinho. A princesinha
assustou-se ao ver o vinho de sua taça desaparecer e contou para a irmã mais velha. A
irmã riu, disse que ela devia estar enganada e continuou dançando com seu par.
As princesas dançaram, dançaram, até que as solas de seus sapatos ficaram bem
gastas. Então, pararam de dançar, e foram levadas para os barcos. Na volta, o soldado
atravessou no barco da princesa mais velha e quando chegaram à outra margem do lago,
correu na frente das moças, para se deitar antes que elas chegassem.
No outro dia, o soldado não contou ao rei nada do que tinha visto, pois desejava
continuar seguindo as princesas nas noites seguintes, protegido pela capa mágica. Na
terceira noite, o rapaz pegou uma das taças de ouro do palácio e guardou em sua jaqueta.
Na manhã do terceiro dia, bem cedinho, o soldado foi chamado à presença do rei.
As princesas estavam escondidas atrás da porta, para ouvir o que ele diria e quando o rei
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perguntou onde suas doze filhas dançavam todas as noites, levaram um susto com a
resposta do soldado:
— As princesas dançam com doze príncipes num castelo debaixo da terra.
Então, o soldado contou ao rei tudo o que tinha visto nas noites em que havia
seguido as princesas e como prova do que dizia, mostrou os raminhos das árvores dos
três bosques e a taça de ouro.
O rei chamou suas filhas e perguntou se era verdade o que o soldado dizia. Ao
verem o seu segredo descoberto, as moças não tiveram outra escolha e confessaram
tudo.
Quando o rei perguntou ao soldado qual das princesas ele escolheria para ser sua
esposa, o rapaz escolheu a mais velha, que era a mais bonita das irmãs. O casamento
aconteceu com grandes festas e, depois da morte do rei, o soldado reinou por muitos
anos, com justiça e sabedoria.
Dialogando com os
gêneros
Você percebeu que o gênero poema narrativo mistura características da poesia e da narração, e
que esse entrelaçamento é capaz de gerar múltiplas possibilidades de leitura?
Produção textual em dupla.... Vamos escrever? Vocês podem escrever sobre bailarinos
e bailarinas...
Momentos:
1. Preparação (discussão do gênero poema narrativo: texto escrito em versos, com produção de
estrofes, que apresente rimas); decidir com o professor: para quem ele será produzido?
(Exposição de um mural na sala ou em uma coletânea de poemas).
2. Pré-escrita: organização da temática, responder com a sua dupla:
a- Quem será a personagem?
b- Onde ela ou ele estará?
c- Qual o seu nome?
d- Quais suas principais características?
e- Qual é o conflito?
f- Qual será o desfecho?
3. Produção textual inicial: fazer um 1º rascunho para mostrar a seu professor e trocar com
outra dupla.
4. Revisão e a reescrita: revisar o seu poema verificando a forma: as rimas, a sonoridade, o
ritmo; e quanto a narrativa: a personagem, o narrador, o enredo bem como aspectos gramaticais,
ortográficos.
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VI - AVALIANDO OS CONHECIMENTOS
1- Releia o poema a Lua foi ao Cinema – Paulo Leminski. Produza em trio em sua casa um
texto narrativo em prosa sobre a história da estrela que era triste e pequenina.
UNIDADE 2– REPORTAGEM
II – Introduzindo o gênero
Fonte: http://cnews.com.br/cnews/noticias/98422/diario_do_nordeste_deixa_de_circular_aos_domingos
Para conversar:
O jornal é um dos suportes mais conhecidos para veicular informações. A Manchete que introduz
o gênero Reportagem é do Jornal Diário do Nordeste.
- Vocês conhecem esse jornal?
- Já viram as seções, os cadernos, as notícias, as reportagens, as charges, os horóscopos, os
artigos de opinião etc?
- Que tal manusearmos um jornal impresso e verificar como as informações são veiculadas?
II - Conhecendo o gênero
Reportagem
A crise econômica está levando um número crescente de jovens a abandonar o sonho de um grande
emprego e a aceitar qualquer oportunidade de trabalho. Eles já foram o pesadelo de muito Recursos
Humanos (RH). Jovens nascidos nas décadas de 1980 e 1990, cheios de energia, mas zero
pacientes. Essa geração acabou de ter um choque de realidade.
"Esses jovens estão se dando conta de que a vida não era tão fácil quanto eles imaginavam. E o que
os dilemas e os dramas que os pais viveram tinham suas razões, que eles estão experienciando
agora", analisa o antropólogo Michel Alcoforado.
O que esses jovens estão vivendo é a crise. 24,1% dos brasileiros entre 18 e 24 anos estão atrás de
trabalho.
"É interessante ver jovens que achavam que antes dos 30 iam virar diretores, jovens que achavam
que podiam questionar a hierarquia do seu mundo do trabalho estão dizendo 'olha', melhor ficar quieto
no meu quadrado enquanto ainda tem emprego", diz o antropólogo.
Esses jovens estão atrás do primeiro emprego. E está difícil. "Eu vim no começo do ano e tinha mais
vagas. Só que agora a gente encontra uma ou nenhuma. Aí fica meio difícil de conseguir um
emprego", conta a estudante Letícia da Paz.
E o salário, que eles esperavam que já começasse alto? "Há uns três anos, logo quando eu sai do
Ensino Médio, a vaga de estágio o valor era entre R$ 1,2 mil e R$ 1,3 mil. Hoje a vaga de estágio que
estou conseguindo é de R$ 700. Então defasou muito", diz a estudante Cássia Soares.
Diante da primeira crise econômica, a relação dessa geração com o dinheiro também mudou. Os mais
jovens perceberam que precisam guardar um pouco em vez de gastar tudo que ganham e esse
comportamento é uma novidade, começou de dois anos pra cá.
Uma pesquisa feita com jovens no país todo mostrou que 32% deles vêm economizando há dois
anos. Outros 34% começaram a fazer isso neste ano e o resto não guarda dinheiro porque não sobra
nada ou porque não tem interesse.
"Estou deixando de comprar coisas, sair com a namorada, está muito difícil. O dinheiro está sumindo
no bolso", diz Wesley Coelho, que está desempregado.
Fonte: http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2016/05/crise-leva-jovens-
abandonar-os-sonhos-e-aceitar-qualquer-emprego.html
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Agora, responda:
06.Escreva o que você entende do trecho: “O dinheiro está sumindo no bolso", dito pelo
entrevistado Wesley Coelho, que está desempregado.
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
07.Os jovens sonhavam que iam ser diretores aos 30 anos, mas esse sonho não está sendo
realizado. O antropólogo menciona que “(...) jovens que achavam que podiam questionar a
hierarquia do seu mundo do trabalho estão dizendo 'olha', melhor ficar quieto no meu quadrado
enquanto ainda tem emprego". A expressão “melhor ficar quieto no meu quadrado” significa que:
( ) os jovens não querem respeitar os chefes;
( ) acreditam que os chefes devem ouvi-los quando quiserem dar opiniões;
( ) não discutir com os chefes, pois se assim o fizerem, poderão perder o seu trabalho.
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08.A estudante entrevistada pelo autor da reportagem diz: "Há uns três anos, logo quando eu sai
do Ensino Médio, a vaga de estágio o valor era entre R$ 1,2 mil e R$ 1,3 mil. Hoje a vaga de
estágio que estou conseguindo é de R$ 700. Então defasou muito". A palavra “defasou” pode
significar que:
09.O termo “então” dito por Cássia em “Então defasou muito”, pode ser PERFEITAMENTE
substituído por:
( ) mas – dando ideia de oposição
( ) porque – exprimindo ideia de explicação
( ) dessa forma – fornecendo ideia de conclusão
1º: _______________________________________________________________________
2º: _______________________________________________________________________
3º: _______________________________________________________________________
11.Na reportagem há marcas da oralidade, embora o texto jornalístico seja escrito no Jornal o
Globo em sua versão digital veiculada pela internet. Retire da reportagem trechos que confirmem
as marcas da oralidade.
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
12.De acordo com o texto, coloque V (VERDADEIRAS) e F (FALSAS) sobre temática apresentada
pelo jornalista:
( ) os jovens tiveram que enfrentar uma realidade dura de falta de trabalho e aceitar ser
pacientes para permanecer no trabalho.
( ) o fato apresentado no texto é: 24,1% dos brasileiros entre 18 e 24 anos estão procurando
trabalho”.
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( ) uma das opiniões retratadas no texto é “melhor ficar quieto em meu trabalho enquanto tem
emprego”.
( ) apesar da crise os jovens podem conseguir trabalho e ganhar melhor.
Reportagem
Professor, converse com os alunos sobre a importância da reportagem e sua função social. Leve
mais reportagens para serem lidas na turma. Peça que os alunos assistam ao jornal na televisão
e registrem os fatos mais interessantes por eles observados para socializar em sala.
NOTÍCIA REPORTAGEM
Relata FATOS do cotidiano de forma Vai além da apresentação de fatos do cotidianos.
objetiva e simples
Não há análises dos fatos. Analisa detalhadamente os fatos.
Não aprofunda as causas e Levanta dados, apresenta entrevistas com
consequências dos fatos. testemunhas e/ou especialistas, aprofunda as causas
e consequências dos fatos.
Apresenta um texto mais curto e de Apresenta opiniões e informações sobre determinado
conteúdo válido a curto prazo. acontecimento ou tema.
Não há assinatura do jornalista. Em geral, há assinatura do jornalista.
3. Assista à reportagem, Mercado de trabalho: desemprego entre jovens mais que dobra em
dez estados, apresentada em vídeo que você encontrará no link: http://g1.globo.com/globo-
news/jornal-das-dez/videos/v/mercado-de-trabalho-desemprego-entre-jovens-mais-que-
dobra-em-dez-estados/6881631/ e faça o que se pede:
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IV - Produzindo o gênero
1. Escolha um tema importante para comunidade: pode escolher sobre as expectativas de futuro
dos jovens da escola: O que sonham como profissão?
Você precisa ir em busca de temas que despertem interesse em um grande número de pessoas.
Para isso, é necessário pensar no contexto atual das notícias e das reportagens.
Diante dessas opções e com um olhar inovador, escolha um tema que faça o leitor querer saber
de mais detalhes.
Existem várias opções de direcionamento de uma reportagem. Podem ser matérias especiais de
valor histórico, ou o perfil de um personagem específico, ou o caso do desemprego entre jovens.
Também há linha instrucional, onde ensina o leitor a fazer algo, ou fala sobre bastidores de
algum evento incomum.
2. Faça uma pesquisa sobre o assunto escolhido
Para encontrar o enfoque ideal, pesquise o tema e armazene o máximo de informação, para
definir qual será a abordagem da reportagem jornalística. Vá além da busca online e pesquise em
livros, artigos ou arquivos históricos se necessário.
3. Defina seu público-alvo
Agora que você já sabe o tema da reportagem, é hora de pensar quem irá se interessar pela
leitura do tema. Afinal, como escrever uma reportagem jornalística depende do que seu público
gosta ou não.
Ao identificar as características do leitor, é mais fácil entender qual serão os pontos mais
interessantes do assunto que serão explorados. Nesta etapa também serão escolhidos os
entrevistados, que darão credibilidade a abordagem elaborada.
4. Prepare-se para as entrevistas
É fundamental que você junto com o seu grupo pesquise sobre os entrevistados antes de realizar
o encontro para coletar as informações que deseja.
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Envie com antecedência as perguntas para o entrevistado para que ele compreenda o enfoque
que a reportagem terá, antes de responder as questões.
Priorize as perguntas abertas para que a resposta do entrevistado flua. Grave a conversa para
não ficar preso às anotações, e deixar algo importante passar.
5. Transcreva o conteúdo coletado nas entrevistas
A transcrição pode ser uma tarefa entediante e longa, mas é muito importante. Isso faz com que
as citações sejam fiéis ao que foi dito pelo entrevistado. Escolha os depoimentos mais
interessantes para compor a reportagem, pode colocar as fotos do entrevistado.
6. Escolha como será o formato da reportagem
Nas matérias especiais, o modelo da pirâmide invertida (assunto mais geral para o mais
particular) não é obrigatório. Por ser um texto mais longo, o jornalista tem a liberdade de definir
como trabalhar a apresentação do conteúdo.
A intenção é envolver o leitor. Para isso, o início da matéria necessita despertar emoções.
Desenvolva o texto de forma criativa para que o tema central seja algo relevante para o público-
alvo.
7. Comece a montar a escrita da reportagem jornalística
Ao iniciar a montagem da reportagem, o jornalista deve criar um esboço, para escolher a ordem
das informações. Em seguida o jornalista deve começar a pensar no gancho da reportagem, que
ficará no lide. É a chance de envolver o leitor e convencê-lo a acompanhar sua história.
8. Finalize e revise a reportagem
Depois de terminar a escrita, o jornalista precisa deixar sua mente descansar. Isso evita a
possibilidade de deixar escapar erros na hora de revisar a matéria.
É importante reler todo o material com calma, algumas vezes. Podem aparecer cortes ou
inclusões de informações. Peça a opinião de um colega antes de finalizar a reportagem
jornalística, como uma nova revisão.
Fonte: http://academiadojornalista.com.br/como-escrever-uma-reportagem-jornalistica/
V - Avaliando os conhecimentos
Vamos fazer a reescrita da reportagem!
1. Troque os textos com as demais duplas para o momento da revisão. Observe e faça as
alterações pertinentes relacionadas aos elementos da reportagem, à gramática, à ortografia, à
clareza e à objetividade das informações. Leve em consideração as características do gênero.
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DESCRITORES DO SPAECE
D18 Reconhecer o tema ou assunto de um texto lido.
D19 Distinguir fato de opinião relativa a este fato.
D21 Reconhecer o gênero discursivo.
D22 Identificar o propósito comunicativo em diferentes gêneros.
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I – INTRODUZINDO O GÊNERO
DO QUE SE
REMETENTE DESTINATÁRIO OPINIÃO
TRATA?
ARGUMENTAÇÃO GÊNERO
DIÁLOGO
TEXTUAL OBJETIVO
Vamos refletir!
Você já observou que nas revistas, nos jornais, nos sites, ou seja, numa boa parte dos
meios de comunicação há um espaço exclusivo para o leitor colocar a sua opinião,
expressar as suas ideias, fazer comentários acerca de alguns assuntos, dos temas, ou de
tecer elogios? Pois é nesse espaço que os leitores interagem com o assunto exposto,
chamado “CARTA DO LEITOR”. Os editores, pensando em seus leitores, selecionam
temáticas interessantes, desenvolvem os assuntos, estabelecendo um diálogo com o
público ao qual destina suas produções. Em seguida, os leitores colocam seus pareceres,
seu ponto de vista a respeito daquele assunto.
II – CONHECENDO O GÊNERO
Veja os exemplos:
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Carta 01:
Carta 02:
Identificação do CELULAR
Leitor
(Nome, cidade, pode Maria da Graças Neves
vir também ao final Professora,
da carta) Fortaleza- CE
O leitor se vale desse gênero para “dizer” algo ao autor de um texto ou ao veículo
institucional que o circulou, contemplando ações comunicativas como: elogiar,
questionar ou criticar. Já os temas podem ser diversos, assim com um mesmo assunto
pode ser abordado de formas variadas – mas são sempre atuais.
A carta do leitor estabelece uma interação direta entre dois indivíduos dentro de uma
relação específica em circunstâncias específicas. Porém, a relação estabelecida entre o
produtor e o destinatário não é comercial ou afetiva, visto que estes apenas
complementam ou divergem em pontos de vistas sobre determinado assunto ou tema.
Olhe para o céu. Se você já fez este gesto em uma noite sem nuvens e com
muitas estrelas deve ter ficado encantado. Que brilho tem as estrelas na imensidão do
espaço, não é mesmo? Porém, esses astros não apresentam, para os olhos humanos,
um brilho fixo. Elas parecem tremer ou piscar. Será?
Na verdade, o pisca-pisca das estrelas é fruto de um fenômeno chamado pelos
cientistas de cintilação, que acontece por causa do deslocamento da luz desses astros
em direção à Terra. Esse efeito se dá porque a luz dos astros precisa atravessar a
atmosfera do planeta, onde há gases que formam camadas que estão em diferentes
temperaturas e em movimento constante.
Portanto, para iluminar o céu terrestre, a luz das estrelas precisa passar por uma
espessa e agitada camada de gases, causando o efeito de tremor das estrelas a que
assistimos, algumas vezes, no céu. A intensidade da cintilação pode ser maior ou
menor, dependendo do caminho que a luz das estrelas precisa percorrer até atravessar
toda a atmosfera da Terra. Ou seja: quanto mais movimentos apresentarem as
camadas que compõem a atmosfera e mais longo for o caminho percorrido pela luz das
estrelas para atravessá-la, mais a cintilação será percebida.
Faça um teste observando uma estrela que acaba de aparecer no horizonte e
outra localizada logo acima da sua cabeça. A primeira parece piscar bem mais porque,
no horizonte, os raios de luz precisam atravessar uma camada de ar muito maior do
que no Zênite – o nome que se dá à posição vertical dos astros, localizados bem no
meio do céu. Interessante, não?
Agora, leia a Carta de leitor e observe a opinião de uma leitora sobre o Texto de
Divulgação Científica “Porque as estrelas brilham no céu.
45
Carta de leitor
_______________________________________________
Meu nome é Lorena, sou de Fortaleza e tenho 11 anos. Super amei o texto sobre o porquê
de as estrelas brilharem no céu, publicado por Rute Helena Trevisan do Departamento de
Física da Universidade de Campinas. Nunca tinha observado esse fenômeno, e acho que,
muitas vezes, não dou atenção as coisas da natureza como o brilho das estrelas e as
maravilhas do céu. Fiz o teste e observei a primeira estrela que apareceu no horizonte e a
outra que surgiu localizada em minha cabeça. A primeira, de fato, conforme o texto
publicado, pareceu brilhar mais que a segunda. Perceber isso foi incrível, por isso quero
pedir que continuem escrevendo sobre estrelas! Obrigada pela matéria revista CHC!
IV – PRODUZINDO O GÊNERO
IV – AVALIANDO CONHECIMENTOS
Professor, avalie de forma coletiva a carta de leitor com os seus alunos, seguindo os critérios a
seguir:
CRITÉRIOS DE REVISÃO DA CARTA DO LEITOR SIM NÃO
A carta do leitor está cumprindo o seu principal objetivo: apresentar
a opinião do leitor e os argumentos sobre a matéria lida ou sobre
fatos, acontecimentos ou assuntos veiculados nela?
A carta possui:
a. referência à matéria que está sendo comentada?
b.b. posicionamento/opinião do leitor em relação ao fato ou à matéria
comentada?
c. argumentos que defendem a opinião do leitor, produtor da carta?
UNIDADE 4 – CHARGE
GÊNERO: CHARGE
AGRUPAMENTO: ARGUMENTAR
DESCRITORES DO SPAECE
D15 Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.
D16 Interpretar textos não-verbais e textos que articulam elementos verbais e não-verbais.
D18 Reconhecer o tema ou assunto de um texto lido.
D21 Reconhecer o gênero discursivo.
D22 Identificar o propósito comunicativo em diferentes gêneros.
D23 Reconhecer os elementos que compõem uma narrativa e o conflito gerador.
D27 Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações.
D28 Reconhecer efeitos de humor e de ironia.
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I – INTRODUZINDO O GÊNERO
Questionamentos
1- O que vocês acham dos acontecimentos do mundo, tais como política, esporte, meio-
ambiente?
2- Vocês costumam se informar sobre o que acontece no mundo moderno?
3- Os seus pais leem ou assistem à telejornais?
4- Vocês acham importante os jovens estarem atentos aos fatos cotidianos?
O texto a seguir, retirado do “Estadão” um jornal on-line veiculado pela internet, mostra o luxo do
país russo onde aconteceram os Jogos da Copa do Mundo. Um país com pouca desigualdade
social quando comparado ao Brasil. A foto é do estágio de Fisht Stadium. O local gigantesco está
localizado em Sochi, cidade-sede das Olimpíadas de Inverno de 2014.
Fonte: http://infograficos.estadao.com.br/esportes/descobrindo-a-russia-copa-do-mundo-2018/
49
Observe que o texto a seguir é uma charge, um gênero textual em que há texto verbal e não-
50
Fonte: http://diariodeafonsobezerra.blogspot.com/2018/05/Charge-do-dia_15.html
Produtor: o produtor da charge é um desenhista, artista, com o sentido voltado para a realidade
contemporânea retratada em seu trabalho, que está a par dos atos e conhecimentos relativos ao
cotidiano.
Destinatário: leitor habitual de jornais, revistas e outros suportes de notícias, pois a charge se
constrói com informações publicadas, exigindo um leitor fiel, que relaciona a charge com textos do
repertório jornalístico e realiza construção de sentidos para uma leitura enunciativa. O leitor deve
ser capaz de construir o texto da enunciação estabelecendo um “contato comunicacional” com a
charge, para que a mesma não se limite apenas ao papel de mera ilustração.
Objetivos: construir a crítica, estimular outras leituras nos jornais, reconstruir o contexto por meio
da intertextualidade, utilizando o humor, o riso, a zombaria, a ironia e principalmente divertir ao
explorar fatos do cotidiano.
Fonte: file:///C:/Users/Usuario/Desktop/CADERNO%203/Charge%20experiencia%20did%C3%A1tica.pdf
51
A Charge também pode ser chamada de No diálogo, o Zé parece que não foi ajudar os
texto visual em que utiliza o humor ao amigos a pintar a rua com as cores da copa, mas
mesmo tempo em que critica; logo vimos que ele caiu em um grande buraco.
Essa surpresa “Tô aqui!!! Cai no buraco...” causou
riso, ou seja efeitos de humor.
Como se alimenta da novidade, é tida Quando a Charge foi produzida, as notícias
como uma narrativa efêmera, isto é, estavam todas voltadas para esse evento mundial
vinculada ao momento atual. ocorrido na Rússia, isto é, A Copa de 2018.
Enfim, as charges utilizam os recursos do desenho e do humor para tecer algum tipo de crítica a
diversas situações do cotidiano. Observe a charge a seguir sobre as Olimpíadas 2016 ocorridas
no Brasil.
53
07. Preencha o quadro com as características da charge, veja o modelo da charge sobre a Copa
2018.
54
Retrata a atualidade;
IV - PRODUZINDO O GÊNERO
Fonte: http://professorescursoeducacaolp.blogspot.com/2011/10/Charge-sobre-bullying.html
Para produção textual, vamos fazer um Mural de Charge. Faça grupos de 04 integrantes para
produzir o texto. Produza um texto verbal e não-verbal de temáticas da atualidade. Você pode
desenhar os personagens de sua charge ou fazer com recortes de revistas, o importante é
escolher temas da atualidade e lançar uma crítica acerca dele. Use a sua criatividade e:
55
O Produtor: é o seu grupo que também será um desenhista, artista, com o sentido voltado para a
realidade contemporânea de seu município, estado ou país. Escolha uma temática atual e
conhecimentos relativos ao cotidiano.
Os Leitores: são os alunos de sua sala de aula ou a comunidade escolar;
Objetivos: construir uma crítica acerca da temática escolhida. Pode usar como fonte de
inspiração: reportagens, notícias e até outras charges, utilizando o humor, o riso, a zombaria, a
ironia e principalmente divertir ao explorar fatos do cotidiano.
VI - AVALIANDO OS CONHECIMENTOS
Após a produção das charges, as equipes irão trocar as produções. Cada grupo irá avaliar as
charges dos colegas identificando: a temática; a crítica; os efeitos de humor, ironia.
Depois dessas análises, a turma irá organizar o Mural de Charges para exposição com base nas
informações a seguir:
Produtores da charge:
Leitores: Alunos do 5º ano ou de toda a escola
Temática crítica:
Análise dos textos verbais:
Análise dos textos não-verbais:
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DESCRITORES DO SPAECE
D13 - Localizar informação em texto verbal.
D14 - Inferir informação em texto verbal. D15 Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.
D18 Reconhecer o tema ou assunto de um texto lido.
D21 Reconhecer o gênero discursivo.
D22 Identificar o propósito comunicativo em diferentes gêneros.
D23 Reconhecer os elementos que compõem uma narrativa e o conflito gerador.
D24 - Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos sobre
um mesmo tema.
D26 - Reconhecer o sentido das relações lógico-discursivas marcados por conjunções, advérbios
etc.
57
I - INTRODUZINDO O GÊNERO
c- Nos versos que falam sobre o porquê de a estrela não ter namorado: “Não tinha porque
era apenas uma estrela bem pequena dessas que, quando apagam, ninguém vai dizer,
que pena! ”, esses versos querem dizer que: (essa questão pode ter mais de uma opção).
( ) a estrela não tinha importância pelo seu tamanho e, por essa razão, não tinha
namorado.
( ) a sua luz iluminava bem mesmo sendo pequena, mas não tinha namorado.
( ) se a estrela fosse maior e iluminasse mais, poderia ter namorado.
g- Na expressão “ninguém vai dizer, que pena! ” Podemos entender que as pessoas não
vão se importar quando a estrela se apagar, porque ela era pequena e com pouca luz.
Você acha que todas as pessoas devem ser valorizadas independente de seu tamanho?
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
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h- Retire do poema os versos que indicam que a lua se importava com a pequena estrela.
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
i- Por que o verso “– Amanheça, por favor! ” O verbo grifado está em que modo?
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
k- A maioria dos verbos está conjugada em que tempo e em que pessoa verbal?
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
O poema a seguir narra a história de uma menina que queria dançar, ser bailarina. Quem
escreveu foi a autora Cecília Meireles. Após a leitura da professora, responda às questões
oralmente:
Fonte: http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_infantil/cecilia_meireles.html
a- A menina do poema tem um desejo. Qual é este desejo? Como ele é expresso no
poema ?
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
b- Observando a estrutura do poema, como ele foi construído? Tem começo, meio e fim?
________________________________________________________________________
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c- Retire do texto as seis notas musicais descritas no poema. Por que mesmo não
sabendo as notas, a menina ainda consegue fazer os passos de dança? Ou seja, ela
sabe ficar na ponta do pé, inclinar o corpo para lá e para cá, ações essenciais para uma
bailarina?
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
f- Na segunda estrofe no verso “..” qual a função da palavra em negrito, “mas sabe ficar
na ponta do pé”?
( ) oposição, pois a menina não conhece nem o “dó” nem o “ré”, como pode aprender
a dançar?
( ) consequência, indicar que a menina não saber dançar.
( ) explicação, o porquê de a menina dançar tão bem.
h- Na última estrofe, a menina esquece as danças e quer dormir como todas as outras
crianças. Como podemos interpretar a ação da menina?
___________________________________________________________________________
i- O título do poema é “A bailarina”, na sua opinião, por que a autora escolheu esse
título? Você daria outro título ao poema? Qual?
___________________________________________________________________________
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IV – PRODUZINDO O GÊNERO
Era uma vez um rei que tinha doze filhas. As moças eram muito lindas e dormiam
em doze camas, todas no mesmo quarto. Quando as princesas iam dormir, as portas
eram bem fechadas, mas todas as manhãs, os seus sapatos apareciam com as solas
gastas, como se tivessem dançado toda a noite. Por mais que vigiassem as portas do
palácio, ninguém descobria aonde iam as filhas do rei e nem como seus sapatos se
gastavam.
Para resolver o mistério, já que as princesas nada diziam sobre o assunto, o rei decidiu
que se alguém descobrisse onde suas filhas iam dançar todas as noites, poderia escolher
uma delas para se casar e seria o herdeiro do trono. Os pretendentes teriam três dias e
três noites para descobrir aonde iam as princesas, mas se falhassem, seriam enforcados.
O primeiro príncipe a se apresentar foi muito bem recebido. À noite, levaram o
rapaz a um quarto, ao lado dos aposentos das princesas, e deixaram sua porta aberta,
para que pudesse ouvir o que se passava no quarto das filhas do rei. O príncipe deveria
ficar toda a noite acordado, mas em pouco tempo adormeceu. Quando acordou, de
manhã, viu que as princesas haviam dançado toda a noite, pois as solas de seus sapatos
estavam gastas e cheias de buracos.
O mesmo aconteceu nas duas noites seguintes e, por isso, no terceiro dia, o rei
ordenou que ele fosse enforcado. Depois desse príncipe vieram outros, mas nenhum
deles teve sucesso e todos acabaram perdendo sua vida da mesma maneira. Algum
tempo depois, um soldado, viajando pelo reino, resolveu se apresentar ao palácio, para
tentar resolver o mistério dos sapatos gastos das princesas. No caminho, encontrou uma
velha que lhe perguntou para onde ia e o soldado respondeu: Vou ao palácio para
descobrir onde as princesas dançam à noite.
A velha, que era uma fada disfarçada, disse ao rapaz:
— Se quer mesmo descobrir, não beba nada que as princesas lhe oferecerem. Jogue fora
64
a bebida e finja que está dormindo. Assim que saírem, vá atrás delas.
Então a velha deu ao soldado uma capa mágica e explicou:
— Com essa capa você ficará invisível e poderá seguir as princesas sem que elas
percebam.
O soldado, muito agradecido, pegou a capa e foi ao palácio, se apresentar ao rei. Assim
que anoiteceu, o levaram ao pequeno quarto, ao lado dos aposentos onde dormiam as
filhas do rei.
Quando o soldado se preparava para passar a noite de guarda, a princesa mais
velha lhe serviu uma taça de vinho. O rapaz fingiu beber, mas sem que a moça
percebesse, jogou o vinho fora. Depois, deitou-se na cama e começou a roncar.
Assim que as princesas ouviram os roncos, abriram seus armários e se vestiram
com belíssimos vestidos de baile. Calçaram seus sapatos, colocaram as joias, e já
estavam quase prontas quando a princesa mais nova disse, preocupada:
— Não sei o que é, mas estou com pressentimentos...
A irmã mais velha, rindo, respondeu:
— Que bobagem... nenhum deles conseguiu nos seguir. Está ouvindo como esse soldado
ronca?
Em seguida, as princesas foram até o meio do quarto, bateram palmas e um grande
alçapão se abriu. Pelo buraco da fechadura, o soldado viu as moças descendo pelo
alçapão, uma a uma, e se preparou para segui-las.
Colocou a capa mágica e, completamente invisível, acompanhou bem de perto os passos
das princesas. No último degrau da escada, sem perceber, pisou na barra do vestido da
mais nova, que gritou:
— Alguém pisou no meu vestido!
A irmã mais velha respondeu:
— Que bobagem.... Deve ter sido um prego!
A escada terminava em um bosque, onde as árvores eram de prata. O soldado,
bem depressa, quebrou um raminho e guardou no bolso de sua jaqueta. Depois,
passaram por outro bosque, onde as árvores eram de ouro. O soldado quebrou outro
raminho, que também guardou no bolso da jaqueta.
Por fim, atravessaram um terceiro bosque, onde as árvores eram de diamantes. O
soldado quebrou outro raminho e guardou em seu bolso, junto com os outros dois ramos.
Enfim as princesas chegaram a um grande lago, onde doze príncipes, jovens e
bonitos, as esperavam em doze barcos. Cada princesa entrou em um barco e o soldado
saltou para o barco da princesa mais nova.
Quando chegaram ao outro lado do lago, o soldado ouviu a música alegre de um
baile, que acontecia nos jardins iluminados de um grande palácio. No baile, cada príncipe
dançou com sua princesa, e o soldado, invisível, dançou sozinho entre eles.
No meio da festa, serviram vinho para a princesa mais nova, em uma linda taça de
ouro, mas antes que ela pudesse provar, o soldado bebeu todo o vinho. A princesinha
assustou-se ao ver o vinho de sua taça desaparecer e contou para a irmã mais velha. A
irmã riu, disse que ela devia estar enganada e continuou dançando com seu par.
As princesas dançaram, dançaram, até que as solas de seus sapatos ficaram bem
gastas. Então, pararam de dançar, e foram levadas para os barcos. Na volta, o soldado
atravessou no barco da princesa mais velha e quando chegaram à outra margem do lago,
correu na frente das moças, para se deitar antes que elas chegassem.
No outro dia, o soldado não contou ao rei nada do que tinha visto, pois desejava
continuar seguindo as princesas nas noites seguintes, protegido pela capa mágica. Na
terceira noite, o rapaz pegou uma das taças de ouro do palácio e guardou em sua jaqueta.
Na manhã do terceiro dia, bem cedinho, o soldado foi chamado à presença do rei.
As princesas estavam escondidas atrás da porta, para ouvir o que ele diria e quando o rei
65
perguntou onde suas doze filhas dançavam todas as noites, levaram um susto com a
resposta do soldado:
— As princesas dançam com doze príncipes num castelo debaixo da terra.
Então, o soldado contou ao rei tudo o que tinha visto nas noites em que havia
seguido as princesas e como prova do que dizia, mostrou os raminhos das árvores dos
três bosques e a taça de ouro.
O rei chamou suas filhas e perguntou se era verdade o que o soldado dizia. Ao
verem o seu segredo descoberto, as moças não tiveram outra escolha e confessaram
tudo.
Quando o rei perguntou ao soldado qual das princesas ele escolheria para ser sua
esposa, o rapaz escolheu a mais velha, que era a mais bonita das irmãs. O casamento
aconteceu com grandes festas e, depois da morte do rei, o soldado reinou por muitos
anos, com justiça e sabedoria.
Dialogando com os
gêneros
Você percebeu que o gênero poema narrativo mistura características da poesia e da narração, e
que esse entrelaçamento é capaz de gerar múltiplas possibilidades de leitura?
Produção textual em dupla.... Vamos escrever? Vocês podem escrever sobre bailarinos
e bailarinas...
Momentos:
1. Preparação (discussão do gênero poema narrativo: texto escrito em versos, com produção de
estrofes, que apresente rimas); decidir com o professor: para quem ele será produzido?
(Exposição de um mural na sala ou em uma coletânea de poemas).
2. Pré-escrita: organização da temática, responder com a sua dupla:
a- Quem será a personagem?
b- Onde ela ou ele estará?
c- Qual o seu nome?
d- Quais suas principais características?
e- Qual é o conflito?
f- Qual será o desfecho?
3. Produção textual inicial: fazer um 1º rascunho para mostrar a seu professor e trocar com
outra dupla.
4. Revisão e a reescrita: revisar o seu poema verificando a forma: as rimas, a sonoridade, o
ritmo; e quanto a narrativa: a personagem, o narrador, o enredo bem como aspectos gramaticais,
ortográficos.
67
VI - AVALIANDO OS CONHECIMENTOS
1- Releia o poema a Lua foi ao Cinema – Paulo Leminski. Produza em trio em sua casa um
texto narrativo em prosa sobre a história da estrela que era triste e pequenina.
UNIDADE 2– REPORTAGEM
II – Introduzindo o gênero
Fonte: http://cnews.com.br/cnews/noticias/98422/diario_do_nordeste_deixa_de_circular_aos_domingos
Para conversar:
O jornal é um dos suportes mais conhecidos para veicular informações. A Manchete que introduz
o gênero Reportagem é do Jornal Diário do Nordeste.
- Vocês conhecem esse jornal?
- Já viram as seções, os cadernos, as notícias, as reportagens, as charges, os horóscopos, os
artigos de opinião etc?
- Que tal manusearmos um jornal impresso e verificar como as informações são veiculadas?
II - Conhecendo o gênero
Reportagem
A crise econômica está levando um número crescente de jovens a abandonar o sonho de um grande
emprego e a aceitar qualquer oportunidade de trabalho. Eles já foram o pesadelo de muito Recursos
Humanos (RH). Jovens nascidos nas décadas de 1980 e 1990, cheios de energia, mas zero
pacientes. Essa geração acabou de ter um choque de realidade.
"Esses jovens estão se dando conta de que a vida não era tão fácil quanto eles imaginavam. E o que
os dilemas e os dramas que os pais viveram tinham suas razões, que eles estão experienciando
agora", analisa o antropólogo Michel Alcoforado.
O que esses jovens estão vivendo é a crise. 24,1% dos brasileiros entre 18 e 24 anos estão atrás de
trabalho.
"É interessante ver jovens que achavam que antes dos 30 iam virar diretores, jovens que achavam
que podiam questionar a hierarquia do seu mundo do trabalho estão dizendo 'olha', melhor ficar quieto
no meu quadrado enquanto ainda tem emprego", diz o antropólogo.
Esses jovens estão atrás do primeiro emprego. E está difícil. "Eu vim no começo do ano e tinha mais
vagas. Só que agora a gente encontra uma ou nenhuma. Aí fica meio difícil de conseguir um
emprego", conta a estudante Letícia da Paz.
E o salário, que eles esperavam que já começasse alto? "Há uns três anos, logo quando eu sai do
Ensino Médio, a vaga de estágio o valor era entre R$ 1,2 mil e R$ 1,3 mil. Hoje a vaga de estágio que
estou conseguindo é de R$ 700. Então defasou muito", diz a estudante Cássia Soares.
Diante da primeira crise econômica, a relação dessa geração com o dinheiro também mudou. Os mais
jovens perceberam que precisam guardar um pouco em vez de gastar tudo que ganham e esse
comportamento é uma novidade, começou de dois anos pra cá.
Uma pesquisa feita com jovens no país todo mostrou que 32% deles vêm economizando há dois
anos. Outros 34% começaram a fazer isso neste ano e o resto não guarda dinheiro porque não sobra
nada ou porque não tem interesse.
"Estou deixando de comprar coisas, sair com a namorada, está muito difícil. O dinheiro está sumindo
no bolso", diz Wesley Coelho, que está desempregado.
Fonte: http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2016/05/crise-leva-jovens-
abandonar-os-sonhos-e-aceitar-qualquer-emprego.html
70
Agora, responda:
06.Escreva o que você entende do trecho: “O dinheiro está sumindo no bolso", dito pelo
entrevistado Wesley Coelho, que está desempregado.
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
07.Os jovens sonhavam que iam ser diretores aos 30 anos, mas esse sonho não está sendo
realizado. O antropólogo menciona que “(...) jovens que achavam que podiam questionar a
hierarquia do seu mundo do trabalho estão dizendo 'olha', melhor ficar quieto no meu quadrado
enquanto ainda tem emprego". A expressão “melhor ficar quieto no meu quadrado” significa que:
( ) os jovens não querem respeitar os chefes;
( ) acreditam que os chefes devem ouvi-los quando quiserem dar opiniões;
( ) não discutir com os chefes, pois se assim o fizerem, poderão perder o seu trabalho.
71
08.A estudante entrevistada pelo autor da reportagem diz: "Há uns três anos, logo quando eu sai
do Ensino Médio, a vaga de estágio o valor era entre R$ 1,2 mil e R$ 1,3 mil. Hoje a vaga de
estágio que estou conseguindo é de R$ 700. Então defasou muito". A palavra “defasou” pode
significar que:
09.O termo “então” dito por Cássia em “Então defasou muito”, pode ser PERFEITAMENTE
substituído por:
( ) mas – dando ideia de oposição
( ) porque – exprimindo ideia de explicação
( ) dessa forma – fornecendo ideia de conclusão
1º: _______________________________________________________________________
2º: _______________________________________________________________________
3º: _______________________________________________________________________
11.Na reportagem há marcas da oralidade, embora o texto jornalístico seja escrito no Jornal o
Globo em sua versão digital veiculada pela internet. Retire da reportagem trechos que confirmem
as marcas da oralidade.
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________
12.De acordo com o texto, coloque V (VERDADEIRAS) e F (FALSAS) sobre temática apresentada
pelo jornalista:
( ) os jovens tiveram que enfrentar uma realidade dura de falta de trabalho e aceitar ser
pacientes para permanecer no trabalho.
( ) o fato apresentado no texto é: 24,1% dos brasileiros entre 18 e 24 anos estão procurando
trabalho”.
72
( ) uma das opiniões retratadas no texto é “melhor ficar quieto em meu trabalho enquanto tem
emprego”.
( ) apesar da crise os jovens podem conseguir trabalho e ganhar melhor.
Reportagem
Professor, converse com os alunos sobre a importância da reportagem e sua função social. Leve
mais reportagens para serem lidas na turma. Peça que os alunos assistam ao jornal na televisão
e registrem os fatos mais interessantes por eles observados para socializar em sala.
NOTÍCIA REPORTAGEM
Relata FATOS do cotidiano de forma Vai além da apresentação de fatos do cotidianos.
objetiva e simples
Não há análises dos fatos. Analisa detalhadamente os fatos.
Não aprofunda as causas e Levanta dados, apresenta entrevistas com
consequências dos fatos. testemunhas e/ou especialistas, aprofunda as causas
e consequências dos fatos.
Apresenta um texto mais curto e de Apresenta opiniões e informações sobre determinado
conteúdo válido a curto prazo. acontecimento ou tema.
Não há assinatura do jornalista. Em geral, há assinatura do jornalista.
73
3. Assista à reportagem, Mercado de trabalho: desemprego entre jovens mais que dobra em
dez estados, apresentada em vídeo que você encontrará no link: http://g1.globo.com/globo-
news/jornal-das-dez/videos/v/mercado-de-trabalho-desemprego-entre-jovens-mais-que-
dobra-em-dez-estados/6881631/ e faça o que se pede:
IV - Produzindo o gênero
1. Escolha um tema importante para comunidade: pode escolher sobre as expectativas de futuro
dos jovens da escola: O que sonham como profissão?
Você precisa ir em busca de temas que despertem interesse em um grande número de pessoas.
Para isso, é necessário pensar no contexto atual das notícias e das reportagens.
Diante dessas opções e com um olhar inovador, escolha um tema que faça o leitor querer saber
de mais detalhes.
Existem várias opções de direcionamento de uma reportagem. Podem ser matérias especiais de
valor histórico, ou o perfil de um personagem específico, ou o caso do desemprego entre jovens.
Também há linha instrucional, onde ensina o leitor a fazer algo, ou fala sobre bastidores de
algum evento incomum.
2. Faça uma pesquisa sobre o assunto escolhido
Para encontrar o enfoque ideal, pesquise o tema e armazene o máximo de informação, para
definir qual será a abordagem da reportagem jornalística. Vá além da busca online e pesquise em
livros, artigos ou arquivos históricos se necessário.
3. Defina seu público-alvo
Agora que você já sabe o tema da reportagem, é hora de pensar quem irá se interessar pela
leitura do tema. Afinal, como escrever uma reportagem jornalística depende do que seu público
gosta ou não.
Ao identificar as características do leitor, é mais fácil entender qual serão os pontos mais
interessantes do assunto que serão explorados. Nesta etapa também serão escolhidos os
74
Fonte: http://academiadojornalista.com.br/como-escrever-uma-reportagem-jornalistica/
V - Avaliando os conhecimentos
Vamos fazer a reescrita da reportagem!
1. Troque os textos com as demais duplas para o momento da revisão. Observe e faça as alterações
pertinentes relacionadas aos elementos da reportagem, à gramática, à ortografia, à clareza e à
objetividade das informações. Leve em consideração as características do gênero.
75
DESCRITORES DO SPAECE
D18 Reconhecer o tema ou assunto de um texto lido.
D19 Distinguir fato de opinião relativa a este fato.
D21 Reconhecer o gênero discursivo.
D22 Identificar o propósito comunicativo em diferentes gêneros.
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I – INTRODUZINDO O GÊNERO
DO QUE SE
REMETENTE DESTINATÁRIO OPINIÃO
TRATA?
ARGUMENTAÇÃO GÊNERO
DIÁLOGO
TEXTUAL OBJETIVO
Vamos refletir!
Você já observou que nas revistas, nos jornais, nos sites, ou seja, numa boa parte dos
meios de comunicação há um espaço exclusivo para o leitor colocar a sua opinião,
expressar as suas ideias, fazer comentários acerca de alguns assuntos, dos temas, ou de
tecer elogios? Pois é nesse espaço que os leitores interagem com o assunto exposto,
chamado “CARTA DO LEITOR”. Os editores, pensando em seus leitores, selecionam
temáticas interessantes, desenvolvem os assuntos, estabelecendo um diálogo com o
público ao qual destina suas produções. Em seguida, os leitores colocam seus pareceres,
seu ponto de vista a respeito daquele assunto.
II – CONHECENDO O GÊNERO
Veja os exemplos:
77
Carta 01:
Carta 02:
Identificação do CELULAR
Leitor
(Nome, cidade, pode Maria da Graças Neves
vir também ao final Professora,
da carta) Fortaleza- CE
O leitor se vale desse gênero para “dizer” algo ao autor de um texto ou ao veículo
institucional que o circulou, contemplando ações comunicativas como: elogiar,
questionar ou criticar. Já os temas podem ser diversos, assim com um mesmo assunto
pode ser abordado de formas variadas – mas são sempre atuais.
A carta do leitor estabelece uma interação direta entre dois indivíduos dentro de uma
relação específica em circunstâncias específicas. Porém, a relação estabelecida entre o
produtor e o destinatário não é comercial ou afetiva, visto que estes apenas
complementam ou divergem em pontos de vistas sobre determinado assunto ou tema.
Olhe para o céu. Se você já fez este gesto em uma noite sem nuvens e com
muitas estrelas deve ter ficado encantado. Que brilho tem as estrelas na imensidão do
espaço, não é mesmo? Porém, esses astros não apresentam, para os olhos humanos,
um brilho fixo. Elas parecem tremer ou piscar. Será?
Na verdade, o pisca-pisca das estrelas é fruto de um fenômeno chamado pelos
cientistas de cintilação, que acontece por causa do deslocamento da luz desses astros
em direção à Terra. Esse efeito se dá porque a luz dos astros precisa atravessar a
atmosfera do planeta, onde há gases que formam camadas que estão em diferentes
temperaturas e em movimento constante.
Portanto, para iluminar o céu terrestre, a luz das estrelas precisa passar por uma
espessa e agitada camada de gases, causando o efeito de tremor das estrelas a que
assistimos, algumas vezes, no céu. A intensidade da cintilação pode ser maior ou
menor, dependendo do caminho que a luz das estrelas precisa percorrer até atravessar
toda a atmosfera da Terra. Ou seja: quanto mais movimentos apresentarem as
camadas que compõem a atmosfera e mais longo for o caminho percorrido pela luz das
estrelas para atravessá-la, mais a cintilação será percebida.
Faça um teste observando uma estrela que acaba de aparecer no horizonte e
outra localizada logo acima da sua cabeça. A primeira parece piscar bem mais porque,
no horizonte, os raios de luz precisam atravessar uma camada de ar muito maior do
que no Zênite – o nome que se dá à posição vertical dos astros, localizados bem no
meio do céu. Interessante, não?
Agora, leia a Carta de leitor e observe a opinião de uma leitora sobre o Texto de
Divulgação Científica “Porque as estrelas brilham no céu.
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Carta de leitor
_______________________________________________
Meu nome é Lorena, sou de Fortaleza e tenho 11 anos. Super amei o texto sobre o porquê
de as estrelas brilharem no céu, publicado por Rute Helena Trevisan do Departamento de
Física da Universidade de Campinas. Nunca tinha observado esse fenômeno, e acho que,
muitas vezes, não dou atenção as coisas da natureza como o brilho das estrelas e as
maravilhas do céu. Fiz o teste e observei a primeira estrela que apareceu no horizonte e a
outra que surgiu localizada em minha cabeça. A primeira, de fato, conforme o texto
publicado, pareceu brilhar mais que a segunda. Perceber isso foi incrível, por isso quero
pedir que continuem escrevendo sobre estrelas! Obrigada pela matéria revista CHC!
IV – PRODUZINDO O GÊNERO
IV – AVALIANDO CONHECIMENTOS
Professor, avalie de forma coletiva a carta de leitor com os seus alunos, seguindo os critérios a
seguir:
CRITÉRIOS DE REVISÃO DA CARTA DO LEITOR SIM NÃO
A carta do leitor está cumprindo o seu principal objetivo: apresentar
a opinião do leitor e os argumentos sobre a matéria lida ou sobre
fatos, acontecimentos ou assuntos veiculados nela?
A carta possui:
a. referência à matéria que está sendo comentada?
b.b. posicionamento/opinião do leitor em relação ao fato ou à matéria
comentada?
c. argumentos que defendem a opinião do leitor, produtor da carta?
UNIDADE 4 – CHARGE
GÊNERO: CHARGE
AGRUPAMENTO: ARGUMENTAR
DESCRITORES DO SPAECE
D15 Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.
D16 Interpretar textos não-verbais e textos que articulam elementos verbais e não-verbais.
D18 Reconhecer o tema ou assunto de um texto lido.
D21 Reconhecer o gênero discursivo.
D22 Identificar o propósito comunicativo em diferentes gêneros.
D23 Reconhecer os elementos que compõem uma narrativa e o conflito gerador.
D27 Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações.
D28 Reconhecer efeitos de humor e de ironia.
I – INTRODUZINDO O GÊNERO
Questionamentos
1- O que vocês acham dos acontecimentos do mundo, tais como política, esporte, meio-
ambiente?
2- Vocês costumam se informar sobre o que acontece no mundo moderno?
3- Os seus pais leem ou assistem à telejornais?
4- Vocês acham importante os jovens estarem atentos aos fatos cotidianos?
O texto a seguir, retirado do “Estadão” um jornal on-line veiculado pela internet, mostra o luxo do
país russo onde aconteceram os Jogos da Copa do Mundo. Um país com pouca desigualdade
social quando comparado ao Brasil. A foto é do estágio de Fisht Stadium. O local gigantesco está
localizado em Sochi, cidade-sede das Olimpíadas de Inverno de 2014.
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Fonte: http://infograficos.estadao.com.br/esportes/descobrindo-a-russia-copa-do-mundo-2018/
Além das estruturas dos estádios já prontos e que foram utilizados nas Confederações, as
quatro cidades oferecem ao visitante boas opções de passeios, de praias a lugares
históricos. O metrô de Moscou vai ser um capítulo à parte no Mundial. Ele abrange toda a
cidade, do Kremlin a lugares mais distantes. Suas linhas são ordenadas por cores. Há uma
Moscou ao ar livre, com seus monumentos e prédios estatais imponentes, alguns beirando
o Rio Moscou, e outra debaixo da terra, subterrânea, com as lindas e históricas estações de
metrô e shoppings que afundam na terra. Há um desses na Praça Vermelha. Mas nem tudo
são flores na Rússia. A língua é um problema. Poucos falam inglês ou qualquer outro
idioma.
Fonte: http://infograficos.estadao.com.br/esportes/descobrindo-a-russia-copa-do-mundo-2018/
Observe que o texto a seguir é uma charge, um gênero textual em que há texto verbal e não-
Fonte: http://diariodeafonsobezerra.blogspot.com/2018/05/Charge-do-dia_15.html
Produtor: o produtor da charge é um desenhista, artista, com o sentido voltado para a realidade
contemporânea retratada em seu trabalho, que está a par dos atos e conhecimentos relativos ao
cotidiano.
Destinatário: leitor habitual de jornais, revistas e outros suportes de notícias, pois a charge se
constrói com informações publicadas, exigindo um leitor fiel, que relaciona a charge com textos do
repertório jornalístico e realiza construção de sentidos para uma leitura enunciativa. O leitor deve
ser capaz de construir o texto da enunciação estabelecendo um “contato comunicacional” com a
charge, para que a mesma não se limite apenas ao papel de mera ilustração.
Objetivos: construir a crítica, estimular outras leituras nos jornais, reconstruir o contexto por meio
da intertextualidade, utilizando o humor, o riso, a zombaria, a ironia e principalmente divertir ao
explorar fatos do cotidiano.
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Fonte: file:///C:/Users/Usuario/Desktop/CADERNO%203/Charge%20experiencia%20did%C3%A1tica.pdf
12. O produtor da charge, ao criar os três personagens, em que um caí no buraco, ele
intencionou:
( ) causar APENAS humor em seu leitor.
( ) fazer uma crítica em relação aos problemas do Brasil e aos brasileiros que poderiam se
preocupar mais qual a falta de manutenção das ruas.
( ) Informar SOMENTE onde o Zé estava.
A Charge também pode ser chamada de No diálogo, o Zé parece que não foi ajudar os
texto visual em que utiliza o humor ao amigos a pintar a rua com as cores da copa, mas
mesmo tempo em que critica; logo vimos que ele caiu em um grande buraco.
Essa surpresa “Tô aqui!!! Cai no buraco...” causou
riso, ou seja efeitos de humor.
Como se alimenta da novidade, é tida Quando a Charge foi produzida, as notícias
como uma narrativa efêmera, isto é, estavam todas voltadas para esse evento mundial
vinculada ao momento atual. ocorrido na Rússia, isto é, A Copa de 2018.
Enfim, as charges utilizam os recursos do desenho e do humor para tecer algum tipo de crítica a
diversas situações do cotidiano. Observe a charge a seguir sobre as Olimpíadas 2016 ocorridas
no Brasil.
07. Preencha o quadro com as características da charge, veja o modelo da charge sobre a Copa
2018.
Retrata a atualidade;
IV - PRODUZINDO O GÊNERO
Fonte: http://professorescursoeducacaolp.blogspot.com/2011/10/Charge-sobre-bullying.html
Para produção textual, vamos fazer um Mural de Charge. Faça grupos de 04 integrantes para
produzir o texto. Produza um texto verbal e não-verbal de temáticas da atualidade. Você pode
desenhar os personagens de sua charge ou fazer com recortes de revistas, o importante é
escolher temas da atualidade e lançar uma crítica acerca dele. Use a sua criatividade e:
O Produtor: é o seu grupo que também será um desenhista, artista, com o sentido voltado para a
realidade contemporânea de seu município, estado ou país. Escolha uma temática atual e
conhecimentos relativos ao cotidiano.
Os Leitores: são os alunos de sua sala de aula ou a comunidade escolar;
Objetivos: construir uma crítica acerca da temática escolhida. Pode usar como fonte de
inspiração: reportagens, notícias e até outras charges, utilizando o humor, o riso, a zombaria, a
ironia e principalmente divertir ao explorar fatos do cotidiano.
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VI - AVALIANDO OS CONHECIMENTOS
Após a produção das charges, as equipes irão trocar as produções. Cada grupo irá avaliar as
charges dos colegas identificando: a temática; a crítica; os efeitos de humor, ironia.
Depois dessas análises, a turma irá organizar o Mural de Charges para exposição com base nas
informações a seguir:
Produtores da charge:
Leitores: Alunos do 5º ano ou de toda a escola
Temática crítica:
Análise dos textos verbais:
Análise dos textos não-verbais:
AVALIAÇÃO DO CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS – 2018
( ) 5º ANO
De acordo com a escala de 1 a 5, marque um (x) no valor que melhor expressa sua
avaliação, sendo: 1 (Não atende), 2 (Insuficiente), 3 (Suficiente), 4 (Muito bom) e 5 (Excelente).
Este espaço é para você se manifestar com sugestões, críticas, elogios, etc.
1. Introdução: https://www.youtube.com/watch?v=gjsIbe-FD-I
2. Dialogismo: https://www.youtube.com/watch?v=D3Cu0e_cTz0